PARECER ÚNICO Nº /2014 (SIAM) INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO: Não se aplica - -

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1 Pág. 1 de 11 PARECER ÚNICO Nº (SIAM) INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Licenciamento Ambiental 08470/2014/001/2014 Sugestão pelo Deferimento FASE DO LICENCIAMENTO: Licença Prévia - LP VALIDADE DA LICENÇA: 04 anos PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO: Não se aplica - - EMPREENDEDOR: Danone Ltda. CNPJ: /001/52 EMPREENDIMENTO: Danone Ltda. CNPJ: /001/52 MUNICÍPIO: Poços de Caldas ZONA: Urbana COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): SAD69 LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO: LAT/Y LONG/X INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO BACIA FEDERAL: Rio Paraná BACIA ESTADUAL: Rio Grande UPGRH: GD6 SUB-BACIA: Rio Lambari CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE D Fabricação de produtos alimentares, não especificados ou não classificados. 5 CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO: Marco Antônio Auad CREA MG 45979/D Josiane de Freitas CRQ /D RELATÓRIO DE VISTORIA: 102/2014 DATA: 14/07/2014 EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA Marina Ferreira de Melo Gestora Ambiental (Gestora) Bruno Soares Furlan Frederico Augusto Massote Bonifácio De acordo: Anderson Ramiro de Siqueira Diretor Regional de Controle Processual De acordo: Cezar Augusto Fonseca e Cruz Diretor Regional de Apoio Técnico Original Assinado Original Assinado Original Assinado Original Assinado Original Assinado

2 Pág. 2 de Introdução A empresa DANONE LTDA. formalizou em 26/06/2013 nesta Superintendência processo administrativo nº /2014/001/2014 requerendo Licença Prévia- LP, visando o desenvolvimento da atividade de Fabricação de produtos alimentares, não especificados ou não classificados. O empreendimento enquadra-se como classe 5 de acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº. 74/2004, sendo classificada como empresa de grande porte. Foi realizada vistoria no empreendimento em 14/07/2013, conforme relatório de vistoria nº. 102/2014, na qual foi verificada que não há área construída e/ou canteiro de obras, como pode ser verificado nas fotos do ANEXO II. Foi apresentado o Relatório de Controle Ambiental RCA, elaborado sob a responsabilidade do Engenheiro Mecânico Marco Antônio Auad, CREA MG 45979/D, Anotação de Responsabilidade Técnica ART nº (emitida em 25/06/2014) e da Engenheira Química Josiane de Freitas, CRQ /D, ART nº W6076 (emitida em 25/06/2014). Ressalta-se que a proposição das medidas mitigadoras e demais informações técnicas e legais foram apresentadas nos estudos e quando as mesmas forem sugeridas pela equipe interdisciplinar que realizou a analise será explicitado no parecer o seguinte texto: A SUPRAM Sul de Minas recomenda/determina. 2. Caracterização do Empreendimento A empresa DANONE LTDA. pretende operar no distrito industrial de Poços de Caldas com 60 trabalhadores, durante toda a semana, com regime de três turnos por dia, sendo cada um destes com oito horas. A área total do terreno do empreendimento é de 100 ha, a área útil é de 40 ha e a área construída projetada é de m². A capacidade instalada prevista é de 83 ton/dia de produtos alimentares ( ton/ano). Pretende-se fabricar fórmulas infantis, compostos lácteos e alimentos para situação metabólica (condições de refluxo gástrico). As principais matérias primas para estes compostos serão constituídas por: leite em pó, soro em pó, vitaminas e minerais e outros ingredientes, além de plásticos e metais para embalagens. A produção dos alimentos não requer a utilização de água. O processo produtivo será basicamente dividido em: recebimento e acondicionamento de matéria prima; pesagem e formulação; linhas de fabricação; empacotamento dos produtos; almoxarifado de produtos; expedição de produtos. Os principais equipamentos que serão necessários para o processo produtivo estão caracterizados na Tabela 1 abaixo. A empresa contará também com dois equipamentos de refrigeração (Chiller da York/fluído refrigerante R134a), cada um com capacidade nominal de kcal/h, não sendo necessário o descarte (periódico ou não) do fluido refrigerante. A atividade também implicará no uso de compressores de ar. Serão utilizados dois compressores Atlas Copco, com capacidade nominal de Nm³/h cada.

3 Pág. 3 de 11 Atualmente o empreendimento não estoca matérias-primas, insumos e produtos, e não possui nenhuma área construída (instalações de apoio) e/ou canteiro de obra. Tabela 1. Equipamentos necessários para a produção de alimentos. Nome do equipamento / marca / ano de fabricação Quantidade existente Capacidade nominal do equipamento Misturador de pós / Jtec / Kg/h Dosadora de pós / Optima / latas/min (400g) 94 latas/min (800g) Misturador de pós / Jtec / Kg/h Dosadora de pós / Rovema / sacos/min (400g) 47 sacos/min (800g) A energia elétrica será fornecida pela concessionária local (Departamento Municipal de Energia - DME), sendo que o consumo médio previsto é de kwh/mês. A empresa apresentou declaração do DME de viabilidade de fornecimento de energia elétrica. 3. Caracterização Ambiental O empreendimento é afastado do centro urbano e seu entorno é caracterizado pela rodovia Geraldo Martins Costa e presença de outros empreendimentos já instalados e/ou fase de implantação. A área pertence à prefeitura municipal desde 2002, sendo que anteriormente era desenvolvida a atividade agropecuária no local por seus antigos proprietários. A Figura 1 abaixo apresenta a localização da área em questão.

4 Pág. 4 de 11 Figura 1. Localização do empreendimento no distrito industrial. Toda a infraestrutura do Distrito Industrial, tais como iluminação, rede coletoras de águas pluviais e de esgotos domésticos, fornecimento de água e vias pavimentadas serão de responsabilidade da prefeitura de Poços de Caldas. A prefeitura municipal emitiu também a Declaração nº. 28/14 informando que o empreendimento em questão e a atividade na qual se pretende desenvolver encontram-se em conformidade com as leis municipais vigentes. Foi apresentada Autorização nº. 29/2014 emitida pela prefeitura de Poços de Caldas, responsável pela gestão do Parque Natural Municipal da Serra de São Domingos, informando que a área do empreendimento em questão encontra-se a quase metros da referida Unidade de Conservação (UC), dentro do perímetro urbano e fora da zona de amortecimento da UC Meios biótico e físico Há um pequeno curso d água denominado córrego Tápico, localizado na área do distrito industrial e uma área de preservação permanente APP. Para a implantação do empreendimento na quadra 10, não ocorrerá intervenção ambiental em nenhuma das áreas anteriormente listadas, sendo a menor distância do empreendimento ao córrego igual a 200 metros. A vegetação existente na área onde a empresa pretende se instalar é constituída por vegetação rasteira como capim (gordura e colonião), sem a presença de indivíduos bem

5 Pág. 5 de 11 desenvolvidos ou de grande porte. Há formação de pequenos grupos arbustivos nativos como assapeixe ou cambará branco e alecrim. Devido à intensa antropização da área a fauna local fica dispersa e a sua caracterização fica prejudicada. Devido à ausência de árvores frutíferas ou suporte para nicho ou proteção para outras espécimes, as poucas espécies de pássaros identificados na região, não se estabelecem no local Análise do Zoneamento Ecológico-Econômico de Minas Gerais Após verificação do Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais ZEE pelo site através das coordenadas geográficas latitude sul e longitude oeste , os dados obtidos demonstram que o empreendimento se encontra em área de muito baixa vulnerabilidade natural, visto o grau de antropização do local constatado em vistoria. Entende-se como vulnerabilidade natural a incapacidade de uma unidade espacial resistir e/ou recuperar-se após sofrer impactos negativos decorrentes de atividades antrópicas. Deve-se ressaltar que a vulnerabilidade natural é referente à situação atual do local. Logicamente, áreas altamente antropizadas são menos vulneráveis a novas atividades humanas do que áreas ainda não antropizadas. Verifica-se também que a vulnerabilidade do solo à erosão, probabilidade de contaminação ambiental pelo uso do solo, risco potencial de erosão, integridade da flora, prioridade para conservação da flora e integridade da Flora do local enquadram-se como muito baixa. Integridade da Fauna (Prioridade para Conservação de Anfíbios, Répteis e Aves) enquadrase como muito alta. Vulnerabilidade do Solo à Contaminação, Vulnerabilidade de Recursos Hídricos, Vulnerabilidade do Solo à Contaminação enquadram-se como baixa. 4. Utilização e Intervenção em Recursos Hídricos Em fase de operação, a água para consumo humano e refrigeração será fornecida pela empresa de saneamento municipal e armazenada em caixa de água e distribuída internamente por rede própria aos pontos de consumo e utilização. Foi estimado um consumo médio de 126 m³/mês para consumo humano e de 50 m³/mês para resfriamento. Foi apresentada Declaração de Viabilidade de Abastecimento do Departamento Municipal de Águas e Esgoto DMAE, em Poços de Caldas, para o fornecimento de água para o empreendimento. 5. Autorização para Intervenção Ambiental (AIA) A área afetada pelo empreendimento já teve, há vários anos, a sua vegetação nativa (campo de altitude) substituída por atividades agrícolas e por isso se encontra totalmente descaracterizada. A vegetação é atualmente constituída por capim (gordura e colonião), indivíduos arbustivos nativos como assa-peixe e alecrim, não havendo a presença de indivíduos arbóreos de grande porte. A supressão de vegetação pretendida caracteriza apenas uma limpeza da área e não gerará rendimento lenhoso, bem como é dispensada de autorização pelo órgão ambiental através da

6 Pág. 6 de 11 Resolução Conjunta SEMAD/IEF nº 1.905/2013 que dispõe sobre os procedimentos para autorização da intervenção ambiental no Estado de Minas Gerais. Desta forma, não será necessária intervenção ambiental. 6. Reserva Legal O empreendedor informa no Formulário de Caracterização do Empreendimento FCE que o local de implantação da empresa não está inserido em área rural, não passível, portanto, de averbação de reserva legal. 7. Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras 7.1. Impactos inerentes à fase de instalação do empreendimento Na implantação da empresa e construção do galpão será necessária a retirada de terra para construção das estruturas principais como pilares, bases de concreto, tubulações de drenagem pluvial e coleta de esgotos. Por se tratar de topografia plana, os estudos preliminares potencializam uma compensação entre corte e aterro de forma a utilizar toda a terra no próprio terreno. O projeto de Terraplenagem será apresentado na etapa de licença de instalação. Como impacto referente à obra civil, pode ser também citada a geração de resíduos tais como: madeiras, ferragens, papel, papelão, restos de argamassa, etc. Estes resíduos, em sua maioria, são recicláveis e portanto, serão recolhidos para este destino e observados pela empresa e pela construtora o pleno atendimento à Conama n 307 de 05 de julho de 2002 e Conama nº 448, de 18 de janeiro de A obra civil como um todo será planejada e executada com todo o critério possível e observando máxima produtividade e eficiência no uso de materiais. A geração de esgoto sanitário pelos operários da obra civil é estimada em litros por dia, uma vez que serão 120 contribuintes e estima-se a geração de 70 litros de esgoto para cada um deles. O esgoto ficará disposto em banheiros químicos e o lixo doméstico será recolhido diariamente pelos serviços de conservação da empresa e destinados ao aterro municipal. Os resíduos recicláveis serão segregados e comercializados Impactos inerentes à fase de operação do empreendimento A atividade pretendida pelo empreendimento não implica em efluente líquido de origem industrial, nem em emissões atmosféricas. - Efluente sanitário: estima-se que a taxa diária de geração de esgoto do empreendimento quando estiver operante será de litros/dia, provenientes de sanitários e do restaurante industrial. Medidas mitigadoras: os efluentes líquidos domésticos serão coletados individualmente e encaminhados para o sistema de tratamento público a ser implantado pelo DMAE, o qual apresentou manifestação favorável ao recebimento e tratamento deste resíduo. - Ruídos: impacto inerente ao processo produtivo.

7 Pág. 7 de 11 Medidas mitigadoras: haverá monitoramento dos níveis de pressão sonora na fase de operação, e serão comparados aos ruídos presentes anteriormente à instalação da empresa. Além disso, os funcionários serão instruídos e obrigados a utilizar EPI s no ambiente interno da fábrica. - Resíduos sólidos: serão gerados sacos plásticos ( unidades/mês), saco de papel reforçado (1.000 unidades/mês), pó de varredura (10 t/mês), latas ( unidades/mês), sobretampa plástica ( unidades/mês), colher plástica ( unidades/mês), fundo de lata ( unidades/mês), rótulo de papel ( unidades/mês), papelão ( unidades/mês), palete de madeira (1.000 unidades/mês) e big bag (1.600 unidades/mês). Todos os resíduos sólidos que serão gerados são de classe II (conforme NBR /2004); Medidas mitigadoras: a empresa pretende implantar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e implantar depósito de armazenamento temporário, além de dar a correta destinação a cada resíduo. Com exceção do big bag, que será devolvido ao fabricante/fornecedor, os demais resíduos sólidos serão doados ou vendidos para reciclagem. 8. Programas e/ou Projetos A Danone se propôs a apresentar na formalização do processo de licença de instalação um laudo de avaliação dos níveis de pressão sonora sem a devida implantação do empreendimento, de forma a consolidar níveis de ruído de fundo. Além disso, a empresa pretende implantar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. É válido dizer que a instalação do empreendimento impulsiona o desenvolvimento local e regional, através da geração de empregos diretos e indiretos, da capacitação da mão de obra e do incremento na arrecadação de impostos. 9. Compensações Devido à natureza do empreendimento, local a ser implantada e inexistência de supressão de vegetação nativa em estágio médio e avançado de regeneração, não há a incidência de compensação do SNUC, florestal, intervenção em APP e Mata Atlântica. 10. Controle Processual Trata-se de processo de Licença prévia para a atividade listada na Deliberação Normativa Copam n.º 74, de 09 de setembro de 2004, sob o código D Fabricação de produtos alimentares, não especificados ou não classificados, o qual encontra-se formalizado e instruído com a documentação exigida. Em Minas Gerais compete ao Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM a deliberação das Licenças Ambientais, assim estabelecendo o Decreto Estadual /08: Art. 9º O COPAM, no exercício de sua competência de controle, poderá expedir as seguintes licenças: I - Licença Prévia - LP: concedida na fase preliminar de planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a

8 Pág. 8 de 11 viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso e ocupação do solo; Realizada consulta no Sistema Integrado de Informação Ambiental SIAM, foi gerada a CERTIDÃO Nº /2014, a qual verifica-se a inexistência de débito de natureza ambiental e, portanto, o processo está apto para deliberação da URC. Os custos de análise do processo de licenciamento foram recolhidos conforme planilha elaborada nos termo da Resolução Conjunta SEMAD/IEF/FEAM nº 1919, de 17 de setembro de Foi juntada ao processo a publicação em periódico local o requerimento da Licença Prévia, conforme determina a Deliberação Normativa COPAM nº. 13/95 (fls. 26/27). O local onde se pretende instalar o empreendimento e o tipo de atividade que se pretende desenvolver, estão em conformidade com as leis e regulamentos municipais, segundo Declaração nºa28/14 emitida pela Prefeitura Municipal de Poços de Caldas (fl. 13). A licença prévia aprova a localização do empreendimento. No item 3 deste parecer foi descrita a caracterização ambiental do empreendimento, tratando aspectos diretamente ligados a questão da sua localização e os impactos: no meio físico (composição do solo), meio biótico (fauna e flora) e meio social. O projeto onde se objetiva instalar o empreendimento, está localizado em área urbana conforme Dec /09, e fora da Zona de Amortecimento do Parque da Serra de São Domingos conforme preleciona a Declaração 29/14 emitida pela Diretoria do Departamento de Meio Ambiente em conjunto com a Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento, e Meio Ambiente de Poços de Caldas -MG. Salienta-se que fora apresentada à fl. 121 declaração do Departamento Municipal de Água e Esgoto DMAE de Poços de Caldas MG, no sentido de que tem condições de fornecer água tratada a fim de atender á necessidade do empreendimento, bem como de receber o esgoto sanitário na ETE que estará em funcionamento em Dezembro deste ano. Assim sendo,não haverá intervenção em recursos hídricos passível de autorização pelo Estado. Conforme bem dispõe o item 5 do presente parecer, a supressão de vegetação necessária caracteriza apenas uma limpeza da área e não gerará rendimento lenhoso, sendo dispensada de autorização pelo órgão ambiental através da Resolução Conjunta SEMAD/IEF nº 1905/2013 que dispõe sobre os procedimentos para autorização da intervenção ambiental no Estado de Minas Gerais. Destarte, não será necessária intervenção ambiental. Deve-se frisar que toda e qualquer intervenção na área somente deverá se dar após a concessão da Licença de Instalação. De acordo com a Declaração 29/14 do Município de Poços de Caldas MG, reitera-se que o empreendimento encontra-se em perímetro urbano, não havendo se falar então em regularização de reserva legal. A despeito de o empreendimento ser classificado como de Classe 5 nos termos da DN 74/04, assevera-se que o mesmo não enquadra-se na exigência de apresentação de EIA RIMA nos termos da Resolução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de Em assim sendo, restou apresentado pelo empreendimento quando do pedido da Licença Prévia o Relatório de Controle Ambiental RCA, onde pôde-se verificar os principais impactos ambientais sejam eles efetivos ou potenciais decorrentes do empreendimento

9 Pág. 9 de 11 Neste sentido, o item 7.1 do presente parecer, demonstra que o RCA apresentado pelo empreendimento, aborda os impactos acima referidos e, ato contínuo, apresenta formas de atendimento à legislação ambiental de maneira satisfatória. Por fim, nos termos do item 9 deste parecer, destaca-se que restam dispensadas quaisquer compensações, tendo em vista inexistência de supressão de vegetação nativa em qualquer de seus estados Com relação ao prazo de validade da licença ambiental, conforme possibilita a Deliberação Normativa nº. 17, de 17 de dezembro de 1996, a validade da LP deverá ser de 04 (quatro) anos. DE ACORDO COM PREVISÃO DO DECRETO ESTADUAL Nº /2008, EM SEU ANEXO I, CÓDIDO 124, CONFIGURA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA GRAVÍSSIMA DEIXAR DE COMUNICAR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM DANOS AMBIENTAIS ÀS AUTORIDADES AMBIENTAIS COMPETENTES. Núcleo de EMERGENCIA AMBIENTAL - NEA - Contato NEA: (31) Conclusão A equipe interdisciplinar da Supram Sul de Minas sugere o deferimento desta Licença Ambiental na fase de Licença Prévia, para o empreendimento Danone Ltda. para a atividade de fabricação de produtos alimentares, não especificados ou não classificados, no município de Poços de Caldas, MG, pelo prazo de 04 anos, vinculada ao cumprimento das condicionantes e programas propostos. As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas neste parecer, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas pela Unidade Regional Colegiada do Copam Sul de Minas. Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I) e qualquer alteração, modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a Supram Sul de Minas, tornam o empreendimento em questão passível de autuação. Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul de Minas, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais apresentados nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a comprovação quanto a eficiência destes de inteira responsabilidade da(s) empresa(s) responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s). Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima conste do certificado de licenciamento a ser emitido. 12. Anexos Anexo I. Condicionantes para Licença Prévia (LP) da Danone Ltda. Anexo II. Relatório Fotográfico da Danone Ltda.

10 Pág. 10 de 11 ANEXO I Condicionantes para Licença Prévia (LP) da Danone Ltda. Empreendedor: Danone Ltda. Empreendimento: Danone Ltda. CNPJ: /001/52 Município: Poços de Caldas Atividade: fabricação de produtos alimentares, não especificados ou não classificados Código DN 74/04: D Responsabilidade pelos Estudos: Marco Antônio Auad/Josiane de Freitas Referência: Licença Prévia Processo: 08470/2014/001/2014 Validade: 4 (quatro) anos Item Descrição da Condicionante Prazo* 01 Apresentar laudo de avaliação dos níveis de pressão sonora, com amostragem em no mínimo 04 pontos nos limites da área do empreendimento. Na formalização da LI 02 Apresentar o detalhamento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Na formalização da LI * Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da Licença na Imprensa Oficial do Estado. Obs. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos anexos deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria Supram, mediante análise técnica e jurídica, desde que não altere o seu mérito/conteúdo.

11 Pág. 11 de 11 ANEXO II Relatório Fotográfico da Danone Ltda. Empreendedor: Danone Ltda. Empreendimento: Danone Ltda. CNPJ: /001/52 Município: Poços de Caldas Atividade: fabricação de produtos alimentares, não especificados ou não classificados Código DN 74/04: D Processo: 08470/2014/001/2014 Validade: 04 anos Foto 01. Terreno da Danone. Foto 02. Vista da propriedade.