PROCESSOS EROSIVOS NA PRAÇA DE IEMANJÁ - CABO BRANCO, JOÃO PESSOA-PB

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1 PROCESSOS EROSIVOS NA PRAÇA DE IEMANJÁ - CABO BRANCO, JOÃO PESSOA-PB Fernandes de Souza Filho (Fernandes-88@live.com) UFPB Daniel da Silva Oliveira (danieloliveiraufpb@hotmail.com) UFPB Michaell Douglas Barbosa Pereira (michaell.geo@hotmail.com) UFPB Lucimary Albuquerque da Silva (lucimary@gmail.com) UFPB INTRODUÇÃO As regiões costeiras são áreas de constantes mudanças morfológicas decorrentes de processos naturais, a exemplo da variação do nível relativo do mar, que modificam significativamente as suas feições em longo período tempo; chegada de material sedimentar proveniente tanto do continente como do oceano, através dos agentes de transporte, em curto período de tempo. Essas mudanças não seriam problema se o Homem não interferisse diretamente no processo. À medida que se alojam nessas áreas passam também a ser o principal agente modificador através construções e edificações que mudam a dinâmica costeira. Em virtude disso, é também o único prejudicado, do ponto de vista financeiro. Assim como outras áreas litorâneas, o litoral de João Pessoa, apresenta problemas associados a erosão, sobre tudo devido à ocupação desordenada ocorrida, principalmente na década de 1970, quando iniciou-se o processo de expansão da cidade em direção às praias (Reis, 2008). A área de estudo apresenta características peculiares, em virtude das belezas naturais, que consequentemente impulsiona o setor turístico, fazendo do local palco das mais diversas atividades antrópicas. É nítida que as praias da no município de João Pessoa estão, no geral, passando por um grave processo erosivo. Um dos pontos mais críticos é a falésia de Cabo Branco, na qual em sua base encontra-se a Praça da Iemanjá, objeto de estudo deste trabalho. A praça da Iemanjá é uma área de importância tanto político-administrativo, quanto religioso. Está localizada no setor sul do município de João Pessoa-PB aproximadamente ao ponto 25M me e ms (Figura 1). Além da proximidade com a via de acesso aos principais cartões postais da cidade: a Ponta do

2 Seixas, o ponto mais oriental das Américas; o Farol de Cabo Branco; e a Estação Ciências. Figura 1: Localização da Praça da Iemanjá (Copilado de: Prefeitura Municipal de João Pessoa). Morfologicamente encontra-se na baixada litorânea onde predominam os sedimentos do quaternário, o qual se formou, segundo Carvalho (1982) apud Moreira, (2002) por meio de processos marinhos, flúvio-marinhos e eólicos. Possui uma estreita faixa de areia que fica paralelo ao litoral não só pessoense, mas também de toda a costa paraibana, a onde possui praias extensas ao norte e estreitando para o sul (Moreira, 2002), devido a existência, a retaguarda, da formação Barreiras, dando origem a falésias ativas e inativas quando recuadas. Quanto a litologia da formação Barreiras pode-se dizer que ela repousa sobre a formação Maria Farinha, que está sedimentada sobre outras formações bem como: Gramame, Itamaracá e por último sobre o embasamento cristalino a formação Beberibe (Barbosa et al. 2007). De acordo com a classificação de Köppen a mesorregião da Mata paraibana está inserida em uma zona de clima do tipo As, que se caracteriza por um clima Tropical chuvoso, com estação seca de verão, com ausência de períodos frios, com temperatura maior que 18º C. influenciado pelos ventos alísios marítimos com precipitações, período chuvoso de março a junho, e o período mais seco de setembro a dezembro. Precipitações pluviométricas variando entre 1800 mm à 1200 mm anual. Com vegetação dominante de mata de restinga.

3 OBJETIVO Esse trabalho tem como objetivo caracterizar a erosão costeira na Praça de Iemanjá, Cabo Branco, João Pessoa, no Estado da Paraíba. E determinar quais ações tem maior influencia nesse processo, as ações naturais ou as ações antrópicas. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO O procedimento metodológico baseou-se na análise bibliográfica e observações em campo. As observações in loco foram realizadas em outubro de 2010 e, em abril de 2012, onde houve uma caminhada na encosta da falésia de Cabo Branco e nas praia adjacentes a praça da Iemanjá, sendo registrado por fotografias. Como auxílio técnico foi utilizada imagem do Google Earth. RESULTADOS E DISCURSÕES As constantes mudanças nas paisagens costeiras vêm ganhando destaque entre os pesquisadores do mundo, principalmente onde as paisagens possuem algum valor político-administrativo. Para Morais (2009.p: 37), entre as feições da Baixada Litorânea, as praias são os ecossistemas mais instáveis e dinâmicos, formados por sedimentos arenosos e cascalhos. Partindo deste pressuposto, podemos afirmar que as praias são feições sensíveis a mudanças e interferências, visto que a linha de praia está fortemente relacionada ao balanço sedimentar que também depende da interação entre vários fatores tais como: ondas, correntes e marés, precipitação, direção e intensidade dos ventos e aporte de sedimentos. Portanto, hora a linha de praia poderá estar passando por um processo de maior perda do que deposição de sedimentos (transgressão), hora a praia poderá passar por um processo de maior de ganho de sedimentos (progradação), e em determinados momentos, por conta destes processos, poderá haver um equilíbrio natural de balanço sedimentar, fazendo com que a praia se mantenha estável sedimentologicamente. Estes processos ocorrem em praias do mundo todo, e esse é um dos motivos pelo qual o objeto de estudo encontra-se em estado de erosão. Para Moreira (2002), sazonalmente ocorrem modificações nas feições praias em consequência dos processos de deposição de sedimentos arenosos causados mais intensamente na preamar e dos processos erosivos na baixa maré que deixa à mostra os denominados "beach rocks".

4 A linha de costa do litoral paraibano apresenta uma grande heterogeneidade, com pontas arenosas, resultantes da proteção parcial de terraços de abrasão e recifes areníticos e coralinos, além de pequenas enseadas. A principal característica da área de estudo é que ele se localiza em uma região de transição entre as falésias ativas construídas pela abrasão marinha na sua base da formação Barreiras, falésias inativas indicando que estas escarpas foram modeladas em períodos passados pela erosão marinha, quando o mar esteve mais próximo destas com praias mais curtas. A área de estudo está inserida na porção que faz divisa entre as duas partes do litoral (litoral norte e sul), este é o trecho onde a formação barreiras encontra-se mais a oeste de todo o litoral brasileiro, este local é denominado de praia do Cabo Branco, neste trecho, encontram-se falésias vivas e mortas (Figura 2). Figura 2: Indicação da posição da Praça da Iemanjá em relação a Falésia de Cabo Branco. (fonte: Google earth. 29/06/2012). Neves, et al (2003) define a linha de costa do Estado da Paraíba em quatro categorias que incluem: em erosão, em equilíbrio, em progradação e estabilizada naturalmente ou por obra de engenharia. Esta, enquadra a praia do Cabo Branco na categoria em erosão (Figuras 3), indicando que cerca de 58,80 km (42,37 %) da costa está sofrendo recuo de sua linha, e as principais evidências disto foram listadas por Furrier (2007) que afirma que os indicadores de erosões costeiras mais visíveis são: quedas de blocos nas falésias ativas, coqueiros tombados e/ou grande exposição de suas raízes e destruição de construções, como casas, muros, cercas e arruamentos.

5 Figura 3: A - Foto da Praça da Iemanjá e da calcada de Cabo Branco no dia 19/02/2011, onde a maré de ressaca atingiu 2,8 metros. B - Fotos de Railton Paz em19/02/2011. (Fonte: Podemos observar que na Praia do Cabo branco existem falésias vivas que estão sendo fortemente erodidas, pois, é evidente nesta, a queda de blocos de sedimentos, gerando significativo recuo. Outro fator evidente é a destruição da calçada da Praça da Iemanjá, assim como da pista próximo (Figura 5) em um curto intervalo de tempo. A B A Figura 5: Erosão causada pela ação das ondas na calçada próximo a praça da Iemanjá. A - Foto tirada no dia 19/10/2011. B - Foto tirada no dia 16/06/2012 no mesmo ponto da foto A, onde a calçada foi reconstruída. B É importante esclarecer que os processos erosivos não estão ocorrendo em toda a praia de Cabo Branco, porem, estes processos são bem evidentes na porção sul da praia, com destaque para Praça de Iemanjá e para falésia viva, é importante ressaltar também. Muitas afirmações são feitas para definir qual o principal fator que vem causando a erosão nesta área, porem, muitas não passam de meras especulações. Estudos concretos feitos por alguns autores e observações em campo nos permitem afirmar que a erosão neste local não é um processo geologicamente recente, com evidência de testemunho do recuo da linha da falésia por conta desta erosão (Figura 2). Na área onde a falésia está recuada há uma apresenta um pequeno resquício de vegetação de mata atlântica com avançado grau de ocupação imobiliária em todo o seu entorno.

6 Em sua tese sobre erosão costeira no estado da Paraíba, Neves (2003) faz uma analise da erosão nas praias do litoral paraibano, onde afirma que a praia do Cabo Branco, para o trecho das falésias vivas a erosão pode estar relacionada com a presença de recifes que funcionam como anteparo para as ondas de NE, porém existem janelas nestes recifes que permitem a ação das ondas de SE e S, que são mais efetivas. O ponto de estudo também apresenta o mesmo problema, é atingido pelo impacto destas ondas da mesma forma (Figuras 3). Isso devido a sua proximidade com essa falésias (Figura 4), compartilhando os mesmos recifes. Portanto, estas ondas se tornam uma das principais causas da erosão existente no local. Outro fator que também é um dos principais responsáveis pela retirada de sedimentos desta porção da praia, causando sua erosão, é a corrente de deriva litorânea, que na área é em direção S-N. Neves et al (2003) afirmam que Provavelmente os sedimentos aqui retidos tenham vindo da Ponta do Cabo Branco. Tais sedimentos são trazidos pela deriva de sul, com intensidade potencial e aí depositados após a intensidade cair abruptamente para praticamente zero. Essa afirmativa pode ser notada pela faixa de areia da praia de Cabo próximo a Praça de Iemanjá é bem curta e à medida que avança para o norte se torna cada vez mais larga até fazer divisa com a Praia de Tambaú, onde se pode observar a formação de uma ponta arenosa (Figura 3). Outras causas também são apontadas para explicar os processos erosivos na costa do Estado da Paraíba, associados a fenômenos naturais e antrópicos, uma destas é que ocorre um balanço negativo de sedimentos e outra é a ocupação desordenada da zona costeira. Furrier (2007) indica que no litoral Paraibano, o recuo da linha de costa pode ter sido ainda mais exacerbado pela retenção de sedimentos devido à construção de barragens, os quais em condições normais atingiriam a zona costeira. Esse pode ser também um dos fatores para um agravamento da erosão no local. A erosão se torna mais visível por conta da ocupação humana e seu desrespeito por construir estruturas em áreas que não deveriam ser ocupadas, mais, mesmo que não existam estruturas neste local, este ainda continuaria a sofrer erosão, indicando que os principais causadores são os fatores naturais. (Este processo é imperceptível nas áreas que não estão ocupadas ou ainda estão em vias de ocupação, como nos municípios de Mataraca e Rio Tinto, ao norte do Estado. Apesar da existência de trechos em erosão nestas áreas, os mesmos não têm sido divulgados nos meios de comunicação uma vez que não se verifica destruição de imóveis (Neves et al, 2003)). Reconhecendo que a paisagem costeira é dinâmica, portanto susceptíveis a constantes transformações provenientes de ação natural, como mudança de posicional de sedimentos ao longo da praia, e também antrópica, com destruição dessas estruturas próximas a linha de costa. As ações naturais podem ser controladas, e não impedida,

7 mas as ações antrópicas podem, e devem ser revertidas, a partir planejamento público sobre o uso e ocupação desses ambientes, que cada vez mais necessitam de estudos. A região em questão e muito vulnerável a ação antrópica, tendo em vista o modelo de exploração dos recursos naturais que passa a sociedade atual, dominada pela lógica do capitalismo, que prega o consumismo na população. Silva (1996), analisou o planejamento urbano da cidade de João Pessoa e constatou que em 1994 não havia um planejamento urbano-territorial, mas que existiam ações isoladas de regulamentação de uso e ocupação do solo. Na época em virtude da ausência de planejamento urbano na cidade, surgiram políticas para promover a imagem da cidade no país. Segundo a autora em uma tentativa de vender turisticamente a qualidade de vida de uma cidade, cujo lento crescimento foi o responsável pela permanência, até então, dessa qualidade de vida, justificada na presença do verde, do patrimônio histórico e cultural e da belíssima paisagem litorânea. Na busca pela preservação do litoral da cidade e em particular o Cabo Branco, movimentos ambientalistas, como a APAN (Associação Paraibana dos Amigos da Natureza), do Fórum Cabo Branco Sempre, e pela SEMAM (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), através de participação em fóruns e mobilizações populares, produziram relatórios técnicos que descrevem a paisagem na perspectivas do lugar (SILVA, 2009). O quadro natural da área estudada vem passando por transformações ocasionada pela sociedade, que intensificou o processo de uso e ocupação do litoral na década de 70, como afirma Silva, et al (2003) a paisagem litorânea expressa as desigualdades na ocupação dos espaços na cidade, em virtude da valorização imobiliária das áreas de excelência paisagística. Em virtude da complexidade natural e do nível de intervenção humana na organização do espaço geográfico do ambiente costeiro, esse segmento de relevo vem merecendo uma atenção cada vez maior quanto à manutenção do seu equilíbrio, o que acaba levando a necessidade de um conhecimento detalhado de suas estruturas e das forças que intervêm no ajustamento de suas formas (FEITOSA, 1996; apud FURRIER, 2007). Segundo Neves e Neves (2009), em um estudo sobre a área, diz que nas últimas décadas o litoral da Paraíba apresentou um crescimento populacional significativo, com consequente crescimento imobiliário, decorrente do desenvolvimento do turismo e abertura de novas estradas, possibilitando o acesso a áreas antes pouco habitadas. A ocupação e/ou instalação de estruturas fixas em locais inadequados, sem a observância dos limites de oscilação do perfil praial e das áreas fonte de sedimento, como por exemplo, a erosão de falésias, contribuem para o agravamento da erosão costeira natural, com destruição de imóveis, praias recreativas e vias urbanas.

8 A praça da Iemanjá (Figura 4 ) é um exemplo desse movimento urbano, pois a praça é um local, além de cunho turístico, é acima de tudo um local de cunho religioso. Por isto, todas as vezes que foi erodida, principalmente pela ação das ondas, foi reconstruída (Figura 5). Porém nos últimos dois anos a sua reconstrução não supera a sua erosidade, Tornando-se cada vez mais difícil a sua reconstrução (Figura 6). A B Figura 6: Praça de Iemanjá. A - Foto da Praça da Iemanjá em 24/09/2010. B Foto da praça de Iemanjá tirada do mesmo ponto em 16/06/2012. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A praça da Iemanjá é um bem público que foi construído com fim religioso, porém a sua localização não foi planejada adequadamente, já que esta em uma área de faixa estreita de areia, não comportando, nos dias de festa, os devotos da entidade. Além de se encontrar em uma zona de risco permanente, sendo constantemente erodida e reconstruída requerendo recursos financeiros e de pessoal, além de transfono para os transeuntes. A melhor opção seria a relocação da praça ou da imagem, para uma área que não fosse tão comprometida, como o lado norte da praia de Cabo Branco. REFERENCIAS BARBOSA, J. A., LIMA FILHO, M. Os Domínios da Bacia Paraíba. 3º Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, 2 a 5 de outubro de Salvador, Bahia CARVALHO, Ma. Gelza F. de. Classificação Geomorfológica do Estado da Paraíba. João Pessoa, Universitária/Funape, FEITOSA, A. C. Dinâmica dos Processos Geomorfológicos da área costeira a nordeste da ilha do Maranhão. Tese (Doutorado) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio Claro, p.

9 FURRIER, M. Caracterização geomorfológica e do meio físico da folha João Pessoa 1: Tese de Doutorado. USP, São Paulo, SP (2007). JOÃO PESSOA, Prefeitura Municipal de. Mapa de João Pessoa. Acesso em: 05/07/2012. MORAIS, L. M. F. A. Expansão Urbana e Qualidade Ambiental no Litoral de João Pessoa - PB. Dissertação de Mestrado João Pessoa / PB, MOREIRA, C. A. L. Impactos Ambientais Causados Pela Expansão Urbana ao Longo do Sistema Estuarino Rio Ceará Fortaleza/Caucaia. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza MOREIRA, E. de R. F. O Espaço Natural Paraibano. Versão preliminar sujeita a alteração, DEGEOC/UFPB NEVES, S. M. Erosão costeira no estado da Paraíba. (Tese de Doutorado). UFBA Salvador/BA, NEVES, S. M.; NEVES, M. M.. Tendência atual do Comportamento e Caracterização das Praias do estado da Paraíba Brasil PAZ, Ronilson. Acesso em 25/06/2012. REIS, C. M. M. O litoral de João Pessoa (PB) frente ao problema da erosão costeira. Tese (Doutorado em Geologia). Centro de Ciências Tecnologia e Geociências. Universidade Federal de Pernambuco. Recife SILVA, Lígia Maria Tavares da,. A Paisagem Ameaçada do Cabo Branco no Extremo Oriental das Américas, em João Pessoa, Paraíba. XII Encuentro de Geografos da América Latina. Montevideu, Uruguai p SILVA, L. M. T. da; GUIMARÃES, M. M.; JÁCOME, E.; MARQUES, A. C.. Uso e Ocupação do Litoral Sul da Paraíba: O Caso de Jacarapé. Cadernos do Logepa, Série Texto Didático., UFPB, DGEOC,. João Pessoa. LOGEPA No. 01 Ano 2 Jan-jun, 2003 (p.35 44). SILVA, Lígia Maria Tavares da. João Pessoa: Planejamento urbano e Qualidade de vida. IN: Política Hoje - Revista do Mestrado em Ciência Política da UFPE. V 3, nº 6, Recife, UFPE p

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