DOR NO RECÉM NASCIDO: percepção pela equipe de Enfermagem

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Maria Eduarda Luísa Jardim Duarte
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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATAL GISELLE OLIVEIRA BOMFIM DOR NO RECÉM NASCIDO: percepção pela equipe de Enfermagem SALVADOR 2012

2 GISELLE OLIVEIRA BOMFIM DOR NO RECÉM-NASCIDO: percepção pela equipe de Enfermagem Monografia apresentada à Universidade Castelo Branco e Atualiza Associação Cultural, como requisito parcial para a obtenção de título de Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatal, sob a orientação do Professor Fernando Reis do Espírito Santo. SALVADOR 2012

3 Dedico este trabalho a todos àqueles que acreditam que a ousadia e o erro são caminhos para as grandes realizações.

4 RESUMO Este estudo discute sobre a percepção dos profissionais de enfermagem com relação à dor no recém-nascido (RN). A dor no neonato pode ocasionar repercussões orgânicas e emocionais manifestadas por alterações comportamentais e fisiológicas. A equipe de enfermagem deve ter conhecimento dos métodos de avaliação e dos métodos de alívio, propondo ações de prevenção e de tratamento da dor. A adequação dos procedimentos da equipe de enfermagem objetiva racionalizar a sua utilização, diminuindo os procedimentos dolorosos ou tornando-os mais efetivos. Tem como objetivo identificar se os profissionais de Enfermagem sabem detectar e avaliar a dor no recém-nascido, se conhecem os métodos para a avaliação desta e quais os tipos de tratamento. Trata-se de uma pesquisa de campo, do tipo qualitativa exploratória, na qual foi aplicado um questionário com profissionais de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem) de uma Maternidade do município de Ilhéus/BA, para avaliar suas percepções com relação à dor nos neonatos. Os resultados nos mostram que 100% dos profissionais afirmam que os RN sentem dor, desses 15% avaliam através de alterações fisiológicas que compreendem: sudorese, taquidispnéia, turgor, palidez, apnéia, bradicardia e 75% avaliam através de alterações emocionais e comportamentais: choro, expressão facial, dificuldade para permanecer dormindo, flexão de membros, irritabilidade, agitação, rigidez muscular e gestos; os 10% restantes avaliam a dor através de ambas as alterações. 20% afirmam conhecer as escalas de avaliação da dor e 80% não as conhecem. 15% usam a terapia farmacológica, 35% a não farmacológica e 50% ambas as terapias para o tratamento da dor nos recém-nascidos. 10% se sentem úteis e felizes em poder ajudar a amenizar a dor no RN e 90% dizem se sentirem impotentes, tristes e preocupados ao perceberem que o RN está sentindo dor. O manejo da dor no RN é um desafio que requer uma equipe bem treinada no conhecimento da fisiologia, do processo de avaliação e do manejo efetivo da dor. Por ser uma ciência, a Enfermagem está envolvida na construção de uma base cientifica para seu fazer diário. PALAVRAS CHAVE: Dor, Recém-Nascido (RN), Neonatos, Avaliação, Tratamento, Analgesia, Sedação.

5 ABSTRACT This study discusses the perception of nurses regarding pain in the newborn (NB). Pain in neonates can cause physical and psychological repercussions manifested by behavioral and physiological changes. The nursing staff must have knowledge of evaluation methods and the methods of relief, proposing prevention and treatment of pain. The adequacy of the procedures of the nursing team aims to rationalize its use, reducing painful procedures or making them more effective. Aims to identify whether nursing professionals know how to detect and assess pain in the newborn, known methods for the evaluation of this and what types of treatment. This is a field research, a qualitative exploratory, in which a questionnaire was administered to nursing professionals (nurses, technicians and nursing assistants) in a maternity ward of the city of Ilhéus/BA to assess their perceptions regarding pain in neonates. The results showed that 100% of professionals say that infants feel pain, 15% of those assessed through physiological changes that include: sweating, tachydyspnea, turgor, pallor, apnea, bradycardia and 75% assessed by behavioral and emotional changes: crying, facial expression, difficulty staying asleep, flexion of limbs, irritability, restlessness, muscle stiffness and gestures, the remaining 10% assess pain through both changes. 20% claim to know the rating scales of pain and 80% do not know. 15% drug therapy using 35% to 50% non-pharmacological and both therapies for the treatment of pain in newborns. 10% feel useful and happy to help ease the pain in infants and 90% say they feel helpless, sad and worried when they realized that the infant is in pain. Pain management in infants is a challenge that requires a well trained staff in the knowledge of physiology, the assessment process and the effective management of pain. Being a science, nursing is involved in building a scientific basis for their doing every day. KEY WORDS: Pain, Newborn (NB), Newborns, Evaluation, Treatment, Analgesia, Sedation.

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 7 2. REFERENCIAL TEÓRICO Fisiologia da dor Linguagem da dor no recém- nascido Avaliação da dor no Recém- Nascido Instrumentos para avaliação da dor Controle e Prevenção da dor Intervenções Não Farmacológicas O Ambiente Físico Som Luz Posicionamento Manuseio Toque Sucção não Nutritiva Sucrose Intervenções Farmacológicas Analgésicos e Sedativos METODOLOGIA Tipo do estudo Local da pesquisa Sujeitos do estudo 33

7 3.4 Período da coleta Instrumento de coleta Apresentação e Análise dos dados CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A 42

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