Espírito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Espírito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção"

Transcrição

1 CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas

2 Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Mecânica SENAI - ES, 1996 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) Coordenação Geral Supervisão Elaboração Aprovação Editoração Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo José da Silva (SENAI) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, Vitória - ES. CEP Caixa Postal 683 Telefone: (27) Telefax: (27) CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, n 930, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP Telefone: (27)

3 Sumário Introdução...04 Equipamentos de Proteção Individual...05 Cronograma Ideal para uma Movimentação...06 Acessórios do Movimentador...07 A Carga: Peso e Centro de Gravidade...08 Qual a Linga para Qual Aplicação?...10 Cordas...12 Cabos de Aço...13 Laços...20 Cintas...24 Correntes para Lingas...28 Lingas Combinadas...32 Capacidade de Carga das Lingas...33 Modos de Movimentação...41 Como se Assegurar que a Carga não se Solte...47 Comunicação entre Operador e Movimentador...52 Sinais Visuais...54 Finalização da Movimentação...60 Acessórios...61 Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Avaliação...68 SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 5

4 Introdução Nas indústrias é crescente a utilização de meios de elevação com operação a partir do solo (controle remoto), onde o movimentador é também operador, ou seja, ele é responsável pelas duas funções. O perigo é que tanto o pessoal da produção quanto o pessoal da manutenção operam e movimentam, com isso exercem uma atividade a qual não estão acostumados ou mesmo preparados. A facilidade com que os meios de elevação movimentam a carga engana quanto as situações de perigo. Pela demonstração de condições de acidentes típicos é preciso que elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas. No setor de transportes, apesar do alto grau de automatização, ainda existe um grande percentual de trabalho manual, especialmente na movimentação de cargas por meio de talhas, guindastes, etc. que de agora em diante chamaremos de meios de elevação. Meios de elevação, como talhas, facilitam a movimentação de cargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalho braçal, porém, deveremos usar mais a cabeça. O homem ao lado da carga que é o movimentador forma uma equipe com o operador do meio de elevação. A atuação do movimentador é fundamental para a execução de uma movimentação com segurança. CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão

5 Equipamentos de Proteção Individual Proteção da Cabeça Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em movimentação ou mesmo objetos parados, o capacete é indispensável em qualquer lugar onde exista a possibilidade de se machucar a cabeça. Capacetes devem estar a disposição e tem de ser utilizados. Proteção dos Pés Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem cair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador está prestando atenção à carga, ao operador e outras coisas que o cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos com biqueira de aço. Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, é necessário que se use sapatos com palmilha de aço revestida. Proteção das Mãos Arames soltos em cabos de aço sempre têm machucado mãos de movimentadores assim como farpas de madeira das cunhas e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, é indispensável o uso de luvas. Tabelas de Cargas As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que utilizamos completam nosso equipamento de segurança. Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma devemos utilizá-las. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 5

6 Cronograma Ideal para uma Movimentação 1. Preparação: Conhecer o peso e centro de gravidade de carga; Determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos; Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário. 2. Informar ao operador o peso da carga. 3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga. 4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente. 5. Sair da área de risco. 6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas de risco. 7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa. 8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar: se a carga não se ganchou ou prendeu; se a carga está nivelada ou corretamente suspensa; se as pernas têm uma carga semelhante. 9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente. 10. Movimentação da carga. 11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco. 12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador. 13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar. 14. Desacoplar a Linga. 15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação. 16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada. CST 6 Companhia Siderúrgica de Tubarão

7 Acessórios do Movimentador Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe. As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam ser pregadas quando necessário. Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga e o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da carga e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser passada por baixo novamente. Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros: prejudica a carga prejudica a Linga derruba a pilha Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que a Linga possa passar livre por baixo da carga e para suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes. Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de prender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral. Gancho de engate: Fabricado a partir de arame dobrado e com punho possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o gancho de engate podemos, na posição 2, puxá-la até um determinado ponto. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7

8 A Carga: Peso e Centro de Gravidade Qual o peso da carga a ser elevada? Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades: conhecer, pesar, calcular e supor. O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou plaqueta) para peças prontas e em estaleiros, é normatizado que peças acima de uma tonelada tenham seu peso indicado. Esta norma deveria ser praxe em qualquer indústria. Fabricantes de máquinas e peças têm se empenhado muito em indicar o peso em suas peças (e cargas). Outra possibilidade de se encontrar o peso são os borderôs ou ordens de fabricação que deveriam indicar o peso. CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão

9 Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos uma balança para talhas, de preferência com leitura digital para facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balança embutida com mostrador digital no comando. Balanças digitais à bateria são fáceis de transporte e de fácil leitura Comando com indicação digital da carga Quando essas possibilidades não existem não resta outra alternativa se não calcular ou pedir à supervisão que calcule o peso. Chutar é a pior alternativa, pois somente com muita experiência em peças semelhantes é que temos a possibilidade de chegar a um resultado satisfatório. Se a definição do peso é importante, ainda mais é a definição do centro de gravidade. Nas peças simétricas esta definição é fácil mas em máquinas e peças assimétricas onde o centro de gravidade é deslocado, o ideal seria que houvesse uma indicação na máquina, peça ou mesmo embalagem. Se o centro de gravidade é desconhecido não se sabe onde alinhar o gancho de elevação. A capacidade de um guindaste de lança depende de quanto se avança a sua lança. Quanto mais distante a carga estiver, menor a capacidade de carga do guindaste. O limitador de carga da máquina não deve ser usado por erros de cálculos do operador. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9

10 Qual a Linga para Qual Aplicação? Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos de movimentação. As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços sintéticos. Por meio delas é que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevação. Dispositivos de movimentação são aqueles que fazem um acoplamento direto ou mesmo através de uma Linga à carga. São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais, suportes para eletroimãs, travessões, etc. A escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produção ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem de escolher é o próprio movimentador. O cabo é passado por baixo da carga e a corrente a suporta com menor desgaste CST 10 Companhia Siderúrgica de Tubarão

11 Aplicáveis são: Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga. Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga. Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas. Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento. Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das cargas. Não aplicáveis são: Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas. Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia. Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em altas temperaturas. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 11

12 Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar grampos pega-chapa. Desde abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham uma trava. A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria peça. Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da chapa. Os dois grampos são necessários para que se garanta a estabilidade da carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos. Antes de movimentar, sempre travar os grampos. Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas que não permitam que a carga se solte. Estes dispositivos são projetados para cargas específicas e só devem ser usados para as quais foram construídos. Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam. Cordas As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a partir de fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão

13 são substituídas por fibras sintéticas como Poliamida, Poliester ou Polipropileno que as vezes são comercializadas com nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros. Como diferenciar as diversas fibras: Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes capacidades, é necessário que se saiba qual é a fibra para se conhecer sua capacidade de carga. Em cordas, a partir de 3mm de diâmetro devemos ter uma filaça de uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordas abaixo de 16mm de diâmetro, são muito finas e não devem ser utilizadas para movimentação. Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificação do fabricante e do ano de fabricação. Por normalização internacional as cores que identificam as fibras são: Cânhamo...Verde Sisal...Vermelho Cânhamo de Manilha...Preto Poliamida...Verde Poliester... Azul Polipropileno...Marrom A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser confundida uma vez que o cânhamo tem um acabamento rústico e a poliamida um acabamento muito liso. Cabos de Aço Terminologia PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo. ALMA - É o núcleo do cabo de aço. Um cabo é feito com diversas pernas em redor de um núcleo ou alma. LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19 O primeiro número ( 6 ) representa a quantidade de pernas de que é constituído. O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de arames que compõe cada perna. Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios ou seja um total de 114 fios. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13

14 Classificação quanto a Alma AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade. AA - Alma de Aço - maior resistência à tração. AACI - Alma de Aço com Cabo Independente: combinação de flexibilidade com resistência à tração. Nota: Os cabos AA (Alma de aço) tem 7,5% de resistência à tração a mais e 10% no peso em relação aos AF (alma de fibra). Torção Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita. Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda. Torção Direita Torção Esquerda Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos em sentido oposto á torção das próprias pernas (em cruz). Maior estabilidade. Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na mesma direção (paralelo). A torção LANG tem por característica o aumento da resistência à abrasão e da flexibilidade do cabo. CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão

15 LANG DIREITA LANG ESQUERDA Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames trefilados a frio com uma resistência de 1770 mm 2. Arames individuais são trançados primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para formar o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu volume, o que se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo é reduzido. Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é reduzido. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 15

16 Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que já perderam seu óleo por evaporação ainda não perderam resistência mas, perderam vida útil. Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos externamente com óleo adequado. Um único arame rompido é de pouca importância pois logo a frente estará prensado entre outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vários arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma boa característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que antes vários arames se rompam. O cabo de aço, habitualmente, é composto de seis pernas e da alma que retém o lubrificante. O cabo assim composto é utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa deformidade e, portanto, é aplicável para diversas finalidades. Cabo de aço Tabela de carga para cabos CST 16 Companhia Siderúrgica de Tubarão

17 Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem ser utilizados para movimentação, pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para tensionamento. O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas pernas e da alma. A alma no interior e a diferença de área metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha tenha uma maior capacidade de carga que o cabo. Flexibilidade A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o compõe. São os cabos classificados em: a) Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha); b) Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7; c) Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 x 47, 6 x 61. Tipos WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia. SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17

18 FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade. COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo de arame. É um termo intermediário entre a flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima. 6 x 19 + AF Warrington (6+ 6) 6 x 19 + AF Seale x 25 + AACI Filler x 19 + AF Comum 1 + 6/12 Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro devemos medi-lo, conforme demonstrado na figura abaixo. Medição do cabo de aço CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão

19 Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação não podem ser utilizados novamente numa composição de Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é visível externamente. Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias Seguem os diâmetros ideais das polias ou tambores conforme a formação do cabo: Diâmetro do Tambor ou Polia Tipo de Cabo Mínimo Recomendado 6 x vezes o do cabo 72 vezes 6 x vezes o do cabo 51 vezes 6 x vezes o do cabo 45 vezes 6 x 37, 41, vezes o do cabo 27 vezes 8 x vezes o do cabo 31 vezes 18 x vezes o do cabo 51 vezes Resistência dos Cabos de Aço A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a resistência dos arames que o compõe, excluindo-se as almas dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra. A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o número de arames: Exemplos: a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva 96% da teórica b) Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva 94% da teórica c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva 85% da teórica d) Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva 80% da teórica e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da teórica A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um quinto) de sua carga de ruptura mínima. O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima e a carga aplicada. Exemplo: a) Cordoalhas e cabos estáticos, fator 3 a 4 b) Cabos tração horizontal, fator 4 a 5 c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5 d) Pontes rolantes, talhas elétricas, fator 6 a 8 e) Elevadores baixa velocidade, fator 8 a 10 SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19

20 f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16 Pré-formação: É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as tensões internas e torções inerentes aos arames de alto carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço. As pernas dos cabos pré-formados se acomodam na posição Helicoidal que ocupam no conjunto. São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos préformados: a) aumento à flexibilidade; b) maior resistência à fadiga de flexão; c) eliminação das tensões internas; d) manutenção na sua posição original dos arames que se quebram, não se desfiando; e) o não desenrolamento das extremidades cortadas. Laços Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele. Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou prensagem. Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para controle e devem ter a marca da firma que executou a prensagem, que normalmente é composta por duas letras. CST 20 Companhia Siderúrgica de Tubarão

21 Presilha de alumínio com indicação da firma que executou a prensagem Nós em cabos de aço são estritamente proibidos A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas auto-travantes e uma grande área de apoio podem ser utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma que o mordente se prenda a perna portante. No mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para se fazer um laço com cabo de aço fino. Quanto maior o diâmetro do cabo mais grampos são necessários. Laços feitos com grampos devem ser usados apenas para uma única aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para que não sejam utilizadas erroneamente. Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com porcas simples e pequena área de apoio, não são mais normalizados e não devem ser utilizados para movimentação. Neste caso 4 grampos são necessários ( Diâmetro do cabo 3/4 ) SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 21

22 Pronto para usar. Todos os mordentes estão no cabo portante. Desmontar imediatamente após utilizada Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal flamengo, que é feito a partir do próprio cabo. O olhal Flamengo é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade é curvada para formar um olhal, e em seguida a outra metade é entrelaçada no espaço vazio da primeira. CST 22 Companhia Siderúrgica de Tubarão

23 Mesmo antes de ser colocada a presilha de aço, o olhal já é capaz de suportar uma carga superior à carga de trabalho do laço. A presilha é de aço especialmente ensaiado e aprovado conforme rigorosa especificação. Principais vantagens do Olhal Flamengo: 1 Olhal mais resistente e seguro 2 Carga centrada 3 Presilha de aço de pequenas dimensões e de superfície lisa SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 23

24 Laços Olhal Flamengo Olhal Flamengo com sapatilha protetora Olhal Flamengo com estribo protetor Laço Trançado a Mão Laço sem fim Cintas As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras sintéticas. Com relação ao seu próprio peso, as cintas têm uma capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície. Cinta de poliester com etiqueta CST 24 Companhia Siderúrgica de Tubarão

25 As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas têm uma boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser lavada com sabão. As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade. Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça. Cintas de movimentação feitas de polipropileno (etiqueta marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma boa resistência química e são utilizadas em casos especiais. O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma alta capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos carregamentos. Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante deveria ser consultado para maiores esclarecimentos. As formas mais comuns de cintas são: cesto sem fim com olhais sem reforço com olhais reforçados com terminais metálicos SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 25

26 Espírito Santo No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja possível passar um pelo outro para que se possa fazer uma laçada. Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação das cintas deve estar na etiqueta. Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos usar revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em especial de poliuretano. Normalmente estes de perfis são ajustáveis à cinta. Para utilização de cintas existem algumas regras especiais: Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as pontas da cinta não deve ultrapassar 120º. Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas em laço. 26 CST Companhia Siderúrgica de Tubarão

27 Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna perpendicular para não haver esforço maior numa das pernas. As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para que não sejam danificadas. Não se pode dar nó nas cintas. Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser neutralizadas e enxaguadas para que não haja concentração química. Segurança tabém requer Inspeção As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de diferentes tipos de cargas. 1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área apropriada. 2º. Examine os dois lados da cinta. 3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro. 4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e cuidadosamente. 5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa, designada para esta inspeção. 10 itens para um levatamento seguro 1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações de peso e estabilidade. 2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de elevação. 3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além de evitar desgaste do equipamento e acidentes. 4. Nunca use cintas avarariadas. 5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar uma fácil remoção, após o uso. 6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para melhor poder elevá-la. 7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 27

28 8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a 1, de seção lisa e redonda. 9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo gancho. 10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta. Formas de Levantamento As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado. Algumas cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento. Correntes para Lingas Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades. Primeiramente os elos são dobrados e depois soldados. Posteriormente é feito o tratamento térmico (correntes de grau) e ensaio de tração. Diversos teste são feitos durante e após a fabricação para que as correntes sejam certificadas. Durante a produção, alguns elos são dobrados em diversos sentidos para verificar a solda e após a produção e tratamento térmico, são realizados testes de tração e ruptura. CST 28 Companhia Siderúrgica de Tubarão

29 O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente correntes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seu diâmetro podem ser utilizadas para movimentação e amarração de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes assim construídas, quando aplicadas em ângulos retos, os elos se apoiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente se dobre. Correntes Soldadas Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas) Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3 Correntes Forjadas Tabela de Medidas e Pesos Aproximados Diâmetro em mm 2,3 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 8,0 9,0 9,5 11,0 12,5 14,0 15,5 19,0 22,0 Medidas ext. dos Elos em mm. aprox. p/ as Correntes comuns Peso aprox. p/m Elos curtos Curtos Comp. kg 13 x , x x 28 0, x x 31 0, x x 31 0, x x 32 0, x x 46 0, x x 47 0, x x 46 0, x x 48 0, x x 48 1, x x 58 1, x x 61 1, x x 61 1, x 59 2, x 66 3, x 74 4, x 82 5, x 102 8, x ,200 Carga de segurança em kg As correntes calibradas têm as medidas exatas, são testadas em máquinas de provas de acordo com a tabela acima e com o coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissível (carga de segurança) SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 29

30 Lingas de Correntes Lingas simples - em aço forjado usadas em fundições, Pontes rolantes, Empreiteiros de Construção e para todos os trabalhos onde se tornam necessários Guindastes para remoção de material, como cargas e descargas de navios e caminhões. Segue tabela de cargas de trabalho. Lingas de Correntes TIPO - A TIPO - B TIPO - C TIPO - D TIPO - E Quadro de Cargas de Trabalho Bitola da Corrente Carga de Trabalho mm poleg. kg 8 9,5 12,7 15, ,2 25,4 28,6 31,8 5/16 3/8 1/2 5/8 3/4 7/ /8 1.1/ CST 30 Companhia Siderúrgica de Tubarão

31 Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc. em Corrente de Aço forjado testadas. ÂNGULO Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho mm Polegadas Âng. 45º Âng. 60º Âng. 90º kg kg kg 8 5/ ,5 3/ ,7 1/ ,9 5/ / ,2 7/ , ,6 1.1/ ,8 1.1/ Dimensões aproximadas. Âng. 120º kg SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 31

32 Lingas Combinadas Para a movimentação de cargas temos alternativas para melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e também poupar a carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais. a) Cabo - corrente - cabo: Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que envolve a carga é uma corrente de grau 8 o que, por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa durabilidade e bons custos. b) Corrente com encurtador - cabo. Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e precisamos também de ajuste no comprimento da Linga, usamos esta combinação. c) Corrente - cintas. As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças acabadas ou semi-acabadas onde a superfície não pode ser danificada. Com essa combinação temos a vantagem da durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta quando necessário. Fora a possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento. d) Corrente - laço sintético Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a corrente e seus acessórios e manter a boa característica do laço que é a de poupar a carga de danos superficiais. Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da corrente, pois nestes casos normalmente ela está super dimensionada com relação aos outros materiais aplicados. Combinação corrente + cinta CST 32 Companhia Siderúrgica de Tubarão

33 Capacidade de Carga das Lingas Após definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente, cinta e combinada) devemos também definir o dimensional das mesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga seja sobrecarregada. A capacidade inscrita na plaqueta, tabela ou etiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga. Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber: se a carga será transportada por uma ou mais pernas perpendiculares se a carga será transportada por duas ou mais pernas em ângulo. Princípios básicos: Quando a carga é aplicada em uma ou mais pernas perpendiculares e a carga é aplicada de forma igual sobre as pernas, podemos somar as capacidades das mesmas. Quando a carga não é aplicada igualmente sobre as pernas, devemos contar com a capacidade de apenas duas. Quando a Linga forma um ângulo diminuímos a capacidade de cada perna. Quanto maior a angulação, menor a capacidade e, portanto, maior a Linga a ser utilizada. Com ângulos de trabalho acima de 60º a força aplicada em uma única perna, excede o peso da carga em si SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 33

34 Ângulo de trabalho não permissível. Como ângulo de trabalho, entendemos o ângulo que se forma numa perpendicular a lateral da carga e Linga. Ângulo maior que 60º CST 34 Companhia Siderúrgica de Tubarão

35 A carga pende para um lado por isso a angulação de trabalho das pernas é diferenciada. Com a utilização de tabelas de carga e o conhecimento dos ângulos podemos sempre escolher a Linga correta. Obs.: Ângulos acima de 60º não são permitidos. Quando uma carga é assimétrica seu centro de gravidade está deslocado e portanto uma perna é mais solicitada que a outra. Portanto nesses casos devemos usar uma Linga onde uma perna suportaria toda a carga. A capacidade de carga é definida pela angulação de trabalho SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 35

36 Exemplos de Tabelas Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo Tipo C CABO 6 X 25 FILLER + AF CIMAX FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal Cargas a serem levantadas em kgf (em mm) Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Comprimento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 6,4 1/ ,0 5/ ,5 3/ ,0 1/ ,0 5/ ,0 3/ ,0 7/ , ,0 1.1/ ,0 1.1/ CST 36 Companhia Siderúrgica de Tubarão

37 CABO 6 X 41 Warrington - Seale + AF (I.P.S.) FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal Cargas a serem levantadas em kgf (em mm) Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Comprimento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 6,4 º) 1/4 0, ,0 º) 5/16 0, ,5 º) 3/8 0, ,0 1/2 1, ,0 5/8 1, ,0 3/4 1, ,0 7/8 1, ,0 1 1, ,0 1.1/8 2, ,0 1.1/4 2, SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 37

38 CABO 6 X 47 Warrington - Seale + AACI (I.P.S.) FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal Cargas a serem levantadas em kgf (em mm) Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Comprimento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 35,0 1.3/8 2, ,0 1.1/2 2, ,0 1.3/4 3, ,0 2 3, ,0 2.1/4 4, ,0 2.1/2 4, ,0 2.3/4 5, ,0 3 5, Observações: 1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados são baseados em diâmetros de curvatura mínimos de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Se esse diâmetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurança. 2) Para dimensões diferentes dos olhais e outros diâmetros consultar o Fabricante. CST 38 Companhia Siderúrgica de Tubarão

39 Cargas de Trabalho dos Laços com Olhais Trançados Tipo T CABO 6 X 47 AF (I.P.S.) COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal Cargas a serem levantadas em kgf (em mm) Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Comprimento mínimo (em m) Sem sapatilha Com sapatilha pesada Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 42,0 1.5/8 3, ,0 1.3/4 4, ,0 1.7/8 4, ,0 2 4, ,0 2.1/8 6, ,0 2.1/4 6, ,0 2.3/8 6, ,0 2.1/2 6, ,0 2.3/4 8, ,0 3 6, Observações: 1) Normalmente são fabricados laços com olhais trançados com cabos de diâmetro acima de 38,0mm 2) As cargas de trabalho dos laços dobrados são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 39

40 Cargas de Trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) Tipo F CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1 Cargas a serem levantadas em Kgf Laços dobrados Diâmetro Diâmetro Simples Forca do cabo do cabo Construção em em do Grommet mm polegadas Vertical (Choker) Vertical 9, x , x , x , x , x ,0 1 7 x ,0 1.1/8 7 x ,0 1.1/4 7 x ,0 1.3/8 7 x ,0 1.1/2 7 x ,0 1.5/8 7 x ,0 1.3/4 7 x ,0 1.7/8 7 x x /8 7 x ,0 2.1/4 7 x /8 7 x ,0 2.1/2 7 x Observação: As cargas de trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. CST 40 Companhia Siderúrgica de Tubarão

41 Modos de Movimentação Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam 1000Kg por perna. corrente 10mm grau 2 cabo de aço 12mm corda de polipropileno 24mm corrente 8mm grau 5 corrente 6mm grau 8 Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de operação. A movimentação com Lingas de uma perna é mais simples. A carga pode ser igual a capacidade de carga da perna SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 41

42 A movimentação com Lingas de duas pernas. Quanto maior a angulação menor a capacidade de carga da Linga pois as forças resultantes são crescentes (veja tabela) Linga em cesto perpendicular à carga pode ter o peso igual a capacidade de quatro pernas independentes somadas. Mas isso somente se o diâmetro da peça for grande o suficiente e não houver cantos vivos. Só pode ser usada quando não houver risco da carga escorregar Dois laços em perpendicular, por causa da força aplicada no lançamento. Devemos contar com apenas 80% da capacidade da carga CST 42 Companhia Siderúrgica de Tubarão

43 Cesto duplo com angulação: por causa da angulação não podemos contar com a capacidade de 4 pernas individuais (4x700kg). Quando temos Lingas de quatro pernas podemos apenas contar como se fossem três pernas portanto, a menos que se tenha certeza de que as quatro pernas estejam igualmente carregadas. Dois laços com angulação: a carga está depositada em duas pernas. Devemos consultar a tabela e ver qual o diâmetro e qual a angulação temos e posteriormente descontar 20% da capacidade de carga por causa do laçamento. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 43

44 Se utilizarmos uma Linga em cesto onde as extremidades estão presas a um único elo de sustentação onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulação inexpressiva. Podemos calcular com a capacidade de cada perna como cheia. Se utilizarmos uma Linga em cesto ou em laço devemos contar com apenas 80% de sua capacidade de carga por causa da dobra que é feita no laçamento. CST 44 Companhia Siderúrgica de Tubarão

45 Se utilizarmos uma Linga em cesto sem fim onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulação inexpressiva. Devemos contar com 80% da capacidade da carga de suas pernas uma vez que ela trabalha dobrada sobre o gancho. Se utilizarmos uma Linga sem fim em laço, devemos contar também com apenas 80% da capacidade de suas pernas uma vez que ela sofre dobramentos no laço e no gancho. Movimentação com Travessões Com travessões podemos fazer movimentações mesmo com pouca altura de elevação, evitando total ou parcialmente a angulação das pernas. As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma que não possam se dobrar e cair (carga ou peças individuais). Devemos considerar como única desvantagem do Travessão o seu próprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que poderemos transportar, devido a limitação do meio de elevação. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 45

46 Se utilizarmos Travessões e a carga não for alinhada em seu centro a carga pende e pode escorregar e cair Movimentação com angulação invertida, as Lingas podem escorregar por baixo da carga CST 46 Companhia Siderúrgica de Tubarão

47 Em Travessões com dois pontos de fixação superior, se a carga é alocada mais para um lado, esta carga só estará sendo suportada em uma das fixações superiores do Travessão A carga está no centro, as duas fixações superiores estão igualmente carregadas Como se Assegurar que a Carga não se Solte Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A Linga pode se soltar do gancho do meio de elevação, ou mesmo o gancho da Linga, pode se soltar da carga. Travas adequadas nos ganchos do meio de elevação e do Travessão impedem que a carga possa se soltar SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 47

48 Uma trava de segurança se faz necessária sempre que exista possibilidade de acontecer que a carga se solte involuntariamente. Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmo laços de cabo de aço curtos e rijos, existe a possibilidade de com uma oscilação, a carga se soltar do gancho ou de o anel de sustentação da Linga se soltar do gancho do meio de elevação. Por isso é necessário que, nesses casos, sejam utilizados ganchos com travas de segurança. Quando a corrente não está tracionada os ganchos se soltam Colocar os ganchos de dentro para fora, se possível usar ganchos com travas CST 48 Companhia Siderúrgica de Tubarão

49 Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de amarração da carga de modo que não possam se soltar mesmo quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre passar o gancho de dentro para fora. Gancho para correntes com trava em ponto de amarração SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 49

50 Espírito Santo Enganchar amarrações de arame é risco de vida Os ganchos não podem ser passados por olhais muito estreitos. Eles devem estar livres dentro do olhal para que o tensionamento não seja feito em sua ponta pois desta forma ele abriria e escaparia do olhal. Ganchos especiais para fardos ou laços (estropos) como estes são a solução correta 50 CST Companhia Siderúrgica de Tubarão

51 É aconselhável a instalação de pontos de amarração especiais em peças ou máquinas que são continuamente movimentadas, para que se tenha sempre um bom ponto de fixação. Pontos de amarração são fabricados em diversas dimensões e podem ser aparafusáveis ou soldáveis. É terminantemente proibido usar amarrações de arame como ponta de amarração. Estas amarrações são muito utilizadas em fardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos, devemos utilizar ganchos específicos ou pequenos estropos de cabo de aço. No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar se não existem peças mais curtas sobre ou entre a carga que possam se soltar e cair, o que é inadmissível. Peças soltas com 5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura são risco de vida. Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e trabalhando dentro de sua capacidade. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 51

52 Espírito Santo Comunicação entre Operador e Movimentador A movimentação de carga é normalmente uma operação que envolve mais de uma pessoa, ou seja, é um trabalho de equipe. Quando temos mais de um movimentador, que está envolvido no processo de movimentação, um deles deverá ser eleito para sinalizar ao operador. Ele será responsável pela operação e somente ele pode sinalizar após verificar se os outros movimentadores deixaram a área de risco e se a Linga está bem colocada. Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porém com diferentes intenções. Neste caso o operador não deve fazer nada 52 CST Companhia Siderúrgica de Tubarão

53 Espírito Santo Este é o procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao operador. Apenas aquele escolhido antes do processo de movimentação em conjunto com o operador A comunicação entre operador e movimentador pode ser feita através de: sinalização com as mãos; comunicação verbal (somente quando o operador estiver próximo e possa ouvi-lo); rádio-comunicação; sinalização ótica ou sonora. Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalização utilizada pelo movimentador é também a que o operador entende. Para a sinalização manual os sinais das tabelas a seguir tem se mostrado muito eficientes. Podemos ter variações destes sem problemas contanto que a linguagem utilizada seja compreendida pelos envolvidos. Sempre deixar a área de risco antes de sinalizar ao operador. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 53

54 Sinais Visuais São usados entre o sinaleiro e o operador para comando dos diversos movimentos necessários para o embarque, desembarque e movimentação de cargas, conforme a seguir: 1. Início de Operação O sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais. SINAL: Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da mão virada para o operador, em posição de continência, saúda o operador. 2. Translação do Guindaste (pórtico) O sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento. Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na horizontal indica a direção. CST 54 Companhia Siderúrgica de Tubarão

55 3. Movimento do Carrinho (Trolei) O sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita do mar. com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrará a direção. 4. Subir os Ganchos Indica a subida simultânea dos dois ganchos. Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário. 5. Abaixar os Ganchos Indica a descida simultânea dos dois ganchos. Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário. SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 55

56 6. Abaixar o Gancho Nº 2 Braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horário. 7. Subir o Gancho Nº 2 Braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, com o braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário. 8. Abaixar o Gancho Nº 1 Mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento. CST 56 Companhia Siderúrgica de Tubarão

57 9. Subir o Gancho Nº 1 Mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho nº 1. O braço direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horário, determina a elevação. 10.Movimentos Lentos Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc. Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar. 11.Parada de Emergência SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 57

Cabos. Um motorista dirigia, quando, de repente, Conceito

Cabos. Um motorista dirigia, quando, de repente, Conceito A U A UL LA Cabos Introdução Um motorista dirigia, quando, de repente, surgiu um problema na embreagem do carro. Por mais que tentasse, o motorista não conseguia engatar a marcha. O carro foi rebocado

Leia mais

Pontes Rolantes - Aplicações

Pontes Rolantes - Aplicações Pontes Rolantes Pontes rolantes são máquinas transportadoras utilizadas, em meio industrial, no içamento e locomoção de cargas de um local para o outro. Conta com três movimentos independentes ou simultâneos

Leia mais

MANUAL PRÁTICO ARI 01

MANUAL PRÁTICO ARI 01 MANUAL PRÁTICO ARI 01 CONHECIMENTOS BÁSICOS CABOS DE AÇO Desenvolvido por Gustavo Cassiolato Construção é o termo empregado para designar as características do cabo de aço, como: 1) Número de pernas e

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA NOS TRABALHOS COM CABO DE AÇO. www.cpsol.com.br (11) 4106-3883

NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA NOS TRABALHOS COM CABO DE AÇO. www.cpsol.com.br (11) 4106-3883 NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA NOS TRABALHOS COM CABO DE AÇO UM CABO DE AÇO É CONSTITUÍDO DE TRÊS PARTES DISTINTAS: Laço - é confeccionado com olhal trançado e prensado com presilha de aço. Passo - comprimento

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Manual de Reservatório de PRFV Vetro

Manual de Reservatório de PRFV Vetro Índice: 1. Introdução...2 2. Características dos reservatórios Vetro...2 a) Liner...2 b) Estrutura...2 c) Flanges...2 d) Etiqueta...2 3. Modelos de reservatórios...3 4. Testes de Qualidade...4 5. Recomendações

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Definição Eixos e Árvores Cabos Definição Função: Transmissão de potênica e movimento (direção). Definição As transmissões entre os elementos podem se realizar: Por

Leia mais

Prof. Casteletti. Segurança na Operação de Ponte Rolante

Prof. Casteletti. Segurança na Operação de Ponte Rolante Segurança na Operação de Ponte Rolante Material elaborado pelo Professor LUÍS FRANCISCO CASTELETTI Formação: Técnico em Segurança do Trabalho Técnico Mecânico Licenciatura Plena em Pedagogia Pós Graduação

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

QUALITY FIX DO BRASIL INDÚSTRIA, COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. MANUAL DO USUÁRIO

QUALITY FIX DO BRASIL INDÚSTRIA, COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. MANUAL DO USUÁRIO MANUAL DO USUÁRIO CINTAS QUALITY FIX Condições gerais de segurança... 4 As cores na movimentação... 5 Fator de Segurança... 5 A etiqueta azul de rastreabilidade... 6 Dicas de movimentação... 6 Certificado

Leia mais

Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico _ CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico _ Departamento Regional do Espírito Santo 3 _ Leitura e Interpretação de Desenho Técnico

Leia mais

2.2. Antes de iniciar uma perfuração examine se não há instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou fontes inflamáveis.

2.2. Antes de iniciar uma perfuração examine se não há instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou fontes inflamáveis. 1. Normas de segurança: Aviso! Quando utilizar ferramentas leia atentamente as instruções de segurança. 2. Instruções de segurança: 2.1. Aterramento: Aviso! Verifique se a tomada de força à ser utilizada

Leia mais

NR 35 TRABALHO EM ALTURA

NR 35 TRABALHO EM ALTURA Márcio F Batista Bombeiro e Tecnólogo de Segurança NR 35 TRABALHO EM ALTURA Objetivos Estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em altura, visando garantir segurança e integridade

Leia mais

Simples, resistente e fácil de montar.

Simples, resistente e fácil de montar. Simples, resistente e fácil de montar. Economia e resistência são as principais qualidades da telha Vogatex. Possui peso reduzido e simplicidade estrutural, exigindo o mínimo de mão-de-obra e madeiramento

Leia mais

TRANSPORTADORES DE CORREIA

TRANSPORTADORES DE CORREIA 1. DESCRIÇÃO Os Transportadores de correia é a solução ideal para o transporte de materiais sólidos a baixo custo. Sua construção é compacta e com excelente desempenho funcional. Sua manutenção é simples

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR LOGO DA EMPRESA EMPRESA: DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: LOCAL DA ATIVIDADE: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR FOLHA: 01 DE 10. DATA DE EMISSÃO: DATA DE APROVAÇÂO: REVISÃO: HORÁRIO: ASSINATURA DOS ENVOLVIDOS NA

Leia mais

Olhal soldável VLBS Elevação e amarração de cargas Cumpre as diretrizes de maquinaria 2006/42/EG C F T D E T I Articulação 180 G B A H Descrição Carga de trab. (t) Dimensões (mm) Solda Peso O VLBS forjado

Leia mais

Manual de Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em Telhados - PHB

Manual de Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em Telhados - PHB Manual de Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em Telhados - PHB Índice Capítulo Título Página 1 Informações Gerais 3 2 Segurança 4 3 Especificações Técnicas 5 4 Ferramentas, Instrumentos e Materiais 6

Leia mais

ZJ20U93 Montagem e Operacional

ZJ20U93 Montagem e Operacional www.zoje.com.br ZJ20U93 Montagem e Operacional ÍNDICE 1. Aplicação...2 2. Operação segura...2 3. Cuidados antes da operação...2 4. Lubrificação...2 5. Seleção da agulha e do fio...3 6. A Inserção da agulha...3

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização Locatec-2012. GUINCHO VELOX e HUCK

MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA. Todos os direitos reservados. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização Locatec-2012. GUINCHO VELOX e HUCK MANUAL DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA GUINCHO VELOX e HUCK ÍNDICE INTRODUÇÃO... 2 1. INFORMAÇÕES TÉCNICAS... 2 2. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA... 2 2.1. USO DOS GUINCHOS... 3 2.2. LUBRIFICAÇÃO... 3 2.3.

Leia mais

Polias e correias I. Como Ernesto resolveu o problema da correia e da polia? Polias e correias é o tema desta aula.

Polias e correias I. Como Ernesto resolveu o problema da correia e da polia? Polias e correias é o tema desta aula. Polias e correias I A UU L AL A O número de rotações por minuto (rpm) executado por uma furadeira de coluna não estava compatível com a necessidade exigida pelo trabalho. O número de rotações desenvolvido

Leia mais

MANUAL TÉCNICO JIRAU PASSANTE ELÉTRICO

MANUAL TÉCNICO JIRAU PASSANTE ELÉTRICO MANUAL TÉCNICO SUMÁRIO Introdução 03 Descrição da plataforma 04 Instruções de montagem 08 Informações de segurança 12 INTRODUÇÃO O ANDAIME SUSPENSO ELÉTRICO JIRAU é recomendado para trabalhos em altura

Leia mais

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba)

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) 1 MOENDAS 1. Moendas Conjunto de 04 rolos de moenda dispostos de maneira a formar aberturas entre si, sendo que 03 rolos giram no sentido horário e apenas 01 no sentido antihorário. Sua função é forçar

Leia mais

STOL CH 701. 7R3-1 Rear Skin. Note: Tanto o lado superior como o lado inferior do revestimento estão perpendiculares a dobra longitudinal.

STOL CH 701. 7R3-1 Rear Skin. Note: Tanto o lado superior como o lado inferior do revestimento estão perpendiculares a dobra longitudinal. 7R3-1 Rear Skin Note: Tanto o lado superior como o lado inferior do revestimento estão perpendiculares a dobra longitudinal. Manuseia o revestimento Com muita atenção e delicadeza. desta forma você evitará

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Portuária e Construção Civil AULA 4 Prof.ª Marivaldo Oliveira

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Portuária e Construção Civil AULA 4 Prof.ª Marivaldo Oliveira FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Portuária e Construção Civil AULA 4 Prof.ª Marivaldo Oliveira COMPETÊNCIAS QUE TRABALHAREMOS NESTE MÓDULO Lançar mão dos recursos e técnicas de

Leia mais

Forças geradas por uma queda

Forças geradas por uma queda Forças geradas por uma queda Avaliar os riscos envolvidos em cada uma das etapas de trabalho e usar o equipamento adequado nem sempre é procedimento suficiente para impedir um acidente. É preciso considerar

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

Sumário ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD 035.04.03 REDE MULTIPLEXADA BT - CONSTRUÇÃO

Sumário ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD 035.04.03 REDE MULTIPLEXADA BT - CONSTRUÇÃO Sumário 1. Objetivo 2. Âmbito de Aplicação 3. Documentos de Referência 4. Condições Gerais 5. Requisitos Ambientais 6. Lançamento de Condutores 7. Fixação Definitiva do Condutor 8. Identificação de Fases

Leia mais

Segtreinne 5.0 - PROTEÇÃO LATERAL:

Segtreinne 5.0 - PROTEÇÃO LATERAL: 1.0 - OBJETIVO: Estabelecer procedimentos seguros para montagem, desmontagem e utilização de andaimes, em serviços de manutenção nas áreas da fábrica. 2.0 - APLICAÇÃO: Este procedimento se aplica à montagem,

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

Manual de Montagem e Operação Pórtico Manual Serie FX

Manual de Montagem e Operação Pórtico Manual Serie FX 1 Manual de Montagem e Operação Pórtico Manual Serie FX Manual No. 103-0001 R EV. 8/07 ISO 9001 REGISTERED CONTEUDO 2 Advertencias... 3 Recebimento... 5 Ajustes...6 Kit de Transporte...8 Instalação dos

Leia mais

NR 11. E-Book. NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais. E-Book

NR 11. E-Book. NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais. E-Book Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Nós da DPS Consultoria e Assessoria em Segurança do Trabalho, queremos inicialmente manifestar nossa satisfação pelo seu interesse em nosso

Leia mais

Aspectos de Segurança - Discos de Corte e Desbaste

Aspectos de Segurança - Discos de Corte e Desbaste Aspectos de Segurança - Discos de Corte e Desbaste Os discos de corte e desbaste são produzidos e controlados com rigor, sendo submetidos a testes internos que objetivam a reprodução da qualidade lote

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 10 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 10 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA MANUAL DE MONTAGEM Revisão 10 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA Parabéns por adquirir um dos mais tecnológicos meios de aquecimento de água existentes no mercado. O Disco Solar é por sua

Leia mais

Não devemos esquecer que a escolha dos equipamentos deverá, em qualquer situação, garantir conforto e segurança ao trabalhador nas três operações:

Não devemos esquecer que a escolha dos equipamentos deverá, em qualquer situação, garantir conforto e segurança ao trabalhador nas três operações: TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS O objetivo deste informativo é apresentar, de forma simples, as quatro escolhas básicas que deverão ser feitas para especificação de um conjunto de equipamentos, exigidos

Leia mais

MANUAL DO PROPRIETÁRIO

MANUAL DO PROPRIETÁRIO MANUAL DO PROPRIETÁRIO TVK - TVKH Rua Wenceslau Prodo, 181, Jardim Carvalho, Colombo Paraná. CEP: 83402-125 Fone: + 55 41 3201-8000 Fax: 55 41 3201-8080 seyconel@seyconel.com.br www.seyconel.com.br ÍNDICE

Leia mais

Elementos de Transmissão Correias

Elementos de Transmissão Correias Elementos de Transmissão Correias Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Transmissão por polias e correias Transmissão por polias e correias As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo

Leia mais

SEGURANÇA na UTILIZAÇÃO de SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PONTES ROLANTES

SEGURANÇA na UTILIZAÇÃO de SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PONTES ROLANTES SEGURANÇA na UTILIZAÇÃO de Objetivos Sensibilizar os operadores de Ponte Rolante quanto à necessidade de neutralizar ao máximo a possibilidade de ocorrência de acidentes. Adotar procedimentos de rotina,

Leia mais

Guia de instalação. Siga as instruções deste Guia para instalar corretamente as telhas Onduline. Só assim a garantia é válida.

Guia de instalação. Siga as instruções deste Guia para instalar corretamente as telhas Onduline. Só assim a garantia é válida. Guia de instalação Sua escolha inteligente em telhas Siga as instruções deste Guia para instalar corretamente as telhas Onduline. Só assim a garantia é válida. Sucesso em mais de 100 países. Agora, no

Leia mais

MANUAL TÉCNICO ANDAIME FACHADEIRO

MANUAL TÉCNICO ANDAIME FACHADEIRO MANUAL TÉCNICO ANDAIME FACHADEIRO 1 SUMÁRIO Acessórios 03 Instruções de montagem 04 Dicas Importantes 10 Acesso dos Andaimes 11 Informações de Segurança 12 2 ACESSÓRIOS 3 ANDAIME FACHADEIRO INSTRUÇÕES

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO TALHAS E TROLES MANUAIS

MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO TALHAS E TROLES MANUAIS MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO TALHAS E TROLES MANUAIS TALHAS ELÉTRICAS GUINCHOS DE ALAVANCA TALHAS COM ACIONAMENTO MANUAL 1) NORMAS UTILIZADAS: NBR 10401 e 10402 Especificação: Fixa as condições exigíveis

Leia mais

Carlos Gabos CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT

Carlos Gabos CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT Segurança Carlos Gabos CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT SEGURANÇA e Mitigação dos Riscos em operações de Movimentação de Cargas Carlos Gabos 12 maio 2011 Riscos Toda operação de movimentação de carga possue

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 1 Forjamento Ferreiro - Uma das profissões mais antigas do mundo. Hoje em dia, o martelo e a bigorna foram substituídos por máquinas e matrizes

Leia mais

TRABALHO EM ESTRUTURAS ESPACIAIS

TRABALHO EM ESTRUTURAS ESPACIAIS TRABALHO EM ESTRUTURAS ESPACIAIS INTRODUÇÃO: O crescente desenvolvimento das técnicas de montagem das estruturas espaciais torna, a cada dia, mais rápida a colocação das colunas e vigas, porém, os atuais

Leia mais

Elementos Flexiveis: Cabos. Elementos de Maquinas - ME446 Prof. Jose Maria Barbosa

Elementos Flexiveis: Cabos. Elementos de Maquinas - ME446 Prof. Jose Maria Barbosa Elementos Flexiveis: Cabos Elementos de Maquinas - ME446 Prof. Jose Maria Barbosa História do Cabo de Aço (fonte: SIVA) Idade da Pedra Redes de pesca com Cabos de fibra vegetal; 5.000 atrás Egípcios fabricavam

Leia mais

Índice. Página. 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos... 4 1.3. Andaimes metálicos... 4 1.4. Bailéus... 5

Índice. Página. 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos... 4 1.3. Andaimes metálicos... 4 1.4. Bailéus... 5 !""#$!""%&'( Índice Página 1.1. Redes de Segurança... 2 1.2. Guarda-corpos..... 4 1.3. Andaimes metálicos...... 4 1.4. Bailéus........ 5 EPC 1/6 EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO COLECTIVA (texto provisório) 1.1

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Recebimento, Manuseio e Armazenamento dos Centros de Controle de Motores CENTERLINE 2500

Recebimento, Manuseio e Armazenamento dos Centros de Controle de Motores CENTERLINE 2500 Instruções Recebimento, Manuseio e Armazenamento dos Centros de Controle de Motores CENTERLINE 2500 Recebimento IMPORTANTE A entrega de equipamentos às empresas de transporte pela Rockwell Automation é

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

INSPEÇÃO NAS CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS CENTERCABO / GUINDASTE BRASIL

INSPEÇÃO NAS CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS CENTERCABO / GUINDASTE BRASIL INSPEÇÃO NAS CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS Condições de Segurança ( Cinta) Conhecer o peso o tamanho e o centro da gravidade da carga Selecionar uma cinta correta para a movimentação Colocar o gancho de

Leia mais

Instruções para Carrinho de Bebê Multifuncional SONHO

Instruções para Carrinho de Bebê Multifuncional SONHO Instruções para Carrinho de Bebê Multifuncional SONHO Carrinho SONHO Manual Carrinho Sonho- Dardara - 2 as ilustrações são apenas representações. o design e o estilo podem variar. Antes de usar o carrinho,

Leia mais

Instruções de Uso e Segurança

Instruções de Uso e Segurança Instruções de Uso e Segurança Alicates Nunca utilize os alicates como martelo para não criar folga. Não martele os isolamentos, pois eles se danificarão; Utilizar alicates para apertar ou desapertar porcas

Leia mais

Instruções de Montagem / Operação / Manutenção. Porta de Explosão

Instruções de Montagem / Operação / Manutenção. Porta de Explosão Intensiv-Filter do Brasil Ltda. Av. Água Fria, 648 - Sala 01 CEP 02332.000 - Santana - São Paulo - Brasil Fone: +55 11 6973-2041 / Fax: +55 11 6283 6262 e-mail: intensiv@intensiv-filter.com.br Instruções

Leia mais

Manual PORTA PLACAS. Rev 00-12/07/2012 pág - 1 de 21

Manual PORTA PLACAS. Rev 00-12/07/2012 pág - 1 de 21 Rev 00-12/07/2012 pág - 1 de 21 Manual PORTA PLACAS Rev 00-12/07/2012 pág - 2 de 21 Índice CERTIFICADO ISO 9001:2008 DESENHO DE OPERAÇÃO MANUAL DE OPERAÇÃO DESENHO DE CONJUNTO TABELAS DIMENSIONAIS Histórico

Leia mais

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO www.sinto.com.br JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO O Jateamento com abrasivo é um método de trabalho a frio que consiste no arremesso de partículas contra uma determinada superfície, a elevadas velocidades,

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 Nesta aula veremos a importância da coordenação motora para o desenhista e como ela pode ser desenvolvida através de exercícios específicos. (Mateus Machado) A IMPORTANCIA DA COORDENAÇÃO MOTORA Antes

Leia mais

Caminhões basculantes. Design PGRT

Caminhões basculantes. Design PGRT Informações gerais sobre caminhões basculantes Informações gerais sobre caminhões basculantes Os caminhões basculantes são considerados como uma carroceria sujeita à torção. Os caminhões basculantes são

Leia mais

PV-2200 MANUAL DE INSTRUÇÃO

PV-2200 MANUAL DE INSTRUÇÃO Pág.:1 MÁQUINA: MODELO: NÚMERO DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO: O presente manual contém instruções para instalação e operação. Todas as instruções nele contidas devem ser rigorosamente seguidas do que dependem

Leia mais

Manual de Instruções Depósito Horizontal D.H.

Manual de Instruções Depósito Horizontal D.H. Manual de Instruções Depósito Horizontal D.H. Atenção: é recomendável que este manual seja lido por todos que participarão direta ou indiretamente da utilização deste produto. CONHEÇA O NOSSO PRODUTO ASSUNTOS

Leia mais

UFCD 5811 - Sistemas de transporte e elevação de carga

UFCD 5811 - Sistemas de transporte e elevação de carga CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA UFCD 5811 - Sistemas de transporte e elevação de carga 16 Valores Introdução No âmbito da ufcd 5811 Sistemas de transporte e elevação de cargas, foi-nos

Leia mais

PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

PRODUTOS AGROPECUÁRIOS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS A Gerdau pesquisou e desenvolveu, junto aos cerqueiros, o Arame Ovalado Gerdau - sucesso de vendas em todo o Brasil. E sabe por quê? Porque, para começar, o rolo não fica nervoso

Leia mais

Manual do Locatário ANDAIME TUBULAR Instruções para Instalação e Operação e Manutenção CARIMBO DO ASSOCIADO ANDAIMES Andaimes são estruturas metálicas tubulares para acesso à altura para trabalho aéreo

Leia mais

POLIAS DE CORRENTE PARA OPERAÇÃO DE VÁLVULAS ELEVADAS. Ferro dúctil Aço inox Alumínio Aço carbono

POLIAS DE CORRENTE PARA OPERAÇÃO DE VÁLVULAS ELEVADAS. Ferro dúctil Aço inox Alumínio Aço carbono POLIAS DE CORRENTE E ACESSÓRIOS PARA OPERAÇÃO DE VÁLVULAS ELEVADAS Ferro dúctil Aço inox Alumínio Aço carbono Industries, Inc. POLIAS DE CORRENTE AJUSTÁVEIS DE FERRO DÚCTIL USADAS PARA OPERAR VÁLVULAS

Leia mais

1 - AUTOMATIZADOR: Utilizado exclusivamente em portas de enrolar de aço. Existem diversas capacidades e tamanhos. Verifique sempre o peso e o tamanho

1 - AUTOMATIZADOR: Utilizado exclusivamente em portas de enrolar de aço. Existem diversas capacidades e tamanhos. Verifique sempre o peso e o tamanho 1 ME-01 REV00 13 3 1 2 14 9 10 12 4 5 6 7 11 8 1 - AUTOMATIZADOR: Utilizado exclusivamente em portas de enrolar de aço. Existem diversas capacidades e tamanhos. Verifique sempre o peso e o tamanho da porta

Leia mais

Manual de Montagem, Operação, Manutenção e Reparo. Engate de Container

Manual de Montagem, Operação, Manutenção e Reparo. Engate de Container Manual de Montagem, Operação, Manutenção e Reparo Engate de Container Março / 2005 O Engate de Container tem como função principal, promover o acoplamento de implementos rodoviários com containers para

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO TANQUES CILÍNDRICOS VERTICAIS TERMOPLASTICOS

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO TANQUES CILÍNDRICOS VERTICAIS TERMOPLASTICOS TECNO PUMP EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Rua João Rodrigues Palheta, 227 Jd. Aracati. São Paulo-SP CEP: 04949-050 Fone/fax: (11) 5896-3083 Site: em manutenção - e-mail: vendas.tecnopump@gmail.com MANUAL DE

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO, ORÇAMENTO E PROJETO DO ACESSO PRINCIPAL E IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FRONTEIRA

MEMORIAL DESCRITIVO, ORÇAMENTO E PROJETO DO ACESSO PRINCIPAL E IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FRONTEIRA MEMORIAL DESCRITIVO, ORÇAMENTO E PROJETO DO ACESSO PRINCIPAL E IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FRONTEIRA Orçamento Unidade Básica de Saúde - Fronteira Estrutura para o acesso e identificação do

Leia mais

CEMIG DISTRIBUIÇÃO. Autores. Alex Antonio Costa Carlos Miguel Trevisan Noal Eustáquio do Nascimento Amorim Jorge Pereira de Souza Renato Claro Martins

CEMIG DISTRIBUIÇÃO. Autores. Alex Antonio Costa Carlos Miguel Trevisan Noal Eustáquio do Nascimento Amorim Jorge Pereira de Souza Renato Claro Martins A INTEGRAÇÃO DO SESMT COM A ENGENHARIA CIVIL NA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES VISANDO REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA EXECUTADAS EM DIFERENÇA DE NÍVEL Autores Alex Antonio Costa Carlos Miguel

Leia mais

Ensaio de tração: cálculo da tensão

Ensaio de tração: cálculo da tensão Ensaio de tração: cálculo da tensão A UU L AL A Você com certeza já andou de elevador, já observou uma carga sendo elevada por um guindaste ou viu, na sua empresa, uma ponte rolante transportando grandes

Leia mais

Estrutura Atuador Bateria

Estrutura Atuador Bateria JACK 250 Kg Jack é um aparelho desenvolvido para facilitar a remoção e locomoção de pacientes. Com ele, tarefas como levar o paciente da cama para uma cadeira e ao banheiro podem ser feitas com muito mais

Leia mais

MANUAL PARA INSTALAÇÃO DE PNEU LARGO NA VBLADE

MANUAL PARA INSTALAÇÃO DE PNEU LARGO NA VBLADE MANUAL PARA INSTALAÇÃO DE PNEU LARGO NA VBLADE Este manual serve apenas como orientação dos procedimentos para instalar um pneu largo na traseira da moto Vblade 250cc da Sundown e deve ser feito por especialista

Leia mais

Sistema de Esteira Porta Cabos igus Guia de Instalação

Sistema de Esteira Porta Cabos igus Guia de Instalação Sistema de Esteira Porta Cabos igus Guia de Instalação Cursos Longos (Deslizantes) Horizontais Atenção: Não seguir as instruções instalação pode resultar em falha séria Antes de iniciar o processo de instalação,

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas

Leia mais

Seção 9 PISTÕES - ANÉIS - BIELAS

Seção 9 PISTÕES - ANÉIS - BIELAS Seção 9 PISTÕES - ANÉIS - BIELAS Índice da seção Página Bielas Montagem da biela no pistão... 4 Verificação Instalação... 7 Remoção Torque... 8 Pistões Montagem do pistão na biela... 4 Verificação do desgaste

Leia mais

Cinto de segurança para trabalhos em locais elevados. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

Cinto de segurança para trabalhos em locais elevados. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Cinto de segurança para trabalhos em locais elevados Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Objetivo Orientar sobre a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança para todos que

Leia mais

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode. Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.com/blog/ Referência Bibliográfica Hibbeler, R. C. Resistência de materiais.

Leia mais

Figura 1: Plataforma de trabalho do andaime. Figura 2: Piso metálico da plataforma de trabalho.

Figura 1: Plataforma de trabalho do andaime. Figura 2: Piso metálico da plataforma de trabalho. INSTRUÇÕES DE USO ANDAIME TUBULAR 1. Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas. 2. O piso de trabalho dos andaimes deve

Leia mais

PÓRTICO LIMPA GRADES E CARRO LIMPAS GRADES. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DISPOSITIVO LIMPA GRADES E CARRO LIMPA GRADE.

PÓRTICO LIMPA GRADES E CARRO LIMPAS GRADES. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DISPOSITIVO LIMPA GRADES E CARRO LIMPA GRADE. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DISPOSITIVO LIMPA GRADES E CARRO LIMPA GRADE. DESCRIÇÃO. Existem inúmeros tipos e modelos de equipamentos limpa grades no mercado, para que o cliente possa escolher. Mas é verdade

Leia mais

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 17 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA

MANUAL DE MONTAGEM. Revisão 17 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA MANUAL DE MONTAGEM Revisão 17 MONTAGEM DO DISCO SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA Parabéns por adquirir um dos mais tecnológicos meios de aquecimento de água existentes no mercado. O Disco Solar é por sua

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO 2 IMPORTANTE BMP-PROAR e seus Distribuidores Autorizados advertem que a seleção imprópria, falha ou uso incorreto dos produtos descritos neste manual, podem causar acidentes,

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892

www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892 www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892 Index - Anéis O rings - Gaxetas - Raspadores - Reparos - Retentores - Placas - Rolamentos para Bombas - Rotativos - Bombas - Peças Especiais - Dumax Comercial

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO GERADOR DE ÁUDIO MODELO GA-1001

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO GERADOR DE ÁUDIO MODELO GA-1001 MANUAL DE INSTRUÇÕES DO GERADOR DE ÁUDIO MODELO GA-1001 Leia atentamente as instruções contidas neste manual antes de iniciar o uso do gerador ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. REGRAS DE SEGURANÇA... 1 3.

Leia mais

As esteiras porta cabos Selftrak proporcionam movimentação eficiente e segura de cabos e mangueiras

As esteiras porta cabos Selftrak proporcionam movimentação eficiente e segura de cabos e mangueiras APRESENTAÇÃO As esteiras porta cabos Selftrak proporcionam movimentação eficiente e segura de cabos e mangueiras em unidades móveis de máquinas e equipamentos. Protegem cabos e mangueiras contra abrasão,

Leia mais

WORX AEROCART MODELO WG050

WORX AEROCART MODELO WG050 WORX AEROCART MODELO WG050 Avisos Gerais de Segurança AVISO Leia todos os avisos e instruções de segurança. Não seguir os avisos e instruções pode resultar em lesão séria. Guarde todos os avisos e instruções

Leia mais

www.cpsol.com.br (11) 4106-3883

www.cpsol.com.br (11) 4106-3883 REGULAGEM DA CORRENTE A tensão da corrente estará correta, quando em temperatura ambiente, a corrente encostar na parte inferior do sabre e ainda puder ser puxada com a mão sobre o mesmo. CORTE DE TORAS

Leia mais

Estas informações são importantes para a segurança e eficiência na instalação e operação do aparelho.

Estas informações são importantes para a segurança e eficiência na instalação e operação do aparelho. 0 IMPORTANTE LEIA E SIGA AS SEGUINTES INSTRUÇÕES Estas informações são importantes para a segurança e eficiência na instalação e operação do aparelho. ATENÇÃO Atenção indica uma situação potencialmente

Leia mais

Superando suas expectativas Talha Elétrica de Cabo de Aço CXT

Superando suas expectativas Talha Elétrica de Cabo de Aço CXT PONTES ROLANTES INDUSTRIAIS PONTES ROLANTES PARA USINAS NUCLEARES GUINDASTES PORTUÁRIOS EMPILHADEIRAS PARA SERVIÇOS PESADOS SERVIÇOS SERVIÇOS EM MÁQUINAS OPERATRIZES TALHAS CXT Superando suas expectativas

Leia mais

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS VENTILADORES AXIAL UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA DE VENTILADORES AXIAL Diâmetro Fabricação Aspiração Rotor Empresa Ex: EAFN 500 Diâmetro da seleção Tipo de Fabricação G = Gabinete

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais