Regulação da função ovariana: caracterização estrutural e papel do hormônio anti-mülleriano (AMH)

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1 Acta Scientiae Veterinariae, : REVIEW ARTICLE Pub ISSN Regulação da função ovariana: caracterização estrutural e papel do hormônio anti-mülleriano (AMH) Regulation of Ovarian Function: Structural Characterization and Role of Anti-Müllerian Hormone (AMH) Rebeca Magalhães Pedrosa Rocha 1, Anelise Maria Costa Vasconcelos Alves 1, Laritza Ferreira de Lima 1, Valdevane Rocha Araújo 1, Marcelo Picinin Bernuci 2, Ana Paula Ribeiro Rodrigues 1 & José Ricardo de Figueiredo 1 ABSTRACT Background: The anti-müllerian hormone (AMH) is a member of the transforming growth factor β (TGF-β) superfamily, which exerts important functions on local regulation of folliculogenesis. Although in vivo and in vitro studies suggest that AMH affects the primordial follicle assembly and activation, as well as the responsiveness of growing follicles to folliclestimulating hormone (FSH), the physiological mechanisms involved in these actions remain to be fully elucidated. Given the relevance of AMH in the folliculogenesis, this review aimed to describe the structural features, expression and the main biological effects of AMH on the follicular development. Review: Originally identified as a testicular product, AMH is responsible for regression of the Mü llerian ducts during sexual differentiation of male embryos. In females, AMH is produced almost exclusively by granulosa cells of ovarian growing follicles, whose serum levels are positively related to the number of ovarian follicles, making AMH an excellent clinic marker of ovarian reserve. Along this work, it was shown aspects related to the structural characterization of AMH and its specific type II receptor (AMHRII). AMH is a glycoprotein dimer linked by disulfide bonds. The mature protein comprises two unequal domains: a long N-terminal domain (110-kDa) and a short C-terminal domain (25-kDa), responsible for the biological activity of the molecule. The AMHRII is an 82-kDa protein. Like others members of TGF-β family, AMH signals through two types of serine/threonine kinase receptors called type I and type II, and two types of Smad proteins, receptor-regulated Smad (R-Smad) and common Smad, Smad4. However, the identity of the AMH type I receptor is not clear; three type I receptors of Bone Morphogenetic Proteins (BMPs), Alk2, Alk3 and Alk6 may transduce AMH signals. AMH expression was detected in granulosa cells of growing follicles and it decreases once FSH-dependent follicular growth has been initiated. Follicles showing signs of atresia also have decreased or no AMH expression, and expression is completely lost in corpora lutea. AMH is not found in primordial follicles, theca cells, oocytes or the interstitium. This specific expression pattern of AMH suggests a role in the two regulatory steps of folliculogenesis: the recruitment of primordial follicles and the sensitivity of large preantral and small antral follicles to FSH. Evidences obtained from studies with AMH-knockout mice suggest that AMH inhibits activation of primordial follicles into the growing pool, while at cyclic recruitment AMH lowers the FSH-sensitivity of follicles. In addition, AMH was recently implicated in the primordial follicle assembly. AMH was found to inhibit primordial follicle assembly and decrease the initial primordial follicle pool size in a rat ovarian organ culture. Conclusion: From this review, we can conclude that AMH plays a key role on the modulation of ovarian function in mammals. This substance is an important player in two checkpoints that regulate the efficiency of primordial follicle pool usage and the choice of the dominant follicle: activation and selection, respectively. However, it is necessary to perform additional studies that may provide a better understanding about the importance of AMH during folicullogenesis. Keywords: AMH, follicles, ovary, structural characterization, signal transduction. Descritores: AMH, folículos, ovário, caracterização estrutural, transdução de sinal. Received: 22 February 2013 Accepted: 29 May 2013 Published: 15 June Laboratório de Manipulação de Oócitos e Folículos Ovarianos Pré-Antrais (LAMOFOPA), Faculdade de Veterinária (FAVET), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, CE, Brasil. 2 Faculdade de Medicina de Riberão Preto, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Universidade de São Paulo, Riberão Preto, SP, Brazil. CORRESPONDENCE: R.M.P. Rocha [rebeca_mpr@yahoo.com.br - FAX: + 55 (85) ]. LAMOFOPA - Faculdade de Veterinária (FAVET), UECE. Av. Paranjana, 1700, Campus Itaperi. CEP Fortaleza, CE, Brazil. 1

2 I. INTRODUÇÃO II. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DO AMH E DO SEU RECEPTOR DO TIPO II III. EXPRESSÃO DO AMH E DE SEUS RECEPTORES NO OVÁRIO IV. TRANSDUÇÃO DE SINAIS DO AMH V. PAPEL DO AMH NO DESENVOLVIMENTO FOLICULAR 1. Formação de folículos primordiais 2. Ativação de folículos primordiais 3. Crescimento folicular VI. CONCLUSÃO VII. REFERÊNCIAS I. INTRODUÇÃO A foliculogênese é um evento complexo que envolve o recrutamento do pool de folículos primordiais, seguido por uma fase de crescimento e diferenciação [52,56]. É sabido que para a sua regulação são requeridos vários fatores parácrinos e autócrinos, especialmente fatores de crescimento produzidos pelas células da granulosa [29,30]. Dentre esses fatores, destaca-se o hormônio anti-mülleriano (AMH), uma glicoproteína membro da superfamília de fatores de crescimento transformantes β (TGF-β) [46]. Inicialmente o AMH foi estudado por seu papel regulatório no processo de diferenciação sexual masculina [40,42,50]. Em fêmeas, o padrão de expressão do AMH em células da granulosa de folículos em desenvolvimento sugere um envolvimento na foliculogênese [22,88,96]. Esse padrão de expressão também é refletido em sua concentração no fluido folicular, a qual é maior nos folículos antrais iniciais [2,26,85]. Como a produção de AMH atinge níveis séricos mensuráveis, o mesmo tem sido utilizado na prática clínica como um marcador de reserva ovariana e preditor da resposta ovariana em mulheres [27,49,77,91]. Apesar dessa caracterização clínica bem definida, o papel preciso do AMH no desenvolvimento folicular ainda é pouco estudado. Até o momento, o modelo corrente para a sua atuação prediz que inibiria a ativação de folículos primordiais e reduziria a sensibilidade dos folículos em desenvolvimento a ação do hormônio folículo estimulante (FSH) [23,24] (Figura 1). Assim, a presente revisão reúne os principais aspectos relacionados à caracterização estrutural do AMH e suas vias de sinalização além de relatar os resultados mais relevantes dos seus efeitos sobre o desenvolvimento folicular em mamíferos. Figura 1. Ação do AMH durante a foliculogênese. AMH produzido por folículos em crescimento apresenta dois locais de atuação no ovário: (1) inibe a ativação de folículos primordiais e (2) reduz a sensibilidade dos folículos em desenvolvimento à ação do FSH. 2

3 II. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DO AMH E DO SEU RECEPTOR DO TIPO II O gene do AMH humano foi identificado em 1986 [13] e está localizado no braço curto do cromossomo 19 [16]. Com somente 2,75 kpb de comprimento, esse gene possui 5 éxons e caracteriza-se por ser rico em ligações Guanina-Citosina na porção que codifica o domínio bioativo C-terminal [71]. O gene do AMH também foi identificado em camundongos [45], ratos [33] e suínos [48]. De maneira geral, o promotor do AMH possui sítios de ligação a diversos fatores de transcrição, como o SF-1, SOX-9 e GATA-1, sendo o mais importante o SOX-9 [3]. O precursor da proteína do AMH é uma proteína homodimérica ligada por duas pontes dissulfeto (140-kDa), a qual é clivada proteoliticamente em um fragmento N-terminal inativo com 110-kDa e um fragmento C-terminal biologicamente ativo com 25-kDa [31]. Recentemente, em ovinos, constatou-se que a forma predominante do AMH no fluído folicular desta espécie, é a forma dimérica de massa molecular 140-kDa [11]. Similar aos demais fatores da família TGF-ß, a sua sinalização se dá pelos receptores serina-treonina quinase, que se subdivide em tipos I e II [4,51,54]. Enquanto o receptor do tipo II (AMHRII) é específico para o AMH, os receptores do tipo I são compartilhados com outros membros da superfamília [21]. O gene que codifica o AMHRII foi identificado em ratos [6], coelhos [20] e humanos [38]. Em humanos, o gene está localizado no cromossomo 12 e é constituído por 11 éxons com 8 kbp. Os três primeiros éxons codificam o domínio extracelular, enquanto o próximo o domínio transmembranário e os últimos sete éxons codificam o domínio quinase intracelular [38]. A proteína do AMHRII em humanos apresenta 573 aminoácidos e uma massa de 82-kDa em sua forma matura [28]. III. EXPRESSÃO DO AMH E DE SEUS RECEPTORES NO OVÁRIO Durante a diferenciação sexual feminina, o AMH não é expresso no ovário [35,63,86], o que garante uma evolução normal do trato reprodutivo feminino. A expressão do AMH é encontrada em células da granulosa de folículos em crescimento, em ovários pós-natais de roedores [22,90] e ovários fetais humanos, após 36 semanas de gestação [70]. Entretanto, já foi demonstrada a presença do RNAm para AMH em ovários fetais humanos de 13 semanas [61]. A maioria dos estudos sugere o início da expressão de AMH em células da granulosa de folículos primários e a sua máxima produção em folículos secundários e antrais iniciais [8,22,86,96]. Nesses folículos, a produção de AMH não é igual entre as células da granulosa, sendo maior a expressão nas células ao redor do oócito e do antro [5,34,35,90]. Esse gradiente de expressão do AMH pode refletir diferenças funcionais entre as células da granulosa, como por exemplo, as diferenças nas capacidades proliferativa e esteroidogênica [5]. Tais diferenças podem surgir sob a influência dos fatores produzidos pelo oócito, como o fator de crescimento e diferenciação-9 (GDF-9) [25]. Alguns estudos relatam que a expressão do AMH pode ser encontrada até a fase pré-ovulatória [34,90] enquanto outros estudos indicam a sua expressão até o estádio antral inicial [5,35]. A produção de AMH também pode ser alterada pela viabilidade folicular, uma vez que folículos mostrando sinais de atresia reduziram ou não apresentaram expressão [96]. Além disso, vale ressaltar a ausência de expressão do AMH em oócitos, folículos primordiais e corpos lúteos [5,22,96]. Contudo, em humanos, o AMH já foi detectado em oócitos e células da granulosa de folículos primordiais [82]. A expressão de AMH nas células da granulosa é estimulada por proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs) [72,78] e pelo co-cultivo com oócitos [74]. Entretanto, sua produção pode ser inibida pela testosterona [17]. Já em relação ao estradiol e ao FSH, os resultados são conflitantes quanto à regulação do AMH por esses hormônios [77,79]. Os estrógenos, cuja produção é estimulada por FSH, podem inibir a produção de AMH pelas células da granulosa [2,5]. No entanto, tal teoria é controversa [37], uma vez que Voutilainen & Miller [95] detectaram nenhum efeito do FSH, mas observaram ação estimulatória do camp sobre a expressão de RNAm para AMH em células da granulosa humanas. Além disso, Xu et al. [99] detectaram um aumento na produção de AMH após cultivo in vitro de folículos secundários isolados humanos, na presença de FSH. Questões técnicas e diferenças de espécies podem explicar tamanha variabilidade de resultados. Em contraste com a maioria dos membros da família TGF-β, os quais apresentam múltiplas funções e diversos órgãos-alvo, o receptor do tipo II do AMH é expresso somente em órgãos reprodutivos. De fato, sua expressão é encontrada em células mesenquimais 3

4 dos ductos de Müller e nas gônadas de ambos os sexos [6,20]. No ovário pós-natal de camundongos-fêmeas e ratas, a expressão do AMHRII é semelhante à do AMH nas células da granulosa [5]. Além disso, foi encontrada a expressão deste receptor em células da teca de folículos secundários e antrais iniciais [39]. Inúmeras tentativas para identificar um receptor do tipo I específico para o AMH foram realizadas sem sucesso [19]. Sugeriu-se, então, que o AMH poderia utilizar conhecidos receptores do tipo I da superfamília TGF-β para mediar os seus efeitos [4,41,51]. Estudos sobre as vias de sinalização usadas pelo AMH durante a regressão dos ductos de Müller sugerem o envolvimento dos receptores: ActR-IA (ALK2) [15], BMPR-IA (ALK3) [87] ou BMPR-IB (ALK6) [93]. Os receptores ALK2 e ALK3 são expressos em ovários de fetos de camundongos [93] e ratos [18]. Visser et al. [93] demonstraram a expressão de ALK6 apenas em ovários de ratos adultos. Além disso, foi detectada a expressão deste receptor em oócitos de folículos antrais iniciais e avançados [97]. IV. TRANSDUÇÃO DE SINAIS DO AMH Apesar da grande diversidade de substâncias presentes na família TGF-β e sua importância fisiológica, um simples sistema é utilizado para realizar a transdução de sinais dentro da célula. Como mencionado previamente, os membros da família TGF-β requerem para transmitir sinais intracelulares, um conjunto de dois receptores transmembranares (tipo I e II) com atividade serina-treonina quinase [4,51,53]. Após a união do ligante ao seu receptor do tipo II específico, a quinase presente no domínio extracelular é ativada, induzindo a formação de um complexo englobando os dois receptores [54]. Em seguida, o receptor do tipo II fosforila resíduos de serina e treonina, localizados próximos à região transmembranária do receptor do tipo I. Posteriormente, o receptor do tipo I propaga a sinalização através da ativação e fosforilação de proteínas citoplasmáticas da família das SMADs reguladas por receptores (R-SMADs) [53]. A fosforilação de R-SMADs permite a sua interação com a SMAD mediadora comum (co-smad), SMAD4, formando um complexo capaz de atingir o núcleo, modulando a transcrição de genes-alvos [55]. Essa via de sinalização é atenuada pelas SMADs inibitórias, SMAD6 e 7, as quais previnem a fosforilação das R-SMADs e interferem na formação do complexo R-SMAD com co-smad [4,15,51]. Estudos indicam que o AMH segue a mesma via de transdução de sinais dos demais membros da família TGF-β. Portanto, o AMH se liga ao seu receptor do tipo II e ativa seu receptor do tipo I, o qual ainda não é completamente conhecido. Recentemente, vários grupos mostraram que o AMH atua através de uma via de sinalização semelhante às BMPs [15,32,93], recrutando as SMAD1, SMAD5 e SMAD8 [93], através dos receptores ALK2, ALK3 e ALK6 (Figura 2) [69]. Quanto às SMADs inibitórias, seguindo o padrão de transdução de sinais das BMPs, o AMH induz a ativação da SMAD6 [15]. Em adição à via de sinalização celular mediada por SMAD, evidências indicam o possível envolvimento de outras vias nas ações do AMH, como por exemplo, a via de translocação nuclear da β-catenina [1] e a via de indução do fator nuclear kb (NF-kB) [76]. Essas vias são acionadas somente com a ativação do AMHRII. Entretanto, ainda não é certa a participação da via principal envolvendo a ativação das SMADs. Figura 2. Via de sinalização do AMH. AMH se liga ao seu receptor do tipo II, AMHRII, e em seguida, forma um complexo com um dos vários candidatos a receptor do tipo I, ALK2, 3 e 6. O receptor do tipo I ativado fosforila as moléculas SMAD1, 5 e 8, as quais ligam-se à SMAD4, formando um complexo que é translocado para o núcleo, onde interage com fatores transcricionais e regula a expressão de genes-alvo, determinando a ação da proteína. 4

5 V. PAPEL DO AMH NO DESENVOLVIMENTO FOLICULAR 1. Formação de folículos primordiais Os oócitos das espécies mamíferas provêm das células germinativas primordiais, as quais migram durante o desenvolvimento da gônada primitiva para se tornarem oogônias [52,58]. As oogônias proliferam- -se para formar ninhos que são subsequentemente circundados por células da pré-granulosa, derivadas do mesonefro ou do epitélio da superfície ovariana [59], e denominados de cordões ovígeros [10]. Posteriormente, as oogônias entram em meiose para formar os oócitos primários, entretanto, ocorre uma parada da meiose no estágio de diplóteno da prófase I [83]. Quando as células da pré-granulosa invadem os cordões ovígeros para circundar os oócitos, são então formados os folículos primordiais [89]. O processo de formação folicular ocorre durante o desenvolvimento fetal em ruminantes e primatas [81] e, após o nascimento, em roedores [36]. Algumas moléculas de sinalização extracelular (progesterona, estrógeno, fator de necrose tumoral-α e ativina-a) tomam parte nesse processo [9,44,62], dentre elas, podemos citar o AMH. Estudos com microarranjos mostraram que os níveis de expressão de RNAm para AMH estavam aumentados em ovários de ratas neonatas, nos quais os oócitos estão presentes nos cordões ovígeros, quando comparados com ovários de ratas de 4 dias de idade que apresentam em sua maioria folículos primordiais [43]. Esse resultado abriu subsídios para a investigação das ações do AMH na formação folicular. Nilsson et al. [65], em um cultivo in vitro de ovários de ratas neonatas, relataram que o AMH inibia a formação de folículos primordiais e reduzia o tamanho do pool folicular inicial. Uma explicação para esse evento seria a possibilidade do AMH inibir a migração das células do epitélio da superfície ovariana que circundariam os oócitos [67], uma vez que já foi demonstrada sua ação inibitória sobre a migração destas células [98]. Além disso, foi localizado o seu receptor do tipo II na superfície epitelial ovariana [14]. Desta forma sugeriu-se que o AMH tem um importante papel na manutenção dos cordões ovígeros para prevenir a formação folicular prematura. Portanto, um balanço entre sinais inibitórios e estimulatórios é necessário para que a formação dos folículos primordiais ocorra adequadamente. 2. Ativação de folículos primordiais Uma vez formados, os folículos primordiais passam por um processo de diferenciação, no qual suas células da pré-granulosa de formato pavimentoso adquirem uma morfologia cuboidal, denominado de ativação folicular [36,52,80]. Sabe-se que vários fatores de crescimento estão envolvidos na iniciação do crescimento de folículos primordiais ou na sua inibição. Em contraste com a ação estimulatória da maioria dos membros da superfamília TGF-β, acredita-se que o AMH exerça um efeito inibitório no desenvolvimento de folículos em estádios iniciais [24]. Estudos realizados com modelos in vivo forneceram valiosas abordagens para determinar o papel dessa substância na foliculogênese. Inicialmente, experimentos com camundongos-fêmeas nocaute para AMH não sugeriram qualquer impacto sobre a fertilidade, pois essas fêmeas apresentavam ciclo estral normal [7]. Uma análise mais detalhada da dinâmica do crescimento folicular, entretanto, mostrou que durante a vida reprodutiva das fêmeas nocaute para AMH, o número de folículos primordiais decrescia mais rapidamente quando comparado ao das fêmeas do grupo controle [24]. Isso ocorreu em consequência de um aumento no número de folículos em crescimento, o qual culminou com a exaustão prematura do pool de folículos primordiais em fêmeas nocaute de 13 meses de idade. Entretanto, um recente estudo in vivo realizado em fêmeas domésticas apontou para diferenças entre as espécies quanto à atuação do AMH no processo de ativação folicular. O bloqueio da sua bioatividade em ovelhas através de imunização não afetou a taxa de ativação de folículos primordiais [11]. Estudos com cultivo in vitro de folículos pré- -antrais também têm tentado desvendar o papel do AMH no desenvolvimento folicular inicial. Durlinguer et al. [22] confirmaram seus trabalhos prévios ao encontrar uma redução de 40-50% dos folículos em crescimento, após cultivo de ovários de camundongos- -fêmeas neonatas na presença de AMH. Em mulheres, a adição dessa substância ao meio de cultivo in vitro resultou em percentuais de folículos primordiais similares ao tecido ovariano não-cultivado [12]. Além disso, um estudo envolvendo ovários de ratas cultivados na presença de AMH revelou que essa substância não só reduziu a transição do folículo primordial para primário como também inibiu as ações estimulatórias do kit li- 5

6 gand (KL), do fator de crescimento fibroblástico (FGF) e do fator de crescimento do queratinócito (KGF) na ativação folicular [64]. No entanto, divergindo dos resultados citados, Schmidt et al. [75] observaram uma maior proporção de folículos em desenvolvimento, após cultivo in vitro de 4 semanas de tecido ovariano humano na presença de AMH. Apesar dos vários estudos direcionados para a elucidação do papel do AMH na ativação de folículos primordiais, esse mecanismo ainda permanece desconhecido. Uma vez que a maior produção de AMH provém dos folículos em desenvolvimento (primários, secundários e antrais iniciais), sugere-se que uma regulação parácrina envolvendo estas categorias foliculares pode influenciar o desenvolvimento folicular inicial. Entretanto, ainda são necessários mais estudos para desvendar o mecanismo de ação do AMH na ativação de folículos primordiais. 3. Crescimento folicular Após a ativação, os folículos ovarianos passam para a fase de crescimento através dos estádios de primário, secundário, terciário e pré-ovulatório [73,80]. O crescimento folicular pode ser subdividido de acordo com a dependência gonadotrófica em: (1) fase responsiva a gonadotrofinas (transição de secundário para terciário) e (2) fase dependente de gonadotrofinas (crescimento contínuo além do estádio de terciário) [47]. Durante a transição para a segunda fase, a sensibilidade de cada folículo ao FSH é determinante para a sua seleção ao desenvolvimento ou atresia [66]. Acredita- -se que o AMH é um dos fatores de crescimento que está envolvido no processo de seleção folicular [23]. O padrão específico de expressão do AMH em células da granulosa de folículos em desenvolvimento (estádio de primário até antral inicial) aponta para um efeito sobre o crescimento folicular [6,8,96]. De fato, em camundongos-fêmeas nocaute para AMH, foi encontrada uma maior proporção de folículos em crescimento, apesar dos baixos níveis séricos de FSH [24]. Para confirmar essa hipótese, a mesma equipe investigou posteriormente as dinâmicas foliculares nessas fêmeas na presença de baixas ou altas concentrações séricas de FSH. Esses autores observaram uma maior proporção de folículos em desenvolvimento nas fêmeas nocaute para AMH, independentemente dos níveis de FSH, sugerindo que na ausência de AMH, os folículos são mais sensíveis ao FSH [23]. Entretanto, apesar da maior capacidade de resposta a essa gonadotrofina, os ovários de fêmeas nocaute para AMH não apresentam proporcionalmente um maior número de folículos pré-ovulatórios [24]. Isso ocorre devido aos altos níveis de atresia folicular que acomete os ovários desses animais durante a transição de folículos pré-antrais para antrais iniciais [92]. Em contraste, o bloqueio da bioatividade do AMH em ovelhas resultou em uma redução dos folículos pré- -antrais tardios e antrais iniciais, bem como acarretou em um aumento na proporção de folículos antrais tardios e nas taxas de ovulação [11]. A divergência nesses resultados pode ser explicada pelas diferenças na fisiologia reprodutiva entre as espécies [60]. As gonadotrofinas, por sua vez, também podem regular a expressão do AMH durante a foliculogênese. Após a supressão in vivo da secreção gonadotrófica, Thomas et al. [88] observaram uma redução na expressão de AMH em folículos pré-antrais iniciais de primatas. Já em ratas, o tratamento in vivo com FSH resultou em uma menor expressão de AMH em folículos pré-antrais tardios e antrais iniciais [5]. Resultados conflitantes como esses também são observados em estudos in vitro. Por exemplo, em bovinos, o cultivo de células da granulosa na presença de FSH resultou na redução da produção de AMH [72]. Por outro lado, Taieb et al. [84] demonstraram um estímulo da transcrição do gene do AMH na presença de FSH. Apesar da discordância de alguns resultados, a maioria dos estudos aponta para um papel inibitório do AMH sobre a sensibilidade dos folículos ovarianos ao FSH. De fato, folículos secundários cultivados na presença de AMH e FSH apresentavam diâmetros menores quando comparados com folículos cultivados na presença de FSH sozinho. Essa inibição do crescimento folicular foi resultado principalmente de uma redução na proliferação das células da granulosa [23]. Além disso, o AMH exógeno reduziu a expressão da aromatase e o número de receptores para hormônio luteinizante (LH) em células da granulosa cultivadas [20]. Recentemente, foi constatado que o AMH reduzia a sensibilidade dos folículos ao FSH através da redução da expressão do seu receptor [68]. Em contraste, McGee et al. [57] encontraram um efeito estimulatório do AMH sobre o crescimento in vitro de folículos pré- -antrais de ratas. Os efeitos do AMH na capacidade de resposta dos folículos ao FSH podem ser determinantes para o 6

7 processo de seleção folicular [22]. Durante a seleção, um grupo de folículos é escolhido do conjunto de folículos em crescimento (produtores de AMH) para continuar o desenvolvimento até o estádio pré-ovulatório [94]. Sabe-se que, dependendo do estádio, cada folículo requer certa concentração de FSH para continuar o crescimento [56]. Afetando a sensibilidade dos folículos ao FSH, o AMH pode, portanto, desempenhar um importante papel na determinação dos folículos que irão progredir até a ovulação ou a atresia. VI. CONCLUSÃO Conforme relatado na presente revisão, o AMH desempenha um papel chave na modulação do desenvolvimento folicular nas diversas espécies mamíferas. Os vários estudos sobre a função do AMH no ovário indicam três pontos de atuação: formação folicular, ativação de folículos primordiais e seleção de folículos antrais para a ovulação. Dessa forma, ao regular a resposta das diferentes células ovarianas, o AMH funcionaria como um importante mecanismo interno de feedback do ovário. Contudo, ainda verifica-se a necessidade de estudos mais aprofundados com a finalidade de explicar o seu mecanismo de ação e contribuir para uma melhor compreensão da fisiologia folicular. Declaration of interest. The authors report no conflicts of interest. The authors alone are responsible for the content and writing of the paper. REFERENCES 1 Allard S., Adin P., Gouédard L., di Clemente N., Josso N., Orgebin-Crist M.C., Picard J.Y. & Xavier F Molecular mechanisms of hormone-mediated Müllerian duct regression: involvement of beta-catenin. Development. 127(15): Andersen C.Y. & Byskov A.G Estradiol and regulation of anti-mullerian hormone, inhibin-a, and inhibin-b secretion: analysis of small antral and preovulatory human follicles fluid. The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 91(10): Arango N.A., Lovell-Badge R. & Behringer R.R Targeted mutagenesis of the endogenous mouse Mis gene promoter: In vivo definition of genetic pathways of vertebrate sexual development. Cell. 99(4): Araújo V.R., Almeida A.P., Magalhães D.M., Matos M.H.T., Tavares L.M.T., Figueiredo J.R. & Rodrigues A.P.R Papel das proteinas morfogenéticas ósseas-6 e -7 (BMP-6 e-7) na regulação da foliculogênese inicial em mamíferos. Revista Brasileira de Reprodução Animal. 34(2): Baarends W.M., Uilenbroek J.T., Kramer P., Hoogerbrugge J.W., Van Leeuwen E.C., Themmen A.P. & Grootegoed J.A Anti-Müllerian hormone and anti-müllerian hormone type II receptor messenger ribonucleic acid expression in rat ovaries during postnatal development, the estrous cycle, and gonadotropin-induced follicle growth. Endocrinology. 136(11): Baarends W.M., van Helmond M.J., Post M., van der Schoot P.J., Hoogerbrugge J.W., de Winter J.P., Uilenbroek J.T., Karels B., Wilming L.G., Meijers J.H., Themmen A.P.N. & Grootegoed J.A A novel member of the transmembrane serine/threonine kinase receptor family is specifically expressed in the gonads and in mesenchymal cells adjacent to the müllerian duct. Development. 120(1): Behringer R.R., Finegold M.J. & Cate R.L Müllerian-inhibiting substance function during mammalian sexual development. Cell. 79(3): Bézard J., Vigier B., Tran D., Mauléon P. & Josso N Immunocytochemical study of anti-müllerian hormone in sheep ovarian follicles during fetal and post-natal development. Journal of Reproduction and Fertility. 80(2): Bristol-Gould S.K., Kreeger P.K., Selkirk C.G., Kilen S.M., Cook R.W., Kipp J.L., Shea L.D., Mayo K.E. & Woodruff T.K Postnatal regulation of germ cells by activin: the establishment of the initial follicle pool. Developmental Biology. 298(1): Bullejos M. & Koopman P Germ cells enter meiosis in a rostro-caudal wave during development of the mouse ovary. Molecular Reproduction and Development. 68 (4): Campbell B.K., Clinton M. & Webb R The role of anti-mullerian hormone (AMH) during follicle development in a monovulatory species (sheep). Endocrinology. 153(9): Carlsson I.B., Scott J.E., Visser J.A., Ritvos O., Themmen A.P. & Hovatta O Anti-Müllerian hormone inhibits initiation of growth of human primordial ovarian follicles in vitro. Human Reproduction. 21(9):

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