Fronteiras do poder: militares, cientistas e a delimitação de espaços no Atlântico Sul ( )

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1 Fronteiras do poder: militares, cientistas e a delimitação de espaços no Atlântico Sul ( ) Flávia Emanuelly Lima Ribeiro Marinho Rochas, rochedos, penedos, escolho, arquipélago. Diferentes denominações para um conjunto de rochas submersas, das quais só enxergamos uma pequena parte, cerca de 10 pequenas ilhas ou pontas de rochas que formam o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, localizado no Oceano Atlântico norte, distante cerca de km (510 milhas náuticas) do porto da cidade de Natal (Rio Grande do Norte) (ARRAIS, 2012:45). Tivemos contato com o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, em meio às pesquisas para o projeto De rochedo à Arquipélago: a emergência do Arquipélago de São Pedro e São Paulo na história da pesquisa científica, coordenado pelo professor Raimundo Pereira Alencar Arrais. No projeto, atuamos na condição de bolsista entre 2010 e Um dos objetivos do referido projeto foi reconstituir a dinâmica relativa à longa ausência e à emergência do interesse no Arquipélago de São Pedro e São Paulo como objeto da pesquisa científica brasileira, articulando esse fenômeno com a história da extensão da soberania brasileira sobre o Arquipélago. Procurou-se reconstituir o modo como o Arquipélago foi despertando o interesse dos pesquisadores e do Estado brasileiro, levando-se em conta o quadro internacional que interfere nos posicionamentos do Estado para a definição de seu território. Esse artigo é fruto do projeto De Rochedo a arquipélago, oriundo das inquietações suscitadas pelas leituras feitas e as conclusões da pesquisa sobre o processo de incorporação do Arquipélago de São Pedro e São Paulo ao território nacional 1. Ao nos voltarmos para o processo de construção do território nacional, partindo da análise da constituição das fronteiras marítimas do Estado brasileiro, o primeiro problema que se nos depara diz respeito ao entendimento de como esse Estado Nacional operacionalizou o esquadrinhamento de um novo território. Mestranda em História pelo programa de pós-graduação da UFRN. Bolsista CAPES. 1 Parte dessa discussão foi sistematizada por Arrais no artigo O nascimento de um arquipélago: São Pedro e São Paulo e a presença do Estado brasileiro no Oceano Atlântico publicada na revista Porto/PPGH-UFRN.

2 2 Para chegarmos a tal compreensão é preciso situar as investidas do Estado Nacional Brasileiro no sentido de estender sua jurisdição e soberania sobre o mar. Façamos, então, um breve retrospecto desse processo. Desde meados do século XIX o governo brasileiro havia fixado a largura de seu mar territorial em três milhas náuticas, mas a partir da década de 1930 tomou decisões para levar cada vez mais longe sua soberania sobre o Oceano. Em 1938, pelo Decreto no. 794, o Brasil estabeleceu um regime de direitos exclusivos de pesca até a distância de doze milhas. A plataforma submarina foi incorporada ao território nacional em Em 1966, o mar territorial é estendido para seis milhas marítimas. Em 26 de agosto de 1968 o Decreto no regulamentou a pesquisa científica no mar territorial e na plataforma continental. O Decreto n. 553, de 1969, estendeu o mar territorial para doze milhas, até que outro decreto, n. 1098, de 25 de março de 1970, estendeu o mar territorial para duzentas milhas (CASTRO, 1989). A decisão, de forte sabor nacionalista ao modo da ditadura militar brasileira, embora já contasse com precedentes entre outras nações latino-americanas, não agradou às grandes potências (ARRAIS, 2011:7). O alargamento do mar para as duzentas milhas foi aceito, mas, em anos posteriores, questionada, até que se chegasse a um primeiro consenso em Todas as ações de interferência sobre o mar, marcaram uma nova postura para o país. Uma nação como sonhou o ministro da Marinha em 1913, Alexandrino Faria de Alencar, que voltava sua atenção para o mar, este como fonte de riquezas, muito embora pouco exploradas. Mas, importava marcar o território, demarcar novas fronteiras, garantir a dominação do país sobre a imensidão marítima. No entanto, a Marinha Brasileira responsável pelo patrulhamento do território no mar, não dispunha de material físico nem muito menos humano, para vistoriar a imensidão azul, na qual o Brasil pretendia exercer sua soberania. Apesar das iniciativas destinadas ao aumento do mar territorial brasileiro, os relatórios do ministério da agricultura, ao qual a inspetoria de pesca estava vinculada, mostram que Atlântico sul não era concebido ainda como promessa de riquezas, fosse de pesca, fosse de pesquisa. As fontes de riqueza nacional, segundo a mentalidade e o modelo econômico do século XIX, herdados pela República, não estavam localizadas no mar. De fato, o oceano

3 3 permaneceu longo tempo como uma reserva de riquezas inexploradas e desconhecidas (Arrais, 2012:3). Mas, figurava como fonte de riquezas, em um horizonte de expectativas (Koselleck, 2006) para o Ministro da Marinha em 1913, Alexandrino Faria de Alencar: No século vinte, as nações que não forem fortes no mar, serão como os figurantes do último plano da cena (ALENCAR, 1913:39-40). Nas décadas finais do século XX, o mar tomou a cena, e uma série de investimentos foi destinada à pesquisa científica e ao aperfeiçoamento de profissionais ligado às ciências marítimas. A última fronteira, o mar brasileiro, objeto de nosso trabalho, vive em 1970 um processo de alargamento e definição de fronteiras. O Mar Territorial, definido naquele momento como uma extensão do território de um país (FONSECA, 1980:3), deixaria as tradicionais três milhas marítimas (tiro de canhão) para alcançar a extensão das 200 milhas marítimas. Tal medida seria umas das primeiras para definição de limites no mar brasileiro. Contudo, na década de 1980, o Brasil retrocedeu na sua decisão de estender seu Mar Territorial para 200 milhas marítimas para se afinar com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar (CNUDM). Ainda na década de 1970, sob a gestão de uma ditadura civil militar, regime que, dentre outros aspectos, pregava e tentava implantar a Doutrina de Segurança Nacional, gestada no seio da Escola Superior de Guerra, previa não somente a defesa interna do território nacional, mas também a segurança externa. Ao estender o Mar Territorial a duzentas milhas marítimas, muito embora parecesse remota a possibilidade de agressão naval, havia interesse em impedir que a costa brasileira fosse usada, por navios estrangeiros, para atividades de espionagem ou de pesquisa marinha para fins militares (CASTRO, 1989). Vale salientar que, na década de 1960, o conflito conhecido como Guerra da Lagosta movimentou os mares brasileiros, na disputa com navios franceses pela pesca do referido crustáceo no Litoral Pernambucano (BRAGA, 2004) e seria, segundo a Marinha do Brasil, um dos motivos para o aumento das milhas marítimas brasileiras (CARVALHO, 1999:113). Cabe lembrar que esta não foi uma decisão tomada apenas pelo Brasil: alguns de nossos vizinhos

4 4 como o Chile, o Peru, Costa Rica, Argentina e Nicarágua antecederam o Brasil no aumento do mar territorial (CASTRO, 1989:12). A ampliação do mar territorial brasileiro para 200 milhas, em 1970, através de decreto assinado pelo então presidente da república, Médici, foi amplamente divulgado e discutido pela imprensa. Sobre essa questão pode-se apontar alguns pontos em destaque nas matérias publicadas no Jornal do Brasil (periódico carioca) na referida década, tais como: um forte discurso que evidencia a ampliação das 200 milhas a ideia de soberania, atrelada a uma política Latino-americana, a qual o Brasil estaria em comum acordo (destaque para países como Peru, Argentina e Chile que já haviam adotado as 200 milhas, anos antes), ao aproveitamento dos recursos naturais (destaque para a pesca e para Petrobrás) e posicionamentos contrários e favoráveis à ampliação do mar territorial. Uma matéria de março de 1970 mostrava a consonância da decisão brasileira com outros países da América Latina: Os limites do mar territorial brasileiro foram ampliados de 12 para 200 milhas. O decreto que o presidente Médici assinou ontem, determina que a soberania do país vigore sobre o espaço aéreo, o leito e o subsolo dessa faixa. Aos navios de todas as nacionalidades é reconhecido o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro. A exposição de motivos da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional sobre o assunto diz que foi dada especial ênfase aos aspectos políticos da questão. Considera que a adoção da solução é coincidente com a que tende a prevalecer na América (JORNAL DO BRASIL, 26 mar. 1970). Em 1982, o Brasil assinou a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar (CNUDM) e ratificou sua decisão em Para colocar em prática as proposições da convenção, O Estado Nacional Brasileiro tomou uma série de medidas conduzidas pela Marinha do Brasil, especificamente na Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), criada por Decreto, em 1974, com a finalidade de assessorar o Presidente da República na consecução da Política Nacional par os Recursos do Mar (PNRM) e limitou o seu mar territorial a 12 milhas náuticas.

5 5 Umas das vertentes de atuação Comissão Interministerial para os Recursos do Mar é a construção de uma unidade imaginária, a Amazônia Azul 2, parte do território Nacional no mar, que engloba nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE) mais a Plataforma Continental. Para preservação desse território, o Brasil tem investido em pesquisas, coordenadas pela Marinha e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Parte desses investimentos foi destinada a projetos de pesquisas, nas áreas de oceanografia, biologia marinha, recursos pesqueiros, climatologia, dentre outras. Em um período mais recente, vimos o desenrolar da Política de Defesa Nacional do Brasil, divulgada em 2005, que considera o Atlântico Sul uma área prioritária para as atenções governamentais, seja por sua importância estratégica, seja pelas riquezas que abriga 3. O Brasil vive o momento de aproveitamento de umas das riquezas do mar, o petróleo, em pauta no leilão do Campo de Libra, e uma possível descoberta de mais uma reserva de combustível natural próxima ao Estado de Sergipe 4. 2 A extensão de mar brasileiro, com 4,5 milhões de quilômetros quadrados, constituída pela soma da Zona Econômica Exclusiva (já vigente) com a Plataforma Continental estendida (reivindicada perante as Nações Unidas). 3 Disponível em: < Acesso em: 09 jan Disponível em: < >; < >. Acesso em: 23 out

6 6 Figura 1: Amazônia Azul, Marinha do Brasil. Militares, cientistas e as fronteiras do Atlântico Sul Entendemos que os novos limites brasileiros para o mar fazem parte de um constructo nacional, delimitações do poder orquestradas, também, por cientistas e militares. Nessa perspectiva, merece destaque as proposições de Mitchell em seu artigo O Ambiente Marinho sob a perspectiva do Espaço e do lugar (MITCHELL, 2000:165). Mitchell analisa a visão de espaço marítimo que vigorou entre o final da década de 1960 e início de 1970, na qual o território marítimo era visto como uma extensão singular do Brasil continental, reproduzindo na escala nacional, a concepção tradicional de espaço oceânico

7 7 (MITCHELL, 2000:165). O espaço marinho pertencia à união e era administrado pela Marinha do Brasil, destituído de dimensão política e social, torna-se domínio da racionalidade e da técnica, sob a tutela de oficiais militares, cientistas, tecno burocratas e empresários, que sobe a tutela do Estado tinham o poder de elaborar os planos de gerenciamento do espaço marinho. Mitchell também aponta que é entre a vigência do regime militar que se é pensado uma política para a questão marítima nacional, por meio de planos setoriais, expansão da indústria naval e da malha portuária, além de incentivos à formação de recursos humanos voltados à pesquisa marítima. A análise proposta por Mitchell nos ajuda a pensar o papel que desempenharam oficiais militares, cientistas, tecno burocratas, com destaque para aqueles que atuaram dentro da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), criada, por decreto, em A CIRM, dentre outros aspectos, tinha a função de submeter ao presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, as diretrizes propostas para a Consecução da Política Nacional para Recursos do Mar 5. Sob a tutela da Marinha, a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar não só ditou a pauta de uma política voltada para gestão do ambiente marinho, como também propôs programas de aproveitamento dos novos espaços no mar brasileiro que garantissem os limites de nossas fronteiras em água. Um exemplo claro de tal intervenção é a ocupação permanente do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, em 1998, que acresceu ao território marítimo brasileiro km² de milhas náuticas (ARRAIS, 2012:3). Outro conceito central em nosso trabalho é o de território. As proposições de Raffestin sobre o referido conceito são as de que o território se formar a partir do espaço, é o resultado de uma ação conduzida por um ator sintagmático em qualquer nível. Ao se apropriar de um espaço, concreta ou abstratamente, o ator territorializa o espaço (RAFFESTIN, 1993:143). O território seria uma produção, a partir do Espaço. Produção sustentada por um conhecimento e uma prática (RAFFESTIN, 1993:144), em nosso caso, a construção de um território no mar teve na Marinha do Brasil um espaço privilegiado. 5 GEISEL cria órgão para recursos do mar, Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 14 set p. 11.

8 8 Raffestin ainda propõe que a cartografia moderna se tornaria um instrumento de poder e do poder. O Estado está sempre organizando o território nacional por intermédio de novos recortes, de novas implantações e de novas ligações (RAFFESTIN, 1993:152). As proposições de Raffestin nos ajudam a pensar o esquadrinhamento do território brasileiro no mar, orquestrado pelo Estado Nacional, especificamente pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. A CIRM conduziu, desde 1980, a produção de Planos Setoriais para Recursos do Mar, que em suas seis primeiras edições focou na temática da geração de conhecimento sobre o ambiente Marinho e no uso sustentável das riquezas ali existentes, ou seja, o território marinho brasileiro primeiro deveria ser conhecido, esquadrinhado. Uma produção territorial sustentada por um conhecimento e uma prática. Para tanto, a própria comissão entre suas fileiras produziu material informativo sobre nossas fronteiras, dentre eles o livreto Esclarecimentos a respeito do mar de 200 milhas, de Maximiano Fonseca, coordenador da CIRM em O livreto trazia de forma clara e objetiva o que seria o mar de 200 milhas e quais os benefícios o Brasil ganharia com ele. Outro conceito discutido por Raffestin nos auxilia nas proposições a respeito de fronteira. Para Raffestin as noções de limites e de fronteiras evoluíram consideravelmente, sem, no entanto, desaparecerem. Para ele a noção de fronteira é manipulada como um instrumento para comunicar uma ideologia e o mapa seria um instrumento ideal para definir, delimitar e demarcar a fronteira. A linha fronteiriça só e de fato estabelecida quando a demarcação se processa. A fronteira se prestaria a um certo enquadramento de um projeto social (RAFFESTIN, 1993: ). No processo de construção do território brasileiro no mar, acreditamos que as fronteiras marítimas serviram para o enquadramento dos interesses nacionais, nos novos espaços que se abriam. Para tanto, a Diretoria de Hidrografia e Navegação, criada em 1876, teve papel central na produção de cartas náuticas que atendessem aos interesses do projeto nacional e viessem a reafirmar os novos limites brasileiros (MARTINS, 2006:24). A Marinha do Brasil também supervisionou a criação de cursos de oceanografia pelo país. Segundo Amorim, a década de 1960 marcou a organização da pesquisa oceanográfica em âmbito global, com participação dos governos. Foi criada a Comissão Oceanográfica

9 9 Intergovernamental (COI), responsável pela formulação de vários programas de âmbito regional, atualmente, o Brasil tem mais de 750 pesquisadores atuando na área das ciências do mar, esses pesquisadores encontram-se distribuídos em 56 instituições (VIDIGAL, 2006: 57-58). Considerações finais Os decretos que previam o aumento do Mar territorial antes de terem motivações politicas, econômicas e diplomáticas, tinham a função de escrever uma nova espacialidade brasileira, a construção de um território que ia além da faixa de terra. Uma nova reorganização do território nacional, na qual o oceano teria papel central na defesa e enriquecimento da nação, a expansão dos domínios no mar passava a adquirir um sentido como parte de um sistema que se projetava a partir do continente, inserindo-se numa rede de poder monopolizado pelo Estado-Nação, que desenhava o território sob seu comando (RAFFESTIN, 1993). O desenho do território não mais se limitaria aos traçados de terra, mas se estenderia ao mar. Na atualidade, o traçado azul que se estende pelo oceano atlântico é conhecido como Amazônia azul, uma referência direta à multiplicidade de riquezas proporcionadas pela floresta e que também poderiam ser extraídas da imensidão azul, sob a qual o Brasil tem o direito de exploração. Referências ALENCAR, Alexandrino Faria de. Relatório do Ministério da Marinha. In: BRASIL, Ministério da Marinha. ARRAIS, Raimundo.P.A. A construção de um território no mar: o governo brasileiro e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo ( ). In: Anais do Xv Encontro Regional de História da Anpuh-Rio, O nascimento de um arquipélago: São Pedro e São Paulo e a presença do Estado brasileiro no Oceano Atlântico. Natal: PPGH, Revista Porto. Vol. 01, n. 36, 2012.

10 10 CASTRO, Luiz. O Brasil e o novo direito do mar: Mar territorial e Zona econômica exclusiva. Brasília: IPRI, BRAGA, Cláudio. A guerra da lagosta. Rio de Janeiro: SDM, CARVALHO, Gustavo Campos. O Mar territorial brasileiro de 200 milhas: estratégia e soberania, Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Política Internacional. Vol. 01, n. 42, CASTRO, Luiz. O Brasil e o novo direito do mar: Mar territorial e Zona econômica exclusiva. Brasília: IPRI, FONSECA, Maximiano. Esclarecimentos a respeito do mar de 200 milhas. Brasília, KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, MITCHELL, Gilberto. O ambiente marinho sob a perspectiva do espaço e do lugar In: CASTRO, Iná E. et al. Redescobrindo o Brasil: 500 anos depois. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, VIDIGAL, Armando. Amazônia Azul: o mar que nos pertence. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2006.

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