DIREITO INTERNACIONAL XI

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1 XI DIREITO INTERNACIONAL Direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro. Como caracterizar se uma passagem é inofensiva ou inocente? Art. 3º 1º A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida. Atenção! Art. 3º 2º A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na medida em que tais procedimentos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força ou por dificuldade grave, ou tenham por fim prestar auxílio a pessoas, a navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave. Zona Contígua Art. 4º A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. 1

2 Art. 5º Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de fiscalização necessárias para: I evitar as infrações às leis e aos regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários, no seu território, ou no seu mar territorial; II reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu mar territorial. Zona Econômica Exclusiva Art. 6º A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. 2

3 Art. 7º Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos. 3

4 Plataforma Continental Art. 11. A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância. Limite da PC coincide com a ZEE: 200 milhas marítimas a partir da linha da base. Exceção: poderá ser ultrapassado e chegar até 350 milhas marítimas, caso o Estado pactuante da Convenção sobre o Direito do Mar efetue pedido de ampliação de sua plataforma no prazo de 10 anos depois de ratificada a Convenção Internacional. 4

5 Plataforma continental do Brasil Assinou a Convenção em Ratificou em Em 2004 pediu a extensão de sua plataforma continental. Pedido analisado de 2004 a Em 2009, a ONU acatou em 75% o pedido do Brasil estendendo a plataforma continental brasileira até o limite de 350 milhas marítimas. Art. 12. O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos de exploração dos recursos naturais. Tribunal Internacional do Direito do Mar Sede: cidade de Hamburgo na Alemanha. Composição: 21(vinte um) membros eleitos para um mandato de 09 (nove) anos, permitida a reeleição. Direito Aéreo Convenção de Chicago, de 1944 regulamenta o sistema legal da aviação civil internacional. Aplicação da Convenção de Chicago a. Esta Convenção será aplicável unicamente a aeronaves civis, e não a aeronaves de propriedades do Governo. b. São consideradas aeronaves de propriedade do Governo aquelas usadas para serviços militares, alfandegários ou policiais. Direito de sobrevoo Os Estados contratantes concordam em que, todas as aeronaves de outros Estados contratantes tenham direito nos termos dessa Convenção a voar e transitar sem fazer escala sobre seu território, e a fazer escalas para fins não comerciais sem necessidades de obter licença prévia, sujeitos porém ao direito de o Estado exigir licença para aterrissagem. 5

6 Os Estados contratantes se reservam, no entanto, ao direito, por razões de segurança da navegação aérea, de exigir que as aeronaves que desejam voar sobre regiões inacessíveis ou que não contêm com as facilidades adequadas para a navegação aérea, de seguir rotas determinadas ou de obter licenças especiais para esses voos. Convenção de Chicago Institui-se a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Trata-se de organização internacional, com personalidade jurídica e que tem o propósito de uniformizar as regras sobre tráfego aéreo. Direito Estratosférico A colocação em órbita do satélite Sputnik primeiro satélite a ser colocado em órbita. Foi colocado pela extinta União Soviética no ano de 1957; O primeiro pouso de uma nave espacial americana em um astro do sistema solar na Lua, em Tratado do Espaço cósmico: Elaborado, pela Assembleia Geral da ONU, em Princípios do Tratado do Espaço Cósmico Uso liberal; Não-apropriação; Aplicação do Direito Internacional; Uso pacífico; Responsabilidade internacional. Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Luciano M. Favaro. 6

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