A DELIMITAÇÃO DOS ESPAÇOS MARÍTIMOS NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES E ANÁLISE AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Nº315/2014

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1 Direito Internacional do Mar e Marítimo 2015/2016 A DELIMITAÇÃO DOS ESPAÇOS MARÍTIMOS NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES E ANÁLISE AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Nº315/2014 Marta Brito de Azevedo nº004234

2 Caracterização do Arquipélago dos Açores Caracterização Geográfica e Topográfica

3 Caracterização do Arquipélago dos Açores Caracterização Geográfica e Topográfica LEI N.º 2/2009, de 12 de Janeiro Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores Artigo 3.º Objectivos fundamentais da autonomia A Região prossegue, através da acção dos órgãos de governo próprio, os seguintes objectivos: ( ) f) A atenuação dos efeitos desfavoráveis da localização ultraperiférica da Região, da insularidade e do isolamento; ( )

4 Caracterização do Arquipélago dos Açores Caracterização Geográfica e Topográfica

5 Caracterização do Arquipélago dos Açores Caracterização Geográfica e Topográfica

6 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 3.º Largura do mar territorial Todo o Estado tem o direito de fixar a largura do seu mar territorial até um limite que não ultrapasse as 12 milhas marítimas, medidas a partir de linhas de base determinadas de conformidade com a presente Convenção. LEI N.º 34/2006, de 28 de Julho Zonas Marítimas sob Soberania ou Jurisdição Nacional Artigo 6.º Limite exterior do mar territorial O limite exterior do mar territorial é a linha cujos pontos distam 12 milhas náuticas do ponto mais próximo das linhas de base. *1 milha marítima/náutica = metros

7 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 5.º Linha de base normal Salvo disposição em contrário da presente Convenção, a linha de base normal para medir a largura do mar territorial é a linha da baixa-mar ao longo da costa, tal como indicada nas cartas marítimas de grande escala, reconhecidas oficialmente pelo Estado costeiro. LEI N.º 34/2006, de 28 de Julho Zonas Marítimas sob Soberania ou Jurisdição Nacional Artigo 5.º Linhas de base 1. A linha de base normal é a linha de baixa-mar ao longo da costa, representada nas cartas náuticas oficiais de maior escala. 2. As linhas de base recta e as linhas de fecho adoptadas pelo Estado Português estão definidas em acto legislativo próprio.

8 DECRETO-LEI Nº495/85, de 29 de Novembro

9 DECRETO-LEI Nº495/85, de 29 de Novembro

10 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 121.º Regime das ilhas 1. Uma ilha é uma formação natural de terra, rodeada de água, que fica a descoberto na preia-mar. 2. Salvo o disposto no nº3, o mar territorial, a zona contígua, a zona económica exclusiva e a plataforma continental de uma ilha serão determinados de conformidade com as disposições da presente Convenção aplicáveis a outras formações terrestres. 3. Os rochedos que, por si próprios, não se prestam à habitação humana ou à vida económica não devem ter zona económica exclusiva nem plataforma continental.

11 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 47.º Linhas de base arquipelágicas 1. O Estado arquipélago pode traçar linhas de base arquipelágicas rectas que unam os pontos externos das ilhas mais exteriores e dos recifes emergentes do arquipélago, com a condição de que dentro dessas linhas de base estejam compreendidas as principais ilhas e uma zona em que a razão entre a superfície marítima e a superfície terrestre, incluindo os atóis, se situem entre um para um e nove para um. 2. ( ) 3. O traçado de tais linhas de base não se deve desviar consideravelmente da configuração geral do arquipélago. ( )

12 INTERNATIONAL LAW ASSOCIATION WASHINGTON CONFERENCE (2014), Baselines under the international law of the sea «These situations are distinguishable from the islands that comprise an archipelagic State which may be subject to the Article 47 archipelagic baselines regime. Straight baselines around and between islands of dependent archipelagos are permissible provided that, mutatis mutandis, the geographical circumstances verify the criteria of Article 7. This stems from the principle of entitlement of islands to maritime zones in the exact same terms as other land territory. ( ) The United States, in particular, has protested the drawing of straight baselines around these islands, some of which may meet the geographic criteria of archipelagos. States whose baselines have been the subject of protest by the United States on these grounds Canada (Arctic Archipelago), Portugal (Azores), Denmark (Faroe Islands), Ecuador (Galapagos Islands), and Sudan.»

13 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 7.º Linhas de base rectas 1. Nos locais em que a costa apresente recortes profundos e reentrâncias ou em que exista uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, pode ser adoptado o método das linhas de base rectas que unam os pontos apropriados para traçar a linha de base a partir da qual se mede a largura do mar territorial. 2. Nos locais em que, devido à existência de um delta e de outros acidentes naturais, a linha da costa seja muito instável, os pontos apropriados podem ser escolhidos ao longo da linha de baixa-mar mais avançada em direcção ao mar e, mesmo que a linha de baixa-mar retroceda posteriormente, essas linhas de base rectas continuarão em vigor até que o Estado costeiro as modifique de conformidade com a presente Convenção.

14 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 7.º Linhas de base rectas 3. O traçado dessas linhas de base rectas não deve afastar-se consideravelmente da direcção geral da costa e as zonas de mar situadas dentro dessas linhas devem estar suficientemente vinculadas ao domínio terrestre para ficarem submetidas ao regime das águas interiores. ( )

15 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 8.º Águas interiores 1. Exceptuando o disposto na parte IV, as águas situadas no interior da linha de base do mar territorial fazem parte das águas interiores do Estado. ( ) Artigo 2.º Regime jurídico do mar territorial, seu espaço aéreo sobrejacente, leito e subsolo 1. A soberania do Estado costeiro estende-se além do seu território e das suas águas interiores e, no caso de Estado arquipélago, das suas águas arquipelágicas, a uma zona de mar adjacente designada pelo nome de mar territorial. ( )

16 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 49.º Regime jurídico das águas arquipelágicas, do espaço aéreo sobre águas arquipelágicas e do leito e subsolo dessas águas arquipelágicas 1. A soberania de um Estado arquipélago estende-se às águas encerradas pelas linhas de base arquipelágicas, traçadas de conformidade com o artigo 47º, denominadas «águas arquipelágicas», independentemente da sua profundidade ou da sua distância da costa. 2. Esta soberania estende-se ao espaço aéreo situado sobre as águas arquipelágicas e ao seu leito e subsolo, bem como aos recursos neles existentes. 3. Esta soberania é exercida de conformidade com as disposições da presente parte. ( )

17 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 50.º Delimitação das águas interiores Dentro das suas águas arquipelágicas, o Estado arquipélago pode traçar linhas de fecho para a delimitação das águas interiores, de conformidade com os artigos 9.º, 10.º e 11.º Artigo 52.º Direito de passagem inofensiva 1. Nos termos do artigo 53.º e sem prejuízo do disposto no artigo 50.º, os navios de todos os Estados gozam do direito de passagem inofensiva pelas águas arquipelágicas, de conformidade com a secção 3 da parte II. 2. O Estado arquipélago pode, sem discriminação de direito ou de facto entre navios estrangeiros, suspender temporariamente, e em determinadas áreas das suas águas arquipelágicas, a passagem inofensiva de navios estrangeiros, se tal suspensão for indispensável para a protecção da sua segurança. A suspensão só produzirá efeito depois de ter sido devidamente publicada.

18 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DIREITO DO MAR, de 10 de Dezembro de 1982 Artigo 48.º Medição da largura do mar territorial, da zona contígua, da zona económica exclusiva e a plataforma continental A largura do mar territorial, da zona contígua, da zona económica exclusiva e da plataforma continental é medida a partir das linhas de base arquipelágicas traçadas de conformidade com o artigo 47.º

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22 REGULAMENTO (UE) Nº1380/2013 DO PARLAMENO EUROPEU E DO CONSELHO, de 11 de Dezembro de 2013 Artigo 5.º Regras gerais de acesso às águas 1. Os navios de pesca da União têm direitos de acesso iguais às águas e aos recursos em todas as águas da União, com excepção das referidas nos nº 2 e 3, sob reserva das medidas adoptadas ao abrigo da Parte III. 2. Nas águas situadas na zona das 12 milhas marítimas medidas a partir das linhas de base sob a sua soberania ou jurisdição, os Estados-Membros podem restringir, até 31 de Dezembro de 2022, a pesca aos navios que exercem tradicionalmente a pesca nessas águas a partir de portos na costa adjacente, sem prejuízo dos regimes aplicáveis aos navios de pesca da União que arvorem pavilhão de outros Estados- Membros a título das relações de vizinhança entre Estados-Membros e do regime previsto no Anexo I, que fixa, em relação a cada Estado-Membro, as zonas geográficas das faixas costeiras de outros Estados-Membros em que são exercidas actividades de pesca e as espécies em causa. Os Estados-Membros informam a Comissão das restrições estabelecidas nos termos do presente número.

23 REGULAMENTO (UE) Nº1380/2013 DO PARLAMENO EUROPEU E DO CONSELHO, de 11 de Dezembro de 2013 Artigo 5.º Regras gerais de acesso às águas 3. Nas águas situadas na zona das 100 milhas náuticas medidas a partir das linhas de base das regiões ultraperiféricas da União a que se refere o artigo 349º, primeiro parágrafo, do tratado, os Estados-membros em causa podem restringir, até 31 de Dezembro de 2022, a pesca aos navios registados nos portos desses territórios. Essas restrições não se aplicam aos navios de pesca da União que exerçam tradicionalmente a pesca nessas águas, desde que não excedam o esforço tradicional de pesca. Os Estados-membros informam a Comissão das restrições estabelecidas nos termos do presente número.

24 REGULAMENTO (CE) Nº1954/2003 DO CONSELHO, de 4 de Novembro de 2003 Artigo 5.º Condições aplicáveis a determinadas actividades de pesca 1. Nas águas até 100 milhas náuticas a contar da linha de base dos Açores, da Madeira e das Canárias, os Estados-Membros interessados poderão restringir a pesca aos navios registados nos portos dessas ilhas, excepto no que se refere aos navios comunitários que tradicionalmente pesquem nessas águas, desde que não excedam o esforço tradicional de pesca. As regras de execução do presente número serão adoptadas pela Comissão nos termos do procedimento estabelecido no nº2 do artigo 30.o do Regulamento (CE) nº 2371/2002. ( )

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26 O Projecto de Extensão da Plataforma Continental Portuguesa

27 O Projecto de Extensão da Plataforma Continental Portuguesa

28 Acórdão do Tribunal Constitucional nº315/2014 DECRETO-LEI Nº90/90, de 16 de Março Regime Geral de Revelação e Aproveitamento dos Recursos Geológicos Artigo 52.º Aplicação às Regiões Autónomas O disposto no presente diploma é aplicável às Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, sem prejuízo das competências dos respectivos órgãos do governo próprio e de diploma regional adequado que lhe introduza as necessárias adaptações. DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº21/2012/A, de 9 de Maio Estabelece o regime jurídico de revelação e aproveitamento de bens naturais existentes na crosta terrestre, genericamente designados por recursos geológicos, integrados ou não no domínio público, do território terrestre e marinho da Região Autónoma dos Açores.

29 Acórdão do Tribunal Constitucional nº315/2014 LEI Nº2/2009, de 12 de Janeiro Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores Artigo 8.º Direitos da Região sobre as zonas marítimas portuguesas 1. A Região tem o direito de exercer conjuntamente com o Estado poderes de gestão sobre as águas interiores e o mar territorial que pertençam ao território regional e que sejam compatíveis com a integração dos bens em causa no domínio público marítimo do Estado. 2. A Região é a entidade competente para o licenciamento, no âmbito da utilização privativa de bens do domínio público marítimo do Estado, das actividades de extracção de inertes, da pesca e de produção de energias renováveis. 3. Os demais poderes reconhecidos ao Estado Português sobre as zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional adjacentes ao arquipélago dos Açores, nos termos da lei e do direito internacional, são exercidos no quadro de uma gestão partilhada com a Região, salvo quando esteja em causa a integridade e soberania do Estado. ( )

30 Acórdão do Tribunal Constitucional nº315/2014 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Artigo 84.º Domínio público 1. Pertencem ao domínio público: a) As águas territoriais com os seus leitos e os fundos marinhos contíguos, bem como os lagos, lagoas e cursos de água navegáveis ou flutuáveis, com os respectivos leitos; ( ) c) Os jazigos minerais, as nascentes de águas mineromedicinais, as cavidades naturais subterrâneas existentes no subsolo, com excepção das rochas, terras comuns e outros materiais habitualmente usados na construção; ( ) 2. A lei define quais os bens que integram o domínio público do Estado, o domínio público das regiões autónomas e o domínio público das autarquias locais, bem como o seu regime, condições de utilização e limites.

31 Acórdão do Tribunal Constitucional nº315/2014 LEI Nº2/2009, de 12 de Janeiro Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores Artigo 22.º Domínio público regional 1. Os bens situados no arquipélago historicamente englobados no domínio público do Estado ou dos extintos distritos autónomos integram o domínio público da Região. 2. Pertencem, nomeadamente, ao domínio público regional: ( ) c) Os jazigos minerais; ( ) Artigo 2.º Território regional 1. O território da Região Autónoma abrange o arquipélago dos Açores, composto pelas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo, bem como os seus ilhéus. 2. Constituem ainda parte integrante do território regional as águas interiores, o mar territorial e a plataforma continental contíguos ao arquipélago.

32 Acórdão do Tribunal Constitucional nº315/2014 LEI Nº54/2005, de 15 de Novembro Estabelece a Titularidade dos Recursos Hídricos Artigo 9.º Administração do domínio público hídrico 1. O domínio público hídrico pode ser afecto por lei à administração de entidades de direito público encarregadas da prossecução de atribuições de interesse público a que ficam afectos, sem prejuízo da jurisdição da autoridade nacional da água. ( )

33 Acórdão do Tribunal Constitucional nº315/2014 LEI Nº2/2009, de 12 de Janeiro Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores Artigo 8.º Direitos da Região sobre as zonas marítimas portuguesas 1. A Região tem o direito de exercer conjuntamente com o Estado poderes de gestão sobre as águas interiores e o mar territorial que pertençam ao território regional e que sejam compatíveis com a integração dos bens em causa no domínio público marítimo do Estado. 2. A Região é a entidade competente para o licenciamento, no âmbito da utilização privativa de bens do domínio público marítimo do Estado, das actividades de extracção de inertes, da pesca e de produção de energias renováveis. 3. Os demais poderes reconhecidos ao Estado Português sobre as zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional adjacentes ao arquipélago dos Açores, nos termos da lei e do direito internacional, são exercidos no quadro de uma gestão partilhada com a Região, salvo quando esteja em causa a integridade e soberania do Estado. ( )

34 Acórdão do Tribunal Constitucional nº315/2014 DECRETO-LEI Nº90/90, de 16 de Março Regime Geral de Revelação e Aproveitamento dos Recursos Geológicos Artigo 52.º Aplicação às Regiões Autónomas O disposto no presente diploma é aplicável às Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, sem prejuízo das competências dos respectivos órgãos do governo próprio e de diploma regional adequado que lhe introduza as necessárias adaptações.

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