Consumo mundial de arroz (milhões de Mg) 451,009 Área coletada mundial (milhões de ha) 158,4 Produção de arroz nos moinhos (milhões de Mg) 451,652

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Consumo mundial de arroz (milhões de Mg) 451,009 Área coletada mundial (milhões de ha) 158,4 Produção de arroz nos moinhos (milhões de Mg) 451,652"

Transcrição

1

2 CULTURA: ARROZ (Oryza sativa L) POR QUÉ ELA? PRODUÇÃO (milhões de Mg) Consumo mundial de arroz (milhões de Mg) 451,009 Área coletada mundial (milhões de ha) 158,4 Produção de arroz nos moinhos (milhões de Mg) 451,652 ANO ARROZ CASCA MILHO TRIGO Área irrigada de arroz (% da área total coletada) Data Área de arroz baixo temporal (rainfed) % Data Área de arroz 2008terras altas (%) Data 685, ,2 683,413 Fonte: FAOSTAT

3 CULTURA: ARROZ (Oryza sativa L) Consumo mundial de arroz (milhões de Mg) 451,009 Área coletada mundial (milhões de ha) 158,4 Produção de arroz nos moinhos (milhões de Mg) 451,652 Área irrigada de arroz (% da área total coletada) Data Área de arroz baixo temporal (rainfed) % Data Área de arroz terras altas ( %) Data Área de arroz em águas profundas (deepwater) % Data Fonte: Base de dados Institute Rice Research International

4 Consumo per capita kg ano -1 Ano Mundial Ásia África América do Sul ,9 19,6 29,4 Fonte: Base de dados Institute Rice Research International

5 Tabela 2 Produção de Arroz, mundial e por continentes. Regiões Produção (t) Participação no total mundial (%) Ásia ,78 90,13 Américas ,25 5,62 América do Norte ,35 1,47 América Central ,18 0,19 América do Sul ,55 3,77 Africa ,44 3,60 Europa ,51 0,60 Oceania ,03 0,04 Mundo Fonte: FAOSTAT

6 Tabela 3 Principais produtores de arroz da América do Sul. Países Produção (t) Participação no total da América do Sul (%) Brasil ,60 49,27 Peru ,42 11,69 Colômbia ,48 11,67 Equador ,93 6,17 Argentina ,12 5,22 Uruguai ,47 5,03 América do Sul Fonte: FAOSTAT

7 Tabela 4 Principais regiões produtoras de arroz do Brasil Região Produção (t) Participação no Total do Brasil (%) Sul Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Brasil ,84 72,34 8,85 9,98 9,75 8,54 8,59 7,43 1,98 1,71 Fonte: CONAB

8 ARROZ CULTIVADO (Oryza sativa L), ESPECIE PRINCIPAL EM TODO O MUNDO (Oryza glaberrima L), ESPECIE ENDEMICA SÓ NO OESTE AFRICANO. JAPONICA. REGIÕES TEMPERADAS. Oryza sativa INDICA. REGIÕES SUB-TROPICAIS E TROPICAIS JAVANICA. SUB GRUPO DE JAPONICA PARA CLIMAS TROPICAIS

9 ENTÃO, QUE SISTEMAS DE PRODUÇAO DE ARROZ HÁ NO MUNDO? SEGUNDO IRRI PODEM SER 5 GRUPOS (Fageria, 2007) 1. TERRAS BAIXAS IRRIGADAS (IRRIGATED LOWLAND) 2. TERRAS BAIXAS SEQUEIRO (RAINFED LOWLAND) 3. TERRAS ALTAS (UPLAND) 4. ÁGUAS PROFUNDAS (DEEP WATER) 5. ÁREAS DE MAREAS (TIDAL WETLANDS)

10 FUNÇÕES DA ÁGUA NA CULTURA DE ARROZ 1. PARA SATISFACER DEMANDA HÍDRICA (DEPENDE CONDIÇÕES AMBIENTALES, ETo) 2 PARA MANEJO 2,1 A TRADICION MILENARIA FOI DADA CON ARROZ TRANSPLANTADO, QUE NECESSITA QUE O SOLO SEJA INUNDADO PREVIAMENTE. 2,2 TAMBÉM O CASOS DE ARROZ PREGERMINADO REQUER SOLO INUNDADO. 2,3 CONTROL DE PLANTAS DANHINAS, ASPEITO PRIORITARIO E DECISIVO NA CULTURA DE ARROZ.

11 ASSIM, À APLICAÇÃO DA ÁGUA SEM TECNOLOGIA E TRABALHADORES SEM CAPACITAÇÃO RESULTADO: INUNDAÇÃO COM BAIXA EFICIENCIA

12 ENTÃO, PARA A RRIGAÇÃO DO ARROZ COM MÉTODO DE INUNDAÇÃO E BAIXA EFICIENCIA, PRECISA-SE: GRANDES QUANTIDADES DE ÁGUA, COM QUALIDADE INTERMEDIA TERRENOS PLANOS E UNIFORMES SOLOS ARGILOSOS, HIDROMORFICOS PROFUNDIDADE DO LENÇOL FREÁTICO PERTO DA SUPERFICIE MAS!ESSAS CONDICOES SAO TIPICAS DAS ÁREAS DE VARZEAS DE TODO O MUNDO!

13 ARROZ DE TERRAS ALTAS (ATA, Brasil) Apesar da redução da área cultivada (-50%), com 2,2 milhõesdeha, aproduçãosemantevenosmesmos níveis da década de 70, devido ao aumento da produtividade,quecresceupara2 Mg há -1 (50%). A necessidade total de água para o cultivo do arroz deterrasaltasvariade600a700 mm. Grande parte das lavouras de arroz de ATA está localizada na Região dos Cerrados. Durante a estação chuvosa, chuvas irregulares, ocorrência de estiagens (2 a 3 semanas denominadas regionalmente"veranicos ). Baixa retenção de água + alta ETc= decréscimos na produtividade do arroz.

14 Labores superficiais / selado de gretas Fonte: Water Management Institute Rice Research International

15 Nivelação de terras Fonte: Water Management Institute Rice Research International

16 Aplainar e Encharcar Fonte: Water Management Institute Rice Research International

17 Preparação manual das taipas Fonte: Water Management Institute Rice Research International

18 Plantio Direito em Úmido Fonte: Water Management Institute Rice Research International

19 Plantio Direito em Seco Fonte: Water Management Institute Rice Research International

20 Estado vegetativo cedo Inundação ajuda a suprimir as plantas daninhas, melhorar a eficiência de uso de N2 e, em alguns meio ambientes, protege á cultura das flutuações da temperatura. Fonte: Water Management Institute Rice Research International

21 Estado reprodutivo Periodo muito critico, porisso não pode faltarágua, no mínimo5cm. Fonte: Water Management Institute Rice Research International

22 Madureza Fisiológica Nãoprecisaestarsaturado, maiscom85 a90 % deágua útil no solo é suficiente. Fonte: Water Management Institute Rice Research International

23 Alternate wetting and drying (AWD) Fonte: Water Management Institute Rice Research International

24 Arroz aeróbico

25 Critérios de Projeto Área dos tabuleiros entre 1 e 3 há Distancia vertical entre duas taipas sucessivas de 0,04 m Quantidade máxima de tabuleiros interligados igual a 5 Vazão máxima de manejo menor a 40 L s -1 A cultura tem quatro etapas, definidas em base al manejo da irrigação.

26 Etapa 1

27 ETAPA 2 LLIR z = 0,04 m Nível do Terreno h = 0,10 m z = 0,5 m Profundidade Efetiva das raízes p= 3 m Lençol Freático

28 ETAPA 2 LLIR z = 0,04 m Nível do Terreno h = 0,10 m Solo Saturado z = 0,5 m Profundidade Efetiva das raízes p= 3 m Lençol Freático

29 ETAPA 3 ESCOAMENTO SUPERFICIAL LLIR Nível do Terreno h = 0,10 m Solo Saturado Percolação z = 0,5 m Profundidade Efetiva das raízes p= 3 m Lençol Freático

30 ETAPA 3 LLIR z = 0,04 m Nível do Terreno h = 0,10 m z = 0,5 m Solo Saturado p= 3 m Profundidade Efetiva das raízes Lençol Freático

31 ETAPA 4 z = 0,04 m Nível do Terreno ESVAZIADO TABULEIROS z = 0,5 m Solo Saturado p= 3 m Profundidade Efetiva das raízes Lençol Freático

32 Balanço hídrico P + LIRR - (ETc + EscSup + Per + arm)=0 P: precipitação total (mm) LIRR: Lâmina de irrigação (mm) ETc: evapotranspiração real (mm) EscSup: escoamento superficial (mm) Perc: percolação profunda real (mm) arm: Variação de armazenamento de água no solo (mm). Devido a que o solo permanece a maior parte do tempo em saturação, para o balanço é uma perda, mais pode ser utilizado por uma outra cultura apos de arroz. No caso de arroz sob arroz, efetivamente será uma perda.

33 A eficiência de aplicação (EFa) representa a quantidade de água consumida pela cultura em relação à quantidade de água aplicada na parcela. No caso de arroz, foi considerado, além da lâmina evapotranspirada, a lâmina necessária para saturar o solo e armazenar água na superfície durante a etapa 2. Isso é porque essa água e inerente ao método de inundação e se não fora considerada, se penaria excessivamente esse método.

34 EFa( c / chuva) = ETc + Armaz(2) LIRR + P EFa( s / chuva) = ETc + Armaz(2) LIRR

35 A eficiência de condução (EFc) representa as perdas nos canais principais e secundários. A metodologia de cálculo para eles já foi apresentada, pelo que o total de essas perdas é a soma de Qinf + Q evap. Então, Efc será a relação entre essa somatória e a vazão total aplicada. Devido a que esses valores mudam dia a dia, foi obtida uma média de todo o ciclo.

36 A eficiência global (EFg), representa o conjunto de perdas de todo o sistema, pelo tanto é a multiplicação de EFa x EFc.

37 Eficiência de uso da água (EUa) representa a quantidade de matéria seca de grãos produzida em relação à água realmente consumida. Pode ser expressada em kgms m -3 água ou de modo inverso, L kgms -1. No caso de arroz irrigado, é mais conveniente No caso de arroz irrigado, é mais conveniente considerar toda à água a disposição da cultura, isto é, à água aplicada por irrigação mais à água de chuva.

38 Q inf + Qeva EFc = Qtotal EFg s/chuva = EFa s/chuva EFc EFg c/chuva = EFa c/chuva EFc

39 EUa (1) = MSgraõs ETc EUa(2) = P + MSgraõs LIRR Armaz(2)

40 Cenário 1 Época de Semeadura 15-set-09; Ciclo da Cultura 140 dias; Terreno bem Sistematizado; Sem vazamentos nos canais e taipas; Profundidade Lençol Freático 3 m; Percolação Profunda Constate 7.2 mm/dia; Solo Argiloso; Chuvas Reais

41 Cenário 2 Época de Semeadura 15-Oct-09 Ciclo da Cultura 140 dias; Terreno bem Sistematizado; Sem vazamentos nos canais e taipas; Profundidade Lençol Freático 3 m; Percolação Profunda Constante 7.2 mm/dia; Solo Argiloso; Chuvas 30% Abaixo dos valores reais

42 Dados iniciais Irrigação Continua Área (ha) Área (m²) Altura da Lâmina acima do solo (cm) Condutividade Hidráulica Saturada (Moderada) BERNARDO, (m/dia) Tempo de bombeamento diário (h) Tempo de bombeamento diário (s) Declive (cm) Percolação Profunda (mm/h) Percolação Profunda (m/dia) Profundidade de Lençol freático , ,3 0,0072 8,33333E-08 3

43 Dados iniciais Dados da Cultura Nº de dias do ciclo 140 ESTÁDIOS FENOLÓGICOS Kc Intervalo de dias Nº de dias 1 Até Inundação 0, Inicio da Inundação até diferenciação da panicula 1, Máximo Crescimento 1, Maturação Fisiológica 0, Profundidade Raiz [z](cm) 50

44 Dados iniciais Etapa 1 - Estabelecimento Dados Iniciais do Solo CC (m³/m³) PMP (m³/m³) U_ini (m³/m³) AD (mm) 0,3 0,15 0,225 37,5 Etapa 2 - Inundação do Solo Dados do Solo Após os 15 dias iniciais Porosidade Total do Solo (m³/m³) 0,5 Porosidade Drenável 0,07 Lâmina_Inicial (após os 15 dias) (mm) 35,44 U_inicial (após os 15 dias) (m³/m³) 0,22088 Lâmina para Saturar o solo (mm) 139,56 Lâmina para Armazenamento Superficial (mm) 100 Lâmina Total Requerida (mm) 239,56 Período Máximo para completar esta etapa (dias) 10 Lâmina Total por dia (mm/dia) 23,956

45 Dados iniciais Cálculos do Canal Largura do Tabuleiro (m) Comprimento do Canal (m) Largura do canal - Base maior (m) Profundidade do canal (m) Base Menor - Fundo do canal (m) λ Perimetro molhado (m) Superficie infiltrante (m²) Superficie evaporante (m²) Perdas por infiltração Vazão necessária para repor as perdas por infiltração (m³/s) ,7 0, , , , ,

46 Cenário 1 P. Etc (mm/dia) ARM. SUP. + Saturação do solo (mm) [Etapa 2] IRRIG. L. (mm) PERC. Potencial (mm) PERC. ESC. SUP. Real (mm) (mm) Vazão Média (m³/s) Etapa 2 Etapa Eficiência do uso de água Eficiência do uso de Eficiência água considerando a P. e IRR Eficiência de Aplicação (%) Eficiência de Condução (%) Eficiência Global Kg/m³ L/Kg Kg/m³ L/Kg C/Chuvas S/Chuvas C/Chuvas S/Chuvas , Obs. Produtividade 7500 Kg/ha Vazão continuo x tabuleiro: 10 Ls -1

47 Cenário 2 P. Etc (mm/dia) ARM. SUP. + Saturação do solo (mm) [Etapa 2] IRRIG. L. (mm) PERC. Potencial (mm) PERC. ESC. SUP. Real (mm) (mm) Vazão Média (m³/s) Etapa 2 Etapa , , , Eficiência do uso de água Eficiência do uso de água considerando a P. e IRR Eficiência de Aplicação (%) Eficiência de Condução (%) Eficiência Global Kg/m³ L/Kg Kg/m³ L/Kg C/Chuvas S/Chuvas C/Chuvas S/Chuvas , Obs. Produtividade 7500 Kg/ha Vazão continuo x tabuleiro: 10 Ls -1

48 Potência Consumida média (cv e kw) Potencia (cv)= Qm (m³s -1 ) γ Ht (mca)/(75 x η) Qm,Vazão média anual (m³s -1 ) calculada como: Volume diário (m3)/(nº de días bombeo x tempo de bombeo diário em segundos) γ: 1000 kg m -3 Ht: altura manomêtrica, considerada como 20 mca η: rendimento conjunto moto-bomba, considerado 0,65

49 Potência Consumida média (cv e kw) Cenário 2 Cenário 1 Potência Consumida média (cv) Potência Consumida média (kw) Potência Consumida anual (kw) Potência Consumida média (cv) Potência Consumida média (kw) Potência Consumida anual (kw) , ,105

50 Vazões, perdas teóricas e reais com VIB calculada segundo Grassi e Fernández mais perdas por evaporação. Vazao de bombeo Parámetro m 3 día -1 bombeo % con respecto al ,7 m 3 s % Pérdas teóricas ,0% Pérdas con Ib según Grassi ,2% Pérdas con Ib según Fernandez y col ,4% Pérdas por evaporación 166 0,1% Pérda máxima total teórica ,0% Pérda máxima total calculada(considerando as perdas por percolaçao mais desfavoráveis) ,5% (Fonte: Muzzio and Marano, 2010).

51 Eficiências globais (%) do sistema de irrigação nas fazendas Mounier e San Jorge. Fazenda Mounier San Jorge quantidade de bombas Eficiência global (%) Con chuva Sem chuva Dois 26,6 31,1 Uma 45,2 60,3 Dois 22,1 26,3 Uma 37,5 51,2 (Fonte: Muzzio and Marano, 2010).

52 . Mounier: híbrido Inov CL Dos bombas Total de agua disponível (mm) 3547 Biomasa en granos (kg ha -1 ) 9366 EUa (kg mm -1 ) 2,64 EUa (kg m -3 ) 0,26 Una bomba Total de agua disponível (mm) 1832 Biomasa de graos (kg ha -1 ) 9366 EUa (kg mm -1 ) 5,11 EUa (kg m -3 ) 0,51 (Fonte: Muzzio and Marano, 2010).

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA Viabilizado Discente: Vitor Felipe Trinca Orientador: Fernando Braz Tangerino Hernandez Financiado INTRODUÇÃO OBJETIVOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Leia mais

1. Aspectos gerais da cultura

1. Aspectos gerais da cultura CULTURA DO ARROZ 1. Aspectos gerais da cultura Centro de Origem -Asiático -Africano Gênero Oryza 25 espécies dispersas Espécies Sul Americanas Ásia África América do Sul e Central Espécies utilizadas Histórico

Leia mais

1. Aspectos gerais da cultura

1. Aspectos gerais da cultura CULTURA DO ARROZ 1. Aspectos gerais da cultura Centro de Origem -Asiático -Africano Gênero Oryza 25 espécies dispersas Espécies Sul Americanas Ásia África América do Sul e Central Espécies utilizadas Histórico

Leia mais

2 ENCONTRO ÁGUAS PARA O DESENVOLVIMENTO EMBRAPA / AUSM

2 ENCONTRO ÁGUAS PARA O DESENVOLVIMENTO EMBRAPA / AUSM 2 ENCONTRO ÁGUAS PARA O DESENVOLVIMENTO EMBRAPA / AUSM ROSÁRIO DO SUL, RS 09/10/2013 JOSÉ ALBERTO PETRINI PESQUIDADOR EMBRAPA CLIMA TEMPERADO MANEJO RACIONAL DA CULTURA DO ARROZ ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO

Leia mais

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA IRRIGAÇÃO Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO Antenor de Oliveira de Aguiar Netto Introdução A quantidade

Leia mais

Irrigação. Luís Fernando Stone José Aloísio Alves Moreira

Irrigação. Luís Fernando Stone José Aloísio Alves Moreira 8 Irrigação Luís Fernando Stone José Aloísio Alves Moreira 199 A partir de quando a irrigação passou a ser utilizada nas lavouras de arroz no Brasil? No Brasil, as primeiras lavouras comerciais de arroz

Leia mais

6 Práticas Culturais

6 Práticas Culturais CULTURA DO ARROZ 6 Práticas Culturais A produção de arroz no Brasil é feita em dois grandes sistemas: - Terras altas - Várzeas Incluindo diversas modalidades de cultivo. Cultivo irrigado com irrigação

Leia mais

Cultivo do Milho

Cultivo do Milho 1 de 5 24/5/2011 09:14 Sumário Apresentação Economia da produção Zoneamento agrícola Clima e solo Ecofisiologia Manejo de solos Fertilidade de solos Cultivares Plantio Irrigação Plantas daninhas Doenças

Leia mais

EFEITOS DO MANEJO DE ÁGUA E DE SISTEMAS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM ARROZ (Oryza sativa L) IRRIGADO

EFEITOS DO MANEJO DE ÁGUA E DE SISTEMAS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM ARROZ (Oryza sativa L) IRRIGADO EFEITOS DO MANEJO DE ÁGUA E DE SISTEMAS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM ARROZ (Oryza sativa L) IRRIGADO Autor : Roberto Dantas de Medeiros Orientador: Prof. Dr. Hugo Ghelfi Filho Escola Superior de

Leia mais

IRRIGAÇÃO POR SULCOS Pa P t a r t i r c i ia i A n A g n é g li l c i a c A l A v l e v s s Ma M rq r u q e u s

IRRIGAÇÃO POR SULCOS Pa P t a r t i r c i ia i A n A g n é g li l c i a c A l A v l e v s s Ma M rq r u q e u s IRRIGAÇÃO POR SULCOS Patricia Angélica Alves Marques 1. DEFINIÇÃO A irrigação por sulcos é um método que consiste na distribuição de água através de pequenos canais (os sulcos), paralelos às fileiras de

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f)

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f) Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Aula 8: Projeto Agronômico Disciplina: Irrigação e drenagem Prof.: Marcos Eric Barbosa Brito Introdução Necessidade

Leia mais

Prof. Vital Pedro da Silva Paz

Prof. Vital Pedro da Silva Paz Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciência Agrárias, Ambientais e Biológicas Núcleo de Engenharia de Água e Solo Disciplina: CCA 039 - Irrigação e Drenagem Prof. Vital Pedro da Silva

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM. Prof. Fernando Campos Mendonça. Aula 11 Drenagem Subterrânea

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM. Prof. Fernando Campos Mendonça. Aula 11 Drenagem Subterrânea Hidrologia e Drenagem Aula 11 Drenagem Subterrânea 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 11 Drenagem Subterrânea

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FENOLÓGICAS, ACAMAMENTO E PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO ARROZ-DE-SEQUEIRO (Oryza sativa L.), CONDUZIDA SOB DIFERENTES REGIMES HÍDRICOS.

CARACTERÍSTICAS FENOLÓGICAS, ACAMAMENTO E PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO ARROZ-DE-SEQUEIRO (Oryza sativa L.), CONDUZIDA SOB DIFERENTES REGIMES HÍDRICOS. CARACTERÍSTICAS FENOLÓGICAS, ACAMAMENTO E PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO ARROZ-DE-SEQUEIRO (Oryza sativa L.), CONDUZIDA SOB DIFERENTES REGIMES HÍDRICOS. Ricardo Antonio Ferreira RODRIGUES 1, Edmar José SCALOPPI

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL INFILTRAÇÃO NASCENTE Fonte: (VALENTE & GOMES, 2004) 1 Escoamento Sub-superficial É o deslocamento de água, proveniente de precipitação, que pela infiltração

Leia mais

Ciclo Hidrológico Balanço Hídrico

Ciclo Hidrológico Balanço Hídrico Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica Departamento de Eng. Hidráulica e Ambiental Ciclo Hidrológico Balanço Hídrico Aula 2 Prof. Dr. Arisvaldo Vieira Méllo Jr. Prof.

Leia mais

Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa

Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa INTRODUÇÃO Irrigação por superfície Vantagens (custo, tipos de solo, qualidade da água); Desvantagens (topografia, profundidade

Leia mais

4) Movimento da Água no solo - Bibliografia. 4) Movimento da Água no solo

4) Movimento da Água no solo - Bibliografia. 4) Movimento da Água no solo - Bibliografia Sucção Solo Argiloso Solo Arenoso Umidade do solo 2 Água Gravitacional Capilaridade Higroscópica Saturação Capacidade de Campo PMP Y (cbar) -0 5 Sucção -0 4-0 3-00 -0 0 0 0 20 30 40 50 60

Leia mais

Prof. Felipe Gustavo Pilau

Prof. Felipe Gustavo Pilau UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB0495 Análise Física do Ambiente Balanço Hídrico Prof. Felipe Gustavo Pilau Balanço

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

IT AGRICULTURA IRRIGADA

IT AGRICULTURA IRRIGADA 4 Manejo da irrigação 4.1 Introdução A água é fator limitante para o desenvolvimento agrícola, sendo que tanto a falta ou excesso afetam o crescimento, a sanidade e a produção das plantas. O manejo racional

Leia mais

Continente asiático maior produtor (80%) Arroz sequeiro perdendo área para milho e soja

Continente asiático maior produtor (80%) Arroz sequeiro perdendo área para milho e soja Alimento de importância mundial Continente asiático maior produtor (80%) Brasil 9º país produtor RS - 70% da produção nacional Arroz sequeiro perdendo área para milho e soja CONAB Nitrogênio é bastante

Leia mais

De sequeiro aos pivôs centrais: A experiência da Fazenda Sta. Clara

De sequeiro aos pivôs centrais: A experiência da Fazenda Sta. Clara De sequeiro aos pivôs centrais: A experiência da Fazenda Sta. Clara Fabrício Pereira Anizelli Engenheiro Civil UNIOESTE Agricultor a 13 anos Membro comissão de grãos FAEP Participa da Diretoria do Sindicato

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 I SIMPÓSIO SIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 MANEJO DAS IRRIGAÇÕES - Maximizar a produção e a qualidade,

Leia mais

IRRIGAÇÃO. Importância e Aspectos Técnicos

IRRIGAÇÃO. Importância e Aspectos Técnicos IRRIGAÇÃO Importância e Aspectos Técnicos IRRIGAÇÃO Breve histórico Povos antigos Egito (Rio Nilo) Mesopotâmia (Rios Tigre e Eufrates) Índia (Rio Indo) Século XX Estados Unidos Israel IRRIGAÇÃO Situação

Leia mais

Uso de potassio nos sistemas agrícolas de Latino America. Dr Ricardo Melgar Exp. St. Pergamino INTA - Argentina

Uso de potassio nos sistemas agrícolas de Latino America. Dr Ricardo Melgar Exp. St. Pergamino INTA - Argentina Uso de potassio nos sistemas agrícolas de Latino America Dr Ricardo Melgar Exp. St. Pergamino INTA - Argentina Latino América no mercado mundial de potassio Oeste Europa 9% Sur Asia 13% Europa E. & Asia

Leia mais

Mudanças climáticas. Aumento de períodos de estiagem (Pinto & Assad, 2008) Aumento de frequência de chuvas intensas e temporais

Mudanças climáticas. Aumento de períodos de estiagem (Pinto & Assad, 2008) Aumento de frequência de chuvas intensas e temporais VI SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO EM GRANDES CULTURAS: MILHO Santa Maria, RS, 31 de Agosto de 1 Mudanças climáticas Aumento de períodos de estiagem (Pinto & Assad, ) Prof. Christian Bredemeier bredemeier@ufrgs.br

Leia mais

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA. Valmir Netto Wegner EMATER/RS 06/2007

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA. Valmir Netto Wegner EMATER/RS 06/2007 IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Valmir Netto Wegner EMATER/RS 06/2007 IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Métodos de irrigação onde a água é aplicada ao solo diretamente sobre a região radicular, em pequena intensidade, porém com

Leia mais

BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO PARA O MILHO SUBMETIDO A TURNOS DE REGA EM REGIÃO SEMIÁRIDA

BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO PARA O MILHO SUBMETIDO A TURNOS DE REGA EM REGIÃO SEMIÁRIDA BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO PARA O MILHO SUBMETIDO A TURNOS DE REGA EM REGIÃO SEMIÁRIDA Edmaíris Rodrigues Araújo; Jonatas Emanuel de Souza; Carla Sabrina da Silva; Amanda Cibele da Paz Sousa; Samuel Silva

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ALFAFA

MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ALFAFA MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ALFAFA Fernando Campos Mendonça Embrapa - São Carlos - SP TÓPICOS A ALFAFA E O CLIMA NECESSIDADES HÍDRICAS E IRRIGAÇÃO EFICIÊNCIA DE USO DE ÁGUA MEDIÇÃO E ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

APOSTILA DE EXERCÍCIOS PARTE I

APOSTILA DE EXERCÍCIOS PARTE I APOSTILA DE EXERCÍCIOS PARTE I CCA 039 - IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Centro/Setor: Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas Núcleo de Engenharia de Água e Solo NEAS Professores: Prof. Dr. Vital Pedro

Leia mais

Cultivo do Milho. Sumário. Irrigação. Viabilidade de irrigação de milho

Cultivo do Milho. Sumário. Irrigação. Viabilidade de irrigação de milho Embrapa Milho e SorgQ Sistemas de Produção, 2 ISSN 1679-012X Versão Eletrônica - 3 U edição SetJ2007 Cultivo do Milho Camilo de Lelis Teixeira de Andrade Ricardo A, l, Brito Sumário Irrigação Apresentação

Leia mais

Sistema Sulco/Camalhão para Culturas em Rotação ao Arroz em Áreas de Várzea do Rio Grande do Sul

Sistema Sulco/Camalhão para Culturas em Rotação ao Arroz em Áreas de Várzea do Rio Grande do Sul ISSN 1516-8832 54 Sistema Sulco/Camalhão para Culturas em Rotação ao Arroz em Áreas de Várzea do Rio Grande do Sul Introdução Para a diversificação do sistema produtivo das várzeas do Rio Grande do Sul,

Leia mais

Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada

Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada São Mateus, ES 02 de setembro de 2016 Otimização do Uso da Água na Agricultura Irrigada Prof. Ds. Robson Bonomo Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas

Leia mais

Planejamento e Manejo da Água na Agricultura Irrigada 17 a 21 de outubro de 2011 UNL (Esperanza/Santa Fe) 3 Necessidade hídrica dos cultivos

Planejamento e Manejo da Água na Agricultura Irrigada 17 a 21 de outubro de 2011 UNL (Esperanza/Santa Fe) 3 Necessidade hídrica dos cultivos 3 Necessidade hídrica dos cultivos 3.1 Introdução à Evapotranspiração dos cultivos ETc ETo arquitetura da planta resistência aerodinâmica Essas diferenças estão incorporadas no coeficiente de cultura (kc)

Leia mais

9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL 9 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL 9.1 TIPOS DE SISTEMAS FIXOS PERMANENTES FIXOS TEMPORÁRIOS SEMIFÍXOS PORTÁTEIS 9.2 VANTAGENS, LIMITAÇÕES E PESRPECTIVAS VANTAGENS Dispensa sistematização ou uniformização

Leia mais

Planejamento e Manejo da Água na Agricultura Irrigada 17 a 21 de outubro de 2011 UNL (Esperanza/Santa Fe) 4 Planejamento e manejo da irrigação

Planejamento e Manejo da Água na Agricultura Irrigada 17 a 21 de outubro de 2011 UNL (Esperanza/Santa Fe) 4 Planejamento e manejo da irrigação Planejamento e Manejo da Água na Agricultura Irrigada 17 a 21 de outubro de 2011 UNL (Esperanza/Santa Fe) 4 Planejamento e manejo da irrigação Planejamento e Manejo da Água na Agricultura Irrigada 17 a

Leia mais

Introdução 31/03/2017 INTRODUÇÃO A IRRIGAÇÃO E DRENAGEM: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA. Centro Universitário do Triângulo.

Introdução 31/03/2017 INTRODUÇÃO A IRRIGAÇÃO E DRENAGEM: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA. Centro Universitário do Triângulo. Centro Universitário do Triângulo INTRODUÇÃO A IRRIGAÇÃO E DRENAGEM: HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA Disciplina: Irrigação e Drenagem Curso: Engenharia Agronômica - 6º período Professor: João Eduardo Ribeiro da

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 12 Drenagem Subterrânea (Continuação) 6. Localização

Leia mais

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ARROZ IRRIGADO E EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA EM RAZÃO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ARROZ IRRIGADO E EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA EM RAZÃO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ARROZ IRRIGADO E EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA EM RAZÃO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO Alberto Baêta dos Santos 1 ; Luís Fernando Stone 2 ; Silvando Carlos da Silva 3 ; Elder de Lima Silva

Leia mais

Definição de irrigação: Aplicação de água no solo mediante o uso de. total, com o objetivo de suprir as

Definição de irrigação: Aplicação de água no solo mediante o uso de. total, com o objetivo de suprir as Parte 1: Técnicas de irrigação Definição de irrigação: Aplicação de água no solo mediante o uso de técnicas artificiais, de forma complementar ou total, com o objetivo de suprir as necessidades d hídricas

Leia mais

AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO

AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO KARINA ROSALEN 1,2*, VANDERLÉIA FORTUNA 1,2, PATRICIA MARA DE ALMEIDA 1,2, LEONARDO PANDOLFI 1, HUGO VON LINSINGEN PIAZZETTA 1,2 1 Universidade

Leia mais

Dimensionar um projeto de irrigação por aspersão para as seguintes condições:

Dimensionar um projeto de irrigação por aspersão para as seguintes condições: Departamento de Engenharia Rural - ESALQ/USP LER 1571 Irrigação Prof. Marcos V. Folegatti Projeto de um sistema de irrigação por ASPERSÃO Dimensionar um projeto de irrigação por aspersão para as seguintes

Leia mais

REQUERIMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO MILHO NA REGIÃO SÃO MATEUS, ES APPLICATION OF WATER FOR IRRIGATION OF CORN IN THE SÃO MATEUS, ES

REQUERIMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO MILHO NA REGIÃO SÃO MATEUS, ES APPLICATION OF WATER FOR IRRIGATION OF CORN IN THE SÃO MATEUS, ES REQUERIMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO MILHO NA REGIÃO SÃO MATEUS, ES R.A.Sales 1, C. Oliveira 2, C.A. Spadeto³, R.P. Posse 4 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo estimar o requerimento de irrigação

Leia mais

COEFICIENTES DE CULTURA PARA O ALHO IRRIGADO

COEFICIENTES DE CULTURA PARA O ALHO IRRIGADO COEFICIENTES DE CULTURA PARA O ALHO IRRIGADO RESENDE, B.P.M.C. 1 ; SANTANA, M.J. de 2 ; SILVEIRA, A.L. da 3 ; TAVARES, W.A. 1 ; BARRETO, A.C. 2 ; CRUZ, O.C. 2 1 Estudante de Tecnologia de Irrigação e Drenagem

Leia mais

NECESSIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO ARROZ NO CULTIVO PRÉ-GERMINADO NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO SUL DE SANTA CATARINA

NECESSIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO ARROZ NO CULTIVO PRÉ-GERMINADO NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO SUL DE SANTA CATARINA NECESSIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO ARROZ NO CULTIVO PRÉ-GERMINADO NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO SUL DE SANTA CATARINA João C. Rosso 1, Álvaro J. Back 2 Resumo O balanço hídrico seriado foi simulado para

Leia mais

Analise Comparativa de Manejo e Sistemas de Irrigação Geraldo Antonio Ferreguetti Engenheiro Agrônomo

Analise Comparativa de Manejo e Sistemas de Irrigação Geraldo Antonio Ferreguetti Engenheiro Agrônomo Analise Comparativa de Manejo e Sistemas de Irrigação Geraldo Antonio Ferreguetti Engenheiro Agrônomo Presidente da SEEA Sociedade Espiritossantense de Engenheiros Agrônomos Sumario Crise hídrica Vilões

Leia mais

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS Fortaleza CE Abril - 2014 Lourival Ferreira Cavalcante CCA /UFPB, Areia,PB

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO. Prof o. Dr. José Alves Júnior

MANEJO DA IRRIGAÇÃO. Prof o. Dr. José Alves Júnior MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves & Samani EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

NOÇÕES DE HIDROLOGIA

NOÇÕES DE HIDROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NOÇÕES DE HIDROLOGIA Antenor de Oliveira Aguiar Netto ARACAJU - MARÇO 2011 Se não gerenciar a água, não vai conseguir governar o país. (Provérbio chinês) CICLO HIDROLÓGICO

Leia mais

FISIOLOGIA, SECA, NUTRIÇÃO E MANEJO. Ciro A. Rosolem FCA/UNESP

FISIOLOGIA, SECA, NUTRIÇÃO E MANEJO. Ciro A. Rosolem FCA/UNESP FISIOLOGIA, SECA, NUTRIÇÃO E MANEJO Ciro A. Rosolem FCA/UNESP Perda estimada de produtividade de soja por seca Perda, kg/ha Centelhas et al., 2015 16 12 o que temos o que queremos SOJA 2011 2012 > 60 sc/ha

Leia mais

Balanço Hídrico - Conceito

Balanço Hídrico - Conceito UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2017 Prof. Fábio Marin Balanço Hídrico

Leia mais

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO CRUZ, 1987 J.C. SEMEADURA DO MILHO 1. INTRODUÇÃO Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa r José Carlos Cruz O milho é a cultura mais largamente plantada no Brasil, com cerca de

Leia mais

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo.

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo. 7 POTENCIAIS DE ÁGUA NO SOLO Potencial de água no solo define o estado de energia em que a água se encontra no solo em relação a um potencial padrão Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições

Leia mais

Irrigação do cafeeiro

Irrigação do cafeeiro Irrigação do cafeeiro Quando, quanto e porque irrigar? André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo Pró Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão Universidade de Uberaba UNIUBE

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

3) Um solo teve uma lâmina de água drenada de 50 mm, sendo sua macroporosidade 7,1%. Quanto foi rebaixado o lençol freático em cm? R: 70 cm.

3) Um solo teve uma lâmina de água drenada de 50 mm, sendo sua macroporosidade 7,1%. Quanto foi rebaixado o lençol freático em cm? R: 70 cm. 1) Qual a porosidade drenável de um solo onde o volume de água drenado foi 60m 3.dia -1 em 1,0 há, onde o lençol freático foi rebaixado de 30cm em 3 dias? R: 0,06 cm 3.cm -3. 2) Com a porosidade drenável

Leia mais

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA VIII Simpósio de Citricultura Irrigada Agosto, 2012 BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Carlos Eduardo Sanches Gerente Departamento Agronômico Netafim Brasil INTRODUÇÃO MONITORAMENTO RESULTADOS

Leia mais

Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida.

Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida. HISTÓRICO Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida. É a única espécie cultivada e explorada em áreas pantanosas, ocupando

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça.

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça. Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 10 Drenagem 9. Drenagem 9.1. Introdução: Drenagem

Leia mais

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster Rafael Soares Batista 1 ; Weslei dos Santos Cunha 2 ; Marcus Aurélio de Medeiros 3 ; Murilo Oliveira

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA

MANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. Marcos Vinícius Folegatti LER 1571 Irrigação EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves

Leia mais

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo V. Infiltração e água no solo Susana Prada Água no Solo ROCHA MÃE SOLO TEMPO Meteorização Química Física + Actividade orgânica Os Solos actuam na fase terrestre do ciclo hidrológico como reservatórios

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Evaporação e evapotranspiração Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir os conceitos básicos da evaporação e evapotranspiração

Leia mais

Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco

Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco M. Calgaro 1, W. L. Simões 2, M. B. Braga 3, J. M. Pinto 2, M.A de Souza 4, J.A. Lima 4 RESUMO:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA Diagnóstico de drenagem Antenor de Oliveira de Aguiar Netto SÃO CRISTÓVÃO NOVEMBRO 2011 ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

IPH Hidrologia II. Controle de cheias e Drenagem Urbana. Walter Collischonn

IPH Hidrologia II. Controle de cheias e Drenagem Urbana. Walter Collischonn IPH 01 020 Hidrologia II Controle de cheias e Drenagem Urbana Walter Collischonn Definições Cheias Enchentes Inundações Alagamentos Impactos da urbanização Tipos de sistemas de drenagem Definições Enchentes

Leia mais

Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse Hídrico Após seu Florescimento

Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse Hídrico Após seu Florescimento Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse Hídrico Após seu Florescimento Paulo Emílio P.de Albuquerque 1, Flávio D. Tardin 1 e Fredolino G. dos Santos 1 1 Pesquisadores A, Embrapa Milho

Leia mais

ANÁLISE AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1998/99, EM PASSO FUNDO, RS

ANÁLISE AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1998/99, EM PASSO FUNDO, RS Resultados de Soja da Embrapa Trigo 9 ANÁLISE AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1998/99, EM PASSO FUNDO, RS Gilberto R. Cunha1 Introdução As variáveis meteorológicas exercem notável influência sobre a

Leia mais

C L. O calor específico da água é cinco vezes maior que o do solo

C L. O calor específico da água é cinco vezes maior que o do solo Drenagem na Agricultura Disciplina: Irrigação e Drenagem Prof.: Marcos Eric Introdução Conceito: Remoção, por meio artificiais, o excesso de água acumulado no perfil ou na superfície do solo Objetivos

Leia mais

Alfafa Algodão Amendoim. Alho Arroz Aveia. Banana Batata Beterraba. Cana de açúcar Cebola Citros. Ervilha Feijão Fumo. Girassol Melancia Florestais

Alfafa Algodão Amendoim. Alho Arroz Aveia. Banana Batata Beterraba. Cana de açúcar Cebola Citros. Ervilha Feijão Fumo. Girassol Melancia Florestais Culturas irrigáveis: Alfafa Algodão Amendoim Alho Arroz Aveia Banana Batata Beterraba Cana de açúcar Cebola Citros Ervilha Feijão Fumo Girassol Melancia Florestais Frutíferas Hortaliças Milho Oliveira

Leia mais

FONTES DE ADUBOS FOSFATADOS EM ARROZ DE TERRAS ALTAS.

FONTES DE ADUBOS FOSFATADOS EM ARROZ DE TERRAS ALTAS. FONTES DE ADUBOS FOSFATADOS EM ARROZ DE TERRAS ALTAS. Carvalho, F. F. (1) ; Lange, A. (2) (1) Acadêmico do curso de Bacharelado em Agronomia, UNEMAT, Campus Universitário de Alta Floresta e-mail: fernandofcarvalho@unemat.br.

Leia mais

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO

OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO OS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO ASPERSÃO Convencionais Mecanizados MICROIRRIGAÇÃO Gotejamento Microaspersão SUPERFÍCIE Sulcos Faixas Inundação QUAL O MELHOR SISTEMA DE IRRIGAÇÃO? Não existe um único sistema de

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17 AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DA LINHA DE FERTILZIANTES FOLIARES BIOSUL NA PRODUTIVIDADE DA SOJA SAFRA 2017 / 2018 OBJETIVO: O manejo da adubação nos solos, é fundamental para alcançar altas produtividades na

Leia mais

DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ. N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás

DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ. N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás Tabela 1. Área, produção e produtividade do arroz no Brasil. Safra 2006/2007. Região Área (10 6

Leia mais

PLANEJAMENTO DE IRRIGAÇÃO DA CULTURA DO FEIJÃO NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU COM AUXÍLIO DO SOFTWARE CROPWAT

PLANEJAMENTO DE IRRIGAÇÃO DA CULTURA DO FEIJÃO NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU COM AUXÍLIO DO SOFTWARE CROPWAT PLANEJAMENTO DE IRRIGAÇÃO DA CULTURA DO FEIJÃO NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU COM AUXÍLIO DO SOFTWARE CROPWAT Tamiris Cristina Oliveira de Andrade¹, Ana Larissa Hansted¹ Dariane Priscila Franco de Oliveira¹

Leia mais

Marilda Pereira Porto 1 Claudio Alberto Sousa da Silva 1 José Maria Barbat Parfitt 1 Silvio Steinmetz 1

Marilda Pereira Porto 1 Claudio Alberto Sousa da Silva 1 José Maria Barbat Parfitt 1 Silvio Steinmetz 1 IMPLANTACÃO I DA LAVOURA DE MILHO Marilda Pereira Porto 1 Claudio Alberto Sousa da Silva 1 José Maria Barbat Parfitt 1 Silvio Steinmetz 1 A etapa de implantação da cultura é uma das mais importantes dentro

Leia mais

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo Formas Práticas para Manejo de Irrigação Maio 29, 2004 José Giacoia Neto Gerente Nacional Paisagismo Introdução Projeto bem feito e Instalado. Prático x Barato. Tecnologia Benefícios do manejo: Economia

Leia mais

III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA

III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO 3 a Parte Regina Célia de Matos Pires Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro Setembro - 2005 MANEJO DA ÁGUA Quando? Quanto? Como? MANEJO DA ÁGUA

Leia mais

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA AGRICULTURA CONSERVACIONISTA Obras hidráulicas para contenção da erosão José Eloir Denardin Embrapa Trigo OBJETIVOS Enfatizar o complexo de tecnologias de natureza mecânica, requeridas para otimizar os

Leia mais

MANEJO DA ÁGUA NO CULTIVO DE ALFACE IRRIGADO PELO SISTEMA DE MICROASPERSÃO

MANEJO DA ÁGUA NO CULTIVO DE ALFACE IRRIGADO PELO SISTEMA DE MICROASPERSÃO MANEJO DA ÁGUA NO CULTIVO DE ALFACE IRRIGADO PELO SISTEMA DE MICROASPERSÃO HELRIJESUS ALVES LIMA 1 ; LEIDE PRISCILLA SANTANA SANTOS2; GABRIEL VINICIOS DOSANJOS ALVES3; TIAGO TORRES DIAS4; DELAÍDES SILVA

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1 Resumo de exercícios de bombas Exercício 1 Considere uma bomba centrífuga cuja geometria e condições de escoamento são : Raio de entrada do rotor = 37,5 mm, raio de saída = 150 mm, largura do rotor = 12,7

Leia mais

Bibliografia. EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p.

Bibliografia. EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p. Bibliografia EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p. Sartoratto, A.; Rava, C.A. Principais doenças do feijoeiro e seu controle. EMBRAPA, 1994, 300p. Feijão no inverno.

Leia mais

Atendimento hídrico ao arroz de terras altas para diferentes épocas de semeadura no noroeste de São Paulo

Atendimento hídrico ao arroz de terras altas para diferentes épocas de semeadura no noroeste de São Paulo Atendimento hídrico ao arroz de terras altas para diferentes épocas de semeadura no noroeste de São Paulo Fernando Miqueletti, Ricardo Antônio Ferreira Rodrigues e Orivaldo Arf * Programa de Pós-graduação

Leia mais

Var. Mar. Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de sólidos Vv = volume de poros (vazios) = Var + Va

Var. Mar. Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de sólidos Vv = volume de poros (vazios) = Var + Va RELAÇÕES ÁGUA-SOLO SOLO-PLANTA 1. Relação massa volume dos constituintes do solo. Var Mar Vv Vt Va Ma Mt Vs Ms Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de

Leia mais

Bibliografia. EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p.

Bibliografia. EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p. Bibliografia EPAGRI A cultura do feijão em Santa Catarina. Florianópolis, 1992, 285p. Sartoratto, A.; Rava, C.A. Principais doenças do feijoeiro e seu controle. EMBRAPA, 1994, 300p. Feijão no inverno.

Leia mais

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL 49º CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL José Geraldo Eugênio de França Diretor-Executivo Águas de Lindóia - SP Agosto/2009 OS DEZ MAIORES PROBLEMAS

Leia mais

Irrigação por Superfície: Sistemas por Inundação

Irrigação por Superfície: Sistemas por Inundação Irrigação por Superfície: Sistemas por Inundação Irrigação por tabuleiros ou bacias Introdução A irrigação por tabuleiros ou bacias é uma das formas mais comuns de irrigação, principalmente em regiões

Leia mais

DEMANDA HÍDRICA DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL

DEMANDA HÍDRICA DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL DEMANDA HÍDRICA DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL Carlos Ricardo Fietz 1, Gessi Ceccon 2, Eder Comunello 2, Fábio Régis de Souza 3 1. Introdução A área cultivada com milho safrinha

Leia mais

40 escritórios regionais de desenvolvimento rural (EDR) EDR - Botucatu. 545 municípios com Casa da Agricultura (CA)

40 escritórios regionais de desenvolvimento rural (EDR) EDR - Botucatu. 545 municípios com Casa da Agricultura (CA) 40 escritórios regionais de desenvolvimento rural (EDR) EDR - Botucatu 545 municípios com Casa da Agricultura (CA) PROPRIEDADE EMPRESA INVESTIMENTO GASTO IRRIGACAO MOLHAR Irrigação é uma técnica que

Leia mais

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Carlos Hissao Kurihara (1), João Vitor de Souza Silva (2), Bruno Patrício Tsujigushi (3) Introdução

Leia mais

ARROZ PRÉ-GERMINADO MANEJO RACIONAL DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO SISTEMA DE CULTIVO DE ARROZ PRÉ-GERMINADO

ARROZ PRÉ-GERMINADO MANEJO RACIONAL DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO SISTEMA DE CULTIVO DE ARROZ PRÉ-GERMINADO MANEJO RACIONAL DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO NO SISTEMA DE CULTIVO DE ARROZ PRÉ-GERMINADO Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: SANTOS, Fabiano Souza; PETRINI, José Alberto; PIMENTA,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA

CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA Antonio Carlos Centeno Cordeiro Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Embrapa Roraima Em Roraima, o agronegócio

Leia mais

SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS INCONFIDENTES RESUMO

SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS INCONFIDENTES RESUMO 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO E COEFICIENTES DE CULTIVO DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE MATO GROSSO DO SUL

EVAPOTRANSPIRAÇÃO E COEFICIENTES DE CULTIVO DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE MATO GROSSO DO SUL EVAPOTRANSPIRAÇÃO E COEFICIENTES DE CULTIVO DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE MATO GROSSO DO SUL Carlos Ricardo Fietz 1, Eder Comunello 2, Danilton Luiz Flumignan 3, Rodrigo Arroyo

Leia mais

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN Antonio Ferreira de Sousa Dias¹, Francisco de Queiroz Porto Filho², José Francismar de Medeiros², Alisson Magno de Sousa Oliveira¹, Paulo

Leia mais

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual.

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual. 11º Levantamento da Safra Baiana de Grãos De acordo com o décimo primeiro levantamento (realizado entre os dias 24 a 28 de julho de 2017), estima-se que nessa safra sejam colhidas 8.032,3 mil toneladas

Leia mais