Projecto FEUP. Gestão de monstros e veículos em fim de vida. Desmantelamento de fogões e máquinas de lavar, resíduos e sua gestão

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1 Gestão de monstros e veículos em fim de vida Desmantelamento de fogões e máquinas de lavar, resíduos e sua gestão Projecto FEUP Autores: Daniel Tavares Luís Cunha Marco Abreu Rita Marques Rodrigo Furtado 0

2 Resumo No âmbito da unidade curricular, Projecto FEUP, foi realizado um trabalho sobre o tema Gestão de Monstros e Veículos em Fim de Vida, mais propriamente sobre o Desmantelamento de Fogões e Máquinas de Lavar, Resíduos e sua Gestão. Esse trabalho traduziu-se em muita pesquisa, debates internos e esclarecimentos junto de algumas entidades responsáveis e reguladoras de todo o processo em questão, os quais foram ferramentas essenciais à conclusão proveitosa do mesmo. Os monstros, objecto fundamental de todo este trabalho e processo, são nada mais, nada menos que alguns dos electrodomésticos usados no nosso dia-a-dia, nomeadamente as sempre úteis máquinas de lavar e os fogões eléctricos. Este trabalho consistiu, fundamentalmente, em mostrar e explicar, de forma simples e eficaz, o grande plano do desmantelamento e tratamento destes objectos no seu final de vida, tudo aquilo que este processo envolve. 1

3 Índice 1. Introdução Alguns conceitos básicos Tratamento dos REEE Do velho ao novo Máquinas de lavar e fogões eléctricos Entidades gestoras e operadoras Conclusão Bibliografia

4 Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular, Projecto FEUP, e baseia-se no tema Gestão e Tratamento de Máquinas de Lavar e Fogões Eléctricos. O trabalho proposto e que parecia ser uma autêntico quebracabeças, veio a demonstrar-se algo mais acessível e objectivo do que de início dava a entender. O principal objectivo durante a realização deste trabalho baseou-se particularmente em interpretar de uma forma objectiva e concreta todo o processo de gestão de resíduos provenientes dos chamados monstros e dar ainda uma breve perspectiva própria sobre este tema. Ao contrário do que geralmente se sucede com a realização deste tipo de projectos, nos quais há alguma preparação prévia e algumas linhas de apoio para as pesquisas, neste projecto todo esse trabalho foi feito a partir do zero. Então, o primeiro obstáculo a aparecer foi encontrar a tal questão que levasse a desenvolver o trabalho contínua e coerentemente, tendo por base essa mesma questão. Como o nome do tema indica, a base do trabalho vai ser a análise e a exposição de todos os elementos referentes à reciclagem dos produtos provenientes de electrodomésticos (fogões eléctricos e máquinas de lavar), tais como as formas como devem ser reciclados e as fases que atravessam durante esse processo. Daí ter surgido esta questão, O que fazer quando um electrodoméstico se encontra no seu final de vida útil? Foi com esta ideia em mente que os parâmetros que viriam a ser detalhados, de forma científica, no trabalho foram estruturados e 3

5 executados, sem nunca, esquecer, ainda, uma abordagem opinativa sobre o tema. Mas sendo o tema sobre a gestão de resíduos provenientes de electrodomésticos, fogões eléctricos e máquinas de lavar a loiça e de lavar a roupa, não poderia faltar ainda a observação dos diferentes constituintes de cada uma destas máquinas, a sua evolução e uso ao longo dos tempos. Foi com estas bases, que o desenvolvimento deste projecto começou tendo sempre em mente que seria necessário integrar o grupo plenamente nos planos científico e sociocultural, através de uma pesquisa extensiva, por forma a obter um resultado satisfatório. Contudo, surgiu uma grande dificuldade que foi o facto de ser essencial representar com originalidade e não fundamentar o trabalho apenas no que foi adquirido como produto final das pesquisas e discussões internas. Para obter um resultado satisfatório foi necessário analisar ponderadamente cada passo de modo a que o trabalho acabasse com uma coesão tal que não desse espaço a muitos erros, pelo menos os de fundo interactivo e interpretativo. A análise detalhada de todos estes componentes processuais em conjunto com uma visão particular serão o ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho e, nesse sentido, irão proporcionar uma ideia assente na descrição e exposição do que no fundo constitui a base da gestão e do tratamento destes resíduos que serão analisados. No fundo, este trabalho tem como finalidade última chamar a atenção para a forma como se lida hoje em dia, com os resíduos provenientes dos electrodomésticos, nomeadamente, os fogões eléctricos 4

6 e as máquinas de lavar, ajudando assim a uma melhor compreensão, por parte da população do que todo este processo envolve. 5

7 Alguns conceitos básicos Os REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) são, como o nome sugere, todos os EEE (Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) e todos os seus componentes quando estes são rejeitados pelos utilizadores. Estes resíduos estão descritos na alínea a) do artigo 3º do Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro. Os EEE, por sua vez são equipamentos que utilizam corrente eléctrica ou campos electromagnéticos para trabalhar. São também os equipamentos utilizados para gerar, fazer transferência e mediação de correntes eléctricas e campos electromagnéticos. Estão divididos em 10 categorias: 1. Grandes Equipamentos 2. Pequenos Equipamentos 3. Equipamentos Informáticos e de Telecomunicações 4. Equipamentos de Consumo Equipamentos de Iluminação 5. Ferramentas Eléctricas e Electrónicas 6. Ferramentas Eléctricas e Electrónicas 7. Brinquedos e Equipamentos de Desporto e Lazer 8. Aparelhos Médicos 9. Instrumentos de Monitorização e Controlo 10. Distribuidores automáticos 6

8 De modo a financiar todo o processo de recolha, transporte e tratamento dos REEE, foi criada uma ecotaxa destinada aos produtores de EEE. Esta taxa, ECOREEE, é cobrada aos produtores de EEE por cada tonelada de equipamento colocada no mercado nacional. A prestação financeira cobrada aos produtores de EEE depende das características e do número de EEE postos no mercado. 7

9 Tratamento dos REEE Quando um EEE que já não é utilizado deve-se proporcionar-lhe uma nova vida. Para isso, é necessário que o equipamento chegue a um centro de consolidação para a triagem. Este pode ser entregue, gratuitamente num centro de recepção ou trocá-lo na aquisição de um novo. Como exemplo destes locais de recepção temos os ecocentros e os diversos ponto electrão espalhados pelo país. As ONG (organizações não-governamentais) podem-se apropriar dos REEE, em bom estado, e distribui-los pelos mais carenciados. Os restantes REEE são encaminhados para centros de reciclagem devidamente especializados para serem tratados. O processo de reciclagem começa com o desmantelamento manual dos equipamentos, são-lhes retirados os cabos eléctricos e os componentes amovíveis (fracções finais). As principais fracções finais de grandes electrodomésticos como fogões e máquinas de lavar são sucata ferrosa, contrapesos de betão, inox, fracção plástica e motores (no caso das máquinas). Elementos que contenham substâncias perigosas como o amianto e PCBs são cuidadosamente removidos e posteriormente tratados em locais apropriados. Dependendo do tipo de substância, estas podem ser destruídas por incineração (PCBs e CFCs ) ou reutilizadas (mercúrio, óleos ). Após a remoção das substâncias tóxicas os restantes materiais são triturados e separados por várias técnicas, em diferentes categorias: metais ferrosos, metais não-ferrosos, vidros e plásticos. Nem todos os tipos de materiais são possíveis de serem reciclados, como é o caso de alguns plásticos. Estes são encaminhados para cimenteiras onde ocorrem processos de valorização energética através da 8

10 incineração. A utilização deste processo é um meio interessante e útil de evitar que certos resíduos vão para aterros permitindo ao mesmo tempo recuperar alguma energia. No final dos mecanismos de reciclagem obtemos matéria-prima para diversas indústrias. 9

11 Do velho ao novo Os metais ferrosos recuperados são utilizados, por exemplo, na indústria siderúrgica para a carroçaria de carros e contentores de carga. Os metais nunca perdem as suas propriedades, podendo assim serem reciclados infinitamente. Metais não-ferrosos como o cobre, chumbo, zinco, estanho, prata, ouro (presentes em pequenas quantidades nos EEE) recebem uma segunda vida após purificação e fusão. Como aplicações destes materiais temos os diferentes tipos de cabos e outros componentes electrónicos. Os plásticos recuperados são transformados em pequenas partículas sendo limpos e secos. Polipropileno, polietileno e Figura. 1 Contentores, cabos eléctricos; banco de plástico poliestireno adquirem uma nova cor após serem transformados em grãos. Estes materiais são utilizados na indústria automóvel e mobiliária. A reciclagem de plásticos é uma tarefa difícil, pois estes necessitam de serem classificados de acordo com o tipo e cor. Por este motivo, os objectos feitos de plástico reciclado são muitas vezes de qualidade inferior. O vidro é um material ideal para a reciclagem e pode, dependendo das circunstâncias, ser infinitamente reciclado. O uso de vidro reciclado em novos recipientes e cerâmicas possibilita a conservação de materiais, a 10

12 redução do consumo de energia e reduz o volume de resíduos que são enviados, para aterros sanitários. 11

13 Máquinas de lavar e fogões eléctricos No desmantelamento das máquinas de lavar, a maior parte dos componentes são reciclados ou enviados para aterros mas alguns podem ser reutilizados directamente. Após o desmantelamento e separação dos vários componentes, estes são armazenados para posterior transportação até ao seu respectivo destino. A maior parte da estrutura Figura. 2 Máquina de das máquinas de lavar é feita de chapa metálica, normalmente coberta com um revestimento de zinco (aço galvanizado) de modo a ter maior resistência à ferrugem enquanto muitos dos componentes mais pequenos que não precisam de suportar tanto peso e/ou precisam de muito boa resistência à corrosão e à ferrugem são feitos de plástico. As portas das máquinas de lavar a roupa são de vidro e existe ainda um contrapeso de betão. Os tubos e resguardos são geralmente feitos de borracha de modo a serem mais maleáveis e serem resistentes à corrosão. Resta a componente eléctrica que envolve fios de cobre, um motor eléctrico e os botões de controlo. Os fogões eléctricos podem ser divididos em 2 categorias: os de indução electromagnética e os que utilizam resistências para aquecer placas metálicas ou de vitrocerâmica. Os fogões de indução Figura. 3 Placa de indução electromagnética são constituídos por uma placa de vitrocerâmica, as 12

14 espiras de fio de cobre utilizadas para gerar campos electromagnéticos e os controlos eléctricos. Os fogões que utilizam resistências para aquecer placas são constituídos por uma placa de metal ou de vitrocerâmica, por resistências eléctricas e por controlos eléctricos. Pode-se concluir que a maior parte dos materiais encontrados nos fogões eléctricos de hoje em dia é a vitrocerâmica e fios de cobre. Fig. 10 Esquema que representa a reciclagem dos REEE 13

15 Entidades gestoras e operadoras A Amb3e, associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, é uma entidade gestora, sem fins lucrativos, licenciada pelo Despacho conjunto n.º354/2006, de 27 de Abril, dos Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Economia e da Inovação, para organizar e gerir um Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (SIGREEE). A primeira prioridade da Amb3E é gerir os REEE criados no fim de vida dos EEE, e subsequentemente fomentar a sua reutilização, reciclagem e outras formas de tratamento, contribuindo assim, para a sua redução e também para que a respectiva deposição se faça de uma forma correcta, permitindo a melhoria do desempenho ambiental de todos os agentes económicos envolvidos durante o ciclo de vida dos EEE. A ERP Portugal pertence a uma plataforma pan-europeia, European Recycling Platform (ERP), fundada em Dezembro de Esta plataforma tem em média uma quota de mercado entre 20% e 25% e já recolheu um total de 111 mil toneladas na Europa.Tal como a Amb3e, a Erp Portugal tem como prioridade gerir e fomentar o tratamento de REEE. A Lipor é um serviço intermunicipalizado de gestão de resíduos do grande Porto e é a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos produzidos pelos 8 municípios que a integram. Esta entidade tem a função de encaminhar os REEE recebidos nos seus ecocentros para as empresas responsáveis pela reciclagem. 14

16 A Interecycling, fundada em 1999, foi a 1ª empresa de Reciclagem de Resíduos de Equipamento Eléctrico e Electrónico da península ibérica. Esta empresa está hoje preparada para reciclar 9 das 10 categorias de REEE s (dispostas no DL 230/2004) tornando assim Portugal, autosuficiente no tratamento destes resíduos e minimizando os impactos ambientais do consumo de EEE. A Recielectric, S.A. é uma empresa do Ambigroup, SGPS S.A. Actua na área de tratamento e valorização de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, cumprindo as obrigações legais e metas de reciclagem exigidas anualmente. É com vista num futuro melhor que a Recielectric para além da valorização e reciclagem, aposta também na reutilização, permitindo assim uma diminuição dos impactos ambientais causados pelo processo. Todas a empresas e entidades deste sector têm em vista o futuro ambiental. Elas existem para dar resposta aos resíduos que diariamente são criados e asseguram oportunidades de negócio e vantagens competitivas. 15

17 Portugal e os REEE No que respeita à existência de sistemas de gestão de REEE em Portugal os produtores escolheram maioritariamente a AMB3E e ERP Portugal, como as entidades gestoras de solução para tratamento dos EEE em fim de vida. A figura apresenta a distribuição dos REE pelas entidades gestoras. Distribuição de produtos registados 2009 Empresas sem qualquer sistema de gestão 27,50% 9,20% 63,30% AMB3E ERP SSG Figura.4 Distribuição de produtos registados Fonte: A AMB3E, em 2010 atingiu números de aderentes bastante significativos, como podemos constatar através do gráfico em baixo. Aderentes à AMB3E Dez Dez Dez.2008 Dez Mai-10 Figura.5 Aderentes à AMB3E Fonte: 16

18 No decorrer de 2009, foram colocados cerca de 73 milhões de EEE, unidades correspondentes a um peso de cerca de 169 mil toneladas, o que traduz, que em média cada Português adquiriu sete equipamentos com 16,9 kg no total º semestre 2ºsemestre 3ºsemestre Unidades Peso (toneladas) , , ,06 Tabela1 Resultados de 2009 Fonte: Mais de 85% de portugueses encaminharam para reciclagem os REEE, o que é de uma importância extrema e simultaneamente revelador de que ainda há trabalho a realizar nesta matéria junto do cidadão-consumidor, trabalho esse que tem de ser mais esclarecedor e mais elucidativo (FONTOURA, Fernando, director geral da Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos). A figura 6 apresenta o gráfico da situação actual da sociedade portuguesa face aos REEE e sua gestão. Situação actual 0% 13% 87% 35% 65% Informados Não informados Sabem para que serve Desconhecem Figura.6 Situação actual da sociedade portuguesa face à reciclagem dos REEE Fonte: 17

19 Quando se confrontaram os cidadãos que fazem a reciclagem dos REEE com o motivo pelo que o fazem, as respostas variam. As três razões mais frequentes estão no gráfico que se segue. 45,00% 41,20% Para quê reciclar EEE? 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 34,50% 24,30% Reduzir a quantidade de lixo e poupar energia Porquê são lixos perigosos 20,00% 15,00% Porquê ainda podem ser úteis 10,00% 5,00% 0,00% Inquiridos Figura.7 Resultado do inquérito feito aos portugues acerca da utilidade da reciclagem dos REEE Fonte: Os resultados alcançados pelas duas empresas que asseguram que os aparelhos eléctricos e electrónicos colocados no mercado são, posteriormente, enviados para reciclagem, não chegam para cumprir a directiva comunitária. Bruxelas quer que todos os países recolham quatro quilos de resíduos por cidadão. Meta difícil de alcançar porque o sistema começou tarde e ainda não atingiu todos os portugueses. Apesar, de pouco informados sobre o que têm de fazer, alguns retalhistas que colocam os aparelhos novos no mercado ainda se recusam a aceitar o velho em troca do novo, como a lei exige. Nestes casos, resta ao cidadão estar informado, atento e ser exigente. 18

20 Embora exista uma série de canais próprios de recolha de REEE, quer pelo facto de constituir um centro de Recepção, através das parcerias estabelecidas com outras empresas do Ambigroup, as quantidades tratadas na recieelectric dependem essencialmente da capacidade de recolha de REEE das entidades gestoras.(fig.8) 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Distribuição por categorias de REEE recebidas na Recielectric em % 28% 18% Monitores e Telivisores Equipamentos diversos Grandes equipamentos (máq.lavar e fogões) 34% Equipamentos de refrigeração Fig.8 Distribuição dos REE recebidos na Recielectric 19

21 Depois da recepção, cada equipamento é especificamente triado e encaminhado para uma linha operacional de acordo com a sua categoria. Os grandes electrodomésticos, tal como as máquinas de lavar, são submetidos ao seu desmantelamento e separação dos vários componentes, que serão armazenadas para serem posteriormente recicladas. (Fig.9) Grandes equipamentos (máquinas de lavar) Fracções resultantes 29,20% 6,10% 1,90% 9,10% 2,00% 1,80% 1,00% 1,30% 12,40% 31,30% 1,10% 2,90% Sucata ferrosa Inox Vidro Cabos eléctricos Madeira Outros alumínio fundido RIB Borracha Motores de Máquinas de lavar Plástico Contrapeso de betão Fig.9 Resíduos resultantes do desmantelamento de máquinas de lavar 20

22 Conclusão Este trabalho tinha como objectivo estudar e dar a conhecer um pouco mais do tema Desmantelamento de Fogões e Máquinas de Lavar, Resíduos e sua Gestão de forma criativa e clara. É de referir também, que as indicações do nosso monitor possibilitaram a aquisição de alguns conhecimentos e ferramentas necessários ao prosseguimento do trabalho, mas, acima de tudo, possibilitou uma visão mais clara daquilo que na prática era preciso para o seu desenvolvimento. Claro está, que tudo isto seria em vão se não se tivesse feito muita pesquisa e entrado em contacto com as entidades responsáveis antes de realizar este trabalho. Por tudo isto, é com uma enorme prazer que finalizámos o nosso trabalho, embora tenha ficado a impressão de que mais e melhor poderia ter sido produzido, não fosse o facto de haver um tempo limite estabelecido, para a conclusão deste. Enfim, tendo isto em conta, pensamos que o objectivo foi cumprido da melhor forma possível. Consideramos ter alcançado aquilo que foi proposto, isto é, ao analisar de uma forma mais concreta o processo de tratamento e gestão dos monstros e os seus resíduos, pensamos ter feito chegar a mensagem de forma bem mais clara e concisa. O suficiente para permitir e ajudar, a partir de agora, a uma compreensão ainda melhor de todo este processo e do que ele envolve no seu todo. Após todo este enriquecedor trabalho, conseguimos ainda adquirir uma coisa muito importante para todos nós, a qual vai nos vai ser necessária durante a nossa vida, que é espírito e trabalho de grupo. 21

23 Obstante de tudo é inegável que esta é uma daquelas oportunidades que nunca devemos recusar, mas sim aproveitar ao máximo, pois através deste trabalho, obtivemos, para além de conhecimentos e, possivelmente amizades, para o resto da nossa vida, uma experiência inolvidável, para mais tarde recordarmos e partilharmos. E isso, é algo pelo qual estamos muito contentes e agradecidos. 22

24 Bibliografia GUARNIERI, Patrícia; KOVALESKI, João; STANDLER, Carlos - A caracterização da logística reversa no ambiente empresarial em suas áreas de atuação: pós-venda e pós-consumo agregando valor económico e legal [Em Linha]. (2005). [Consult. Outubro de 2010]. Disponível em: <URL: ROGERS, Dale S.; TIBBEN-LEMBKE, Ronald S. - Going backwards: reverse logistics trends and practices. [Em linha]. Reno: Reverse Logistics Executive Council, [Consult. Outubro de 2010]. Disponível em: <URL: ERP-Portugal.Rede de recolha. Página da internet consultada em Outubro de AMB3E.Página da internet consultada em Setembro de EEE AMBIGROUP. Página da internet consultada em Setembro de tent&task=view&id=42&itemid=72 RECUPEL. A summary of the recycling cycle. Página da Internet da RECUPEL consultada em Outubro de &_dad=portal&_schema=PORTAL RECUPEL. The stages of recycling. Página da Internet da RECUPEL, consultada em Outubro de

25 682&_dad=portal&_schema=PORTAL INTERECYCLING. Página da internet consultada em Setembro de g&lang=pt&titles=00&stitles=00&main=home&sh=/interecycling/ar eas/inicio.htm LIPOR. Consulta em outubro de Consultada em outubro Consultada em Outubro 24

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