Gestão de Monstros e Veículos em fim de vida

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1 Gestão de Monstros e Veículos em fim de vida Relatório Elaborado por: Alexandre Relvas João Silva Manuel Janeira Nuno Carvalho Pedro Barros Ricardo Castro MMM529

2 Resumo Este trabalho pretende mostrar a importância do processamento e a gestão de monstros domésticos/ equipamentos eléctricos e electrónicos. Tanto a nível nacional como internacional, tem vindo a ser feito um esforço para conseguir dar um destino diferente aos monstros domésticos, isto é, aos aparelhos em fim de vida e inutilizáveis. Deste modo, com este trabalho o grupo propõe-se a explicar todo o trajecto que está associado ao desmantelamento dos monstros domésticos, desde que estes não têm mais utilidade para os seus utilizadores finais, altura em que muitas das pessoas não sabem que destino devem dar ao electrodoméstico, até ao local de valorização e/ou reciclagem. Uma gestão adequada deste tipo de equipamentos em fim de vida passa pelo respeito de procedimentos adequados na sua recolha, acondicionamento e transporte e, ainda, pela implementação posterior dos requisitos necessários ao seu desmantelamento que evitem a danificação da sua estrutura e componentes, prevenindo também eventuais danos sobre o ambiente devido a eventuais fugas. Estes resíduos são sujeitos a um controlo de qualidade de forma a verificar que se encontram de acordo com os requisitos das entidades gestoras destes resíduos em Portugal (Amb3E e ERP) e de acordo com a legislação. 2

3 Agradecimentos Na elaboração deste trabalho tivemos ajuda de algumas pessoas e entidades, assim como dos instrutores e outros engenheiros com os quais tivemos contacto. Por esse motivo gostaríamos de agradecer a todos os que connosco colaboraram para desenvolver o nosso trabalho, nomeadamente: - aos organizadores do projecto FEUP - ao nosso orientador: Tiago Pinto - à engenheira: Ana Amorim - à professora: Teresa Duarte - à Autarquia de Viana do Castelo Damos os nossos agradecimentos, pelas dicas e pelo apoio prestado. 3

4 Índice Capa pág. 1 Resumo pág. 2 Agradecimentos pág. 3 Índice pág. 4 Introdução págs. 5 e 6 REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) Definição págs. 7 e 8 Seu reencaminhamento pág. 9 e 10 Impacte no meio ambiente págs. 10 e 11 Responsáveis pela sua recolha pág. 12 Processo de desmantelamento dos materiais pág. 15 Reaproveitamento dos materiais pág. 16 Entidades Gestoras (Amb3E e ERP) págs. 17 a 19 Conclusão págs. 20 Referências bibliográficas pág. 21 e 22 Anexos pág. 23 e 24 4

5 Introdução No presente, o grande problema das lixeiras ilegais prende-se, por um lado, com o comodismo, e por outro com o desconhecimento ou falta de informação dos cidadãos. Existem entidades nos vários pontos do país que promovem a limpeza urbana e rural com o propósito de melhorar o ambiente e reciclar materiais que poderão ser reutilizados. Por todo o território nacional existem movimentos promovidos pelos Municípios para procurar ter um Portugal mais limpo e economicamente mais estável. Neste sentido o Serviço de Recolha de Monstros Domésticos constitui uma mais-valia para a protecção do ambiente evitando que os resíduos volumosos se acumulem em locais inadequados como sejam a floresta ou a via pública. Este serviço possui uma crescente procura por parte de muitos munícipes, uma vez que as preocupações ambientais estão cada vez mais na ordem do dia, mas também pelo esforço das Câmaras na divulgação dos serviços prestados. A recolha de monstros domésticos (sofás, colchões, móveis ou outros resíduos volumosos) é normalmente realizada de uma forma gratuita, garantindo a limpeza urbana. Assim, é solicitado pelo interessado a recolha dos monos ou monstros domésticos, aos Serviços Municipais, da sua área de residência. Estes serviços encarregar-se-ão de combinar dia/hora para efectuar o levantamento desses materiais. Existe também a possibilidade do cidadão desfazer-se desses objectos, se assim o entender, por entrega directa no Ecocentro. Apesar das campanhas publicitárias e informativas realizadas, os esforços efectuados a nível dos Média para consciencializar do impacte negativo que a sua deterioração causa no planeta, tem surtido um efeito lento, pois, infelizmente as matas de Portugal continuam a servir de depósito ilegal de todo o tipo de resíduos. É lamentável que num passeio de fim-de-semana, ou uma simples caminhada pelo monte se encontrem entre a verdura das matas verdadeiros depósitos de lixo. Muito embora o cenário esteja a mudar, todos os esforços efectuados ao nível das escolas do primeiro ciclo e a 5

6 publicação de livros infantis sensibilizando as idades mais tenras nunca serão em vão porque o lixo continuará a existir e as gerações vindouras já estarão mais cientes que têm e devem minimizar esta problemática. Nos Ecocentros poderão ser depositados resíduos verdes, plásticos/esferovite, plásticos duros (bidões, baldes, mobiliário, tubos, grades de bebidas, etc), papel/cartão, metais (ferrosos e não ferrosos, embalagens de metal), vidro, madeira (mobiliário, paletes, pranchas, soalho não contaminado), pilhas e acumuladores, monstros domésticos (colchões, sofás, alcatifas), óleos usados (óleo de motor de automóvel), embalagens de óleo (embalagens contaminadas com óleo), filtros de óleo do motor, roupas, óleos alimentares, resíduos de construção e demolição resultantes de pequenas obras domésticas, lâmpadas fluorescentes, resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (frigoríficos, fogões, computadores, etc). 6

7 REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) REEE - Definição Os Resíduos Sólidos Volumosos ou vulgarmente conhecidos por monstros domésticos são todos os resíduos que, dadas as suas dimensões ou volume, não podem ser depositados nos Ecopontos, nem no contentor para os resíduos indiferenciados. Quando os EEE Fig. 1 - REEE a céu aberto (Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) já não são necessários passam a REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) quando já não têm mais utilidade, isto é, quando o seu período de vida útil chega ao fim. Fig. 2 - REEE amontoados como sucata Estes são equipamentos, cujo funcionamento no seu período de vida útil depende de correntes eléctricas ou de campos electromagnéticos, como o computador ou um brinquedo a pilhas, respectivamente. Incluém-se também os equipamentos de geração, transferência e medição dessas correntes e campos. Existe uma grande variedade de EEE (Equipamentos Eléctricos e Electrónicos), que vão desde o frigorífico, ao relógio de pulso, aos detectores de fumo, aos instrumentos musicais, mas também às consolas de jogos e ao telemóvel. Devido a esta diversidade, os EEE estão associados pela legislação em vigor em 10 categorias, 7

8 segundo o Decreto-Lei nº 230/2004, de 10 de Dezembro alterado pelo Decreto-Lei nº 174/2005, de 25 de Outubro. Tabela de Categorias de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos: Categoria 1. Grandes Equipamentos Frigoríficos, máquinas de lavar e secar roupa, etc. Categoria 2. Pequenos Equipamentos Aspiradores, torradeiras, ferros de engomar, máquinas de café, etc. Categoria 3. Equipamentos Informáticos e de Telecomunicações Computadores, teclados, telemóveis, impressoras, copiadoras, etc. Categoria 4. Equipamentos de Consumo Aparelhos de rádio, televisores, leitores de MP3, câmaras de vídeo, instrumentos musicais, etc. Categoria 5. Equipamentos de Iluminação Lâmpadas fluorescentes, compactas, aparelhos de iluminação para lâmpadas fluorescentes, etc. Categoria 6. Ferramentas Eléctricas e Electrónicas Berbequins, ferramentas de jardinagens, etc. Categoria 7. Brinquedos e Equipamentos de Desporto e Lazer Comboios eléctricos, consolas de jogos, equipamentos desportivos eléctricos, etc. Categoria 8. Aparelhos Médicos Medidores de tensão arterial, etc. Categoria 9. Instrumentos de Monitorização e Controlo Reguladores de aquecimento, detectores de fumo, termóstatos, etc. Categoria 10. Distribuidores Automáticos Máquinas de venda automática de bebidas e produtos alimentares, etc. Conforme o Decreto-Lei nº 230/2004, de 10 de Dezembro alterado pelo Decreto-Lei nº 174/2005, de 25 de Outubro. 8

9 REEE Seu reencaminhamento Quando um objecto deixa de ter utilidade mas ainda estiver em boas condições, o dono poderá procurar por familiares e amigos para aferir o seu interesse na reutilização, ou então doá-lo a instituições de solidariedade social que recebem este tipo de material. Muitas vezes aquilo que para uns já não tem utilidade, para outros representa a possibilidade de suprimir algumas carências de ordem básica. Mas caso o monstro (o electrodoméstico avariado) já não se encontre em bom estado e a reutilização não se constitua como uma hipótese válida, então o indivíduo deverá informar-se junto do seu município sobre qual o comportamento a assumir. Para casos como este as autarquias possuem veículos para efectuar a recolha deste tipo de resíduos porta-a-porta, o que é já uma realidade em muitos locais. Normalmente, é disponibilizada uma linha telefónica para pré-marcações, de modo a que os resíduos fiquem na via pública o menor tempo possível. Quando a produção deste tipo de resíduo resulta da aquisição de novos electrodomésticos, poderá sempre devolver gratuitamente os antigos no ponto de venda, desde que o usado seja equivalente ao comprado. Esta regra é também válida para as entregas ao domicílio. Os resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos são entregues pelos seus proprietários ou detentores nos três centros de recepção ou seja num ecocentro. Um ecocentro é uma área vigiada dedicada à recepção de resíduos para reciclagem ou valorização com um volume de contentorização superior aos ecopontos e, com eventual mecanização para preparação dos resíduos para encaminhamento para a reciclagem ou valorização. Usualmente, os ecocentros recebem além dos resíduos de embalagem, os seguintes fluxos de resíduos: madeira, resíduos de jardim, pilhas, óleos usados, resíduos de equipamento eléctrico e electrónico, resíduos de construção e demolição, móveis, pneus e lâmpadas. 9

10 No acto da entrega, estes REEE, também chamados resíduos tecnológicos, são sujeitos a um controlo de qualidade, de forma a atestar que se encontram de acordo com os requisitos delineados e de acordo com a legislação. Após o controlo de qualidade, o material é pesado Fig. 3 Circuito dos REEE (Recupel, 2008) por fluxo e a documentação de suporte é preenchida, carimbada e validada (GAR e documentos de transporte). Após a recepção, os REEE são armazenados e separados em função do fluxo a que pertencem e são codificados. Depois de referenciados, os REEE são transferidos para a respectiva unidade de descontaminação e desmantelamento (UTV). Nas unidades de tratamento e reciclagem, os REEE são submetidos a dois tipos de operações: operações de despoluição e operações de desmantelamento, que permitem o tratamento dos resíduos e dos componentes perigosos ou tóxicos, assim como a reutilização de peças e a reciclagem. Claro que todos estes procedimentos estão acordados com a entidade gestora, de forma a atingir as metas ambientais. De realçar que, estando as entidades certificadas em Qualidade, Ambiente e Segurança, todo este processo obriga à tomada de medidas adicionais de controlo e cumprimento de outros requisitos adicionais. Fig. 4 Esquema das diferentes fases por que passa um equipamento doméstico desde que passa a mono, isto é, desde que deixa de ter utilidade, até formar um novo produto 10

11 REEE - Impacte no meio ambiente O REEE devido à sua grande diversidade têm também uma grande variedade de materiais constituintes, alguns dos quais são considerados perigosos, como acontece com os tinteiros, as placas de circuitos impressos de telemóveis, os tubos de raios catódicos, a espuma e os circuitos de refrigeração (por exemplo com CFC2, como os existentes nos frigoríficos), plásticos contendo retardadores de chama bromados e os componentes contendo mercúrio, como nos interruptores. Estes materiais têm na sua constituição substâncias como por exemplo: - chumbo (no vidro de tubos de raios catódicos, em componentes electrónicos e em lâmpadas fluorescentes); - mercúrio (lâmpadas fluorescentes); - cádmio (na camada luminosa existente em ecrãs de televisões a cores); - crómio hexavalente (em revestimentos anticorrosivos utilizados em frigoríficos). Por isso criaram-se empresas responsáveis pela gestão de resíduos, com objectivos e estratégias que visam garantir a preservação dos recursos naturais e a minimização dos impactos negativos sobre a saúde pública e o ambiente. Mas antes de existirem essas empresas, como a Ambe3 ou a Interecycling, os REEE eram praticamente todos canalizados como sucata e comercializados e tratados como tal, sem qualquer pré-tratamento adequado. Por isso, os componentes altamente tóxicos dos REEE contaminavam o solo e as águas subterrâneas, poluindo também o ar. Fig. 5 Os REEE, devido às suas substâncias tóxicas, podem ser muito perigosos tanto para o ambiente como para os próprios seres vivos 11

12 Deste modo, a nível mundial é notório um aumento das quantidades de resíduos electrónicos, defende-se a necessidade do reforço de medidas que fomentem o correcto encaminhamento dos REEE, de forma a maximizar a reciclagem e a protecção do ambiente, para assim maximizar a reciclagem, a geração de emprego e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e a recuperação dos plásticos, vidros, pedras e metais. 12

13 REEE - Responsáveis pela sua recolha As Autarquias são a entidade responsável pela recolha de todo o tipo de resíduos, estas possuem um serviço específico que efectua a recolha dos monstros, mas visto que os REEE não podem ser colocados nos camiões que todos os dias fazem a recolha do lixo em cada concelho por todo o país, criaram-se empresas que têm ao seu dispor veículos que permitem o transporte destes electrodomésticos e o seu encaminhamento. Fig. 6 Recolha de resíduos por parte de veículos especializados para o efeito Em cada município criaram-se datas de recolha dos monstros domésticos que é efectuada pelos serviços de limpeza urbana da Câmara Municipal que se encontram assinaladas no calendário. O mesmo foi distribuído por todos os munícipes com o intuito de informar e divulgar a informação e consequentemente evitar deposições ilegais deste tipo de resíduos, em locais inapropriados. O objectivo do serviço é dar resposta a necessidades que os munícipes têm de se desfazer dos chamados " monstros domésticos " e desta fo rma evitar que coloquem na via pública esses resíduos de grandes dimensões que não podem ser recolhidos pelos serviços normais de recolha. 13

14 REEE - Processo de desmantelamento dos materiais O processo de desmantelamento dos materiais constituintes do monstro é habitualmente feito através de duas formas. Recorrendo ao desmantelamento manual, os seus componentes são seleccionados manualmente de modo a poderem ser reutilizados em outro aparelho. Posteriormente, os componentes limpos e verificados, habitualmente são alvo de um rigoroso processo de qualidade. Existem mesmo determinadas fábricas que dispõem de processos específicos de desmantelamento e que dispõem de ferramentas standardizadas para facilitar todo este processo de desmantelamento. Fig. 7 Mulheres chinesas realizam o desmantelamento de um circuito de um computador. Após a separação dos circuitos, estes serão queimados para extrair os metais, com a libertação de gases nocivos. (Greenpeace, 2010) Finalmente, o resto do aparelho, já descontaminado e sem as peças e componentes susceptíveis de ser reutilizados é separado por tipos de materiais que podem voltar a ser reciclados em novos elementos para novos aparelhos ou com outras finalidades. Algumas empresas dispõem de centros de acolhimento dos seus aparelhos em fim de vida, sem custos para os seus últimos titulares, devidamente autorizados para o seu desmantelamento. 14

15 REEE - Reaproveitamento dos materiais Para a fabricação de cada computador, são necessários dez vezes o seu peso em produtos químicos e combustíveis fósseis. afirma um estudo realizado pela Universidade da ONU. Acontece que nos países em desenvolvimento esses resíduos são Fig. 8 Reaproveitamento dos materiais dos REEE despejados nas grandes lixeiras, trazendo desse modo riscos para a saúde de todos os que vivem nas suas proximidades. O não aproveitamento destes resíduos constitui um desperdício de recursos naturais não renováveis. Este processo de reciclagem desses produtos é complexo e requer a utilização de tecnologias avançadas, tal é a diversidade de materiais que os compõem e a toxicidade das suas substâncias. Os produtos eléctricos e electrónicos são, em geral, constituídos por vários módulos básicos que, no seu todo, constituem o produto em si. Durante o processo de desmantelamento manual, os componentes que se encontram em estado de uma possível reutilização são seleccionados e guardados. Assim, esta medida promove a diminuição da produção de resíduos e, consequentemente, uma diminuição da poluição. 15

16 Entidades Gestoras dos REEE As duas entidades gestoras dos REEE em Portugal são a Amb3E e a ERP. Fig. 9 Amb3E A Amb3E Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos (Amb3E ou Associação), anteriormente designada Amb3E Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos - é uma entidade gestora licenciada pelo Despacho conjunto n.º354/2006, de 27 de Abril, dos Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Economia e da Inovação, para organizar e gerir um Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (SIGREEE). Fig. 10 Ciclo da Gestão de Resíduos (Amb3E, 2010) 16

17 A rede de recepção de âmbito nacional constitui uma componente chave do sistema integrado gerido pela Amb3E, na medida em que permite que os REEE gerados em todo o país possam dar entrada na cadeia de operadores que asseguram o seu adequado transporte, tratamento e valorização. A rede de recepção da Amb3E tem vindo a ser alargada progressivamente, sendo constituída no final de 2009 por um total de 438 locais de recepção (88 centros de recepção e 350 pontos de recolha). Os pontos de recolha asseguram a recepção dos REEE. Os centros Fig. 11 O número de locais de recepção da Amb3E tem vindo a aumentar de ano para ano. de recepção possuem capacidade de triagem e preparação dos REEE para tratamento. A Amb3E logrou no ano de 2009 atingir uma recolha de kg de REEE, equivalentes a 3,26 kg/habitante/ano que constitui um máximo no historial da actividade da entidade gestora. Fig. 12 Localização dos 109 centros de recepção da rede de recolha da Amb3E existentes em Actualmente essa número já aumentou. (Amb3E, 2008) 17

18 A ERP Portugal pertence a uma plataforma paneuropeia, European Recycling Platform (ERP), fundada em Dezembro de Esta plataforma Fig. 13 ERP Portugal (Associação Gestora de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) na Europa. tem em média uma quota de mercado entre 20% e 25% e já recolheu um total de 111 mil toneladas A 27 de Abril de 2006, através de um despacho conjunto emitido pelo Ministério da Economia e Inovação e pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, obteve a licença para exercer a actividade de Gestão de REEE em Portugal. A ERP Portugal assume como missão assegurar a implementação mais rentável de um Sistema de Gestão de REEE, para o benefício dos seus utentes e empresas, assegurando deste modo oportunidades de negócio e vantagens competitivas. Têm como objectivos: fornecer aos sócios fundadores e aos seus utentes um Sistema de Gestão de elevada qualidade; estabelecer a concorrência entre Sistemas de Gestão de REEE no sentido de promover uma redução dos preços; sensibilizar os intervenientes e os cidadãos para esta problemática, informando-os acerca dos principais aspectos a considerar na gestão e tratamento de REEE. Colaboram com entidades que têm responsabilidades nesta matéria, nomeadamente: o Instituto dos Resíduos (INR), prestando informação periódica sobre a evolução da sua actividade; a Associação Nacional de Registo de Produtores de Equipamento Eléctrico e Electrónico (ANREEE), da qual a ERP Portugal é sócia fundadora integrando a Direcção e fazendo parte da Comissão Técnica; Autoridades de Inspecção, com quem se reúnem periodicamente; e Entidades Gestoras de Outras Fileiras. A ERP Portugal abrange todos os tipos de REEE (10 categorias do DL 230/2004), classificando-os em cinco categorias operacionais, de acordo com o seu processo de tratamento, valorização e/ou reciclagem. 18

19 Por sua vez, o ECOREEE, isto é, o valor acrescido ao preço do EEE destinado à sua reciclagem e/ou valorização, varia consoante o peso e a categoria de equipamento em que se insere (valor por tonelada). As categorias operacionais são grupos nos quais os REEE são triados, depois de entregues nos centros de recepção e centros de consolidação, de modo a serem enviados para as diversas empresas de reciclagem para o sistema integrado. Fig. 14 Localização dos 90 centros de recepção da rede de recolha da ERP (adaptado de ERP-Portugal, 2008) 19

20 Conclusão Actualmente, a Gestão dos Resíduos de Equipamentos Electricos e Eléctrónicos/ Monstros Domésticos é um dos assuntos mais preocupantes na nossa sociedade. Os seus malefícios não se ficam só pelo ponto de vista ambiental e humano, mas também deve ser levado em conta o próprio volume de resíduos gerados. De acordo com o resultado da pesquisa de experiências de outros países na área de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, verifica-se a existência de algumas iniciativas visando a gestão adequada desses resíduos que merecem ser analisadas. A União Europeia, em função dos reflexos negativos, decorrentes do uso, reciclagem e deposição de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, aprovou duas Directivas relacionadas com este problema: a Directiva 2002/96/CE, que estabelece regras disciplinando a gestão adequada desses resíduos, tendo como princípio a responsabilização do poluidor pagador, e a Directiva 2002/95/CE, relativa à restrição do uso de determinadas substâncias perigosas nos equipamentos eléctricos e electrónicos. A Directiva 2002/96/CE, prevê a responsabilidade pós-consumo do produtor como forma de incentivar a concepção e actualização, reutilização, desmontagem e reciclagem. Em Portugal, a retoma de equipamentos em fim de vida tem vindo a aumentar significativamente. Inclusivamente no ano de 2008, Portugal conseguiu pela primeira vez cumprir as metas comunitárias estabelecidas nesta matéria. Para que se consigam repetir estes feitos é necessário desenvolver parcerias com novas entidades assim como explorar as parcerias eventualmente já existentes e que têm permitido obter uma grande visibilidade, tanto nas áreas urbanas como nas áreas mais rurais. O objectivo português é posicionar o país como um dos melhores na União Europeia ao nível da gestão dos REEE. Para tal, as entidades gestoras Amb3E e ERP deverão continuar as suas campanhas e acções de sensibilização, alertando a sociedade portuguesa para a importância do correcto encaminhamento dos REEE para reciclagem. É necessário portanto divulgar esta problemática o mais possível, de modo a fazer com que a sociedade passe a dar-lhe a devida relevância. 20

21 Referências bibliográficas ERP Portugal (acessed October 17, 2010) Amb3E Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos. (acessed October 17, 2010) Netresíduos Portal Português de Gestão de Resíduos. (acessed October 17, 2010) Recielectric Reciclagem de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos. (acessed October 17, 2010) Recupel Recycling. portal&_schema=portal (accessed October 17, 2010) Renascimento Gestão e Reciclagem Resíduos Lda. (acessed October 18, 2010) Greenpeace Greenpeace Portugal. (acessed October 18, 2010) Interecycling Interecycling Sociedade Reciclagem S.A. (acessed October 18, 2010) Voltimum REEE - Decreto-Lei nº 230/2004, de 10 de Dezembro Voltimum PT O Portal do Material Eléctrico. de-dezembro.html (acessed October 19, 2010) Ambiente Online Portal Ambiente Online. (acessed October 21, 2010) EMARP Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos. siduos-de-equipamentos-electricoseelectronicos&catid=43:noticias&itemid=60 (acessed October 21, 2010) 21

22 ANREEE ANREEE Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos. (acessed October 21, 2010) Incineração Reciclagem resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos. (acessed October 21, 2010) 22

23 Anexos Fig. 15 Quantidade de EEE declarados à Amb3E (milhares de unidades) (Amb3E, 2010) Fig. 16 Peso de EEE declarados à Amb3E (toneladas) (Amb3E, 2010) Fig. 17 Locais de Recepção Amb3E (Amb3E, 2010) 23

24 Fig. 18 Deposição selectiva de REEE Campanha da Câmara Municipal do Funchal Fig. 19 Ponto Electrão. Local de deposição de REEE 24

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