SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SP. Procedimento Administrativo n / Tutela Coletiva

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1 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SP Procedimento Administrativo n / Tutela Coletiva O Ministério Público Federal, pela Procuradora da República que esta subscreve, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 127 e 129, inciso III, da Constituição Federal, artigo 6º, inciso VII, alínea c, da Lei Complementar nº 75/93 e na Lei 7.347/85, propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA com pedido de antecipação de tutela, em face de Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros - FEI, mantenedora do Centro Universitário da FEI (UNIFEI), inscrita no CNPJ nº / e situada na Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972, Bairro Assunção, CEP , em São Bernardo do Campo/SP; Instituto Grande ABC de Educação e Ensino S/C Ltda., mantenedor da Faculdade Anchieta, inscrito no CNPJ sob o nº / , situado na Avenida Senador Vergueiro, 505, Jardim do Mar, CEP , em São Bernardo do Campo/SP; Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, autarquia municipal regida pelas Leis Municipais nº 1.246/64 e 1.251/64 (fls. 60/67), inscrita no CNPJ Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 1

2 sob o nº / e situada na Rua Java, 425, Bairro Jardim do Mar, CEP , São Bernardo do Campo/SP; Fundação Educacional João Ramalho, mantenedora da Faculdade de São Bernardo do Campo e do Instituto Superior de Educação (FASB), inscrita no CNPJ sob o nº / e situada na Rua Dr. Américo Brasiliense, 449, CEP , em São Bernardo do Campo; Novatec Serviços Educacionais Ltda, mantenedora da Faculdade de Tecnologia Anchieta (FTA), inscrito no CNPJ sob o nº / , situado na Avenida Senador Vergueiro, 505, Jardim do Mar, CEP , em São Bernardo do Campo/SP; Sociedade Educacional do Grande ABC S/C Ltda., mantenedora da Faculdade FAPAN, inscrita no CNPJ sob o nº / E situada na Avenida Prestes Maia, 98/116, Centro, CEP , em São Bernardo do Campo/SP; IBREPE Instituto Brasileiro de Pesquisas Educacionais, pessoa jurídica de direito privado mantenedora da Faculdade Interação Americana (FIA), inscrita no CNPJ sob o nº / e situada na Rua Odeon, 150, Vila Alcântara, CEP , em São Bernardo do Campo/SP; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, mantenedor da Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental, inscrita no CNPJ sob o nº / e situada na Avenida José Odorizzi, 1555, Bairro Assunção, CEP , em São Bernardo do Campo/SP; Instituto Metodista de Ensino Superior, mantenedor da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), inscrito no CNPJ sob o nº / e situado na Rua do Sacramento, 230, Bairro Rudge Ramos, CEP , em São Bernardo do Campo/SP; Diadema Escola Superior de Ensino, mantenedora da Faculdade Diadema e Faculdade de Administração de Diadema (FAD), inscrita no CNPJ sob o nº Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 2

3 / , situada na Rua Alda, 831, Parque 7 de Setembro, CEP , em Diadema/SP; União Federal, pessoa jurídica de direito público interno, representada, na forma do art. 12, inciso I, do Código de Processo Civil, e dos art. 1º e 35, inc. IV, da LC nº 73/93, pela Advocacia Geral da União em São Paulo, com endereço na Avenida Paulista, 1842, 20º Andar, torre norte, São Paulo/SP; Estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito público interno, com sede no Palácio do Governo, situado na Avenida Morumbi, 4500, representado, nos termos do art. 12, inciso I, do Código de Processo Civil e arts. 2º, inciso I, e art. 6º, inciso V, da Lei Complementar Estadual nº 478/86, pelo Procurador-Geral do Estado, com endereço na Rua Pamplona, 227, Cerqueira César, São Paulo/SP, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. I DOS FATOS As presentes peças informativas foram instauradas para apurar a cobrança indevida de taxa de expedição de diploma por instituições de ensino superior situadas em São Bernardo do Campo e Diadema. Em razão dos freqüentes mandados de segurança sobre o tema, que demonstram ser a cobrança pela expedição de diplomas prática comum entre as faculdades e universidades inseridas na competência territorial da Subseção Judiciária de São Bernardo do Campo, e de diversas denúncias encaminhadas por meio eletrônico, em que alunos questionam a legalidade da cobrança de taxa para expedir e registrar diploma (juntadas ao anexo I do presente procedimento), foram expedidos ofícios às instituições cadastradas junto ao Ministério da Educação no âmbito territorial da Subseção Judiciária de São Bernardo do Campo, a fim de verificar quais delas cobram pela expedição de diplomas e os respectivos valores. A partir das informações prestadas, verificou-se que todas as Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 3

4 instituições de ensino superior em funcionamento nos municípios de São Bernardo do Campo e Diadema que cobram mensalidade o que exclui a Faculdade de Tecnologia de São Bernardo do Campo (FATEC-SB) e Faculdade de Tecnologia Termomecânica (FTT), cf. fls. 151 e exigem pela emissão do diploma valores que variam entre R$ 69,00 (sessenta e nove reais) e R$ 200,00 (duzentos reais), conforme a seguir se demonstra: INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Centro Universitário FEI UNIFEI (fls. 26) TAXA DE EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA 5 UFESPs Faculdade Anchieta (fls. 93/94) R$ 200,00 Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo FDSBC (fls. 56/86) 5 UFESPs* Faculdade de São Bernardo do Campo - FASB (fls. 37/38) R$ 100,00 Faculdade de Tecnologia Anchieta (fls. 99/100) R$ 200,00 FAPAN (fls. 109 e 287/288) Não infomou o valor cobrado até dez/2007, e informou isenção a partir de jan/2008 Faculdade Interação Americana - FIA (fls. 49/51) R$ 90,00 Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental (fls. 88/90) R$ 71,50 Universidade Metodista de São Paulo (fls. 97) R$ 69,00 Faculdade Diadema - FAD (fls. 40) R$ 70,00 Saliente-se que a Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo informou que passou a cobrar o valor de 5 UFESPs após 10 de fevereiro de 2006, ou seja, após a publicação da Lei nº /06, sendo que, de acordo com informações prestadas por alunos, para os que concluíram o curso em anos letivos anteriores a 2006, é cobrada pelo diploma, disponível apenas em pele de carneiro, a quantia de R$ 394,00 (trezentos e noventa e quatro reais). Já a Faculdade FAPAN informou que deixou de cobrar pela expedição do diploma a partir de janeiro de 2008 (fls. 287/288), sem esclarecer, contudo, se permanece a cobrança pelo registro e sem se posicionar sobre restituição dos valores anteriormente exigidos. Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 4

5 Assim, verifica-se que os formandos das instituições de ensino superior situadas em São Bernardo do Campo e Diadema têm sido indevidamente compelidos a pagar, além das mensalidades do curso, uma taxa para obterem um consectário lógico da conclusão do ensino superior, qual seja, a obtenção do diploma em seu modelo oficial, o que afronta normas gerais da educação nacional e leis consumeristas, conforme adiante se demonstrará. Tal situação revela, ainda, que a União, a quem compete a fiscalização das instituições privadas de ensino superior por ela autorizadas a funcionar, conforme previsão dos artigos 9º, inc. IX e 16 da Lei nº 9.394/96, e o Estado de São Paulo, a quem compete fiscalizar as universidades públicas municipais, conforme artigos 10, inc. IV, e 17 da Lei nº 9.394/96, sendo este o caso do Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, encontram-se omissos diante da cobrança ilícita de taxa de expedição de diploma pelas referidas entidades. Nesse contexto, foi editada, no intuito de coibir a prática de excessos, a Lei Estadual nº /06, que fixou o valor de 5 (cinco) UFESPs como limite máximo a ser cobrado pela emissão do documento e na qual fundamentaram a maioria das demandadas a taxa exigida. A referida norma, no entanto, que, ao estipular limite à cobrança pela expedição de diplomas, leva à presunção de que desde que respeitado o respectivo valor seria tal exigência permitida, é inconstitucional, uma vez que a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo não possui competência para legislar sobre a matéria. Saliente-se, ainda, que, embora tenham algumas instituições fundamentado a cobrança pela expedição de diploma na necessidade de pagar o equivalente a R$ 90,00 (noventa reais) à Universidade de São Paulo (USP) pelo seu registro, tal justificativa também não merece ser acatada, uma vez que tanto a emissão como o registro do diploma integram o serviço educacional prestado, devendo, portanto, serem suportados pelo montante das mensalidades. Pelas mesmas razões, não se justifica o repasse aos alunos de quantias pagas por apostilamentos em tais diplomas necessários ao exercício profissional para o qual o o curso se destina, como é o caso, por exemplo, do registro de licenciatura a que se refere a Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 5

6 correspondência eletrônica juntada à fl. 300 do procedimento. II DA LEGITIMIDADE ATIVA O Ministério Público Federal, instituição permanente e essencial à função jurisdicional, tem como funções precípuas, nos termos do art. 127 da Constituição de 1988, a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. institucionais do Ministério Público: Conforme dispõe o art. 129 da Constituição Federal, são funções Art (...) II - zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; III promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; (...) A legitimidade do Ministério Público Federal para propor a presente demanda encontra, ainda, amparo nos arts. 5º e 6º da Lei Orgânica do Ministério Público da União (Lei Complementar nº 75/93) e nos arts. 1º e 5º da Lei da Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/85), in verbis: Art. 5º São funções institucionais do Ministério Público da União: I - a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, considerados, dentre outros, os seguintes fundamento e princípios: (...) II - zelar pela observância dos princípios constitucionais relativos: (...) d) à seguridade social, à educação, à cultura e ao desporto, à ciência e à tecnologia, à comunicação social e ao meio ambiente; (...) V - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública quanto: a) aos direitos assegurados na Constituição Federal relativos às ações e aos serviços de saúde e à educação; (...) Art. 6.º - Compete ao Ministério Público da União: (...) VII promover o inquérito civil e a ação pública para: Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 6

7 a) a proteção dos direitos constitucionais; (...) c) a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; d) outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos; (...) XII - propor ação civil coletiva para defesa de interesses individuais homogêneos; XIII - propor ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços; XIV - promover outras ações necessárias ao exercício de suas funções institucionais, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, especialmente quanto: (...) XVII - propor as ações cabíveis para:(...) e) declaração de nulidade de cláusula contratual que contrarie direito do consumidor; (...) Art. 1º - Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: (*Artigo, "caput", com redação dada pela Lei nº 8.884, de 11/06/1994 (DOU de 13/06/1994, em vigor desde a publicação). (...) II ao consumidor; (...) IV a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; (...) Art. 5º - A ação principal e a cautelar poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela União, pelos Estados e Municípios. Poderão também ser propostas por autarquia, empresa pública, fundação, sociedade de economia mista ou por associação que: (...) Também o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90) confere expressamente ao Ministério Público poderes para atuar na defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, ao dispor que: Art. 81 (...) Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeito deste Código, os transindividuais, de natureza indisponível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II- interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeito deste Código, os transindividuais de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica-base; III interesse ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os de origem comum. Art. 82. Para os fins do artigo 81, parágrafo único, são legitimados, concorrentemente: I o Ministério Público; (...) Art Os legitimados de que trata o artigo 82 poderão propor em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes. Art O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 7

8 lei. Ora, a presente ação civil pública versa sobre a exigência indevida de taxa pela expedição de diplomas e visa a abstenção de sua cobrança e a restituição dos valores já cobrados pelas instituições de ensino superior demandadas, além da efetiva fiscalização de tais entidades pelo poder público quanto à emissão gratuita do referido documento. Assim, os interesses defendidos na presente ação referem-se à educação superior, serviço de relevância pública, extrema e cuidadosamente tratada pela Constituição Federal e na legislação ordinária, já que, como cediço, é a base para o desenvolvimento humano, social e econômico, sendo direito diretamente ligado à cidadania e à formação e desenvolvimento da pessoa. Além disso, temos o interesse de toda a sociedade em ver a efetiva fiscalização das instituições de ensino, a fim de que cumpram com as normas pertinentes. Logo, tem-se presente interesses difusos, tendo em vista que interessa a toda a sociedade o respeito aos direitos do consumidor e às normas educacionais, além da efetiva fiscalização pelo poder público das instituições de ensino quanto ao cumprimento daquelas. Note-se que, conforme asseverou o Procurador Geral da República em parecer ofertado na ADIN nº , juntado aos autos, Antes de ser exigência de pessoal deleite ou item de interesse meramente pessoal do estudante, o diploma representa certificação, direcionada ao controle e fiscalização a ser feita pela sociedade da correta formação acadêmica dos profissionais que se lançam ao mercado. O interesse de que os profissionais deixam as instituições de ensino com a devida certificação é, em termos mais precisos, da coletividade. Ademais, em relação à abstenção da cobrança pela expedição do diploma aos que colarão ou que já colaram grau mas ainda não o retiraram, é inegável a presença de um típico interesse coletivo, ou seja, de um interesse indivisível que liga um grupo reunido por uma relação jurídica comum. Com efeito, estão os formandos ou formados pelas entidades ora demandadas que almejam a obtenção do diploma ligados por uma relação jurídica comum, Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 8

9 que se expressa na necessidade de obterem a expedição do diploma para exercerem sua profissão. Já a indivisibilidade do interesse tutelado resulta do fato de satisfazer o reconhecimento da ilegalidade da cobrança igualmente a todos, independentemente da análise de cada caso em particular. Também envolve a presente ação a tutela de interesses individuais homogêneos, uma vez que, reconhecida a ilegalidade na cobrança pela expedição de diplomas, há de ser determinada a restituição aos ex-alunos dos valores que foram indevidamente compelidos a pagar para obterem o documento. Assim, não pairam dúvidas sobre a legitimidade do Ministério Público Federal para combater a cobrança indevida de taxa pela expedição do diploma que, aliás, já foi jurisprudencialmente reconhecida em situações análogas, conforme demonstram os seguintes julgados: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO INDIVIDUAL HOMOGÊNEO. RELAÇÃO DE CONSUMO. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. DENUNCIAÇÃO À LIDE. DESNECESSIDADE. ENSINO SUPERIOR. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. COBRANÇA DE TAXA. DESCABIMENTO. RESOLUÇÃO N. 001/1983-CFE, ART. 2º, 1º. NÃO PROVIMENTO DOS APELOS. 1. O Ministério Público está legitimado pelo Código de Defesa do Consumidor para ajuizar defesa coletiva quando se tratar de interesses ou direitos individuais homogêneos. É o caso da presente ação. Nela, há, entre os alunos das diversas entidades Rés, direito individual homogêneo, decorrente de origem comum, que autoriza a intervenção do Ministério Público, por meio do mecanismo processual próprio, que é a ação civil pública. 2. Apesar de ser denominada de "taxa", o valor cobrado pelos Apelantes não tem natureza tributária, a toda evidência, como também não tem natureza tributária a cobrança da mensalidade escolar. Cuida-se de preço por serviço prestado, em relação de consumo, sendo a controvérsia de fundo saber se o valor da mensalidade escolar abrange o serviço de expedição de diploma, ou não. Portanto, não é o caso de reconhecer a impossibilidade jurídica do pedido. 3. Também não é o caso denunciar à lide a UFMT, pois, se os Apelantes pagam algum valor para aquela Universidade Pública pelo registro dos diplomas, essa circunstância nada tem a ver com a discussão a respeito de saber se o valor da mensalidade escolar abrange ou não o serviço de expedição de diploma prestado pelos Apelantes. Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 9

10 4. A Instituição de Ensino Superior, por já cobrar anuidade escolar, em que está incluída a primeira via de expedição de certificados ou diplomas no modelo oficial (cf. art. 4º, 1º, da Resolução nº 3, de 13 de outubro de 1989, do Conselho Federal de Educação), não pode exigir taxa para expedir primeira via de diploma do aluno. Precedentes desta Corte. 5. Não provimento dos apelos. (TRF 1ª Região Apelação Cível nº /MT, 6ª Turma Relatora Maria Isabel Galotti Rodrigues, DJU de 26/11/2007, p. 111). AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. TAXA DE EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA DE GRADUAÇÃO. SUSPENSÃO. 1) Quanto à alegação de ilegitimidade do Ministério Público para propor a presente ação civil pública, por se tratar de ação civil pública tendo como objeto a proteção do consumidor (garantir a todos os alunos atuais e futuros e não de apenas um ou um grupo de alunos), não há dúvida alguma acerca da legitimidade ativa para a demanda, nos termos do art. 129, III, da CF. 2) É vedada a Instituição de ensino condicionar a expedição de documentos indispensáveis ao aluno ao pagamento de qualquer taxa. Esse entendimento se extrai da correta interpretação do art. 6º, da Lei nº 9.870/99, o qual possui previsão expressa quanto à proibição de retenção de documentos em virtude de inadimplência, pois o termo 'inadimplemento' significa que não está somente vedada a cobrança das mensalidades como também a exigência de taxas para expedição de documentos. (TRF 4ª Região,, Agravo de Instrumento nº /RS, 3ª Turma, DJU de 17/10/2007, p. Relatora Vânia Hack de Almeida). CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINARES DE AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL, DE INÉPCIA DA INICIAL E DE CERCEAMENTO DE DEFESA. REJEIÇÃO. INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE ENSINO SUPERIOR. COBRANÇA DE TAXA PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Trata-se de apelação contra sentença que julgou procedente o pedido, para determinar à instituição de ensino demandada que se abstenha de exigir dos alunos concluintes, a partir da intimação da presente, a parcela pecuniária específica para a expedição da primeira via do diploma ("taxa para expedição do diploma"). 2. A interpretação combinada da Lei nº 7.347, de 1985, com a Lei nº 8.078, de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), admite a propositura de ação coletiva para defesa de interesses individuais homogêneos, ainda que disponíveis, quando se tratar de relação de consumo. A prevalecer a interpretação de que o Ministério Público careceria de legitimidade, por se tratar de interesse disponível, restaria esvaziada a intenção do legislador consumerista de atribuir legitimidade ao Ministério Público para a defesa dos interesses dos consumidores, eis que, em última análise, a grande maioria das demandas que envolvem direito do consumidor Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 10

11 trata de interesses disponíveis. Rejeição da preliminar de ausência de interesse processual, que, em verdade, envolve a questão da 'legitimatio ad causam'. 3. Preliminar de "inépcia da inicial" que deve ser igualmente rejeitada. A relação jurídica de direito material de que se cuida é uma relação de consumo, motivo por que cabível o manejo da ação coletiva. 4. Rejeição, ainda em sede de preliminares, do alegado cerceamento do direito de defesa. A alegação da ré de que, ao ser citada, não recebeu cópia dos documentos que acompanhavam a inicial, somente poderia gerar nulidade caso comprovado o prejuízo daí decorrente, o que não é o caso, eis que teve oportunidade de consultar os autos em momentos ulteriores. É certo que houve retirada dos autos do cartório pela União enquanto corria seu prazo para defesa. Não obstante, oportunidades não faltaram, ulteriormente, para que alegasse a suposta nulidade, o que não foi feito. Ademais, a documentação que instrui a inicial consiste apenas no processo administrativo que teve trâmite no Ministério Público Federal. 5. Embora o art. 4º, parágrafo 1o, da Resolução nº 3, de , que trata das despesas compreendidas na mensalidade paga pelos alunos, não faça menção, expressamente, ao diploma, deve ser entendido que este se compreende na locução "certificado de conclusão de curso". 6. Infere-se, do cotejo entre o parágrafo 1o e o parágrafo 2o do citado artigo, que a mensalidade, acerca da qual versa o parágrafo 1o, destina-se ao custeio de despesas ordinariamente previstas para qualquer aluno (são as despesas usuais, básicas). A taxa, sobre a qual versa o parágrafo 2o, diversamente, tem por finalidade o custeio de despesas não usuais ou mesmo extraordinárias. Não se poderia, à evidência, enquadrar o diploma dentre as despesas extraordinárias, porquanto se trata de documento inerente a qualquer curso: qualquer aluno, ao conclui-lo, solicitará a expedição do diploma respectivo. Cuida-se de prestação de serviço diretamente vinculada à educação ministrada. A expedição de diploma - não há dúvidas - consiste em uma despesa ordinariamente prevista. 7. Apelação e remessa oficial improvidas. (TRF 5ª Região, Apelação Civel nº /PE, 2ª TurmaRelatora Joana Carolina Lins Pereira, DJU de 25/10/2007, p. 679) Ademais, consoante entendimento sufragado em decisão unânime do plenário do Supremo Tribunal Federal, em , no RE n.º /SP, o interesse individual homogêneo nada mais é do que espécie do gênero interesse coletivo lato sensu. Veja-se o que decidiu o Pretório Excelso a respeito, por meio do voto do Ministro Relator: 16. No entanto, ao editar-se o Código de Defesa do Consumidor, pelo seu art. 81, inciso III, uma outra subespécie de direitos coletivos fora instituída, dessa feita, com a denominação dos chamados interesses ou direitos individuais homogêneos assim entendidos os decorrentes de origem Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 11

12 comum. 17. Por tal disposição vê-se que se cuida de uma nova conceituação no terreno dos interesses coletivos, sendo certo que esse é apenas um nomem iuris atípico da espécies direitos coletivos. Donde se extrai que interesses homogêneos, em verdade, não se constituem como um tertium genus, mas sim como uma mera modalidade peculiar, que tanto pode ser encaixado na circunferência dos interesses difusos quanto no dos coletivos. (...) 19.Quer se afirme na espécie interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu, ambos estão nitidamente cingidos a uma mesma relação jurídicabase e nascidos de uma mesma origem comum, sendo coletivos, explicitamente dizendo, porque incluem grupos, que conquanto atinjam as pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais, no sentido do alcance da ação civil pública, posto que sua concepção finalística destina-se à proteção do grupo. Não está, como visto, defendendo o Ministério Público subjetivamente o indivíduo como tal, mas sim a pessoa integrante desse grupo. Vejo, dessa forma, que me permita o acórdão impugnado, gritante equívoco ao recusar a legitimidade do postulante, porque estaria a defender interesses fora da ação definidora de sua competência. No caso agiu o Parquet em defesa do grupo, tal como definido no Código Nacional de Defesa do Consumidor (art. 81, incisos II e III) e pela Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei 8.625, de 12 de fevereiro de 1993), cujo artigo 25, inciso IV, letra a, o autoriza como titular da ação, dentre muitos, para a proteção de outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos. (grifos nossos) E é exatamente para a defesa dos interesses coletivos, difusos e individuais homogêneos, bem como para a defesa do próprio interesse público, que existe a ação civil pública, conforme leciona Hugo Nigro Mazzili. 1 III DA LEGITIMIDADE PASSIVA 1 in A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo. São Paulo: Saraiva, 1995, pág. 13. Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 12

13 As instituições de ensino superior Centro Universitário FEI, Faculdade Anchieta, Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC), Faculdade de São Bernardo do Campo (FASB), Faculdade de Tecnologia Anchieta (FTA), Faculdade Interação Americana (FIA), Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental (SENAI), Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), Faculdade Diadema e Faculdade de Administração Diadema (FAD) figuram no pólo passivo da presente demanda por serem as autoras e beneficiárias da cobrança iníqua de taxa para a expedição de diploma, ilegalidade esta combatida na presente demanda. Embora não mais esteja exigindo a taxa, conforme informações de fls. 287/288, justifica-se a inclusão também da Faculdade FAPAN no pólo passivo da presente demanda, uma vez que ainda persiste a questão relativa à eventual cobrança pelo seu registro e à restituição dos valores já cobrados dos formandos. Também a União Federal figura no pólo passivo por competir a ela, através do Ministério da Educação, a fiscalização das entidades privadas ora demandadas quanto ao cumprimento das normas gerais da educação nacional, encontrando-se omissa neste dever, vez que TODAS as Instituições de Educação Superior privadas situadas em São Bernardo do Campo e Diadema exercitam ilegalmente a cobrança de taxa para expedição de diploma. Com efeito, tratando-se de Instituições de Educação Superior criadas e mantidas pela iniciativa privada, estas integram o Sistema Federal de Ensino, sendo a União o ente político responsável por autorizar seu funcionamento e fiscalizar sua atuação. Tal afirmação é decorrência da aplicação do art. 16 da Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: I - as instituições de ensino mantidas pela União; II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; III - os órgãos federais de educação. Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 13

14 Ademais, nos termos do art. 9º, IX do referido diploma legal, compete à União autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos de seu sistema de ensino. Já a fiscalização da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC), criada pelo Poder Público Municipal (fls. 60/67), que, assim, integra o Sistema Estadual de Ensino, conforme dispõe o art. 17, inc. II, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, compete ao Estado de São Paulo, por meio do Conselho Estadual de Educação, valendo frisar que seu credenciamento, ao contrário das demais rés, é autorizado pelo CEE/SP, e não pelo MEC. Assim, a violação por ela das normas gerais sobre graduação revela a omissão do Estado de São Paulo em seu dever de fiscalizar, impondo-se, portanto, também a sua inclusão no pólo passivo da presente demanda. IV DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL A competência da Justiça Federal para processar e julgar o caso em apreço decorre do fato de configurar a expedição do diploma atividade estatal delegada, e, em se tratando de Instituição de Ensino Superior, esta delegação compete a órgão da Administração Pública Federal. Ademais, em se tratando de ensino superior particular, que, conforme dispõe o art. 16 da Lei nº 9.394/96, integra o sistema federal de ensino, compete a União a sua fiscalização. Assim, tendo em vista que a União figura como ré litisconsorte, a competência federal advém de expressa disposição constitucional, senão veja-se: Art Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de falência, as de acidentes de Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 14

15 trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e do Trabalho. Quanto à Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC), cumpre ressaltar que, por constituir pessoa jurídica de direito público municipal e integrar o sistema estadual de ensino, compete, em regra, à Justiça Estadual processar e julgar o feito em que essa entidade seja parte. Não é o que se verifica, contudo, no presente caso, uma vez que a matéria sobre a qual versa a presente demanda, qual seja, a expedição de diploma, constitui função delegada do Poder Público Federal. Nesse sentido, colham-se os seguintes julgados: PROCESSUAL CIVIL - ENSINO SUPERIOR - UNIVERSIDADE ESTADUAL - CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 109, VIII - ATOS DO PODER DELEGADO - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. - O critério de fixação de competência leva em conta a natureza jurídica do ato administrativo questionado. Se relativa à gestão administrativa da entidade de ensino superior, ou ao poder delegado da Administração Pública Federal. - Quando o ato discutido corresponder à atividade delegada do Ministério da Educação, competente para a causa será a Justiça Federal. (TRF 2ª Região, 2ª Turma, Relator Sergio Fletrin Correa, Agravo de Instrumento n /RJ, DJU de 13/11/2001) MANDADO DE SEGURANÇA. COMPETENCIA. ENSINO SUPERIOR. Ato praticado, por delegação, pelo reitor de fundação universidade estadual. Competência da Justiça Federal, na hipótese versada nos autos. Dentro do principio da autonomia constitucional, os Estados e os Municipios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. Se o ato é praticado, porém, por delegação da União Federal, a competência para processar e julgar mandado de segurança é da Justiça Federal. (STJ, 2ª Turma, Ministro Hélio Mosimann, REsp 23071/PR, DJU de p ) AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. ATOS PRATICADOS POR DIRIGENTES DE ENTIDADE PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR. COMPETÊNCIA. 1. Todos os atos editados pelos dirigentes das entidades privadas de ensino superior, desde que vinculados à atividade-fim da instituição, qual seja, prestar e garantir a continuidade do ensino, são passíveis de impugnação judicial perante a Justiça Federal. Excepcionam-se, apenas, aqueles negociais e de gestão, que não estão inseridos na delegação do Poder Público, nem são Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 15

16 fiscalizados pelo Ministério da Educação e Cultura. 2. Sempre que as medidas administrativas adotadas pela instituição de ensino repercutirem no acesso do cidadão à educação superior, estar-se-á diante de ato conexo à delegação federal, e, por conseguinte, passível de ser controlado pela Justiça Federal. Importante não confundir com os temas vinculados aos aspectos contratuais da prestação de serviço educacional e interna corporis da instituição, alheios à função delegada, e que, portanto, devem ter seus conflitos veiculados junto à Justiça Estadual. 3. A recusa na expedição de diploma é ato de delegação federal, devendo os autos permanecerem no Juízo Federal. 4. Agravo de instrumento provido. (TRF 4ª Região, Agravo de Instrumento nº /PR, 3ª Turma, Relator Luiz Carlos de Castro Lugon, DJU de 19/09/2007) ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. COMPETÊNCIA. LIBERAÇÃO DE DIPLOMA. RECUSA. DÉBITOS PENDENTES DE MENSALIDADES ESCO LARES. 1. O ato de expedição de diplomas é vinculado, despido de discricionariedade essencialmente ligado ao interesse público, decorrendo de delegação do Poder Público Federal, sem implicar na hipótese de gestão de interesses privados. 2. Competência da Justiça Federal fixada na esteira da SUM-15 do extinto TFR. (...) (TRF 4ª Região, 4ª Turma, Relatora Silvia Maria Gonçalves Goraieb, REO /RS, DJU de 05/11/1997, p ) Ademais, embora não integre o sistema federal mas estadual de ensino, isso não a exime de observar as normas gerais sobre a educação nacional, e, especificamente sobre a graduação e pós-graduação, que incumbem à União editar, conforme dispõe expressamente o mesmo diploma: Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. Art. 9º A União incumbir-se-á de: (...) VII baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 16

17 respectivo sistema de ensino; Assim, verifica-se ser inquestionável, em relação a todas as demandadas, a competência da Justiça Federal para processar e julgar o caso em apreço. V DA AFRONTA ÀS NORMAS EDUCACIONAIS QUE PROÍBEM A COBRANÇA DE TAXA PELA EXPEDIÇÃO E REGISTRO DO DIPLOMA Disciplinando os encargos educacionais das instituições de ensino superior, dispunha Resolução nº 1/83, editada pelo antigo Conselho Federal de Educação, hoje Conselho Nacional de Educação, que: Art. 1º - A fixação e o reajuste dos encargos educacionais correspondentes aos serviços de educação prestados pelas instituições vinculadas ao sistema federal de ensino, de todos os níveis, ramos e graus, inclusive de suprimento ou suplência e quaisquer outros correspondentes, serão estabelecidos nos termos desta Resolução, tendo em vista o disposto no Decreto-Lei nº 532, de 16 de abril de Art. 2º Constituem encargos educacionais de responsabilidade do corpo discente: I - a anuidade; II - a taxa; III - a contribuição. 1º A anuidade escolar, desdobrada em duas semestralidades, constitui a contraprestação pecuniária correspondente à educação ministrada e à prestação de serviços a ela diretamente vinculados, como a matrícula, estágios obrigatórios, utilização de laboratórios e biblioteca, material de ensino de uso coletivo, material destinado a provas e exames, 1ª via de documentos para fins de transferência, de certificados ou diplomas (modelo oficial ) de conclusão de cursos, de identidade estudantil, de boletins de notas, de cronogramas, de horários escolares, de currículos, e de programas. 2º A taxa escolar remunera, a preços de custo, os serviços extraordinários efetivamente prestados ao corpo discente como a 2ª chamada de provas e exames, declarações, e de outros documentos não incluídos no 1º deste artigo, atividades extra-curriculares optativas, bem como os estudos de recuperação, adaptação e dependência, prestados em horários especiais com remuneração específicas para os professores. 3º A contribuição escolar remunera os serviços de alimentação, pousada e transporte e demais serviços não incluídos nos parágrafos anteriores, efetivamente prestados pela instituição. A mencionada norma foi posteriormente modificada pela Resolução nº Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 17

18 03/89, que, além de substituir o termo anuidade por mensalidade, suprimiu o diploma do rol de serviços diretamente vinculados à educação ministrada e abrangidos pela mensalidade, passando o parágrafo primeiro do art. 4 a vigorar com a seguinte redação: Art. 4º Constituem encargos educacionais de responsabilidade de corpo discente: I a mensalidade II a taxa III a contribuição. 1º A mensalidade escolar constitui a contraprestação pecuniária correspondente à educação ministrada e à prestação de serviços a ela diretamente vinculados como matrícula, estágios obrigatórios, utilização de laboratórios e biblioteca, material de ensino de uso coletivo, material destinado a provas e exames, de certificados de conclusão de cursos, de identidade estudantil, de boletins de notas, cronogramas, de horários escolares, de currículos e de programas. 2º A taxa escolar remunera, a preços de custo, os serviços extraordinários efetivamente prestados ao corpo discente como a segunda chamada de provas e exames, declarações, e de outros documentos não incluídos no 1º deste artigo, atividades extracurriculares optativas, bem como os estudos de recuperação, adaptação e dependência prestados em horários especiais com remuneração específica para os professores. 3º A contribuição escolar da instituição remunera os serviços de alimentação, pousada e transporte e demais serviços não incluídos nos parágrafos anteriores. Tendo em vista que o dispositivo reitera serem os serviços voltados ao ensino abrangidos pela mensalidade, permitindo a cobrança de taxas apenas em razão da prestação de serviços extraordinários, e que o rol nele inserido é meramente exemplificativo, verifica-se que a supressão em nada alterou a proibição de cobrança pela expedição de diplomas. Com efeito, assim como a audiência das aulas e a realização de provas, a expedição e registro do diploma, por se tratar de meio de prova da formação em curso superior, constitui serviço diretamente vinculados ao ensino e, portanto, custeado pela mensalidade, a qual, cumpre mencionar, é cobrada por todas as instituições demandadas, inclusive pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC), autarquia municipal, e pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), associação civil com fins não-econômicos, conforme contratos de prestação de serviços juntados aos autos. Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 18

19 Ora, não há como confundir a expedição do diploma com os serviços extraordinários prestados pela instituição educacional, ou seja, com os serviços específicos e requeridos por somente alguns alunos, tais como xerox, 2ª via de documentos, transferência, entre outros, em razão dos quais autoriza a Resolução n 03/89 a cobrança de taxas. Não por outra razão, diante da supressão do termo diploma do parágrafo primeiro do artigo 4º, firmou a jurisprudência entendimento no sentido de que os custos com o documento sequer deveriam ser incluídos nas mensalidades pagas pelos alunos, mas suportados exclusivamente pela instituição de ensino, senão veja-se: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. ENSINO SUPERIOR. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. COBRANÇA DE TAXA. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE REVISÃO LEGAL. INTELIGÊNCIA DAS RESOLUÇÕES 1/83 E 3/89 DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. 1.A autonomia didático-científica conferida às instituições de ensino superior pelo o art. 207 da CF/88 deve respeitar as normas hierarquicamente superiores, sendo-lhes vedado criar restrições ou exigências inexistentes em norma geral. 2. A Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu art. 53, V restringe a atribuição das Universidades à regulamentação das normas gerais, não permitindo-as inovar nos campos restritos à lei. Dessa forma, não havendo previsão legal de imposição de taxa para expedição de 1a. Via de Diploma de Conclusão de Curso, na lei acima referida, há de ter-se por ilegal a norma regimental de instituição de ensino superior. 3. A Resolução 3/89 do Conselho Federal de Educação, que alterou a Resolução 1/83 do mesmo órgão, não excluiu o serviço de expedição de diploma dos serviços diretamente vinculados ao ensino, o que poderia autorizar a cobrança de taxa para sua confecção; em verdade, o que houve foi a transferência do ônus do referido serviço, cuja remuneração antes era paga pelo universitário mediante cobrança embutida no valor da mensalidade, em encargo de responsabilidade exclusiva da instituição de ensino superior. 4. Apelação e remessa oficial improvidas. (TRF 5ª Região, 2ª Turma, Relator Napoleão Maia Filho, Apelação em MS n 95893/AL, DJU de 11/01/2007, p. 750) Dessa forma, sendo o diploma de documento inerente ao objetivo primordial dos alunos, qual seja, a graduação, e decorrência natural da conclusão do ensino prestado, a cobrança de taxa pela sua expedição afronta a norma federal supra mencionada, sendo ilegal. Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 19

20 Visando encerrar as discussões judiciais sobre a matéria, e reafirmar o que já constava nas Resoluções do Conselho Federal de Educação, o MEC expediu a Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, juntada aos autos às fls. 301/313, que assim dispõe: Art. 32 (...) 4º. A expedição do diploma considera-se incluída nos serviços educacionais prestados pela instituição, não ensejando a cobrança de qualquer valor, ressalvada a hipótese de apresentação decorativa, com a utilização de papel ou tratamento gráfico especiais, por opção do aluno. Sem embargo, é importante destacar que o cerne da presente ACP não se esvaiu com a publicação do referido ato normativo: a cobrança de taxa para a expedição de diplomas é uma ilegalidade preexistente à publicação da Portaria n.º 40, de 12/12/2007. Não fosse isso o bastante, é certo que se veicula na inicial, também, o pedido de devolução, em dobro, de todos os valores cobrados indevidamente de todos (ex) alunos formados, a título de taxa de expedição ou registro de diplomas, acrescidos de correção monetária e juros legais. Outrossim, nada impediria que as IES viessem a descumprir a Portaria Normativa nº 40 do MEC (direta ou indiretamente, por meio, por exemplo, de uma hipotética interpretação que restrinja seu alcance), como, aliás, já descumpriam as anteriores Resoluções federais sobre a matéria, de modo que persiste o interesse no pronunciamento judicial sobre o caso. Outrossim, informaram algumas das instituições de ensino demandadas que nada cobram para expedir o diploma, mas que, como não possuem competência para efetuar o registro do diploma, que, assim, é feito pela Universidade de São Paulo (USP), é cobrado dos alunos o valor exigido pela USP para registro dos diplomas, de cerca de R$ 90,00 (noventa reais). De fato, a Lei nº 9.394/1996 apenas atribui competência de registro às universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação: Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 20

21 Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação. Porém, evidente que as requeridas não podem repassar o ônus do registro de diplomas para seus alunos. Ora, o diploma expedido somente terá validade caso seja registrado, ou seja, de nada vale possuir um diploma que não tenha registro. Assim, o fato do registro ser feito em outra entidade não desnatura a obrigação de expedição de diploma devidamente registrado aos alunos de forma gratuita, pois, repise-se, tal obrigação é decorrência natural do encerramento do curso, integrando o serviço educacional prestado, devendo, portanto, ser suportada pelo montante das mensalidades. Ademais, a diferenciação não é feita por nenhum dos diplomas normativos federais sobre a matéria que, como exposto, determinam que nenhuma taxa seja cobrada para a expedição de diploma, o que inclui, obviamente, seu registro. Da mesma forma, não se justifica a cobrança de registros de apostilamentos efetuados nos diplomas, principalmente na hipótese em que se mostrar necessário ao exercício profissional ao qual o curso de graduação é destinado. Esse é o caso exemplificado pela correspondência eletrônica juntada aos presentes autos à fl. 300, que noticia que, além de cobrar a quantia de R$ 100,00 (cem reais) pela expedição do diploma, a instituição de ensino superior cobra do formando em pedagogia o adicional de R$ 100,00 (cem reais) para que seja realizado pela Universidade de São Paulo um apostilamento no diploma, necessário ao exercício pleno da profissão a que o curso habilita, já que é exigido para o exercício do magistério nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 21

22 Enfim, a expedição de diplomas, assim como o seu registro e eventuais apostilamentos necessários ao exercício profissional para o qual se volta o curso concluído, não podem ser considerados serviços extraordinários prestados pelas demandadas, pois o pagamento por tais serviços já incidem (ou deveriam incidir) nas mensalidades escolares pagas durante todo o período de graduação dos alunos. Se esse ato realmente acarreta um custo insuportável exclusivamente pela instituição de ensino e esse custo, por incúria própria, não integrou os valores cobrados ao longo do curso, trata-se de uma circunstância que não pode trazer prejuízo ao aluno. O fornecimento do diploma é um serviço ordinário, naturalmente decorrente da atividade desempenhada pela universidade, e cuja repercussão não pode, inopinadamente, ser expressa em uma taxa não prevista em lei ou ato normativo juridicamente adequado. VI DA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DO CONSUMIDOR É indubitável a existência de uma relação de consumo entre as instituições de ensino superior ora demandadas, fornecedoras de serviços educacionais, e os alunos, consumidores dos aludidos serviços. Também é evidente a vulnerabilidade destes últimos, o que torna inafastável a incidência de normas consumeristas sobre o contrato escolar. Sobre o tema, mostra-se oportuna a exposição de José Maria Torres no artigo intitulado Contrato Escolar a questão do pagamento antecipado das mensalidades : Entretanto, não há de se esquecer que o contrato escolar está submetido ao Código de Defesa do Consumidor, como previsto na Lei nº 8.170, de , cujo art. 3º estabeleceu que "no caso de celebração de contratos de prestação de serviços educacionais, os mesmos deverão obedecer o disposto na Lei nº 8.078, de CDC". (...) O Código de Defesa do Consumidor, que se aplica a esses contratos não só por força do art. 3º da Lei nº 8.170/91, mas também, porque regula as relações de consumo (arts. 2º e 3º do CDC), prevê a declaração de nulidade das cláusulas contratuais que estabeleçam obrigações Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 22

23 consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade (art. 51, inc. IV). (...) O contrato escolar é um contrato de adesão. Contrato de adesão, na definição simplificada do art. 54 do Código de Defesa do Consumidor, "é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo". É elaborado unilateralmente pela instituição de ensino que não permite a discussão de suas cláusulas. (...) (Torres, José Maria. Contrato Escolar a questão do pagamento antecipado das mensalidades. Jornal Síntese nº 51 de maio de 2001, pág. 4) Ora, tendo em vista que a finalidade do ensino superior é a formação profissional e que o respectivo diploma é imprescindível ao exercício da profissão, como, aliás, explicita o art. 48 da Lei nº 9.394/96, ao dispor que os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular, não há como negar que a sua expedição e registro integram a prestação do respectivo serviço educacional. Assim, independentemente de estar ou não prevista no contrato de adesão aos quais se submetem os discentes, constitui a exigência de adicional pela emissão do diploma e eventuais apostilamentos necessários ao exercício da profissão uma violação aos direitos do consumidor e especificamente ao disposto no art. 51, inciso IV, e 1º, inciso II, da Lei nº 8.078/90, a seguir reproduzidos: Art São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: (...) IV- estabeleçam obrigações iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; (...) X- permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; (...) 1º - Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que: (...) II- restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; Rua Baffin nº 02 Jardim Maria Adelaide São Bernardo do Campo/SP 23

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