2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS. 7 - SITE 9 - TELEFONE FAX

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1 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO COMERCIAL COPASA 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR COMPANHIA MINEIRA DE ÁGUA E ESGOTO 6 - NIRE SITE DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA 9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM 05/07/ /09/ SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO RUA MAR DE ESPANHA, DDD ri@copasa.com.br 12 - FAX BELO HORIZONTE 7 - TELEFONE TELEFONE FAX TELEFONE FAX BAIRRO OU DISTRITO SANTO ANTÔNIO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 11 - DDD TELEX MG DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME Ricardo Augusto Simões Campos 2 - CARGO Diretor Financ e de Rel.com Investidores 3 - ENDEREÇO COMPLETO Rua Mar de Espanha, CEP DDD DDD ri@copasa.com.br 6 - MUNICÍPIO Belo Horizonte 9 - TELEFONE FAX FAX BAIRRO OU DISTRITO Santo Antonio 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX 16 - FAX UF MG AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME Banco do Brasil S.A CONTATO Ana Claudia 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO Av. Afonso Pena, º andar anaclaudia@bb.com.br Belo Horizonte - - Centro 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX 30 - DDD FAX 32 - FAX FAX MG 21/09/ :52:25 Pág: 1

2 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 01 Belo Horizonte MG DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Ricardo Augusto Simões Campos 2 - ENDEREÇO COMPLETO RUA MAR DE ESPANHA, CEP BELO HORIZONTE 7 - DDD DDD ri@copasa.com.br 5 - MUNICÍPIO 8 - TELEFONE 13 - FAX TELEFONE 14 - FAX 15 - FAX DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE SIM BAIRRO OU DISTRITO SANTO ANTÔNIO 10 - TELEFONE 11 - TELEX 6 - UF MG REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/ DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 31/12/ DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/ NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR Ernst & Young Auditores Independentes S/S João Ricardo Pereira da Costa CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 31/12/ CÓDIGO CVM NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO BVBAAL BVMESB BVPR BVRJ BVST BVES BVPP BVRG X BOVESPA 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE Saneamento,Serv. Água e Gás 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Fornecer água tratada e coletar e tratar esgoto 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES NÃO 21/09/ :52:26 Pág: 2

3 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Estatal 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) X Debêntures Conversíveis em Ações Ações Resgatáveis Partes Beneficiárias X Debêntures Simples Notas Promissórias (NP) BDR Outros DESCRIÇÃO Bônus de Subscrição Certificado de Investimento Coletivo (CIC) PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 27/03/ ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 30/04/ CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 09/04/ /03/ JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 Estado de Minas MG 02 Diário Oficial de Minas Gerais MG 03 Jornal Valor Econômico SP DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 21/09/ ASSINATURA 21/09/ :52:26 Pág: 3

4 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ 8 - CARGO 9 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * CONTROLADOR /FUNÇÃO 01 Márcio Augusto Vasconcelos Nunes /04/ anos 3 SIM 31 Vice Pres. C.A. e Diretor Presidente 02 Euclides Garcia de Lima Filho /04/ ano 2 SIM 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 03 Enio Ratton Lombardi /04/ ano 2 SIM 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 04 Geraldo de Oliveira Faria /04/ ano 2 SIM 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 05 José Carlos Carvalho /04/ ano 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 06 Roberto Diniz Junqueira Neto /04/ ano 2 NÃO 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 07 Flávio José Barbosa de Alencastro /04/ ano 2 SIM 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 08 Luiz Otávio Mota Valadares /01/ / Diretor Vice Presidente/ Superintendente 09 Márcio Luiz Murta Kangussu /04/ anos 1 19 Diretor de Operações Norte 10 Diego Leonardo de Andrade Carvalho /04/ anos 1 19 Diretor de Operações Sudoeste 11 Juarez Amorim /04/ anos 1 19 Diretor de Operações Metropolitana 12 Ricardo Augusto Simões Campos /04/ anos 1 12 Diretor de Relações com Investidores 13 Carlos Gonçalves de Oliveira Sobrinho /04/ anos 1 19 Diretor de Meio Amb. e de Novos Negócios 14 Gelton Palmieri Abud /04/ anos 1 19 Diretor de Gestão Corporativa 15 Alberto Duque Portugal /04/ ano 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 16 Marcos Antônio Teixeira /04/ anos 1 19 Diretor Planej. e Gestão de Empreend. 17 João Antônio Fleury Teixeira /04/ ano 2 SIM 20 Presidente do Conselho de Administração * CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 21/09/ :52:26 Pág: 4

5 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE SIM SIM 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA 7 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 Diogo Lisa de Figueiredo /04/ ano 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 02 Francisco Eduardo de Queiroz Cançado /04/ ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 03 Paulo Elisiário Nunes /04/ ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 04 Maron Alexandre Mattar /04/ ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 05 Angelo Leite Pereira /04/ ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 06 Fernado Bevilacqua e Fanchin /04/ ano 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 07 Sérgio Pessoa de Paula Castro /04/ ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 08 César Raimundo da Cunha /04/ ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 09 Eduardo de Mattos Paixão /04/ ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 10 José Augusto Madureira /04/ ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 21/09/ :52:27 Pág: 5

6 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Abaixo, encontra-se um breve resumo do currículo dos membros de nosso Conselho de Administração, da Diretoria e Conselho Fiscal. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Márcio Augusto Vasconcelos Nunes. Conselheiro Dependente Engenheiro Civil, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com especialização em infra-estrutura. É Diretor Presidente da COPASA MG desde janeiro de É também, desde 2007, Diretor Presidente da COPASA Águas Minerais de Minas S/A e da COPASA Serviços de Irrigação S/A. Ainda em 2007, foi eleito Vice Presidente do Conselho da Administração da COPASA MG e Presidente dos Conselhos de Administração das subsidiárias COPASA Águas Minerais de Minas S/A, COPASA Serviços de Irrigação S/A e COPASA Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A. De 2005 à 2006 foi Presidente do Conselho da Administração da COPASA MG. De 2003 a 2004, atuou como consultor nas áreas de saneamento e energia. De 2001 a 2003 foi Diretor Financeiro de Furnas Centrais Elétricas S.A. Foi Assessor do Ministro de Estado de Minas e Energia entre 1999 e Em 1993, foi engenheiro visitante da Universidade de Ottawa, no Canadá. Foi Assessor do Diretor de Administração da Light Serviços de Eletricidade S.A. de 1991 a Em 1988, foi Assessor do Governador do Estado do Rio de Janeiro, responsável pelo início das negociações junto a Organismos Internacionais, para obtenção de financiamento para o Projeto de Despoluição da Baía da Guanabara, incluindo a articulação com as Prefeituras Municipais do Rio de Janeiro envolvidas. De 1987 a 1988, foi Presidente da Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro. De 1984 a 1987, foi Secretário-Geral da Organização Latino-Americana de Energia, sediada em Quito, no Equador. De 1979 a 1984, foi Assessor do Ministro de Estado de Minas e Energia. De 1973 a 2001, foi funcionário da Centrais Elétricas Brasileiras S.A, tendo exercido as funções de Assessor do Presidente e Assessor de Diretor. Euclides Garcia de Lima Filho. Conselheiro Independente Médico formado em 1957 pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Pós-graduado na Policlínica Geral do Rio de Janeiro na especialidade Pediatria em É membro do Conselho da Administração da COPASA MG desde Desde 1982 até a data de hoje, trabalha como Médico da Clínica Infantil Sinhá Neves da Santa Casa de Misericórdia de São João Del Rei. Entre 1997 e 1998, trabalhou como Administrador Regional do Campo das Vertentes, região que engloba as cidades localizadas no entorno de São João Del Rei. De 1996 a 1997, foi Conselheiro Administrativo da COPASA MG. De 1977 a 1982, ocupou o cargo de Vice-Prefeito Municipal de São João Del Rei. No período de 1973 a 1974, foi 21/09/ :52:32 Pág: 6

7 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Presidente do Athletic Club de São João Del Rei e membro do Conselho Deliberativo deste clube. Em 1968, foi Presidente da Associação Médica de São João Del Rei. Foi professor de Pediatria e Puericultura na Escola de Auxiliar de Enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de São João Del Rei. Em 1960, foi Chefe do Departamento de Pediatria da Santa Casa de São João Del Rei. Foi médico socorrista do extinto Serviço de Assistência Médica, Domiciliar e de Urgência e Coordenador do Setor de Perícias Médicas do antigo Instituto Nacional da Previdência Social entre 1975 e Flávio José Barbosa de Alencastro. Conselheiro Independente Formado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário de Brasília, em Atualmente, exerce a função de Secretário Executivo da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, cargo ocupado desde É membro do Conselho da Administração da COPASA MG desde De 2003 a 2004, foi Secretário Executivo da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados. Em 2003, foi Secretário Particular do Governador de Minas Gerais. Foi Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara dos Deputados entre 2001 e Fez Pós-Graduação em Desenvolvimento Gerencial pela Universidade de Brasília em Entre 1998 e 2001, foi Chefe de Gabinete da Liderança da Câmara dos Deputados. Foi Chefe de Assessoria de Plenário da Liderança da Câmara dos Deputados de 1997 a De 1995 a 1997, foi Assessor de Comissões da Liderança na Câmara dos Deputados. Entre 1993 e 1995, desempenhou atividades do Departamento de Comissões da Câmara dos Deputados. De 1982 a 1993, foi Engenheiro da Companhia Energética de Brasília. Geraldo de Oliveira Faria. Conselheiro Independente Formado em 1950 como Técnico em Contabilidade pela Faculdade Administrativa e Ciências Contábeis Machado Sobrinho em Juiz de Fora. É membro do Conselho da Administração da COPASA MG desde De 1999 a 2002, exerceu o cargo de Assessor Especial do Presidente da COPASA MG, Dr. Marcello Siqueira, e assessor do Governador Itamar Franco. Foi assessor do ex-presidente da República, Dr. Itamar Franco, entre 1995 e Foi funcionário concursado do Banco do Brasil em 1952, onde trabalhou, durante 31 anos, sendo que, a partir de 1970, exerceu a função de administrador, como subgerente e gerente e entre 1992 a 1995, foi Diretor na área de Recursos Humanos do Banco do Brasil. Foi Secretário Particular do Vice-Presidente da República, Dr. Itamar Franco. João Antônio Fleury Teixeira. Conselheiro Dependente Formado em Administração em 1978 pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal. Especialista em Análise de Sistemas da Informação, Organização, Sistemas e 21/09/ :52:32 Pág: 7

8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Métodos e Especialista, em 1987, e em Formação Gerencial em Nível Estratégico, em 1994, pela Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getulio Vargas. Em 2007 foi nomeado Secretário-Adjunto da Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas. É membro do Conselho da Administração da COPASA MG desde Foi Secretário-Adjunto da Secretaria Estadual da Fazenda. No Banco Central do Brasil ocupou os cargos de Diretor de Administração (2003 a 2006), Chefe do Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Organização (2002 a 2003), Consultor da Diretoria de Administração (1999 a 2002), Delegado Regional em Minas Gerais (1997 a 1999); Delegado Adjunto (1996 a 1997); Chefe da Divisão de Câmbio e Capitais Estrangeiros (1987 a 1996) e Gerente da Área de Tecnologia da Informação (1984 a 1987). Foi Assistente e Coordenador Interino no Departamento de Administração Financeira no Banco Central, em Brasília, no período de 1978 a Enio Ratton Lombardi. Conselheiro Independente Engenheiro Eletricista formado pela Universidade Federal de São João Del Rei. É Diretor- Presidente da empresa Sociedade Mercantil Lombardi Ltda., fundada em Em 2007 foi eleito membro do Conselho da Administração da COPASA MG. Dentre outras funções, trabalha com gerenciamento e supervisão de obras e com projetos e montagens/instalações industriais. De 1994 a 2004, foi Vice-Presidente e Conselheiro da Associação Comercial e Industrial de São João Del Rei, além de presidente do Conselho Técnico Consultivo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, em São João Del Rei e Tiradentes. Roberto Diniz Junqueira Neto. Conselheiro Independente Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Atuou na Tarpon Investment Group - TIG (2005 a 2009). Neste período, foi Diretor Financeiro da Direcional Engenharia S/A (Cia do portfólio de Private Equity da Tarpon, além de Diretor Estatutário e Analista Sênior de Investimentos da Tarpon Investimentos S/A (subsidiária da Tarpon Investment Group TIG). Na Tarpon, foi responsável pela análise de empresas no setor têxtil, bens de consumo, agronegócios, construção civil e small caps, além de ter sido co-gestor de carteira do fundo Tarpon Global Equities Fund. Roberto iniciou sua carreira no mercado financeiro em 1999 como analista de risco na Claritas Investimentos. 21/09/ :52:32 Pág: 8

9 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Alberto Duque Portugal. Conselheiro Dependente Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em 1968, e pós-graduado com o título de Doutor em Sistemas Agrícolas pela University of Reading, da Inglaterra, em Em 2007 foi nomeado Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, cargo que exerce atualmente. Entre 2005 a 2006 foi diretor executivo do Conselho Nacional do Café. De 2004 a 2005, foi Secretário-Adjunto de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. Entre 2003 e 2004, foi Diretor da Agência de Inovação da Universidade Estadual de Campinas Unicamp. De 1994 a 2003 trabalhou na da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa, primeiro como Diretor Executivo e, depois, como presidente do órgão. De 1993 a 1994 atuou como Secretário Executivo e Ministro Interino da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária. Em 1987 assumiu a coordenação do Setor de Difusão de Tecnologia do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite da Embrapa e de março a setembro de1993, foi nomeado diretor executivo do referido órgão. Entre 1978 e 1987, trabalhou na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais EPAMIG, primeiro como pesquisador e, posteriormente, como diretor de Operações Técnicas. Foi agente de extensão rural em Minas Gerais e Goiás entre 1969 a José Carlos Carvalho. Conselheiro Dependente Formado em 1974, em Engenharia Florestal, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Em 2007 foi eleito membro do Conselho da Administração da COPASA MG. Em 2003, foi nomeado Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, cargo no qual permanece até hoje. De março a dezembro de 2002, exerceu o cargo de Ministro de Estado do Meio Ambiente. De 1999 a 2002, exerceu o cargo de Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente. De 1999 a 2002, exerceu o cargo de Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente. De 1995 a 1998, exerceu o cargo de Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais e foi Presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Conselho Estadual de Política Ambiental, do Conselho de Administração e Política Florestal do Instituto Estadual de Florestas e do Conselho Curador da Fundação Estadual do Meio Ambiente. Em 1991, retomou a Direção-Geral do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, onde permaneceu até Foi, ainda, perito florestal da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação e Consultor Técnico de programas financiados pelo Banco Mundial. De 1987 a 1990, atuou na administração federal, exercendo o cargo de Secretário-Geral e Presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal; Coordenador do Programa Nossa Natureza, Diretor e Presidente Substituto do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Secretário-Executivo do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ingressou no quadro técnico de servidores do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais em 21/09/ :52:32 Pág: 9

10 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 1975, tendo sido, sucessivamente, Coordenador Regional, Coordenador Estadual, Diretor Técnico e Diretor-Geral desse Instituto até DIRETORIA Márcio Augusto Vasconcelos Nunes. Para informações sobre o Sr. Márcio Augusto Vasconcelos Nunes, ver Conselho de Administração, acima. Luiz Otávio Ziza Mota Valadares. Diretor Vice-Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais. Tem formação em Administração de Empresas, pela Fundação Mineira de Educação e Cultura FUMEC, em Belo Horizonte. Exerceu os seguintes mandatos: Vereador, em Belo Horizonte por 3 (três) mandatos, no período de 1970 a 1978, tendo sido Presidente da Câmara Municipal; Deputado Estadual por 2 (dois) mandatos, no período de 1978 a 1986; Deputado Federal Constituinte, sendo vice-líder do PSDB. Foi Secretário Geral do MDB/MG e PMDB/MG, tendo sido Fundador Nacional e Secretário Geral do PSDB/MG. No Governo Tancredo Neves, ocupou o cargo de Secretário Estadual de Administração, de 1983 a No Governo Eduardo Azeredo, foi titular da Secretaria Municipal de Esportes de Belo Horizonte, no período de 1991 a Ziza Valadares ocupou, dentre outros, os seguintes cargos: Presidente da Celulose Nipo-Brasileira CENIBRA ( ); Presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos CBTU ( ); Diretor de Transportes Metropolitano do Departamento de Estradas de Rodagem DER/MG ( ) e Presidente do Clube Atlético Mineiro ( ). Ricardo Augusto Simões Campos. Nascido em 27 de junho de 1954, formou-se em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora, com especialização em Engenharia Sanitária pela Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Funcionário de carreira da COPASA, onde ingressou em 10 de maio de 1977, ocupou vários cargos no nível de gerenciamento, com destaque para os de Secretário Geral (no período de maio de 2002 a dezembro de 2004), Superintendente de Planejamento e Controle (no período de dezembro de 2002 a maio de 2003) cumulativamente, Superintendente de Planejamento e Controle de Empreendimentos da Diretoria Técnica e Meio Ambiente (no período de março de 2000 a maio de 2002), Superintendente de Desenvolvimento, Planejamento e Controle Operacional de Empreendimentos da Metropolitana (no período de fevereiro de 1998 a fevereiro de 2000), Superintendente de Desenvolvimento, Planejamento e Controle Operacional de Empreendimentos da Diretoria 21/09/ :52:32 Pág: 10

11 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Operacional e Expansão (no período de março de 1995 a fevereiro de 1998) e Superintendente de Transportes (no período de março de 1990 a março de 1992). Foi eleito para a Diretoria Financeira e de Relações com Investidores em 21 de dezembro de 2004, assumindo o novo cargo em 03 de janeiro de 2005, onde permanece. Márcio Luiz Murta Kangussu. Nascido em 19 de outubro de 1948, formou-se em Direito em 1985, cursou especialização em Administração Pública na Latin Chamber of Commerce of USA, em Miami. Exerceu os seguintes cargos eletivos: dois mandatos como Deputado Estadual de 1999 a 2003 e de 2005 a 2007; dois mandatos como Prefeito Municipal de Joaíma, Estado de Minas Gerais de 1983 a 1988 e de 1993 a 1995; Presidente da Associação dos Municípios do Baixo Jequitinhonha de 1985 a 1986, e Presidente da Associação Mineira de Municípios. Exerceu os seguintes cargos públicos no Estado de Minas Gerais: Secretário de Estado Extraordinário para Reforma Agrária em 2006; Secretário de Estados de Assuntos Municipais de 1995 a 1997; Secretário de Estado Adjunto de Administração e Recursos Humanos de 1995 a 1996; Secretário de Estado Adjunto de Assuntos Municipais e Secretário de Estado Adjunto de Educação em Além disso, exerceu os cargos de Presidente da Comissão de Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha; Presidente da Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais e Secretário de Relações Institucionais da COPASA. Atualmente, ocupa o cargo de Diretor de Operações Norte e Diretor- Presidente da Copanor. Líder do PPS e Vice-Líder do Governo Aécio Neves na legislatura passada. Carlos Gonçalves de Oliveira Sobrinho. Nascido em 29 de agosto de 1956, é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi diretor da Engest Comércio e Indústria, em Montes Claros. Ao ingressar na COPASA, em 1999, ocupou primeiramente a Diretoria de Operações Leste. A partir de maio de 2002, assumiu a Diretoria Técnica e de Meio Ambiente, atualmente denominada Diretoria de Meio Ambiente e de Novos Negócios, onde permanece. Marcos Antonio Teixeira. Nascido em 26 de junho de 1953, formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1977, com opção em Transporte e Saneamento. Tem especialização em Programa de Desenvolvimento de Gestores pela Fundação Dom Cabral. 21/09/ :52:32 Pág: 11

12 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Atua no Setor de Saneamento desde 1975, nas áreas de Projeto e Engenharia Consultiva, atividades exercidas em firmas especializadas. É nosso empregado desde Foi engenheiro de projetos e obras, gerente das divisões de: Estudos e Custos (1996), Projetos (1998) e Expansão da Metropolitana (1999). Em 2000, ocupou o cargo de Superintendente de Coordenação e Apoio da Metropolitana, e, em 2006 ocupou a Diretoria de Operação Metropolitana. Ao longo de sua vida profissional, participou de importantes projetos realizados na região metropolitana de Belo Horizonte no campo do saneamento básico, destacando-se o gerenciamento da implantação dos interceptores de esgoto do Ribeirão Arrudas, construção do Sistema Rio Manso e da Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário da Bacia do Ribeirão Onça. Também foi responsável pelo gerenciamento geral do programa de expansão dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário da região metropolitana de Belo Horizonte. Atualmente, ocupa o cargo de Diretor de Planejamento e Gestão de Empreendimentos. Juarez Amorim. Nascido em 06 de abril de 1956, formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em Foi eleito vereador para a Câmara Municipal de Belo Horizonte em Dentre os cargos que exerceu, destacam-se os de Administrador Regional de Venda Nova (no período de 1989 a 1992) e de Secretário Municipal de Meio Ambiente (no período de 1998 a 2000), ambos ligados à Prefeitura de Belo Horizonte, além de diretor da Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (no período de 1994 a 1995). Desde 2004, é Diretor de Operação da Metropolitana, onde permanece. Diego Leonardo de Andrade Carvalho. Nascido em 08 de agosto de 1977, formou-se em Administração de Empresas em 2004, e pós-graduado em Gestão da Qualidade em Serviços pela Fundação Christiano Otoni. Atualmente cursa MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. No período de 1995 a 1997, foi Diretor Executivo da empresa Pampulha Transportes Ltda. De 1997 a 2000, foi Diretor Administrativo da empresa Tripuí Transportes Ltda. Atuou como Sócio- Diretor da empresa Virtual Cinema e Vídeo Ltda., no período de 2001 a Em 2005 e 2006, foi Vice-Presidente da Associação Mineira do Gás Veicular e Sócio-Diretor da empresa Mercogas do Brasil Ltda. 21/09/ :52:32 Pág: 12

13 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Gelton Palmieri Abud. Nascido em 15 de novembro de 1949, formou-se em Engenharia Civil, em 1973, pela Escola de Minas e Metalurgia da Universidade Federal de Ouro Preto. Ingressou na COPASA em fevereiro de 1974, atuando como Engenheiro até 1979, quando tornou-se chefe do Distrito Oeste. Em 1981, assumiu como titular a seção de Obras Sul, e posteriormente, a Coordenação de Obras Leste. Foi, também, Gerente de Programas de Atendimento a Comunidades de Pequeno Porte de 1983 a Depois, assumiu a chefia da Divisão de Obras Metropolitanas de 1987 a Em 1989, assumiu a Superintendência de Planejamento, Controle e Expansão. Posteriormente, de 1990 a 1992, assumiu a Superintendência de Desenvolvimento, Controle Operacional e de Empreendimentos. De 1992 a 1995, foi chefe da Gerência de Operações da Metropolitana. Foi, ainda, Superintendente de Operações da Metropolitana de 1995 a 2005, e Superintendente da Bacia do Rio das Velhas de 2005 a Em 2004, concluiu o Programa de Desenvolvimento de Gestores, pela Fundação Dom Cabral. A partir de 2007, passou a ocupar o cargo de Diretor de Gestão Corporativa. CONSELHO FISCAL Diogo Lisa de Figueiredo. Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo-SP. Atua como Analista de Investimentos da Rio Bravo Fundamental FIA, que é um fundo long only focado no mercado de ações brasileiro com a filosofia de valor e ativismo, pesquisando oportunidades no mercado acionário brasileiro sem focar em algum setor específico (desde 2006). Ocupou o cargo de Gerente da mesa de ações, sendo trader e sales na mesa da BOVESPA, acompanhando e executando operações de volatilidade, cash and carry, Box e travas com opções, montando estratégias com derivativos para clientes específicos e participando de troca de spreads no mercado de balcão da BM&F (2004 a 2006) e Sócio-fundador da SDS Distribuição e Logística Ltda. (2001 a 2002). Ângelo Leite Pereira. Graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro. Realizou o Curso de Associativismo Intermunicipal em Berlim, Alemanha. Atua como Secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Médio Rio Grande na cidade de Passos/MG (2009), foi coordenador da Associação dos Municípios do Lago de Furnas - ALAGO (2003 a 2004), membro da 21/09/ :52:32 Pág: 13

14 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Fundação de Pesquisa Científica da Universidade de São Paulo (2001 a 2004), Presidente da ALAGO (1996 a 1997), membro do Conselho Fiscal da CASEMG (1995), Secretário Executivo da ALAGO (1993 a 1995), fundador da ALAGO, sede em Alfenas/MG (1993). Foi Prefeito em Carmo do Rio Claro/MG (1989 a 1992, 1996 a 2000 e 2005 a 2008), membro do Conselho Fiscal da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (1984), Diretor da Cooperativa Agropecuária de Carmo do Rio Claro/MG (1983 a 1984), Vereador em Carmo do Rio Claro/MG (1982 a 1988) e Sócio proprietário da Cristal Indústria e Comércio (1970 a 1981). Francisco Eduardo de Queiroz Cançado. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Oeste de Minas, em Divinópolis MG. Pós Graduado em Direito Público pela Faculdade de Sete Lagoas MG, e, Fiscalização, Controle Interno e Externo, pelo Centro Universitário de Ciências da UNA. Desde 2003 trabalha como Advogado. Entre 2003 e 2004 foi sócio do Escritório de Advocacia Carvalho e Noronha Advogados Associados. Foi Secretário Municipal de Saúde, acumulando com o cargo de Secretário de Planejamento e Coordenação Geral do Município de Bom Despacho, no período de março a outubro de Assessor de Natureza Especial da Câmara dos Deputados, cargo CNE-12, em Brasília - DF, no período de 2002 a março de Foi Procurador Geral do Município de Bom Despacho no ano de Integrante do Escritório de Advocacia Herder e Francisco Advogados Associados, com sede em Bom Despacho, no período de 1999 a Diretor da empresa Terraplan Construções e Planejamento Ltda., com sede em Bom Despacho, no período 1991 a Escrivão Titular Interino do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, lotado no Cartório 2º Ofício Judicial em Bom Despacho, no período de 1988 a No período de 1987 a 1988, foi Escrivão Substituto do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, lotado no Cartório 2º Ofício Judicial em Bom Despacho. Foi Escrivão Judicial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, lotado no Cartório 2º Ofício Judicial em Bom Despacho MG, no período de 1986 a Maron Alexandre Mattar. Matemático formado pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro em 1971, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Teófilo Otoni. Desenvolveu trabalhos como empresário nos segmentos de medicamentos e perfumaria entre 1965 e Administra, desde 1980, as empresas Comercial Farmacêutica Alexandre Mattar Ltda., Rádio Progresso do Mucuri Ltda. e, desde 2000, também a empresa Papelaria, Brinquedos e Utilidades Domésticas Alexandre Mattar Armarinhos Ltda. 21/09/ :52:32 Pág: 14

15 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Paulo Elisiário Nunes. Graduado em Ciências Sociais pelo Instituto de Ciências Sociais de Moscou Rússia, em De 1995 a 1998, foi Assessor Parlamentar do Deputado Estadual Marco Regis. Também atuou como Diretor Comercial na Editora Oficina de Livros no período de 1992 a Participou de diversas entidades sociais, políticas e culturais, tendo ocupado a Secretaria Geral do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Alagoas, titular do Conselho Consultivo do Centro Mineiro de Estudos e Pesquisas, Membro fundador do Instituto de Pesquisas Sociais e Tecnológicas, Membro da Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista Brasileiro, de 1982 a Na Editora e Livraria Aldeia Global, foi Diretor Comercial no período de março de 1980 a Foi Contato Publicitário na empresa Agência Teor, de janeiro a maio de Atualmente, ele é Vice- Presidente do Instituto de Previdência do Servidor do Estado de Minas Gerais e Presidente Estadual do Partido Popular Socialista. César Raimundo da Cunha. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em Desde dezembro de 1994 é Procurador do Estado de Minas Gerais. Foi Advogado pela Caixa Econômica Federal no período de 1992 a Sérgio Pessoa de Paula Castro. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em Mestre em Direito Administrativo junto a faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em Desde 1998 é Procurador do Estado de Minas Gerais. Desde 2007 é Consultor jurídico Chefe da Consultoria Jurídica da Advocacia-Geral do Estado e, desde 2005, é professor da Escola do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Foi coordenador científico do XVII Congresso Brasileiro de Direito Administrativo, ocorrido em setembro de 2003, em Belo Horizonte. Professor substituto de Direito Administrativo junto a Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais no período de 1997 a Monitor do Curso de Pós Graduação na área de Direito Administrativo junto à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, no período de 1995 a Professor auxiliar do Curso de Pós Graduação latu sensu do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais em No período de 1993 a 1994, foi monitor do curso de graduação na área de Direito Administrativo junto a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 21/09/ :52:32 Pág: 15

16 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Eduardo de Mattos Paixão. Graduado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em Dezembro/1979, com especialização em direito de empresa pela Fundação Dom Cabral e especialização em administração de recursos humanos pela UNA - CEPEDRH. Desde 1986 é Procurador do Estado de Minas Gerais, sendo que, a partir de janeiro/2004 ocupa o cargo de Corregedor da Advocacia Geral do estado de Minas Gerais. Fernando Bevilacqua e Fanchin. Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo-SP em 2003 com Especialização e Atualização em Business Economics pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo-SP. Atua como Analista de Investimentos em Renda Variável da Rio Bravo Investimentos, realizando análise empresarial fundamentalista sobre investimentos potenciais, levantamento de informações setoriais, visitas às companhias, acompanhamento de resultados das empresas investidas, reuniões e seminários com analistas do setor, elaboração de relatórios gerenciais com estimativas de fluxo de caixa descontado e de múltiplos de negociação, participação ativa na definição das posições da carteira e do peso de cada investimento, gestão long & short, reuniões de captação com distribuidores de fundos (desde 2007). Ocupou os cargos de: Analista de Investimentos em Renda Variável da GWI - Global Worldway Investment sendo responsável pelos setores de Siderurgia e Transportes, realizando acompanhamento de resultados das empresas investidas, levantamento de informações setoriais, análise investigativa sobre investimentos potenciais, visitas às empresas, debates com os Conselhos de Administração e as Diretorias Executivas sobre melhorias de Governança Corporativa, reuniões e seminários com especialistas do setor, elaboração de relatórios gerenciais com estimativas de fluxo de caixa descontado e de múltiplos de negociação (2006 a 2007), Analista de Planejamento e Controladoria da Braskem na área de Controladoria e Planejamento, (2005 a 2006). Foi Analista Econômico- Financeiro na área de Controladoria da Votorantim Celulose e Papel (janeiro a agosto de 2005). José Augusto Madureira. Graduado em Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais em Desde março de 2007 é consultor de empresas na área de planejamento organizacional. Entre 2004 e 2007 foi Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação de Seguridade Social de Minas Gerais. Aposentado pela COPASA MG em 2002, atuou como consultor na área de organização e planejamento de empresas privadas e entidades públicas. Na COPASA MG ocupou os seguintes cargos: Superintendente de 21/09/ :52:32 Pág: 16

17 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Planejamento e Controle Operacional de 1998 a Superintendente de Desenvolvimento Tecnológico e Superintendente de Desenvolvimento Empresarial de 1993 a 1998, cumulativamente. Superintendente de Materiais de abril de 1998 a fevereiro de Superintendente Financeiro entre fevereiro de 1984 a março de Superintendente Comercial de maio de 1983 a fevereiro de Superintendente Financeiro de janeiro de 1976 a maio de Gerente Financeiro de outubro de 1974 a dezembro de Entrou na COPASA MG em 1973 e iniciou sua carreira como Assistente Financeiro. Em 1985 foi convidado pela Organização Mundial da Saúde para trabalhar como Consultor Sênior. Licenciado temporariamente da COPASA MG, atuou no exterior como funcionário permanente da Organização das Nações Unidas até dezembro de Neste período dirigiu projetos ligados ao saneamento básico e co-financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial, retornando à COPASA MG em Foi, também, membro do Conselho de Administração da Fundação de Seguridade Social de Minas Gerais 2001 a 2002 e do Conselho de Qualidade da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais de maio a dezembro de 1994, Diretor da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, Seção Minas Gerais de 1978 a 1980 e professor Universitário de Administração Financeira de maio 1977 a julho /09/ :52:32 Pág: 17

18 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO outros 18/06/ NÃO NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO SIM ORDINÁRIAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL ,57 PREFERENCIAIS 0 0,00 TOTAL 12 - QUANTIDADE (Unidade) 13 - PERCENTUAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL , AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 3 - PERCENTUAL 21/09/ :52:32 Pág: 18

19 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) (Mil) (Mil) 11 - % 12 - COMP.CAP.SOC PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 14 - CONTROLADOR 15/1 - CLASSE 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS 15/3 - % PREFERENCIAIS (Mil) 001 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS /60 BRASILEIRA MG ,08 0 0, ,08 SIM 997 AÇÕES EM TESOURARIA 370 0,32 0 0, , OUTROS ,60 0 0, , TOTAL ,00 0 0, ,00 21/09/ :52:33 Pág: 19

20 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 18/06/ ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA 5 - VALOR NOMINAL 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO 8 - INTEGRALIZADO OU ESCRITURAL (Reais) (Mil) (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL PREFERENCIAIS PREFERENCIAIS CLASSE A PREFERENCIAIS CLASSE B PREFERENCIAIS CLASSE C PREFERENCIAIS CLASSE D PREFERENCIAIS CLASSE E PREFERENCIAIS CLASSE F PREFERENCIAIS CLASSE G PREFERENCIAIS CLASSE H PREFER. OUTRAS CLASSES TOTAIS /09/ :52:34 Pág: 20

21 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Mil) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 02/07/ Conversão de debêntures 16 31, /01/ JCP Acionistas e R$ , /02/ Subscrição Pública , /03/ Subscrição de Lote Suplementar , /08/ Conversão debêntures em ações 1 31, /03/ Conversão debêntures em ações 25 31, /04/ Conversão debêntures em ações 82 31, /06/ Conversão debêntures em ações 8 31, /09/ :52:34 Pág: 21

22 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO (Reais) (Reais) (Mil) (Mil) 01 16/01/ /09/ :52:34 Pág: 22

23 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Mil) 0 (Reais Mil) /12/ COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) 21/09/ :52:35 Pág: 23

24 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / AÇÕES EM TESOURARIA 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO 6 - QUANTIDADE A SER ADQUIRIDA (Mil) 7 - MONTANTE A SER DESEMBOLSADO (Reais Mil) 8 - QUANTIDADE JÁ ADQUIRIDA (Mil) 9 - MONTANTE JÁ DESEMBOLSADO (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS 31/12/1998 Já adquiridas /09/ :52:35 Pág: 24

25 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL VALOR DISTRIBUIDO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO NO PERÍODO (Reais Mil) CORREÇÃO/JUROS 4 - PROVENTO 13 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 5 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO ACIONÁRIA P/CRÉDITO DO PROVENTO 0, , /05/2007 0, /05/ DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 16 - OBSERVAÇÃO 7 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 8 - CLASSE DAS AÇÕES 9 - MONTANTE DO PROVENTO APROVADO (Reais Mil) 10 -VALOR DO PROVENTO APROVADO POR AÇÃO 11 - Nº DE PARCELAS DE PGTOS /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 12/05/2006 ORDINÁRIA , /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 14/07/2006 ORDINÁRIA , , , /05/2007 0, /07/ /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 13/11/2006 ORDINÁRIA , , , /05/2007 0, /11/ /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/03/2007 ORDINÁRIA , , , /05/2007 0, /04/ /12/ RCA 29/05/2007 0, , /05/2008 0, /06/2007 ORDINÁRIA , JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 31/08/2007 ORDINÁRIA , , , /05/2008 0, /08/ /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 19/03/2008 ORDINÁRIA , , , /05/2008 0, /03/ /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 25/07/2008 ORDINÁRIA , , , /04/2009 0, /08/ /12/ RCA 19/09/2008 0, , /04/2009 0, /09/2008 ORDINÁRIA , JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/03/2009 ORDINÁRIA , , , /04/2009 0, /03/ /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/03/2009 ORDINÁRIA , , , /05/2009 0, /03/ /09/ :52:35 Pág: 25

26 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL VALOR DISTRIBUIDO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO NO PERÍODO (Reais Mil) CORREÇÃO/JUROS 4 - PROVENTO 13 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 5 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO ACIONÁRIA P/CRÉDITO DO PROVENTO 6 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 16 - OBSERVAÇÃO 7 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 8 - CLASSE DAS AÇÕES 9 - MONTANTE DO PROVENTO APROVADO (Reais Mil) 10 -VALOR DO PROVENTO APROVADO POR AÇÃO 0, , /08/2009 0, /06/2009 Acionistas com direito ao JCP integral em 2009 tem direito a R$0,38/ação e os acionistas detentores de ações oriundas de conversão de debêntures em 03/09, 04/09 e 06/09 receberão R$0,29, R$0,25 e R$0,19, respectivamente Nº DE PARCELAS DE PGTOS /12/ JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/06/2009 ORDINÁRIA , /09/ :52:35 Pág: 26

27 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A DA AÇÃO SOCIAL VOTO 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULA- TIVO 15 - PRIORITÁ- RIO 8 - TAG ALONG % 16 - CALCULADO SOBRE 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 01 ORDINÁRIA 100,00 NÃO PLENO 100,00 0,00 0, MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 24/04/ ,00 21/09/ :52:37 Pág: 27

28 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE ADMINISTRADORES (Reais Mil) SIM 223 MENSAL PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/ DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/ DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/ ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) (Reais Mil) (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA OUTRAS CONTRIBUIÇÕES LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO /09/ :52:37 Pág: 28

29 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 1ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 29

30 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 2ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 30

31 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 3ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 31

32 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 4ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 32

33 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 5ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 33

34 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 6ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 34

35 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 7ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 35

36 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 8ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 36

37 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 9ª SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 37

38 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 10 SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 38

39 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 11 SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 39

40 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 1ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 12 SIMPLES PARTICULAR 15/06/ /07/2014 FLUTUANTE TJLP + 3,58% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 40

41 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3 - Nº REGISTRO NA CVM 2ª N/T 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE U CONVERSÍVEL PARTICULAR 01/06/ /06/2013 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) 124, DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 41

42 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3 - Nº REGISTRO NA CVM 3ª N/T 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 01 SIMPLES PARTICULAR 06/12/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 42

43 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 2 SIMPLES PARTICULAR 06/12/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 43

44 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 3 SIMPLES PARTICULAR 06/12/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 44

45 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 04 SIMPLES PARTICULAR 06/12/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 45

46 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 05 SIMPLES PARTICULAR 06/12/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 46

47 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 06 SIMPLES PARTICULAR 06/12/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 47

48 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 7 SIMPLES PARTICULAR 25/09/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 48

49 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM Nº ORDEM 3ª 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 9 - DATA DE VENCIMENTO 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 08 SIMPLES PARTICULAR 06/12/ /12/2019 FLUTUANTE TJLP + 2,3% a.a PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL 14 - MONTANTE EMITIDO 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO 17 - TÍTULO TESOURARIA 18 - TÍTULO RESGATADO 19 - TÍTULO CONVERTIDO 20 - TÍTULO A COLOCAR (Reais) (Reais Mil) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) (UNIDADE) , DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/09/ :52:38 Pág: 49

50 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Histórico Com a finalidade de definir e executar uma política ampla de saneamento básico para o Estado de Minas Gerais, o Governo do Estado criou a Companhia Mineira de Água e Esgotos - COMAG, através da Lei Estadual nº 2.842, de 5 de julho de Em 1971, o Governo Federal criou o Plano Nacional de Saneamento - PLANASA, o qual definia as metas a serem alcançadas pelo País na área de saneamento. O Governo Federal patrocinou esse programa, investindo em projetos do setor e auxiliando no desenvolvimento das companhias estaduais de água e esgoto. Tudo isso com a utilização de recursos do FGTS. Foi nessa época que o Departamento Municipal de Águas e Esgoto - DEMAE, responsável pelo saneamento na cidade de Belo Horizonte, foi incorporado pela nossa Companhia, beneficiando-se também dos recursos federais repassados através do PLANASA. Com a adesão do DEMAE de Belo Horizonte à COMAG e as mudanças introduzidas pelo PLANASA, entre elas o incremento do suporte técnico-financeiro ao trabalho desenvolvido pelas companhias estaduais de saneamento, experimentamos um grande impulso ao nosso crescimento, passando por uma série de transformações internas, ao longo dos anos subseqüentes, de forma a podermos responder às necessidades da política de saneamento básico do Estado de Minas Gerais. Uma das conseqüências deste processo foi a alteração de nossa denominação para Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG, por meio da Lei Estadual nº 6.475, de 14 de novembro de A COPASA é hoje uma empresa de capital aberto (concluímos em março de 2006 nosso processo de abertura de capital) regulamentada pela Lei das Sociedades Anônimas, com sede à rua mar de Espanha, 525 Bairro Santo Antônio, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A Bovespa é o principal mercado de negociação para as nossas ações e a empresa faz parte do Novo Mercado de Governança Corporativa Visão Geral A COPASA recebeu, em 2008, o Prêmio Empresa de Valor, concedido pelo jornal Valor Econômico Revista 1000 Maiores Empresas, edição de Agosto de 2008 com o primeiro lugar geral no setor de água e saneamento, com 69 pontos. A premiação atesta a eficiência de gestão da empresa, que foi a melhor em vários aspectos econômico-financeiros avaliados: crescimento sustentável, rentabilidade, liquidez corrente, giro do ativo, margem da atividade, entre outros. A COPASA MG ainda se destacou nos aspectos relacionados às políticas de desenvolvimento ambiental e humano. Adicionalmente, fomos escolhidos, pela quarta vez consecutiva (2004, 2005, 2006 e 2007) a melhor empresa do país em serviços de utilidade pública, de acordo com a publicação Melhores da Dinheiro da Revista Isto é Dinheiro, de agosto de 2008, e recebemos o Prêmio ABRASCA de Criação de Valor, concedido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas ABRASCA, como melhor empresa do setor de saneamento e serviços de água e gás. 21/09/ :52:41 Pág: 50

51 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA A empresa é recordista do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento PNQS, com 36 troféus. O prêmio é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES e foi instituído para estimular e reconhecer a aplicação de boas práticas de gestão, premiando aquelas organizações que se destacam pela utilização dessas práticas e que apresentam resultados superiores de desempenho. No âmbito estadual a empresa é, também, recordista no Prêmio Mineiro da Qualidade PMQ. Na primeira edição do prêmio, em 2003, a COPASA foi a única empresa do Estado classificada na faixa ouro, nível máximo dessa premiação. As principais atividades da Companhia compreendem a prestação de serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, incluindo as etapas de planejamento, elaboração de projetos, execução de obras de ampliação e remodelagem das instalações, operação dos sistemas e a exploração comercial desses serviços. Sua atuação é concentrada no Estado de Minas Gerais, que é o terceiro estado economicamente mais produtivo do País, responsável por aproximadamente 9% do PIB brasileiro no ano de 2008, segundo dados da Fundação João Pinheiro e que conta com uma população total de aproximadamente 19,8 milhões de habitantes (IBGE 2008). Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia possuía concessões para prestação de serviços de abastecimento de água em 611 municípios, que totalizavam 1059 localidades, atendendo a 12,4 milhões de clientes conectados à rede de distribuição, e concessões para prestação de serviços de esgotamento sanitário em 192 municípios, que totalizavam 330 localidades, atendendo a 6,8 milhões de clientes conectados à rede coletora. Os serviços de abastecimento de água são prestados a população por meio de 40,7 mil km de tubulações e 3,28 milhões de ligações faturadas de água, e os de esgotamento sanitário por meio de 14,7 mil km de coletores e 1,67 milhão de ligações faturadas de esgoto. Adicionalmente, a Companhia conduz atividades de cooperação técnica no Brasil e no exterior. No Brasil são realizadas atividades de cooperação técnica em diversos municípios do Estado de Minas Gerais (inclusive naqueles onde não possuímos concessões) e em outros estados, como é o caso do município de Cuiabá; no exterior são conduzidas atividades de cooperação técnica em Luanda, capital de Angola. Visando reforçar a presença e a posição de mercado no Estado de Minas Gerais, aproveitar as oportunidades de negócios e fortalecer nossa marca, relacionando-a a serviços e produtos de elevado padrão de qualidade é que foram criadas as subsidiárias integrais Copanor, COPASA Águas Minerais de Minas e COPASA Serviços de Irrigação, durante o ano de Em relação ao desempenho financeiro a COPASA obteve bons indicadores em 2008, tendo encerrado o exercício com uma receita operacional líquida de R$ 2.060,2 milhões, 10,6% superior ao valor de 2007, lucro líquido recorde de R$ 407,8 milhões e EBITDA (Lucro 21/09/ :52:41 Pág: 51

52 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 828,0 milhões, com elevação de 24,3% sobre o valor registrado no ano anterior. 21/09/ :52:41 Pág: 52

53 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL Visão Geral do Setor de Saneamento Básico no Brasil O setor de saneamento básico no Brasil compreende as atividades de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Conforme dispõe a Constituição Federal, as atividades de saneamento básico são consideradas serviços públicos de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Atualmente, os serviços de saneamento básico são prestados em todo o País (i) pela administração direta de Estados e municípios, (ii) por usuários organizados em cooperativas ou associações, especialmente em condomínios ou localidades de pequeno porte, predominantemente ocupadas por população de baixa renda e pela iniciativa privada, (iii) no caso de prestação regionalizada, por órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade de economia mista, do Distrito Federal, ou municipal e, também, pela iniciativa privada. Nos termos da Lei Federal nº /07 de 05 de janeiro de 2007, tal prestação deve ser formalizada mediante convênio de cooperação entre os entes da federação, por consórcio público integrado pelos titulares dos serviços ou por contrato de programa. As companhias estaduais de saneamento, na qualidade de concessionárias de serviços públicos, em sua grande maioria, são sociedades de economia mista, controladas pelos Estados. Tais empresas, se comparadas aos demais participantes do setor, são responsáveis pela maior parte dos serviços de saneamento do País. O sistema de abastecimento de água compreende a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição, adução, tratamento, reservação e a distribuição de água. A utilização da água produzida deve priorizar o consumo humano. Os demais usos, tais como o desenvolvimento de atividades sociais e econômicas, representam utilizações secundárias da água. O sistema de esgotamento sanitário compreende a coleta, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários, inclusive dos efluentes industriais, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente. A disposição final dos lodos das estações de tratamento de esgotos após seu tratamento compreende, também, etapas do serviço de esgotamento sanitário. Cabe salientar ainda que a utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeita a outorga de direito de uso pela autoridade ambiental competente. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados a questões de saúde pública e de meio ambiente. O crescimento da capacidade de abastecimento de água potável à população, bem como dos volumes de esgoto tratado e coletado, influi nos indicadores de saúde pública, como a mortalidade infantil e o controle de doenças, uma vez que cerca de 70% das internações hospitalares, no Brasil, ocorrem por doenças de veiculação hídrica, causadas por falta de 21/09/ :52:46 Pág: 53

54 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO saneamento adequado. A manutenção dos níveis de produção de água potável necessários ao atendimento da população depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos. Por fim, a coleta, tratamento e disposição final de esgoto visam a redução ou eliminação da quantidade de poluentes e contaminantes do meio ambiente, mantendo dessa forma a salubridade ambiental. O setor de saneamento básico no Brasil ainda se encontra em desenvolvimento e transformação, apresentando, como conseqüência, diversos problemas de ordem estrutural, tais como: déficit no atendimento à população de faixas de renda mais baixas e regiões menos desenvolvidas; elevados índices de perdas nos serviços de água em seu âmbito físico (vazamentos) e em seu aspecto comercial (ausência de medição ou sub-medição dos volumes consumidos pela população); e baixo nível de investimento, representando um déficit de cobertura e atuação. Com o intuito de viabilizar a modernização e expansão necessárias ao atendimento satisfatório da sociedade brasileira, os Municípios, os Estados e a União buscam realizar parcerias entre o setor público e privado, como alternativa para a captação e aplicação dos investimentos necessários ao setor. REGULAÇÃO DO SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL Aspectos Gerais A Lei nº , estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dispõe sobre a política federal para o setor, a qual deverá orientar a alocação de recursos públicos federais e financiamentos com recursos da União no setor de saneamento básico. Por se tratar de legislação recente, ainda há incertezas sobre como a Lei será regulamentada em âmbito federal, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, ou ainda sobre como ela será interpretada judicialmente. A Lei prevê, para os serviços públicos de saneamento básico, os seguintes princípios: universalização, integralidade, disponibilidade, eficiência e sustentabilidade econômica, transparência das ações, controle social, segurança, qualidade, regularidade e integração das infra-estruturas e serviços com a gestão dos recursos hídricos. A Lei não define a titularidade dos serviços de saneamento, mas prevê as condições mínimas de exercício da titularidade, como a elaboração do plano de saneamento, existência de entidades 21/09/ :52:46 Pág: 54

55 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO responsáveis pela regulação e fiscalização dos serviços, fixação dos direitos e deveres dos usuários, estabelecimento de mecanismos de controle social, as condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços, dentre outras. A Lei define também a prestação regionalizada dos serviços, isto é, um único prestador de serviços para vários titulares, para os quais pode haver um plano conjunto de serviços. Além disso, a nova lei do saneamento básico define as diretrizes e os objetivos da política federal de saneamento básico a serem observados em caso de recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades do Governo Federal, e prevê expressamente a possibilidade de subsídios como instrumento de política social para garantir o acesso aos serviços de saneamento básico a todos, especialmente para a população de baixa renda, dependendo das características dos beneficiários e da origem dos recursos. A Lei prevê também que os serviços de saneamento podem ser interrompidos pelo prestador, entre outras hipóteses, em caso de inadimplência do pagamento das tarifas pelo usuário, após ter sido notificado, ou negativa do usuário em permitir a instalação de dispositivo de leitura de água consumida, após ter sido previamente notificado a respeito. Como diretriz geral de desenvolvimento da indústria brasileira de saneamento básico, a Lei nº /07 dispõe sobre o exercício da titularidade do poder concedente, estabelecendo condições de validade para a delegação a terceiros, da prestação dos serviços de saneamento básico. A nova lei implementou, também, uma significativa alteração no artigo 42 da Lei de Concessões nº 8.987/95, que estabelece regras para a extinção dos contratos de programa prestados em regime precário, por prazo indeterminado, com prazo vencido, ou que possuam cláusula que preveja sua prorrogação. Nesse caso, o novo texto da lei requer que o prestador de serviços seja compensado por seus ativos não amortizados, priorizando o acordo entre as partes e definindo os critérios de cálculo e pagamento das indenizações. Nesse sentido, prescreve a lei que as concessões que não possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação, terão validade máxima até 31 de dezembro de 2010, desde que, até o dia 30 de junho de 2009, tenham sido cumpridas as determinações contidas na legislação em vigor, das quais se destacam: levantamento mais amplo e retroativo possível dos elementos físicos constituintes da infra-estrutura de bens reversíveis e dos dados financeiros, contábeis e comerciais relativos à prestação dos serviços, em dimensão necessária e suficiente para a realização do cálculo de eventual indenização relativa aos investimentos ainda não amortizados pelas receitas emergentes da concessão, observadas as disposições legais e contratuais que regulavam a prestação do serviço ou a ela aplicáveis nos 20 anos anteriores ao da publicação da Lei nº /07; 21/09/ :52:46 Pág: 55

56 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO celebração de acordo entre o poder concedente e o concessionário sobre os critérios e a forma de indenização de eventuais créditos remanescentes de investimentos ainda não amortizados ou depreciados; e publicação na imprensa oficial de ato formal de autoridade do poder concedente, autorizando a prestação precária dos serviços por prazo de até 6 (seis) meses, renovável até 31 de dezembro de 2008, mediante comprovação do cumprimento do disposto acima. Adicionalmente, a Lei nº /07 regulamentou a cooperação federativa especificamente no setor de saneamento, permitindo que os titulares dos serviços públicos de saneamento básico deleguem a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços por meio de convênio de cooperação ou consórcio público, nos termos da Lei nº , de 6 de abril de Nesse sentido, após a entrada em vigor da Lei nº /07, adicionalmente à possibilidade de outorga mediante contrato de programa de serviço público ou exploração direta dos serviços pelo titular dos serviços, novas outorgas de serviço público de abastecimento de água e esgotamento sanitário poderão ser realizadas por meio de contratos de programa, no âmbito da gestão associada entre entes federados, tais como municípios e o Estado, desde que autorizados por consórcio público ou por convênio de cooperação entre os entes federados. Dentre as vantagens do novo modelo, está a expressa autorização legal prevista na Lei nº /07 para a nossa contratação com dispensa de licitação no âmbito de contratos de programa, celebrados entre a Companhia e os municípios que celebrarem convênio de cooperação com o Estado de Minas Gerais, à luz das disposições aplicáveis à gestão associada dos serviços de saneamento. São condições de validade do contrato de programa: (i) atender à legislação de concessões e permissões de serviços públicos e, especialmente no que se refere ao cálculo de tarifas e de outros preços públicos, à de regulação dos serviços a serem prestados; e (ii) prever procedimentos que garantam a transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a cada um de seus titulares. Caso a gestão associada dê origem a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos, o contrato de programa, sob pena de nulidade, deverá conter cláusulas que estabeleçam: (i) os encargos transferidos e a responsabilidade subsidiária da entidade que os transferiu; (ii) as penalidades no caso de inadimplência em relação aos encargos transferidos; (iii) o momento de transferência dos serviços e os deveres relativos a sua continuidade; (iv) a indicação de quem arcará com o ônus e os passivos do pessoal transferido; (v) a identificação dos bens que terão apenas a sua gestão e administração transferidas e o preço dos que sejam efetivamente alienados ao contratado; e (vi) o 21/09/ :52:46 Pág: 56

57 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO procedimento para o levantamento, cadastro e avaliação dos bens reversíveis que vierem a ser amortizados mediante receitas de tarifas ou outras emergentes da prestação dos serviços. Em relação à regulação, uma das principais inovações trazidas pela Lei nº /07 é a exigência de que os serviços de saneamento básico sejam regulados e fiscalizados por entidades reguladoras com independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira. A Lei define que cada entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social da prestação de serviços, bem como estabelece outras normas de funcionamento e de relacionamento com os prestadores de serviços. A regulação deve ser similar a qualquer prestador, independente da natureza, da propriedade do capital ou da abrangência. Também institui o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico - SNIS, que tem por objetivo coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico, bem como disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico, permitir e facilitar o monitoramento, e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação desses serviços, sendo que suas informações serão públicas e acessíveis a todos, inclusive via internet. A Lei nº /07 determina, ainda, a criação de sistemas de informações compatíveis nos níveis locais ou estaduais, vinculados aos reguladores. Além da estrutura regulatória, a Lei acima mencionada garante a sustentabilidade econômico financeira dos serviços públicos de saneamento básico, mediante a instituição de diretrizes gerais para a determinação de taxas, tarifas e outros preços públicos e prevê a criação de órgão que será responsável pela regulação da prestação de serviços de saneamento básico, incluindo as regras para fixação, o reajuste e a revisão dessas taxas, tarifas e outros preços públicos aplicáveis ao contrato. A Lei traz a vantagem de consagrar procedimentos importantes já adotados anteriormente pela COPASA nas relações com os usuários dos serviços e com os municípios, a saber, a fixação de tarifa com base na metodologia de custo mínimo, a possibilidade de adotar subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços, e a possibilidade de interrupção da prestação de serviços em caso de inadimplência do usuário. Os atuais contratos de concessão em vigor, firmados antes da Lei Federal de Saneamento Básico, devem ser respeitados à luz do princípio da segurança jurídica. Nesse sentido, à exceção dos contratos de concessão em regime precário, com prazo vencido ou indeterminado ou que possuam cláusula que preveja prorrogação, celebrados antes da Lei 8.987/95, os contratos de concessão firmados com os municípios anteriormente à Lei 21/09/ :52:46 Pág: 57

58 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO /07 continuam em vigor, até o seu respectivo termo final, nas mesmas condições estabelecidas no instrumento obrigacional. As novas outorgas, por sua vez, deverão seguir os parâmetros definidos pelo novo marco regulatório do setor. A Lei ainda conta com a possibilidade de regulamentação, sendo que há uma minuta de decreto, atualmente em fase de apreciação, no âmbito do Ministério das Cidades que, dentre outras matérias, regulamenta a Política Federal de Saneamento Básico. Não há previsão de quando a redação final de tal decreto será aprovada e entrará em vigor. Em março de 2008, a Procuradoria Geral da República - PGR propôs uma Ação Direta de Inconstitucionalidade -ADI em face do art. 58 da Lei Federal de Saneamento Básico, a qual permitiu que as concessões em caráter precário, com prazo vencido ou por prazo indeterminado pudessem ser prorrogadas por prazo adicional até 31 de dezembro de 2010, desde que cumpridos alguns requisitos ali previstos, cautelar pleiteada pela PGR. A PGR alega que o referido artigo é inconstitucional, dentre outros, porque a prorrogação de tais concessões não observaria a exigência de prévia licitação, além de tal dispositivo ser excessivamente amplo e não definir com precisão o regime dos novos contratos ou os instrumentos que substituirão aqueles vencidos. Caso tal ação venha a ser julgada procedente, as regras previstas para prorrogação de concessões vencidas, por prazo indeterminado ou em caráter precário poderão ter seus efeitos suspensos. Com o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, do Governo Federal, abriram-se importantes perspectivas para o setor de saneamento. Além do reconhecimento da carência de investimentos na área, o programa estabelece um conjunto de medidas e volumes de financiamento, mobilizando recursos orçamentários e não orçamentários provenientes do BNDES e FGTS. Os investimentos em saneamento somarão, de acordo com o PAC, R$40,0 bilhões em um período de quatro anos. Possuímos diversos projetos cujos recursos, oriundos do PAC, já foram contratados ou estão em fase de análise. Legislação Estadual A Lei Estadual nº , de 28 de dezembro de 1994, disciplina a Política de Saneamento Básico do Estado de Minas Gerais, visando assegurar a proteção da saúde da população e a salubridade ambiental urbana e rural. Para a consecução dos objetivos dessa política, o Estado conta com um conjunto de agentes institucionais que, no âmbito de suas atribuições, prerrogativas e funções, de modo articulado e cooperativo, definem as estratégias, formulam políticas, fiscalizam, controlam e executam as ações de saneamento básico no Estado de Minas Gerais. A COPASA integra o Sistema Estadual de Saneamento Básico e é diretamente responsável pela implementação da política estadual para o setor, estando subordinada à SEDRU. Ainda 21/09/ :52:46 Pág: 58

59 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO com relação aos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Saneamento Básico, há atualmente discussão acerca do Projeto de Lei nº 1.416/07, do Executivo, que dispõe sobre a criação do Conselho Estadual de Saneamento Básico - CESB, órgão colegiado estratégico, de natureza consultiva, vinculado à SEDRU. O referido projeto já foi analisado pela Comissão de Saúde, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, e aguarda aprovação final. A criação deste Conselho atende à exigência estabelecida pela Lei Estadual /94, que dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento Básico. De acordo com essa lei, caberá ao CESB propor estratégias e diretrizes para a política estadual de saneamento a ser implantada pelo Poder Executivo, colaborar com a formulação do Plano Estadual de Saneamento Básico e acompanhar a implantação das ações dos organismos do Sistema Estadual de Saneamento, com base no Plano Estadual de Saneamento Básico. Nos termos do referido projeto de lei, as atribuições do CESB limitar-se-ão ao acompanhamento da política estadual de saneamento básico, não sendo responsável pela regulação tarifária. Atualmente, destacam-se nossas ações como executores de obras no âmbito do Projeto Estruturador do Governo do Estado de Minas Gerais, denominado Saneamento Básico: mais saúde para todos, com recursos do governo estadual e compreendendo localidades onde não possuímos concessões. Nestas localidades, estão previstas ações da Companhia como executora das obras necessárias para a implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água, construção de módulos sanitários para famílias de baixa renda, perfuração e instalação de poços tubulares profundos, bem como de assistência técnica em diversas comunidades objetivando a operação, manutenção e preservação dos sistemas implantados. O Decreto Estadual nº , de 01 de setembro de 2008, estabelece a regulamentação dos serviços públicos de água e esgoto prestados pela COPASA e determina, ainda, as normas gerais de tarifação relativas a tais serviços. Assim, o regime tarifário adotado está relacionado ao custo de nossas operações, o qual nos garante a cobertura de todos os gastos operacionais projetados a serem realizados, em condições eficientes de operação, além da remuneração de doze por cento ao ano sobre o investimento reconhecido. Compete a COPASA, nos termos do art. 3º do Decreto supramencionado, a administração dos serviços públicos de água e esgoto, compreendendo o planejamento e a execução das obras e instalações, operação e manutenção de sistemas, a medição do consumo de água, faturamento, cobrança dos serviços prestados, aplicação de penalidade, e qualquer outra medida a eles relacionada, observados os critérios e condições das concessões municipais. 21/09/ :52:46 Pág: 59

60 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Nosso Regime Jurídico Visão Geral Somos responsáveis pelo planejamento e exploração direta dos serviços urbanos de abastecimento de água e esgotamento sanitário em diversos municípios do Estado de Minas Gerais, mediante a celebração de instrumentos formais com tais municípios, como contratos de concessão ou de programa, por meio de convênios de cooperação, entre Estado e municípios, sendo nossas atividades regulamentadas pelo Decreto , de 01 de setembro de Adicionalmente, possuímos autorização para prestar nossos serviços em âmbito nacional e internacional, de acordo com nosso Estatuto Social e Lei Estadual nº 17945/2008, artigo 3º, inciso V. Na qualidade de entidade da administração indireta do Estado de Minas Gerais, vinculada à SEDRU, nos termos da Lei Delegada nº 119, de 25 de janeiro de 2007, constituída sob a forma de sociedade de economia mista com fundamento nas Leis Estaduais nº 6.084, de 15 de maio de 1973, e nº 6.475, de 14 de novembro de 1974, estamos sujeitos às disposições da Lei das Sociedades por Ações. Com o advento da Lei nº , de 31 de outubro de 2001, que alterou a Lei das Sociedades por Ações, foi revogado o artigo 242, o qual excluía as sociedades de economia mista do enquadramento e sujeição ao instituto legal da falência. Dessa forma, além de estarmos atualmente sujeitos à falência, foi revogada a norma que atribuía ao Estado de Minas Gerais, na qualidade de acionista controlador, a responsabilidade subsidiária por nossas dívidas. Nos termos da Lei Delegada nº 119, de 25 de janeiro de 2007, que dispõe sobre a estrutura orgânica básica da SEDRU, e do Decreto nº , de 27 de março de 2003, que a regulamenta, estamos, institucionalmente, vinculados à SEDRU. Conforme nosso Estatuto Social, possuímos prazo indeterminado de duração, e podemos abrir filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do Estado de Minas Gerais, nos demais estados brasileiros e no exterior. Tão logo seja criado o ente regulador conforme previsto na Lei nº /07, estaremos sujeitos à regulação e fiscalização dessa entidade. Ainda na condição de sociedade de economia mista, estamos sujeitos à Lei de Licitações nº 8.666, de 21 de junho de 1993, conforme alterada, que regula o processo de licitação pública, para a contratação de serviços e obras. Desta forma, utilizamos o mecanismo de leilão para nossas licitações, adotando as modalidades dos pregões eletrônico e presencial desde junho de 2003, proporcionando assim maior rapidez e redução de custos nas compras da Companhia. 21/09/ :52:46 Pág: 60

61 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO A Lei de Concessões nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, conforme alterada, determina que a outorga de concessão para prestação de serviço público ou uso de bem público seja precedida de processo de licitação pública. Entretanto, o artigo 24, inciso VIII, da Lei de Licitações, estabelece a dispensa de licitação pública no caso, entre outros, de serviços a serem prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para prestação de serviço público ou uso de bem público em data anterior à vigência da referida Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. Adicionalmente, nos termos do mesmo art. 24, inciso XXVI, fica também dispensada de licitação a celebração de contrato de programa com ente da federação ou entidade de sua administração indireta para prestação de serviços públicos de forma associada, como é o caso da gestão associada dos serviços públicos de saneamento. As exigências da Lei de Concessões regerão, também, a outorga de novas concessões à nossa Companhia. Os consórcios públicos também possuem capacidade para outorgar a concessão de obras e serviços públicos, de acordo com o previsto na Lei de Consórcios. A mesma Lei de Concessões determina que sejam observadas as normas de direito público quanto à realização de licitação, mesmo quando o consórcio estiver revestido de personalidade jurídica de direito privado, entretanto o artigo 2º, parágrafo 1º, inciso III da mencionada lei estabelece que para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes federados consorciados, dispensando-se a licitação. Nos termos da Constituição do Estado de Minas Gerais, caso nosso acionista controlador, o Estado de Minas Gerais, inclua a COPASA em qualquer plano de desestatização de companhias sob seu controle, a privatização só poderá ocorrer mediante prévia realização de um referendo popular que assim a determine. Após a aprovação em referendo popular, a Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais deverá promulgar lei que autorize a perda de nosso controle acionário pelo Estado, nos termos da legislação estadual vigente. Operações de Crédito para Empresas do Setor de Saneamento A Resolução CMN nº 2.515, de 30 de junho de 1998, estabeleceu critérios com relação a operações de crédito externo de interesse de entidades e órgãos do setor público, o que nos inclui. De acordo com tal resolução, observadas certas exceções relacionadas à importação de bens e serviços, os recursos de captações externas devem ser direcionados para o refinanciamento de obrigações financeiras próprias já contratadas, com preferência para as de maior custo e de menor prazo. Além disso, o montante total das obrigações contraídas deve ser objeto de provisionamento, por meio de depósito mensal em conta vinculada, na forma a ser estabelecida pelo Banco Central, cujo valor deve corresponder ao total das obrigações, incluindo principal e juros, dividido pelo número de meses abrangido pelo prazo total de pagamento. As regras estabelecidas não se aplicam aos empréstimos e 21/09/ :52:46 Pág: 61

62 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO financiamentos concedidos por organismos multilaterais dos quais o Brasil seja participante ou por organismos oficiais, como o Banco Mundial, o BID ou o Japan Bank for International Cooperation. A Resolução CMN nº 2.827, de 30 de março de 2001, conforme alterada, por sua vez, define regras para o contingenciamento do crédito a órgãos e entidades do setor público, nos incluindo. O montante das nossas operações de crédito com cada instituição financeira é limitado nos termos da referida Resolução. As operações com títulos e valores mobiliários que observem as normas estabelecidas pela CVM não estão incluídas em referida limitação. Adicionalmente, a Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000, também denominada Lei de Responsabilidade Fiscal, dentre outros dispositivos, estabelece que não podemos realizar operação de crédito com outro ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, excetuando-se operações com instituição financeira estatal que não se destinem a financiar, direta ou indiretamente, despesas concorrentes, e refinanciar dívidas não contraídas com a própria instituição concedente. Tarifação Sobre os Serviços de Saneamento Básico Na qualidade de concessionária de serviço público, nossas tarifas relativas à prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário são consideradas preços públicos, estando, portanto, sujeitas à regulamentação pelo Governo Federal. A Lei nº /07 outorga às entidades reguladoras, no âmbito de cada titular dos serviços de saneamento, a competência para editar normas relativas ao regime, estrutura e níveis tarifários, bem como procedimentos e prazo de sua fixação e reajuste, devendo a estrutura tarifária apresentar distribuição de tarifas por faixas de consumo, visando à obtenção de tarifa média que viabilize nosso equilíbrio econômicofinanceiro. Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou da prestação, o que também se aplica à política tarifária. Ainda não foi criada entidade reguladora dos serviços de saneamento, básico no âmbito do Estado de Minas Gerais, à luz da Lei nº /07. No âmbito da legislação estadual, o Decreto nº regulamenta nosso sistema tarifário de abastecimento de água e esgotamento sanitário. De acordo com esse Decreto, nossas tarifas são diferenciadas segundo as categorias de usuários (residencial, comercial, industrial e público) e as faixas de consumo, assegurando subsídio aos usuários de menor poder aquisitivo. Ainda, segundo referido Decreto nº , os reajustes tarifários devem levar em consideração o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária e a preservação dos aspectos sociais dos serviços prestados. 21/09/ :52:46 Pág: 62

63 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO A fixação tarifária deverá obedecer ao regime do serviço pelo custo, garantindo, em condições eficientes de operação, uma remuneração de até 12% ao ano sobre o investimento reconhecido, que é valor total dos sistemas construídos em operação e já depreciados, das faturas a receber, do estoque operacional, do disponível não vinculado e do ativo diferido. O custo do serviço, a ser computado na determinação tarifária, deve compreender: as despesas de exploração necessárias à prestação dos serviços pela concessionária, abrangendo as despesas de operação, manutenção, comerciais, administrativas e fiscais, estando, em contrapartida, excluídas as despesas relativas a multas, doações, financeiras e de publicidade; as quotas de depreciação, provisão para créditos de liquidação duvidosa e amortização de despesas diferidas; a remuneração do investimento reconhecido; e a recuperação de eventuais perdas financeiras. Até março de 2008, nossos reajustes tarifários levaram em conta o regime do serviço pelo custo e a viabilidade do nosso equilíbrio econômico-financeiro de forma a garantir, em condições eficientes de operação, a remuneração de até 12% ao ano sobre o investimento reconhecido, conforme descrito acima. No entanto, ressaltamos que, historicamente, nossos reajustes não têm alcançado o referido limite de 12%. Por exemplo, em 2005, nosso reajuste médio aplicado foi de 24,15%, o qual projetou uma taxa de remuneração do investimento reconhecido de 7,20%. Para que se alcançasse a taxa de 12% naquele exercício, o reajuste tarifário deveria ser de 44,25%. O processo de reajuste tarifário praticado em 2007 trouxe algumas inovações, nos termos da Resolução nº 22 da SEDRU, de 15 de fevereiro de 2007, das quais destacamos as principais: estimamos que os novos critérios adotados para a tarifa social ampliaram para mais de 90 mil os moradores de regiões carentes do Estado de Minas Gerais que recebem descontos de até 55%; 2,5 milhões de consumidores, com consumo mensal de até 6 mil litros, não tiveram nenhum reajuste em suas contas; 3,5 milhões de clientes, com consumo mensal entre 6 mil e 10 mil litros, tiveram reajuste inferior à inflação medida pelo IGP-M, que foi de 3,77%; nossos consumidores das classes comercial, industrial e público, que representam cerca de 10,8% do universo de nossos clientes, tiveram reajuste inferior a 10%, mas suas contas continuaram entre as mais baratas do Brasil. 21/09/ :52:46 Pág: 63

64 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O reajuste tarifário médio de 9,47% autorizado pela resolução SEDRU - nº. 073 de 30 de janeiro de 2008 aplicado em 02/03/2008 teve as seguintes particularidades: os clientes residenciais da COPASA, que constituem cerca de 90% de todos os consumidores da Companhia, tiveram um reajuste de acordo com a inflação prevista de 7,56% medida pelo IGP-M; para os clientes enquadrados nas categorias: comercial, industrial e pública que correspondem a 10% de nossos clientes, tiveram um reajuste variável para compor o reajuste tarifário médio de 9,47%; as tarifas sociais de água e de esgoto, que beneficiam moradores de imóveis com até 44 m² de área construída, continuaram a merecer nossa especial atenção, com descontos que variam de 41% a 55% sobre a tarifa normal, para um consumo de até 15 mil litros de água/mês, que estimamos beneficiar mais de 1,8 milhão de pessoas. Recursos Hídricos Utilização dos Recursos Hídricos Em âmbito federal, a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, definida pela Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, alterada pela Lei Federal nº 9.984, de 17 de julho de 2000 e pela Lei Federal nº , de 09 de junho de 2004, fica a cargo da Agência Nacional de Águas - ANA. No Estado de Minas Gerais, a Política Estadual de Recursos Hídricos definida pela Lei Estadual nº , de 29 de janeiro de 1999, regulamentada pelo Decreto Estadual nº , de 08 de março de 2001, orienta o uso da água nesse Estado. As políticas nacional e estadual estabelecem princípios comuns que regem o desenvolvimento e uso dos recursos hídricos. São eles: (i) a utilização racional de recursos hídricos, dando prioridade aos serviços prestados à população; (ii) otimização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do uso de recursos hídricos; (iii) proteção de recursos hídricos contra ações que comprometam seu uso atual e futuro; (iv) defesa contra eventos hidrológicos críticos que possam causar risco para a saúde e segurança da população ou prejuízos econômicos e sociais; (v) desenvolvimento de programas permanentes de conservação e proteção de fontes de água subterrânea contra poluição e exploração excessiva; e (vi) prevenção de erosão de terreno em áreas urbanas e rurais, com vistas à proteção contra poluição física e assoreamento de recursos hídricos. Em nossas principais atividades de captação de água, possuímos outorga para utilizar mananciais superficiais (rios, lagos ou represas) ou subterrâneos (lençóis subterrâneos), 21/09/ :52:46 Pág: 64

65 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO concedidas pelo IGAM, com relação aos mananciais de domínio estadual, e pela ANA, com relação aos mananciais de domínio federal. Somos proprietários ou possuímos direito de uso das principais áreas de captação dos nossos sistemas de produção de água. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos 541 captações superficiais cujas outorgas nos permitiam utilizar até 45,4 m 3 de água por segundo. Possuíamos, ainda, outorgas em 850 captações subterrâneas, que nos permitiam utilizar até 8,89 m 3 de água por segundo. Essas outorgas compreendiam outorgas federais e estaduais. Do total outorgado de 54,25 m 3 de água por segundo, atualmente utilizamos em média 28,4 m 3 de água por segundo. Em 31 de dezembro de 2008 existiam, ainda, 540 pontos de captação cujas outorgas já haviam sido solicitadas ou estavam em fase de estudos preliminares. As outorgas são requeridas junto ao IGAM, para o qual pagamos uma taxa de protocolo do pedido, a um custo que varia entre R$ 645,00 e R$ 2.511,00 para cada processo. Qualidade da Água A Portaria nº 518, de 25 de março de 2004, editada pelo Ministério da Saúde do Governo Federal, estabelece, em seu Capítulo IV, artigo 11, padrões de potabilidade da água para consumo humano no Brasil, equivalentes aos padrões internacionais adotados em países desenvolvidos. No Estado de Minas Gerais, compete às Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais o controle de qualidade da água. Buscamos sempre atender à regulamentação em vigor e, para tanto, possuímos um rigoroso sistema de controle de qualidade que realiza análises antes, durante e depois do processo de tratamento da água. Desde março de 2006, nossos clientes estão recebendo informações sobre a qualidade da água que estão consumindo. Nas nossas faturas de água são informados os principais parâmetros estabelecidos pela Portaria 518, do Ministério da Saúde: cloro, cor, flúor, coliformes, turbidez, ph e escherichia coli. Além disso, são discriminados os valores de referência e as explicações sobre cada um desses parâmetros. 21/09/ :52:46 Pág: 65

66 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Esgotamento Sanitário A legislação estadual, principalmente a Lei n 7.772, de 08 de setembro de 1980 e a Deliberação Normativa COPAM n. 10, de 16 de dezembro de 1986, vedam a disposição de esgotos sem tratamento em corpos hídricos no Estado de Minas Gerais. Tais normas impõem que os efluentes alcancem padrões mínimos de qualidade para serem descartados no ambiente, compreendendo, dentre outros fatores, ph, temperatura, materiais sedimentáveis e metais. A disposição dos subprodutos sólidos gerados no tratamento dos esgotos também deverá atender a rígidos padrões de qualidade ambiental. A Deliberação Normativa COPAM nº 96, de 12 de abril de 2006, determina prazos para implantação das estações de tratamento de esgotos. De acordo com o porte das cidades, as licenças de operação devem ser obtidas entre fevereiro de 2009 e março de No caso de nossas principais ETEs, em 31 de dezembro de 2008, possuíamos 66 licenças de operação e autorização de funcionamento, restando um total de 63 empreendimentos a serem licenciados, porém as licenças restantes já foram solicitadas ou estão em fase de preparação de licenciamento. A FEAM é o órgão competente para monitorar o lançamento de poluentes em águas públicas e para fazer valer os requisitos da legislação estadual, além de ser o órgão responsável pela emissão das licenças ambientais de nossas obras sanitárias. De acordo com o Código de Saúde do Estado de Minas Gerais, aprovado pela Lei Estadual nº , de 24 de setembro de 1999, toda construção considerada habitável deverá ser ligada à rede coletora de esgoto sanitário. Quando não houver rede coletora, somos incumbidos de indicar as medidas técnicas adequadas à solução do problema. Da mesma forma, o Art. 45 da Lei nº /07 prevê, ressalvadas as disposições em contrário das normas do titular, da entidade de regulação e do meio ambiente, que toda edificação permanente urbana será conectada às redes públicas de água e de esgotamento sanitário disponíveis e sujeita ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços. 21/09/ :52:46 Pág: 66

67 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS PERÍODO DE CONSUMO Nosso faturamento é calculado em função do volume de água consumido pelo cliente. Este volume é apurado num período de consumo ocorrido entre duas leituras. Portanto, o período de consumo é um fator determinante no consumo objeto do faturamento. A Companhia vem fazendo um esforço muito grande no sentido de manter o período médio de consumo ao longo do ano com o objetivo de amenizar possíveis impactos no valor da conta de água e conseqüentemente reclamações por parte dos clientes. Mesmo assim, observa-se que o período de consumo do mês de fevereiro fica abaixo dos demais meses, conforme demonstrado no quadro abaixo: PERÍODOS MÉDIOS DE CONSUMO (EM DIAS) ANO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ,05 29,05 29,90 30,60 31,00 30,50 31,10 29,40 30,25 30,65 30,30 31, ,25 29,40 31,5 29,30 31,45 29,80 30,55 31,45 29,70 30,55 30,40 31, ,95 28,15 30,80 30,80 30,75 30,10 30,15 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,5 29,60 29,40 30,70 30,80 29,40 30,90 31,40 30,20 30,80 29,95 31, ,60 28,10 31,70 29,40 31,20 29,85 30,45 31,40 30,20 30,80 30,80 30, ,00 28,30 30,60 30,55 31,05 30,15 31,45 30,80 30,40 30,55 30,35 30, ,80 29,70 29,50 30,70 30,55 29,35 30,80 31,35 29,80 30,55 30,30 31, ,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,85 30,25 29,30 30,35 30,65 30,60 29,40 31,40 30,20 30,80 29,40 31,55 Como o período de consumo de fevereiro é historicamente menor, o consumo de água no mês de faturamento acaba sendo afetado. É importante ressaltar que apenas um dia significa 3,33% do faturamento integral se considerarmos um mês com 30 dias. Apesar do período de consumo do mês de fevereiro ser menor que os demais, verifica-se que o volume consumido não diminui na mesma proporção. Este fato é explicado por ser um período de temperaturas muito elevadas que provocam um aumento natural do consumo. 21/09/ :52:51 Pág: 67

68 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS VOLUME FATURADO O quadro abaixo demonstra o comportamento mensal do volume faturado de água nos últimos dez anos. Volume faturado (1.000 m³) Meses JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Apesar de o volume faturado aumentar na maioria dos anos, pode-se afirmar que o aumento não é motivado pelo aumento per capita de consumo, mas pelo crescimento do número de economias, podendo ser crescimento vegetativo ou crescimento motivado por assunção de novas localidades. Em 2004, o volume faturado foi menor que 2003, apesar do crescimento do número de economias. Em 2006, o volume faturado foi menor que 2005, devido a alteração do consumo básico de 10 para 6 m³ com reestruturação tarifaria de M³ EVOLUÇÃO DO VOLUME E ECONOMIAS Volume faturado água Economias água QTE ECON /09/ :52:51 Pág: 68

69 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 15,40 15,20 15,00 14,80 14,60 14,40 14,20 VOLUME POR ECONOMIA MÉDIA MENSAL DOS ÚLTIMOS 10 ANOS 15,18 15,02 15,09 14,91 14,95 14,87 14,71 14,82 14,64 14,57 14,42 14,85 14,00 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez No período com temperaturas mais baixas ocorre uma diminuição no volume faturado, conforme consta nos meses de junho e julho. Conforme tabela acima o pico de consumo ocorre nos meses de janeiro, março, maio e outubro e a diminuição nos meses de fevereiro, junho e julho. O gráfico abaixo apresenta uma média dos últimos 10 anos, em que se pode afirmar a existência do efeito sazonal nos meses citados. FATORES SAZONAIS MÉDIA 10 ANOS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1,02 0,99 1,01 1,00 1,00 0,97 0,98 0,99 1,00 1,02 1,01 1,00 21/09/ :52:51 Pág: 69

70 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS A partir de uma média de consumo geral da empresa, identificaram-se os meses em que o consumo esteve acima da média e os que estiveram abaixo da média, conforme demonstrado a seguir: FATORES SAZONAIS MÉDIA DE 10 ANOS 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 Volume média mensal dos últimos 10 anos jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Outro fator importantíssimo na análise do perfil de consumo da empresa é a tendência de diminuição do consumo per capita. No decorrer dos anos a empresa vem convivendo com esta realidade de queda no consumo por economia provocando, também, diminuição da receita por economia. VOLUME MÉDIO POR ECONOMIA 18,00 16,00 17,16 16,52 15,59 15,49 15,21 14,70 14,60 14,00 13,27 13,09 12,73 12,00 10, /09/ :52:51 Pág: 70

71 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS Relativamente à queda do consumo por economia, são vários os fatores determinantes: O crescimento da cidade se dá na periferia onde o consumo é menor que nas regiões centrais; Diminuição da atividade industrial provocada pela estagnação econômica; Redução do tamanho das famílias; Modificação da tipologia dos imóveis maior predileção por imóveis verticais; Necessidade de redução de despesas; Conscientização da população; Diminuição de desperdícios. Alteração do consumo básico. 3. IMPACTO DO RACIONAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO CONSUMO DE ÁGUA Em 2001, o país viveu um racionamento de energia elétrica inédito, pelo menos nos últimos anos. A seca prolongada diminuiu abruptamente o nível das represas e o país das águas abundantes passou a conviver com o risco de um colapso do sistema elétrico. Diante deste quadro o governo federal implantou medidas de racionamento de energia elétrica. O que se constatou foi que o racionamento do consumo da energia elétrica desencadeou o racionamento do consumo de água, conforme demonstrado a seguir m³ VOLUME FATURADO (m 3 ) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez O gráfico acima demonstra o impacto do racionamento de energia elétrica no consumo de água a partir do mês de junho de /09/ :52:51 Pág: 71

72 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 01 Abastecimento de água 69,53 02 Esgotamento sanitário 23,50 03 Serviços diversos 6,97 21/09/ :52:51 Pág: 72

73 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE 4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA 001 SANEAMENTO BÁSICO E ESGOTAMENTO SANITÁRIO - NATUREZA PRIVADA Fiat Automóveis S/A 0, Vallourec e Mannesmann Tubess 0, CCPR MG 0, Teksid do Brasil 0, Refrigerantes MG 0, SANEAMENTO BÁSICO E ESGOTAMENTO SANITÁRIO - NATUREZA PÚBLICA Prefeitura Municipal de Belo Horizonte 1, Secretaria de Estado da Educação 1, Polícia Civil do Estado de Minas Gerais 0, Santa Casa de Misericórdia 0, UFMG Universidade Federal de Minas Gerais 0, Prefeitura Municipal de Betim 0, Prefeitura Municipal de Ipatinga 0,09 21/09/ :52:52 Pág: 73

74 PROCESSO DE PRODUÇÃO Ciclo do abastecimento de água e do esgotamento sanitário As principais atividades econômicas da Companhia são a prestação de serviço público de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. A figura abaixo demonstra as etapas do nosso ciclo de abastecimento de água e esgotamento sanitário, conforme explicadas adiante: O ciclo do abastecimento de água engloba as fases de captação, tratamento, reservação e distribuição da água, conforme descritas abaixo: Captação: compreende a retirada da água dos mananciais superficiais e subterrâneos. Tratamento: compreende a oxidação, coagulação, floculação, filtração, desinfecção, correção e fluoretação da água. Reservação: compreende o armazenamento da água em reservatórios para atender a regularidade do abastecimento e atender às demandas extraordinárias. 21/09/ :52:55 Pág: 74

75 PROCESSO DE PRODUÇÃO Distribuição: compreende a distribuição da água aos nossos clientes por meio de nossa rede de adução, alimentação e distribuição, e das ligações domiciliares dos respectivos clientes. O ciclo do esgotamento sanitário engloba as fases de coleta e transporte, tratamento e disposição final dos efluentes e resíduos sólidos resultantes do tratamento, descritas abaixo: Coleta e transporte: recolhimento do esgoto por meio da rede domiciliar e coletora. Tratamento: compreende o gradeamento, desarenação, oxidação biológica, decantação e recirculação do lodo. Disposição final: o resíduo durante os processos de tratamento acima é tratado e desidratado para ser disposto adequadamente. Operações de Abastecimento de Água Visão Geral O abastecimento de água envolve, de forma geral, a captação de água de várias fontes e o seu subseqüente tratamento e distribuição a nossos clientes. Distribuímos aproximadamente 860,3 milhões de m3 de água potável no exercício social encerrado em 31 de dezembro de O quadro abaixo indica a evolução dos principais indicadores de nossas Concessões de abastecimento de água e o volume de água faturado nos períodos indicados: Captação Exercícios encerrados em 31 de dezembro de Receita bruta total (R$ milhões) 1.739, , ,00 Clientes das localidades operadas (milhões) 12, ,5 População urbana das localidades operadas (milhões) 12,7 12,3 11,8 Índice de atendimento (%) (1) 97,3 97,8 97,7 Volume faturado (em milhões de m 3 faturados) 594,6 589,7 575,7 Em nossas principais atividades de captação de água, possuímos outorga para utilizar mananciais superficiais (rios, lagos ou represas) ou subterrâneos (lençóis subterrâneos), concedidas pelo IGAM, com relação aos mananciais de domínio estadual, e pela ANA, com relação aos mananciais de domínio federal. Somos proprietários ou possuímos direito de uso das principais áreas de captação dos nossos sistemas de produção de água. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos 541 captações superficiais cujas outorgas nos permitiam utilizar até 45,4 m 3 de água por 21/09/ :52:55 Pág: 75

76 PROCESSO DE PRODUÇÃO segundo. Possuíamos, ainda, outorgas em 850 captações subterrâneas, que nos permitiam utilizar até 8,89 m 3 de água por segundo. Essas outorgas compreendiam outorgas federais e estaduais. Do total outorgado de 54,25 m 3 de água por segundo, atualmente utilizamos em média 28,4 m 3 de água por segundo. Em 31 de dezembro de 2008 existiam, ainda, 540 pontos de captação cujas outorgas já haviam sido solicitadas ou estavam em fase de estudos preliminares. As outorgas são requeridas junto ao IGAM, para o qual pagamos uma taxa de protocolo do pedido, a um custo que varia entre R$ 645,00 e R$ 2.511,00 para cada processo. Entendemos que com a nossa disponibilidade hídrica atual somos capazes de atender à demanda atual por água nas localidades em que operamos no Estado de Minas Gerais. Preservação de Mananciais Possuímos um programa de manutenção de mananciais, baseado em dois pilares, o Sistema de Monitoramento e Controle da Quantidade e Qualidade das Águas dos Mananciais, que permite o gerenciamento de informações de recursos hídricos e ambientais, auxiliando o processo de definição das captações de água e o Sistema Integrado de Proteção de Mananciais, cujo objetivo principal é promover a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, com a demanda de abastecimento público de água, e a preservação do meio ambiente. Desta forma, conseguimos preservar a qualidade de grande parte de nossos mananciais (fontes de nossos recursos hídricos), evitando a invasão dos terrenos e o desmatamento das proximidades dos mananciais. Tratamento de Água A água conduzida para nossas estações de tratamento é devidamente tratada antes de ser lançada em nossa rede de distribuição. Os processos de tratamento empregados dependem da fonte de captação e da qualidade da água. Para o tratamento da água de superfície, utilizamos processos convencionais, o qual envolve diversas fases, incluindo a filtragem e desinfecção à base de cloro. A água captada das fontes subterrâneas é normalmente mais pura e exige, de modo geral, apenas desinfecção à base de cloro. Toda a água que distribuímos também recebe, por exigência legal, tratamento com flúor, para a melhoria da saúde bucal da população. Estações de Tratamento de Água - ETAs Em 31 de dezembro de 2008, operávamos ETAs no Estado de Minas Gerais. Nos últimos anos, aumentamos a nossa capacidade média de produção de água, que era de l/s em 1999 para l/s em dezembro de A tabela a seguir destaca nossas principais ETAs em operação em 31 de dezembro de 2008: 21/09/ :52:55 Pág: 76

77 PROCESSO DE PRODUÇÃO ETA Localidade Capacidade (l/s)¹ Rio das Velhas Nova Lima Rio Manso Brumadinho Serra Azul Mateus Leme Vargem das Flores Contagem Amaro Lanari Ipatinga Morro Redondo Nova Lima 750 Rio Itapecerica Divinópolis 645 Sapucaí/Toledos Itajubá 588 Rio Verde Varginha 530 Araxá Araxá 477 Ibirité Ibirité 450 Verde Grande Montes Claros 379 Lavras Lavras 366 II Almeidas Conselheiro Lafaiete 357 Patos de Minas Patos de Minas 320 Alfenas Alfenas 308 Cidade Alta Teófilo Otoni 308 São Sebastião do Paraíso São Sebastião do Paraíso 269 (¹) l/s equivalem a 1 m³/s. Nosso maior grupo de sistemas de tratamento de água está localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo composto por vários grandes sistemas produtores de água potável (ETAs), sendo as sete maiores: Serra Azul, Vargem das Flores, Rio Manso, Ibirité, Morro Redondo, Catarina e Rio das Velhas, sendo este último nosso maior sistema de produção de água individual, com capacidade de produzir, isoladamente, cerca de l/s, e que atende a aproximadamente 41,4% do abastecimento de água em toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Vale destacar a ETA em construção no bairro Barreiro, em Belo Horizonte, com capacidade de 170,0 l/s com investimentos previstos no valor de R$ 5,5 milhões. Distribuição de Água Em 31 de dezembro de 2008, nossas redes de distribuição de água totalizavam, aproximadamente, 40,7 mil km em tubulações de abastecimento de água e 3,3 milhões de ligações de água. O quadro abaixo indica a evolução de nossas redes de distribuição e ligações de água nas datas indicadas: Em 31 de dezembro de Redes de Distribuição (em km) Ligações de Água (em mil unidades) /09/ :52:55 Pág: 77

78 PROCESSO DE PRODUÇÃO A grande maioria das nossas tubulações de água é feita de cloreto de polivinil (PVC), ferro fundido ou aço. As tubulações das ligações domiciliares são geralmente feitas de tubo de polietileno de alta densidade (PEAD) ou PVC. Consideramos que os materiais utilizados em nossas tubulações atendem a padrões de qualidade internacionais. Possuímos um programa de monitoramento de vazamentos em nossa rede, que identifica a necessidade da substituição de tubulações decorrentes de exposição a fatores externos (tais como tráfego de veículos, intervenções indevidas de terceiros e intempéries), do excesso de pressão na rede e de idade. Somos normalmente informados pela população sobre vazamentos provocados por rompimentos ou rupturas em nossas redes, mediante comunicação com nossa Central de Atendimento ao Cliente 115. Com relação às adutoras de grande porte, possuímos um programa de manutenção preventiva, o qual busca identificar os possíveis problemas antes da sua ocorrência ou enquanto não são significativos. Distribuímos, em 2008, aproximadamente, 860,3 milhões de m3 de água, dos quais aproximadamente 407,8 milhões de m³ atenderam a Região Metropolitana de Belo Horizonte. O sistema de produção de água da RMBH é composto por várias ETAs com capacidade de produção de 16,4 m³ por segundo, sendo que as sete maiores têm capacidade para produzir aproximadamente 15,8 m³ por segundo. A vazão média de água atualmente distribuída na Região Metropolitana de Belo Horizonte é de aproximadamente 12,9 m3 por segundo, equivalente a 81,8% da capacidade dessas sete ETAs. Para a operação do sistema de distribuição da RMBH contamos com um sistema de geoprocessamento, que associa informações do nosso cadastro de rede com nossos dados comerciais e operacionais. Adicionalmente, utilizamos um sistema denominado Projeto 3T, que nos possibilita o monitoramento contínuo, em tempo real, da malha operacional da empresa na Região Metropolitana de Belo Horizonte, através de um centro de operações instalado em nossa sede, em Belo Horizonte. O Projeto 3T trouxe mais segurança e economia no controle de nossas redes de distribuição, reduzindo os índices de perdas de água, de consumo de energia e de custos de operação e manutenção, além de realizar o monitoramento dos reservatórios, da qualidade, vazão e pressão da água. Com o projeto, será definido o modelo para as futuras expansões destas tecnologias em outras de nossas unidades operacionais, formando uma grande rede de dados e informações operacionais e nos permitindo simular e optar pelas melhores práticas de operação dos sistemas de tratamento e distribuição de água. Acreditamos que a operação conjunta desses dois sistemas resulta em maior confiabilidade no sistema de distribuição da Região Metropolitana de Belo Horizonte, melhor atendimento aos nossos clientes e menores custos operacionais. 21/09/ :52:55 Pág: 78

79 PROCESSO DE PRODUÇÃO Qualidade da Água Acreditamos fornecer água tratada de alta qualidade comparável aos padrões estabelecidos nos Estados Unidos da América e na Europa. Acreditamos, ainda, ser uma das companhias de saneamento com melhor retrospecto de qualidade da água distribuída e com a maior rede de laboratórios para análise e controle de qualidade no País. Nos termos das normas do Ministério da Saúde em vigor, que determinam padrões de potabilidade e estabelecem critérios de monitoramento e controle, possuímos obrigações regulamentares no tocante à qualidade da água tratada e por nós distribuída, que têm sido devidamente cumpridas. Nosso sistema de controle de qualidade da água abrange todo o ciclo da água, desde sua retirada no manancial até o lançamento dos efluentes no corpo d água receptor (rios, córregos etc.). Cada etapa é realizada conforme exigências da legislação específica, editada pelos órgãos ambientais e órgãos de saúde pública competentes, bem como por nossas normas internas. Para tanto, baseamo-nos em índices de qualidade internos, os quais ponderam parâmetros físico-químicos da água distribuída, tais como: cor, turbidez, ph, níveis de flúor, cloro residual, ferro e manganês. Ademais, acreditamos que a grande maioria de nossos mananciais possui água de boa qualidade, o que nos possibilita atingir os níveis de potabilidade requeridos pela legislação por meio de procedimentos convencionais de tratamento. De forma a monitorar a qualidade da água, conforme exigido pelos padrões estabelecidos pela lei e normas governamentais, possuímos 29 laboratórios, estrategicamente distribuídos por todo o Estado de Minas Gerais, sendo 01 laboratório central (em Belo Horizonte), 06 laboratórios regionais e 22 laboratórios distritais, além de um laboratório regional de esgoto e de mais de 700 laboratórios locais, destinados também ao controle de processos. Esses laboratórios encontram-se adequados fisicamente e equipados com equipamentos modernos. Nosso laboratório central é responsável pela análise de substâncias químicas inorgânicas e compostos químicos orgânicos, utilizando tecnologia avançada adotada internacionalmente, tendo sido pioneiro, no setor de saneamento básico no Brasil, na obtenção da certificação ISO , por sua excelência na prestação de serviços laboratoriais, em 27 de março de 2000, a qual foi ratificada pela última vez em 20 de julho de Nossos laboratórios seguem padrões internacionais de qualidade, tendo suas rotinas alinhadas a metodologias definidas e padronizadas pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, conforme editado pela American Water Works Associaton AWWA. 21/09/ :52:55 Pág: 79

80 PROCESSO DE PRODUÇÃO Em 2008, a COPASA inaugurou, na cidade de Almenara, mais um laboratório distrital que irá atender 26 sistemas na região do Baixo Jequitinhonha. Foram investidos nesse empreendimento mais de R$ 300 mil em obras e equipamentos de última geração. Esta nova unidade terá capacidade de realizar cerca de duas mil análises bacteriológicas e físicoquímicas mensais, tais como, coliformes totais e fecais, cor, ph, turbidez e flúor, dentre outras. Outros laboratórios estão sendo construídos, destacando-se o laboratório Regional de Montes Claros, com previsão de inauguração para O rigor no monitoramento e controle de qualidade em todas as etapas da captação, tratamento e distribuição de água foi testado pela British Standards Institution BSI, que ratificou em 2006 a Certificação ISO do Sistema de Gestão da Qualidade do Laboratório Central, em Belo Horizonte. Em cumprimento a legislação, disponibilizamos em nosso site e em cada conta de água, informações sobre parâmetros básicos de controle de qualidade da água de cada uma das localidades onde prestamos atendimento. No âmbito das companhias brasileiras de saneamento básico, ocupamos lugar de destaque, tendo sido pioneiros na implantação do sistema substrato enzimático para análises bacteriológicas, dos métodos de detecção e análises de cianobactérias, cianotoxinas e de análises de Cryptosporidium e Giardia em água. Perdas de Água Nossos resultados financeiros são afetados por perdas no abastecimento de água, uma vez que representam um aumento em nossos custos e perda de receita. As perdas de água são divididas em duas categorias básicas: perdas reais (físicas), causadas por vazamentos e extravasamentos, e perdas aparentes (não físicas), que resultam de consumos não autorizados (furtos) ou da imprecisão na medição, que compõem nossas perdas faturadas. Existem também consumos de água que, embora autorizados, não podem ser faturados, tais como o uso de água em nossas atividades operacionais e comerciais usuais como, por exemplo, o abastecimento emergencial e a lavagem de nossas redes e hidrantes e esvaziamento de redes para execução de reparos. Nossas práticas para a administração de perdas de água visam à correta medição e quantificação dos volumes totais de água que entram e saem do nosso sistema, baseado em sua destinação (consumo medido faturado, volume faturado e perdas de água). Para tanto, mantemos uma constante atividade de inspeção em nossos sistemas de dados e informações do processo de medição. O indicador Água Não Convertida em Receita ANCR, ou seja, a diferença entre o volume distribuído e o volume efetivamente consumido dividida pela quantidade média de ligações no período, atingiu 246,6 l/lig./dia em 2008, representando uma melhoria de 5,5% em relação ao ano anterior, que foi de 261,0 l/lig./dia. O indicador inclui as perdas reais de 21/09/ :52:55 Pág: 80

81 PROCESSO DE PRODUÇÃO água, as perdas aparentes, bem como os volumes de serviços, sendo um dos menores dentre as empresas de saneamento do Brasil. A seguir os valores do indicador Água Não Convertida em Receita ANCR em 2007 e 2008: ANCR (l/lig./dia) ,6 Este desempenho decorre do Programa de Redução de Perdas de Água - PRPA, que a empresa vem desenvolvendo e implantando a partir de 2003 tendo como base conceitos do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água - PNCDA e da International Water Association IWA. Por meio do PRPA buscamos implantar um modelo de gestão integrada de combate às perdas, acompanhar a evolução dos indicadores de perdas de água e implementar ações para eliminar as causas mais freqüentes destas perdas. A empresa ainda tem a vantagem de apresentar índices muito elevados de micro e macromedição, que são indispensáveis para dar precisão e confiabilidade ao índice de perdas de água no processo de distribuição. Este resultado comprova o aumento da eficiência operacional da empresa e permitiu à Companhia abastecer de forma satisfatória mais 419 mil pessoas em 2008 com um nível de produção de água tratada menor em dois milhões de metros cúbicos ao volume produzido em Quanto ao índice de perda de faturamento, também apresentou melhora em 2008, ficando em 30,9%, uma redução de 2,1% em relação ao resultado obtido em 2007, que foi de 31,6%. Operações de Esgotamento Sanitário Visão Geral Nossas operações de esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte e o tratamento de esgotos, bem como a disposição final dos efluentes e resíduos sólidos resultantes deste tratamento. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, do esgoto coletado nos diversos municípios do Estado de Minas Gerais onde operamos, fomos responsáveis pelo tratamento de aproximadamente 49,0%. Na referida data, atingimos cerca de 1,6 milhão de ligações de esgoto, atendendo a 2,1 milhões de unidades consumidoras. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, foram faturados cerca de 326,4 milhões de m³ de esgoto em nossa área de atuação, sendo 63,9% na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 36,1% no interior. 21/09/ :52:55 Pág: 81

82 PROCESSO DE PRODUÇÃO O quadro a seguir indica a evolução dos principais indicadores de nossas Concessões de esgotamento sanitário nos períodos indicados: Receita bruta total (R$ milhões) 556,6 517,6 541,1 Clientes das localidades operadas (milhões) 6,8 6,2 5,8 Habitantes das localidades operadas (milhões) 8,4 7,7 7,1 Índice de atendimento (%) (¹) 81,4 82,0 81,7 Volume faturado (em milhões de m 3 faturados) 326,4 317,7 303,9 (¹) População atendida em relação a população das localidades com prestação de serviços. Como parte de nossa estratégia para o segmento de esgotamento sanitário, pretendemos expandir esses serviços para os municípios onde já prestamos serviços de abastecimento de água. Entendemos estar em posição privilegiada para atingir tal expansão, melhorando nossas margens operacionais, tendo em vista que já possuímos infra-estrutura administrativa e operacional instalada naqueles municípios e reconhecida capacidade técnica. Sistema de Esgotamento Sanitário As funções do nosso sistema de esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição adequada dos esgotos. Em 31 de dezembro de 2008, éramos responsáveis pela operação e manutenção de 14,7 mil km de redes de coleta de esgoto, interceptores e emissários, dos quais cerca de 6,8 mil km estão localizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nosso sistema de esgotamento sanitário é do tipo separador absoluto, coletando somente os esgotos, independentemente da rede de água pluvial, que é segregada e de responsabilidade das prefeituras municipais. As novas ligações de esgoto são feitas obedecendo aos mesmos critérios para as ligações nas redes de água. Na implantação de novos sistemas de esgotamento sanitário, todos os custos das ligações, por estarem incluídos no valor do investimento, não são cobrados diretamente dos clientes beneficiados. No entanto, na hipótese de novas ligações ou pequenos prolongamentos em sistemas já existentes, nos responsabilizamos pelos referidos custos até 18 metros de rede por unidade consumidora (e também pelo custo da ligação predial, como forma de incentivar a utilização do serviço). A partir deste limite, o cliente deve cobrir os custos decorrentes da ligação de seu imóvel à rede pública. Acreditamos que nossos sistemas de esgotos seguem padrões de qualidade, atendendo às exigências das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. As redes que 21/09/ :52:55 Pág: 82

83 PROCESSO DE PRODUÇÃO compõem nossos sistemas de esgotos são construídas principalmente com tubos cerâmicos e tubulações de PVC, sendo que as redes com mais de 0,5 m de diâmetro são construídas, principalmente, com tubos de concreto. Nossos sistemas de esgotamento sanitário são projetados para operar por gravidade, sendo necessárias, no entanto, estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de efluentes e a correta disposição dos mesmos. Visando combater os efeitos da deterioração da nossa rede, mantemos um programa contínuo de manutenção, que previne rompimentos decorrentes de obstruções causadas pela sobrecarga no sistema. Além disso, desenvolvemos o Programa Caça ao Esgoto, voltado a identificar o uso inadequado dos sistemas de esgotamento sanitário e águas pluviais, de forma a reduzir os impactos ambientais negativos, os despejos clandestinos e a sobrecarga das redes coletoras. Tratamento de Esgotos O processo de tratamento de esgoto tem por finalidade reduzir o impacto da poluição provocada pela disposição do esgoto e consiste, essencialmente, em processos de separação física e processos biológicos naturais destinados a decompor a matéria orgânica e reduzir o teor dos organismos e substâncias químicas nocivos ao meio ambiente. Os esgotos coletados são classificados como de origem residencial ou não-residencial. Os efluentes residenciais são aqueles oriundos dos domicílios da população em geral. Os efluentes não-residenciais são aqueles oriundos de atividades comerciais, industriais e públicas. Mais de 98,0% da composição do esgoto que chega nas ETEs é água. No entanto, a composição do esgoto não-residencial pode variar significativamente em relação à composição dos efluentes residenciais e, neste caso, para que sejam lançados em nosso sistema, devem obedecer às normas vigentes, para que não causem danos às nossas instalações, tais como corrosão das tubulações, emanação de gases explosivos, toxicidade aos microorganismos responsáveis pelo tratamento, dentre outros. Complementarmente, possuímos o Programa de Recebimento e Controle de Efluentes para Usuários Não Domésticos, o qual visa a evitar a ocorrência de explosões e inflamabilidade, reduzir os riscos relacionados à saúde dos trabalhadores que lidam com o sistema público de esgotos, prevenir a introdução de poluentes que passam pelas ETEs, atender aos padrões legais referentes às características dos efluentes finais e lodos produzidos nas ETEs e viabilizar a utilização de tais efluentes para reuso. Em decorrência de uma prática antiga, adotada anteriormente à legislação ambiental vigente, uma parcela significativa do esgoto que coletamos ainda é lançada in natura em cursos d água (rios, ribeirões e córregos) sem tratamento. Temos envidado esforços, juntamente com as prefeituras dos municípios afetados, para sanar essa pendência. Nosso 21/09/ :52:55 Pág: 83

84 PROCESSO DE PRODUÇÃO programa de investimentos prevê um aumento sistemático do índice de tratamento dos esgotos que coletamos, com a construção de novas ETEs e a ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário desde redes coletoras e interceptoras de esgotos, bem como correções de lançamentos indevidos, transportando devidamente os esgotos gerados até as ETES existentes. Por exemplo, após a conclusão, em junho de 2006, da primeira etapa do tratamento primário da ETE Onça, que atende os municípios de Belo Horizonte e Contagem, o índice de tratamento referente aos esgotos coletados nesses municípios, que era de 42,7% e 31,7%, respectivamente, atingiu 59,6% e 49,0%, respectivamente, em 31 de dezembro de 2007, chegando a 73,0% e 64,1% em dezembro de 2008, respectivamente, e a ampliação das conexões de redes e interceptores, também realizada em 2007, permitiu uma melhora significativa nas águas do Rio das Velhas. A segunda fase do projeto está em curso e sua entrada em operação está prevista para Mediante a implantação do tratamento secundário da ETE Onça, esperamos que a eficiência do tratamento para a remoção de matérias orgânicas (DBO) aumente em aproximadamente 20%. A disposição final dos efluentes tratados em nossas ETEs deve atender às normas e aos padrões de qualidade estabelecidos pela regulamentação federal e estadual, bem como às condições estabelecidas no licenciamento ambiental do empreendimento. A Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG n.º 1, de 05 de Maio de 2008, e a Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005, estabelecem parâmetros segundo os quais os efluentes, de qualquer fonte poluidora, devem atender aos padrões de condicionamento para que possam ser lançados, tanto direta quanto indiretamente, nos corpos d água. Além disso, estipulam, ainda, concentrações máximas de determinadas substâncias no meio ambiente que não podem ser modificadas pelo lançamento de efluentes. Ademais, não são permitidos, em qualquer hipótese, lançamentos de efluentes em águas classificadas como de Classe Especial, que são aquelas destinadas ao abastecimento doméstico após simples desinfecção e aquelas necessárias à preservação do equilíbrio natural de comunidades aquáticas. Estações de Tratamento de Esgotos - ETEs As ETEs são unidades responsáveis pela efetiva adequação das condições dos efluentes coletados às condições estabelecidas pela legislação, para seu lançamento de forma adequada no meio ambiente. A ETE Arrudas, nossa maior ETE, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, possui capacidade para tratamento de, aproximadamente, litros de esgoto por segundo. A ETE Onça, a segunda do Estado, entrou em operação em junho de 2006 (quando foi concluída sua primeira fase), inicialmente com capacidade instalada para tratar 1,8 m³/s dos esgotos gerados na Bacia do Ribeirão do Onça nos municípios de Belo Horizonte e Contagem, com tratamento primário. Além de beneficiar diretamente a população destes 21/09/ :52:55 Pág: 84

85 PROCESSO DE PRODUÇÃO municípios, beneficiará outros municípios que estão à jusante da ETE, na Bacia do Rio das Velhas. Acreditamos que a ETE Onça atenderá um amplo contingente populacional (2,0 milhões de habitantes no horizonte do projeto) que ocupa a Bacia do Ribeirão do Onça, situada no perímetro urbano dos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Pretendemos iniciar a implantação, no decorrer do ano de 2008, do tratamento secundário da ETE Onça, com investimentos estimados em R$70,0 milhões. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos 86 ETEs em operação, sendo que as principais estão indicadas abaixo conforme sua localidade e capacidade aproximada: ETE Localidade Capacidade Instalada (l/s)¹ Arrudas Belo Horizonte/Contagem 2.250,0 Onça Belo Horizonte 1.800,0 Ribeirão Ipanema Ipatinga 500,0 São José Varginha 255,0 Santana Varginha 250,0 Paracatu Paracatu 195,0 Cristina Santa Luzia 189,0 Frutal Frutal 162,0 Lagoa Santa Lagoa Santa 126,0 Matozinhos Matozinhos 112,0 Ouro Branco Ouro Branco 97,0 Iturama Iturama 92,0 Vespasiano Vespasiano 90,0 Caxambu Caxambu 88,0 Itapecerica Itapecerica 70,0 São Francisco São Francisco 70,0 Curralinho Corinto 68,0 Nova Contagem Contagem 68,0 Januária/Sede Januária 58,0 Várzea da Palma Várzea da Palma 51,0 (¹) l/s equivalem a 1 m³/s. 21/09/ :52:55 Pág: 85

86 PROCESSO DE PRODUÇÃO A tabela a seguir mostra nossas principais ETEs em construção, em 31 de dezembro de 2008: ETE Localidade Capacidade Instalada (l/s)¹ Montes Claros Montes Claros 1087 Central Betim 500 Sapucaí Itajubá 462 Alfenas Alfenas 409 Sapucaí Pouso Alegre 339 Lavras Lavras 330 Central Araxá 260 Taquara Santa Luzia 180 Coronel Fabriciano Coronel Fabriciano 164 Curvelo Curvelo 155 Bananeiras Conselheiro Lafaiete 141 Araçuaí Araçuaí 106 Porteirinha Porteirinha 78 Três Marias Três Marias 55 (1) l/s equivalem a 1 m³/s. Além dessas, possuímos projetos em desenvolvimento para a construção de novas ETEs adicionais em diversos municípios do Estado de Minas Gerais. Dentre esses, os cinco maiores são de ETEs localizadas nos municípios de Teófilo Otoni, Betim, Nova Serrana, Pedro Leopoldo, e Ribeirão das Neves, com uma capacidade estimada de tratamento de 990,65 l/s. Fornecedores As atividades de abastecimento de água e esgotamento sanitário demandam alto consumo de energia e serviços permanentes, tais como inspeção de engenharia, manutenção, monitoramento de qualidade, medição de vazões e controle das perdas. Energia Elétrica A atividade de saneamento básico exige intensa utilização de energia elétrica. Em decorrência disto e, tendo em vista o volume de nossas atividades, somos um dos principais consumidores de energia elétrica do Estado de Minas Gerais, fornecida, principalmente, pela Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008, 2007 e 2006, a energia elétrica utilizada correspondeu a, aproximadamente 14,2%, 16,4% e 15,6% respectivamente, de nossos custos e despesas 21/09/ :52:55 Pág: 86

87 PROCESSO DE PRODUÇÃO operacionais. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos mais de 300 contratos de fornecimento com as concessionárias de energia elétrica. Outros Fornecedores Dentre nossos demais fornecedores, citamos ainda: Telemar, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Indústrias Químicas Cataguases (produtos químicos), Tigre S/A. (tubos e conexões PVC), Saint Gobain (tubos e conexões de ferro fundido), Elster Medição Água (hidrômetros). 21/09/ :52:55 Pág: 87

88 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO As ligações de água e esgoto podem ser solicitadas diretamente nas agências de atendimento da Empresa ou através do telefone 115, nas localidades onde este telefone está disponível. Para a concretização da negociação da ligação é necessário que o cliente construa o padrão da ligação, nos casos de ligação de água, ou construa o ramal interno de esgoto, nos casos de ligação de esgoto. Havendo interesse por parte do cliente, a COPASA instala, também, o padrão da ligação. Estes serviços são cobrados dos clientes com base nos seus custos, sendo os seus valores lançados de forma parcelada nas contas mensais. Para os interessados que se enquadram nos requisitos da Tarifa Social, a Empresa executa as ligações de água e esgoto sem ônus. Esta política facilita a adesão da população de baixo poder aquisitivo aos serviços prestados pela Companhia. Atualmente, os requisitos para enquadramento na Tarifa Social são os seguintes: a) imóvel de 01(uma) economia da categoria residencial, com área construída menor ou igual a 44m²; b) imóvel de 02(duas) economias verticais da categoria residencial, desde que a média das áreas construídas das economias seja menor ou igual a 44m²; c) imóvel de 02(duas) economias ou mais, com ocupação multifamiliar horizontal, desde que a média das áreas construídas das economias seja menor ou igual a 44m²; d) conjuntos habitacionais de baixa renda, desde que a média das áreas construídas das economias seja menor ou igual a 44m². O telefone 115 é um instrumento importante na relação Cliente/Empresa, pois através dele os clientes podem realizar solicitações de serviços, acompanhar o andamento dos serviços requisitados anteriormente, obter esclarecimentos sobre a conta de água e/ou esgoto, solicitar 2ª via de conta, dentre outros serviços, e dessa forma o cliente não necessita deslocar-se às agências de atendimento da Empresa. Na região metropolitana de Belo Horizonte existe também o atendimento eletrônico, denominado Telecopasa. Este canal disponibiliza para o cliente solicitações de 2ª via de conta, de religações, informações de débitos, verificação de falta de água e retirada de vazamentos. A agência virtual também é um importante canal de relacionamento com o cliente. Nesse canal está disponível a solicitação de serviços tais como retirada de vazamentos de água e 21/09/ :53:00 Pág: 88

89 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO esgoto, emissão de 2ª via de conta, consulta de histórico de consumo, religações, cadastro de vencimento alternativo, emissão de certidão negativa de débito, dentre outros. Tecnologia O sistema comercial foi desenvolvido em plataforma de grande porte com banco de dados Adabas e linguagem de desenvolvimento Natural. Todos os distritos operacionais estão ligados à rede Copanet. Desta forma, as leituras de hidrômetros executadas nos imóveis nas diversas localidades operadas são transmitidas para o computador central, via rede, para posterior processamento e geração das contas. Em diversas localidades são utilizados coletores de leituras para geração e emissão de contas em campo. Neste processo, as faturas são geradas on line, com atualização instantânea do banco de dados. Esse processo, que reduz o custo com leitura e entrega das contas, poderá reduzir ainda o ciclo de faturamento da Empresa, período compreendido entre a leitura e o vencimento das contas. Está prevista a expansão deste sistema para todas as localidades onde a Companhia atua. Distribuição de Água Região Metropolitana de Belo Horizonte A Empresa distribui água para 39 (trinta e nove) localidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que estão distribuídas em 13 (treze) distritos operacionais. Desses 13 (treze) distritos, 6 (seis) são responsáveis exclusivamente pela capital e os outros 7 (sete) são responsáveis pelas demais 38 (trinta e oito) localidades da região metropolitana. Distritos da capital: Leste Noroeste Norte Oeste Sudoeste Sul. 21/09/ :53:00 Pág: 89

90 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Distritos da região metropolitana Distrito Localidades faturadas Alto Paraopeba 2 Alto Pará 3 Contagem 1 Alto Rio das Velhas 10 Médio Paraopeba 12 Médio Rio das Velhas 8 Ribeirão das Neves 2 Em dezembro de 2008, a Empresa possuía cerca de 3,3 milhões de ligações de água, atendendo a 4,0 milhões de economias. O índice de abastecimento na região metropolitana é de 97,00%. Na capital, o índice é de 99,33%. A população não atendida está localizada, geralmente, em áreas cuja urbanização ainda não está definida, o que impossibilita a prestação de serviço pela Empresa. Programa de Redução de Perdas Em 2006 na tentativa de controlar as perdas, a Empresa implementou o Programa de Redução de Perdas. Para reduzir as perdas não físicas, a Empresa está melhorando o seu sistema de medição, por meio da substituição de hidrômetros, redimensionamento de ligações, aquisição de aparelhos mais precisos, padronização de ligações, combate às fraudes e ligações clandestinas. Até 31 de dezembro de 2008, foram substituídos hidrômetros, correspondendo a 21,50% do total de aparelhos instalados. A síntese das ações em curso do Programa de Redução de Perdas é a seguinte: Adequação de redes Análise estratificada de consumo Automação Cadastro comercial Cadastro de redes Comunicação Controle de pressão na rede Controle de vazamento não visível e fugas Adequação das equipes operacionais Gerenciamento da infra-estrutura 21/09/ :53:00 Pág: 90

91 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Intermitência de abastecimento Macromedição Micromedição Pitometria Macromedição: manutenção do parque de macromedidores e instalação de novos medidores Manutenção do parque de micromedidores Medição e quantificação de volumes Pesquisa de fugas comerciais Pesquisa de vazamentos Rapidez e qualidade de reparos Revitalização de macromedidores Serviços administrativos Serviços no ramal predial Substituição de hidrômetros Vazamentos em reservatórios. Coleta de Esgotos Além dos serviços de captação, adução, tratamento e distribuição de água, a Empresa é responsável pela coleta e tratamento de esgotos, além do lançamento e disposição final adequada dos resíduos resultantes do tratamento. Em 31 de dezembro de 2008, a Empresa atingiu o número de ligações de esgoto, atendendo a economias. Em setembro de 2008 a empresa iniciou a prestação e cobrança do serviço esgoto estático amparada nas disposições da Lei , de 05 de janeiro de 2007; no Decreto , de 01 de setembro de 2008; e na Resolução nº 22, de 15 de fevereiro de 2007, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana-SEDRU. Em dezembro de 2008, a Companhia atingiu o número de ligações de esgoto estático, atendendo a economias. Evolução do Sistema de Coleta de Esgotos Exercícios findos em 31 de dezembro de Ligações (em mil unidades) Volume (faturado em milhões de m³) /09/ :53:00 Pág: 91

92 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO No ano de 2008 foram faturados cerca de 326 milhões de m³ de esgotos coletados no Estado de Minas Gerais, sendo, aproximadamente, 209 milhões de m³ na região metropolitana de Belo Horizonte e 117 milhões de m³ no interior. O sistema de esgotamento sanitário da COPASA é composto por redes construídas em diferentes épocas, com materiais tais como tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Redes de esgotos com mais de 0,5 m de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. O sistema de esgotamento sanitário é projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de esgotos. Quando tais estações são necessárias, o sistema é composto de tubos de ferro fundido. O cliente é obrigado a tratar, previamente, os líquidos residuais que, por suas características, não atendam aos parâmetros qualitativos fixados pela COPASA para lançamento in natura nas redes de esgoto. As ligações de esgotos não domésticos que tenham despejos de líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluídos os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes, deverão obedecer às condições estabelecidas em norma específica da COPASA e serão objeto de contrato. Região Metropolitana de Belo Horizonte Atualmente, a COPASA possui na região metropolitana de Belo Horizonte aproximadamente 857 mil ligações, atendendo a 79,83% da população dessa região. No exercício de 2008, a Empresa obteve nessa região um faturamento de esgoto de R$ 399 milhões, sendo que o volume de esgoto faturado foi de 209 milhões de m³. Interior do Estado Atualmente, a COPASA possui 768 mil ligações de esgoto, atendendo a 871 mil economias, o que corresponde a 85,02% da população dessa região. No ano de 2008, o faturamento bruto resultante de coleta de esgoto no interior do Estado foi de R$ 169 milhões. De dezembro de 1998 a dezembro de 2008, o número de economias faturadas com coleta de esgoto aumentou de 387 mil para 871 mil. Diferentemente da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o sistema de esgotos do interior geralmente sofre menos obstruções devido a sobrecargas. Principais Mercados e Clientes 21/09/ :53:00 Pág: 92

93 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Quanto ao potencial de mercado, a COPASA vê boas perspectivas de negociação com os municípios nos quais ela não tem concessão para operação dos serviços de água e de esgoto. A Empresa acredita que a obtenção da concessão para exploração dos serviços de esgotamento sanitário pode ser facilitada nas cidades onde ela já possui a concessão para exploração dos serviços de abastecimento de água, devido à crescente preocupação de diversos segmentos da sociedade quanto à recuperação e preservação do meio ambiente. Um aspecto importante a ser considerado é a renovação das concessões que começaram a vencer a partir do ano 2000, principalmente as das grandes cidades, que têm uma boa representatividade no faturamento da Empresa, com destaque para a capital do Estado. A renegociação dos atuais contratos significa a manutenção do mercado atual, com os acréscimos resultantes do crescimento vegetativo das populações locais. A Empresa presta seus serviços a diversos tipos de clientes, que são classificados em 04 (quatro) categorias distintas: residencial; comercial (prestadores de serviços, centros comerciais, universidades e hospitais particulares, bem como qualquer outra atividade incluída na classificação de comércio estabelecida pelo IBGE); industrial (atividades de manufatura e processamento, de acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE); pública (órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, autarquias e fundações públicas). As tabelas seguintes fornecem dados sobre os volumes físicos de fornecimento de água e coleta de esgoto para os períodos indicados, de acordo com cada categoria de clientes: Volumes (água) em milhões de m³ Exercícios findos em 31 de dezembro Residencial Comercial Industrial Pública Total /09/ :53:00 Pág: 93

94 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Tarifas Praticadas Volumes (esgoto) em milhões de m³ Exercícios findos em 31 de dezembro Residencial Comercial Industrial Pública Total A prestação de serviços pela COPASA está regulamentada pelo Decreto Estadual nº. e do Decreto , de 01 de setembro de A fixação das tarifas praticadas leva em conta a viabilidade do equilíbrio econômicofinanceiro da concessionária e a preservação dos aspectos sociais dos respectivos serviços. As tarifas, que obedecem ao regime do serviço pelo custo, devem garantir à concessionária, em condições eficientes de operação, a remuneração de 12% (doze por cento) ao ano sobre o investimento reconhecido. Até fevereiro de 2006 COPASA faturou, de cada economia atendida, ocupada ou não, os seguintes volumes mínimos mensais: Categoria Residencial 10 m 3 /mês Categoria Comercial 10 m 3 /mês Categoria Industrial 10 m 3 /mês Categoria Pública 10 m 3 /mês A partir de 03/2006 estes mínimos foram alterados para 6 m³. As tarifas de água e de esgoto, únicas em todo o Estado, são diferenciadas por categorias de uso e faixas de consumo, assegurando-se o subsídio dos clientes de maior para os de menor poder aquisitivo, assim como dos grandes para os pequenos clientes. A tarifa de esgoto até fevereiro de 2006 correspondia a 100% (cem por cento) da tarifa de água passando em março de 2006 para 90% e em março de 2007 para 60%. Entretanto, ela poderá ser diferenciada em função da origem e natureza dos investimentos para implantação dos serviços. No caso de usuários industriais, deve-se levar em conta, além do volume, a qualidade dos despejos industriais. Os reajustes e revisões tarifárias de água e esgotos são autorizados e aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, através de resolução publicada no órgão oficial do Estado. 21/09/ :53:00 Pág: 94

95 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Inadimplência e Procedimentos de Cobrança A inadimplência indica o volume de faturamento que deixa de ser pago a partir do primeiro dia após o vencimento das contas. A COPASA vem tomando uma série de medidas para diminuir o índice de inadimplência, dentre as quais destacamos: Suspensão imediata do repasse de recursos de qualquer natureza às entidades públicas, municipais, estaduais e federais que se encontrem em débito com a COPASA; Suspensão ou compensação de pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços que tenham débitos referentes à prestação dos serviços de água e/ou esgoto com a COPASA; Implantação e controle de indicadores de desempenho específicos de inadimplência; Envio de documentos de cobrança, tais como ofícios e cartas diversas às prefeituras municipais inadimplentes; Corte seletivo do abastecimento de água em imóveis públicos municipais; Emissão do 2º e 3º aviso de débito. ÍNDICES DE INADIMPLÊNCIA DEZEMBRO/ ,55 30, ,95 10, ,4 4,63 1,5 1,88 0,54 0,85 0 Até 30 dias Entre 30 e 60 dias Entre 60 e 90 dias Entre 90 e 360 dias Acima de 360 dias VENCIMENTOS Total COPASA exceto Órgãos Públicos Total Geral COPASA 21/09/ :53:00 Pág: 95

96 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Procedimentos de Cobrança EMISSÃO DE AÇÕES DE COBRANÇA DEZEMBRO/ ,64 2,52 Aviso de débito Suspensão Tamponamento s/ret. Hidr. 0,61 0,1 0,51 0,08 Supressão Interrupção Religação Fase 1 - Aviso de Débito Após o vencimento da conta não quitada, a COPASA envia ao cliente um Aviso de Débito. Esse documento informa: Mês(es) em débito; Valor(es) do débito; Data(s) de vencimento; Data de apuração do débito; Novo prazo para pagamento. O Aviso de débito é um documento pagável, ou seja, através dele o cliente pode quitar o seu débito. Este documento, que é encaminhado ao cliente 10 (dez) dias após o vencimento da conta para clientes normais e 21 (vinte e um) dias para clientes com tarifa social, concede um prazo adicional de 30 (trinta) dias corridos para a quitação do débito nele informado. Fase 2 - Suspensão do Fornecimento de Água Também denominada de "Corte Simples" é a interrupção temporária do fornecimento de água a um imóvel, caracterizada pelo fechamento do registro do padrão da ligação e colocação de um lacre no mesmo (fita adesiva). 21/09/ :53:00 Pág: 96

97 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Essa suspensão de fornecimento, que tem um caráter simbólico, ocorre logo após o prazo estabelecido no Aviso de Débito, caso o débito não tenha sido quitado. A suspensão não gera alteração cadastral, ou seja, a conta permanece ativa no cadastro. No ato da sua execução, o cliente recebe um comunicado com as orientações de como restabelecer, ele próprio, o abastecimento de água do imóvel, e alerta-o ainda da necessidade de imediata regularização do débito, a fim de evitar um "corte definitivo". Religação da suspensão Sendo a Suspensão uma modalidade provisória de corte de fornecimento de água, pois oferece ao cliente condições para que ele próprio efetue a religação, bastando pagar o débito e em seguida ele mesmo retirar o lacre (fita adesiva) e abrir o registro, restabelecendo assim o abastecimento de água a seu imóvel. O comunicado com essas orientações alerta ainda o cliente de que a retirada do lacre e a abertura do registro sem a devida regularização do débito constitui uma violação sujeita a sanções. Fase 3 - Tamponamento da Ligação sem Retirada do Hidrômetro Negociação de débito via contato telefônico Decorridos 08 (oito) dias após a suspensão do fornecimento de água e o cliente não tiver quitado o débito, a Companhia deverá efetuar contato telefônico para negociação. Religação do Tamponamento Sem Retirada Ao contrário do Corte Simples, que permite ao cliente a religação por ele próprio, a partir do tamponamento, a religação só poderá ser feita pela COPASA. De acordo com as orientações fornecidas através do comunicado entregue no ato do tamponamento, o cliente deve regularizar o seu débito e solicitar imediatamente a religação à COPASA. Essa solicitação pode ser feita em qualquer agência de atendimento, através da Central de Atendimento "115" (nas cidades contempladas com este serviço) ou por meio da Internet. Religação do Tamponamento Sem Retirada Ao contrário do Corte Simples, que permite ao cliente a religação por ele próprio, a partir do tamponamento a religação só poderá ser feita pela COPASA. 21/09/ :53:00 Pág: 97

98 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO De acordo com as orientações fornecidas através do comunicado entregue no ato do tamponamento, o cliente deve regularizar o seu débito e solicitar imediatamente a religação à COPASA. Essa solicitação pode ser feita em qualquer agência de atendimento, através da Central de Atendimento "115" (nas cidades contempladas com este serviço) ou por meio da Internet. Fase 4 - Supressão da Ligação Trata-se de uma interrupção definitiva do abastecimento de água a um imóvel, caracterizada pela desconexão do ramal predial da rede de distribuição da COPASA. A supressão é aplicada, basicamente, nos casos de impedimentos de execução de alguma etapa anterior da política de cobrança, a pedido, bypass (ligação clandestina) e violação. Assim como nas outras etapas, o cliente recebe um comunicado com as devidas orientações de como proceder para reativar o abastecimento de água do seu imóvel. Fase 5 - Tamponamento de Esgoto A COPASA MG implantou, em 2005, o tamponamento de esgoto com o objetivo de recuperar débitos vencidos e clientes factíveis de água. Atualmente, a Empresa possui cerca de 150 mil clientes que são factíveis de água e reais de esgoto. Com a implantação desse serviço, a Empresa buscará o retorno desses clientes para reais de água e, também, o recebimento de débitos anteriores. Trata-se de uma interrupção do fluxo de esgoto, por meio de um bloqueador colocado no poço luminar. Religação do Tamponamento de esgoto De acordo com as orientações fornecidas através do comunicado entregue no ato do tamponamento, o cliente deve regularizar o seu débito e solicitar imediatamente a religação à COPASA. Essa solicitação pode ser feita em qualquer agência de atendimento, através da Central de Atendimento "115". Religação da Supressão A exemplo do tamponamento, a religação da supressão só pode ser realizada pela COPASA, após a regularização do débito e a solicitação de religação pelo cliente, feita nas agências de atendimento ou por telefone (apresentação de recibo no local). 21/09/ :53:00 Pág: 98

99 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Fase Final - Cobrança Judicial Uma vez esgotadas as ações no âmbito comercial, conforme descritas nesta cadeia de procedimentos, os débitos são submetidos à área jurídica da Empresa para análise da viabilidade de cobrança judicial. Atualização de Débito A Empresa cobra multa, juros e correção monetária sobre pagamentos de contas atrasadas, sendo a multa equivalente a 2%, juros de 0,033% ao dia, limitada a 1% ao mês e atualização monetária baseada no IGPM. Tarifas Nossos serviços são remunerados sob a forma de tarifas cobradas de acordo com faixas de consumo, determinadas por m³ medido e diferenciadas por categorias de clientes, quais sejam: residenciais, públicos, industriais e comerciais. Para tanto, seguimos as regras da Lei Federal , de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para saneamento básico e do Decreto , de 01 de setembro de 2008, que regulamenta os serviços públicos de água e esgoto prestado pela COPASA. Classificam-se como clientes residenciais as unidades consumidoras ocupadas exclusivamente para a finalidade de moradia. Os clientes públicos são as unidades consumidoras ocupadas para o exercício de atividade de órgãos da administração direta do poder público, autarquias e fundações, incluídos ainda hospitais públicos, asilos, orfanatos, albergues, instituições de caridade, instituições religiosas, organizações cívicas e políticas e entidades de classe sindicais. Os clientes industriais são as unidades consumidoras ocupadas para o exercício de atividade classificada pelo IBGE como atividade industrial. Já os clientes comerciais são as unidades consumidoras ocupadas para o exercício de atividade comercial de venda ou prestação de serviços ou atividade não classificada nas categorias residencial, industrial ou pública. Adicionalmente, nos termos da legislação em vigor será cobrado para todas as categorias, tarifa mínima que não deverá ser inferior ao consumo de 6 m³. Tarifas de Abastecimento de Água As faixas de consumo para as tarifas de abastecimento de água estão divididas em clientes residenciais industriais, comerciais e públicos, conforme tabela abaixo: 21/09/ :53:00 Pág: 99

100 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Categorias Residencial Comercial Industrial Pública até 6 m³ até 6 m³ até 6 m³ até 6 m³ > 06 a 10 > 06 a 10 > 06 a 10 > 06 a 10 > 10 a 15 > 10 a 40 > 10 a 20 > 10 a 20 > 15 a 20 > 40 a 100 > 20 a 40 > 20 a 40 > 20 a 40 >100 > 40 a 100 > 40 a 100 > 40 > 100 a 600 > 100 a 300 >600 >300 As tarifas de cada categoria de cliente são progressivas em relação ao volume faturável correspondente a cada categoria. Como exemplo, para efetuar o cálculo da tarifa, um cliente da categoria residencial que consumiu 40m³ em determinado mês terá que contemplar os valores das seguintes faixas: até 6m³, de 6 a 10 m³, de 10 a 15m³, de 15 a 20 m³ e de 20 a 40m³. Concedemos desconto de 3% exclusivamente nas tarifas da categoria residencial para os clientes que consomem até 10m³ mensais. Para qualquer consumo superior a 10m³, em qualquer das categorias, cobramos o consumo realmente medido. Este desconto já está autorizado pela resolução SEDRU nº. 02 de 30/01/2009 e será reduzido a 1% em 02/2010 e se dará em 10 (dez) parcelas a partir de maio/2009. Possuímos também uma Tarifa Social que atende clientes residentes em imóveis cuja área construída é inferior ou igual a 44m². Nestes casos, concedemos descontos para consumos de até 15m³ mensais, conforme demonstrado no quadro abaixo. Acima de 15m³ mensais, o cliente que se enquadra na Tarifa Social está sujeito à nossa tarifa normal. Faixa de Consumo (m³) Desconto Aplicado 2008 Previsto para 2009 de 0 a 10 55,00% 58,60% > 10 a 11 50,00% 54,00% > 11 a 12 45,00% 49,40% > 12 a 13 43,00% 47,54% > 13 a 15 41,00% 45,67% Para os clientes residentes nas localidades com população inferior a cinco mil habitantes, inseridas na área de abrangência do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais IDENE, o enquadramento no benefício da Tarifa Social será aplicado para os imóveis com área construída menor ou igual a 60 m², com características de baixa renda, entendendo-se como tal aqueles imóveis com piso em cimento liso ou inferior, sem laje ou com laje e sem telhado, e consumo de água igual ou inferior a 30 m³ por economia por mês, sendo que apenas os primeiros 15 m³ terão descontos na tarifa de água e de esgoto. 21/09/ :53:00 Pág: 100

101 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Na tabela a seguir apresentamos detalhadamente os valores de nossas tarifas médias de abastecimento de água por categoria nos períodos indicados: Ano Social Residencial normal Água (Valores em Reais) Total residencial. Comercial Industrial Pública Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * 1, , , , , , ,92935 *2009 média até agosto Tarifas de Esgotamento Sanitário Nossas tarifas cobradas para serviços de esgotamento sanitário até o consumo de fevereiro de 2006 equivaliam a 100% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água. A partir do consumo de março de 2006 a tarifa de esgoto passou a para 90% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água e a partir do consumo de março de 2007 essa passou para 60% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água. Podemos, ainda, praticar tarifas de esgotamento sanitário diferenciadas das tarifas de abastecimento de água ou, segundo nosso critério, conceder descontos em nossas tarifas de serviços de esgotamento sanitário, em função de especificidades da implantação dos serviços, por exemplo, nos Municípios nos quais nossos sistemas de tratamento ainda não estão completamente construídos. Em 31 de dezembro de 2008, tais descontos foram concedidos em 86 localidades, o que representou R$4,0 milhões de nossa receita de dezembro. Na tabela a seguir apresentamos detalhadamente os valores de nossas tarifas médias de esgotamento sanitário por categoria nos períodos indicados: 21/09/ :53:00 Pág: 101

102 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Ano Social Residencial normal Esgoto (Valores em Reais) Total residencial. Comercial Industrial Pública Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * 0, , , , , , ,72950 *2009 média até agosto Reajustes Tarifários Na forma da legislação estadual vigente, temos autorização do Estado de Minas Gerais para propor o reajuste de nossas tarifas de forma a manter nosso equilíbrio econômicofinanceiro, cujo cálculo leva em consideração principalmente a inflação, o aumento de nossos custos e a necessidade de viabilizar nosso programa de investimentos. Nossa Diretoria pode, por razões estratégicas, reajustar nossas tarifas utilizando uma percentagem única para todas as nossas categorias de clientes (reajuste linear), utilizar um percentual diferenciado de reajuste para cada categoria (reajuste médio por categoria) ou utilizar um percentual diferenciado de reajuste para cada uma das faixas de consumo (reajuste médio geral). O reajuste de nossas tarifas está sujeito à aprovação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana de Minas Gerais. Desde 2003, vem sendo realizado no inicio de março de cada ano. A tabela a seguir demonstra, nos períodos indicados, os aumentos percentuais de nossas tarifas, comparados a três índices de inflação. Aumento de tarifas Reajuste tarifário Médio Médio Médio Médio Médio Médio 9,05% 9,47% 6,72% 9,50% 24,15% 14,28% Reajustes tarifários ocorridos em 01 de março de 2007, 2006, 2005, 2004 e 2003, e para 02 de março de Reajuste médio significa o resultado de reajustes diferenciados aplicados por categoria e por faixas de consumo. O reajuste médio de 9,05%, autorizado pela resolução SEDRU nº. 02 de 30 de janeiro de 2009, previsto para ser aplicado a partir de 02 de março de 2009 encontra-se suspenso por decisão judicial. Nos termos do Decreto , de 01 de setembro de 2008, que regulamenta os serviços públicos de água e esgoto prestado pela COPASA, nossas tarifas devem obedecer ao 21/09/ :53:00 Pág: 102

103 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO regime do serviço pelo custo, devendo nos garantir, em condições eficientes de operação, uma remuneração de até 12% ao ano sobre o investimento reconhecido, que é valor total dos sistemas construídos em operação e já depreciados, das faturas a receber, do estoque operacional, do disponível não vinculado e do ativo diferido. Para tanto, considera-se o custo do serviço como o custo mínimo necessário à adequação da exploração dos sistemas por nós operados e sua viabilidade econômico-financeira. O custo do serviço compreende, assim: despesas de exploração, quotas de depreciação, provisão para devedores e amortização de despesas, a remuneração do investimento reconhecido e a recuperação de eventuais perdas financeiras. Em relação ao reajuste tarifário que seria aplicado sobre o consumo faturado a partir de 2 de março de 2009, encontra-se suspenso em cumprimento à determinação judicial liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, em Agravo de Instrumento interposto pelo Ministério Público Estadual. A alegação é de que o mesmo está em desconformidade com o disposto na lei nº /2007, no que diz respeito à instituição do Órgão Regulador. A Companhia entende que o reajuste tarifário está em conformidade com os regulamentos vigentes, fundamentado em estudos técnicos que avaliaram as perdas inflacionárias e os aumentos dos principais insumos do setor de saneamento. Esses estudos foram aprovados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, que, nos termos como disposto no artigo 99 do Decreto Estadual nº /2008. Em julgamento ocorrido em 14 de maio de 2009, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, pelo voto de dois Desembargadores, confirmou a Tutela Antecipada (liminar) anteriormente concedida, entendendo que enquanto não for criada a agência reguladora de saneamento do Estado não poderá haver o reajuste tarifário em A ação irá retornar ao Juiz de 1ª instância (o mesmo que negou a liminar), para julgamento do mérito e como se trata de medida liminar, a Companhia ainda irá recorrer da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça. Mercado Consumidor e Principais Clientes Nosso mercado consumidor encontra-se, atualmente, no Estado de Minas Gerais. A Região Metropolitana de Belo Horizonte tem sido historicamente nosso principal mercado, concentrando, em 31 de dezembro de 2008, 40,1% da população total atendida por nossos serviços de abastecimento de água e 58,6% da população atendida por nossos serviços de esgotamento sanitário. Os quadros demonstrativos a seguir indicam a evolução de nossas unidades consumidoras nos períodos indicados: 21/09/ :53:00 Pág: 103

104 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Abastecimento de água tratada - mil unidades consumidoras Categorias Exercicios findo em 31 de dezembro Residencial 3.563, , , , ,3 Comercial 345,6 335,0 322,5 313,0 311,3 Industrial 28,8 27,0 25,8 25,4 25,4 Pública 59,9 57,2 53,8 50,8 48,6 Categorias Esgoto - mil unidades consumidoras Exercicios findo em 31 de dezembro Residencial 1.899, , , , ,0 Comercial 213,2 202,9 191,2 183,4 182,4 Industrial 15,0 13,6 12,8 12,7 12,9 Pública 22,9 20,6 18,2 16,9 15,9 Nosso mercado consumidor tem se expandido de forma constante. Com relação ao abastecimento de água, nossa população atendida aumentou, desde dezembro de 2003, em mais de 1,8 milhão de habitantes, representando um aumento aproximado de 16,7%, atingindo, em 31 de dezembro de 2008, cerca de 12,3 milhões de habitantes. Esse crescimento no abastecimento de água deve-se ao fato de termos iniciado as operações de sistemas de abastecimento de água em novas localidades no Estado de Minas Gerais e ao crescimento vegetativo nas localidades já operadas. Para proporcionar esses níveis de atendimento no Estado, contamos com 3,3 milhões de ligações de água. Em 2008, nosso faturamento total foi de aproximadamente R$2.415,6 milhões. No mesmo período, nossos clientes residenciais responderam por 81,7% do volume total de água faturado e 79,8% do volume de esgoto sanitário faturado, nossos clientes industriais responderam por 3,7% do volume total de água faturado e 3,6% do volume de esgoto sanitário faturado, nossos clientes comerciais responderam por 9,2% do volume total de água faturado e 11,7% do volume de esgoto sanitário faturado e nossos clientes públicos responderam por 5,4% do volume total de água faturado e 4,9% do volume de esgoto sanitário faturado. A tabela a seguir indica nossos principais clientes e sua representatividade em nosso faturamento, em 31 de dezembro de 2008: 21/09/ :53:00 Pág: 104

105 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Cliente Valor fatura R$1,00 12/2008 Participação PREF M BELO HORIZONTE ,39% SECRETARIA E EDUCACAO ,26% SECRETARIA E DEFESA SOCIAL ,84% FIAT AUTOMOVEIS S A ,46% VALLOUREC E MANNESMANN TUBES SA ,35% SANTA CASA ,29% CCPR MG LTDA ,23% REFRIGERANTES MINAS GERAIS LTDA ,22% TEKSID DO BRASIL LTDA ,20% UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ,13% PREF M BETIM ,10% PREF M IPATINGA ,09% TEAR TEXTIL IND E COMERCIO LTDA ,09% NOVO NORDISK PRODUCAO FARMACEUTICA ,08% TRIBUNAL JUSTICA MG ,07% SOMA DOS 15 MAIORES CLIENTES ,81% FATURAMENTO TOTAL COPASA ,00% Com relação a contratos celebrados com grandes clientes particulares (consumo mensal acima de 600 m³), em 31 de dezembro de 2008, possuíamos 475 contratos de abastecimento de água tratada, sete de água bruta (água sem tratamento, distribuída diretamente), muitos dos quais indicados no quadro anterior. Em geral, estes contratos são padronizados e determinam o tipo de serviço a ser fornecido, a demanda contratada, o valor da tarifa e sua periodicidade de reajuste, o prazo de vigência e a categoria na qual se encaixa o respectivo cliente. Abaixo descrevemos, de forma sumarizada, as condições gerais de nossos contratos para a prestação de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário com grandes clientes: Objeto do contrato. O fornecimento de uma demanda estipulada em m 3 de água e/ou coleta de esgoto, por mês, ou, ainda, o fornecimento de água bruta. O volume em metro cúbico contratado é o volume mínimo para faturamento do cliente, atualizado a cada seis meses pela média de consumo do respectivo cliente, preservada a demanda mínima. Tarifa. Possuímos uma tabela tarifária dividida por categoria que é aplicada a todos os nossos clientes. Conforme o volume definido em cada contrato, podemos conceder um desconto a um cliente específico. Medição. A medição dos volumes consumidos é realizada mensalmente. Para isto, instalamos aparelhos medidores em cada ligação final de nossos sistemas a nossos 21/09/ :53:00 Pág: 105

106 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO clientes. Caso o contrato seja apenas para coleta de esgoto, instalamos medidores especiais ou então o volume é estimado. Faturamento. O faturamento desses contratos baseia-se no volume consumido ou estimado, conforme o caso de cada cliente durante uma medição e outra, observada demanda mínima definida no objeto de cada contrato. Multa por atraso de pagamento da fatura. O atraso no pagamento das faturas sujeita nosso cliente ao pagamento de juros de mora de 0,033% ao dia, limitado a 1,0% ao mês, acrescido de atualização monetária com base na variação do IGP-M a partir do trigésimo dia de atraso, aplicados sobre o valor da fatura. Vigência do contrato. Esses contratos possuem vigência de dois anos, com renovação automática, desde que não haja denúncia expressa de qualquer das partes com antecedência mínima de seis meses. Valor do contrato. O valor de cada contrato é calculado multiplicando-se o valor equivalente a uma fatura mensal pelo período de vigência de 24 meses. Para se obter o valor de uma fatura mensal, aplica-se o volume definido no objeto de cada contrato à tarifa contratada. Atendimento aos Clientes Cientes do crescimento físico das redes de água e esgoto, procuramos atender a demanda adequando nossa estrutura administrativa e operacional para obter resultados positivos no atendimento às diversas comunidades. Mantemos canais de relacionamento com nossos clientes de modo a atender às necessidades específicas de cada um. Por meio destes canais, nossos clientes podem solicitar assistência e comunicar suas reclamações e sugestões. Nesse contexto, além da descentralização em distritos operacionais na cidade de Belo Horizonte, possuímos os seguintes canais de relacionamento: Central de Atendimento Telefônico. Nossa Central de Atendimento 115 atende ligações de clientes dos municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem e do Vale do Aço. Por meio dela, prestamos os serviços de verificação de vazamento de água e esgoto, verificação de entupimentos de esgoto, reclamações de falta de água, solicitação de religação, solicitação de ligação de água e esgoto, verificação de débito e análise de consumo, solicitação de segunda via de conta, informações sobre prazos de serviços solicitados e pedidos de emergência em serviços solicitados. Nas demais localidades, disponibilizamos números de telefone locais para atendimento aos clientes. Agências de Atendimento. Possuímos agências de atendimento em cada localidade atendida por nós, as quais, dependendo do porte, poderão ter mais de uma agência, tal 21/09/ :53:00 Pág: 106

107 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO como o Município de Belo Horizonte, que possui sete agências. Nossos clientes procuram nossas agências de atendimento para solicitar serviços, como a ligação de água e esgoto, religações, segunda via de conta, bem como para realizar reclamações de contas e solicitar informações diversas. O número de nossas agências de atendimento equivale a, aproximadamente, o número de localidades que atendemos. Rede Mundial de Computadores Internet. Nosso site na rede mundial de computadores permite o acesso aos seguintes serviços: alteração do nome, dados e endereço do cliente, análise da conta de água e/ou esgoto, cálculo da conta e consulta de contas pagas, informações sobre bancos conveniados para pagamentos de contas, emissão de certidão negativa de débito com a Companhia, histórico de consumo, locais para pagamento da conta e pagamento on line, previsão de tempo para execução de serviços, religação de água, segunda via de conta, solicitação para correção de vazamento de água e esgoto, vencimento alternativo, orientações ao cliente, confirmação de unidades consumidoras e/ou categoria e catálogo de serviços. Faturamento e Cobrança O faturamento de nossos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário baseiase no uso da água, e é processado com base no consumo registrado nos medidores instalados em cada imóvel, em suas diversas categorias (residenciais, comerciais, industriais ou públicos). O faturamento mensal é feito com base na nota fiscal/fatura de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Nossas faturas podem ser emitidas on-line no ato da leitura do hidrômetro ou por nosso computador central após a leitura do hidrômetro por nossos empregados. Os vencimentos das faturas são distribuídos ao longo de cada mês e seu pagamento poderá ser efetuado em nossa rede de agentes arrecadadores credenciados, a qual engloba a rede bancária tradicional, estabelecimentos comerciais em geral e lotéricas. Os recursos arrecadados pelos agentes credenciados são a nós repassados, após a dedução da taxa cobrada pelo serviço prestado, que varia de R$0,30 a R$0,60 por transação efetuada. Possuímos uma Divisão de Cadastro e Faturamento responsável pelo gerenciamento, controle, consistência das atividades de cadastro, micromedição, apuração de volume, faturamento e emissão de nota fiscal e fatura. O quadro a seguir indica a evolução de nosso volume de água tratada medido e faturado nos períodos apresentados: 21/09/ :53:00 Pág: 107

108 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Volume de água tratada medida- ( milhões de m³) Exercicios findo em 31 de dezembro ,2 562,6 541,2 526,9 516,8 531,6 Volume de água tratada faturados - ( milhões de m³) Exercicios findo em 31 de dezembro ,6 589,7 575,7 617,6 608,4 619,5 A queda em 2006 deve-se esta relacionada a mudança de consumo mínimo de 10 para 6 m³ Presume-se que a queda de consumo no ano 2004 foi decorrente da Campanha da Fraternidade (CNBB), cujo tema foi Uso Racional da Água. O quadro a seguir indica a evolução de nosso volume de esgoto medido e faturado nos períodos apresentados: Volume de esgoto medido - ( milhões de m³) Exercicios findo em 31 de dezembro ,7 297,6 281,4 269,7 257,9 253,9 Volume de esgoto faturados - ( milhões de m³) Exercicios findo em 31 de dezembro ,4 317,7 303,9 318,9 305,6 298,5 Procedimentos de cobrança Possuímos um eficiente procedimento de cobrança de nossas faturas o que resulta em uma arrecadação mensal equivalente a, aproximadamente, 95,0% de nosso faturamento. Utilizamos procedimentos de cobrança comercial e judicial. No âmbito comercial, visando administrar da melhor forma possível o nosso saldo de contas a receber, adotamos, em caráter de rotina, diversos instrumentos dentro da nossa política de cobrança, que são aplicados de forma eficaz, dentro de uma cadeia sistemática de procedimentos, sejam eles, sucessivamente, o aviso de débito, a suspensão do fornecimento de água, o tamponamento, a cobrança judicial e o registro como devedor duvidoso. Há, ainda, um procedimento especial adotado exclusivamente para cobrança das prefeituras municipais. Uma vez esgotadas as ações de cobrança no âmbito comercial, submetemos uma lista de nossos clientes inadimplentes à nossa unidade jurídica para cobrança judicial. 21/09/ :53:00 Pág: 108

109 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO De acordo com as condições estabelecidas na Lei n.º 9.430, de 27 de dezembro de 1996, considerando os valores e idade de vencimento das faturas, promovemos a baixa desses débitos na rubrica devedores duvidosos. Nestes casos, as contas com valores até R$5 mil podem ser baixadas após 180 dias do seu vencimento, as contas cujos valores variam entre R$5 mil e R$30 mil podem ser baixadas após 360 dias do vencimento. As contas com valor acima de R$30 mil só podem ser baixadas após serem ajuizadas ações de cobrança. Entretanto, considerando-se tratar apenas de um procedimento contábil e tributário, que não implica o perdão da dívida, esses débitos permanecem em nossos controles comerciais e são submetidos às ações de cobrança e a programas periódicos de recuperação de clientes inadimplentes. Inadimplência Nossos índices de inadimplência vêm diminuindo de maneira constante nos últimos anos, tendo atingido 1,6% em 31 de dezembro de Os valores a receber de clientes estavam assim distribuídos por vencimento: Valores em 31 dezembro de em (R$ milhões) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhõe (%) (R$ milhõe (%) Valores a vencer 107,3 45,5% 92,1 44,8% 88,4 49,9% 64,4 42,2% Vencidos até 30 dias 58,0 24,6% 52,2 25,4% 43,1 24,4% 43,0 28,2% Vencidos de 31 até 60 dias 25,3 10,7% 22,2 10,8% 12,1 6,8% 11,8 7,7% Vencidos de 61 até 90 dias 12,3 5,2% 11,2 5,4% 7,2 4,1% 4,9 3,2% Vencidos de 91 até 180 dias 23,2 9,8% 16,4 8,0% 13,6 7,7% 15,5 10,2% Vencidos acima de 180 dias 9,9 4,2% 11,6 5,6% 12,6 7,1% 13,1 8,6% Total 236,0 100,0% 205,7 100,0% 177,0 100,0% 152,7 100,0% Após a prestação de contas pelos agentes arrecadadores, nossa unidade comercial confronta, diariamente, todo o movimento de pagamentos realizados pelos clientes e suas respectivas baixas, com o dinheiro repassado por meio dos depósitos em nossa conta corrente. Sobre as faturas vencidas e não pagas incidem multa moratória de 2,0% ao mês, juros de mora (0,033% ao dia, limitado a 1,0% ao mês) e atualização monetária com base na variação do IGP-M. Com relação aos débitos de órgãos públicos, realizamos contatos pessoais para negociação de suas dívidas, que vão desde o parcelamento destas até a assinatura de convênios para a prestação de serviços, visando realizar encontros de contas para a quitação de seus respectivos débitos. Neste contexto, em 20 de dezembro de 2004, firmamos com o Estado de Minas Gerais um Termo de Ajuste para Mútua Quitação de Débitos e Créditos Recíprocos. 21/09/ :53:00 Pág: 109

110 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Ainda de forma a reduzir a inadimplência do poder público e como uma forma de apoio aos municípios onde atuamos, criamos o Programa de Descontos Progressivos COPASA - PDPC, que tem por objetivo conceder aos respectivos municípios descontos de até 50,0% no valor de suas tarifas, caso suas contas de água e esgoto sejam devidamente pagas até a data de vencimento. Os descontos são concedidos de acordo com uma escala progressiva, computada mês a mês, ou seja, 10,0% de desconto a partir do primeiro mês de pagamento em dia, 20,0% de desconto a partir do 7º mês de pagamento em dia 30,0% de desconto a partir do 13º mês de pagamento em dia 40,0% de desconto a partir do 19º mês de pagamento em dia e 50,0% de desconto a partir do 25º mês de pagamento em dia. Caso o município fique inadimplente por três meses consecutivos, perderá o benefício acumulado, que somente poderá ser computado novamente a partir do próximo pagamento realizado em dia. Tal programa nos tem possibilitado aumentar gradativamente o recebimento dos valores a nós devidos pelo poder público. Por fim, criamos indicadores de desempenho para nossos empregados, os quais influem diretamente na gratificação percebida por cada um e são medidos com base no percentual de inadimplência de nossa Companhia e na capacidade de recuperação de créditos vencidos. Como resultado, nossos índices de inadimplência vêm diminuindo progressivamente. 21/09/ :53:00 Pág: 110

111 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Área de Atuação Atualmente, operamos apenas no Estado de Minas Gerais. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos concessões para prestar serviços de abastecimento de água em 611 municípios, sendo 610 sedes municipais e 449 vilas e povoados, totalizando 1059 localidades. Do total de municípios, operávamos 600, que totalizavam 893 localidades, sendo 598 sedes municipais e 295 vilas e povoados, atendendo um total de aproximadamente 12,4 milhões de clientes. Na mesma data, possuíamos concessões para prestar serviços de esgotamento sanitário em 192 municípios, que totalizavam 330 localidades, sendo 188 sedes municipais e 142 vilas e povoados. Do total de municípios, operávamos 141, que totalizavam 170 localidades, sendo 138 sedes municipais e 32 vilas e povoados, atendendo um total de aproximadamente 6,8 milhões de clientes. As principais razões pelas quais ainda não iniciamos operações nas demais localidades são que a maioria delas encontra-se em fase de implantação e construção dos sistemas necessários para o início da prestação dos respectivos serviços ou encontram-se ainda em fase de projeto para início da implantação e construção dos sistemas. O quadro a seguir apresenta os principais municípios que atendemos, o término das respectivas concessões e sua representatividade em nossa receita bruta nos períodos indicados: Município Término da Concessão Em 31 de dezembro de (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) Belo Horizonte 30/04/ ,11 34,5 735,2 35, ,1 36,8 Contagem 07/02/ ,35 6, , ,5 110,1 6,9 Betim 01/12/ ,70 5,9 85,1 4,1 72,5 3,9 64,2 3,9 Montes Claros 09/10/ ,83 3,0 54 2,6 43,9 2,4 40,2 2,5 Ipatinga 01/02/ ,36 2,8 47,8 2,3 42,2 2,3 37,4 2,3 Outros 1088,04 47, ,70 49,1 913, ,9 47,8 Total 2.296, , , , (%) No Diagnóstico do Setor de Saneamento, no âmbito do Programa de Modernização do Setor de Saneamento, do Ministério das Cidades, a Copasa se destaca com os melhores índices operacionais em relação às demais companhias estaduais de saneamento no Brasil, dentre os quais se destacam: perdas de 246,6 litros por ligação/dia de água, 91,06% de macromedição (mensuração do volume de água efetivamente produzido pelas ETAs) e 99,6% de hidrometração (mensuração do consumo dos clientes), dentre outros relevante, de acordo com a última posição divulgada pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS, referente ao diagnóstico /09/ :53:09 Pág: 111

112 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Também reflexo do modelo de gestão adotado pela empresa estão as diversas premiações recebidas em 2008, destacando-se: Melhores da Dinheiro a COPASA foi escolhida, pela quarta vez consecutiva, como a melhor empresa do setor de Serviços Públicos. Premiação concedida pela Revista Isto é Dinheiro; Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento PNQS, premiando diversas unidades operacionais em praticamente todas as regiões do Estado, inclusive na RMBH. Com os resultados deste ano atingimos a marca de 36 prêmios conquistados, resultado muito superior a qualquer outra empresa do setor. Este prêmio é concedido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES; Prêmio ABRASCA de Criação de Valor, concedido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas ABRASCA como melhor empresa do setor de saneamento e serviços de água e gás; Prêmio Empresa de Valor Concedido pelo jornal Valor Econômico, a premiação atesta a eficiência de gestão da empresa, que foi a melhor em vários aspectos econômico-financeiros avaliados: crescimento sustentável, rentabilidade, liquidez corrente, giro do ativo, margem da atividade, entre outros. A COPASA ainda se destacou nos aspectos relacionados às políticas de desenvolvimento ambiental e humano. Outras premiações importantes foram o Certificado do Mérito Ambiental do Comitê Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí em reconhecimento às ações de preservação ambiental desenvolvidas pela empresa nos rios pertencentes às Bacias; e a conquista da faixa ouro no Prêmio Mineiro de Qualidade PMQ com o Departamento Operacional Leste, sediado em Ipatinga. Instituído em 2003 pelo Governo do Estado de Minas, o PMQ premia as organizações mineiras que buscam o aperfeiçoamento contínuo de seus produtos e serviços, com base na implementação de ações sistemáticas para melhoria da gestão. Destacamos, a seguir, alguns eventos importantes relativos ao exercício de 2008: Subsidiárias Copanor COPASA Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A Em abril de 2007, foi promulgada a Lei nº /07, que autorizou a criação de uma subsidiária integral com a atribuição de planejar, executar, ampliar, remodelar e explorar serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, além da coleta, 21/09/ :53:09 Pág: 112

113 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO reciclagem, tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial, e a drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, em localidades da região de planejamento do Norte de Minas e das Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu. Em conseqüência, foi criada em 26 de junho de 2007, A COPASA Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A. - Copanor, uma subsidiária integral sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, com sede em Teófilo Otoni, MG. O objetivo da Copanor é operar os sistemas de água e esgoto em localidades com população compreendida na faixa de 200 até habitantes e prestando serviços com alto padrão de qualidade e tarifas reduzidas, possibilitadas principalmente por investimentos não onerosos patrocinados pelo Governo do Estado de Minas Gerais. A atuação inicial da Copanor está focada na região nordeste de Minas Gerais, onde serão beneficiadas aproximadamente 400 mil pessoas. Para a implementação do projeto, foi celebrado em 26 de dezembro de 2007, um convênio de cooperação técnica com o Estado de Minas Gerais. Segundo esse convênio os investimentos necessários à implantação dos sistemas de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos, estimados em aproximadamente R$ 545 milhões, serão feitos com recursos do Governo do Estado, e o atual cronograma prevê o início da operação de todos os sistemas até A empresa subsidiária já está operando 42 sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Ao todo são 65 municípios cujas leis municipais que autorizam a transferência dos serviços à Copanor já foram votadas, dentre estes, 17 já possuem Contrato de Programa assinados. Através da atuação da Copanor, comunidades antes sem acesso a serviços de saneamento básico terão oportunidade de melhorar significativamente a qualidade de vida, saúde e educação de seus habitantes. COPASA Águas Minerais de Minas Durante o ano de 2008 foram iniciadas as atividades da COPASA Águas Minerais de Minas - subsidiária integral, sob a forma de sociedade por ações de capital fechado - com a operação da planta da cidade de Caxambu e comercialização da água mineral de mesmo nome. Após a reestruturação da planta de Caxambu em agosto de 2008, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA concedeu a licença para o envase e comercialização do produto, que é apresentado nas seguintes versões: água mineral gasosa e água mineral natural, ambas em garrafas exclusivas de 330 e 510 ml. Paralelamente, foi empreendido um esforço contínuo ao longo do ano para que as plantas de Cambuquira, Lambari e Araxá 21/09/ :53:09 Pág: 113

114 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO estejam prontas para operação em Nas quatro cidades produtoras, o parque tecnológico das fábricas está sendo completamente reformulado, ganhando novas instalações e equipamentos. Nosso objetivo é resgatar a força de mercado destas águas, que acreditamos estarem entre as melhores do mundo. Em pesquisa conduzida em 1997 pela Revista Exame VIP, entre águas minerais gasosas de maior qualidade disponíveis no mercado paulista (nacionais e importadas), a Cambuquira ficou em segundo lugar, a Caxambu, em terceiro, e a Lambari ficou em 11º. Assim, nossas águas minerais estarão presentes nos principais pontos de venda do País, mostrando-se diferenciadas pela qualidade, suavidade e por suas propriedades terapêuticas, agregando valor à marca COPASA. Ao todo já foram investidos aproximadamente R$ 35 milhões de reais. O resultado pode ser resumido em instalações modernas e com grande potencial para conquistar uma fatia significativa de um mercado cada vez maior e mais dinâmico. Sempre atenta à responsabilidade sócio-ambiental, a COPASA Águas Minerais de Minas pretende buscar novas oportunidades dentro do mercado de águas minerais. COPASA Serviços de Irrigação Em 27 de agosto de 2007, foi criada a Copasa Serviços de Irrigação S/A, uma subsidiária integral sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, para a operação e gerenciamento do sistema de irrigação de uso comum da Etapa II do Projeto Jaíba. A área total ocupada pelo projeto é de 34,8 mil hectares dos quais 11,3 mil correspondem à área de reserva ambiental e 19,3 mil efetivamente destinados à irrigação. O Jaíba é um projeto de perímetro de irrigação conjunto, promovido pelo Governo Federal e Governo do Estado de Minas Gerais, concebido para ser um catalisador do desenvolvimento econômico e social da região norte de Minas Gerais. Em março/2008, a subsidiária integral COPASA Serviços de Irrigação iniciou a operação do sistema de irrigação do Projeto Jaíba II, a partir da formalização de um Convênio de Cooperação Técnica e Financeira com o Estado de Minas Gerais, por intermédio de sua Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG, da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA, da Fundação Rural Mineira - RURALMINAS. De acordo com esse convênio serão realizados, com aporte do Governo do Estado, investimentos da ordem de R$ 7,5 milhões destinados à adequação da infraestrutura operacional, bem como aquisição de máquinas, aparelhos e equipamentos. Em função do Projeto Jaíba, que criou forte pólo agropecuário na região, a cidade de Jaíba, localizada a cerca de 600 quilômetros de Belo Horizonte, ganhou grande importância, passando a atrair interesse e investimentos de outros setores, aumentando a demanda pelos serviços de saneamento. Assim, em dezembro de 2008, a COPASA e a prefeitura de Jaíba 21/09/ :53:09 Pág: 114

115 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO assinaram um convênio no valor de R$ 13,8 milhões para a realização das obras de ampliação do sistema de abastecimento de água daquela cidade, o que irá beneficiar diretamente mais de 20 mil pessoas na região. O convênio prevê a instalação de uma nova captação e a implantação de 23 km de adutora, aumentando a oferta de água para a população, o que irá beneficiar, diretamente, mais de 20 mil pessoas na região. A COPASA vai investir mais R$ 8,5 milhões para a construção de uma nova Estação de Tratamento de Água e um reservatório, que vão possibilitar o atendimento às demandas até o ano de Além disso, investimentos da ordem de R$ 10 milhões estão sendo realizados para dotar a cidade de um moderno e completo sistema de esgotamento sanitário, que inclui o tratamento do esgoto antes de seu lançamento no Rio Verde Grande, contribuindo para a melhoria da saúde pública e a revitalização do Rio São Francisco. Outras ações importantes que merecem destaque em 2008: A contratação das obras de implantação do tratamento secundário da ETE Onça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH, que contribuirão ainda mais para a revitalização do Rio das Velhas, importante afluente do Rio São Francisco. O valor investido será em torno de R$ 64 milhões; Continuidade das obras de implantação da adutora Integração, que aumentará a oferta de água para o Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com investimentos previstos de R$ 85 milhões; A contratação das obras de modernização e ampliação da capacidade de tratamento do Sistema Rio das Velhas, com recursos financeiros da ordem de R$ 150 milhões. Esta obra, associada à construção da adutora Integração e às obras da Linha Azul garantirão o abastecimento contínuo à população da RMBH por muitos anos; A volta ao mercado da água mineral Caxambu, que é patrimônio histórico-cultural do Estado explorada desde e referência no mercado de águas Premium, agora envasada e comercializada pela subsidiária Águas Minerais de Minas; O início da operação do sistema de irrigação no âmbito do Projeto Jaíba II, pela subsidiária COPASA Serviços de Irrigação, em março/2008, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região norte de Minas Gerais. Continuidade das obras da Adutora Integração, que interligará o abastecimento de água do aeroporto de Confins e das cidades de Lagoa Santa, São José da Lapa e Vespasiano ao sistema integrado da bacia do rio Paraopeba. A adutora também será responsável pelo abastecimento do Centro Administrativo do Estado, no bairro Serra 21/09/ :53:09 Pág: 115

116 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Verde, em Belo Horizonte, e aumentará a oferta de água para o Vetor Norte da RMBH. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 85 milhões. Continuidade das obras da Adutora Integração, que interligará o abastecimento de água do aeroporto de Confins e das cidades de Lagoa Santa, São José da Lapa e Vespasiano ao sistema integrado da bacia do Rio Paraopeba. A adutora também será responsável pelo abastecimento do Centro Administrativo do Estado, no bairro Serra Verde, em Belo Horizonte, e aumentará a oferta de água para o Vetor Norte da RMBH. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 85 milhões. Desenvolvimento do Programa Caça-Esgoto que elimina os lançamentos indevidos nos cursos d água da RMBH, encaminhando os esgotos para as estações de tratamento. Além disso, a COPASA participa, na forma de convênios com as Prefeituras, da urbanização de fundos de vales e despoluição de cursos d água que, juntos com a implantação de novas estações de tratamento de esgotos, contribuem para resgatar a qualidade das águas de Minas. Investimento previsto de aproximadamente R$ 60 milhões. Início das obras da Linha Azul, empreendimento que vai interligar os principais sistemas de abastecimento da RMBH. Com investimentos de R$ 160 milhões, serão construídos dois reservatórios e implantada uma adutora de vinte e seis quilômetros que interligará os sistemas das bacias dos rios das Velhas e Paraopeba. Continuidade das ações de cooperação com o Governo do Estado, através da SEDRU no atendimento a pequenas localidades carentes de infra-estrutura sanitária, sob cobertura de convênio pelo qual a empresa é ressarcida dos gastos efetuados. Essas ações estão contidas no programa estruturador do Governo denominado Saneamento Básico: mais saúde para todos, totalizando R$ 27,9 milhões em sistemas simplificados de água, estações de tratamento de esgotos, módulos sanitários, resíduos sólidos e sistema de esgotamento sanitário. Em outro programa, o PROÁGUA/ Semi-árido, os valores investidos em 2008 totalizam aproximadamente R$ 24,5 milhões. Continuidade na implantação do Programa 3T Telemedição, Telesupervisão e Telecomando, por meio do qual é possível monitorar em tempo real e a partir de um único ponto todo o processo de tratamento e distribuição de água, como vazão, pressão, qualidade da água, consumo de energia, níveis de reservatórios, controle de válvulas e registros, integrando eletronicamente cerca de 800 unidades operacionais na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Definido e aprovado esse modelo, pretende-se que seja expandido para as principais unidades do interior do Estado, formando uma grande rede de dados e informações operacionais voltada para a operação dos sistemas de abastecimento de água. 21/09/ :53:09 Pág: 116

117 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Os programas de redução de perdas de faturamento e de eficientização energética, enfatizando a melhoria da performance das unidades consumidoras, o aproveitamento do benefício da tarifa horosazonal e o gerenciamento das faturas das concessionárias de distribuição de energia são outros exemplos dessas ações. Adicionalmente, foram investidos aproximadamente R$ 2,0 milhões em atividades de capacitação para o trabalho e desenvolvimento profissional, correspondendo a quase 300 mil horas de treinamento. Implantação do Programa Integrado de Redução de Perdas de Água e de Custos de Energia Elétrica, com ações que visam o aumento da eficiência energética e operacional dos sistemas, otimizando assim os recursos aplicados. Investimento previsto de aproximadamente R$ 100 milhões. Continuidade do processo de licitações para compra de materiais e serviços por intermédio de pregões, eletrônico e presencial. Foram realizados 748 pregões durante o ano de 2008, estimando-se que tenham proporcionado uma economia de R$26,7 milhões nessas compras, e ganhos em agilidade, transparência e redução de burocracia. Continuidade das ações de prevenção da poluição e degradação ambiental, com foco na recuperação e conservação dos recursos hídricos, e com o apoio de ações de educação sanitária e ambiental. Foi um ano de inovações significativas nos processos de mobilidade funcional e crescimento profissional do empregado. A implementação das carreiras de Analista Máster e de Assistente Técnico Especialista ampliou as perspectivas de crescimento profissional para os empregados de nível superior e médio. Outra inovação realizada em 2008 foi o processo de avaliação do desempenho do empregado - a Avaliação por Aprendizagem que foi ampliado para todas as especialidades profissionais. Mais de empregados passaram pela avaliação de desempenho na atividade. A preparação de empregados para o processo de sucessão na empresa, através do Programa Trainee, que em dois anos de atuação, já teve a participação de 28 empregados, dos quais, seis ocupam atualmente cargos gerenciais. Este programa objetiva desenvolver nos participantes habilidades e potencialidades voltadas para gestão empresarial, buscando proporcionar uma visão sistêmica da organização e dos seus principais processos, além de proporcionar um melhor entendimento dos negócios da empresa. Em 2008, o programa beneficiou 16 empregados. Publicação do quarto Balanço Social, mantendo-a no rol das empresas que desenvolvem a consciência crítica e o estímulo das idéias e iniciativas que contribuem para a prática da responsabilidade social e ambiental. 21/09/ :53:09 Pág: 117

118 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO O mercado potencial da Copasa compreende 242 municípios do Estado de Minas Gerais, que operam seus próprios sistemas de água, atendendo a uma população de 4,8 milhões de habitantes. A Copasa é responsável pelo atendimento com água tratada a aproximadamente 12,4 milhões de pessoas no Estado. No tocante ao esgotamento sanitário, o atendimento da empresa é concentrado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sendo que 77,5% dos municípios do Estado (cerca de 8,6 milhões de pessoas) têm a prestação de serviços efetuada pelo próprio município. Em 2008, a Copasa estava presente, operando sistemas de abastecimento de água, em 611 municípios, que beneficiam uma população da ordem de 12,4 milhões de pessoas, cerca de 64% da população total do Estado de Minas Gerais. No esgotamento sanitário, os serviços da empresa chegam a 6,8 milhões de habitantes, cobrindo 35% da população do Estado. Concorrência Em geral, não enfrentamos concorrência nos municípios nos quais prestamos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, no Estado de Minas Gerais, não detínhamos a concessão para abastecimento de água em 242 sedes municipais e para esgotamento sanitário em 665 sedes municipais e que compreendem uma população urbana de respectivamente, 4,5 e 10,3 milhões de habitantes, correspondentes, respectivamente, a 27,5% e 62,2% da população urbana do Estado de Minas Gerais, estimada, segundo dados de 2006 do IBGE, em 16,5 milhões de habitantes. Além dos municípios onde não operamos, que conduzem suas atividades de abastecimento de água, temos como concorrentes não muito expressivos empresas que realizam: o abastecimento de água por meio de caminhões-pipa a grandes clientes individuais na região metropolitana de Belo Horizonte; e a perfuração de poços artesianos como fontes alternativas de água com preços mais competitivos, porém, sem o devido controle de qualidade da água. Apesar de atualmente não possuirmos concorrentes expressivos em nossa área de atuação, podemos, no futuro, em razão da aprovação do marco regulatório do setor de saneamento por meio da Lei nº /07 e quando instituídas as entidades reguladoras, vir a enfrentar uma maior concorrência. Nos termos da legislação brasileira vigente, qualquer município, por razões de interesse público, pode terminar uma Concessão, desde que exista lei autorizativa para tanto, antes da data do vencimento contratual. Nesse caso, o município deverá efetuar o integral pagamento dos valores, apurados em avaliação, de bens incorporados ao patrimônio da Companhia nos termos da Concessão previamente à transferência das atribuições e responsabilidades para o novo prestador ou concessionário. 21/09/ :53:09 Pág: 118

119 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Acreditamos que, por deter parcela significativa do mercado do Estado de Minas Gerais, de aproximadamente 71,6% dos municípios do Estado, a economia de escala que atingimos deve nos assegurar vantagens em relação a eventuais concorrentes. 21/09/ :53:09 Pág: 119

120 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Pesquisas e prospecção de novas tecnologias, principais patentes, marcas e programas de computador A Companhia investe intensamente na busca de tecnologias alternativas para solução de problemas relativos a abastecimento de água e tratamento de esgotos. As iniciativas envolvem pesquisas que representam uma enorme contribuição para a melhoria das condições de saúde da população e dos processos e métodos da Empresa. A Companhia também dá suporte aos processos de patenteamento de idéias inovadoras surgidas em áreas diversas da empresa. No momento, 20 (vinte)** pedidos de patentes de inventos patrocinados pela Companhia encontram-se em análise no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, dos quais 05 (cinco) a Companhia já recebeu a Carta Patente e 01 (um) Certificado de Registro: Adensador mecânico de disco; Bolsa recartilhada aplicada a conexões plásticas; Derivador de ligações prediais de água; Disposição construtiva aplicada a tubo com furo vincado para derivação (Carta Patente); Disposição introduzida em equipamento para recomposição asfáltica e tapa buracos. Disposição introduzida em estação móvel para tratamento de esgoto; Disposições construtivas aplicadas a canaletas vincadas para redes de esgotos e despejos industriais; Disposições construtivas aplicadas a fundo de caixa de inspeção e poços de visita (Carta Patente); Disposições construtivas aplicadas a selim cerâmico cônico (Carta Patente); Dispositivo de retirada de tampão em poço de visita e caixa de manobra - SACA TAMPÃO (Carta Patente); Dispositivo portátil para confecção de bolsas em tubo de PVC; Dispositivos adaptadores corrediços para tubulações; Dosador por saturação de multicâmaras - DSM; Meio filtrante constituído de uma mistura de minério oxidado de manganês e rejeito silicado a concentração de minérios para tratamento de águas de abastecimento público e industrial (Carta Patente); 21/09/ :53:14 Pág: 120

121 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS Módulos de decantação laminar de ultra eficiência; Processo para execução de junta elástica de topo em redes coletoras de esgotos sanitários, pluviais de águas industriais junta elástica; Processo para execução de ligação predial de água em pavimentos e serra circular cortadora de piso - MICROVALA; Processo para execução de ligação predial em pavimentos e serra circular cortadora de piso; Tampão de duplo apoio; Selo Adesivo (Certificado de Registro); - Desenho Industrial. A Companhia é titular do registro das seguintes marcas no INPI: Água Real - classes 32, 35 e 42; Araxá - classe 32; Cambuquira - classe 32; Caxambu gourmet - classes 32, 35 e 42; Caxambu - classes 32; Confiágua - Água Confiável - classes 32, 35 e 42; COPASA - Águas Minerais de Minas - classes 32, 35 e 42; COPASA - classes 32, 35, 37, 39, 40, 42 e 44; COPASA - MG - Borda arredondada azul - classes 32 e 42; COPASA - MG - Borda azul - classe 40; COPASA - MG - Marca Nominativa; Lambari Energie classe 32; Leitura de Medidores em Tempo Real; Marca i - classes 32, 35 e 42; Pipimóvel - classes 07 e 11; Projeto Vida no Vale - classe 40; PRPA - classe 40; SATI COPASA MG - classe 35; 21/09/ :53:14 Pág: 121

122 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS SICOE - classe 35; SIGMA COPASA MG - classe 37; SPA - Saúde pela Água - classes 32, 35 e 42. A Companhia também possui 07 (sete) Programas de Computador registrados no INPI: ANGGELOS Sistema de Envio Automático de Mensagens Eletrônicas; Compra Eletrônica; XGD - Gerenciador de Diretórios Unix; SIACOS - Sistema de Informações Acompanhamento e Controle Operacional; (Em processo de registro no INPI) SIAGO - Sistema de Informações de Apoio à Gestão Operacional; SICOE - Sistema de Informação para o Controle de Energia Elétrica; Sistema de Leitura e Faturamento em Tempo Real com Impressão Simultânea da Nota Fiscal/Fatura; TELECOPASA - Sistema de Controle de Telefonia. ** Duas patentes foram arquivadas pelo INPI (Processo de caducidade). Propriedade Intelectual Buscamos investir intensamente na busca de tecnologias alternativas para solução de problemas relativos a abastecimento de água e tratamento de esgotos. As iniciativas envolvem pesquisas que representam uma enorme contribuição para a melhoria das condições de saúde da população. Fomos pioneiros no Brasil na pesquisa do método e do processo de detecção do Crytosporidium e dos oócitos de giárdia, microorganismos encontrados em mananciais utilizados para abastecimento público, responsáveis por doenças do fígado. Outra pesquisa pioneira foi a de métodos e processos de detecção e tratamento de algas cianofíceas (algas azuis), que produzem toxinas de alta periculosidade. Apoiamos o patenteamento de idéias inovadoras surgidas em nossas diversas áreas. Possuímos direitos sobre 19 processos de patente depositados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, dos quais 05 já resultaram na emissão de cartas-patentes. Muitas dessas patentes são objeto de licenciamento para terceiros, havendo atualmente 08 contratos de licença de exploração não-exclusiva de patente. Todos os contratos são firmados pelo prazo de 60 meses, sendo que recebemos, em contraprestação à licença, 21/09/ :53:14 Pág: 122

123 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS royalties de 5% sobre o valor líquido das vendas de produtos fabricados com a utilização da patente pelo licenciado. Somos, ainda, titulares de direitos sobre 30 processos de registro de marca no INPI, incluindo o registro das marcas COPASA, COPASA MG, COPASA Águas Minerais de Minas, Projeto Chuá e Pipimóvel. Possuímos, também, registro de desenho industrial do selo informativo auto-adesivo para suspensão temporária de fornecimentos de serviços públicos, bem como sete programas de computador registrados no INPI, dentre eles o sistema de leitura e faturamento em tempo real com impressão simultânea de fatura. Ademais, possuímos registrados cinco nomes de domínio junto ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br (NIC.br), órgão responsável pelo registro de nomes de domínio no Brasil, dos quais se destacam copasa.com.br, aguasdeminas.com.br e aguasmineraisdeminas.com.br. 21/09/ :53:14 Pág: 123

124 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 3 - ENDEREÇO 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 14 - OBSERVAÇÃO 01 Edifício Sede Rua Mar de Espanha nº 525 Belo Horizonte MG ,000 17, SIM NÃO NÃO 02 Sistema Rio Manso Brumadinho Brumadinho MG ,000 55, NÃO SIM NÃO 03 Sistema Serra Azul Mateus Leme Mateus Leme MG ,000 20, NÃO NÃO NÃO 04 Sistema Rio das Velhas Nova Lima Nova Lima MG ,000 21, NÃO NÃO NÃO 05 ETE do Ribeirão Arrudas Sabará Sabará MG ,000 98,000 8 NÃO SIM NÃO 06 Sistema Juramento Juramento Juramento MG ,000 8, NÃO NÃO NÃO 21/09/ :53:15 Pág: 124

125 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 3 - CNPJ / PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 3 - ENDEREÇO 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 14 - OBSERVAÇÃO 07 ETE do Ribeirão do Onça Belo Horizonte Belo Horizonte MG , ,000 3 NÃO NÃO NÃO 21/09/ :53:15 Pág: 125

126 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Programa de Investimentos Os investimentos realizados em 2008 totalizaram R$ 805,0 milhões. Desse total, R$ 397 milhões foram investidos em sistemas de abastecimento de água, R$ 382,9 milhões foram destinados aos sistemas de coleta e tratamento de esgotos e os R$ 25,1 milhões restantes foram investidos em programas de melhoria operacional, desenvolvimento empresarial, bens de uso geral e outros. As principais fontes de recursos utilizadas para realizar os investimentos em 2008 foram: recursos próprios, onde se incluem os recursos obtidos da oferta inicial de ações (Initial Public Offering IPO) concluída em março de 2006, e empréstimos obtidos junto à Caixa Econômica Federal e ao BNDES. Com relação aos investimentos nos sistemas de abastecimento de água destacam-se os destinados à ampliação da capacidade de atendimento do Sistema Integrado Metropolitano da RMBH e à expansão da capacidade de atendimento dos sistemas de abastecimento de água de diversas cidades do interior, tais como: Montes Claros, Três Corações, Araxá e Teófilo Otoni, dentre outras. Já em relação aos Sistemas de Esgotamento Sanitário, os investimentos foram destinados principalmente às ampliações dos Sistemas de Contagem, Betim, Diamantina, Lavras e Montes Claros, à implantação dos Sistemas de Alfenas e Pedro Leopoldo, à implantação da Estação de Tratamento de Esgotos de Montes Claros e à ampliação do tratamento secundário da ETE Onça na RMBH. As projeções dos investimentos para 2009 e 2010 estão apresentadas no quadro abaixo: (R$ milhões) Atuais Concessões Sistemas de Abastecimento de Água Sistema de Esgotamento Sanitário Outros Novas Concessões Sistemas de Abastecimento de Água Sistemas de Esgotamento Sanitário Total /09/ :53:18 Pág: 126

127 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Contratos de Concessão Visão Geral Possuímos Concessões com todos os municípios que atendemos. Desde 22 de fevereiro de 2007, as assunções ou renovações de serviços de saneamento básico devem ser realizadas por meio de convênio de cooperação celebrado entre cada município e o Estado de Minas Gerais, momento no qual serão transferidas ao Estado de Minas Gerais as competências para organização, regulação, fiscalização e prestação desses serviços. Deverá ser firmado, também, contrato de programa entre o município e a Companhia, destinado a regulamentar a prestação de ditos serviços. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos Contratos de Concessão celebrados com 611 municípios, para prestar serviços de abastecimento de água, sendo que com 192 desses municípios, também possuíamos Contratos de Concessão para prestar serviços de esgotamento sanitário. Em relação às concessões que a Companhia detinha em 31 de dezembro de 2008, 80% dessa receita de água e esgoto em 31 de dezembro de 2008 estão vinculadas a Contratos de Concessão que expiram a partir de Nossos Contratos de Concessão eram firmados com base em leis autorizativas aprovadas pelas câmaras municipais, exceto o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte. Em geral, o prazo de nossos Contratos de Concessão é de 30 anos, contado da data de sua assinatura. A tabela abaixo apresenta o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte e as quatro principais Concessões em 31 de dezembro de 2008, com base no critério de representatividade de receita, e seus respectivos prazos: Município Concessão Data Prazo Belo Horizonte (1) Água/Esgoto 30/04/ anos Contagem Água/Esgoto 07/02/ anos Betim Água/Esgoto 01/12/ anos Montes Claros Água/Esgoto 25/04/ anos Ipatinga Água/Esgoto 11/12/1997 (1) Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte. 25 anos Vários municípios têm interesse em renovar as concessões de forma antecipada e as principais causas de antecipação das renovações de nossos Contratos de Concessão ocorrem, principalmente, quando da obtenção da outorga de uma Concessão de esgotamento sanitário em uma localidade onde anteriormente prestávamos apenas serviços de abastecimento de água ou quando há necessidade de se fazer alterações em um Contrato de Concessão vigente, aproveitando-se, assim, para antecipar a sua renovação. No primeiro 21/09/ :53:22 Pág: 127

128 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS caso, geralmente o novo contrato passará a regular ambos os serviços, pelo prazo de 30 anos. Todos os municípios que tiveram seu prazo de Concessão expirado estão em fase de negociação conosco, com vistas à outorga de novo Contrato de Concessão ou celebração de contrato de programa. Entretanto, não podemos garantir que estes contratos serão efetivamente celebrados. Cada um de nossos Contratos de Concessão constitui uma concessão individual e única, não havendo concessão conjunta de dois ou mais municípios. No entanto, um Contrato de Concessão pode abranger mais de uma localidade pertencente a um mesmo município, que denominamos, de forma genérica, localidades. Termos e Condições de nossos Contratos de Concessão Padrão Nossos Contratos de Concessão assinados até 22 de fevereiro de 2007 são baseados em um contrato de concessão padrão por nós elaborado, adaptado para cada município quando da negociação da Concessão. Após esta data, os nossos Contratos de Concessão passaram a ser firmados de acordo com a Lei Federal de Saneamento Básico (Contrato de Programa). Prestamos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte por meio do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte. Para maiores informações sobre a prestação dos serviços neste município, vide Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, abaixo. Os principais termos de nossos Contratos de Concessão são: nossa responsabilidade pelos serviços públicos de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário nos municípios, bem como pela execução dos estudos, projetos e obras, direta ou indiretamente, com o objetivo de mitigar ou solucionar os problemas que envolvem o abastecimento de água e o tratamento do esgoto; cobrança de tarifas pelos serviços prestados com base na legislação aplicável; nossa obrigação de fornecer recursos próprios ou decorrentes de financiamentos para a realização de investimentos na implantação, ampliação ou melhoria de nossos sistemas de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário abrangidos pelos respectivos contratos de concessão; nossa prerrogativa de promover desapropriações por necessidade ou utilidade pública, bem como servidões de bens ou direitos necessários às obras de construção e expansão dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, de forma que os ônus a eles relacionados correm por nossa conta; 21/09/ :53:22 Pág: 128

129 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS previsão de indenização aos municípios pelos bens e instalações vinculados aos sistemas de água e esgoto a nós transferidos pelos municípios, calculada com base em avaliação realizada por empresas especializadas contratadas especialmente para esse fim; nossa isenção com relação ao pagamento de tributos municipais; nossa isenção com relação ao pagamento de royalties ou outros encargos sob a jurisdição dos municípios; nosso direito de acesso à propriedade municipal para instalação de sistemas de água e esgoto; nossa obrigação de, ao fim da concessão ou em caso de seu cancelamento por qualquer motivo, devolvermos aos municípios os ativos incluídos em seus sistemas de água e esgotos mediante pagamento de indenização no valor corrente de tais ativos (conforme determinado por avaliadores externos). Nos termos dos Contratos de Concessão, possuímos o direito de reter a Concessão até que tal pagamento seja realizado; e possibilidade de prorrogação por período igual ao avençado no contrato (em geral, vinte anos), por acordo entre as partes. Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte Nos termos da Constituição Federal de 1988, o Estado de Minas Gerais e o Município de Belo Horizonte acordaram no ano de 2002, à época do término da concessão concedida em 31 de janeiro de 1973 à Companhia pelo Município de Belo Horizonte, celebrar o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte para realizarem a gestão compartilhada dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, de competência da SUDECAP, no Município de Belo Horizonte, conforme determinado pela Lei Municipal nº 7.907, de 13 de dezembro de 1999, regulamentada pelo Decreto Municipal nº , de 29 de maio de 2000, definindo dessa forma o modelo institucional e as condições gerais para a prestação de tais serviços, visando dar pleno atendimento ao interesse público. Referido contrato foi aditado pelas partes em 30 de abril de Dessa forma, o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte dispõe sobre a prestação compartilhada, pelas partes signatárias, dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico no Município de Belo Horizonte, no âmbito das atribuições previstas na referida regulamentação, pelo prazo de 30 anos. O Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte foi celebrado antes da Lei nº /07, que estabelece as diretrizes nacionais para saneamento básico, de modo que suas cláusulas permanecerão vigentes até o término do período ajustado. Entretanto, deixará de ter 21/09/ :53:22 Pág: 129

130 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS eficácia na hipótese de o Estado de Minas Gerais deixar de deter o controle acionário e o poder de gestão sobre nós. O Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte prevê que cabe a nós, entre outras atribuições: gerir e operar os serviços de saneamento básico de interesse comum metropolitano e do Município de Belo Horizonte; executar obras de ampliação dos sistemas, conforme necessárias; propor reajustes ou revisões tarifárias para aprovação pelo Estado; executar a gestão comercial integrada dos serviços de saneamento básico do Município de Belo Horizonte; e arcar com os custos do DRENURBS Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte. O Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte estabelece, ainda, atribuições e responsabilidades comuns a nós e à SUDECAP, entre elas: elaborar plano de gestão de abastecimento de água e esgotamento sanitário e acompanhar a evolução, qualidade e os custos daqueles serviços; e executar o planejamento das obras e investimentos dos sistemas de água e esgotamento sanitário de interesse do Município de Belo Horizonte. O Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte prevê que os serviços de saneamento básico serão prestados no Município de Belo Horizonte por nós de forma exclusiva. Os investimentos necessários à prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte devem ser aplicados de acordo com o plano de gestão e no planejamento integrado, sendo que o Município de Belo Horizonte poderá participar desses investimentos, a seu exclusivo critério e interesse. O Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento - FMS definirá as obras que serão executadas com recursos do referido Fundo, dentre aquelas consideradas como prioritárias em conjunto por nós e pelo Município de Belo Horizonte. O plano de gestão vigente, gerido pelo Conselho Municipal de Saneamento, do qual fazemos parte, prevê a realização de reuniões mensais e nossa participação para a aprovação de obras do município que estejam relacionadas com os serviços de abastecimento de água e esgoto. Conforme estabelecido pelo Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, a gestão é compartilhada pelo Município de Belo Horizonte e por nós. O Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte prevê também que as tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário aplicáveis aos usuários finais do Município de Belo Horizonte serão fixadas, reajustadas ou revisadas por meio de ato do Estado de Minas Gerais. Adicionalmente, o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte dispõe que o produto da arrecadação líquida das tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário será repartido na proporção de 4,0% para o FMS e 96,0% para nós. Na definição, fixação ou revisão das tarifas de fornecimento de água e de esgotamento sanitário, nos obrigamos, juntamente com o Estado de Minas Gerais, a considerar em sua composição 21/09/ :53:22 Pág: 130

131 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS todos os custos e obrigações mencionados no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte. Para tanto, nos obrigamos a implantar centro de custos contábeis independentes que permitam adequar e controlar os custos relativos a cada uma das atividades previstas no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte. Findo o prazo do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, os bens transferidos à nossa Companhia por meio do aumento de capital deverão ser revertidos ao patrimônio do Município mediante recompra, sendo que os bens decorrentes de investimentos feitos por nós, a partir de 24 de maio de 2000, também serão incorporados ao patrimônio do Município de Belo Horizonte mediante indenização por valor determinado em avaliação a ser realizada ao final do prazo do convênio. Adicionalmente, o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte prevê que findo o seu prazo ou extinto o contrato, tendo em vista o caráter essencial dos serviços prestados por nossa Companhia, fica assegurada à Companhia a gestão e operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário enquanto não venha a ser formado novo ajuste conosco ou com outro prestador de serviço de saneamento. Caso não seja formalmente firmada a prestação de serviços com nossa Companhia, o Município de Belo Horizonte deverá efetuar o integral pagamento dos valores, apurados em avaliação, de bens incorporados ao patrimônio da Companhia nos termos do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, previamente à transferência das atribuições e responsabilidades previstas no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte para o novo prestador ou concessionário. Ainda de acordo com o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, anualmente as partes celebrarão encontro de contas referente aos custos dos serviços executados por cada uma, com o pagamento atualizado dos débitos apurados sendo realizado em 30 dias após a efetivação do encontro de contas. Nesse sentido, efetuamos com o Município de Belo Horizonte um encontro geral de contas com vistas à quitação recíproca de débitos, inclusive débitos sub judice ou em fase de cobrança administrativa. Assim, os valores de R$21,5 milhões e R$9,6 milhões, referentes a importâncias devidas por nós e pelo Município de Belo Horizonte ao FMS, respectivamente, foram devidamente quitadas, conforme cronograma estabelecido. Adicionalmente, ficou estabelecida a quitação do débito do Município de Belo Horizonte referente a faturas por nós emitidas até novembro de 2002, no valor de R$70,6 milhões, em 335 parcelas mensais, a partir de janeiro de 2005, sendo que a inadimplência de duas parcelas acarretará o vencimento antecipado do montante total da dívida. Em 20 de março de 2007, foi celebrado termo aditivo ao Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, determinando que os débitos oriundos de programas sociais devam ser pagos 30 dias após a liberação da medição, e não mais no encontro de contas anual. 21/09/ :53:22 Pág: 131

132 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Desempenho Operacional Dados de atendimento Em 2008, o mercado consumidor da Companhia cresceu de forma significativa. Em relação ao abastecimento de água, a população atendida aumentou em 419 mil pessoas, um incremento de 3,5% no ano, atingindo 12,4 milhões de habitantes conectados à rede distribuidora. Esse crescimento decorre do fato de ter iniciado as operações de sistemas de abastecimento de água em novas localidades e do aumento da cobertura e do crescimento vegetativo nas localidades já operadas. O número de municípios atendidos com prestação de serviços de água passou de 596, em 2007, para 600 este ano, representando um índice de atendimento de 63,7% em relação à população total do Estado. Este desempenho resulta do crescimento no número de ligações da empresa, que atingiu 3,28 milhões de ligações faturadas de água, com acréscimo de 104 mil ligações no ano, sendo 23,1 mil ligações referentes ao início de faturamento de sistemas de água em novas localidades. A rede de distribuição de água foi ampliada em 2,6% (1.018 km), perfazendo um total de km. A tabela a seguir destaca os principais dados de atendimento com abastecimento de água: Dados Gerais de Atendimento com Abastecimento de Água Itens Unidades Municípios com concessão (1) número Municípios com operação (2) número População atendida (3) mil habitantes Índice de atendimento (4) % 97,8 97,3 Atendimento à população do Estado (4) % 61,4 63,7 Ligações faturadas mil unidades Extensão de rede km Volume de água faturado m³/ano Volume de água produzido m³/ano (1) - Total de municípios onde a empresa detém qualquer concessão: sedes, vilas, povoados ou outros. (2) - Total de municípios onde a empresa detém qualquer operação: sedes, vilas, povoados ou outros. (3) - População conectada à rede de água. (4) - População atendida em relação à população das localidades com prestação de serviços. (4) - População atendida em relação à população total (urbana + rural) do Estado. Quanto aos sistemas de esgotamento sanitário, a expansão foi bem maior, resultado do esforço empreendido para ampliar a prestação desses serviços em nossa área de atuação. O número de municípios operados aumentou 29,4%, passando de 109 municípios em 2007 para 141 municípios em 2008, atendendo uma população total de 6,8 milhões de habitantes conectados à rede coletora, com incremento de 8,8% ou 547 mil pessoas no ano. O índice 21/09/ :53:22 Pág: 132

133 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS de atendimento em relação à população total do Estado aumentou de 32,0% para 34,9% em dezembro de Esse atendimento é realizado por meio de 1,69 milhão de ligações faturadas de esgoto, representando um aumento de 149 mil ligações (9,8%) em relação ao ano de Dessas, 70,2 mil referem-se ao início de faturamento de novas localidades. A rede coletora expandiu em km, totalizando km. A tabela a seguir mostra os principais dados relativos aos serviços de esgotamento sanitário: Itens Unidades Municípios com concessão (1) número Municípios com operação (2) número População atendida (3) mil habitantes Índice de atendimento (4) % 81,0 80,8 Atendimento à população do estado (5) % 32,0 34,9 Ligações faturadas mil unidades Extensão de rede km Volume de esgoto faturado m³/ano Volume de esgoto tratado m³/ano (1) - Total de municípios onde a empresa detém qualquer concessão: sedes, vilas, povoados ou outros. (2) - Total de municípios onde a empresa detém qualquer operação: sedes, vilas, povoados ou outros. (3) - População conectada à rede coletora de esgoto. (4) - População atendida em relação à população das localidades com prestação de serviços. (5) - População atendida em relação à população total (urbana + rural) do Estado Merece destaque o aumento verificado no volume de esgoto tratado, que atingiu 113,0 milhões de m³, com elevação de 12,0% em relação ao ano anterior, devido ao início de operação de 11 Estações de Tratamento de Esgotos - ETEs em diversas cidades de Minas, entre as quais Contagem, Coração de Jesus, Coronel Murta, Porteirinha, São Francisco e Varginha. Esse crescimento deve-se também à ampliação dos volumes tratados pelas ETEs do Arrudas e do Onça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, principalmente devido à conclusão dos interceptores dos córregos Serra e Isidoro e, também, dos investimentos realizados no âmbito do Programa Caça-Esgoto. A Companhia encerrou o ano com 86 ETEs em operação e mais 45 em construção, com previsão de término em 2009 e Além disso, outras 18 ETEs estão em fase de licitação, 21 estão com projetos concluídos e outras 34 estão com projetos sendo elaborados. 21/09/ :53:22 Pág: 133

134 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Indicadores de Desempenho Operacional e Comercial A expansão da empresa no último ano elevou o volume faturado em 13,6 milhões de m³, sendo 4,9 milhões de m³ de água e 8,7 milhões de m³ de esgoto. Contribuíram para este resultado a ampliação do atendimento com serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nas localidades já operadas e o início de faturamento de 14 novas localidades em sistemas de abastecimento de água, dentre as quais se destacam as sedes municipais de Barbacena, Guidoval, Pedras de Maria da Cruz, Poté e Rio Novo, e de 33 novas localidades em sistemas de esgotamento sanitário, como as sedes municipais de Barbacena, Botelhos, Brumadinho, Capelinha, Carmo do Rio Claro, Joaíma, Várzea da Palma e Vazante. Em relação aos indicadores de desempenho, destaca-se, inicialmente, a produtividade do quadro de pessoal, que é medida pela relação empregados/1.000 ligações (água + esgoto) e apresentou uma melhoria de 3,8%, passando de 2,36 empregados/1000 ligações em 2007 para 2,27 em 2008, devido ao crescimento verificado no número de ligações e a uma política de contingenciamento de pessoal nas áreas administrativas. O quadro a seguir demonstra, no período indicado, a evolução de alguns indicadores operacionais e comerciais: Indicadores de Desempenho Operacional/Comercial Indicador Unidades Empregados número Empregados/ligações (A+E) emp/1.000 ligações 2,36 2,27 3-Volume faturado Água m³/ano Esgoto m³/ano Total m³/ano Volume de água produzido m³/ano Índice de hidrometração % 99,74 99,64 6-Índice de perdas de faturamento (1) % 31,6 30,9 7-Água Não Convertida em Receita - ANCR (1) l/ligação/dia 261,0 246,6 (1) - Média anual. Um importante resultado alcançado pela empresa foi o percentual de ligações hidrometradas, que se manteve elevado, atingindo 99,64% de clientes com hidrômetros nas ligações de água para a medição de consumo. Embora ligeiramente inferior ao verificado em 2007, devido ao início de operação de localidades com baixo índice de hidrometração e que estão em processo de padronização, este índice é um dos melhores entre as companhias de saneamento, significando que, de um total de 3,28 milhões de ligações faturadas de água, apenas 11,7 mil não possuem hidrômetros instalados. Reforça o destaque dado a esse 21/09/ :53:22 Pág: 134

135 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS avanço da empresa a qualidade da medição, tanto micro quanto macro, decorrente de uma política iniciada em 2003 de redução da idade média do parque de medidores que hoje se encontra abaixo dos cinco anos. Desempenho Financeiro das Demonstrações Consolidadas Os resultados econômico-financeiros da COPASA em 2008 mostram que a Companhia obteve bons indicadores financeiros no ano. A receita operacional líquida atingiu R$ 2.060,2 milhões, o que representa um crescimento de 10,6% sobre os R$ 1.863,5 milhões registrados em Contribuiu para essa elevação, o incremento no atendimento de 419 mil pessoas com o serviço de água e de 547 mil novos clientes com o serviço de esgotamento sanitário, dando continuidade ao nosso Plano de Expansão e também devido ao reajuste tarifário médio de 9,47% aplicado sobre as tarifas de água e esgoto em março de Receita Líquida (R$/milhões) , , , , , , Custos Operacionais Os custos operacionais totais, que compreendem os custos dos serviços prestados, as despesas administrativas, as despesas comerciais e outras despesas operacionais, totalizaram R$ 1.526,1 milhões no exercício de 2008, uma elevação de 5,0% em relação aos R$ 1.453,4 milhões registrados no exercício de A tabela a seguir mostra de forma detalhada os itens que compõem os custos da Companhia e sua evolução nos últimos anos: 21/09/ :53:22 Pág: 135

136 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS R$ mil Custos Operacionais Totais Pessoal Depreciações e amortizações Energia elétrica Serviços de terceiros Material Custos operacionais diversos Repasse tarifário aos municípios Créditos tributários (4.487) (39.626) (36.930) (44.265) (45.223) (41.953) Provisão para devedores duvidosos Outras despesas operacionais Os itens que mais contribuíram para elevação dos custos da COPASA no ano de 2008, em comparação com 2007, foram: custos com pessoal que apresentaram elevação de 9,3% devido ao reajuste salarial concedido em maio de 2008 e teve como base o INPC; depreciações e amortizações que se elevaram em 12,5% em relação ao ano anterior, devido às incorporações de obras encerradas no exercício e às aquisições de bens patrimoniais; serviços de terceiros que se elevaram em 13,2%, principalmente em decorrência do aumento das despesas com serviços de conservação e manutenção em redes e ligações prediais de água e esgoto, dos serviços de arrecadação, da locação de bens móveis e dos serviços técnicos profissionais; custos com materiais que se elevaram 14,7% em função do aumento do consumo de produtos químicos, tendo em vista a entrada em operação de novas estações de tratamento de água e da elevação do preço desses produtos; provisão para devedores duvidosos que atingiu patamares normais em Cabe ressaltar que em 2007 o valor foi reduzido devido à reversão de R$ 20,0 milhões nessa conta. Por outro lado, a energia elétrica apresentou diminuição de 2,9% em decorrência da redução das tarifas ocorrida em abril de 2008, por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O quadro a seguir mostra a evolução dos custos da Companhia nos últimos anos: 21/09/ :53:22 Pág: 136

137 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Custos Operacionais Totais (R$/milhões) Resultado Operacional da Companhia Em relação ao resultado operacional, a COPASA apresentou em 2008 um crescimento das receitas totais líquidas (receita operacional líquida + outras receitas operacionais) de 10,9%, enquanto os custos operacionais totais líquidos de depreciações e amortizações elevaram-se em 3,7%, tendo em vista que no ano anterior foram realizados provisionamentos não recorrentes (Créditos-prêmio de IPI, PIS/PASEP e COFINS) que afetaram o resultado daquele ano. Com isso, o resultado operacional da Companhia medido pelo EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 828,0 milhões no ano de 2008, uma elevação de 24,3% sobre os R$ 666,1 milhões registrados em A Margem EBITDA de 2008 atingiu 39,4% EBITDA (R$/milhões) 828,0 586,5 656,2 666,1 399,5 466, Lucro Líquido e Rentabilidade O lucro líquido apurado em 2008 foi de R$ 407,8 milhões, uma elevação de 23,8% sobre os R$ 329,3 registrados no ano de 2007, devido ao crescimento nas receitas operacionais superior aos custos operacionais e mais as receitas financeiras provenientes de aplicações financeiras dos recursos em caixa da Companhia. A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido da Companhia no exercício de 2008 foi de 10,7%. 21/09/ :53:22 Pág: 137

138 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 21/09/ :53:22 Pág: 138

139 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Neste capítulo, são apresentados dados e informações da COPASA relevantes para um melhor entendimento de seus negócios e de sua atuação no mercado: Em atendimento ao Regulamento do Novo Mercado, requisitos adicionais para IAN, na data de 31 de março de Posição acionária dos detentores de mais de 5% das ações de cada espécie e classe da Companhia, até o nível de pessoa física Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG Acionista Posição: 31/03/2009 (em unidades) Ações ordinárias Quantidade % Estado de Minas Gerais ,12 Mackenzie Financial Corporation* ,02 Administradores ,03 Ações em Tesouraria ,32 Outros ,51 Total ,00 *Empresa de capital no exterior. Quantidade de ações informadas à Companhia pela Mackenzie Financial Corporation na qualidade de administradora, advisor e/ou sub-advisor de fundos mútuos, conforme Comunicado recebido pela Companhia em 05 de maio de 2008 e divulgado através de Comunicado ao Mercado em 06 de maio de2008. Posição acionária dos detentores de mais de 5% das ações de cada espécie e classe da Companhia, até o nível de pessoa física Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG Posição: 31/03/2008(em unidades) Acionista Ações ordinárias Quantidade % Estado de Minas Gerais ,13 Município de Belo Horizonte ,67 Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - Codemig ,64 Administradores 720-0Ações em Tesouraria ,32 Outros ,24 Total ,00 21/09/ :53:27 Pág: 139

140 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 2) Posição dos controladores, Administradores e ações em circulação Posição acionária consolidada dos Controladores, Administradores e ações em circulação em 31/03/2009 (em unidades) Acionista Ações ordinárias Quantidade % Controlador - Estado de Minas Gerais ,12 Administradores Conselho de Administração ,03 Diretoria Conselho Fiscal 8 - Ações em tesouraria ,32 Outros acionistas ,53 Total ,00 Ações em circulação ,53 Acionista Posição acionária consolidada dos Controladores, Administradores e ações em circulação em 31/03/2008 (em unidades) Ações ordinárias Quantidade % Controlador - Estado de Minas Gerais ,13 Município de Belo Horizonte ,67 Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - Codemig ,64 Administradores Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Ações em tesouraria ,32 Outros acionistas ,24 Total ,00 Ações em circulação ,24 3) Cláusula compromissória A Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do Estatuto Social. 21/09/ :53:27 Pág: 140

141 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Fatores de Risco Investir em ações envolve um alto grau de risco. O investidor deve avaliar cuidadosamente em conjunto com seus consultores jurídicos e/ou financeiros, os riscos mencionados abaixo (inclusive os fatores de risco aplicáveis ao investimento em nossas Ações e/ou GDSs e no Brasil), antes de decidir investir em nossas Ações e/ou GDSs. Caso quaisquer dos riscos mencionados abaixo venham a ocorrer, os negócios, condição financeira e resultados de nossas operações poderão ser significativa e adversamente afetados. Conseqüentemente, o preço de nossas Ações e GDSs poderá diminuir e o investidor pode perder todo ou parte de seu investimento nas Ações. Riscos adicionais atualmente desconhecidos por nós também podem prejudicar nossos negócios e operações. Riscos Relativos à Companhia Não podemos antecipar os efeitos que a nova lei do setor de saneamento básico terá na Companhia. Em 8 de janeiro de 2007, a Lei n /07 foi promulgada para estabelecer as diretrizes gerais, em âmbito nacional, para o setor de saneamento básico no Brasil e para a política federal de saneamento básico. Há incertezas relativas à nova lei federal do setor de saneamento básico, como ela será regulamentada em âmbito federal, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, ou ainda sobre como ela será interpretada judicialmente, principalmente no que diz respeito à exigência de uma autoridade regulatória para o setor de saneamento básico, a restrições ou imposições com relação a planos de investimentos, a regras para a regulação tarifária, bem como à estrutura que será empregada para os novos contratos de outorga de serviços públicos de saneamento básico a serem celebrados de acordo com a nova lei. Em março de 2008, a Procuradoria Geral da República propôs uma ação direta de inconstitucionalidade - ADIN 4058 em face do art. 58 da Lei nº /07, a qual permitiu que as concessões em caráter precário, com prazo vencido ou por prazo indeterminado pudessem ser prorrogadas por prazo adicional até 31 de dezembro de 2010, desde que cumpridos alguns requisitos ali previstos. Caso tal ação venha a ser julgada procedente, a prorrogação de nossas Concessões poderá ser afetada. Além disso, a Lei n /07 determina que as partes contratantes estabeleçam o montante da indenização no contrato relativo a créditos remanescentes do investimento que não tiverem sido amortizados no caso de concessões em caráter precário, com prazo vencido ou indeterminado, que não possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação. Caso não haja qualquer acordo entre as partes relativo ao pagamento de créditos remanescentes de investimentos não amortizados, se subsistir concessão com as características acima mencionadas, a nova lei federal prevê uma cláusula de descumprimento contratual, ou seja, que a avaliação do investimento seja feita por um expert independente com base no valor econômico ou reavaliação do valor contábil do investimento. Não podemos antecipar os efeitos que a nova lei terá no montante e na execução do direito à indenização em juízo e como os 21/09/ :53:27 Pág: 141

142 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA tribunais brasileiros aplicarão as disposições da Lei n /07. Caso nossos investimentos não sejam avaliados da forma como entendemos devida nesses casos, poderemos receber montantes inferiores aos previstos, o que poderá afetar adversamente nossa situação financeira. Os municípios com os quais firmamos Contratos de Concessão poderão optar por não renová-los ou impor condições onerosas para as suas renovações, o que poderá afetar adversamente nossos negócios e resultados operacionais. Com a publicação da Lei Federal de Saneamento Básico, nossa política tem sido, via de regra, renovarmos nossas Concessões existentes mediante a celebração de contratos de programa entre nós e os municípios, no âmbito de convênios de cooperação celebrados entre município e Estado. De acordo com a legislação vigente, os municípios podem, embora não estejam obrigados, a dispensar a realização de licitação para a celebração de contratos de programa conosco. No passado, apenas o Município de Muriaé optou por não renovar seu Contrato de Concessão conosco. Caso um número significativo de municípios ou algum município que represente percentual relevante de nossa receita opte por não renovar suas Concessões, ou imponha condições onerosas para essas renovações, nossas receitas e fluxo de caixa poderão ser afetados. Nossos Contratos de Concessão poderão ser rescindidos unilateralmente em determinadas circunstâncias. A prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário depende de concessões específicas outorgadas pelo poder público. As Concessões por nós detidas são outorgadas pelos municípios onde prestamos nossos serviços, por meio da celebração de Contratos de Concessão. Em virtude de certas prerrogativas que lhes são atribuídas como poder concedente, os municípios têm o direito de rescindir unilateralmente os Contratos de Concessão antes de seu termo final, em caso de relevante interesse de ordem pública, prerrogativa conhecida como encampação de serviços. Os municípios também podem recorrer à via judicial para resolver qualquer questão relacionada às suas Concessões e também podem rescindir unilateralmente seus respectivos contratos por motivo de eventual descumprimento contratual por nós, prerrogativa conhecida como declaração de caducidade. Em ambas as hipóteses, os municípios estarão obrigados a nos indenizar pelos investimentos vinculados aos bens reversíveis ainda não depreciados ou amortizados e, também, na hipótese de encampação, pelos danos que comprovadamente incorrermos em função de tal revogação, observado que, na hipótese de caducidade, estaremos sujeitos à imposição de eventuais penalidades contratuais. 21/09/ :53:27 Pág: 142

143 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O exercício dos direitos de rescisão unilateral de Contratos de Concessão por um número significativo de municípios ou a resolução insatisfatória das indenizações poderão afetar, adversa e significativamente, os nossos negócios, fluxo de caixa e resultado operacional. Ademais, nossa Companhia opera os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte com base no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, o qual dispõe sobre a prestação compartilhada por essas partes de referidos serviços. Entendemos que o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte também está sujeito aos riscos de término antecipado e questões referentes à indenização descritas neste fator de risco. Além disso, tal convênio perderá sua eficácia caso o Estado de Minas Gerais deixe de deter o controle acionário e/ou o poder de gestão sobre nós. O término antecipado do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte pode afetar adversa e significativamente nossos negócios, fluxo de caixa e resultado operacional. Os municípios podem determinar a obrigatoriedade da realização de processos de licitação para outorgar novas concessões, os quais podem nos sujeitar a condições menos vantajosas e nos afetar adversamente. Todas as nossas Concessões foram outorgadas sem que houvesse um processo de licitação, o que representou uma vantagem competitiva para o nosso crescimento. De acordo com a legislação vigente, entendemos que os municípios têm a faculdade de, a seu exclusivo critério, determinar a observância de processo de licitação para outorgar novas Concessões para nós. Caso venhamos a participar de licitações para obter novas Concessões, poderemos ficar sujeitos a condições distintas e menos vantajosas em relação às atuais, bem como poderemos não ser vencedores em um ou mais processos de licitação. Nossa eventual impossibilidade de obter novas concessões, ou, ainda, de obtê-las em condições menos vantajosas, poderá afetar negativamente nossos negócios, expansão, condição financeira, capacidade de geração de caixa e resultados. Estamos sujeitos a regulamentação de natureza ambiental e de proteção à saúde que estão se tornando cada vez mais rigorosas, o que pode resultar no aumento de nossos custos e de nosso passivo. Nossas atividades estão sujeitas a leis brasileiras federais, estaduais e municipais, regulamentações e exigências de autorizações relativas à proteção do meio-ambiente e da saúde. A não observância das leis e regulamentos ambientais pode resultar, além da obrigação de reparar danos ambientais eventualmente causados, na aplicação de sanções de natureza penal e administrativa. Dentre as sanções administrativas que podem ser aplicadas, vale 21/09/ :53:27 Pág: 143

144 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ressaltar a possibilidade de embargo de obra ou atividade, ou ainda a suspensão parcial ou total das atividades que causem tais danos. Não possuímos todas as licenças ambientais e/ou autorizações para as nossas instalações e unidades, o que pode nos afetar adversamente. Não possuímos parte das licenças de operação de nossas instalações e unidades, principalmente em nossas ETAs com capacidade superior a 20 l/s. A ausência dessas licenças ambientais verifica-se, preponderantemente, em empreendimentos mais antigos, iniciados anteriormente à legislação ambiental vigente. Os requerimentos de licenças semelhantes ainda não foram solicitados. A Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM está ciente dessa situação e não vem cobrando o licenciamento, nem emitindo autos de infração com esse objeto. Tal fato, entretanto, não nos torna imunes a futuras autuações ou demandas judiciais pela operação de empreendimentos sem licença ambiental. Para empreendimentos mais recentes, nossos procedimentos internos exigem o prévio licenciamento. A ausência dessas licenças ambientais pode nos sujeitar a sanções de natureza civil, administrativa e/ou penal. Nossa prática de descarte de efluentes gerados por nossa atividade pode resultar na aplicação de sanções e na necessidade de incorrermos em custos adicionais significativos para recuperar as respectivas áreas afetadas, o que poderá nos afetar adversamente. Em decorrência de uma prática antiga, adotada anteriormente à legislação ambiental vigente, em algumas localidades onde atuamos, o esgoto recolhido por nossas redes não é direcionado para ETEs, sendo despejado diretamente in natura em corpos d água. Em decorrência dessa prática, estamos sujeitos a ações judiciais cíveis e penais e, ainda podemos incorrer em sanções administrativas, tais como multas e suspensão de nossas atividades, o que pode afetar nossos negócios de forma substancial. Temos envidado esforços juntamente com as prefeituras dos municípios afetados para sanar essa pendência. A interrupção do lançamento de efluentes em alguns municípios é objeto de celebração de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), firmados com as autoridades competentes, com o intuito de ajustar nossa conduta às exigências e padrões legais, evitando que os municípios ou autores legitimados proponham, contra nós, ações civis públicas, ações populares, ações criminais e/ou processos administrativos. Temos envidado nossos melhores esforços para cumprir rigidamente os prazos estabelecidos nos cronogramas dos referidos TACs, negociando sua prorrogação com as respectivas autoridades, quando necessário. Caso não sejamos capazes de cumprir com as obrigações estabelecidas em um determinado TAC, por qualquer motivo, e, caso não seja possível a prorrogação do prazo neste estabelecido, poderemos ficar sujeitos à propositura de ações judiciais de execução da aplicação das multas e/ou das obrigações de fazer previstas nesses acordos, que podem resultar em aumento de custos não previstos e, conseqüentemente, em um efeito material adverso sobre nosso desempenho financeiro futuro. 21/09/ :53:27 Pág: 144

145 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nosso desempenho financeiro será adversamente afetado caso não sejamos capazes de aumentar nossas tarifas adequadamente. Nosso resultado operacional e situação financeira dependem essencialmente da nossa capacidade de fixar e cobrar tarifas pelos serviços prestados. No entanto, nossos reajustes e revisões tarifárias estão sujeitos a certas restrições legais e contratuais. Nossos reajustes e revisões tarifárias dependem de autorização e aprovação pela Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana do Estado de Minas Gerais. Vivenciamos, no passado, aumentos nos custos nos meses de posteriores à data de reajuste de nossas tarifas, os quais só puderam ser repassados para nossas tarifas no período seguinte, afetando adversamente nossas margens operacionais. Não podemos garantir que futuros aumentos de custos ou resultantes de inflação serão integralmente repassados às nossas tarifas. Além disso, não podemos garantir que nossos futuros aumentos tarifários serão aprovados pelo órgão competente, inclusive a Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana do Estado de Minas Gerais. Qualquer restrição quanto à fixação, reajuste, revisão ou manutenção de tarifas compatíveis com nossa estrutura de custos poderá afetar adversamente nossos fluxos de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Apresentamos necessidades significativas de liquidez e de recursos financeiros para a realização de nossos investimentos, e qualquer restrição à nossa capacidade de obtenção de novos financiamentos poderá causar um efeito material adverso sobre nossos investimentos e sobre a possibilidade de ampliação de nossos negócios. Somos uma empresa de capital intensivo e, portanto, temos necessidades substanciais de liquidez e capital. Nosso programa de investimentos visa, dentre outros, melhorar e ampliar os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, automatizar e melhorar o controle de dados de nossas ETAs e ETEs e investir na proteção do meio-ambiente. Para financiar tal programa, dependemos de nossa capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais, e do desenvolvimento de estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras. Estamos sujeitos às regras e aos limites impostos às instituições financeiras com relação ao contingenciamento de crédito ao setor público editadas pelo CMN e pelo Banco Central. Essas regras estabelecem determinados parâmetros e condições, que não estão sob nosso controle, para que as instituições financeiras possam oferecer crédito a entidades do setor 21/09/ :53:27 Pág: 145

146 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA público. Em decorrência dessas normas, nossa capacidade de contrair dívidas é limitada. Dessa forma, poderemos ter dificuldades para obter financiamentos perante instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, o que poderá dificultar a realização de nosso programa de investimentos ou o refinanciamento de nossas obrigações financeiras. Além disso, estamos sujeitos a uma série de restrições contratuais decorrentes de nossos contratos financeiros, dentre as quais destacamos as seguintes: limitações à nossa capacidade de contrair dívidas financeiras; limitações à nossa capacidade de vender, transferir ou dispor de qualquer outra forma de parte de nossos ativos; limitações quanto à existência de ônus, penhor, hipoteca, encargo ou outros gravames ou direitos de garantia sobre nossas receitas, nossos bens, ativos e patrimônio; limitações quanto à nossa capacidade de ceder, transferir, alienar, onerar, gravar, vincular, a qualquer título, ou de qualquer forma atribuir qualquer direito sobre os direitos à indenização relativos à determinadas concessões; manutenção de índices mínimos entre o valor exigível total e o patrimônio líquido; manutenção de índices mínimos entre o EBITDA e o serviço de dívida; manutenção de índices mínimos entre o ativo circulante e o passivo circulante; e limitações quanto à nossa capacidade de realizar reestruturações societárias. O descumprimento de tais obrigações financeiras, bem como de outras obrigações dos contratos financeiros, poderá causar o vencimento antecipado de nossos contratos. Acreditamos que temos cumprido todos os compromissos financeiros relevantes previstos nos contratos financeiros de que somos partes. Compensamos créditos-prêmio de IPI adquiridos de terceiros com débitos tributários próprios, o que pode resultar em uma contingência relevante e nos afetar adversamente. Em 2001, a Companhia adquiriu de terceiros, com deságio de 15,0%, o valor de R$65,8 milhões em créditos-prêmio de IPI, os quais foram utilizados para compensação de débitos tributários próprios. Os mencionados créditos foram adquiridos com base em liminares proferidas em ações judiciais propostas pelas empresas cedentes dos créditos. Apesar de a 21/09/ :53:27 Pág: 146

147 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Receita Federal do Brasil ter emitido os correspondentes documentos comprobatórios do pedido de compensação, o fisco tem entendido em diversas situações que os créditos adquiridos não são passíveis de compensação, seja em razão de sua origem (créditos cedidos por terceiros), seja em razão de sua natureza (crédito-prêmio de IPI), seja em razão da provisoriedade da cessão (as ações ainda não transitaram em julgado). O Superior Tribunal de Justiça vinha reconhecendo, até recentemente, o direito do crédito-prêmio de IPI. Contudo, houve recente modificação da jurisprudência deste órgão, que passou a concluir pela tese de que, por se tratar de incentivo de natureza setorial, o termo de sua vigência teria ocorrido em 05 de outubro de Entendemos que a matéria depende de julgamento definitivo pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal. Diante do cenário jurisprudencial atual, nossos consultores externos classificam a possibilidade de perda envolvendo esse assunto como sendo perda provável. Por outro lado, julgamos haver bons fundamentos jurídicos para sustentar que parte das compensações foi tacitamente homologada. Assim, há sólidos argumentos para se afirmar a extinção das obrigações junto à Receita Federal em relação aos processos nos quais tenha decorrido mais de cinco anos entre a data da declaração da compensação e qualquer notificação da Receita Federal tendente a revogar a compensação realizada. Nossos consultores externos, no que diz respeito à homologação das compensações pleiteadas há mais de cinco anos, sem que tenha havido notificação da Receita Federal do Brasil tendente a revogar as compensações pleiteadas, estimam as chances de perda nessa parte da contingência como possíveis. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo desta provisão é de R$68,1 milhões (R$ 64,6 milhões em 31 de dezembro de 2007), conforme cálculos elaborados pela Companhia, acrescido de multa moratória e taxa SELIC, sendo desconsiderado o valor relativo aos créditos tributários que teriam sido compensados há mais de cinco anos sem que tenha havido homologação ou rejeição expressa por parte da Receita Federal. Qualquer sentença desfavorável proferida em processo administrativo ou judicial que envolva questão relevante e valor significativo e que não tenha sido provisionado, poderá afetar adversamente nossa condição operacional ou financeira, bem como algumas de nossas Concessões. Somos parte em processos administrativos e judiciais de natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal, decorrentes do curso regular de nossos negócios. Estimamos que as ações judiciais e processos administrativos de que somos parte representavam, em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente, R$2.841,4 milhões, considerando o valor da causa atribuído a essas ações pelos seus respectivos autores. Do total de ações judiciais, R$18,1 milhões referem-se a ações de grau de risco provável, R$483,1 milhões referem-se a ações 21/09/ :53:27 Pág: 147

148 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de grau de risco possível e R$2.293,8 milhões referem-se a ações de grau de risco remoto. Estimamos, ainda, que da contingência total, R$2.398,3 milhões referem-se principalmente a ações ordinárias, ações populares e ações civis públicas, aproximadamente R$277,3 milhões referem-se a ações judiciais fiscais e R$ 40,4 milhões referem-se a processos trabalhistas. Somos parte também em procedimentos fiscais administrativos no valor total de aproximadamente, R$575,3 milhões, em 31 de dezembro de Na mesma data, as provisões para essas contingências totalizavam R$31,2 milhões, conforme discutido na nota explicativa nº 14 de nossas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de A diferença entre o valor provisionado e o valor total das contingências tem por referência nossa metodologia de definição de provisionamento, que leva em consideração: (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos; e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e tomandose por base parecer de nossos advogados internos responsáveis pela condução de cada um dos processos. Uma vez aplicada a metodologia acima, efetuamos o provisionamento somente para as ações cujo prognóstico de perda seja provável, exceto no caso de ações trabalhistas, cujo provisionamento é feito também para as ações de perda possível. Não podemos dar nenhuma garantia em relação ao valor total de todos os passivos potenciais em que possamos vir a incorrer ou às penalidades que podem nos ser impostas além dos valores para os quais constituímos provisões. Podemos também não obter resultados favoráveis nas ações judiciais ou nos processos administrativos nos quais somos parte. Ademais, o valor total acima indicado pode não corresponder aos valores econômicos das causas, podendo esses valores serem substancialmente superiores aos ora indicados. Caso o resultado econômico decorrente do julgamento dessas ações seja superior ao valor atribuído pelos autores ou caso o valor total de nossas provisões não seja suficiente para fazer frente às contingências que se tornem exigíveis, poderemos incorrer em custos maiores do que os previstos, os quais, caso sejam significativos, poderão afetar negativamente nossos resultados e condição financeira. Podemos enfrentar dificuldades na arrecadação de volumes significativos de contas vencidas e não pagas, o que pode afetar adversamente nossas receitas. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos contas a receber vencidas relacionadas à prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no valor total de R$232,7 milhões.desse valor, R$64,6 milhões encontravam-se vencidas por um período de até 30 dias, R$22,0 milhões encontravam-se vencidas entre 30 e 60 dias, R$9,8 milhões 21/09/ :53:27 Pág: 148

149 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA entre 60 e 90 dias, R$33,4 milhões entre 90 e 360 dias e R$103,0 milhões encontravam-se vencidas há mais de 360 dias. Não podemos assegurar que os valores devidos por nossos clientes, principalmente pelo setor público, não aumentarão significativamente no futuro. Caso não consigamos cobrar as contas dessa categoria de clientes ou as contas de nossos demais clientes de forma satisfatória e caso nosso número de clientes inadimplentes aumente no futuro, nossos fluxos de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser adversamente afetados. Possuímos atualmente níveis significativos de perdas de água. Uma eventual insuficiência de investimentos e nossa incapacidade de reduzir nossos índices de perdas de água poderão causar um efeito material adverso em nossas operações e condição financeira. Em dezembro de 2008, nossa média móvel de 12 meses de perdas de água foi de aproximadamente 246,6 litros por ligação/dia. Implementamos um Programa de Redução de Perdas que visa à redução para patamar máximo de 210,0 litros diários por ligação, até o fim de Podemos não ser capazes de atingir essas metas no prazo previsto ou podemos, até mesmo, nunca vir a atingi-las. A redução dos níveis de perda depende essencialmente da realização de investimentos na aquisição e instalação de novos hidrômetros, no redimensionamento e padronização de ligações, em programas de melhorias operacionais, em recadastramentos, combates a irregularidades, bem como de renovação da rede de distribuição. Caso haja insuficiência de investimentos em ações e projetos que objetivam a redução de nossos níveis de perda, nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser adversamente afetados. A energia elétrica é essencial para nossas operações, reajustes elevados nas tarifas de energia elétrica a que estamos sujeitos poderão afetar adversamente nossos negócios. A energia elétrica é um insumo essencial para as nossas operações e os valores registrados nesse item nos últimos anos correspondeu a aproximadamente 15% das despesas totais da Companhia. Nos últimos anos, as tarifas de energia elétrica têm-se elevado em índices superiores à inflação. A exceção foi o ano de 2008, em que a tarifa de energia elétrica teve uma queda de aproximadamente 10% devida a revisão tarifária elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Aumentos significativos nas tarifas de energia elétrica, podem afetar negativamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. 21/09/ :53:27 Pág: 149

150 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Não possuímos seguros que cubram a totalidade dos riscos inerentes a nossos negócios, inclusive ambientais. A ocorrência de qualquer dano não coberto poderá afetar adversamente nosso desempenho financeiro futuro. Não possuímos cobertura de seguro para interrupção da prestação de serviços ou para responsabilidades decorrentes de contaminação ou outros problemas envolvendo a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário a nossos clientes. Ademais, não possuímos seguro contra danos decorrentes do não cumprimento de leis e regulamentos de cunho ambiental relacionados a nossos serviços e operações. Desse modo, qualquer interrupção contínua nos negócios ou danos decorrentes do não cumprimento das normas ambientais poderá afetar adversamente nosso desempenho financeiro futuro. Nos termos de nossos contratos financeiros, estamos sujeitos a obrigações específicas, bem como restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais. Somos parte em diversos contratos financeiros que exigem a manutenção de certos índices financeiros ou o cumprimento de determinadas obrigações. Qualquer inadimplemento dos termos de tais contratos, que não seja sanado ou renunciado por seus respectivos credores, poderá resultar na decisão desses credores em declarar o vencimento antecipado do saldo devedor das respectivas dívidas ou resultar no vencimento antecipado de outros contratos financeiros. Além disso, alguns de nossos contratos financeiros impõem restrições à nossa capacidade de contrair dívidas adicionais, tanto em Reais quanto em moeda estrangeira. Além disso, parte significativa de nossa receita encontra-se vinculada por contratos financeiros celebrados no curso normal de nossos negócios. Nossos ativos e fluxo de caixa podem não ser suficientes para pagar integralmente o saldo devedor de nossos contratos financeiros, quando do seu vencimento normal ou no caso de seu vencimento antecipado. Adicionalmente, caso enfrentemos limitações na captação de recursos que nos impeçam de concluir nosso programa de investimentos ou de executar nossos planos comerciais de maneira geral, poderemos não ser capazes de atender a todas as nossas necessidades de liquidez e de recursos financeiros, o que poderá afetar negativamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Podemos ficar sujeitos ao pagamento de encargos pelo uso da água e disposição de esgoto, impostos por agências de bacias hidrográficas do Governo Federal e/ou Estadual. Caso não possamos repassar tais encargos a nossos clientes, nossa margem operacional poderá ser adversamente afetada. As agências de bacias hidrográficas do Estado de Minas Gerais e do Governo Federal estão autorizadas a cobrar tarifas de prestadores de serviços de saneamento que captem água ou 21/09/ :53:27 Pág: 150

151 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA despejem esgoto em corpos hídricos de domínio da União ou do Estado. Nos recursos hídricos de domínio da União localizados no Estado de Minas Gerais, atualmente estamos sujeitos à referida cobrança nas Bacias do Rio Paraíba do Sul e dos Rios Piracicaba/Jundiaí/Capivari, cuja água utilizamos em nove de nossos sistemas de abastecimento de água. Desde março de 2002, pagamos pela captação de água a Bacia do Rio Paraíba do Sul o valor de R$0,01 por m³ captado, R$0,02 por m³ consumido. Na Bacia dos Rios Piracicaba/Jundiaí/Capivari, desde fevereiro de 2006, pagamos R$0,10 por quilo de demanda bioquímica de oxigênio. Esses custos são integralmente repassados a nossos clientes. A Companhia paga mensalmente pelo uso de recursos hídricos das bacias hidrográficas dos Rios Paraíba do Sul, Piracicaba, Capivari e Jundiaí, de domínio da união. Não sabemos se ou quando a cobrança pelos recursos hídricos nas demais bacias, seja de domínio do Governo Estadual ou de domínio do Governo Federal, se iniciará e qual será seu valor. Caso sejamos obrigados a pagar pela utilização dos recursos hídricos, tanto para captação de água quanto para lançamento de esgoto sanitário nessas outras bacias que não as do Rio Paraíba do Sul e dos Rios Piracicaba/Jundiaí/Capivari, pretendemos repassar tais pagamentos integralmente aos nossos clientes. Caso não possamos repassar tais valores por qualquer motivo, nossos negócios, condição financeira, capacidade de geração de caixa e resultados poderão ser adversamente afetados. Parte significativa dos nossos ativos está vinculada à prestação de serviços públicos e não estará disponível para liquidação em caso de falência, nem poderá ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais. Uma parte significativa dos nossos bens, inclusive os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de que somos titulares, está vinculada à prestação de serviços públicos. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora para garantir a execução de decisões judiciais, uma vez que devem ser revertidos ao poder concedente, de acordo com os termos das nossas Concessões e com a legislação em vigor. Poderemos ser obrigados a aumentar o valor de nossas contribuições à PREVIMINAS, o que pode afetar adversamente nossos resultados. Fornecemos a nossos empregados um plano de previdência complementar de benefício definido, por meio da PREVIMINAS, o qual garante suplementação da aposentadoria por invalidez, idade, ou tempo de serviço, do pecúlio por aposentadoria especial e morte, do auxílio-doença, da pensão e do auxílio reclusão e abono anual, nos termos das condições estabelecidas no correspondente regulamento. Em contrapartida, somos responsáveis por 21/09/ :53:27 Pág: 151

152 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA pagar à PREVIMINAS uma contribuição mensal equivalente à contribuição dos empregados e dirigentes. Em 31 de dezembro de 2008, faziam parte do nosso plano de previdência empregados, os quais representam 94,4% de nossos empregados. Nossas contribuições ao plano nos últimos exercícios foram de R$23,6 milhões em 2008, de R$15,7 milhões em 2007, R$11,3 milhões em 2006 e R$9,8 milhões em Em função de fatores diversos, a PREVIMINAS não pode garantir que manterá uma situação superavitária do plano de previdência complementar de benefício definido, o que poderá aumentar o valor de nossas contribuições, afetando adversamente os nossos resultados. Riscos Relacionados à Oferta Global, às Nossas Ações e às Nossas GDSs Os investidores podem não conseguir vender as Ações e/ou GDSs pelo preço ou no momento desejado, caso não se mantenha um mercado ativo ou líquido para as nossas ações e/ou GDSs. Embora nossas ações estejam listadas na BOVESPA, não podemos prever se um mercado de negociação líquido e ativo se sustentará para as nossas ações. Além disso, nossas GDSs não são registradas para negociação em nenhuma bolsa de valores. Mercados de negociação ativos e líquidos normalmente resultam em uma menor volatilidade de preços e a execução mais eficiente de pedidos de compra e venda dos investidores. A liquidez de um mercado de capitais freqüentemente decorre do volume de títulos detidos publicamente por partes não relacionadas. Os titulares das nossas Ações e/ou GDSs podem não receber dividendos. De acordo com a Lei de Sociedades por Ações e com o nosso Estatuto Social, devemos pagar dividendos aos nossos acionistas de pelo menos 25,0% do nosso lucro líquido anual, conforme ajustado. Esses ajustes do lucro líquido para os fins de se calcular a base dos dividendos incluem contribuições a diversas reservas que efetivamente reduzem o valor disponível para o pagamento de dividendos. A despeito da exigência do dividendo obrigatório, podemos optar por não pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício fiscal, caso o nosso conselho de administração recomende que tais distribuições não são aconselháveis em vista de nossa situação financeira. Além disso, poderemos mudar a nossa política de dividendos a qualquer momento. Os valores de dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos no passado não são indicativos de eventuais valores a serem distribuídos no futuro. 21/09/ :53:27 Pág: 152

153 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Riscos Relativos ao Brasil O Governo Federal tem exercido, e continua a exercer, significativa influência sobre a economia brasileira. As condições políticas e econômicas brasileiras podem afetar adversamente nossos negócios, condição financeira e resultado de nossas operações, bem como o valor de mercado de nossas Ações e GDSs. A economia brasileira tem sido marcada por freqüentes e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que afetam as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado, dentre outras, controle de salários e preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e serviços importados. Não temos controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro e não podemos prevê-las. Os negócios, condição financeira e resultados de nossas operações, bem como o valor de mercado das Ações e GDSs, podem ser adversamente afetados em razão de mudanças na política pública em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem como por outros fatores, tais como: variação nas taxas de câmbio; controle de câmbio e restrições a remessas ao exterior, tais como as brevemente impostas em 1989 e 1990; inflação; flutuações nas taxas de juros; liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercados de empréstimos; escassez de energia elétrica; instabilidade de preços; política fiscal e regime tributário; e medidas de cunho político, social e econômico que ocorram ou possam afetar o Brasil. 21/09/ :53:27 Pág: 153

154 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA No passado, o cenário político influenciou o desempenho da economia brasileira. Historicamente, crises e escândalos políticos afetaram negativamente a confiança de investidores e dos mercados em geral e afetaram negativamente a economia brasileira e o preço de mercado de valores mobiliários de empresas brasileiras. A inflação e as medidas do Governo Federal para combatê-la podem contribuir para a incerteza econômica no Brasil, afetando adversamente nossos resultados operacionais e o valor de mercado das Ações e/ou GDSs. Historicamente, o Brasil teve altos índices de inflação. Os índices de inflação foram de 1,2% em 2005, 3,8% em 2006, 7,8% em 2007 e 9,8 em 2008, de acordo com o IGP-M. As medidas do Governo Federal para combater a inflação, combinadas com a especulação de futuras políticas de controle inflacionário, contribuíram para a incerteza econômica e aumentaram a volatilidade do mercado de capitais brasileiro. Futuras medidas tomadas pelo Governo Federal, incluindo ajustes na taxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real, podem ter um efeito relevante desfavorável sobre a economia brasileira, nossos negócios e o valor de mercado das Ações e GDSs. Caso o Brasil venha a vivenciar uma significativa inflação no futuro, é possível que não sejamos capazes de ajustar as tarifas que cobramos dos nossos clientes para compensar os efeitos da inflação na nossa estrutura de custos, o que poderia aumentar nossos custos e diminuir nossas margens líquidas e operacionais. Pressões inflacionárias também podem afetar nossa habilidade de acessar mercados financeiros estrangeiros e podem levar a políticas de combate inflacionário, que podem prejudicar nossos negócios ou afetar adversamente o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar adversamente os resultados de nossas operações, bem como o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. A moeda brasileira tem historicamente sofrido freqüentes desvalorizações. No passado, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e fez uso de diferentes políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, pequenas desvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de câmbio flutuante, controles cambiais e dos mercados de câmbio. As desvalorizações cambiais em períodos de tempo mais recentes resultaram em flutuações significativas nas taxas de câmbio do Real frente ao Dólar e outras moedas. Em 31 de dezembro de 2008, a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar era de R$2,33 por US$1,00, o que representa uma desvalorização do Real de 31,6% desde 31 de dezembro de 2007, quando a taxa era de R$1,77 por US$1,00 (R$2,14 em 31 de dezembro de 2006). Não é possível assegurar que a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar irá permanecer nos níveis atuais. 21/09/ :53:27 Pág: 154

155 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Restrições sobre a movimentação de capitais para fora do Brasil poderão prejudicar a nossa capacidade de cumprir determinadas obrigações de dívida e reduzir o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. A lei brasileira permite que o Governo Federal imponha restrições temporárias à conversão da moeda brasileira em moedas estrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos recursos de seus investimentos no Brasil sempre que houver um desequilíbrio grave na balança de pagamentos brasileira ou motivos para que se preveja a ocorrência de um sério desequilíbrio. A última vez que o Governo Federal impôs restrições de remessa foi por aproximadamente seis meses em 1989 e no começo de O Governo Federal poderá tomar medidas semelhantes no futuro, caso julgue necessário. A imposição de restrições à conversão e à remessa de divisas ao exterior pode prejudicar nosso acesso aos mercados de capitais internacionais, impedir nossos acionistas de remeter dividendos para o exterior. Como resultado, essas restrições poderiam nos afetar adversamente e reduzir o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. Mudanças na economia global especialmente nos Estados Unidos e em outros mercados emergentes podem afetar nosso acesso aos recursos financeiros e diminuir o valor de mercado das nossas ações e/ou GDSs. O mercado de títulos e valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras é influenciado em diversos aspectos, pelo ingresso de capital de investidores estrangeiros, assim como pela economia global e condições do mercado, especialmente dos Estados Unidos e pelos países da América Latina e outros mercados emergentes. A reação dos investidores ao desenvolvimento dos outros países pode ter um impacto desfavorável no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises em outros países emergentes ou políticas econômicas de outros países podem reduzir a demanda do investidor por títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive pelas Ações e/ou GDSs. Qualquer dos acontecimentos mencionados acima pode afetar adversamente o valor de mercado das Ações e GDSs, e dificultar nossa habilidade de acessar os mercados de capitais e financiar nossas operações no futuro em termos aceitáveis ou não. 21/09/ :53:27 Pág: 155

156 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Negócios da Companhia Visão Geral Somos a melhor empresa estadual de saneamento no Brasil em vários aspectos econômicofinanceiros como crescimento sustentável, rentabilidade, liquidez corrente, giro do ativo, margem da atividade entre outros, segundo publicação da Revista Valor Econômico de Agosto/2008. Além disso, fomos eleitos pela quarta vez consecutiva, a melhor companhia do setor de prestação de serviços públicos, pela publicação da Revista Isto É Dinheiro em 2005, 2006, 2007 e 2008 segundo critérios de responsabilidade social, meio ambiente, inovação tecnológica, gestão financeira, governança corporativa e recursos humanos. Nossas principais atividades compreendem serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, incluindo planejamento, elaboração de projetos, execução, ampliação, remodelagem e exploração de serviços de saneamento. Adicionalmente, conduzimos atividades de cooperação técnica em diversos municípios do Estado de Minas Gerais (inclusive naqueles em que não possuímos concessões), no município de Cuiabá e em Angola. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, registramos receita líquida de R$ 2.060,2 milhões, EBITDA ajustado de R$ 845,0 milhões (margem EBITDA ajustada de 40,2%) e lucro líquido de R$ 407,8 milhões. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, registramos receita líquida de R$ 1.863,95 milhões, EBITDA Ajustado de R$ 763,0 milhões (margem EBITDA ajustada de 40,2%) e lucro líquido de R$ 329,3 milhões. Concentramos nossa atuação no Estado de Minas Gerais, que é o terceiro estado economicamente mais produtivo do País, responsável por aproximadamente 9,0% do PIB brasileiro, de acordo com dados do IBGE de Segundo a Fundação João Pinheiro, o PIB do Estado de Minas Gerais cresceu 6,28% em 2008, crescimento este superior ao crescimento do PIB nacional, de 5,08%. O Estado de Minas Gerais conta com uma população total estimada de aproximadamente 19,8 milhões de habitantes (e uma população urbana de aproximadamente 17,2 milhões de habitantes), segundo dados do IBGE de Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos concessões para prestação de serviços de abastecimento de água em 611 municípios, sendo 610 sedes municipais e 449 vilas e povoados, totalizando localidades, atendendo a aproximadamente 12,4 milhões de clientes conectados à rede de distribuição. Na mesma data, possuíamos concessões para prestação de serviços de esgotamento sanitário em 192 municípios, sendo 188 sedes municipais e 142 vilas e povoados, totalizando 330 localidades, atendendo a aproximadamente 6,8 milhões de clientes conectados à rede coletora. Tal atendimento é realizado por meio de aproximadamente 40,7 mil km de tubulações e 3,3 milhões de ligações de água, bem como por meio de aproximadamente 14,7 mil km de coletores e 1,6 milhão de ligações de esgoto. Durante o ano de 2007, criamos a Copanor, a COPASA Águas Minerais e a COPASA Serviços de Irrigação, nossas subsidiárias integrais, através das quais pretendemos reforçar nossa presença e posição de mercado no Estado de Minas Gerais, aproveitar oportunidades 21/09/ :53:27 Pág: 156

157 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de negócios, fortalecer nossa marca e relacioná-la a serviços e produtos de elevado padrão de qualidade. Nossos contratos são negociados individualmente com cada prefeitura municipal e possuem, na sua grande maioria, prazos de vigência de 30 anos. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, 80% de nossa receita bruta foi proveniente de contratos com vigência remanescente superiores a 2026, incluindo o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte, que, individualmente, foi responsável por aproximadamente 35% de nossa receita bruta nesse período. Novas outorgas de serviços de saneamento básico pelos municípios (ou a renovação das Concessões existentes) deverão observar os termos da Lei Federal de Saneamento Básico, observado que as atuais concessões em vigor deverão permanecer válidas e vigentes. Em janeiro de 2007, foi promulgada a Lei Federal de Saneamento Básico, que fixou o marco regulatório do setor de saneamento no Brasil. Apesar de a lei estar em seu estágio inicial de implementação, encontrando-se ainda sujeita à regulamentação nos âmbitos federal, estadual e municipal, conforme aplicável, acreditamos que a mesma trouxe uma definição mais clara do panorama legal aplicável ao setor. Adicionalmente, a Lei Federal de Saneamento Básico manteve a validade dos Contratos de Concessão que firmamos anteriormente à data de sua publicação, até o prazo final destes. Pontos Fortes Vantagens Competitivas A Companhia acredita possuir os seguintes pontos fortes: Geração de caixa consistente e solidez financeira. Sua geração de caixa consistente e solidez financeira permitem acesso a fontes de financiamento em condições favoráveis para a implementação da sua estratégia de crescimento. O EBITDA foi de R$ 666,1 milhões em 2007, R$656,2 milhões em 2006, R$ 586,5 milhões em 2005 e R$466,2 milhões em 2004, com margens de 35,1%, 38,3%, 38,9% e 37,0%, respectivamente. No exercício findo em 31 de dezembro de 2008, o EBITDA foi de R$ 828,0 milhões, com margem de 39,4%. Em 31 de dezembro de 2008, os endividamentos financeiros bruto e líquido eram de R$1.813,0 milhões e R$1.022,0 milhões, respectivamente. Forte potencial para expansão dos negócios. Em 31 de dezembro de 2008, dos 853 municípios do Estado de Minas Gerais, a Companhia possuía concessões para o abastecimento de água em 611 atendendo aproximadamente 97% da população desses municípios. Nesses 611 municípios a COPASA possuía concessões para esgotamento sanitário em apenas 192. A Companhia acredita que sua forte presença na prestação de serviços de abastecimento de água no Estado e a sua experiência na 21/09/ :53:27 Pág: 157

158 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA administração dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário coloca a Companhia em posição privilegiada, tanto para ampliar nossa atuação em esgotamento sanitário, quanto para expandir ambas as atividades em localidades onde ainda não atua. Disponibilidade de recursos hídricos. O Estado de Minas Gerais possui recursos hídricos de qualidade e em abundância. Diferentemente de outras companhias de saneamento do país, a COPASA possui outorga para utilização da água da maioria dos mananciais, inclusive daqueles principais, que utiliza como fontes de recursos hídricos, bem como a propriedade ou o direito de uso de quase todos os terrenos onde se encontram tais mananciais. Dessa forma, consegue preservar a qualidade de grande parte de seus mananciais (fontes de seus recursos hídricos), evitando a invasão dos terrenos e o desmatamento das áreas próximas. A disponibilidade de recursos hídricos, combinada com sua política de preservação ambiental, permitiu evitar a implementação de políticas de racionamento nos últimos 17 anos. Base de clientes diversificada e pulverizada. A base de clientes da Companhia é muito diversificada e pulverizada, incluindo órgãos governamentais, empresas privadas e pessoas físicas, o que ajuda a reduzir sua dependência ou exposição a um determinado cliente ou grupo de clientes. Excelência técnica e operacional. Nosso sistema de abastecimento de água conta com centenas de estações de tratamento de água (ETAs), conectadas a 40,7 mil km de rede de distribuição, atendendo a aproximadamente 12,4 milhões de clientes. Em relação ao esgotamento sanitário, a Companhia possui 14,7 mil km de redes coletoras de esgoto, atendendo a aproximadamente 6,8 milhões de clientes. Toda essa infraestrutura está associada a uma complexa estrutura organizacional que possui um desempenho técnico operacional de elevado padrão de excelência. Segundo o SNIS, a COPASA está entre as companhias com os melhores índices operacionais dentre as empresas estaduais do setor de saneamento no Brasil, dentre os quais são destacados: perdas de 246,6 litros por ligação/dia de água, 93,3% de macromedição (mensuração do volume de água efetivamente produzido por nossas ETAs) e 99,3% de hidrometração (mensuração do consumo de nossos clientes), dados de Qualidade reconhecida na prestação de serviços. A COPASA acredita seguir os mais altos padrões de qualidade na prestação de seus serviços, o que tem assegurado um alto reconhecimento por seus clientes, conforme pesquisa encomendada em 2007 pela COPASA ao instituto Vox Populi, que indica uma aprovação de serviços prestados de 85%. Tal fato é evidenciado pela escolha da COPASA pela Empresa Pública de Águas de Angola EPAL, pela Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai ESSAP e pela Prefeitura de Cuiabá, para a celebração de contratos de cooperação técnica para transferência de conhecimento e de tecnologia. A COPASA acredita que 21/09/ :53:27 Pág: 158

159 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA essa reconhecida excelência com relação à prestação dos serviços possibilita a manutenção de seus clientes, um bom relacionamento com os poderes concedentes e a expansão de seus negócios. Baixo índice de inadimplência. A Companhia acredita possuir o menor índice de inadimplência entre as companhias estaduais de saneamento do Brasil, como conseqüência da eficiência de seu sistema de cobrança. Os índices de inadimplência vêm diminuindo de maneira constante nos últimos anos, tendo atingido 1,59% em dezembro de Principais Estratégias A COPASA busca expandir e aperfeiçoar suas operações de forma a maximizar valor para seus acionistas e cumprir sua missão de Ser provedora de soluções em saneamento mediante a prestação de serviços públicos de água e esgoto e a cooperação técnica, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, das condições ambientais e do desenvolvimento econômico-social. Suas estratégias são as seguintes: Expandir sua atuação no setor de saneamento no Estado de Minas Gerais: operar em 2009, as concessões de abastecimento de água e de esgotamento sanitário obtidas anteriormente a 31 de dezembro de 2007 e que ainda não estavam em operação naquela data; aumentar até 2010, o índice de atendimento das populações das localidades onde já opera para 100% no caso de abastecimento de água e para 95% nos serviços de esgotamento sanitário; atingir até 2010, a cobrança da tarifa plena referente ao esgotamento sanitário nos municípios onde, por não tratar os esgotos, pratica descontos sobre as respectivas tarifas; obter até 2010 as concessões para prestação de serviços de esgotamento sanitário em (i) 51 municípios com população superior a 15 mil habitantes e, ainda (ii) outros 108 municípios com população inferior a 15 mil habitantes; obter até 2010, as concessões para prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 33 municípios de Minas com população superior a 15 mil habitantes. Continuar a melhorar a eficiência e a qualidade da prestação de seus serviços. Alinhado a essa estratégia foi implementado, em 2003, o Programa de Combate e 21/09/ :53:27 Pág: 159

160 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Redução de Perdas, por meio do qual são buscados dentre outros objetivos, implantar um modelo de gestão integrada de combate às perdas de faturamento, acompanhar a evolução dos indicadores de perdas de água e implementar ações para a eliminação das causas mais freqüentes destas perdas. Outro destaque foi a implementação do Programa de Caracterização dos Lodos Gerados que contempla a adequada identificação da composição do lodo gerado no tratamento do esgoto, melhorando, conseqüentemente, a sua disposição final. Também está em curso o Programa Caça- Esgoto, que tem como objetivo identificar e corrigir os lançamentos indevidos de esgoto, interligando-os ao sistema de esgotamento sanitário. Assim, a Companhia atua de forma segura e eficiente no atendimento das necessidades de seus clientes e na oferta de novos produtos e serviços visando assegurar a satisfação e a fidelização de sua base de clientes. Continuar a melhorar seu sistema de gestão. A partir de 2003, a Companhia acredita ter dado um salto qualitativo com a implantação do seu planejamento estratégico, com o qual estabeleceu objetivos, metas e ações estratégicas para a orientação de seus negócios. Por meio desse plano, que é revisado periodicamente, são estabelecidos indicadores de desempenho que afetam parte da remuneração dos seus empregados. Alinhado a essa estratégia, entrou em operação, em outubro de 2006, um programa de gestão integrada, com o qual foi implantado o sistema de gestão empresarial, utilizando o software de gestão do tipo ERP (Enterprise Resource Planning), que resultou em melhoria significativa dos processos e controles internos. Além disso, busca-se constantemente implementar novas medidas de controle de custos, com vistas a reduzir as despesas com serviços e materiais. Fortalecer a marca COPASA associando-a a serviços e produtos de alta qualidade. Em razão do reconhecimento da qualidade do trabalho da Companhia, foram estabelecidos convênios de cooperação com parceiros, o que resulta em aumento de sua exposição no Brasil e no exterior. Adicionalmente, a COPASA Águas Minerais representa uma oportunidade de negócios que lhe permite explorar comercialmente quatro fontes de água mineral de reconhecida qualidade internacional. Continuar a expandir sua atuação fora do Estado de Minas Gerais. A COPASA pretende continuar expandindo sua atuação mediante cooperação técnica com municípios fora do Estado de Minas Gerais e do Brasil, bem como com o setor privado, utilizando sua reconhecida capacitação técnica para prover soluções diversificadas na área de saneamento. Além disso, a Companhia pretende operar sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário fora do Estado de Minas Gerais, que atendam aos padrões de rentabilidade da empresa, valendo-se de sua expertise gerencial e operacional. A COPASA acredita que a estratégia global que vem adotando permitirá atender a grande demanda de serviços de saneamento básico com mais qualidade e agilidade e, ao mesmo 21/09/ :53:27 Pág: 160

161 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA tempo, melhorar os resultados operacionais e a situação econômico-financeira da companhia. Pesquisa e Desenvolvimento Possuímos diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento voltadas, dentre outros, ao atendimento integrado de nossos clientes e à automação de nossas unidades operacionais. Ademais, desenvolvemos inúmeras pesquisas, geralmente em parceria com fornecedores e com instituições nacionais, como a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais, voltadas para o desenvolvimento tecnológico dos processos de produção e distribuição de água, coleta e tratamento de esgotos e preservação ambiental. Dentre os programas acima mencionados, destacamos o Sistema de Atendimento Integrado SATI, que visa a obter ganhos de produtividade, redução dos índices de perdas e elevação da qualidade dos serviços prestados, por meio de melhorias dos processos e técnicas de execução dos serviços. Destacamos também nosso Sistema Gerencial de Manutenção Eletromecânica SIGMA, que desde 1985 vem reestruturando e informatizando nossas rotinas de manutenção e que atualmente está inserido no sistema integrado ERP, que entrou em operação em outubro de A área de desenvolvimento tecnológico tem celebrado contratos de cooperação técnica com empresas de diversas especialidades do setor de saneamento para implantação de novas tecnologias. Foram realizados testes de equipamentos e produtos, acompanhados por profissionais de cada especialidade, que são responsáveis pela emissão de relatório técnico. Atualmente estamos negociando a realização de testes com cerca de nove empresas. Já se encontram em andamento quinze contratos, onde estão sendo avaliados equipamentos e produtos voltados para os processos relacionados ao saneamento. Outras ações foram tomadas com o mesmo objetivo, dentre as quais destaca-se o estudo de viabilidade sócio-econômica para recolhimento de óleo residual doméstico para produção de biodiesel, visando contribuir na preservação do meio ambiente e reduzir manutenções em redes de esgoto, ocorrências de refluxos nos imóveis e problemas afins que comprometem a boa prestação dos serviços. 21/09/ :53:27 Pág: 161

162 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Recursos Humanos A COPASA encerrou o exercício de 2008 com colaboradores, um incremento de 36 empregados em relação ao ano de É necessário registrar que os serviços de conservação e manutenção de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza e segurança são terceirizados. A tabela abaixo indica a evolução de seu quadro de profissionais, nos períodos indicados: Em 31 de dezembro de Número por categoria profissional Técnico e operacional Administrativo Número de empregados por localização geográfica Sede Administrativa Região metropolitana de Belo Horizonte (exceto Sede Administrativa) Interior Total Crescimento profissional e mobilidade A Empresa estabeleceu no seu Planejamento Estratégico o objetivo de buscar o constante desenvolvimento de seus empregados. Com esta responsabilidade, a unidade de Recursos Humanos desenvolve suas atividades focadas na busca de resultados cada vez mais eficazes, de forma a contribuir com o êxito das estratégias empresariais. Em conseqüência, alguns programas têm se destacado na vanguarda da gestão de pessoas. O melhor exemplo é o Processo Seletivo Interno para Cargos de Confiança que, desde 2003, identifica os novos gerentes, oferecendo uma oportunidade democrática de crescimento profissional para qualquer empregado que atenda aos requisitos pré-estabelecidos para o concurso. O processo também motiva o auto-desenvolvimento, uma vez que pontua as iniciativas dos empregados voltadas para sua capacitação técnico. Buscando a motivação e a identificação de novos talentos, o Programa Trainee foi criado em 2007 para preparar empregados para atuarem como lideranças e futuros gestores. O programa objetiva desenvolver nos participantes habilidades e potencialidades voltadas para gestão empresarial, permitindo que eles adquiram visão sistêmica da organização, dos seus principais processos e melhor entendimento dos negócios da empresa. Desde a sua criação, foram abertas 28 oportunidades de crescimento profissional, por meio de concursos internos, sendo que, dos empregados participantes do Programa, sete ocupavam, em 31 de dezembro de 2008, cargos gerenciais. 21/09/ :53:27 Pág: 162

163 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 2008, também foram implementadas as carreiras de Analista Máster e de Assistente Técnico Especialista, com a promoção de cinco empregados ao cargo de Analista Máster. Esses empregados passaram a atuar de forma corporativa, aplicando suas expertises na busca de soluções para problemas e desafios de todas as unidades organizacionais da Empresa. Outra inovação realizada em 2008 foi o processo de avaliação do desempenho do empregado - a Avaliação por Aprendizagem ampliada para todas as especialidades profissionais. Mais de quatro mil empregados passaram pela avaliação de desempenho na atividade. Desenvolvimento e Treinamento O Programa de Educação Corporativa, que tem como um de seus objetivos a difusão do conhecimento instalado, atende às prioridades e às competências essenciais da COPASA, oferecendo aos empregados desde a suplência de educação básica até cursos de pósgraduação, incluindo ainda a participação em cursos técnicos de segundo grau, congressos e seminários. O programa trabalha com a estratégia de otimizar a aplicação dos recursos por meio do desenvolvimento de agentes de educação corporativa, capacitando multiplicadores para repasse do conhecimento internamente. Em 2008, foram investidos aproximadamente R$2,0 milhões em atividades de capacitação para o trabalho e desenvolvimento profissional, correspondendo a quase 300 mil horas de treinamento. A COPASA conta com uma biblioteca e um arquivo técnico. Na primeira estão armazenados os materiais bibliográficos, com um acervo de registros, que incluem livros, periódicos, normas técnicas, material áudio-visual, entre outros. Especializada em Engenharia Sanitária e Ambiental, o acervo é atualizado constantemente, não só nesse assunto, mas também em outros de interesse como administração, finanças, planejamento, recursos humanos, etc.. Considerada como referência estadual e municipal em sua especialidade, a biblioteca atende não só aos empregados, mas também a estudantes de todos os níveis, técnicos e pesquisadores de outras instituições interessados no assunto. No Arquivo Técnico constam 197 mil desenhos e plantas e as respectivas memórias descritivas de projetos da COPASA, sendo que, somente em 2008, mais novos documentos foram incorporados. Para se ter uma idéia da importância e valor deste acervo, quanto ao que ele representa como memória técnica e na padronização de projetos, o Arquivo Técnico fornece, em média, cópias de desenhos e plantas por mês, que são constantemente utilizadas pelas unidades de operação, projetos e obras da Empresa. 21/09/ :53:27 Pág: 163

164 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Saúde e Segurança Em 2008, três projetos foram destaque na área de saúde e segurança. O primeiro é o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, que tem por objetivo adequar os ambulatórios médicos das unidades Regional Metropolitana e Cercadinho, à legislação do CONAMA, ANVISA e Vigilância Sanitária Municipal. Os outros dois são o Programa Antitabagismo e o relacionado aos distúrbios do sono apresentados pelos empregados. Neste último caso, o programa foca a questão do sono e sua interferência sobre a saúde e a capacidade laborativa das pessoas, demonstrando como os distúrbios decorrentes do sono interferem na qualidade de vida das pessoas. Ainda em 2008, buscando aliar conforto, saúde e eficiência, foi editado o Guia de Conforto e Saúde. Elaborado pelo Grupo de Trabalho em Ergonomia, que orienta sobre mobiliários e equipamentos, recomendando seus usos e as posturas ergonômicas e confortáveis no ambiente de trabalho. Benefícios A Empresa hoje oferece uma gama de benefícios aos seus empregados, que são fundamentais para assegurar-lhes uma melhor qualidade de vida. Os principais benefícios são a assistência médica e odontológica por meio de uma tabela de subsídio que varia de acordo com a remuneração do empregado; vale refeição e cesta básica; seguro de vida em grupo extensivo aos cônjuges e filhos; auxílio funeral, inclusive para os aposentados com remuneração abaixo de cinco salários mínimos; auxílio educação até o terceiro grau e para dependentes, até o segundo grau; lanche padrão e o vale transporte que beneficia também os empregados que estudam nos seus deslocamentos entre a empresa e a escola. Remuneração A remuneração básica dos empregados compreende o salário nominal acrescido da remuneração variável denominada Gratificação de Desempenho Institucional GDI, Gratificação de Desempenho Gerencial GDG e anuênio. Os salários são reajustados anualmente, no mês de maio, conforme negociação sindical, sendo que os últimos reajustes foram realizados com base no INPC. O anuênio é pago em função do tempo de serviço do empregado, sendo, nos primeiros cinco anos, equivalente a 2,0% de seu respectivo salário, a cada ano de serviço prestado e, após o sexto ano, equivalente a 1,0% do salário do empregado, até o limite máximo acumulado de 40,0% do salário. O anuênio é calculado com base no salário nominal do empregado, acrescido da GDI. A GDI é a gratificação concedida aos empregados em razão do resultado do trabalho coletivo e constitui um sistema de avaliação que possui relação direta com nossos objetivos, premiando os empregados de acordo com o resultado efetivo apresentado pelas unidades de 21/09/ :53:27 Pág: 164

165 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA trabalho. A GDI é apurada trimestralmente por meio de indicadores de desempenho, sendo o percentual pago atualmente, em geral, de até 20,0% do salário do respectivo empregado, incidindo também no 13º salário, podendo, em alguns casos, chegar a até 24,0% do salário do respectivo empregado na ocorrência de superação das metas estipuladas. A GDG é a gratificação concedida aos empregados ocupantes de cargo de confiança formalmente designados, em função da apuração de seu desempenho gerencial, e possui relação direta com as metas estabelecidas para os objetivos estratégicos. A GDG é apurada trimestralmente, por meio de indicadores de desempenho, sendo pago, em geral, de 15% a, em alguns casos, 21,0% do salário do gerente, na ocorrência de superação das metas estipuladas. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, foram contabilizados no item pessoal, incluindo-se remuneração, encargos sociais e benefícios concedidos aos nossos empregados, totalizou R$ 596,5 milhões. Programa de Participação nos Lucros O Programa de Participação nos Lucros PLR, instituído em 2005, beneficia todos os empregados. Pelo Programa, a Empresa pode distribuir aos empregados o montante máximo equivalente a 25,0% dos dividendos obrigatórios pagos aos acionistas, correspondente a 6,25% do lucro líquido anual, descontada a reserva legal de 5,0%. As metas para o pagamento da participação nos lucros são estabelecidas anualmente pela Diretoria. Em 2009, com referência ao exercício de 2008, serão distribuídos R$24,6 milhões. Relações com Sindicatos Os empregados da COPASA são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação de Água e em Serviços de Esgoto do Estado de Minas Gerais SINDÁGUA, o Sindicato dos Administradores no Estado de Minas Gerais SAEMG e o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais SENGE. Embora nem todos os empregados sejam filiados aos sindicatos, todos gozam dos benefícios previstos nos instrumentos coletivos por força da legislação trabalhista vigente. Os acordos coletivos são negociados anualmente, estabelecendo a reposição salarial e outros benefícios, sendo que a data base da categoria é maio, ocasião em que novas condições de trabalho começam a vigorar. O acordo coletivo atualmente em vigor foi assinado em 04 de julho de 2008 e tem vigência estabelecida entre 01 de maio de 2008 e 30 de abril de /09/ :53:27 Pág: 165

166 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Fundo de Pensão Os empregados da COPASA dispõem de um plano de previdência complementar de benefício definido, por meio da PREVIMINAS, que garante suplementação da aposentadoria por invalidez, idade, ou tempo de serviço, do pecúlio por aposentadoria especial e morte, do auxílio-doença, da pensão e do auxílio reclusão e abono anual. A Empresa participa financeiramente junto à PREVIMINAS com o equivalente à contribuição dos empregados e dirigentes, tendo encerrado o exercício de 2008, com um valor de contribuição de R$ 25,7 milhões, ou seja, 9% da folha de pagamento. Projetos desenvolvidos para empregados da empresa e familiares A partir do entendimento que a vida familiar tem importância significativa na motivação e no desempenho das pessoas, a COPASA mantém vários programas cujo objetivo é promover a qualidade de vida do empregado e seus familiares, por meio de ações que vão desde a oferta de educação básica ao incentivo à manifestação artística. Programa de Educação - promove a alfabetização de 1ª a 8ª série de empregados, após o horário de trabalho, em salas de aula montadas na própria empresa. Programa de Prevenção e Atendimento ao Sujeito em Relação ao Álcool e às Drogas - PASA - aborda a prevenção e o tratamento do alcoolismo, tabagismo e outras dependências químicas, que comprometem o relacionamento interpessoal e laboral de empregados, numa perspectiva bio-psico-social voltada para a melhoria da qualidade de vida e recuperação do indivíduo. Em 2008 deu-se continuidade às ações de prevenção ao uso abusivo de substâncias psicoativas, com a formação de mais de 60 agentes multiplicadores desse programa. Programa de Apoio e Prevenção à AIDS - APA - trabalha na prevenção, promovendo ações informativas de forma a propiciar ao empregado condições para evitar a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a AIDS. Presta assistência ao empregado portador do vírus HIV, doentes de AIDS e seus familiares. Programa de Apoio à Família e ao Adolescente - oferece orientações médicas, psicológicas e sociais para grupos de adolescentes, filhos de empregados da empresa. Galeria de Arte dos Empregados da COPASA - espaço de valorização dos empregados, destinado a estimular sua expressão artística, descobrir novos talentos e a humanizar as relações empresariais. 21/09/ :53:27 Pág: 166

167 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Coral COPASA - composto por empregados e dependentes, participa de eventos sociais e culturais, divulgando o nome da empresa. Cia. de Teatro Água Viva - composta por empregados da COPASA, de forma lúdica, vem motivando e provocando reflexões sobre temas relacionados à saúde do trabalhador. Programa de Planejamento Financeiro Familiar tem como estratégia sensibilizar os empregados para a necessidade de planejar o orçamento pessoal e familiar e a importância da liquidez financeira, por meio da formação de multiplicadores, realização de palestras, prestação de orientações individuais e da exibição de peça de teatro montada com essa finalidade. Em 2008, o Programa alcançou mais de empregados em todo o Estado, atingindo inclusive profissionais de outras empresas. Programa de Assistência Especial - Em 2008, o programa atendeu a 200 empregados e dependentes que necessitam de tratamentos especializados ou atendimento escolar diferenciado, por meio de subsídio financeiro, apoio e orientação, sendo que nesse ano a Empresa aplicou no programa R$ ,00. Programas Sociais A COPASA possui uma forte orientação social, tendo como objetivos a ética e a responsabilidade sócio-empresarial. Realiza diversos investimentos em projetos culturais, sociais e na formação e desenvolvimento das comunidades com as quais interage. Dentre seus principais projetos destacam-se: Projetos desenvolvidos para a comunidade Confiágua Ao longo da Estrada Real, a COPASA implantou, em parceria com o Sebrae, Sesi e Instituto Estrada Real, esse programa criado pelo Governo do Estado para promover o turismo e contribuir para a geração de novos empregos. Hotéis, pousadas, restaurantes e outros estabelecimentos passam a ter um pós-venda da COPASA. A empresa que já garante a qualidade da água que chega aos estabelecimentos passa a realizar o controle das instalações hidráulicas internas desses estabelecimentos e atesta, por meio de um selo próprio, alusivo ao programa, que a água está adequada para todos os usos. Programa de Estagiários - destinado a estudantes dos níveis médio profissionalizante e superior, promove uma articulação entre o aprendizado teórico e prático e propicia experiência profissional que poderá contribuir para a inserção desses jovens no mercado de trabalho. Proporcionando experiências práticas compatíveis com a formação teórica 21/09/ :53:27 Pág: 167

168 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA em todas as áreas do conhecimento da empresa, o Programa de Estágio da COPASA abriu 150 vagas para a preparação do estudante de nível técnico e superior para o mercado de trabalho em Galeria de Arte COPASA - espaço destinado a divulgar os novos talentos das artes plásticas em Minas Gerais, com uma programação regular de exposições montada a partir de Edital de Concorrência Pública. Programa de Doação de Papel Reciclável - coleta e doação de papel, papelão e outros materiais recicláveis a diversas entidades carentes. Programa de Recuperação de Comunidades Carentes - ações de educação ambiental e mobilização de comunidades carentes voltadas para a melhoria das condições sanitárias, ambientais e visuais de pequenos povoados, recuperando a auto-estima e resgatando a cidadania dos habitantes locais. Programa de Implantação de Tecnologias Alternativas para Pequenas Comunidades - emprego de tecnologias alternativas de baixo custo, tais como a construção de estações de tratamento de água e esgoto em ferrocimento, para atendimento a pequenas comunidades. Centro de Referência do Cidadão - CRC - programa desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes de Minas Gerais, CEMIG, Polícia Militar e Faculdade de Direito da UFMG para implantação de postos de atendimento em vilas e favelas com alta taxa de violência. Programa - FICA VIVO Menores Aprendizes - O Fica Vivo oferta serviços educacionais e de atendimento a jovens de comunidades carentes. A COPASA, em parceira com o SENAI Paulo de Tarso e Secretaria de Estado de Defesa Social, estruturou um programa de capacitação para jovens residentes em oito áreas de Belo Horizonte, entre elas o Morro das Pedras e Alto Vera Cruz, em situação de alto risco social. O Programa tem como característica a capacitação e/ou qualificação de jovens, oferecendo conhecimento teórico e prático em saneamento (construção e manutenção de redes de água e esgoto). Além dessas ações, a COPASA patrocinou em 2008 vários eventos culturais, artísticos, sociais e esportivos que, além de possibilitarem o crescimento cultural da comunidade, também trouxeram lazer, saúde e entretenimento para a população. Dentre eles: Projeto Feira de Histórias Convênio de parceria firmado entre a COPASA e o Instituto Cultural Aletria para apoio ao Projeto Feira de Histórias, que acontece aos 21/09/ :53:27 Pág: 168

169 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA sábados, no horário de 11:00 às 13:00 horas, na Feira Tom Jobim (Av. Bernardo Monteiro), com o objetivo de estimular a cultura popular por meio da narração de histórias; difundir a arte de contar histórias para adultos e crianças e valorizar a profissão de contador de histórias. Acontece lá o Momento COPASA, onde durante 15 minutos, um contador relata histórias relacionadas à preservação da flora e da fauna, meio ambiente. Projeto Expresso Cidadania Projeto desenvolvido pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais para incentivar a participação política, valorizar o exercício pleno de cidadania e o voto consciente dos jovens de 16 e 17 anos. Esse projeto mobilizou cerca de 19 mil estudantes em 17 cidades mineiras, através de uma parceria com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e com a Secretaria de Estado de Educação. Entre março e abril deste ano foram emitidos títulos de eleitor e carteiras de identidade. Também foram promovidas várias atividades, tais como palestras, painéis temáticos, oficinas de texto, de leitura, de vídeo e de fotografia. Vencedor da Etapa Nacional do Prêmio Aberje. Copa do Mundo de Natação Como acontece nos últimos quatro anos, a COPASA foi uma das patrocinadoras da Copa do Mundo de Natação, um dos eventos mais importantes da Natação Mundial, realizado no Minas Tênis Clube no período de 10 a 12 de outubro de A empresa também distribuiu copos de água para os atletas e ao público presente no evento. 1ª Meia Maratona da Linha Verde Marcando novamente sua presença nos principais eventos esportivos do Estado, a COPASA foi uma das apoiadoras desse evento que reuniu as principais estrelas do atletismo brasileiro e que colocou a capital mineira no calendário esportivo internacional. Foram 21 km de prova e 5 km de corrida da Família. Encontro Internacional de Corais FIC Tendo como tema o Cinqüentenário da Bossa Nova, o Festival reuniu no período de 15 a 24/08, cerca de 100 corais, nacionais e estrangeiros, em apresentações nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Itabira, Ouro Preto, Mariana e Sete Lagoas. Os espetáculos foram realizados em 26 espaços públicos, como restaurante popular, praças, parques, igrejas, mercados centrais, teatros com acesso gratuito para toda população. Concertos no Parque Trata-se de apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais em Concertos Públicos no Parque Municipal Renné Gianetti, em Belo Horizonte. Os concertos são realizados no primeiro domingo do mês, no período de março a outubro, sendo uma parceria existente há quatro anos com a Fundação Clóvis Salgado /Palácio das Artes. 21/09/ :53:27 Pág: 169

170 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Palácio das Artes - Circulação Corpos Artísticos e Pequenos Grupos Trata-se da circulação dos Corpos Artísticos e dos Pequenos Grupos de câmara, teatro e dança da Fundação Clóvis Salgado. Os shows são realizados em praças públicas, igrejas ou teatros, com acesso livre a toda população das 150 cidades mineiras beneficiadas. Manutenção da Programação Infantil da Rede Minas (Dango Balango) Projeto voltado para o público infantil com grande audiência, pois os apresentadores são bonecos desenvolvidos pelo Grupo de Teatro Giramundo, atingindo reconhecimento em nível nacional e internacional. Tributo a Godofredo Guedes Trata-se de uma turnê instrumental do músico mineiro Gabriel Guedes, acompanhado de um quarteto de cordas. Shows realizados em praças públicas, com acesso livre a toda população. Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais CENA MINAS Trata-se de um projeto do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Cultura, cujo objetivo é incentivar e fortalecer as produções cênicas em Minas Gerais, abrangendo as áreas de teatro, dança e do circo, garantindo a manutenção de espaços, fomentando a formação de público, gerando melhores condições de trabalho e abrindo para a população mineira novas oportunidades de crescimento cultural e acesso à informação. Em 2008 foram aprovados 38 projetos ao todo, sendo 15 do interior e 23 da capital. Museu Clube da Esquina Patrocinado desde 2004 pela COPASA, o projeto Museu Clube da Esquina consiste de um acervo cultural sobre os 30 anos do movimento musical Clube da Esquina e dos ambientes culturais que o geraram em todas as capitais brasileiras. Esta fase do projeto tem por objetivos dar seqüência à manutenção e prover tratamento adequado ao acervo físico (fotos, documentos, fitas magnéticas, betamax e outras mídias perecíveis e voláteis) e virtual dos anos 50 até hoje. O Clube da Esquina é um movimento musical que colocou Minas no cenário nacional e internacional, e Belo Horizonte no roteiro cultural do país. Ainda na área social, outra iniciativa importante foi o apoio às cidades castigadas pelas chuvas, como por exemplo o envio de 225 mil copos de água tratada para Itajaí/Santa Catarina; envio de 60 mil copos de água tratada para Muriaé, além de um caminhão hidrojateador para ser usado na limpeza de galerias de águas de chuva que ficam entupidas com a enchente e retardam o escoamento das águas e na limpeza de ruas e casas; e caminhões-pipa à disposição para auxiliar no transporte de água potável e abastecimento emergencial. 21/09/ :53:27 Pág: 170

171 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Programas Sociais e de Administração Possuímos uma forte orientação social, tendo como objetivos a ética e a responsabilidade sócio-empresarial. Realizamos diversos investimentos em projetos culturais e sociais, e na formação e desenvolvimento das comunidades com as quais interagimos. Em 2006, investimos aproximadamente R$70,4 milhões, ou 4,2% de nossa receita líquida no exercício, em desenvolvimento social, bem como R$74,7 milhões, ou 4,4% de nossa receita líquida no exercício, em ações relacionadas ao meio ambiente. No mesmo período de 2005, investimos aproximadamente R$65,4 milhões, ou 4,4% de nossa receita líquida no exercício, em desenvolvimento social, bem como R$2,7 milhões, ou 0,18% de nossa receita líquida no exercício, em ações relacionadas ao meio ambiente. Dentre nossos principais projetos sócio-ambientais destacam-se o Projeto Chuá, no setor de educação, que há 15 anos desenvolve ações de educação ambiental para estudantes de 5ª série do ensino fundamental de diversas escolas municipais, estaduais e particulares e conta com o apoio das Superintendências Regionais de Ensino, através do qual os alunos têm a oportunidade de conhecer, in loco, o trabalho desenvolvido por nós referente ao tratamento de água. Além deste, destaca-se o Programa Integrado de Proteção de Mananciais SIPAM, criado em 1989, cujo principal objetivo é a melhoria da gestão ambiental nas microbacias dos ribeirões de forma a garantir o abastecimento público de água e os usos múltiplos dos recursos naturais, ou seja, a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica com a demanda do abastecimento público de água e a preservação do meio ambiente. O SIPAM foi escolhido, no ano de 2005, pela WWF Brasil, como uma das 15 melhores experiências nacionais que demonstram boas práticas de saneamento. Destacamos, ainda, o Projeto Manuelzão, desenvolvido em parceira com a Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, que promove ações integradas de revitalização e preservação da bacia do Rio das Velhas, principal fonte de produção de água na região metropolitana de Belo Horizonte. Apoiamos a prática de atividades esportivas e projetos culturais, como por exemplo, os projetos Caminhar, Corridas e Concertos no Parque que, além de possibilitarem o crescimento cultural da comunidade, também trazem lazer, saúde e entretenimento para a população. Contingências Judiciais e Administrativas Somos parte em processos administrativos e judiciais de natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal, decorrentes do curso regular de nossos negócios. Estimamos que as ações judiciais e processos administrativos de que somos parte representavam, em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente, R2.841,4 milhões, considerando o valor da causa atribuído a essas ações pelos seus respectivos autores. Do total de ações judiciais, R$18,1 21/09/ :53:27 Pág: 171

172 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA milhões referem-se a ações de grau de risco provável, R$483,1 milhões referem-se a ações de grau de risco possível e R$2.293,8 milhões referem-se a ações de grau de risco remoto. Estimamos, ainda, que da contingência total, R$2.398,3 milhões referem-se principalmente a ações ordinárias, ações populares e ações civis públicas, aproximadamente R$277,3 milhões referem-se a ações judiciais fiscais e R$ 40,4 milhões referem-se a processos trabalhistas. Somos parte também em procedimentos fiscais administrativos no valor total de aproximadamente, R$575,3 milhões, em 31 de dezembro de Na mesma data, as provisões para essas contingências totalizavam R$31,2 milhões, conforme discutido na nota explicativa nº 14 de nossas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de A diferença entre o valor provisionado e o valor total das contingências tem por referência nossa metodologia de definição de provisionamento, que leva em consideração: (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos; e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e tomandose por base parecer de nossos advogados internos responsáveis pela condução de cada um dos processos. Uma vez aplicada a metodologia acima, efetuamos o provisionamento somente para as ações cujo prognóstico de perda seja provável, exceto no caso de ações trabalhistas, cujo provisionamento é feito também para as ações de perda possível. Dessa forma, do valor total de R$2. 841,4 milhões, em 31 de dezembro de 2008, estimamos que R$2.000,0 milhões estão relacionados a 16 ações ajuizadas por quatro autores (sendo R$1.210,4 milhões deste total relacionados a duas ações), sendo que acreditamos que a probabilidade de perda nessas ações é remota e os valores a elas atribuídos são substancialmente superiores à materialidade dos pedidos, se considerados procedentes. Do restante do valor, o montante de R$665, milhões está relacionado a outras ações cujo prognóstico de perda entendemos ser possível ou remota. Contingências Trabalhistas Em 31 de dezembro de 2008, éramos parte, com responsabilidade direta e indireta, em 819 ações trabalhistas. O valor envolvido em tal data de todas as ações judiciais e administrativas trabalhistas está estimado em aproximadamente R$ 40,4 milhões. Para quantificação dos valores envolvidos em tais processos, utilizamos como critério decisões envolvendo pedidos da mesma natureza. Não são incluídos na referida estimativa encargos previdenciários (aproximadamente 28,8% sobre as verbas de natureza salarial). Os pleitos, em sua maioria, estão relacionados a danos morais e materiais em razão de doença ocupacional ou acidente de trabalho, horas extras, horas "in itinere", adicionais de insalubridade e periculosidade, 21/09/ :53:27 Pág: 172

173 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA sobreaviso, diferenças salariais decorrentes de isonomia de função, questionamentos de demissão por justa causa e restabelecimento do Plano Saúde Baixo Risco e da continuidade do pagamento de cesta-básica, além de nulidade de dispensa sem justa causa praticada apenas por ato potestativo do empregador, ou seja, sem justificativa/motivação e processos administrativos. Temos provisionamento para todas as ações trabalhistas classificadas como de risco de perda provável e/ou possível, o que representa aproximadamente 36,63% do valor de risco estimado de todas as ações trabalhistas, ou seja R$ 14,8 milhões. Destas 819 ações trabalhistas, em 509 ações figuramos na condição de litisconsorte passivo com responsabilidade subsidiária, sendo a responsabilidade principal de empreiteiras por nós contratadas para a prestação de serviços de obras de manutenção e construção. Nestes casos, quando acolhido o pedido inicial, as referidas empreiteiras, via de regra, arcam com o ônus da condenação. Contudo, caso tais empreiteiras não tenham condições financeiras para arcar com o pagamento da condenação, podemos ser compelidos judicialmente a satisfazer o débito trabalhista. Nesses casos, constituímos provisão de recursos para eventuais condenações, no valor de R$2,3 milhão em 31 de dezembro de 2008, levando-se em consideração a existência de empreiteiras com dificuldades financeiras e, conseqüentemente, caracterizadas como potenciais inadimplentes, pelo que consideramos essas ações como de perda possível. Dentre as 310 ações trabalhistas propostas diretamente contra nós, a maioria são relativas a pedidos de restabelecimento do Plano Saúde Baixo Risco, das quais é possível haver condenações em obrigação de fazer, e de continuidade do pagamento de cesta-básica. Estas ações estão sendo propostas por empregados afastados por doença ou aposentados por invalidez. Além disso, entre essas 310 ações, estão incluídos os processos administrativos, originados pelo Ministério Público do Trabalho e por inspeção feita pela Delegacia Regional do Trabalho, que nos autuou principalmente por não incluir os reflexos de horas extras no repouso semanal remunerado, entendendo que isso significa subtração de salário, lavrando autos de infração com multa incidente a cada empregado que se encontrava nessa situação, cuja multa teve repercussão nos depósitos de FGTS e multa fundiária, totalizando, em 31 de dezembro de 2008, R$6,7 milhões. Estimamos que a possibilidade de perda para esses processos é considerada possível e, portanto, provisionamos o montante do débito. Ainda, entre essas 310 ações, há uma ação de execução em curso na 36ª vara do trabalho de Belo Horizonte, pela qual o Ministério Público do Trabalho alega que a Companhia descumpriu Termo de Ajustamento de Conduta, que versa sobre a contratação de empregados e de prestação de serviços e obras, mas em face de decisões judiciais, consideramos em 31 de dezembro de 2008 nossa chance de perda para essa ação remota. 21/09/ :53:27 Pág: 173

174 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Contingências Fiscais Em 31 de dezembro de 2008, éramos parte em aproximadamente processos judiciais fiscais, cujo valor total era de aproximadamente R$277,3 milhões, além de procedimentos administrativos fiscais envolvendo a cobrança de ISSQN, COFINS e IR cujo valor envolvido somava cerca de R$575,3 milhões na mesma data. A fim de fazer face a eventuais perdas incorridas em referidos processos em decorrência de decisões desfavoráveis, e considerando os processos avaliados como de perda provável, tínhamos provisionado, em 31 de dezembro de 2008, o valor total aproximado de R$4,3 milhões. Não possuímos quaisquer valores depositados em juízo. Somos parte em diversas execuções fiscais que versam sobre a cobrança de ISSQN, movidas pelo Município de Belo Horizonte e pelo Município de Divinópolis. Em tais ações sustentamos, em síntese, que nossas atividades não se configuram como fato gerador desse imposto, tendo em vista que o serviço prestado por nós não está previsto nas regras aplicáveis ao caso. Estas ações foram propostas a partir de 1997 e o seu valor era de R$238,0 milhões em 31 de dezembro de Embargamos todas essas execuções, por meio de recurso judicial próprio, tendo logrado êxito em todos os casos, em primeiro e segundo graus de jurisdição. Na maioria dos casos, essas ações aguardam julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal. Acreditamos que a possibilidade de perda dessas ações é remota. Como garantia de algumas dessas ações, todos os ativos que compõem o sistema de tratamento de água Rio Manso foram penhorados. No entanto, em abril de 2004, uma renegociação de débitos entre nós e o Município de Belo Horizonte previu a celebração de um encontro de contas, o qual contemplará, dentre outros, a quitação do passivo tributário em questão. No entanto, a baixa das referidas ações ainda não foi realizada. Possuímos ainda um débito de ISSQN em aberto com o Município de Belo Horizonte, cujo valor em 31 de dezembro de 2008 (valor atualizado até 07 de abril de 2009) era de R$557,8 milhões, proveniente de cobrança administrativa do referido imposto. As cobranças referentes aos valores acima foram objeto de recursos administrativos. Dentre outras, alegou-se como tese de defesa que essa cobrança é indevida, (i) por não haver fato gerador nas operações fiscalizadas, conforme mencionado acima e (ii) por haver uma isenção tributária concedida por Convênio aprovado pela Resolução nº 265/1973 da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Consideramos que a possibilidade de perda envolvida nesses processos é remota. Esse débito deverá ser incluído no encontro de contas a ser celebrado entre nós e o Município de Belo Horizonte, conforme mencionado acima. Somos parte em algumas demandas judiciais contra a Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio das quais pretendemos afastar a cobrança das contribuições do PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas financeiras provenientes de variações cambiais. O 21/09/ :53:27 Pág: 174

175 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA valor envolvido nesses processos, em 31 de dezembro de 2008, era de R$25,5 milhões, não tendo sido feito provisionamento para uma eventual perda destes processos. Em recente julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, foi decidido que a majoração da base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS, introduzida pela Lei nº 9.718/98, é inconstitucional. Entendemos que a probabilidade de perda dessas demandas é possível. Na esfera administrativa, nossos recursos foram indeferidos. Entretanto, em fevereiro e dezembro de 2006 foram ajuizadas ações com base no julgamento do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a inconstitucionalidade, sendo que em tais ações já foram deferidas antecipadamente as tutelas pretendidas por nós. Contudo, na ação que versa sobre a incidência de PIS/PASEP em variações cambiais, o Juízo Federal acatou a tese fazendária de coisa julgada, extinguindo o feito sem julgamento de mérito. Recorremos da decisão, defendendo o posicionamento de inocorrência de coisa julgada. O processo que trata da COFINS encontra-se em fase de julgamento pelo juízo federal de 1ª instância. Em 2001, adquirimos de terceiros, com deságio de 15,0%, o valor de R$65,8 milhões em créditos-prêmio de IPI, os quais foram utilizados para compensação de débitos tributários próprios. Os mencionados créditos foram adquiridos com base em liminares proferidas em ações judiciais propostas pelas empresas cedentes dos créditos. Apesar de a Secretaria da Receita Federal ter emitido os correspondentes documentos comprobatórios do pedido de compensação, o fisco tem entendido em diversas situações que os créditos adquiridos não são passíveis de compensação, seja em razão de sua origem (créditos cedidos por terceiros), seja em razão de sua natureza (crédito-prêmio de IPI), seja em razão da provisoriedade da cessão (ainda não há ações dessa natureza transitadas em julgado). O Superior Tribunal de Justiça vinha reconhecendo, até recentemente, o direito do crédito-prêmio de IPI. Contudo, houve recente modificação da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, tendo este Tribunal concluído pela tese de que, por se tratar de incentivo de natureza setorial, o termo de sua vigência teria ocorrido em 05 de outubro de Entendemos que a matéria depende de julgamento definitivo pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal, órgão cuja competência ainda não foi desafiada sobre o assunto. Nossos consultores externos classificam a possibilidade de perda envolvendo esse assunto como sendo maior do que a de êxito, diante do cenário jurisprudencial atual. Por outro lado, julgamos que existem bons fundamentos jurídicos para sustentar que parte das compensações foi tacitamente homologadas. Assim, há sólidos argumentos para se afirmar a extinção dessas obrigações junto à Receita Federal, em relação aos processos nos quais tenha decorrido mais de cinco anos entre a data da declaração da compensação e qualquer notificação da Receita Federal tendente a infirmar a compensação realizada. Nossos consultores externos, no que diz respeito a homologação das compensações pleiteadas há mais de cinco anos, sem que tenha havido notificação da Receita Federal tendente a infirmar as compensações pleiteadas, estimam como possíveis as chances de perda nessa parte da contingência. O saldo da provisão para essa contingência, conforme cálculos elaborados pela Companhia, em 31 de dezembro de 2008, era de R$68,1 milhões (31 de dezembro de 2007, era de R$64,6 milhões), acrescido de multa moratória e taxa SELIC, 21/09/ :53:27 Pág: 175

176 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA excluindo-se os créditos tributários que teriam sido compensados há mais de cinco anos sem que tenha havido homologação ou rejeição expressa por parte da Receita Federal. Contingências de Natureza Cível e Ambiental Em 31 de dezembro de 2008, éramos parte em ações de natureza cível e ambiental cujo valor era de aproximadamente R$2.530,3 milhões. O provisionamento para essas ações, na mesma data, era de R$2,1milhões, referentes a ações cuja perda consideramos provável. As principais ações de natureza cível e ambiental em que somos ré estão descritas abaixo: Somos demandados em duas ações populares cujos valores eram de R$1.210,4 milhões em 31 de dezembro de 2008, ou seja, aproximadamente 47,8% do valor total das ações de natureza cível e ambiental. O valor dado às causas não representa o conteúdo econômico das referidas ações, que têm como objeto a anulação do contrato de concessão do Município de Ribeirão das Neves, a reparação por supostos danos ambientais causados no referido Município e a execução de obras na mesma cidade. Ademais, os valores conferidos às causas, de mais de R$500,0 milhões cada, são objeto de impugnação judicial por nós. Entendemos, ainda, que tais ações são classificadas com grau de risco remoto. Somos demandados em aproximadamente 722 demandas judiciais que tramitam em juizados de pequenas causas, cujo valor patrimonial não excede, individualmente, a 40 salários mínimos. Essas ações envolviam, em 31 de dezembro de 2008, o valor total de aproximadamente R$2,7 milhões e versam sobre matérias variadas, tais como: revisão de consumo, anulação de cobrança de débito e multa, parcelamento de débito, restituição de valores, restabelecimento de fornecimento e indenizações. A maior parte dessas ações tem por desfecho a extinção do processo, mediante celebração de acordo. Baseado em nosso histórico de perdas em ações dessa natureza, não há provisionamento para as mesmas. Somos demandados também em diversas ações judiciais de natureza cível que podem ser divididas, em razão de sua relevância, em ações individuais, ações de indenização por desapropriação indireta e ações coletivas, as quais se encontram descritas abaixo: Ações Individuais Somos parte em um número significativo de ações individuais indenizatórias em razão de desligamento de fornecimento de água, acidente de trabalho e danos causados por obras. Tais ações foram propostas no curso normal de nossos negócios e envolvem danos morais e materiais, tais como indenizações por danos a imóveis e automóveis, acidentes causados durante a exploração de nossas atividades, dentre outras matérias. Não acreditamos que tais ações judiciais causarão, isoladamente ou em conjunto, efeito material adverso sobre 21/09/ :53:27 Pág: 176

177 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nossos negócios, resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas. O valor dessas contingências, em 31 de dezembro de 2008, era de R$46,8 milhões. Ações de Desapropriação Somos autores em 302 processos de desapropriação de imóveis particulares para a instalação de adutoras de água, redes de coleta de esgotos, construção, ampliação/expansão ou melhoria dos sistemas operados por nós. Estes processos representavam, em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente R$37,9 milhões. Desse total, R$11,5 milhões se encontram depositados em juízo, sendo que os R$26,4 milhões restantes aguardam o julgamento das ações para serem pagos. Em regra, buscamos o entendimento direto com os proprietários visando a aquisição dessas áreas. Inviabilizando-se o acordo, são ajuizadas ações expropriatórias, que estabelecem a indenização aos proprietários, com base em pesquisa de mercado. Nos termos da legislação brasileira, e, ainda de alguns dos Contratos de Concessão celebrados, o Estado de Minas Gerais ou os respectivos municípios assumiram o ônus de proceder à desapropriação dos bens particulares na medida exigida para a construção, desenvolvimento de partes dos sistemas de água e esgotos operados por nós. Do total acima apresentado, existem 86 ações judiciais, em curso na Comarca do Município de Betim, relativas à desapropriação de lotes para proteção dos mananciais do sistema Várzea das Flores. Em relação a tais processos, os quais encontram-se em fase de execução, estima-se um gasto total em indenizações de R$15,9 milhões, em 31 de dezembro de Tendo em vista que os bens desapropriados se tornam ativos de nossa Companhia, não realizamos qualquer provisão com relação a essas demandas. Ações Coletivas Em 31 de dezembro de 2008, éramos parte em ações civis públicas e populares que contestam nossa atividade de arrecadar, para determinados municípios do Estado de Minas Gerais, juntamente com nossas contas de água, a taxa de esgoto municipal devida pela população aos respectivos municípios. Tendo em vista que não somos concessionária de serviços de esgoto em certos municípios do Estado, celebramos com estes municípios convênios, que têm por objeto a arrecadação da taxa em questão por nós. Por meio das referidas ações, pleiteia-se a nulidade desses convênios, sendo que a Justiça tem entendido por essa nulidade. As decisões das ações ainda não transitaram em julgado, mas não representam perda para nós visto que, nesses casos, não somos concessionária dos serviços. Dessa forma, não há provisionamento para essas ações. Somos parte, ainda, em ações civis públicas e ações populares que pleiteiam a anulação, suspensão ou impugnação de 12 de nossos Contratos de Concessão, contratos esses 21/09/ :53:27 Pág: 177

178 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA firmados com municípios de Almenara, Caratinga, Campina Verde, Cataguases, Divinópolis, Frutal, Lavras, Leopoldina, Nanuque, Ribeirão das Neves, São Gotardo e Três Corações. Ademais, nós, o Município de Belo Horizonte e a SUDECAP somos demandados em uma ação popular que pede a declaração de invalidade do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte celebrado entre as partes. Tal ação está em fase de julgamento, sendo que já apresentamos razões finais pleiteando a extinção do processo em razão do não cabimento da ação popular e, no mérito, a improcedência do pedido em razão da legalidade do convênio celebrado entre as partes acima indicadas. Em 31 de dezembro de 2008, não havia decisão definitiva contrária aos interesses da COPASA. Em relação a São Gotardo e Campina Verde, os processos foram encerrados, com decisão favorável à COPASA. Com exceção de Caratinga, cujo valor dado à ação pelo autor é de R$200,00, não havíamos constituído provisões para referidas ações, uma vez que consideramos, com base nos critérios descritos acima, nossa possibilidade de perda como remota em algumas ações e possível em outras. Ressalte-se ainda a existência de precedente favorável à Companhia proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, sobre caso análogo, bem como pareceres de renomados juristas sobre o assunto também favoráveis ao nosso posicionamento, ou seja, à legalidade dos Contratos de Concessão celebrados e do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte. De todo modo, uma sentença desfavorável em qualquer dessas ações pode afetar adversamente nossos negócios e condição financeira, uma vez que implicaria a perda de nossas Concessões. Somos parte ainda em uma ação de execução por quantia certa e de obrigação de fazer, decorrente das obrigações ajustadas em Termo de Ajustamento de Conduta celebrado com o Ministério Público Estadual no Município de Betim, cujo valor, em 31 de dezembro de 2008, era de R$34,2 milhões. Opusemos embargos à execução, com vistas a provar que as obras, objeto do referido instrumento, foram executadas de forma a atender o aumento populacional desordenado no município, bem como que a realização das obras de infraestrutura, que não foram por nós executadas, são de responsabilidade do município. Referido processo está em fase de realização de perícia judicial para comprovação das alegações. Consideramos a chance de perda nessa ação como possível, razão pela qual não foi constituído provisionamento para essa ação. Em 2003, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou ação civil pública questionando o reajuste tarifário realizado em 2003 para o Município de Belo Horizonte. A ação questiona o fato de o reajuste tarifário realizado em 2003 para o Município de Belo Horizonte ter sido aplicado sobre as contas emitidas a partir do reajuste tarifário e não sobre o período de consumo e propõe a impugnação do mesmo. A decisão final ampara parcialmente o pedido inicial, condenando-nos a restituir aos consumidores a parcela paga referente ao período de consumo anterior à data de vigência do reajuste. O valor está em 21/09/ :53:27 Pág: 178

179 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA fase de liquidação de sentença, e está estimado, em 31 de dezembro de 2008, em R$2,5 milhões, integralmente provisionado. Em 2007, o Ministério Público ajuizou Ação Civil Pública pleiteando que a COPASA fosse impedida de promover reajuste tarifário sem prévia análise e autorização de agência reguladora dos serviços. Em 2009, o TJMG concedeu liminar em recurso de Agravo de Instrumento para impedir reajuste tarifário da COPASA em face da inexistência de agência reguladora dos serviços desta Companhia. Ações Ambientais Somos parte em diversas ações civis públicas e ações populares envolvendo questões ambientais, em decorrência do curso normal de nossas atividades. Essas demandas judiciais são, em grande parte, relacionadas à recuperação de supostos danos ambientais, construção de ETEs e investimentos em preservação do meio ambiente. Apesar da maioria dessas ações não possuírem valores de causa expressivos, podemos ser obrigados a investir valores significativos e/ou nos abstermos de algumas de nossas de práticas relacionadas aos nossos negócios. Duas das ações populares de natureza ambiental de que somos parte possuem valores de causa relevantes, representando R$58,2 milhões e R$60,0 milhões, respectivamente, em 31 de dezembro de Estas ações populares possuem como objeto, respectivamente, a reparação de danos causados pelo despejo de dejetos no Rio São Francisco e a construção de ETE no Município de Montes Claros. Não houve decisão judicial em nenhuma dessas duas ações. De acordo com nossas estimativas, nossas possibilidades de perda para estas ações são, respectivamente, possível e remota. Termos de Ajustamento de Conduta - TACs Firmamos diversos TACs com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais versando sobre questões ambientais, decorrentes de investigações cíveis e administrativas. Firmamos ainda um TAC no curso de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público, que prevê a execução do sistema completo de esgotamento sanitário no Município de Paracatu, bem como uma indenização civil no valor de R$100,0 mil. As obrigações decorrentes desses TACs correspondem, na maioria dos casos, à realização de obras para a instalação ou melhoria de redes de saneamento básico e a construção de estações de tratamento de esgotos, para que o esgoto coletado não seja descartado diretamente em cursos d água sem tratamento (rios, córregos, etc.). Os investimentos necessários para o cumprimento dos TACs dos quais somos parte são incluídos em nosso programa de investimentos. 21/09/ :53:27 Pág: 179

180 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Empréstimos e Financiamentos A seguir, quadro com os saldos e demais dados sobre os financiamentos que a Companhia possuía em 31 de dezembro de 2008: Controladora Valores em R$/mil Circulante Não circulante Circulante Não circulante Em moeda nacional (Destinados ao imobilizado) Caixa Econômica Federal Governo Estadual/BDMG Tesouro Nacional BNDES - BNE Subtotal Em moeda estrangeira Destinados ao imobilizado Banco do Brasil S.A União Federal bônus Subtotal Total a) Taxas de juros Instituição financeira Taxas % a.a. Índice Prazo final Caixa Econômica Federal Taxas variáveis de 6,50% a 11,00%, mais 2% de taxa de TR 2029 administração - média em 31/12/2008 de 10,24% a.a. (10,68 em 31/12/2007). Governo Estadual/BDMG Taxas variáveis de 8,21% a 10,07% - média em 31/12/2008 de 8,85% a.a. (8,87 em 31/12/2007). IGP-M 2016 Tesouro Nacional 5,38 TR 2014 BNDES/BNE Taxas variáveis de 8,21% a 10,07% - média em 31/12/2008 TJLP 2023 de 7,81% a.a. (não existia em 31/12/2007). Banco do Brasil S.A. Libor + spread 13/16 de 1% a.a. Cambial 2009 União Federal bônus (c) Cesta de taxa de juros (*) Cambial 2024 (*) Cesta de taxa de juros - União Federal - bônus: 21/09/ :53:27 Pág: 180

181 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Bônus Taxa de juros Comissão Debt Conversion Bond Libor + spread 7/8 de 1% a.a. 0,2% a.a. New Money Bonds Libor + spread 7/8 de 1% a.a. 0,2% a.a. Flirb Libor + spread 13/16 de 1% a.a. 0,2% a.a. C-Bond 8% a.a. 0,2% a.a. Discount Bond Libor + spread 13/16 de 1% a.a. 0,2% a.a. Par Bond 6% a.a. 0,2% a.a. El Bond Libor + spread 13/16 de 1% a.a. 0,2% a.a. Brazilian Investment Bonds 6% a.a. 0,2% a.a. (c) Empréstimo com a União Federal-Bônus - essa dívida, originalmente contraída junto a instituições financeiras externas, foi inserida em acordo entre o governo brasileiro e a comunidade financeira internacional, para reestruturação da dívida externa do setor público brasileiro com os credores privados internacionais. Nos termos desse acordo, aprovado pelo Senado Federal através da Resolução nº 98, de 29 de dezembro de 1992, a dívida foi trocada por bônus emitidos pela União, que se tornou devedora perante os credores externos. Em substituição às parcelas de principal, foram emitidos vários tipos de bônus, sob taxas de juros condizentes com aquelas usuais do mercado financeiro internacional, a saber: Tipo do bônus Valor (US$) Emissão Prazo em Carência anos em anos Amortização Debt Conversion Bond , parcelas semestrais New Money Bonds , parcelas semestrais Flirb , parcelas semestrais C-Bond , parcelas semestrais Discount Bond , Única final de 30 anos Par Bond , Única final de 30 anos Brazilian Investment Bonds , parcelas semestrais Total ,07 21/09/ :53:27 Pág: 181

182 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA d) Vencimento das parcelas do não circulante As parcelas de longo prazo vencem como segue: Ano de vencimento Controladora (R$/Mil) em diante Total e) Garantias Em relação aos financiamentos, a Companhia ofereceu as seguintes garantias: 1. União Federal - bônus: São garantidos até o saldo do contrato por aval do Governo do Estado de Minas Gerais e por receitas tarifárias da Companhia, até o limite suficiente para o pagamento das prestações e demais encargos devidos em cada vencimento Discount Bond e Par Bond: Como garantia acessória desse financiamento, a Companhia mantém caucionado no Banco do Brasil o montante de R$35.557, atualizado até 31 de dezembro de 2008 (R$ em 2007), mediante aplicação da média dos preços dos Bônus de Cupom Zero do Tesouro dos Estados Unidos da América, registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos. 2. Contrato de cessão fiduciária de crédito e de vinculação de créditos: No intuito de garantir o cumprimento das obrigações da Companhia, assumidas nos contratos de repasse de recursos provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, no âmbito do Programa Saneamento Para Todos, 21/09/ :53:27 Pág: 182

183 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA assinado entre a Caixa Econômica Federal, designada como gestora, e Unibanco, foram celebrados contratos de cessão fiduciária e de vinculação de créditos em 04 de julho de 2006, com os agentes administradores Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal, conforme demonstrado a seguir: Contrato Número Valor principal Garantias Cessão fiduciária Conta vinculada Conta reserva Abertura crédito I Cessão fiduciária I Termo aditivo Abertura crédito II Cessão fiduciária I Termo aditivo Total Para estes contratos, a Companhia ofereceu as seguintes garantias: Cessão fiduciária de parcela dos direitos de créditos decorrentes da prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, prestados pela COPASA aos seus consumidores privados, em montante equivalente aos valores mínimos de R$ e R$15.300, respectivamente ao mês, não cumulativos, corrigidos pelo IPC-A divulgado pela FIP; Cessão fiduciária de parcela dos direitos da Companhia contra a Caixa Econômica Federal, relativos aos recursos depositados na conta vinculada e na conta reserva, mantidos em fundos, aplicações financeiras ou detidos sob qualquer outra modalidade, decorrentes do pagamento dos créditos cedidos. Em 31 de dezembro de 2008, o fundo de liquidez composto pelo saldo da conta reserva, que deve corresponder a 3 (três) vezes o valor das parcelas vincendas, e que está registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos é de R$ (R$9.708 em 2007); 3. Demais financiamentos: Os contratos de empréstimos e financiamentos celebrados junto à Caixa Econômica Federal, destinados à execução de obras e serviços de expansão de redes e ligações prediais, estão garantidos por depósitos em conta de caução cujo saldo mínimo corresponda a 1 (uma) vez o valor do encargo mensal, para o contrato assinado em 09 de dezembro de 2003, e a 3 (três) vezes o valor do encargo mensal, para o contrato assinado em 30 de junho de 2004, calculados com base na última cobrança disponível para estes contratos. O saldo desta 21/09/ :53:27 Pág: 183

184 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA conta, registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos, em 31 de dezembro de 2008, é de R$2.872 (R$714 em 2007). Os contratos de empréstimos e financiamentos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social BNDES, destinados a otimização e ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas áreas de concessão, estão garantidos pela cessão fiduciária de parcela dos direitos de créditos decorrentes da prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em montante equivalente aos valores mínimos de R$3.000 e R$ ao mês, corrigidos anualmente pelo IPCA/IBGE, e por depósitos em conta de caução cujo saldo mínimo corresponda a 3 (três) vezes o valor das parcelas vincendas. O saldo desta conta, registrado na rubrica caução de garantia de financiamentos, em 31 de dezembro de 2008, é de R$283 (em 2007 não havia esta caução). Os demais financiamentos são garantidos por aval do Governo do Estado de Minas Gerais e por receitas tarifárias da Companhia. Cláusulas contratuais restritivas - Covenants A Companhia possui em seus contratos de empréstimos e financiamentos cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de garantias especiais, conforme descrito abaixo: Covenants de contratos sindicalizados: Índice Limite Exigível total/patrimônio líquido igual ou menor que 1,0 EBITDA/serviço da dívida igual ou maior que 1,55 Ligação de água e esgoto/nº empregados igual ou maior que 350 Covenants de contratos com a CEF os contratos assinados originalmente com o Unibanco, com recursos do FGTS, foram posteriormente transferidos para a gestão da CEF, conforme descrito no item 2 Contrato de cessão fiduciária de crédito e de vinculação de créditos:, acima descritas. 21/09/ :53:27 Pág: 184

185 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Índice Limite Exigível total/patrimônio líquido igual ou menor que 1,0 EBITDA/serviço da dívida igual ou maior que 1,7 Liquidez corrente (ajustado) superior a 0,9 Ligação de água e esgoto/nº empregados maior que 365 Covenants de contratos com o BNDES/BNE: Índice Limite Divida líquida/ebitda igual ou inferior a 3,0 EBITDA/ROL igual ou superior a 36% EBITDA/serviço da dívida igual ou superior a 1,5 Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia não havia violado nenhuma das cláusulas restritivas relativas aos empréstimos e financiamentos acima descritos. Os financiamentos da Companhia de curto e longo prazos adicionando aos descritos acima as obrigações com a Previminas e Cemig totalizaram R$ milhões em 31 de dezembro de 2008, enquanto a dívida líquida atingiu R$ milhões. O índice dívida líquida/ebitda encontra-se em 1,3x. A dívida da COPASA é majoritariamente atrelada ao Real (R$). As amortizações anuais da dívida são estáveis e completamente compatíveis com a geração de caixa da empresa. O custo real médio da dívida é de 5,32% a.a. A Companhia não contrata operações de hedge para sua dívida em Dólar (US$) por considerá-la reduzida e com perfil de longo prazo. Houve uma elevação da dívida ao longo de 2008 tendo em vista a liberação parcial dos financiamentos contraídos pela COPASA para fazer frente ao Plano de Investimentos. A Companhia possuía em 31 de dezembro de 2008 R$ 1,2 bilhão de recursos já contratados com o FGTS e BNDES e que serão liberados e contabilizados no passivo à medida que os investimentos forem realizados. Esses recursos têm prazo remanescente médio de carência, em dezembro de 2008, de 10 e 36 meses respectivamente e prazo de amortização de 240 e 180 meses respectivamente. 21/09/ :53:27 Pág: 185

186 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A seguir quadro resumo com as principais informações sobre os financiamentos contraídos pela Companhia: LINHA DE FINANCIAMENTOS TAXA FIXA TAXA VARIÁVEL TÉRMINO CONTRATO SALDO DEVEDOR 31/12/2008 (R$ MIL) Em moeda Nacional RECURSOS FGTS* 10,24% a.a TR 16/04/ BDMG (SOMMA) 8,85% a.a IGP-M 26/11/ Tesouro Nacional 5,38% a.a TR 01/01/ BNDES/BNE 1,78% a.a TJLP 15/06/ BNDES/DEBÊNTURES - 1ª Emissão 3,58% a.a TJLP 15/07/ BNDES/DEBÊNTURES - 2ª Emissão 2,3% a.a TJLP 03/06/ BNDES/DEBENTURES 3ª Emissão 2,30% a.a TJLP 15/12/ Outras Obrigações CEMIG 6,00% a.a IGP-M 10/06/ PREVIMINAS 6,00% a.a INPC 05/12/ Em US$ BANCO BRASIL (PONTE) 3,81% a.a** US$ 31/12/ UNIÃO FEDERAL - BÔNUS 5,80% a.a*** US$ 30/04/ TOTAL *Recursos FGTS: CEF, Bradesco, Itaú e Unibanco. **Libor + 1,01% a.a. ***Taxa média C Bond, Par Bond e Bibis + (Libor + Spread de diversos bônus). Outras Obrigações Contratuais Na renovação ou revisão de alguns Contratos de Concessões, assumimos compromissos de participar financeiramente de obras de tratamento de fundos de vales, a serem executadas pelos respectivos municípios. Esses desembolsos, quando realizados no futuro, serão tratados como ativo imobilizado intangível, sob o título Direito de Exploração de Concessões e amortizados durante o prazo de concessão. Os principais valores compromissados estão relacionados aos seguintes municípios: Valores (R$ milhões) Município Empenhados Realizados % realização Betim 80,3 73,5 91,6 Belo Horizonte Contagem 81, ,8 Montes Claros 121,9 52,7 43,2 Ribeirão das Neves 86,4 65,8 76,2 Teófilo Otoni 54, /09/ :53:27 Pág: 186

187 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Com relação ao valor mencionado na tabela acima relativo ao Município de Belo Horizonte, por meio do Convênio de Cooperação, nos comprometemos a arcar com custos relativos a programas de recuperação ambiental e saneamento, até o valor máximo de R$170,0 milhões. O montante devido será pago em parcelas mensais e sucessivas, no prazo de 24 anos a partir de janeiro de 2008, sendo corrigido monetariamente segundo índice que está atualmente em discussão entre as partes. Como parte integrante do Plano Estratégico, assinamos em 22 de setembro de 2005, contrato para implantação de um sistema integrado de gestão empresarial por meio da utilização do software de gestão fornecido pelo Consórcio Aliança SAP / Accenture / Newcom (formado pela SAP Brasil Ltda. (líder), Accenture do Brasil Ltda. e Newcom Negócios e Soluções de TI Ltda.) o qual inclui software núcleo, softwares adicionais, serviços de implementação, instalação, análise e adequação de processos, gestão de mudança organizacional, ajustes e adequação dos programas já existentes, além da manutenção e garantia. O contrato tem vigência de 42 meses dos quais 18 serão utilizados para a consultoria e implementação do sistema. Tal projeto compreende a integração dos processos referentes aos módulos finanças, controladoria, manutenção de ativos, recursos humanos, suprimentos, gerenciamento de frota e empreendimentos. Informações Quantitativas e Qualitativas sobre os Riscos de Mercado Os principais riscos inerentes a nossos acordos e negócios que são sensíveis a riscos de mercado são os riscos de perda decorrente das mudanças adversas nas taxas de juros e na taxa de câmbio entre o Real e o Dólar. Taxa de Câmbio Em 31 de dezembro de 2008, tínhamos R$93,2 milhões de dívida denominada em Dólar, que representava 5,1% de nosso endividamento total. Não temos uma política de hedging para proteção contra variação cambial devido ao perfil de longo prazo de amortizações de nossos contratos, no mínimo, dez anos. Acordo de Melhoria de Desempenho com a União Em 31 de julho de 2008, foi celebrado o Acordo de Melhoria de Desempenho entre nós e a União, por intermédio do Ministério das Cidades, com interveniência do Unibanco, BNDES e CEF. Tal acordo tem por objetivo estabelecer compromissos e metas para nós, que visam à melhoria de nosso desempenho institucional e operacional e a qualidade, eficiência e eficácia da prestação de nossos serviços. Tal acordo tem vigência a partir da data de sua assinatura, permanecendo vigente enquanto houver metas a serem cumpridas 21/09/ :53:27 Pág: 187

188 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA pela COPASA, decorrentes de contratos de financiamento de ações do Saneamento para Todos, no âmbito dos Normativos do Ministério das Cidades. São objetivos gerais a serem alcançados por meio da execução do acordo acima referido: redução do índice de perdas de faturamento; redução do índice de evasão de receitas; redução do índice de perdas por ligação; redução dos dias de comprometimento com contas a receber; aumento do índice de produtividade de pessoal total; aumento do índice de hidrometração; aumento do índice de macromedição; aumento de disponibilidade de caixa. O cumprimento de metas e condições estabelecidas no acordo será avaliado semestralmente pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SNSA, do Ministério das Cidades, com base nas informações por nós fornecidas. Dos 48 contratos de financiamento e repasse com recursos do FGTS, assinados em 04 de julho de 2006 com o Unibanco, 41 já se encontram em fase de desembolso e um encontrase encerrado. Em 03 de agosto de 2007 foi assinado com a CAIXA/FGTS o PAC 2007 que contempla 26 contratos de financiamento, sendo que 19 já se encontram em fase de desembolso. Finalizando os recursos do FGTS, em 30 de junho de 2008 foi assinado com a CAIXA/FGTS o PAC 2008, contemplando 14 contratos de financiamento, com um contrato em fase de desembolso. Os contratos firmados com o BNDES/FAT até 31 de dezembro de 2008 eram os seguintes: Debêntures conversíveis PAC /05/2007, Debêntures Simples PAC /12/2007 e BNDES PAC Ativo Imobilizado Nossos principais imóveis consistem em prédios administrativos, inclusive onde nossa sede está localizada, reservatórios, ETAs, redes de distribuição de água compostas de tubulações e adutoras de água, ligações de água e hidrômetros, ETEs e redes de coleta de esgoto compostas de linhas de coleta de esgotos e ligações de esgotos. Em 31 de dezembro de 2008 éramos proprietários da maioria das áreas onde estão nossas ETAs e de 40,7 mil quilômetros de tubulações e adutoras, bem como das áreas das ETEs e de 14,7 mil quilômetros de coletores de esgotos, assim como diversos laboratórios de controle de qualidade de água e esgoto. 21/09/ :53:27 Pág: 188

189 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 31 de dezembro de 2008, o valor contábil líquido total do nosso imobilizado era de R$ 4.422,7 milhões. Todos os bens relevantes de nosso ativo imobilizado estão localizados no Estado de Minas Gerais. Seguros Contratamos nossos seguros por meio de licitações que contam com a participação das principais companhias seguradoras brasileiras e internacionais que operam no Brasil. Acreditamos que mantemos seguros em níveis usuais no Brasil para o ramo de negócio em que atuamos. Não possuímos cobertura de seguro contra risco de interrupção de atividades, uma vez que acreditamos que os altos prêmios cobrados para tal seguro não se justificam, tendo em vista o baixo risco de interrupção significativa de nossas atividades. Ademais, não possuímos cobertura de seguro de responsabilidade em decorrência de contaminação ou demais problemas que envolvam o abastecimento de água a clientes. Mantemos junto à Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros, seguro de vida em grupo para nossos empregados, aposentados, diretores e seus dependentes legais, com cobertura de morte natural ou acidental e invalidez permanente total ou parcial por acidente, invalidez funcional permanente total por doença. O capital total segurado, em 31 de dezembro de 2008, era de R$150,7 milhões. A vigência desse seguro é de 360 dias, a partir da data de sua assinatura em 06 de junho de 2006, podendo ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos, limitada a 60 (sessenta) meses através de aditivos e, após esse período, somente por nova licitação. Mantemos, também, seguro de acidentes pessoais atualmente junto à Cia de Seguros Minas Brasil para nossos estagiários. Foi implantado em 2005 um Programa de Segurança Patrimonial, que tem por objetivo resguardar a empresa de ocorrências de furtos e roubos de bens patrimoniais, invasões e incêndios provocados em áreas de preservação ambiental. No período de 2007 a 2008 foram executadas instalações de circuito fechado de televisão, alarmes, cercas elétricas e concertinas, em 140 unidades localizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com investimentos de R$ 0,8 milhão. 21/09/ :53:27 Pág: 189

190 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Cooperação Técnica A COPASA desenvolve diversas atividades de cooperação técnica com municípios, empresas e o setor privado, no Brasil e no exterior, tais como: assistência técnica, análise de água, envasamento de cilindros de cloro, manutenção de hidrômetros, perfuração de poços artesianos, montagem e manutenção de poços artesianos, projetos e obras de assistência comunitária, educação sanitária ambiental, fornecimento de água por meio de caminhão-pipa e publicações técnicas. Em 2008, a empresa deu continuidade à prestação de serviços por meio da cooperação e assistência técnica, firmando contratos ou convênios com empresas do setor de saneamento, dentre os quais destacamos: EPAL Empresa Pública de Águas (Luanda - Angola) A partir da assinatura do convênio em 1º. de dezembro de 2006, no valor de US$ 276 mil, a COPASA iniciou ações de cooperação nas modalidades de assistência técnica e transferência de tecnologia em abastecimento público de água, na cidade de Luanda. Em junho de 2007 foi realizada nossa primeira visita técnica a Angola para iniciar os treinamentos dos funcionários da EPAL. A partir de então, complementando o intercâmbio, vários empregados da COPASA foram enviados a Angola para executar as etapas do trabalho previstas no contrato. Em 2008 o convênio foi renovado com o valor de US$1.636 mil, para dar continuidade aos trabalhos. O convênio prevê, além da transferência de tecnologia nas áreas de engenharia, obras e operação do sistema de abastecimento de água, a elaboração de projetos de desenvolvimento institucional nas áreas administrativa, de transporte, recursos humanos, planejamento, comercial, financeira, informática e meio ambiente, entre outras. SANECAP - Cuiabá (MS) Foi assinado, no dia 05 de outubro de 2007, um contrato de assistência técnica com a prefeitura de Cuiabá, com o objetivo de auxiliar no Programa de Reestruturação Empresarial da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). O contrato tem um valor de R$ 700 mil, para dar cobertura aos trabalhos por dois anos. A COPASA presta serviços de consultoria, além de fornecer soluções no intuito de aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados. O termo do contrato tem a finalidade de racionalizar, modernizar e aperfeiçoar os processos operacionais, comerciais e gerenciais da Sanecap, na busca do incremento da receita operacional. A COPASA vem promovendo a capacitação dos empregados e otimização dos processos, melhorando os resultados da Sanecap. Durante o ano de 2008, as principais ações foram relacionadas às áreas financeira, comercial, informática e de recursos humanos. 21/09/ :53:27 Pág: 190

191 PROJETOS DE INVESTIMENTO Nota: As informações a seguir têm por embasamento as expectativas e projeções da Companhia, as quais estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições, e, portanto, poderão não se concretizar, ou serem alteradas, a qualquer tempo, no todo ou em parte. Valores em R$/Mil Capital Investido Fonte Recurso Próprio IPO Geração de Caixa Retenção de Lucros (Art 196) - - Recursos de Terceiros Investimento Sistema de Abastecimento de Água Sistema de Esgotamento Sanitário /09/ :53:33 Pág: 191

192 PROBLEMAS AMBIENTAIS Responsabilidade Ambiental A COPASA está comprometida com a tarefa de promover um desenvolvimento sustentável que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades e contribui através da conservação, recuperação e uso racional dos recursos naturais. A Companhia reavalia, continuamente, os seus processos de trabalho, compatibilizando as atividades empresariais com o cuidado e a preservação do meio ambiente. Além de essencial para o futuro da humanidade e do planeta, o cuidado com os recursos naturais é essencial para a COPASA, já que eles são fundamentais para assegurar a prestação dos serviços sob sua responsabilidade em bases competitivas. A promoção de ações, políticas, planos e programas relacionados à gestão ambiental é atribuição da Diretoria de Meio Ambiente e Novos Negócios, que tem como foco o desenvolvimento sustentável, aliando a melhoria da qualidade de vida da sociedade à continuidade da vida no planeta. Além das ações de preservação dos recursos hídricos, a Companhia empreende ações de despoluição, implantando sistemas de esgotamento sanitário redes coletoras, interceptores, estações elevatórias e de tratamento de esgoto - de forma a reduzir significativamente o passivo ambiental devido ao lançamento de esgotos in natura nos rios. Sistema de Gestão Ambiental Em 2005, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) com diversos objetivos entre os quais se destaca: o cumprimento da política ambiental da COPASA, de forma a garantir o compromisso com a qualidade do meio ambiente; a melhoria do controle de custos especialmente desperdícios de matéria-prima, combustível e energia; a identificação das vulnerabilidades ambientais dos processos; e a melhoria do relacionamento da COPASA com órgãos ambientais. Em 2008 se iniciou na Diretoria de Operação Sudoeste DSO, a implantação deste Sistema de Gestão Ambiental SGA, prevista para se dar em 03 etapas, a saber: Etapa 1 - totalmente realizada em 2008 em que foram levantados os dados dos Sistemas, por meio de amostragem, para o levantamento de todos os aspectos ambientais de todas as atividades executadas nas Unidades. 21/09/ :53:37 Pág: 192

193 PROBLEMAS AMBIENTAIS Etapa 2 - iniciada em 2008 e ainda em andamento, consiste da análise e sistematização dos dados coletados, definição dos aspectos ambientais significativos, emissão de diagnóstico ambiental dos sistemas e elaboração de proposições de ações para atendimento aos requisitos legais e mitigação dos impactos e, Etapa 3 - sistematização do processo de avaliação dos impactos e formatação do sistema de atualização e manutenção do banco de dados, esta fase será totalmente realizada em Uma vez consolidado o SGA na DSO a COPASA irá estender às demais Diretorias sua implantação e validação. Recursos Hídricos A água é um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e também como fator de produção de vários bens de consumo final. Disponibilidade e Acesso aos Recursos Hídricos Política Nacional de Recursos Hídricos A Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, estabeleceu os fundamentos, objetivos, diretrizes de ação e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Essa lei também estabelece que o regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem por objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água, cabendo à Agência Nacional das Águas - ANA regular a sua efetivação. A ANA poderá delegar aos estados competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União. A Lei reconhece, também, a água como bem econômico e visa criar condições de equilíbrio entre a oferta e a demanda e define a cobrança pelo uso das águas. Para que se possa cobrar pelo uso das águas é necessário que seja instalada e esteja em funcionamento, em cada bacia hidrográfica, um Comitê de Bacia, seja criada e instalada uma Agência de Bacia; haja um estudo de viabilidade econômico-financeira e seja desenvolvido pelo Comitê um Plano de Bacia, visando fundamentar e orientar a implementação de programas e projetos. 21/09/ :53:37 Pág: 193

194 PROBLEMAS AMBIENTAIS Política Estadual de Recursos Hídricos A Lei Estadual nº , de 29 de janeiro de 1999, dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos para Minas Gerais, e estabelece o direito de acesso de todos aos recursos hídricos, com prioridade para o abastecimento público e a manutenção dos ecossistemas e a participação do poder público, dos usuários e das comunidades na gestão dos recursos hídricos. O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos do Estado tem por objetivo assegurar os controles quantitativos dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. A outorga de uso de recursos hídricos deve respeitar as prioridades de uso estabelecidas nos planos diretores de recursos hídricos de bacias hidrográficas e a manutenção de condições adequadas ao transporte hidroviário. A cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio estadual segue a mesma estrutura que a cobrança pela União. Captação de Água A COPASA tem como base de atuação o Estado de Minas Gerais que possui recursos hídricos de qualidade em abundância. Essa disponibilidade de recursos hídricos, combinada com a política de preservação ambiental, permitiu à Companhia operar seus sistemas sem a utilização de políticas de racionamento. A Companhia possui outorga para utilizar mananciais superficiais (rios, lagos ou represas) ou subterrâneos (lençóis subterrâneos), concedidas pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM, com relação aos mananciais de domínio estadual, e pela ANA, com relação aos mananciais de domínio federal em todas as suas captações. A COPASA é proprietária ou possui direito de uso das principais áreas de captação dos seus sistemas de produção de água. Em 31 de dezembro de 2008, possuía 541 captações superficiais cujas outorgas permitiam utilizar até 45,36 m 3 de água por segundo. Possuía, ainda, outorgas em 850 captações subterrâneas, que permitiam utilizar até 8,89 m 3 de água por segundo. Essas outorgas compreendiam outorgas federais e estaduais. Do total outorgado de 54,25 m 3 de água por segundo, atualmente utiliza em média 30 m 3 de água por segundo. Em 31 de dezembro de 2008 existiam, ainda, 540 pontos de captação cujas outorgas já haviam sido solicitadas e aguardavam análise pelo órgão competente ou estavam em fase de estudos preliminares. 21/09/ :53:37 Pág: 194

195 PROBLEMAS AMBIENTAIS A tabela a seguir demonstra o volume de água outorgado nos principais sistemas de produção de água: Município Bacia federal Bacia estadual Vazão outorgada (m³/s) Alfenas Rio Grande - 0,30 Brumadinho Rio São Francisco Rio Paraopeba 10,45 Cataguases Rio Paraíba do Sul - 0,27 Contagem Rio São Francisco Rio Paraopeba 0,95 Divinópolis Rio São Francisco Rio Pará 0,775 Divinópolis Rio São Francisco Rio Pará 0,55 Itajubá Rio Grande - 0,33 Juatuba Rio São Francisco Rio Paraopeba 2,70 Montes Claros Rio São Francisco Rio Juramento 1,27 Nova Lima Rio São Francisco Rio das Velhas 6,00 Patos de Minas ¹ Rio Paranaíba - 0,75 Pouso Alegre Rio Sapucaí Mirim Rio Mandu 0,35 Três Corações Rio Grande Rio Verde 0,35 Varginha Rio Grande Rio Verde 0,75 Estações de Tratamento de Água ETAs Em 31 de dezembro de 2008, a COPASA operava ETAs no Estado de Minas Gerais. Nos últimos anos, aumentou sua capacidade média de produção de água, que era de l/s em 1999 para l/s, em dezembro de A tabela abaixo destaca as principais ETAs em operação em 31 de dezembro de 2008: ETA Localidade Capacidade (l/s)(¹) Rio das Velhas Nova Lima Rio Manso Brumadinho Serra Azul Mateus Leme Vargem das Flores Contagem Amaro Lanari Ipatinga Morro Redondo Nova Lima 750 Rio Itapecerica Divinópolis 645 Sapucaí/Toledos Itajubá 588 Rio Verde Varginha 530 Araxá Araxá 477 Ibirité Ibirité 450 Verde Grande Montes Claros 379 Lavras Lavras 366 II Almeidas Conselheiro Lafaiete 357 Patos de Minas Patos de Minas 320 Alfenas Alfenas 308 Cidade Alta Teófilo Otoni 308 São Sebastião do Paraíso São Sebastião do Paraíso 269 (¹) l/s equivalem a 1 m³/s. 21/09/ :53:37 Pág: 195

196 PROBLEMAS AMBIENTAIS O maior grupo de sistemas de tratamento de água está localizado na região metropolitana de Belo Horizonte. É composto por vários grandes sistemas produtores de água potável (ETAs), sendo as sete maiores: Serra Azul, Vargem das Flores, Rio Manso, Ibirité, Morro Redondo, Catarina e Rio das Velhas. Esse último é o maior sistema de produção de água individual da COPASA, com capacidade de produzir, isoladamente, cerca de l/s, e que atende a aproximadamente 41,4% do abastecimento de água em toda a região metropolitana de Belo Horizonte. Pagamento pelo Uso dos Recursos Hídricos Desde março de 2002, a Companhia paga mensalmente pelo uso dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, rio de domínio da União. Na tabela abaixo os valores mensais pagos a cada um dos seis sistemas: Sistema Valor (R$/ mês) Cataguases 6.575,22 Leopoldina 4.562,12 Rio Pomba 1.321,37 Pirapetinga 872,16 Divino 703,15 Dona Eusébia 370,13 Desde fevereiro de 2006 a Companhia paga mensalmente pelo uso dos recursos hídricos da bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), rios de domínio da União. Na tabela abaixo os valores mensais pagos em 2008: Sistema Camanducaia Toledo Extrema Extrema Valor (R$/ mês) 1.263,67 (água) 326,51 (água) 240,68 (água) 4.216,29 (esgoto) O valor pago, em cada sistema, é repassado a todos os consumidores, proporcionalmente ao consumo. Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas Os Comitês de Bacias Hidrográficas são órgãos deliberativos e normativos, em suas áreas territoriais de atuação, que têm por finalidade promover, no âmbito da gestão de recursos hídricos, a viabilidade técnica e econômico-financeira de programa de investimento e a consolidação das políticas de estruturação urbana e regional, visando ao desenvolvimento sustentável da bacia. 21/09/ :53:37 Pág: 196

197 PROBLEMAS AMBIENTAIS São atribuições dos Comitês de Bacias, entre outras: (i) decidir, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados a recursos hídricos; (ii) aprovar o Plano Diretor dos Recursos Hídricos e seu respectivo orçamento, para integrar o Plano Estadual de Recursos Hídricos e suas atualizações; (iii) aprovar planos de aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos (inclusive repasse de recursos a fundo perdido), bem como os valores propostos para a cobrança, estabelecendo os critérios e normas para tal; e (iv) aprovar a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos para empreendimentos de grande porte e com potencial poluidor. A criação de Comitês de Bacias no Estado de Minas Gerais deve ser efetivada em conformidade com a Lei nº /99, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, e com a divisão hidrográfica do Estado. Deve ter como base as Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos definidas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Atualmente em Minas Gerais existem trinta Comitês de Bacias Hidrográficas. Esses Comitês, relativos a rios de domínio do Estado, encontram-se em diferentes etapas de implantação e funcionamento. Somente o Comitê do Rio das Velhas teve sua Agência de Bacias instalada em final de 2008 e, por isso, a COPASA deverá iniciar o pagamento pelo uso dos recursos hídricos desta bacia em A COPASA possui representantes em todos os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) atuantes em Minas Gerais. Sua atuação é pautada pelo objetivo de garantir a implementação de ações que promovam a recuperação e a preservação dos recursos hídricos do Estado, assegurando à Companhia as condições necessárias para garantir à população de suas áreas de concessão, o acesso à água de boa qualidade e a preços acessíveis. Coleta e Tratamento de Esgotos Com a crescente urbanização das cidades brasileiras, as questões ambientais do país passaram a se concentrar principalmente nas grandes cidades. A falta de infra-estrutura sanitária é reconhecidamente a principal responsável pela deterioração do meio ambiente e da qualidade de vida dos habitantes dos centros urbanos. Uma parcela significativa dos esgotos coletados ainda é lançada indevidamente em cursos d água. A COPASA vem investindo, maciçamente, em infra-estrutura sanitária ao longo dos anos, sendo que, recentemente, o enfoque maior é voltado para a ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário, através da concessão de novas ligações, ampliação da cobertura com coleta e interceptação dos esgotos gerados e implantação de novas estações de tratamento de esgotos. 21/09/ :53:37 Pág: 197

198 PROBLEMAS AMBIENTAIS Em 2005 a Estação de Tratamento de Esgotos - ETE Arrudas era responsável pelo tratamento de, aproximadamente, 40% do esgoto coletado em Belo Horizonte. Em 2006 entrou em operação a Estação de Tratamento de Esgoto ETE Onça. Com a operação das duas ETEs, o percentual de tratamento de esgotos coletados, em Belo Horizonte, atingiu 59,62% em dezembro de 2007, chegando a 72,98% em dezembro de Esse resultado do investimento da COPASA em tratamento de esgotos se soma a outros, entre os quais merece destaque a melhoria na qualidade das águas do Rio das Velhas. Essa melhoria é comprovada pelo retorno ambiental, mensurado pelo Programa de Monitoramento dos Corpos Receptores nas Bacias dos Ribeirões Arrudas e Onça e no próprio Rio das Velhas, e pelo biomonitoramento de peixes. Segundo dados do Projeto Manuelzão da UFMG, em 2005 foi registrado em Curvelo, Corinto e Lassance um número de espécies de peixes muito superior ao encontrado em Espécies que já não eram mais encontradas nesses municípios começaram a ressurgir, comprovando a melhoria da qualidade da água do Rio das Velhas, fruto das intervenções da COPASA na Região Metropolitana de Belo Horizonte, principalmente a operação das ETEs Arrudas e Onça e o Programa Caça Esgoto. Ainda segundo dados do Projeto Manuelzão, no ano de 2007, espécies como dourado, piau três pintas, piaba, pequira e matrinxã, que, em 2000, eram detectadas num percurso de apenas 250 km do Rio das Velhas, passaram a estar presentes em 587 km. O curimatá-pioa, que em 2000, aparecia numa extensão de 364 km, hoje está presente em 714 km. A COPASA vem implantando e ampliando os sistemas de esgotamento sanitário através de inúmeros empreendimentos nos municípios onde detém concessão, entre os quais podem ser citados Betim, Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Igarapé, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Mário Campos, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São José da Lapa, Sarzedo, Vespasiano e outros na região metropolitana de Belo Horizonte, além de vários municípios, com concessão, em todo o Estado de Minas Gerais. Disposição dos subprodutos sólidos gerados no tratamento dos esgotos Em 2008, foram produzidas, ,34 toneladas de subprodutos sólidos gerados no tratamento dos esgotos (lodo biológico, material gradeado, areia e escuma) na região metropolitana de Belo Horizonte, integralmente dispostas em aterros sanitários licenciados. Os subprodutos sólidos gerados nas estações de tratamento de esgotos Arrudas, Onça e algumas outras unidades são encaminhados para a Central de Disposição de Resíduos Macaúbas da Companhia Vital Engenharia Ambiental S.A., na Cidade de Sabará (conforme Convênio de Cooperação Técnica entre a COPASA e a Companhia Vital Engenharia Ambiental S.A.). 21/09/ :53:37 Pág: 198

199 PROBLEMAS AMBIENTAIS Já os subprodutos sólidos gerados nas demais estações de tratamento de esgotos da Região Metropolitana de Belo Horizonte são encaminhados ao Aterro Sanitário da Prefeitura Municipal de Contagem (conforme Termo de Cooperação Técnica entre a COPASA e a Prefeitura Municipal de Contagem). Ações Implementadas pela COPASA na Região Metropolitana de Belo Horizonte Programa Caça-Esgoto Tem como objetivo identificar e corrigir os lançamentos indevidos de esgoto, interligandoos ao sistema de esgotamento sanitário existente. No ano de 2008, a COPASA concluiu inúmeras obras desse programa no município de Belo Horizonte, tais como o Interceptor do Córrego da Serra na região Sul, o Interceptor do ribeirão Isidoro na região de Venda Nova, a 1ª etapa do Interceptor do Córrego do Cercadinho na região do Buritis e redes e interceptores na região do Barreiro. Esse programa já implantou 191 empreendimentos, corrigindo 653 lançamentos indevidos de esgoto nas bacias dos Ribeirões Arrudas e Onça, sendo que somente em 2008 foram implantados 25 empreendimentos que corrigiram 173 lançamentos. Programa de Monitoramento de Corpos Receptores: Tem como objetivo aferir a eficiência das ações ambientais realizadas pela COPASA, como por exemplo, o Programa Caça-Esgoto. Permite identificar os córregos e ribeirões que se encontram mais poluídos por esgotos e, a partir daí, definir soluções para execução das obras de correção dos lançamentos indevidos de esgotos. Possibilita, também, constatar a qualidade das águas antes e após a implantação das ETEs, como forma de aferir a eficiência operacional das ETEs e o incremento de qualidade das águas dos corpos receptores. Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos PRECEND Foi criado para atuar junto aos empresários mineiros na destinação adequada dos seus esgotos. O PRECEND, por meio de seus mecanismos de controle, possibilita à COPASA receber no seu sistema de esgotamento sanitário, os esgotos domésticos e os não domésticos, gerados nos processos produtivos e/ou nas prestações de serviços, e encaminhá-los às estações de tratamento, com segurança, promovendo a despoluição dos rios. Em 2008, ingressaram no PRECEND 685 estabelecimentos. Seus principais resultados são a minimização das manutenções nas redes, a redução em interferências nos processos operacionais das ETEs, a diminuição na incidência de 21/09/ :53:37 Pág: 199

200 PROBLEMAS AMBIENTAIS acidentes de trabalho decorrentes do contato com os esgotos perigosos, a minimização na geração de lodos com características indesejáveis para a sua disposição final e a geração de efluentes tratados com parâmetros em conformidade com a legislação ambiental. Educação Ambiental Motivar e ensinar as pessoas a cuidar, preservar, respeitar e proteger o meio ambiente sempre esteve entre as estratégias empresariais mais importantes da COPASA. Por esta razão, a Companhia mantém em funcionamento Centros de Educação Ambiental CEAM, Programas de Educação Ambiental, Programas de Preservação Ambiental, Programas de Coleta Seletiva e Reciclagem de Materiais, além de várias reservas ambientais no Estado de Minas Gerais. Centros de Educação Ambiental CEAM Os Centros de Educação Ambiental mantidos pela COPASA se propõem a ser centros de referência em educação ambiental e de ações de preservação que possam influenciar toda a comunidade interna e externa. Um desses centros se localiza dentro de uma área preservada pela Companhia, na região do bairro Barreiro, em Belo Horizonte. O manancial do Barreiro possui uma área de 880 hectares e foi transformado em Área de Proteção Especial para fins de preservação em Localiza-se na região sudoeste de Belo Horizonte e faz divisa, ao sul, com a Serra do Cachimbo e, a Oeste, com o aglomerado urbano do Barreiro e tem como meta principal a transformação da comunidade numa aliada na preservação da área. Dessa forma as ações sócio-ambientais propostas buscam a aproximação das pessoas por meio da participação em atividades de defesa dos recursos naturais. Assim, foi instalado no CEAM Barreiro o Projeto Sala Verde, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de democratizar o acesso às informações sobre o tema, por meio de espaços adaptados a esse fim. No ano de 2008, o CEAM Barreiro recebeu visitantes, sendo em sua maioria, alunos das redes escolas da RMBH, professores, alunos de cursos superiores e empregados da empresa. Em 2009, está prevista a ampliação desse CEAM no primeiro semestre, de forma a capacitá-lo para o recebimento superior de cinco mil visitantes/ano, atendendo também às associações de bairros do entorno da reserva e grupos de terceira idade, que já demandaram sua inserção no Programa. 21/09/ :53:37 Pág: 200

201 PROBLEMAS AMBIENTAIS Preservação Ambiental A água é a principal matéria prima da COPASA. A Companhia mantém programas visando preservar a sua qualidade e quantidade. Além dos programas de educação ambiental são realizados programas específicos de preservação ambiental, que contribuem para a preservação da disponibilidade e da qualidade da água. Parque Estadual do Rola-Moça O Parque Estadual da Serra do Rola Moça abrange os municípios de Belo Horizonte, Brumadinho, Ibirité e Nova Lima com uma área de 3.941,09 hectares, em um ambiente de vegetação típica de cerrado e mata atlântica. É responsável pelo fornecimento de água para abastecimento de uma população de aproximadamente 450 mil habitantes da RMBH. Desde sua criação, em setembro de 1994, essa unidade de conservação de proteção integral é administrada conjuntamente pelo Instituto Estadual de Florestas - IEF e a COPASA. O Parque possui todos os instrumentos de gestão impostos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente - Conama, como plano de manejo aprovado pelo órgão ambiental, conselho consultivo reunindo-se mensalmente e zoneamento ambiental aprovado Sistema Integrado de Proteção de Mananciais SIPAM Para cuidar dos mananciais captados pela empresa, a COPASA criou, em 1989, o Sistema Integrado de Proteção de Mananciais - SIPAM. O programa visa promover a implantação de ações para preservação ambiental nas sub-bacias hidrográficas com a finalidade de melhorar qualitativa e quantitativamente a água, garantindo assim o abastecimento público. Sua ação é articulada e integrada com as comunidades de cada bacia hidrográfica e é a mobilização da população que facilita a execução de diversas ações como o cercamento de nascentes, a construção de bolsões/barraginhas de contenção de sedimentos dentro outras, além da realização de oficinas ambientais nas escolas. A Companhia participa do programa com a organização de algumas ações e procura estimular a população e as comunidades de referência a serem atores no processo de proteção, recuperação e melhoria dos mananciais e do meio ambiente e a participarem ativamente da continuidade do programa. Em 2008 deu-se início a implantação do SIPAM em 10 sub-bacias hidrográficas, pertencentes à porção mineira da bacia do Paraíba do Sul, que demandaram investimentos da ordem de R$80 mil até o final do ano, investimentos esses que terão continuidade durante Consolidou-se também o processo de seleção e estruturação para implantação do programa em 50 novas bacias durante o ano de 2009, numa ampliação inédita de implantação deste tipo de ação. 21/09/ :53:37 Pág: 201

202 PROBLEMAS AMBIENTAIS Consumo de Energia e Eficiência Energética A COPASA promove ações, planos e programas relacionados à eficiência energética, à cogeração e à auto-produção de energia. Os projetos de geração de energia e eficiência energética visam assegurar à COPASA o menor consumo de energia elétrica, com os mais baixos custos, sem prejuízo da excelência na qualidade dos serviços prestados à sociedade, por meio de ações integradas e modernas. Dentro desse escopo foram desenvolvidas, no ano de 2008, as seguintes atividades: ETE Arrudas Implantação de um sistema de aproveitamento do biogás para produção de energia elétrica A análise das alternativas tecnológicas de aproveitamento do biogás para geração de energia elétrica indicou como melhor solução a geração de energia elétrica através de microturbinas. Em seguida, passou-se a incorporar também o controle de odor para o tratamento preliminar da ETE, assim como foi feita uma alteração no modelo estudado, passando a aproveitar a energia contida no gás de escape das microturbinas para aquecimento do lodo contido nos biodigestores. ETEs de porte médio -- suprimento de energia elétrica (aproveitamento do biogás) Está sendo formatado um convênio com a agência de cooperação técnica alemã, a GTZ, onde se pretende absorver a tecnologia de aproveitamento energético em pequenas unidades da Alemanha. Já foi feita uma visita de um engenheiro da Berlin Wasser, empresa associada à GTZ para este convênio, e está prevista uma visita de técnicos da COPASA à Alemanha em O objetivo é escolher, dentre as tecnologias disponíveis aquele que melhor se adapte ao caso da COPASA considerando o porte e o tipo de tratamento. Aproveitamento da energia potencial hidráulica na barragem do Rio Manso (construção de uma PCH Pequena Central Hidroelétrica) O projeto da PCH será contratado juntamente com o projeto de expansão do sistema, que levará a produção para 6 m³/s num primeiro estágio e 8m³/s na segunda e última etapa. A previsão é de publicar o edital para contratação de projeto no 1º semestre de De forma idêntica à contratação do projeto, quando da licitação para a obra de ampliação do Sistema do Rio Manso será aí incluída, no mesmo processo licitatório, a construção da PCH. 21/09/ :53:37 Pág: 202

203 PROBLEMAS AMBIENTAIS Ações para eficiência administrativa (contratação mais adequada junto às concessionárias) O grande instrumento para identificação desse tipo de oportunidade é o sistema de gestão de faturas da COPASA, o SICOE, que a companhia pretende implementar em todas as localidades em que atua nos próximos anos. Além disso, incorporará informações de energia gerada na própria unidade, desdobrará as faturas em energia, transporte, encargos e outras parcelas, e fará o envio dos dados contábeis para a contabilidade de forma automática. Além disso, está em fase inicial a contratação de um monitoramento on-line das 50 principais unidades consumidoras de energia elétrica da Companhia- Web-energy. Ações de eficiência operacional (melhoria de rendimento, correção de fator de potência, redução de consumo de energia sem afetar os serviços de água e esgoto dentre outros) Para o desenvolvimento dessas atividades foi licitado um contrato de R$ 1,5 milhao, que deverá ser assinado no 1º semestre de Esse contrato prevê a elaboração de diagnósticos das elevatórias principais do interior, quando serão levantados os dados de funcionamento e analisadas possíveis modificações para melhoria de eficiência energética. A análise da viabilidade econômica de cada oportunidade levantada indicará as ações subseqüentes em cada uma das elevatórias analisadas. Coleta Seletiva e Reciclagem de Materiais A COPASA sempre se manteve atenta ao destino do lixo gerado em suas dependências. Ao longo dos anos foi implantando o conceito e a cultura da coleta seletiva entre os seus empregados. Este processo começou com a coleta de papel através da instalação de coletores individualizados em cada sala das unidades organizacionais da Sede da Companhia. Em seguida, este procedimento se ampliou para outras unidades descentralizadas da Sede. Sedimentado o conceito de reciclagem, a COPASA passou a trabalhar, também, com o conceito de reutilização e disponibilizou, nas unidades de trabalho recipientes individualizados para a coleta do papel destinado à reciclagem e papel destinado à reutilização. Com isto, os empregados foram sendo despertados para a importância de diminuir o consumo de papéis e, dessa forma, adotar uma atitude responsável com o meio ambiente. Simultaneamente, foram instalados, no pátio da Unidade Regional Metropolitana, containers para a coleta de material reaproveitável vidro, plástico e metal. 21/09/ :53:37 Pág: 203

204 PROBLEMAS AMBIENTAIS O objetivo era o de que os empregados passassem a realizar a coleta seletiva também em suas residências e depositassem o material recolhido nesses containers. Em 2007, foram instalados coletores individuais de papel, metal, vidro, plástico e material não reciclável em todos os andares dos prédios das Unidades da Sede, Regional Metropolitana e Cercadinho; coletores coletivos desses materiais nos pátios e locais de convivência dessas unidades e de outras descentralizadas ETE Arrudas e Onça, Distritos Operacionais da Metropolitana e Interior, além de coletores de pilhas e baterias, nas Unidades Regional e Cercadinho. Os materiais recolhidos são doados à Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Belo Horizonte - Asmare, sendo que em 2008, o volume aproximado mensal, das unidades localizadas na Sede, na Regional Metropolitana e na Unidade do Cercadinho foi de 3 mil kg. Essas iniciativas, que têm como ponto de partida a Sede da Companhia, vão se multiplicando pelas várias unidades da COPASA, na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no interior do estado. Em alguns casos, culminam em parcerias com outras organizações, entidades ou órgãos públicos, em benefício da comunidade local e do meio ambiente. Informações Ambientais A COPASA, ciente de sua responsabilidade com o saneamento básico e a preservação dos recursos hídricos no Estado de Minas Gerais, monitora diversas variáveis hidrológicas nos mananciais utilizados para fins de abastecimento e autodepuração e em suas bacias hidrográficas. Dessa forma pode acompanhar o comportamento das águas ao longo dos anos. O monitoramento desses mananciais é feito por meio da implantação e operação das estações dos seguintes tipos: Estações Pluviométricas (480 unidades) - onde se mede a altura de chuva acumulada ao longo de um dia; Estações Fluviométricas (344 unidades) - onde se mede as vazões dos mananciais superficiais; Estações de Monitoramento de Poços Tubulares Profundos (430 unidades) de onde se obtém variações sazonais do aquífero subterrâneo; Estações de Monitoramento de Qualidade de Água Bruta (3118 pontos) onde se obtém os principais parâmetros de qualidade da água captada nos mananciais superficiais e subterrâneos. As séries históricas obtidas por meio do monitoramento realizado desde a década de 70 possibilitam traçar perfis regionais de comportamento das águas e tirar conclusões sobre como as alterações climáticas (variações de temperatura, pressão e umidade do ar) e 21/09/ :53:37 Pág: 204

205 PROBLEMAS AMBIENTAIS antrópicas (relacionadas à forma de ocupação das bacias) que vêm ocorrendo interferem no comportamento hidrológico dos mananciais monitorados. Em alguns casos, também tem sido realizadas previsões e planos de ação de preservação ambiental nas bacias ou mesmo estudos para subsidiar soluções para os conflitos de uso, buscando compatibilização da disponibilidade hídrica dos mananciais com a demanda da comunidade que deles usufrui, com os dados e informações coletados. Mas, além da caracterização hidrológica, esse monitoramento permite alertar a todos os interessados que somente o uso consciente dos recursos hídricos e o controle da forma de uso e ocupação do solo garantirão a boa qualidade e quantidade das águas dos mananciais de forma a manter os ecossistemas aquáticos e atender às necessidades das gerações presentes e futuras. 21/09/ :53:37 Pág: 205

206 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS / AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO LÍQUIDO LÍQUIDO (Reais Mil) 7 - VL. TOTAL AÇÕES (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 1,07 9,95 SIM FISCAL/TRIBUTÁRIA 6,75 62, OUTRAS 62,08 578,98 SIM /09/ :53:38 Pág: 206

207 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Operações com Partes Relacionadas Além do saldo a pagar à CEMIG e os convênios, as demais transações com partes relacionadas resumem-se, basicamente, àquelas efetuadas com o Estado de Minas Gerais, o Município de Belo Horizonte PBH e as subsidiárias. Os saldos e operações mais relevantes são como segue: Águas Minerais Controladora - R$ mil 31/12/2008 Subsidiárias Outras Copanor Serviços Estado Irrigação MG Ativo Circulante Clientes Valores faturados Valores a faturar Não circulante Realizável a longo prazo Clientes valores a faturar Empréstimos Investimentos Total do ativo Passivo Circulante Juros sobre capital próprio Adiantamento para futuro aumento de capital Outras obrigações Prefeituras repasse tarifário Convênios Total do Passivo Resultado Receitas de serviço de água esgotamento sanitário Custo dos serviços prestados (52.212) Receitas financeiras juros Receitas de variações monetárias PBH 21/09/ :53:43 Pág: 207

208 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Águas Minerais Controladora (R$/mil em 31/12/2007) Subsidiárias Outras Copanor Sudecap Estado MG Ativo Circulante Clientes Valores faturados Valores a faturar Não circulante Realizável a longo prazo Clientes valores a faturar empréstimos Investimentos Total do ativo Passivo Circulante Fornecedores Juros sobre capital próprio Adiantamento para futuro aumento de capital Outras obrigações Prefeituras repasse tarifário Convênios Total do passivo Resultado Receitas de serviço de água esgotamento sanitário Custo dos serviços prestados (46.777) Receitas financeiras juros Receitas de variações monetárias PBH Os saldos e operações com partes relacionadas são realizados a preços e condições considerados pela Administração como compatíveis com os praticados no mercado, excetuando-se à forma de liquidação financeira, que poderá acontecer através de negociações especiais (encontro de contas). Convênio de cooperação com o Município de Belo Horizonte A Companhia celebrou convênio de cooperação com o Município de Belo Horizonte para a prestação de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário O Estado e o Município assinaram, em 13 de novembro de 2002, convênio de cooperação, assegurando à Companhia a continuidade da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Belo Horizonte por mais 30 anos. Em 30 de abril de 2004, foi celebrado o Primeiro Termo Aditivo a este convênio. Os principais itens do convênio de cooperação, consolidados pelo aditivo, são os seguintes: 21/09/ :53:43 Pág: 208

209 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 1º) Todas as tubulações de redes de água e de esgotamento sanitário de propriedade do Município, existentes em 23 de maio de 2000, foram transferidas, por alienação, para o patrimônio da Companhia, após devidamente avaliadas, mediante pagamento sob a forma de participação acionária do Município no capital da Companhia, observado o disposto na Lei Municipal nº 8.754, de 16 de janeiro de A compra dos citados bens foi referendada pela Assembléia Geral Extraordinária AGE, de 30 de abril de 2004, e concretizou-se pelo valor de R$280,2 milhões, conforme laudo de avaliação elaborado por empresa especializada. 2º) Findo o prazo deste convênio, os bens alienados à Companhia e incorporados ao seu patrimônio serão revertidos ao patrimônio do Município, mediante recompra, após avaliação contemporânea. 3º) Os bens decorrentes de investimentos efetuados pela Companhia, a partir de 24 de maio de 2000 e até o fim de vigência deste convênio, também serão incorporados ao patrimônio do Município e ressarcidos à Companhia após avaliação contemporânea. 4º) O Município declarou e reconheceu o débito de sua responsabilidade no valor global de R$70,7 milhões, referido à data de 30 de novembro de 2002, correspondente a faturas de serviços de água e esgoto emitidas até novembro de 2002, ainda pendentes de pagamento. O montante desse débito está sendo pago em 335 parcelas mensais e consecutivas equivalentes, cada uma, a ,77 m³ de água, a partir de janeiro de O valor em moeda corrente de cada parcela será calculado multiplicando-se o volume a ser quitado pelo valor da tarifa média faturada por m3 em Belo Horizonte, acrescido de juros simples remuneratórios de 0,5% ao mês, contados a partir de novembro de Em 31 de dezembro de 2008 o saldo a receber registrado é de R$ 210,8 milhões (R$ 8,8 milhões no ativo circulante e R$ 202,0 milhões no ativo não circulante) sendo que em 31 de dezembro de 2007 o valor total era R$ 193,4 milhões (R$7,8 milhões no ativo circulante e R$ 185,6 milhões no ativo não circulante). 5º) A Companhia assumirá os custos do Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte - DRENURBS, até o valor máximo de R$170 milhões. A Companhia e o Município estão negociando o índice de correção das parcelas e um novo prazo para início dos pagamentos, que, contratualmente, deveria se iniciar em janeiro de 2008, em parcelas mensais pelo prazo de 24 anos. Os valores serão corrigidos monetariamente segundo índice a ser estabelecido pelas partes antes do início dos pagamentos. 21/09/ :53:43 Pág: 209

210 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Convênio operacional com o Município de Belo Horizonte Em 07 de fevereiro de 2006, a Companhia celebrou convênio operacional com o Município de Belo Horizonte para a integração e compatibilização do planejamento, controle e execução de empreendimentos da SUDECAP Superintendência e Desenvolvimento da Capital, e outros órgãos municipais, e da COPASA, para elaboração de projetos, execução de serviços de implantações e manutenções em infra-estrutura de abastecimento de água, esgotamento sanitário, urbanização, tratamento de fundo de vales, drenagem pluvial e desenvolvimento de atividades voltadas para a educação higiênico-sanitária. De acordo com o 1º e o 2º da cláusula 2ª, em situações previamente acordadas, serviços de responsabilidade da COPASA poderão ser executados pela SUDECAP, e serviços de responsabilidade da SUDECAP poderão ser executados pela COPASA. Anualmente as partes celebrarão encontro de contas referente aos custos dos serviços executados por cada uma, com o pagamento atualizado dos débitos apurados sendo realizado em 30 (trinta) dias após a efetivação do encontro de contas. Entretanto, em 20 de março de 2007, foi celebrado o 1º termo aditivo, incluindo novo parágrafo à cláusula 5ª, determinando que os débitos oriundos de programas sociais devam ser pagos 30 (trinta) dias após a liberação da medição, e não mais no encontro de contas anual. Em virtude da alteração ocorrida através do 1º termo aditivo, a Companhia efetuou pagamentos à SUDECAP em 08 de maio de 2007, no valor de R$1,3 milhões, em 09 de novembro de 2007, no valor de R$1,8 milhões, e em 10 de março de 2008, no valor de R$1,8 milhões. Estes pagamentos se referem a obras realizadas pela SUDECAP relativas à construção de redes de água e esgotamento sanitário no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, que foram incorporadas ao patrimônio da Companhia. Em 17 de novembro de 2008 foram assinados dois encontros de contas que resultaram em valores de R$51 mil e R$315 mil recebidos pela COPASA em 30 de dezembro de 2008 e creditados ao resultado do exercício. Fornecimento de energia e saldo a pagar à Cemig A Companhia é um dos principais consumidores de energia elétrica do Estado de Minas Gerais, sendo a energia fornecida principalmente pela CEMIG, controlada pelo nosso maior acionista, o Estado de Minas Gerais. A Companhia possui mais de 300 contratos de energia elétrica, sendo que cada um é específico de uma unidade consumidora. Contratos de financiamento com o BDMG A Companhia celebrou diversos contratos de financiamento com o BDMG no curso normal de nossos negócios. 21/09/ :53:43 Pág: 210

211 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Contratos com a CODEMIG A Companhia assinou com a CODEMIG, no dia 22 de março de 2006, um protocolo de intenções de cooperação técnica e, em 30 de junho de 2006, um contrato de arrendamento para assumir os direitos minerários das águas minerais de Araxá, Cambuquira, Caxambu e Lambari. Garantia do Estado de Minas Gerais em contratos da Companhia com a União Os contratos abaixo relacionados descrevem garantias prestadas pelo Estado de Minas Gerais em contratos envolvendo a Companhia e a União: Contrato Particular de Refinanciamento e Financiamento da Dívida de 11 de julho de 1990: como forma e meio de pagamento da dívida, o Estado de Minas Gerais cedeu e transferiu os créditos que forem feitos a sua conta de depósitos provenientes das cotas do Fundo de Participação dos Estados até o limite suficiente ao pagamento das prestações e demais encargos devidos a cada mês. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo em aberto desses contratos é de R$2,7 milhões. Contrato Particular de Confissão e Composição de Dívidas com União de 20 de janeiro de 1994: em caso de inadimplência contratual, a União ficou autorizada pelo Estado de Minas Gerais a: (i) compensar quaisquer quantias com recursos de receitas próprias e quotas de determinados tributos, em quantias suficientes para liquidação de referida inadimplência; e (ii) requerer a transferência de recursos existentes nas contas de centralização de receitas próprias do Estado de Minas Gerais mantidas junto a uma determinada instituição financeira, em quantias suficientes para liquidação de referida inadimplência. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo em aberto desses contratos é de R$173,3 milhões. Contrato de Confissão e Consolidação de Dívida com a União de 05 de agosto de 1998: o Estado de Minas Gerais cedeu e transferiu à União, créditos que forem feitos à sua conta de depósitos provenientes das receitas de determinados tributos, até o limite suficiente para pagamento das prestações e demais encargos devidos em cada vencimento. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo em aberto desses contratos é de R$91,4 milhões. 21/09/ :53:43 Pág: 211

212 ESTATUTO SOCIAL ESTATUTO SOCIAL COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA MG BELO HORIZONTE MINAS GERAIS BRASIL 21/09/ :53:46 Pág: 212

213 Companhia de Saneamento de Minas Gerais COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA MG COMPANHIA ABERTA NIRE CNPJ/MF nº / ESTATUTO SOCIAL D A C OMPANH IA DE SAN EAMENTO DE MINAS G ERAIS - COPASA MG CAPÍTULO I Denominação, Sede, Prazo e Objeto Artigo 1º A Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG (a Companhia ) é uma sociedade de economia mista por ações, de capital autorizado, organizada pelo Estado de Minas Gerais com fundamento na Lei Estadual n.º 2.842, de 05 de julho de 1963 e no Decreto n.º 7.200, de 04 de outubro de 1963, reestruturada com fundamento na Lei Estadual n.º 6.084, de 15 de maio de 1973 e no Decreto n.º , de 30 de maio de 1973, com as alterações da Lei n.º 6.475, de 14 de novembro de 1974 e da Lei nº , de 18 de julho de Parágrafo Primeiro A Companhia se regerá pelo presente estatuto e pelas disposições legais aplicáveis às sociedades por ações, incluindo a Lei nº 6.404/76 (a Lei das Sociedades por Ações ), conforme alterada. Parágrafo Segundo Com a admissão da Companhia no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA, sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal às disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA (o Regulamento do Novo Mercado ). Artigo 2º A Companhia tem sede e foro na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Parágrafo Único Mediante deliberação do Conselho de Administração, a Companhia poderá abrir ou fechar filiais, agências, escritórios e representações e quaisquer outros estabelecimentos para a realização de suas atividades em qualquer parte do território nacional ou no exterior. Artigo 3º A Companhia terá prazo de duração indeterminado. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

214 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Artigo 4º A Companhia tem por objeto: a) participar em outras sociedades anônimas com objetivos sociais semelhantes, na forma da lei; b) planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, administrar e explorar serviços públicos de abastecimento de água e esgotos sanitários, inclusive os serviços relativos à coleta, reciclagem, tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial; c) constituir subsidiária integral, cujo objeto será atuar na exploração de recursos hidrominerais do Estado de Minas Gerais, inclusive dos parques de águas, observado o disposto na Lei Estadual , de 11 de janeiro de 2007; d) constituir subsidiária integral cujo objeto será planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar e explorar serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, a coleta, a reciclagem, o tratamento e a disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial, a drenagem e o manejo das águas pluviais urbanas, em localidades da região de planejamento Norte de Minas e das bacias hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu, observado o disposto na Lei Estadual nº16.698, de 17 de abril de 2007; e) constituir subsidiária integral cujo objeto será administrar, executar e explorar os serviços do sistema de irrigação do Projeto Jaíba e realizar a sua manutenção, observado o disposto na Lei Estadual nº16.698, de 17 de abril de Parágrafo Primeiro Poderá a Companhia atuar no Brasil e no exterior, podendo formar consórcio ou parceria com empresa pública ou privada, assim como praticar todos os atos e providências decorrentes dessas associações, firmar convênio ou contrato com a União, os Estados, os Municípios ou entidades da administração indireta de qualquer dos níveis de Governo, observado o disposto no inciso III do Parágrafo 4º do artigo 14 da Constituição do Estado de Minas Gerais. Parágrafo Segundo A Companhia poderá prestar ao Estado de Minas Gerais e aos Municípios serviços de sua especialidade, mediante garantia de reembolso das despesas que incorrer. Parágrafo Terceiro Atendido o requisito de sua rentabilidade global, a Companhia orientar-se-á por uma política de expansão que contribua, no mais curto prazo possível, para o progresso econômico e o bem estar social das Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

215 Companhia de Saneamento de Minas Gerais regiões do Estado, em consonância com a política de saneamento formulada pelos órgãos competentes. CAPÍTULO II Capital Social e Ações Artigo 5 O capital social da Companhia é de R$ ,40 (dois bilhões, seiscentos e trinta e dois milhões, duzentos e quarenta e um mil, seiscentos e sessenta e oito reais e quarenta centavos), totalmente subscrito e integralizado, representado por (cento e quinze milhões, cento e sessenta e quatro mil, novecentas e quarenta e oito) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Primeiro O capital social será representado exclusivamente por ações ordinárias. Parágrafo Segundo Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberações das Assembléias Gerais da Companhia. Parágrafo Terceiro As ações serão indivisíveis em relação à Companhia. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante do condomínio. Parágrafo Quarto As ações são escriturais e serão mantidas em conta de depósito em instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, podendo o custo de transferência e averbação, assim como o serviço relativo às ações custodiadas, ser cobrado do acionista. Parágrafo Quinto Fica vedada a emissão de partes beneficiárias pela Companhia. Artigo 6º A Companhia está autorizada a aumentar o capital social até o limite de R$ ,00 (três bilhões de reais), independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, a quem competirá, também, estabelecer as condições da emissão, inclusive preço, prazo e forma de sua integralização. Ocorrendo subscrição com integralização em bens, a competência para o aumento de capital será da Assembléia Geral, ouvido o Conselho Fiscal. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

216 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Parágrafo Primeiro A Companhia poderá emitir ações ordinárias, debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição dentro do limite do capital autorizado. Parágrafo Segundo A critério da Assembléia Geral, poderá ser excluído o direito de preferência, ou reduzido o prazo para o seu exercício, nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, nos termos da lei, e dentro do limite do capital autorizado. Artigo 7º A Companhia poderá, por deliberação do Conselho de Administração, adquirir as próprias ações para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, até o montante do saldo de lucro e de reservas, exceto a legal, sem diminuição do capital social, observadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis. Artigo 8º A Companhia poderá, por deliberação da Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações em favor dos administradores, empregados e colaboradores, podendo essa opção ser estendida aos administradores e empregados das sociedades controladas pela Companhia, direta ou indiretamente. CAPÍTULO III Assembléias Gerais Artigo 9º Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 04 (quatro) meses seguintes ao término de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, observadas em sua convocação, instalação e deliberação as prescrições legais pertinentes e as disposições do presente Estatuto. Parágrafo Único As reuniões das Assembléias Gerais serão convocadas com, no mínimo, 15 (quinze) dias corridos de antecedência, e presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência, por seu substituto, e secretariadas por um acionista escolhido pelo Presidente da Assembléia dentre os presentes à reunião. Artigo 10 Para tomar parte na Assembléia Geral, o acionista deverá depositar na Companhia, com antecedência mínima de 03 (três) dias corridos, contados da Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

217 Companhia de Saneamento de Minas Gerais data da realização da respectiva assembléia: (i) comprovante expedido pela instituição financeira depositária das ações escriturais de sua titularidade ou em custódia, na forma do Artigo 126 da Lei das Sociedades por Ações; e (ii) instrumento de mandato, devidamente regularizado na forma da lei e deste Estatuto, na hipótese de representação do acionista. O acionista ou seu representante legal deverá comparecer à Assembléia Geral munido de documentos que comprovem sua identidade. Parágrafo Único O acionista poderá ser representado na Assembléia Geral por procurador constituído há menos de 01 (um) ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado, instituição financeira ou administrador de fundos de investimento que represente os condôminos. Artigo 11 As deliberações da Assembléia Geral, ressalvadas as hipóteses especiais previstas em lei, serão tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando os votos em branco. CAPÍTULO IV Da Administração Artigo 12 A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva, com os poderes conferidos pela lei aplicável e de acordo com o presente estatuto social. Parágrafo Único A posse dos administradores estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores previsto no Regulamento do Novo Mercado da BOVESPA. Conselho de Administração Artigo 13 O Conselho de Administração será composto por no mínimo 05 (cinco) e no máximo 09 (nove) membros, dos quais um será o seu Presidente e outro o seu Vice-Presidente, todos acionistas, eleitos pela Assembléia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo. Parágrafo Primeiro A Assembléia Geral determinará, pelo voto da maioria absoluta, não se computando os votos em branco, previamente à sua eleição, o número de cargos do Conselho de Administração da Companhia a serem preenchidos em cada exercício, observado o mínimo de 05 (cinco) membros. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

218 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Parágrafo Segundo O Conselho de Administração será composto por, no mínimo, 20% (vinte por cento) de conselheiros independentes, os quais devem ser expressamente declarados como tais na Assembléia que os eleger. Considera-se independente o conselheiro que (i) não tiver qualquer vínculo com a Companhia, exceto participação no capital social; (ii) não for acionista controlador, cônjuge ou parente até segundo grau do acionista controlador, não for e não tiver sido nos últimos 3 (três) anos vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao acionista controlador (excluem-se desta restrição pessoas vinculadas a instituições de ensino e/ou pesquisa); (iii) não tiver sido nos últimos 3 (três) anos empregado ou diretor da Companhia, do acionista controlador ou de sociedade controlada pela Companhia; (iv) não for fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços ou produtos da Companhia, em magnitude que implique perda de independência; (v) não for funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Companhia; (vi) não for cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da Companhia; ou (vii) não receber outra remuneração da Companhia além da de conselheiro (excluem-se desta restrição proventos em dinheiro oriundos de eventual participação no capital). Parágrafo Terceiro Quando a aplicação do percentual definido no Parágrafo Segundo acima resultar em número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior se a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); ou (ii) imediatamente inferior, se a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos). Parágrafo Quarto Não poderá ser eleito para o Conselho de Administração, salvo dispensa da Assembléia, aquele que: (i) for empregado ou ocupar cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia; (ii) tiver ou representar interesse conflitante com a Companhia; ou (iii) tiver no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho Fiscal, parente consangüíneo ou afim até 3º (terceiro) grau. Parágrafo Quinto O mandato dos membros do Conselho de Administração será unificado de 01 (um) ano, salvo destituição, podendo os mesmos serem reeleitos. Os membros do Conselho de Administração permanecerão no exercício de seus cargos até a eleição e posse de seus sucessores. Artigo 14 Os membros do Conselho de Administração tomarão posse mediante assinatura do respectivo termo nos livros das Atas do Conselho de Administração, Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

219 Companhia de Saneamento de Minas Gerais permanecendo sujeitos aos requisitos, impedimentos, deveres, obrigações e responsabilidades previstos nos Artigos 145 a 158 da Lei das Sociedades por Ações. Artigo 15 A remuneração global ou individual do Conselho de Administração será anualmente fixada pela Assembléia Geral. Parágrafo Único No caso da Assembléia fixar a remuneração global caberá ao Conselho de Administração deliberar sobre a respectiva distribuição. Artigo 16 O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, mensalmente, e extraordinariamente, sempre que necessário. Artigo 17 As reuniões do Conselho de Administração poderão ser convocadas por seu Presidente ou por seu Vice-Presidente, mediante notificação escrita entregue com antecedência mínima de 05 (cinco) dias corridos, e com apresentação da pauta dos assuntos a serem tratados. Em caráter de urgência, as reuniões do Conselho de Administração poderão ser convocadas por seu Presidente sem a observância do prazo acima, desde que inequivocamente cientes todos os demais integrantes do Conselho. Parágrafo Único Independentemente das formalidades previstas neste Artigo, será considerada regular a reunião a que comparecerem todos os Conselheiros por si ou representados na forma do Parágrafo Segundo do Artigo 18 deste Estatuto. Artigo 18 As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a presença da maioria de seus membros em exercício. Parágrafo Primeiro As reuniões do Conselho de Administração serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração e secretariadas por quem ele indicar. No caso de ausência temporária do Presidente do Conselho de Administração, essas reuniões serão presididas pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência, por Conselheiro escolhido por maioria dos votos dos demais membros do Conselho de Administração, cabendo ao presidente da reunião indicar o secretário. Parágrafo Segundo No caso de ausência temporária de qualquer membro do Conselho de Administração, o membro do Conselho de Administração poderá, com base na pauta dos assuntos a serem tratados, manifestar seu voto por escrito, por meio de carta ou fac-símile entregue ao Presidente do Conselho de Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

220 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Administração, na data da reunião, ou ainda, por correio eletrônico digitalmente certificado, com prova de recebimento pelo Presidente do Conselho de Administração. Parágrafo Terceiro Em caso de vacância do cargo de qualquer membro do Conselho de Administração, o substituto será nomeado, para completar o respectivo mandato, por Assembléia Geral Extraordinária. Parágrafo Quarto Os membros do Conselho de Administração não poderão afastar-se do exercício de suas funções por mais de 30 (trinta) dias corridos consecutivos sob pena de perda de mandato, salvo caso de licença concedida pelo próprio Conselho de Administração. Artigo 19 As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas mediante o voto favorável da maioria dos membros em exercício, computados os votos proferidos na forma do Artigo 18, Parágrafo Segundo deste Estatuto, sendo que, no caso de empate, caberá ao Presidente do Conselho de Administração o voto de qualidade. Artigo 20 As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas, preferencialmente, na sede da Companhia. Serão admitidas reuniões por meio de teleconferência ou videoconferência, admitida a gravação e a degravação das mesmas. Tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Nesse caso, os membros do Conselho de Administração que participarem remotamente da reunião do Conselho poderão expressar seus votos, na data da reunião, por meio de carta ou fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certificado. Parágrafo Primeiro Ao término da reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser assinada por todos os Conselheiros fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração da Companhia. Os votos proferidos por Conselheiros que participarem remotamente da reunião do Conselho ou que tenham se manifestado na forma do Artigo 18, Parágrafo Segundo deste Estatuto, deverão igualmente constar no Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração, devendo a cópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, contendo o voto do Conselheiro, ser juntada ao Livro logo após a transcrição da ata. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

221 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Parágrafo Segundo Deverão ser publicadas e arquivadas no registro público de empresas mercantis as atas de reunião do Conselho de Administração da Companhia que contiverem deliberação destinada a produzir efeitos perante terceiros. Parágrafo Terceiro O Conselho de Administração poderá admitir, em suas reuniões outros participantes, com a finalidade de prestar esclarecimentos de qualquer natureza, vedado a estes, entretanto, o direito de voto. Artigo 21 Compete ao Conselho de Administração: a) eleger e destituir os Diretores da Companhia; b) fixar as atribuições dos Diretores, bem como definir os assuntos, as unidades organizacionais e as competências que ficarão sob sua responsabilidade, observadas as disposições aplicáveis deste Estatuto Social; c) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; d) aprovar os planos de negócios e orçamentos anuais, e os planos plurianuais, operacionais e de investimento da Companhia; e) convocar a Assembléia Geral nos casos previstos em lei ou quando julgar conveniente; f) fiscalizar a gestão da Diretoria, examinar a qualquer tempo os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração pela Companhia, e praticar quaisquer outros atos necessários ao exercício de suas funções; g) manifestar-se sobre o relatório e as contas da Diretoria, bem como sobre as demonstrações financeiras do exercício que deverão ser submetidas à Assembléia Geral Ordinária; h) aprovar o plano de organização da Companhia, bem como a emissão e modificação de quaisquer normas e regulamentos de organização interna da Companhia; Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

222 Companhia de Saneamento de Minas Gerais i) aprovar novas concessões cuja Taxa Interna de Retorno - TIR, conforme o estudo de viabilidade econômico-financeira realizado pela Companhia, seja inferior a 12 % (doze por cento); j) aprovar o plano de cargos e salários da Companhia e seu regulamento; k) aprovação de qualquer investimento ou despesa não prevista no Orçamento Anual aprovado, de valores iguais ou superiores a R$ ,00 (seis milhões de reais), limitados a R$ ,00 (cento e cinqüenta milhões de reais). A aprovação desses investimentos ou despesas, acima desse valor, cabe à Assembléia Geral; l) deliberar, por proposta da Diretoria Executiva, sobre a alienação ou a constituição de ônus reais sobre bens imóveis de qualquer valor e de bens móveis de valor superior a R$ ,00 (hum milhão de reais) do ativo permanente da Companhia, bem como a prestação, por esta, de garantias a terceiros; m) autorizar, mediante proposta da Diretoria Executiva, a instauração de processo administrativo de licitação, de dispensa e de inexigibilidade de licitação, e as contratações correspondentes, de valor igual ou superior a R$ ,00 (seis milhões de reais), limitados a R$ ,00 (cento e cinqüenta milhões de reais). A autorização para instauração desses processos administrativos, acima desse valor, cabe à Assembléia Geral. n) deliberar, por proposta da Diretoria Executiva, sobre convênios e os contratos não previstos na alínea m envolvendo empréstimos, financiamentos e demais negócios jurídicos a serem celebrados pela Companhia, de valor igual ou superior a R$ ,00 (seis milhões de reais), limitados a R$ ,00 (cento e cinqüenta milhões de reais). A deliberação sobre esses convênios e contratos, acima desse valor, cabe à Assembléia Geral; o) autorizar, mediante proposta da Diretoria Executiva, a propositura de ações judiciais, processos administrativos e a celebração de acordos judiciais e extrajudiciais de valor igual ou superior a R$ ,00 (três milhões de reais), limitados a R$ ,00 (cem milhões de reais). A autorização desses procedimentos, acima desse valor, cabe à Assembléia Geral; p) escolher e destituir auditores independentes; q) deliberar sobre os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria Executiva; Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

223 Companhia de Saneamento de Minas Gerais r) propor à deliberação da Assembléia Geral a destinação a ser dada ao saldo remanescente dos lucros de cada exercício; s) submeter à Assembléia Geral propostas de aumento de capital acima do limite do capital autorizado, ou com integralização em bens, bem como de reforma do Estatuto Social; t) deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, e sobre a colocação, preço e condições de integralização de ações, debêntures conversíveis e bônus de subscrição, nos limites do capital autorizado, inclusive para a outorga de opção de compra de ações nos termos do Estatuto Social; u) deliberar sobre a oportunidade da emissão de debêntures, o modo de subscrição ou colocação e o tipo das debêntures a serem emitidas, a época, as condições de pagamento dos juros, da participação nos lucros e do prêmio de reembolso das debêntures, se houver, bem como a época e condições de vencimento, amortização ou resgate das debêntures; v) deliberar sobre a aquisição de ações de emissão da Companhia para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, bem como sobre sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e demais disposições legais aplicáveis; w) aprovar a contratação da instituição depositária prestadora dos serviços de ações escriturais; x) propor à Assembléia Geral a emissão de títulos de dívida no mercado internacional e de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, para distribuição pública ou privada, bem como dispor sobre os termos e as condições da emissão; y) propor à Assembléia Geral a emissão de notas promissórias (commercial papers) para distribuição pública no Brasil ou no exterior, bem como dispor sobre os termos e as condições da emissão; z) propor à Assembléia Geral a declaração de dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital, nos termos da Lei das Sociedades por Ações e demais leis aplicáveis; e aa) dispor a respeito da ordem de seus trabalhos e estabelecer as normas regimentais de seu funcionamento, observadas as disposições deste Estatuto Social. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

224 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Parágrafo Único Qualquer Conselheiro poderá solicitar que a alteração das atribuições dos Diretores, conforme previsto na alínea b deste artigo, seja submetida à deliberação da Assembléia Geral, que será convocada na forma estatutária. Artigo 22 O Conselho de Administração, para seu assessoramento, poderá estabelecer a formação de Comitês técnicos e consultivos, com objetivos e funções definidos, sendo integrados por membros dos órgãos de administração da Companhia ou não. Parágrafo Único Caberá ao Conselho de Administração estabelecer as normas aplicáveis aos Comitês, incluindo regras sobre composição, prazo de gestão, remuneração e funcionamento. Diretoria Executiva Artigo 23 A Diretoria Executiva será composta por até 9 (nove) membros, acionistas ou não, residentes no país, eleitos pelo Conselho de Administração, que terão as seguintes designações, sendo autorizada a acumulação de funções por um mesmo Diretor: Diretor Presidente; Diretor Vice-Presidente; e até 07 (sete) Diretores, cujas áreas de atuação e atribuições serão definidas pelo Conselho de Administração, ad referendum da Assembléia Geral. Parágrafo Único Em caso de eleição de empregado da Companhia, para exercer o cargo de Diretor, seu contrato de trabalho ficará, obrigatoriamente, suspenso. Artigo 24 O mandato dos membros da Diretoria Executiva será de 03 (três) anos, podendo ser reconduzidos, e terminará na data de realização da terceira Assembléia Geral Ordinária subseqüente à Reunião do Conselho de Administração que os tiver elegido. Os Diretores permanecerão no exercício de seus cargos até a eleição e posse de seus sucessores. Parágrafo Único Não poderá ser eleito para a Diretoria Executiva, salvo dispensa da Assembléia, aquele que tiver no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho Fiscal, parente consangüíneo ou afim até 3º (terceiro) grau. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

225 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Artigo 25 A remuneração global ou individual da Diretoria Executiva será anualmente fixada pela Assembléia Geral. Parágrafo único No caso da Assembléia fixar a remuneração global caberá ao Conselho de Administração deliberar sobre a respectiva distribuição. Artigo 26 Os membros da Diretoria Executiva tomarão posse mediante assinatura do respectivo termo no livro de Atas da Diretoria, permanecendo sujeitos aos requisitos, impedimentos, deveres, obrigações e responsabilidades previstos nos Artigos 145 a 158 da Lei das Sociedades por Ações. Artigo 27 A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente pelo menos 01 (uma) vez por mês e, extraordinariamente, sempre que assim exigirem os negócios sociais, sendo convocada pelo Diretor Presidente, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, ou por 2/3 (dois terços) dos Diretores, neste caso, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, e a reunião somente será instalada com a presença da maioria de seus membros. Parágrafo Primeiro No caso de ausência temporária de qualquer Diretor, este poderá, com base na pauta dos assuntos a serem tratados, manifestar seu voto por escrito, por meio de carta ou fac-símile entregue ao Diretor Presidente, ou ainda, por correio eletrônico digitalmente certificado, com prova de recebimento pelo Diretor Presidente. Parágrafo Segundo Ocorrendo vaga na Diretoria, compete à Diretoria Executiva indicar, dentre os seus membros, um substituto que acumulará, interinamente, as funções do substituído, perdurando a substituição interina até o provimento definitivo do cargo a ser decidido pela primeira reunião do Conselho de Administração que se realizar, atuando o substituto então eleito até o término do mandato original. Parágrafo Terceiro Os Diretores poderão usufruir, a cada ano calendário, de licença remunerada por até 30 (trinta) dias, consecutivos ou não, concedida pela Diretoria Executiva não cumulativa com férias remuneradas. Compete à Diretoria Executiva indicar, dentre os seus membros, um substituto que acumulará, interinamente, as funções do substituído. Parágrafo Quarto Os Diretores poderão usufruir, durante o seu mandato, de licença não remunerada por até 90 (noventa dias), consecutivos ou não, concedida pelo Conselho de Administração. Compete ao Conselho de Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

226 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Administração, por indicação do Diretor Presidente, eleger pessoa, não estranha à Companhia, para exercer o cargo durante o afastamento do seu titular. Findo o prazo da licença concedida, o Diretor licenciado será automaticamente reconduzido ao seu cargo, para concluir seu mandato original. Parágrafo Quinto Os Diretores não poderão afastar-se do exercício de suas funções por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, sob pena de perda de mandato, salvo nos casos previstos nos parágrafos terceiro e quarto. Parágrafo Sexto As reuniões da Diretoria Executiva poderão ser realizadas por meio de teleconferência, videoconferência ou outros meios de comunicação. Tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Nesse caso, os membros da Diretoria que participarem remotamente da reunião da Diretoria Executiva deverão expressar seus votos por meio de carta, fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certificado. Parágrafo Sétimo Ao término da reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser assinada por todos os Diretores fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro de Registro de Atas da Diretoria da Companhia. Os votos proferidos por Diretores que participarem remotamente da reunião da Diretoria Executiva ou que tenham se manifestado na forma Parágrafo Primeiro deste Artigo, deverão igualmente constar no Livro de Registro de Atas da Diretoria, devendo a cópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, contendo o voto do Diretor ser juntada ao Livro logo após a transcrição da ata. Artigo 28 As deliberações nas reuniões da Diretoria Executiva serão tomadas por maioria de votos dos presentes em cada reunião, ou que tenham manifestado seu voto na forma do Artigo 27, Parágrafo Primeiro deste Estatuto, sendo que, no caso de empate, caberá ao Diretor Presidente o voto de qualidade. Artigo 29 Compete à Diretoria Executiva a administração dos negócios sociais em geral e a prática, para tanto, de todos os atos necessários ou convenientes, ressalvados aqueles para os quais seja por lei ou pelo presente Estatuto atribuída a competência à Assembléia Geral ou ao Conselho de Administração. No exercício de suas funções, os Diretores poderão realizar todas as operações e praticar todos os atos de ordinária administração necessários à consecução dos objetivos de seu cargo, observadas as disposições do presente estatuto quanto à forma de Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

227 Companhia de Saneamento de Minas Gerais representação e à alçada para a prática de determinados atos, e a orientação geral dos negócios estabelecida pelo Conselho de Administração, incluindo resolver sobre a aplicação de recursos, transigir, renunciar, ceder direitos, confessar dívidas, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, celebrar contratos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestar caução, avais e fianças, emitir, endossar, caucionar, descontar, sacar e avalizar títulos em geral, assim como abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, observadas as restrições legais e aquelas estabelecidas neste Estatuto Social. Parágrafo Primeiro Compete ao Diretor Presidente: a) convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; b) exercer a direção da sociedade, diligenciando para que sejam fielmente observadas as deliberações e as diretrizes do Conselho de Administração e da Assembléia Geral; c) coordenar o planejamento global da Companhia, inclusive a elaboração dos planos de negócios e orçamentos anuais e os planos plurianuais, operacionais e de investimento da Companhia a serem submetidos ao Conselho de Administração, e dirigir os trabalhos da Companhia; d) definir as diretrizes básicas de provimento e administração de pessoal da Companhia; e) elaborar o plano de organização da Companhia e emitir as normas correspondentes; f) propor ao Conselho de Administração a criação, fixação de vencimentos e a extinção de novo cargo ou função; g) prover pessoal adequado às necessidades da Companhia dentro das disponibilidades orçamentárias existentes; h) conferir outras atribuições aos Diretores no interesse da Companhia, observado o disposto neste Estatuto e nas deliberações do Conselho de Administração a este respeito; e i) todos os demais atos necessários ou convenientes, ressalvados aqueles para os quais seja pelo presente Estatuto atribuída a competência à Diretoria Executiva. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

228 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Parágrafo Segundo Compete ao Diretor Vice-Presidente auxiliar o Diretor Presidente em suas funções, na gestão da Companhia. Artigo 30 Compete à Diretoria Executiva: a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social e as deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Administração; b) aprovar os planos de negócios e orçamentos anuais, e os planos plurianuais, operacionais e de investimento da Companhia, a serem submetidos ao Conselho de Administração, bem como suas atualizações e revisões, inclusive cronogramas, valor e alocação de investimentos nele previstos; c) aprovação de novas concessões cuja Taxa Interna de Retorno TIR, conforme o estudo de viabilidade econômico-financeira, seja superior a 12% (doze por cento) e no caso de ser inferior a 12% (doze por cento) submeter ao Conselho de Administração; d) aprovação de qualquer investimento ou despesa não prevista no Orçamento Anual aprovado, de valores iguais ou superiores a R$ ,00 (hum milhão e quinhentos mil reais) e inferiores a R$ ,00 (seis milhões de reais); e) autorizar a exclusão de bens móveis do ativo permanente, no valor de até R$ ,00 (hum milhão de reais), por motivo de alienação, bem como por destruição, perda e extravio ; f) autorizar a instauração de processo administrativo de licitação e de dispensa e inexigibilidade de licitação e as contratações correspondentes de valores iguais ou superiores a R$ ,00 (hum milhão e quinhentos mil reais) e inferiores a R$ ,00 (seis milhões de reais); g) aprovação de convênios e dos contratos não previstos na alínea f envolvendo empréstimos, financiamentos e demais negócios jurídicos a serem celebrados pela Companhia, que individualmente ou em conjunto apresentem valores iguais ou superiores a R$ ,00 (hum milhão e quinhentos mil reais) e inferiores a R$ ,00 (seis milhões de reais); h) autorizar a propositura de ações judiciais, processos administrativos e a celebração de acordos judiciais e extrajudiciais, de valor inferior a R$ ,00 (três milhões de reais); i) autorizar as provisões contábeis da Companhia, independentemente de seu valor, mediante proposta do Diretor Financeiro e de Relações com Investidores; e Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

229 Companhia de Saneamento de Minas Gerais j) convocar reuniões do Conselho de Administração na ausência do seu Presidente ou de seu Vice-Presidente. Artigo 31 A Companhia considerar-se-á obrigada quando representada: a) pelo Diretor Presidente em conjunto com outro Diretor ou com 01 (um) procurador com poderes especiais devidamente constituído; b) por 02 (dois) Diretores, indistintamente, ou por 01 (um) Diretor em conjunto com 01 (um) procurador devidamente constituído, para a movimentação de recursos financeiros da Companhia, endossos e aceites cambiais; c) por 02 (dois) procuradores em conjunto, com poderes especiais, devidamente constituídos; e d) por 01 (um) só Diretor ou 01 (um) procurador com poderes especiais, devidamente constituído, para a prática dos seguintes atos: 1. representação da Companhia perante quaisquer órgãos públicos federais, estaduais e municipais, entidades de classes, bem como nas Assembléias Gerais de Acionistas das sociedades nas quais a Companhia participe; 2. endosso de cheques para depósito em contas bancárias da Companhia; 3. movimentação de contas bancárias instituídas fora da sede da Companhia; e 4. de representação da Companhia perante sindicatos ou Justiça do Trabalho, para matérias de admissão, suspensão ou demissão de empregados, e para acordos trabalhistas. Parágrafo Único As procurações serão outorgadas em nome da Companhia pela assinatura do Diretor Presidente em conjunto com outro Diretor, devendo especificar os poderes conferidos e, com exceção daquelas para fins judiciais, terão período de validade limitado a, no máximo, 01 (um) ano. Artigo 32 Compete a cada Diretor: a) executar as at ribuições relativas à sua área de atuação, responsabilizandose pelo cumprimento das deliberações e das diretrizes do Conselho de Administração e da Assembléia Geral; b) participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a definição das políticas a serem seguidas pela sociedade e relatando os assuntos da sua respectiva área de atuação; Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

230 Companhia de Saneamento de Minas Gerais c) outras atribuições que lhes forem determinadas pelo Diretor Presidente. Parágrafo Primeiro Os Diretores, além dos deveres e responsabilidades próprios, serão gestores nas áreas que lhes forem atribuídas pelo Conselho de Administração. Parágrafo Segundo Ao Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores compete, adicionalmente, responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de Valores Mobiliários CVM e às Bolsas de Valores ou mercados de balcão, nacionais e internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições. CAPÍTULO V Do Conselho Fiscal Artigo 33 A Companhia terá um Conselho Fiscal que funcionará em caráter permanente, e terá de 03 (três) a 05 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária. O Conselho Fiscal terá as atribuições e os poderes conferidos por lei. O período de funcionamento do Conselho Fiscal terminará na primeira Assembléia Geral Ordinária realizada após a sua instalação. Parágrafo Primeiro A posse dos membros do Conselho Fiscal estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal aludido no Regulamento do Novo Mercado da BOVESPA. Parágrafo Segundo A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger, respeitados os limites legais. Parágrafo Terceiro No caso de ausência temporária de qualquer membro do Conselho Fiscal, este será substituído pelo respectivo suplente. Parágrafo Quarto Ocorrendo vaga no Conselho Fiscal, este órgão deverá convocar Assembléia Geral Extraordinária, com base na prerrogativa do Artigo 163, V da Lei das Sociedades Anônimas, com o objetivo de eleger um substituto e respectivo suplente para exercer o cargo até o término do mandato do Conselho Fiscal. Parágrafo Quinto As reuniões do Conselho Fiscal poderão ser realizadas por meio de teleconferência, videoconferência ou outros meios de comunicação. Tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Nesse caso, Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

231 Companhia de Saneamento de Minas Gerais os membros do Conselho Fiscal que participarem remotamente da reunião deverão expressar e formalizar seus votos, ou pareceres por meio de carta, fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certificado. Parágrafo Sexto Ao término da reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser assinada por todos os Conselheiros Fiscais fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro de Registro de Atas do Conselho Fiscal da Companhia. Os votos ou pareceres manifestados pelos Conselheiros que participarem remotamente da reunião ou que tenham se manifestado na forma do Parágrafo Quinto in fine deste Artigo, deverão igualmente constar no Livro de Registro de Atas do Conselho Fiscal, devendo a cópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, contendo o voto ou parecer do Conselheiro Fiscal, ser juntada ao Livro logo após a transcrição da ata. CAPÍTULO VI Do Exercício Social, Lucros e Dividendos Artigo 34 O exercício social terá início em 1º de janeiro e encerrar-se-á em 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras previstas na legislação aplicável. Artigo 35 O lucro líquido apurado no exercício terá a seguinte destinação: a) a parcela de 5% (cinco por cento) será deduzida para a constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social; b) a parcela correspondente a, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido, calculado sobre o saldo obtido com as deduções e acréscimos previstos no Artigo 202, I, II e III da Lei das Sociedades por Ações, será distribuída aos acionistas como dividendo anual mínimo obrigatório; c) o saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste Artigo, terá a destinação determinada pela Assembléia Geral de acionistas com base na proposta da administração, conforme o disposto no Artigo 176, Parágrafo terceiro e 196 da Lei das Sociedades por Ações, observadas as disposições contidas no Artigo 134, Parágrafo quarto da referida Lei. Caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social, a Assembléia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

232 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Artigo 36 A Companhia poderá pagar aos seus acionistas juros sobre o capital próprio, os quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Artigo 37 A Companhia poderá levantar balanços semestrais e/ou trimestrais, podendo com base neles declarar, por deliberação do Conselho de Administração, dividendos intermediários e intercalares ou juros sobre o capital próprio. Os dividendos intermediários e intercalares e juros sobre o capital próprio previstos neste Artigo poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Artigo 38 Revertem em favor da Companhia os dividendos e juros sobre o capital próprio que não forem reclamados dentro do prazo de 03 (três) anos após a data em que forem colocados à disposição dos acionistas. Artigo 39 A Companhia poderá conceder doações e subvenções a entidades beneficentes, desde que previamente autorizada pela Assembléia Geral, justificadamente. CAPÍTULO VII Da Responsabilidade dos Administradores Artigo 40 Os administradores respondem perante a Companhia e terceiros pelos atos que praticarem no exercício de suas funções, nos termos da lei e do presente Estatuto. Artigo 41 A Companhia, nos casos em que não tomar o pólo ativo das ações, assegurará aos membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, por meio de sua unidade Jurídica ou por terceiros contratados, a defesa em processos judiciais e administrativos propostos por terceiros contra seus administradores, durante ou após os respectivos mandatos, até o final do prazo prescricional de responsabilidade desses administradores, por atos relacionados com o exercício de suas funções próprias. Parágrafo Primeiro A garantia prevista no caput deste Artigo estende-se aos empregados da Companhia e a seus mandatários legalmente constituídos, que atuarem em nome da Companhia. Parágrafo Segundo Se o membro do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, o Diretor ou o empregado for condenado, com decisão transitada em julgado, baseada em violação de lei ou do estatuto ou em decorrência de sua Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

233 Companhia de Saneamento de Minas Gerais culpa ou dolo, este deverá ressarcir a Companhia de todos os custos, despesas e prejuízos a ela causados. Parágrafo Terceiro Quando a Companhia não indicar, tempestivamente, um Advogado para a defesa de membro do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, da Diretoria Executiva ou empregado, se este for absolvido, fará jus ao ressarcimento das custas e honorários advocatícios despendidos na ação. Parágrafo Quarto A Companhia poderá, por deliberação do Conselho de Administração, contratar em favor dos membros do seu Conselho de Administração e de seus Diretores, seguro para a cobertura de responsabilidade decorrente do exercício de seus cargos. CAPÍTULO VIII Da Alienação do Controle Acionário Artigo 42 É vedada a alienação, direta ou indireta, por parte do Estado de Minas Gerais, do controle da Companhia, inclusive por acordo de acionistas que trate do exercício de poder de controle, salvo na hipótese prevista no inciso II do 4º do artigo 14 da Constituição do Estado. Artigo 43 Ocorrendo a hipótese prevista no inciso II do 4º do artigo 14 da Constituição do Estado ou sua alteração, a alienação, direta ou indireta, do controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição suspensiva ou resolutiva de que o adquirente se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das demais ações dos outros acionistas da Companhia, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA, de forma a assegurar-lhes tratamento igualitário àquele dado ao acionista alienante. Parágrafo Primeiro A oferta pública referida neste Artigo também deverá ser realizada nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações da Companhia, que venha a resultar na alienação do controle da Companhia. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

234 Companhia de Saneamento de Minas Gerais Parágrafo Segundo A oferta pública de aquisição de ações referida neste Artigo será exigida em caso de alienação do controle de sociedade que detenha o poder de controle da Companhia para terceiro. Nessa hipótese, o acionista controlador alienante ficará obrigado a declarar à Comissão de Valores Mobiliários CVM e à BOVESPA o valor atribuído à Companhia pela alienação do seu controle, anexando documentação que comprove esse valor. Artigo 44 O acionista que possuir ações da Companhia e que vier a adquirir o seu controle em razão de contrato particular celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a (i) efetivar oferta pública nos termos do Artigo 42 deste Estatuto Social, e (ii) ressarcir os acionistas de quem tenha comprado ações em bolsa nos 06 (seis) meses anteriores à data da aquisição das ações representativas do controle da Companhia, a quem deverá pagar a diferença entre o preço pago pelas ações representativas do controle e o valor pago em bolsa pelas ações da Companhia neste período, devidamente atualizado até o momento do pagamento. Artigo 45 A Companhia não registrará transferências de ações para o comprador ou os acionistas que vierem a deter o poder de controle, enquanto estes não subscreverem o Termo de Anuência dos Controladores ao Regulamento do Novo Mercado. Parágrafo Único Da mesma forma, nenhum acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do poder de controle poderá ser registrado na sede da Companhia sem que os seus signatários tenham subscrito o Termo de Anuência dos Controladores referido no caput deste Artigo. CAPÍTULO IX Da Saída do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA e do Cancelamento do Registro de Companhia Aberta Artigo 46 A saída da Companhia do Novo Mercado da BOVESPA estará condicionada à efetivação, pelo acionista controlador da Companhia, de oferta pública de aquisição de ações por preço mínimo correspondente ao valor econômico apurado em laudo de avaliação. Parágrafo Primeiro A oferta pública prevista neste Artigo observará as regras aplicáveis previstas em lei, as regras de oferta pública de aquisição de ações Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

235 Companhia de Saneamento de Minas Gerais emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, bem como aquelas previstas no Regulamento do Novo Mercado. Parágrafo Segundo A saída da Companhia do Novo Mercado da BOVESPA para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora desse segmento especial de listagem deverá ser previamente aprovada em Assembléia Geral de acionistas da Companhia, devendo a notícia da realização da oferta pública referida no caput deste Artigo ser comunicada à BOVESPA e divulgada ao mercado imediatamente após a realização dessa Assembléia. Parágrafo Terceiro Caso a saída da Companhia do Novo Mercado da BOVESPA ocorra em virtude de reorganização societária na qual a companhia resultante da reorganização não seja admitida à negociação no Novo Mercado, a notícia da realização da oferta pública referida no caput deste Artigo deverá ser comunicada à BOVESPA e divulgada ao mercado imediatamente após a realização da assembléia geral que tiver aprovado a referida reorganização. Artigo 47 No caso de oferta pública de aquisição de ações realizada pelo acionista controlador ou pela Companhia com vistas ao cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia, o preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação. Artigo 48 O laudo de avaliação de que trata este Capítulo deverá ser elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou acionista controlador, além de satisfazer os requisitos do Parágrafo Primeiro do Artigo 8º, da Lei das Sociedades por Ações, e conter a responsabilidade prevista no parágrafo sexto do mesmo Artigo. Parágrafo Primeiro A escolha da empresa especializada responsável pela elaboração do laudo de avaliação de que trata este Capítulo é de competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das ações em circulação presentes naquela assembléia, a qual, se instalada em primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de ações em circulação, Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

236 Companhia de Saneamento de Minas Gerais ou, se instalada em segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das ações em circulação. Consideram-se em circulação todas as ações emitidas pela Companhia, exceto as detidas pelo acionista controlador, por pessoas a ele vinculadas, pelos administradores da Companhia e aquelas mantidas em tesouraria. Parágrafo Segundo Os custos incorridos com a elaboração do laudo serão integralmente arcados pelo ofertante. CAPÍTULO X Da Liquidação Artigo 49 A Companhia será liquidada nos casos previstos em lei, sendo a Assembléia Geral o órgão competente para determinar a forma de liquidação e nomear o liquidante e o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação. CAPÍTULO XI Das Disposições Gerais Artigo 50 A Companhia, seus Acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, desde que não envolvam direitos indisponíveis, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das S.A., no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Regulamento Câmara de Arbitragem do Mercado e do Contrato de Participação no Novo Mercado. Artigo 51 As disposições contidas no Parágrafo Segundo do Artigo 1º, no Parágrafo Único do Artigo 12, no Parágrafo Primeiro do Artigo 32, nos Artigos 41 a 47 e no Artigo 49 somente terão eficácia a partir da data de admissão da Companhia no segmento do Novo Mercado da BOVESPA. Aprovado e m As se mb lé i a G era l Ext r aor di n ári a d e 24 /4 /

237 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Práticas de Governança Corporativa A COPASA tem buscado, nos últimos anos, o aprimoramento constante de suas práticas de Governança Corporativa, visando a qualidade de gestão e a satisfação de seus acionistas, investidores, clientes, fornecedores, empregados, comunidade e demais stakeholders. Entende-se que as boas práticas de governança geram valor para a Companhia ao facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. Em fevereiro de 2006, ao realizar o IPO (Oferta Pública Inicial) a COPASA aderiu ao Novo Mercado de Governança Corporativa, que é o nível mais elevado de Governança da Bovespa e pode ser considerado o principal compromisso da Companhia com as melhores práticas de gestão. O Novo Mercado é composto por empresas que se comprometem, voluntariamente, a cumprir as melhores práticas de governança corporativa. Entre essas práticas se inclui o compromisso referente à divulgação de informações superiores àquelas já impostas pela legislação brasileira. As Práticas de Governança Corporativa e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa IBGC Segundo o IBGC, governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, auditores independentes e Conselho Fiscal. Os princípios básicos que norteiam esta prática são: (i) transparência; (ii) eqüidade; (iii) prestação de contas (accountability); e (iv) responsabilidade corporativa. Pelo princípio da transparência, entende-se que a administração deve cultivar o desejo de informar não só o desempenho econômico-financeiro da companhia, mas também todos os demais fatores (ainda que intangíveis) que norteiam a ação empresarial. Por eqüidade entende-se o tratamento justo e igualitário de todos os grupos minoritários, empregados, clientes, fornecedores ou credores. Accountability, por sua vez, caracteriza-se pela prestação de contas da atuação dos agentes de governança corporativa a quem os elegeu, com responsabilidade integral daqueles por todos os atos que praticarem. Por fim, responsabilidade corporativa representa uma visão mais ampla da estratégia empresarial, com a incorporação de considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em seu Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, são adotadas as seguintes práticas: capital social da Companhia dividido somente em ações ordinárias, assegurado o direito de voto a todos os acionistas; 21/09/ :53:52 Pág: 237

238 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA a assembleia geral de acionistas tem competência para, entre outras matérias: (a) eleger ou destituir, a qualquer tempo, conselheiros de administração e conselheiros fiscais; (b) fixação da remuneração global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a dos membros do Conselho Fiscal; (c) reforma do Estatuto Social; (d) transformação, fusão, incorporação, cisão, dissolução e liquidação da Companhia; (e) tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras; obrigatoriedade de realização de oferta pública de compra de ações em caso de transferência do novo controle societário; contratação de empresa de auditoria independente para análise das demonstrações financeiras; previsão estatutária para instalação de um Conselho Fiscal, de funcionamento permanente, responsável pela fiscalização dos atos da administração e por opinar sobre determinadas questões, além de dar informações aos acionistas; clara definição no Estatuto Social (a) da forma de convocação da Assembleia Geral, e (b) da forma de eleição, destituição e tempo de mandato dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria; transparência na divulgação de informações ao mercado, realizada tão logo disponíveis e simultaneamente a todos os interessados, inclusive por meio da Internet, a todo o público, de forma objetiva e por meio de linguagem clara, primando pela qualidade da informação e abordando as mesmas de forma completa; divulgação de relatório anual da administração, indicando todos os principais aspectos da atividade empresarial, com dados comparativos a exercícios anteriores, voltado ao público em geral; vedação a acionistas, membros do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal à utilização de informações privilegiadas ainda não divulgadas no mercado de que tenham conhecimento sob confidencialidade capazes de propiciar para estes ou para terceiros qualquer vantagem indevida, bem como implementação de política de divulgação de informações e de normas para negociação de valores mobiliários emitidos pela Companhia; e resolução de conflitos que possam surgir entre a Companhia, os acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, por meio de arbitragem. 21/09/ :53:52 Pág: 238

239 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Novo Mercado O Novo Mercado é um segmento especial do mercado de ações da Bovespa, destinado exclusivamente a companhias que atendam a requisitos mínimos e aceitem submeter-se a práticas de governança corporativa diferenciadas. Os itens abaixo resumem alguns pontos que caracterizam o Novo Mercado e que são aplicáveis à Companhia: vedação à emissão ou manutenção de ações preferenciais ou partes beneficiárias; ações que representem no mínimo 25,0% do capital social devem estar em circulação; na alienação de controle, ainda que por vendas sucessivas, a efetivação do negócio deve ficar condicionada a que sejam estendidas aos acionistas minoritários as mesmas condições oferecidas ao acionista controlador, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante, por meio de oferta pública de aquisição de ações a ser efetivada pelo adquirente; conselho de administração com, no mínimo, cinco membros, dentre os quais, pelo menos, 20,0% deverão ser Conselheiros Independentes, conforme definido pelo Regulamento do Novo Mercado, eleitos pela assembleia geral de acionistas, com mandato unificado de, no máximo, dois anos, sendo permitida a reeleição; exigência de que os novos membros do Conselho de Administração e da Diretoria subscrevam Termos de Anuência dos Administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura desses documentos, por meio dos quais os novos administradores da companhia aberta obrigam-se a agir em conformidade com o Contrato do Novo Mercado, com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e com o Regulamento do Novo Mercado; demonstração de fluxo de caixa (da companhia e consolidado) no formulário de informações trimestrais (ITR) e nas demonstrações financeiras anuais; divulgar, no idioma inglês, a íntegra das demonstrações contábeis, relatório da administração e notas explicativas, elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, acompanhadas de nota explicativa adicional que demonstre a conciliação do resultado do exercício e do patrimônio líquido apurados segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e segundo os padrões internacionais IFRS ou US GAAP, conforme o caso, evidenciando as principais diferenças entre os critérios contábeis aplicados, e do parecer dos auditores independentes. Neste caso, de acordo com o Regulamento do Novo Mercado, a adoção destes critérios deve ocorrer a partir da 21/09/ :53:52 Pág: 239

240 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA divulgação das demonstrações financeiras referentes ao segundo exercício após a assinatura do Contrato do Novo Mercado; o cronograma de eventos corporativos deve ser divulgado anualmente, até o final do mês de janeiro, sendo que eventuais alterações subseqüentes em relação aos eventos programados deverão ser enviadas à Bovespa e imediatamente divulgadas; a saída do Novo Mercado, bem como o cancelamento de registro como companhia aberta, ficam condicionados à efetivação de oferta pública de aquisição, pelo controlador ou pela Companhia, conforme o caso, das demais ações da companhia aberta, por valor no mínimo igual ao seu valor econômico, apurado em laudo de avaliação (i) elaborado por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou do(s) acionista(s) controlador (es), (ii) que satisfaça aos requisitos do parágrafo 1 do artigo 8 da Lei das Sociedades por Ações, e (iii) contenha a responsabilidade prevista no parágrafo 6 do mesmo artigo; e A Companhia, os acionistas, os administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre si, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no seu Estatuto Social, nas normas editadas pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem do Novo Mercado e do Contrato do Novo Mercado. 21/09/ :53:52 Pág: 240

241 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Assembleia Geral A Assembleia Geral é o órgão máximo de resolução da Companhia e quando convocada, tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. Dentro dos quatro meses seguintes ao término de cada exercício social deverá ocorrer uma Assembleia Ordinária e sempre que os interesses sociais o exigirem, os acionistas poderão reunir-se extraordinariamente. Nas Assembleias Gerais regularmente convocadas e instaladas, os acionistas estão autorizados a decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia e a tomar todas as deliberações que julgarem convenientes à defesa e desenvolvimento. Compete exclusivamente aos acionistas, em Assembleia Geral Ordinária, tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras, eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, deliberar sobre a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos relativos ao exercício social imediatamente anterior. A Assembleia Geral Extraordinária pode ser realizada a qualquer tempo, inclusive ao mesmo tempo em que a Assembleia Geral Ordinária. Compete aos acionistas decidir, em Assembleias Gerais, dentre outras, as seguintes matérias: aumento do capital social acima do capital autorizado, alteração do Estatuto Social, fechamento do capital, saída do Novo Mercado, aprovação de operações de fusão, cisão, transformação, incorporação ou incorporação de ações, outorga de opção de compra de ações em favor dos administradores, empregados e colaboradores, fixação anual da remuneração global do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal. A Lei das Sociedades por Ações prevê que o Estatuto Social da Companhia, bem como as deliberações adotadas pelos acionistas em Assembleia Geral, não podem privar os acionistas de determinados direitos, tais como: o direito a participar na distribuição dos lucros; o direito a participar, na proporção da sua participação no capital social, na distribuição de quaisquer ativos remanescentes na hipótese de liquidação; o direito de preferência na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, exceto em determinadas circunstâncias previstas na Lei das Sociedades por Ações; o direito de fiscalizar, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a gestão dos negócios; e o direito de retirada nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações. 21/09/ :53:52 Pág: 241

242 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA A Lei das Sociedades por Ações exige que todas as Assembleias Gerais sejam convocadas mediante publicações em três datas diferentes, sendo a primeira com, no mínimo, 15 dias de antecedência da Assembleia, em primeira convocação, e com oito dias de antecedência, em segunda convocação, as quais são feitas no Diário Oficial de Minas Gerais, no jornal Estado de Minas e no jornal Valor Econômico. A CVM poderá, no entanto, em determinadas circunstâncias, requerer que a primeira convocação para as Assembleias Gerais de acionistas seja feita com até 30 dias de antecedência da realização da respectiva Assembleia Geral, face à complexidade da matéria a ser aprovada. Além disso, a CVM poderá interromper, por até 15 dias, o curso do referido prazo de convocação, com o intuito de conhecer e analisar as propostas a serem submetidas e, se for o caso, informar, até o término da referida interrupção, as razões pelas quais entende que a deliberação proposta viola dispositivos legais e regulamentares. Como regra geral, a Lei das Sociedades por Ações prevê que a Assembleia Geral será instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas que detenham, pelo menos, 25% do capital social com direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número de acionistas que detenham ações representativas do capital social com direito de voto. Caso os acionistas tenham sido convocados para deliberar sobre a reforma do Estatuto Social, o quorum de instalação em primeira convocação será de, pelo menos, dois terços das ações representativas do capital social com direito a voto e, em segunda convocação, de qualquer número de acionistas que detenham ações representativas do capital social com direito de voto. De modo geral, as aprovações em Assembleia Geral podem ser feitas por acionistas que comparecerem pessoalmente ou por meio de procurador e que representem, no mínimo, a maioria das ações ordinárias, sendo que as abstenções não são levadas em conta para efeito deste cálculo. Entretanto, nos seguintes casos é necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto: redução do dividendo obrigatório; fusão ou incorporação em outra sociedade; cisão; participação em grupo de sociedades; mudança do objeto social; cessação do estado de liquidação; e dissolução. As Assembleias Gerais são realizadas na sede da Companhia. A Lei das Sociedades por Ações permite que as Assembleias Gerais sejam realizadas fora da sede, por motivo de força maior, desde que sejam realizadas na localidade da sede e a respectiva convocação 21/09/ :53:52 Pág: 242

243 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA contenha uma indicação expressa e inequívoca do local em que a Assembleia Geral deverá ocorrer. Compete, ordinariamente, ao Conselho de Administração, convocar as Assembleias Gerais. Ademais, estas podem ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos: qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por mais de 60 dias, a convocação nos casos previstos em lei ou no Estatuto Social; acionistas que representem 5%, no mínimo, do capital social da Companhia, quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação que apresentarem, devidamente fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas; e Conselho Fiscal, caso o Conselho de Administração retarde a convocação da Assembleia Geral Ordinária por mais de um mês, sendo que o Conselho Fiscal poderá também convocar uma Assembleia Geral Extraordinária sempre que houver motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das Assembleias as matérias que considerar necessárias. Administração da Companhia (Conselho de Administração e Diretoria Executiva) e Conselho Fiscal A estrutura organizacional da Companhia atualmente é a seguinte: 21/09/ :53:52 Pág: 243

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