Tectônica de Placas e a Formação da Plataforma Continental
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- Victoria Fidalgo Olivares
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1 Tectônica de Placas e a Formação da Plataforma Continental O que uma coisa tem a ver com a outra??? Tipos de movimentações entre placas tectônicas. Fonte: (acesso em 24/08/2007). 1
2 Zona de convergência (ou de subducção) entre placas tectônicas que limitam OCEANOS- CONTINENTES. Fonte: r (acesso em 24/08/2007). A profundidade da Fossa das Marianas é (~ m) > do que a altitude do teto do mundo, o pico do Monte Everest (~ 8,854 m) em relação ao nível médio do mar (nmm) Zona de convergência (ou de subducção) entre placas tectônicas que limitam OCEANOS- OCEANOS. Fonte: r (acesso em 24/08/2007). Zona de convergência (ou de subducção) entre placas tectônicas que limitam CONTINENTES- CONTINENTES. Fonte: 2 r (acesso em 24/08/2007).
3 Zona de convergência entre a Placa da Índia com a Placa da Eurásia. Fonte: r (acesso em 24/08/2007). Zona de convergência entre a Placa da Índia com a Placa da Eurásia. Fonte: (acesso 3 em 24/08/2007).
4 Tectônica de Placas e a Formação da Plataforma Continental Famosa zona do arco de fogo, onde há intensa atividade sísmica e vulcânica devido à convergência de placas tectônicas. Fonte: (acesso em 24/08/2007). Formação dos pontos quentes (hot spots). Fonte: s.html#anchor (acesso em 24/08/2007). 4
5 Tectônica de Placas e a Formação da Plataforma Continental Dinâmica do manto terrestre: nova teoria propõe comportamento de reaquecimento e, consequentemente, elevação do manto mesmo em zonas mais afastadas das cadeias submarinas. Fonte: (acesso em 24/08/2007). 5
6 Veloc. relativa entre as placas ~ 0,05 m/ano Movimentação tectônica ao longo da costa oeste da América do Norte entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte-Americana. Fonte: (acesso em 24/08/2007). Falha de San Andreas vista de cima. Fonte: ng.html#anchor (acesso em 6 24/08/2007).
7 Como medir a velocidade relativa das placas no passado e em escala geológica? Quais as ferramentas utilizadas hoje em dia para quantificar as velocidades atuais? Visitem Zona de divergência entre placas tectônicas no meio do Oceano Atlântico. Fonte: (acesso em 24/08/2007). 7
8 Plataforma continental Áreas submersas da crosta continental que foram formadas por processos de espalhamento do assoalho (fundo) oceânico e de tectônica de placas, além de processos isostáticos Também chamadas de mares de plataforma (ou shelf seas ), como o Mar do Norte, Canal da Mancha, etc. Esses mares são normalmente limitados, de um lado, por terra e do outro pelo oceano aberto Largura típica bastante variável: de O(10 4 ) a O(10 5 ) m em função das características tectônicas locais Podemos esperar uma correlação entre a atividade sísmica local e a largura da plataforma? 8
9 Plataforma continental O que é???? A plataforma continental e suas divisões. Fonte: a_azul/direito_do_mar.htm (acesso em 31/08/2007). A plataforma continental e suas divisões. Fonte: (acesso em 31/08/2007). 9
10 Plataforma continental Como se formam as plataformas continentais? De onde vem o material sedimentar ali encontrado? Processos de desagregação física, química e biológica Profundidade média até a quebra da plataforma entre 100 e 250 m (podendo chegar em alguns casos a 500 m!) A declividade das mesmas varia em função de vários fatores (ex.: composição e disponibilidade sedimentar, hidrodinâmica). Em geral, encontram-se gradientes de ~0,1 º... Quão plana e regular pode ser a plataforma? 10
11 Plataforma continental Plataformas continentais ao redor do globo. Fonte: Open University (2002). 11
12 Plataforma continental Quais os principais fatores que influenciam na disponibilidade de sedimento? O clima/latitude e a topografia... Em climas tropicais, a desagregação será eminentemente física ou química? E onde não há disponibilidade de sedimentos, o que provavelmente encontraremos? Dica: está associado ao carbonato de cálcio... Produção de material sedimentar através de algas que excretam sílica ou carbonato 12
13 Plataforma continental Balanço sedimentar para os oceanos (~26x10 9 t/ano). Valores em parênteses indicam material dissolvido. Fonte: Open University (2002). 13
14 Plataforma continental Material sedimentar (10 6 t/ano) levado para os oceanos em suspensão. A descarga é proporcional à largura das setas. Detalhe para o Rio Colorado e Rio Nilo. Fonte: Open University (2002). 14
15 Plataforma continental Há casos em que carapaças de algas planctônicas depositadas no fundo do mar (prof. de algumas centenas de metros) há 90 milhões de anos estão expostas em regiões costeiras Fonte: sil_echinoid_echinocorys.jpg (acesso em 16/08/07) Fonte: _of_dover_09_2004.jpg (acesso em 16/08/07) 15
16 Plataforma continental Fonte: needles_600x800.jpg (acesso em 16/08/07) Fonte: s_of_dover.jpg (acesso em 16/08/07) 16
17 Plataforma continental O que o Governo do Brasil tem feito para conhecer melhor a nossa porção no Oceano Atlântico? Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC): Determinar o limite da Plataforma Continental além das 200 milhas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), conforme Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar 17
18 Plataforma continental Etapas cumpridas do LEPLAC: Nov/1996: concluída a etapa de aquisição de dados de sísmica de reflexão multicanal, gravimetria, magnetometria e batimetria Em torno de km de perfis distribuídos ao longo da margem continental, do Oiapoque ao Chuí, até uma distância do litoral de ~ 350 milhas Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de ,22 km² + Plataforma Continental Jurídica de ,53 km² = ,75 km²!!!!* Qual a área do território nacional continental??? A Amazônia Azul... * Fonte: (acesso em 24/08/2007). 18
19 Morfologia submarina da costa brasileira. Fonte: apresentação do Lessa ( Aula 2 Morfologia Submarina.pdf ). 19
20 Perfis de coleta de dados do LEPLAC. Fonte: (acesso em 24/08/2007). Resultado final do LEPLAC. Fonte: (acesso em 24/08/2007). 20
21 O tamanho da Amazônia Azul. Fonte: ml (acesso em 31/08/2007). Diversas linhas de referência para definição da plataforma continental brasileira. Fonte: (acesso em 31/08/2007). 21
22 Plataforma continental e a Amazônia Azul O tamanho da Amazônia Azul. Fonte: n/ass_leplac_amazul.html (acesso em 31/08/2007). Soberania plena Exploração e aproveitamento dos recursos naturais do solo + subsolo Art. 76 (CNUDM): a plataforma continental de um Estado costeiro = leito + subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 mn das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem 22 continental não atinja essa distância
23 Plataforma continental Potencialidades da Plataforma Continental Brasileira: Econômica: petróleo, transporte marítimo, pesca, navegação Fontes: mazonia_azul/ (acesso em 31/08/2007). Ambiental: ecoturismo, mercado de carbono (???) Científica: tecnologias e descobertas no campo farmacêutico, químico, submarino, oceanográfico, mudanças climáticas... REMPLAC, REVIZEE, PROMAR, GOOS... Militar: nem precisa comentar... 23
24 Plataforma continental Área de abrangência de busca e salvamento sob responsabilidade brasileira Fonte: (acesso em 31/08/2007). 24
25 Plataforma continental Em relação ao oceano aberto, como será a circulação, ondas, marés, plumas de rios, estratificação e camada de mistura, etc. sobre a plataforma continental? Importância crescente dos termos de: Atrito Turbulência Salinidade (densidade) Nível do mar Afinal, como a variação do nível do mar interfere na dinâmica da plataforma continental e nas regiões costeiras? 25
26 Plataforma continental e variações do nível do mar Nível Relativo do Mar X Nível Absoluto do Mar: O nível absoluto é o nível global é alterado por mudanças de volume de água nos oceanos e varia, por exemplo, com a quantidade de água nas geleiras do planeta. São os chamados movimentos eustáticos ou eustasia Já o nível relativo é aquele observado localmente, devido à combinação entre o nível absoluto do mar e a subsidência (ou soerguimento) do fundo marinho. Os movimentos do fundo marinho são ditos isostáticos ou de isostasia Em outras palavras... Isostasia (nível crosta) + Eustasia (nível oceanos) = Nível Relativo do Mar 26
27 Plataforma continental e variações do nível do mar Isostasia no planeta Aspecto da zona costeira na Baía de Hudson, com uma série de plataformas elevadas (associadas a antigas posições da linha de costa) indicando a queda do nível relativo do mar. Datações radiométricas indicam que estas feições tem menos que anos de idade. Fontes: e (acessos em 05/10/2007). 27
28 Plataforma continental e variações do nível do mar Isostasia no planeta Exemplos: acúmulo de sedimentos em deltas (figura abaixo), extração de água e óleo do subsolo Posição de sedimentos no delta do rio Yangtse (China) provoca a compressão de camadas lamosas no substrato e subsidência da zona costeira (diápiros de lama formam-se devido a ascendências localizadas da camada comprimida). Fonte: (acesso em 05/10/2007). Hidro-isostasia e termo-isostasia Fonte: ar2/sealevel/isostasia.html (acesso em 05/10/2007). 28
29 Plataforma continental e variações do nível do mar Isostasia no planeta Com a pressão exercida pelo acúmulo de sedimentos (massa), a água é expelida (pode chegar a 50% do vol. original!) e o volume diminui por compactação A área emersa acima então subside (afunda). No delta do Mississipi, de subsidência + ajuste isostático devido à carga sedimentar promoveu um afundamento de 165 m da zona costeira nos últimos anos (Fairbridge, 1983) Efeitos da subsidência do terreno no vale de São Joaquim, onde o nível do terreno em duas datas estão marcadas no poste (fonte Na planície costeira do Texas, a extração de água provocou subsidência de até 2,8 m em Houston nas últimas décadas. Fonte: (acesso em 05/10/2007). 29
30 Efeitos da Erosão e de Variação de Nível do Mar na Costa Européia Com a pressão exercida pelo acúmulo de sedimentos (massa), a água é expelida (pode chegar a 50% do vol. original!) e o volume diminui por compactação A área emersa acima então subside (afunda). No delta do Mississipi, de subsidência + ajuste isostático devido à carga sedimentar promoveu um afundamento de 165 m da zona costeira nos últimos anos (Fairbridge, 1983) Geologia costeira da Europa. Fonte: (acesso em 05/10/2007). 30
31 Efeitos da Erosão e de Variação de Nível do Mar na Costa Européia 31 Tendência de erosão na Europa. Fonte: (acesso em 05/10/2007).
32 Efeitos da Erosão e de Variação de Nível do Mar na Costa Européia Áreas de interesse ecológico sob influência de erosão costeira. Fonte: 32 (acesso em 05/10/2007).
33 Plataforma continental Em relação ao oceano aberto, como será a circulação, ondas, marés, plumas de rios, estratificação e camada de mistura, etc. sobre a plataforma continental? Importância crescente dos termos de: Atrito Turbulência Salinidade (densidade) Nível do mar Com o comportamento do nível já abordado, como é o comportamento das marés sobre as plataformas continentais e nas regiões costeiras? 33
34 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Sistema Terra-Lua em rotação. Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 34
35 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Balanço de forças na Terra. Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 35
36 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 36
37 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 37
38 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 38
39 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 39
40 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 40
41 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 41
42 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 42
43 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 43
44 Marés na plataforma continental Teoria sobre as Forças Geradoras de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 44
45 Marés na plataforma continental Teoria sobre a Teoria Dinâmica de Marés Inclusão dos continentes Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 45
46 Marés na plataforma continental Teoria sobre a Teoria Dinâmica de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 46
47 Marés na plataforma continental Teoria sobre a Teoria Dinâmica de Marés Em uma região confinada, o que acontece com a maré? Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 47
48 Marés na plataforma continental Teoria sobre a Teoria Dinâmica de Marés Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 48
49 Marés na plataforma continental Marés observadas em campo F = K M O + S 1 2 Onde: K1 e S1 são componentes diurnas (T=24 h) e M2 e S2 são componentes semi-diurnas (T=12 h) Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 49
50 Marés na plataforma continental Marés observadas em campo Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 50
51 Marés na plataforma continental Marés observadas em campo Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. 51
52 Marés na plataforma continental Formação de frentes Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water Processes. Fonte: Photograph of the boundary front of the plume of the Rio de la Plata plume, Uruguay. The foam marking the surface front implies strong sinking there. The horizontal scale of the front is only a few meters. Plume water lies in the right background and is grayer in tone than coastal seawater in the foreground. Courtesy of Mariana Framinan. 52
53 Marés na plataforma continental Marés observadas em campo Considerando a energia contida nas marés, seria possível se pensar em geração de energia elétrica??? Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and Shallow-Water 53 Processes.
54 Marés na plataforma continental Variação de marés em parte da Europa Fonte: Open University (2002). Waves, Tides and54 Shallow-Water Processes.
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