Curso Completo de Enfermagem

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1 Curso Completo de Enfermagem Aula 02 e 03: Ética, Bioética e Código de Ética da Enfermagem O q dos concursos oqdosconcursos@gmail.com

2 1. O QUE É ÉTICA Segundo a UNESCO (2015, p. 9) A moral é uma característica da vida dos seres humanos, embora haja influência de diferentes fatores culturais como, por exemplo, a história, as tradições, a educação, as crenças religiosas, etc. A análise intelectual desta dimensão humana, em toda sua complexidade, é o objetivo da disciplina denominada Ética. A Ética não cria moral nem comportamentos morais, mas tem um objetivo muito mais modesto: explorar a natureza da experiência moral, sua universalidade e sua diversidade. Em geral, considera-se que ética e moral são sinônimos porque, antes, tinham o mesmo significado: o estudo da disposição, o caráter ou a atitude de uma pessoa, um grupo ou uma cultura e a maneira de promovê-lo ou aperfeiçoá-lo. Ao longo de seu desenvolvimento, a ética foi adotando diferentes abordagens, mas até agora nenhum deles conseguiu a aceitação geral. Existem sistemas éticos organizados a partir das ideias de lei, dever, obrigação, virtude, felicidade, princípios, consequências, etc. Com a finalidade de captar as ideias mais valiosas que contêm as diferentes abordagens, começaremos analisando a experiência moral universal dos seres humanos. Neste sentido, há dois conceitos básicos: valor e dever. Os valores estão presentes em todos os lugares e sociedades e, frequentemente, constituem uma característica distintiva de uma cultura. 2

3 2. O QUE É DEONTOLOGIA De acordo com Brito (2008) a ética é o saber que visa a práxis, no sentido aristotélico do termo, isto é, é um saber normativo que visa não o que é, mas o que deve ser; não visa saber como as pessoas se comportam, mas como se devem comportar, de modo a atingirem uma vida boa e justa, atendendo ao agir concreto. A ética profissional é o conjunto daquelas atitudes, normas éticas específicas, e maneiras de julgar as condutas morais, que caracterizam (os profissionais) como grupo sociológico. O ethos da profissão fomenta tanto a adesão dos seus membros a determinados valores éticos como a conformação progressiva a uma tradição valorativa das condutas profissionalmente corretas (França- Tarragó). A deontologia, por seu lado, é uma teoria do fazer, do praticar. A deontologia profissional formula, antes de tudo os deveres e obrigações do profissional, aquilo que há que exigir de todo o profissional no desempenho das suas funções profissionais. [ ] A deontologia profissional procura estabelecer um conjunto de normas exigíveis a todos os que exercessem uma mesma profissão (BRITO,2008). Segundo BRITO (2008), a deontologia procura regular, de um modo concreto, a prática profissional, elabora os chamados códigos de ética profissional, que são um catálogo sistemático que orienta e rege a conduta dos profissionais hierarquizando valores, princípios, normas e regras que o coletivo profissional estabelece para regular a vida dos seus membros, quer nas suas relações mútuas, quer nas relações dos seus membros com o exterior. 3

4 Estes códigos instrumentos valiosos que expressam os princípios e as normas que emergem do papel social do profissional, promovendo a confiança mútua entre o profissional e uma pessoa ou instituição. As suas funções principais são: 1. declarativa: enuncia os valores fundamentais que fundamentam a ética profissional; 2. identificativa: uniformizando a conduta, dá identidade e papel social ao profissional; 3. informativa: informa a sociedade sobre os fundamentos e critérios éticos específicos que presidem às relações profissional / pessoa; 4. discriminativa: distingue o lícito do ilícito, o que está ou não de acordo com a ética da profissão; 5. metodológica e valorativa: dá os parâmetros das decisões éticas concretas e permite avaliar determinadas circunstância previstas nos códigos; 6. coerciva: dá os parâmetros para o controlo social das condutas do ponto de vista ético; 7. protetiva: protege a profissão das ameaças sociais (FRANÇA - TARRAGÓ). Os códigos deontológicos são claramente importantes, pois estabelecem princípios universais que devem ser seguidos por todos os indivíduos de uma mesma classe profissional. 4

5 3. O QUE É BIOÉTICA? A Bioética pode ser compreendida como o estudo sistemático de caráter multidisciplinar, da conduta humana na área das ciências da vida e da saúde, na medida em que esta conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais. O comportamento ético em atividades de saúde não se limita ao indivíduo, devendo ter também, um enfoque de responsabilidade social e ampliação dos direitos da cidadania, uma vez que sem cidadania não há saúde. A ética da responsabilidade e a bioética conduzem a responsabilidade para com as questões do cotidiano e das relações humanas em todas as dimensões desde que tenhamos uma postura consciente na arte de cuidar do outro como se fosse a si mesmo. Portanto, as discussões e reflexões da Bioética não se limitam aos grandes dilemas éticos atuais como o projeto genoma humano, o aborto, a eutanásia ou os transgênicos, incluem também os campos da experimentação com animais e com seres humanos, os direitos e deveres dos profissionais da saúde e dos clientes, as práticas psiquiátricas, pediátricas e com indivíduos inconscientes e, inclusive, as intervenções humanas sobre o ambiente que influem no equilíbrio das espécies vivas, além de outros. A Bioética não está restrita às Ciências da Saúde. Ela desde que surgiu abrange todas as áreas do conhecimento. A sua atuação tem a ver com a vida. Tem enfoque interdisciplinar ou, talvez até, transdisciplinar. A Bioética se sustenta em quatro princípios. Estes princípios devem nortear as discussões, decisões, procedimentos e ações na esfera dos cuidados da saúde. São eles: beneficência, não-maleficência, autonomia e justiça ou equidade. O princípio da beneficência relaciona-se ao dever de ajudar aos outros, de fazer ou promover o bem a favor de seus interesses. Reconhece o valor moral do outro, levando-se em conta que maximizando o bem do outro, possivelmente pode-se reduzir o mal. Neste princípio, o profissional se compromete em avaliar os riscos e 5

6 os benefícios potenciais (individuais e coletivos) e a buscar o máximo de benefícios, reduzindo ao mínimo os danos e riscos. Isto significa que como profissionais da saúde precisamos fazer o que é benéfico do ponto de vista da saúde e o que é benéfico para os seres humanos em geral. Para utilizarmos este princípio é necessário o desenvolvimento de competências profissionais, pois só assim, poderemos decidir quais são os riscos e benefícios aos quais estaremos expondo nossos clientes, quando decidirmos por determinadas atitudes, práticas e procedimentos. É comum que os profissionais da saúde tenham uma atitude paternalista para com os clientes, ou seja, decidam o que é melhor para eles, sem levar em conta seus pensamentos ou sentimentos e, geralmente, justificam suas atitudes com uma frase semelhante a esta: é para o seu próprio bem, mesmo que o cliente discorde. Desta forma, mesmo tendo a intenção de fazer o bem, estão reduzindo adultos a condição de crianças e interferindo em sua liberdade de ação. O princípio de não-maleficência implica no dever de se abster de fazer qualquer mal para os clientes, de não causar danos ou colocá-los em risco. O profissional se compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis. Para atender a este princípio, não basta apenas, que o profissional de saúde tenha boas intenções de não prejudicar o cliente. É preciso evitar qualquer situação que signifique riscos para o mesmo e verificar se o modo de agir não está prejudicando o cliente individual ou coletivamente, se determinada técnica não oferece riscos e ainda, se existe outro modo de executar com menos riscos. Autonomia, o terceiro princípio, diz respeito à autodeterminação ou autogoverno, ao poder de decidir sobre si mesmo. Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada. Esta autodeterminação é limitada em situações em que pensar diferente ou agir diferente, não resulte em danos para outras pessoas. A violação da autonomia só é eticamente aceitável, quando o bem público se sobrepõe ao bem individual. 6

7 A autonomia não nega influência externa, mas dá ao ser humano a capacidade de refletir sobre as limitações que lhe são impostas, a partir das quais orienta a sua ação frente aos condicionamentos. Cabe aos profissionais da saúde oferecer as informações técnicas necessárias para orientar as decisões do cliente, sem utilização de formas de influência ou manipulação, para que possa participar das decisões sobre o cuidado/assistência à sua saúde, isto é, ter respeito pelo ser humano e seus direitos à dignidade, à privacidade e à liberdade. Deve-se levar em conta que vivemos em sociedade, portanto, possuímos responsabilidades sociais. O princípio da justiça relaciona-se à distribuição coerente e adequada de deveres e benefícios sociais. No Brasil, a Constituição de 1988 refere que a saúde é direito de todos. Dessa forma, todo cidadão tem direito à assistência de saúde, sempre que precisar, independente de possuir ou não um plano de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem como princípios doutrinários a universalidade, a integralidade e a equidade na atenção à saúde dos brasileiros. Entretanto, mesmo com criação de normas regulamentadoras, o SUS ainda não esta consolidado e o não atendimento de seus princípios doutrinários impõe as profissionais de saúde a convivência cotidiana com dilemas éticos, quando não oferece serviços de saúde de qualidade. 7

8 4. ÉTICA PROFISSIONAL A ética profissional é um conjunto de normas e princípios destinadas para adequar o comportamento dos profissionais de uma determinada categoria. É através dela que se desenvolvem as relações interpessoais no trabalho, visando, especialmente, o respeito e o bem-estar no ambiente profissional. Vamos aprofundar o assunto ética profissional conhecendo a resolução COFEN 311/2007, que aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. A metodologia utilizada são esquemas e mapas mentais, facilitando a apreensão do conteúdo. 8

9 4.1 Resolução Cofen 311/2007 -Código de Ética dos Profissionais da Enfermagem. RESOLUÇÃO COFEN 311/2007 Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem RESOLVE: Art. 1º Fica aprovado o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Para aplicação na jurisdição de TODOS os Conselhos de Enfermagem. Art. 2º Todos os Profissionais de Enfermagem deverão: o Conhecer o inteiro teor do presente Código, acessando o site e o Requerê-lo no Conselho Regional de Enfermagem do Estado onde exercem suas atividades. Art. 3º Este Código aplica-se: o Aos profissionais de Enfermagem e 9

10 o Exercentes das atividades elementares de enfermagem. Art. 4º Este ato resolucional entrará em vigor a partir de 12 de maio de 2007, correspondendo a 90 (noventa) dias após sua publicação, revogando a Resolução COFEN nº. 240/2000. PREÂMBULO A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa à família e à coletividade No seu contexto e circunstâncias de vida. O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa: Pelo processo de construção de uma consciência individual e coletiva, Pelo compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no plano das relações de trabalho com reflexos no campo científico e político. A enfermagem brasileira, face às transformações socioculturais, científicas e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE). A trajetória da reformulação: o Foi coordenada pelo Conselho Federal de Enfermagem o Teve participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem, o Incluiu discussões com a categoria de enfermagem. 10

11 O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por assunto e inclui: Princípios, Direitos, Responsabilidades, Pertinentes à conduta ética dos profissionais de enfermagem Deveres e Proibições O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração: A necessidade e o direito de assistência em enfermagem da população Os interesses de sua organização Os interesses do profissional Está centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os trabalhadores de enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma ASSISTÊNCIA: Sem riscos e danos e Acessível a toda população. 11

12 O presente Código teve como referência os postulados da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de Genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no Código de Ética da Associação Brasileira de Enfermagem (1975). Teve como referência, ainda: O Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (1976), O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (1993) e As Normas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em Seres Humanos [Declaração Helsinque (1964), revista em Tóquio (1975), em Veneza (1983), em Hong Kong (1989) e em Sommerset West (1996) e A Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde (1996)]. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS A enfermagem é uma profissão comprometida com: A saúde e A qualidade de vida Da pessoa Família e Coletividade O profissional de enfermagem atua na: Promoção, Prevenção, da saúde Recuperação e Reabilitação. Com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais 12

13 O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde: Das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e Da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, Que garantam: A universalidade de acesso aos serviços de saúde; Integralidade da assistência; Resolutividade; Preservação da autonomia das pessoas; Participação da comunidade; Hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde. O profissional de enfermagem respeita: A vida, A dignidade e Os direitos humanos, Em todas as suas dimensões. O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética. DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS DIREITOS 13

14 Art. 1º Exercer a enfermagem com: o Liberdade, o Autonomia e Ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos Art. 2º Aprimorar seus conhecimentos: o Técnicos, o Científicos e Que dão sustentação a sua prática profissional. o Culturais Art. 3º Apoiar as iniciativas que visem: ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade. 14

15 Art. 4º Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 5º Exercer a profissão com: justiça, competência responsabilidade compromisso dignidade honestidade equidade resolutividade lealdade. Art. 6º Fundamentar suas relações: o No direito, o Na prudência, o No respeito, o Na solidariedade e o Na diversidade de opinião e posição ideológica 15

16 Art. 7º Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes FATOS QUE: o o o Infrinjam dispositivos legais e Possam prejudicar o exercício profissional. A seguir temos um exemplo de como o conteúdo CEP sobre foi exigido em prova aplicada pela CETRO/CHS: QUESTÃO 01. (CETRO/2014). Em relação às Proibições constantes nas Relações Profissionais do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, assinale a alternativa correta. (A) Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato, que infrinja postulados éticos e legais. (B)Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência. (C)Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte. (D) Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos. (E)Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergência. 16

17 PROIBIÇÕES Art. 8º Promover e ser conivente com: Injúria Calúnia Difamação De membro da equipe de enfermagem, Equipe de saúde e De trabalhadores de outras áreas, de organizações da categoria ou instituições. DE ACORDO COM O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO (Capítulo V, Título 1, Crimes contra a honra): Calúnia (art. 138): consiste em atribuir, falsamente, à alguém a responsabilidade pela prática de um fato determinado definido como crime; Difamação (art. 139): consiste em atribuir à alguém fato determinado ofensivo à sua reputação; Injúria (art.140): ofende-se a dignidade ou o decoro. 17

18 Art. 9º Praticar e/ou ser conivente com: o Crime, o Contravenção penal ou o Qualquer outro ato, que infrinja postulados éticos e legais. A seguir temos um exemplo de como o conteúdo CEP sobre foi exigido em prova aplicada pela FUMARC no concurso da Al/MG: Questão 02. (FUMARC/AL/MG/2014) De acordo com o Código de Ética, no capítulo referente às relações profissionais, pode-se afirmar, EXCETO: A) O profissional de enfermagem deve exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade. B) O profissional de enfermagem deve comunicar ao COREN e aos órgãos competentes fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional. C) O profissional de enfermagem deve fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica. D) O profissional de enfermagem deve submeter-se a avaliações de desempenho periódicas pela chefia imediata e/ou COREN, de modo a aferir sua competência relacional. A seguir temos um exemplo de como o conteúdo CEP sobre foi exigido em prova aplicada pela FUNRIO no concurso do IF/PI: 18

19 Questão 03. (FUNRIO/IF/PI/2014) O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN nº 311, de 08/02/07 estabelece no capítulo I Das relações profissionais, direitos, responsabilidades e deveres e proibições. Indique qual das alternativas expressa uma das responsabilidades e deveres dos direitos dos profissionais A) Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade. B) Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos. C) Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade. D) Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da equipe de enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organizações da categoria ou instituições. E) Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem. 19

20 DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE. Art. 10 DIREITOS Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência: o Técnica, o Científica, o Ética e o Legal ou o Que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. Art. 11 Ter acesso às informações necessárias ao exercício profissional, relacionadas à pessoa, família e coletividade, RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 12 Assegurar à pessoa, família e coletividade: o Assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de: IMPERÍCIA NEGLIGENCIA IMPRUDENCIA 20

21 De acordo com o artigo 18, II, do Código Penal: Imperícia: é a falta de habilidade, aptidão ou conhecimento técnico necessário para a realização de certas atividades e cuja ausência, por parte do agente, o faz responsável pelos danos ou ilícitos penais advenientes; Negligência: trata-se de inobservância e descuido na execução de ato, ausência de precaução (cuidado), atenção em relação ao ato realizado; Imprudência: é a inobservância das precauções necessárias, o agente atua sem cautela e exerce a prática de um fato perigoso. A seguir temos um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova aplicada pela UFBA: QUESTÃO 04. (UFBA/2014). Imprudência, imperícia e negligência são conceitos fundamentais que dizem respeito à responsabilidade ética e legal do profissional de enfermagem, sendo que a imprudência refere-se ao agir sem cautela, de forma precipitada ou afoita. (C) (E) A seguir temos outro exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova aplicada pela IADES/EBSERH Art

22 QUESTÃO 05. (IADES/2014). Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é correto afirmar que se recusar a executar atividades que não são da competência técnica, científica, ética ou legal deles configura um(a) (A) dever do profissional. (B) das responsabilidades do profissional. (C) direito do profissional. (D) proibição ao profissional. (E)obrigação do profissional. Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar: o Encargos ou o Atribuições, Quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. Art. 14 Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em BENEFÍCIO: o Da pessoa, família e coletividade e o Do desenvolvimento da profissão Art. 15 Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza. Art

23 Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam segurança, o Mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria Art. 17 Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito: o Dos direitos, o Riscos, Acerca da assistência de enfermagem. o Benefícios e o Intercorrências Art. 18 Respeitar, reconhecer e realizar: o Ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre: Sua saúde Tratamento Conforto Bem-estar Art. 19 Respeitar: o O pudor, o A privacidade e o A intimidade do ser humano, Em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte. 23

24 Art. 20 Colaborar com a equipe de saúde no ESCLARECIMENTO da pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de: o Seu estado de saúde e o Tratamento. Art. 21 PROTEGER a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de: IMPERÍCIA NEGLIGENCIA IMPRUDENCIA Por parte de QUALQUER MEMBRO da equipe de saúde. Art. 22 Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de: o Emergência, o Epidemia e Sem pleitear vantagens pessoais. o Catástrofe, Art. 23 Encaminhar a pessoa, família e coletividade nos termos da lei. aos serviços de defesa do cidadão, 24

25 Art. 24 RESPEITAR, no exercício da profissão: o As normas relativas à preservação do meio ambiente e DENUNCIAR aos órgãos competentes: o As formas de poluição e deterioração que comprometam a saúde e a vida. Art. 25 Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. PROIBIÇÕES Art. 26 NEGAR assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como: URGÊNCIA EMERGÊNCIA Art. 27 Executar ou participar da assistência à saúde SEM o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, 25

26 De acordo com PORTARIA Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014: URGÊNCIA: Ocorrência imprevista de agravo a saúde como ou sem risco potencial a vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. EMERGÊNCIA: Constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo portanto, tratamento médico imediato. o Exceto em iminente risco de morte. Art. 28 Provocar ABORTO, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação. Parágrafo único Nos casos previstos em lei, o profissional deverá DECIDIR, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo. Art. 29 Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente. Art

27 Administrar medicamentos: 1 sem conhecer a ação da droga 2 sem certificar-se da possibilidade de riscos. Art. 31 Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, EXCETO: o Nos casos previstos na legislação vigente e o Em situação de emergência. Art. 32 Executar prescrições de qualquer natureza, o Que comprometam a segurança da pessoa. Art. 33 Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, EXCETO: o Em caso de emergência. Art. 34 Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência. Art. 35 Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada. 27

28 A seguir temos um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova aplicada pela UFPR: QUESTÃO 06. (UFPR/2013). O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes à conduta ética desses profissionais. Conhecê-lo é imprescindível para atuação do enfermeiro(a) de acordo com os princípios da ética e da bioética. Em relação ao tema, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) É dever do profissional de enfermagem proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde. ( ) Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo. ( ) O profissional de enfermagem poderá decidir se deverá posicionar-se contra falta cometida durante o exercício profissional, seja por imperícia, imprudência ou negligência. ( )Proíbe-se ao profissional de enfermagem administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. a) F F V V. b) V F F V. c) F V F F. d) V V F V e) V F V F. A seguir temos um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova aplicada pela CETRO no concurso CHS: 28

29 A seguir temos outro exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova QUESTÃO 07. (CETRO/CONJUNTO HOSPITAL SOROCABA/2014) Sobre o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) É direito do profissional de enfermagem recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. ( ) É direito do profissional de enfermagem negar assistência de enfermagem em situação que se caracterize como urgência ou emergência caso haja suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria. ( ) O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses do profissional e de sua organização. ( ) É dever do profissional de enfermagem manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto se intimado como testemunha pela autoridade legislativa. A) V/ V/ V/ F B) V/ F/ V/ V C) V/ F/ F/ F D) F/ V/ F/ V E) V/ F/ V/ F aplicada pela FCC no concurso TRT (MA).: A seguir temos outro exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova SES/ES aplicada pela CESPE: 29

30 QUESTÃO (CESPE/SES-ES/2013). (FCC/TRT - 16ª REGIÃO O Código (MA)/2014) de Ética Disponibilizar do Profissional de seus Enfermagem serviços profissionais tem como base à a comunidade necessidade em e o casos direito de assistencial emergência, focado epidemia na pessoa, e catástrofe, na família e sem na pleitear coletividade. vantagens Está organizado pessoais. por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições. Assinale a opção correta, de acordo com o disposto na referida No legislação. Código de Ética dos profissionais de enfermagem, essa descrição consta em um dos itens referente ( A) É proibido ao profissional de saúde de enfermagem prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, sob qualquer circunstância. A) ( B ao ) Na direito condição profissional. de docente, enfermeiro-responsável ou supervisor, é direito do profissional de enfermagem eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagiários. B) à responsabilidades e deveres. ( C ) Nos casos de aborto previstos em lei, o profissional deve decidir, de acordo com a sua consciência, C) às proibições. sobre a participação ou não no ato abortivo. ( D )É direito do profissional de enfermagem obter desagravo público por ofensa que atinja a D) profissão, aos direitos por optativos. meio do Conselho Federal de Enfermagem. ( E ) É dever do profissional de enfermagem ter acesso às informações relativas à pessoa, à E) família à benemerência e à coletividade, voluntária. necessárias ao exercício profissional. A seguir temos outro exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova DEPEN aplicada pela CESPE: Questão 10. (CESPE/DEPEN/2013) Julgue os itens a seguir com base no Código de Ética dos profissionais de enfermagem. O profissional de enfermagem pode se recusar a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade. A) CERTO B) ERRADO 30

31 SEÇÃO II DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS Art. 36 DIREITOS Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade. Art. 37 Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste: A assinatura do profissional E o número de registro do profissional, Exceto em situações de urgência e emergência. Parágrafo único O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de: o o IDENTIFICAÇÃO DE ERRO ou ILEGIBILIDADE. RESPONSABILIDADES E DEVERES 31

32 Art. 38 Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe. Art. 39 Participar da orientação sobre: o Benefícios, o Riscos e o Consequências Decorrentes de exames e de outros procedimentos, Na condição de membro da equipe de saúde. Art. 40 Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício profissional seja por: o Imperícia, o Imprudência ou o Negligência Art. 41 Prestar informações: o Escritas e verbais, o Completas e o Fidedignas Necessárias para assegurar a continuidade da assistência. PROIBIÇÕES 32

33 Art. 42 Assinar as ações de enfermagem que não executou bem como, Permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional. Art. 43 Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no descumprimento da legislação referente: Aos transplantes de órgãos, tecidos, Esterilização humana, Fecundação artificial Manipulação genética. SEÇÃO III DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA DIREITOS Art. 44 Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando IMPEDIDO de cumprir: o O presente Código, o A legislação do exercício profissional e o As resoluções e decisões emanadas do Sistema COFEN/COREN. 33

34 Art. 45 Associar-se, Exercer cargos e Participar De entidades de classe e órgãos de fiscalização do exercício profissional. Art. 46 Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e convocações. Art. 47 Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, o Medidas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 48 Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão. Art. 49 Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem: o Fatos que firam preceitos do presente Código e da legislação do exercício profissional. 34

35 Art. 50 Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem Fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, Motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício profissional. Art. 51 Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e convocações: o Do Conselho Federal e o Conselho Regional de Enfermagem. Art. 52 Colaborar com a fiscalização de exercício profissional. Art. 53 Manter seus DADOS CADASTRAIS atualizados, e regularizadas as suas obrigações financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem. Art. 54 Apor o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem EM ASSINATURA, 35

36 o Quando no exercício profissional. Art. 55 Facilitar e incentivar a PARTICIPAÇÃO dos profissionais de enfermagem no desempenho de atividades nas organizações da categoria. Art. 56 PROIBIÇÕES Executar e determinar a execução de atos CONTRÁRIOS: o Ao Código de Ética e o Às demais normas que regulam o exercício da Enfermagem. Art. 57 Aceitar cargo, função ou emprego vago Em decorrência de fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego Motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional. Art. 58 Realizar ou facilitar ações que: o Causem prejuízo: ao patrimônio ou o Comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria. 36

37 Art. 59 Negar, omitir informações ou Emitir falsas declarações Sobre o exercício profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem. SEÇÃO IV DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS DIREITOS Art. 60 PARTICIPAR de movimentos de DEFESA: o Da dignidade profissional, o Do aprimoramento técnico-científico, o Do exercício da cidadania e o Das reivindicações por melhores condições de: Assistência Trabalho Remuneração 37

38 Art. 61 Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a INSTITUIÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA para a qual trabalhe: 1. Não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que 2. Desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência, Devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. Art. 62 Receber salários ou honorários compatíveis com: o nível de formação a jornada de trabalho a complexidade das ações a responsabilidade pelo exercício profissional. 38

39 Art. 63 Desenvolver suas atividades profissionais em CONDIÇÕES DE TRABALHO: o Que promovam a própria segurança e a da pessoa, família e coletividade sob seus cuidados, e o Dispor de material e equipamentos de proteção individual e coletiva, segundo as normas vigentes. Art. 64 Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de: o Material ou o Equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica. Art. 65 Formar e participar: o Da COMISSÃO DE ÉTICA da instituição pública ou privada onde trabalha, o Bem como de COMISSÕES INTERDISCIPLINARES. Art. 66 Exercer cargos de: o Direção, o Gestão e o Coordenação Na área de seu exercício profissional e do setor saúde. 39

40 Art. 67 Ser informado e participar da elaboração: o Das políticas da instituição e o Do serviço de enfermagem Art. 68 Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios da enfermagem, Informações referentes ao processo de cuidar da pessoa. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 69 Estimular, Promover e Criar Condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural Dos profissionais de Enfermagem sob sua orientação e supervisão. Art. 70 Estimular, Facilitar e Promover O desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, Devidamente aprovadas nas instâncias deliberativas da instituição. Art

41 Incentivar e criar condições o Para REGISTRAR AS INFORMAÇÕES inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. Art. 72 REGISTRAR AS INFORMAÇÕES inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma: Clara Objetiva Completa PROIBIÇÕES Art. 73 Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se Com pessoas físicas ou jurídicas que desrespeitem princípios e normas que regulam o exercício profissional de enfermagem. Art. 74 Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, Utilizando-se de concorrência desleal. 41

42 Art. 75 Permitir que seu NOME CONSTE no quadro de pessoal de: o Hospital, o Casa de saúde, o Unidade sanitária, o Clínica, o Ambulatório, o Escola, o Curso, o Empresa ou o Estabelecimento congênere Sem nele exercer as funções de enfermagem pressupostas. Art. 76 RECEBER VANTAGENS de: o Instituição, Como forma de garantir Assistência de o o Empresa, Pessoa, Além do que lhe é devido Enfermagem diferenciada ou o Família e Benefícios de qualquer natureza para o Coletividade, si ou para outrem. Art. 77 Usar de qualquer mecanismo de PRESSÃO ou SUBORNO com pessoas físicas ou jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem Art

43 Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor: o Ordens, o Opiniões, o Atentar contra o pudor, o Assediar sexual ou moralmente, o Inferiorizar pessoas ou o Dificultar o exercício profissional. Art. 79 Apropriar-se de: o Dinheiro, o Valor, o bem móvel ou imóvel, público ou particular De que tenha posse em razão do cargo, Ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem Art. 80 Delegar suas atividades privativas o a outro membro da equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja enfermeiro. 43

44 CAPÍTULO II DO SIGILO PROFISSIONAL DIREITOS Art. 81 ABSTER-SE de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional: o A pessoas ou o Entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 82 Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, EXCETO: casos previstos em lei ordem judicial com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal. 1º Permanece o dever mesmo quando: o O fato seja de conhecimento público e o Em caso de falecimento da pessoa envolvida. 44

45 2º Em atividade multiprofissional, o O fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à prestação da assistência. 3º O profissional de enfermagem, intimado como testemunha: o Deverá comparecer perante a autoridade e, o Se for o caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo. 4º O segredo profissional referente ao MENOR DE IDADE deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, Desde que o menor tenha capacidade de discernimento, Exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo. Art. 83 Orientar, na condição de enfermeiro, a equipe sob sua responsabilidade, sobre o dever do sigilo profissional. 45

46 PROIBIÇÕES Art. 84 Franquear o acesso a informações e documentos para pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da assistência, o Exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem judicial. Art. 85 Divulgar ou fazer referência a: o Casos, de forma que os envolvidos possam ser identificados. o Situações ou o Fatos A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova CHS aplicada pela CETRO: QUESTÃO 11. (CETRO/CHS/2014). Sobre o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) É direito do profissional de enfermagem recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.. ( ) É direito do profissional de enfermagem negar assistência de enfermagem em situação que se caracterize como urgência ou emergência caso haja suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.). 46

47 ( ) O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses do profissional e de sua organização. ( ) É dever do profissional de enfermagem manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto se intimado como testemunha pela autoridade legislativa. a) V/ V/ V/ F b) V/ F/ V/ V c) V/ F/ F/ F d) F/ V/ F/ V e) V/ F/ V/ F A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova INES aplicada pela AOCP: Questão 12. (2013/AOCP/INES) Com base no Código de Ética dos profissionais de Enfermagem entre as alternativas a seguir, assinale aquela que representa um Dever do profissional de enfermagem. A) Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. B) Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais que possam prejudicar o exercício profissional. C) Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade D) Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte E) Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova TRF-4º REGIÃO aplicada pela FCC: Questão 13. (2010/FCC/TRF - 4ª REGIÃO) De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é considerado direito do enfermeiro A) publicar trabalho com elementos que identificam o cliente, independentemente da sua concordância, mas com autorização do Comitê Profissional do estabelecimento de saúde onde trabalha. 47

48 B) recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal, exceto nos casos de urgência e emergência. C) ser respaldado técnica e juridicamente pelo Responsável Técnico, apenas quando esta função for exercida por um dos membros da diretoria de enfermagem. D) ser informado sobre o diagnóstico provisório ou definitivo de todos os clientes sob a sua assistência, desde que não haja impedimento normativo do estabelecimento de saúde. E) participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições de assistência, de trabalho e de remuneração. A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova SERPRO aplicada pela CESPE: Questão 14. (2013/CESPE/SERPRO) Julgue os itens a seguir, com relação aos princípios éticos e de relações interpessoais no ambiente de trabalho. De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, não é permitido o ato de pleitear emprego ocupado por colega por meio de concorrência desleal. A. Certo B. Errado A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova BANCO DO BRASIL aplicada pela CESGRANRIO: Questão 15. (2014/CESGRANRIO/Banco do Brasil) No Código de Ética dos profissionais de enfermagem, consta que, nas relações com as organizações empregadoras, é direito do profissional da área: A) Abster-se de revelar informações confidenciais, das quais tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional, a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. B) Recusar-se a desenvolver atividades profissionais quando houver falta de material ou equipamentos de proteção individual e coletiva, definidos na legislação específica. C) Exercer a enfermagem com liberdade e autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais e éticos. D) Ter acesso às informações relacionadas à pessoa, à família e às coletividades, que sejam necessárias ao exercício profissional. E) Anunciar a prestação de serviços para os quais está habilitado. A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova TER-AP aplicada pela FCC: 48

49 Questão 16. (2011/FCC/TRE-AP) Em relação ao sigilo profissional, o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem especifica como responsabilidade e dever profissional: A) ignorar a obrigatoriedade do segredo profissional quando o fato for de conhecimento público ou em caso de falecimento da pessoa envolvida. B) desconsiderar a responsabilidade pela manutenção de fato sigiloso, quando houver consentimento por escrito da pessoa envolvida ou do responsável da diretoria da instituição onde o profissional trabalha. C) manter, em atividade multiprofissional, o fato sigiloso mesmo quando a informação for necessária e imprescindível à prestação da assistência. D) manter o segredo profissional referente ao menor de idade, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo. E) declarar o seu impedimento de revelar segredo profissional, quando intimado como testemunha a comparecer perante a autoridade, mesmo sob ordem judicial. A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova DEPEN aplicada pela CESPE: Questão 17. (2013/CESPE/DEPEN) Julgue os itens a seguir com base no Código de Ética dos profissionais de enfermagem. É dever do profissional de enfermagem manter segredo profissional referente ao menor de idade, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que a omissão possa acarretar danos ou riscos ao menor de idade. A) Certo B) Errado A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova TRT-24º REGIÃO aplicada pela FCC: Questão 18 (2011/FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)) A quebra do sigilo é prevista no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem quando o profissional A) for citado, em casos previstos em lei, por meio de ordem judicial ou com consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal. 49

50 B) revelar fatos ocorridos com todo paciente menor de idade com capacidade de discernimento, mediante a solicitação dos pais ou responsáveis. C) realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, respeitando as normas éticas legais. D) sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da família, pessoa ou coletividade. E) publicar trabalho científico com elementos que identificam o sujeito participante do estudo, sem autorização. A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova TRT 8º REGIÃO aplicada pela CESPE: Questão 19 (2013/CESPE/TRT - 8ª Região (PA e AP)) De acordo com o Código de Ética do Profissional de Enfermagem, assinale a opção correta. A) Ao profissional de enfermagem é vedado encaminhar pessoa, família ou coletividade aos serviços de defesa do cidadão, para preservar o seu ambiente de trabalho. B) O profissional de enfermagem pode abster-se de comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fato que vá de encontro a preceitos éticos do exercício profissional se houver profissionais de outras categorias envolvidos na situação. C) A prestação de assistência de enfermagem, sem discriminação de qualquer natureza inclui-se no rol de direitos do profissional de enfermagem. D) Ao profissional de enfermagem é permitido negar assistência de enfermagem em situações que estiverem em desacordo com suas crenças, mesmo que sejam caracterizadas como urgência ou emergência. E) O profissional de enfermagem tem o direito de abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. A seguir temos mais um exemplo de como o conteúdo sobre CEP foi exigido em prova TCE/PI aplicada pela FCC: Questão 20. (2014/FCC/TCE-PI) Um profissional da equipe de enfermagem fez os seguintes questionamentos quanto ao dever de manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional: I. Permanece o dever quando o fato for de conhecimento público? II. Permanece o dever em caso de falecimento da pessoa envolvida? III. Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à prestação da assistência? 50

51 Com base no disposto no Art. 82 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, a resposta é SIM para os questionamentos a I e II, apenas. b III, apenas. c II e III, apenas. d I, apenas. e I, II e III. 51

52 CAPÍTULO III DO ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA Art. 86 DIREITOS Realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, o Respeitadas as normas ético-legais Art. 87 Ter conhecimento acerca do ensino e da pesquisa a serem desenvolvidos: o Com as pessoas sob sua responsabilidade profissional ou o Em seu local de trabalho Art. 88 Ter reconhecida sua autoria ou participação em produção técnico-científica. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 89 Atender as normas vigentes para a pesquisa envolvendo seres humanos, Segundo a especificidade da investigação. Art

53 INTERROMPER a pesquisa o Na presença de qualquer perigo à vida e à integridade da pessoa. Art. 91 Respeitar: o Os princípios da honestidade e fidedignidade, o Bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados. Art. 92 Disponibilizar os resultados de pesquisa: o À comunidade científica e o Sociedade em geral Art. 93 Promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão: o No ensino, o Na pesquisa e o Produções técnico-científicas. PROIBIÇÕES Art. 94 Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em que: 53

54 1 o direito inalienável da pessoa, família ou coletividade seja desrespeitado 2 ofereça qualquer tipo de risco ou dano aos envolvidos Art. 95 Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por: o Alunos ou o Estagiários, Na condição de: Docente Enfermeiro responsável Supervisor Art. 96 Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família ou coletividade. Art

55 Falsificar ou Manipular Resultados de pesquisa, Bem como, usá-los para fins diferentes dos pré-determinados. Art. 98 Publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorização. Art. 99 Divulgar ou publicar, em seu nome: o Produção técnico-científica ou o Instrumento de organização formal Do qual não tenha participado ou Omitir nomes de coautores e colaboradores. Art. 100 Utilizar sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa Dados Informações Opiniões AINDA NÃO PUBLICADOS. Art. 101 Apropriar-se ou utilizar produções técnico-científicas, das quais tenha participado como autor ou não, implantadas em serviços ou instituições: 55

56 o Sem concordância ou concessão do autor. Art. 102 Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor ou coautor em obra técnico-científica CAPÍTULO IV DA PUBLICIDADE DIREITOS Art. 103 Utilizar-se de veículo de comunicação para: o Conceder entrevistas o ou divulgar eventos e assuntos de sua competência Com finalidade educativa e de interesse social. Art. 104 Anunciar a prestação de serviços para os quais está habilitado. 56

57 RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 105 Resguardar os princípios da: Honestidade Veracidade Fidedignidade No conteúdo e na forma publicitária. Art. 106 Zelar pelos preceitos éticos e legais da profissão nas diferentes formas de divulgação. PROIBIÇÕES Art. 107 Divulgar informação inverídica sobre assunto de sua área profissional. Art. 108 Inserir imagens ou informações que possam identificar: o Pessoas e Sem sua prévia autorização o Instituições. Art. 109 Anunciar título ou qualificação que não possa comprovar Art

58 Omitir em proveito próprio, referência a pessoas ou instituições. Art. 111 Anunciar a prestação de: o SERVIÇOS GRATUITOS ou o Propor honorários que caracterizem concorrência desleal. CAPÍTULO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 112 A caracterização das infrações éticas e disciplinares e a aplicação das respectivas penalidades o Regem-se por este Código, o Sem prejuízo das sanções previstas em outros dispositivos legais. Art. 113 Considera-se infração ÉTICA a: Ação Omissão Conveniência Que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Art

59 Considera-se infração DISCIPLINAR o A inobservância das normas dos Conselhos Federal e Regional de Enfer Art. 115 Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem. Art. 116 A gravidade da infração é caracterizada por meio da análise: Dos fatos Dos danos De suas consequências Art. 117 A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos do Código de Processo Ético das Autarquias Profissionais de Enfermagem 59

60 Art. 118 As PENALIDADES a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem são as seguintes: Advertência verbal; Multa; Censura; Suspensão do exercício profissional Cassação do direito ao exercício profissional. Conforme o que determina o art. 18 da Lei de 12 de julho de º 60

61 Advertência verbal A advertência verbal consiste: o Na admoestação ao infrator, o De forma reservada, o Que será registrada no prontuário do mesmo, o Na presença de 2 testemunhas. 2º Multa A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento. Multa Pagamento de 1 A 10X O VALOR da anuidade 3º Censura A censura consiste em repreensão que será divulgada: o Nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e o Em jornais de grande circulação. 4º 61

62 Suspensão A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada: o Nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, o Jornais de grande circulação e o Comunicada aos órgãos empregadores. 5º Cassação A cassação consiste na perda do direito ao exercício da enfermagem e será divulgada: o Nas publicações dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em o Jornais de grande circulação. Art.119 As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensão do exercício profissional, são da alçada do Conselho Regional de Enfermagem, serão registradas no prontuário do profissional de enfermagem; A pena de CASSAÇÃO do direito ao exercício profissional é de competência do Conselho Federal de Enfermagem Conforme o disposto no art. 18, parágrafo primeiro, da Lei n 5.905/73. Parágrafo único Na situação em que o processo tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem 62

63 o Terá como instância superior a Assembleia dos Delegados Regionais. Art. 120 Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se: A maior ou menor gravidade da infração; As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração; O dano causado e suas consequências; Os antecedentes do infrator. Art. 121 As infrações serão consideradas: Leves Graves Gravíssima Segundo: o A natureza do ato e o A circunstância de cada caso. 1º Infrações leves São consideradas infrações leves as: 63

64 o Que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade ou o Aquelas que venham a difamar organizações da categoria ou instituições. 2º Infrações graves São consideradas infrações graves as que provoquem: perigo de vida em qualquer pessoa debilidade temporária de membro, sentido ou função em qualquer pessoa danos patrimoniais ou financeiros. 3º Infrações gravíssimas São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem: 64

65 morte; deformidade permanente; perda ou inutilização de membro, sentido, função; dano moral irremediável em qualquer pessoa. Art. 122 São consideradas circunstâncias atenuantes: Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitar ou minorar as conseqüências do seu ato; Ter bons antecedentes profissionais; Realizar atos sob coação e/ou intimidação; Realizar ato sob emprego real de força física; Ter confessado espontaneamente a autoria da infração. 65

66 Art. 123 São consideradas circunstâncias agravantes: Ser reincidente; Causar danos irreparáveis Cometer infração dolosamente; Cometer a infração por motivo fútil ou torpe; Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra infração Aproveitar-se da fragilidade da vítima; Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao cargo ou função Ter maus antecedentes profissionais. CAPÍTULO VI DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES 66

67 Art. 124 As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas, cumulativamente, Quando houver infração a MAIS DE UM ARTIGO. Art. 125 A pena de advertência verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 5º a 7º; 12 a 14; 16 a 24; 27; 30; 32; 34; 35; 38 a 40; 49 a 55; 57; 69 a 71; 74; 78; 82 a 85; 89 a 95; 98 a 102; 105; 106; 108 a 111 deste Código. Art. 126 A pena de multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 5º a 9º; 12; 13; 15; 16; 19; 24; 25; 26; 28 a 35; 38 a 43; 48 a 51; 53; 56 a 59; 72 a 80; 82; 84; 85; 90; 94; 96; 97 a 102; 105; 107; 108; 110; e 111 deste Código Art. 127 A pena de censura é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 8º; 12; 13; 15; 16; 25; 30 a 35; 41 a 43; 48; 51; 54; 56 a 59; 71 a 80; 82; 84; 85; 90; 91; 94 a 102; 105; 107 a 111 deste Código. Art. 128 A pena de suspensão do exercício profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 8º; 9º; 12; 15; 16; 25; 26; 28; 29; 31; 33 a 35; 41 a 43; 48; 56; 58; 59; 72; 73; 75 a 80; 82; 84; 85; 90; 94; 96 a 102; 105; 107 e 108 deste Código. 67

68 Art.129 A pena de cassação do direito ao exercício profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 9º; 12; 26; 28; 29; 78 e 79 deste Código. CAPITULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 130 Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem. Art. 131 Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Enfermagem: o Por iniciativa própria ou o Mediante proposta de Conselhos Regionais. Parágrafo único A alteração referida deve ser precedida de ampla discussão com a categoria, coordenada pelos Conselhos Regionais. Art. 132 O presente Código entrará em vigor 90 dias após sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Vejamos mais alguns exemplos de como o conteúdo sobre CEP foi cobrado pelas bancas examinadoras: 68

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