IPEA APONTA AS CIDADES BRASILEIRAS MAIS VIOLENTAS E AS MAIS SEGURAS

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2 As cidades brasileiras e a violência (1) Com o objetivo de estudar a violência nas cidades brasileiras, técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a partir do cruzamento de dados do Censo IBGE de 2000 com os registros de óbito do Ministério da Saúde, criaram um índice que mede o risco de uma pessoa ser assassinada a cada grupo de 100 mil habitantes, em cidades com mais de 300 mil residentes. Nesta edição, o Rio Estudos reproduz as principais tabelas da pesquisa, que têm como destaque principal a constatação de que a cidade do Rio de Janeiro, ao contrário do que a cobertura da mídia pode levar a população a acreditar, não se encontra entre as 20 cidades mais violentas. Em seguida, apresenta o artigo Hipercriminalidade e Estruturas socioeconômicas Municipais no Brasil, de autoria de Daniel Cerqueira, Alexandre Carvalho e Waldir Lobão, que participaram da pesquisa. O próximo Rio Estudos apresentará um relatório do CESEC Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, da Universidade Candido Mendes, sobre como os jornais retratam a violência e a segurança pública no Brasil. IPEA APONTA AS CIDADES BRASILEIRAS MAIS VIOLENTAS E AS MAIS SEGURAS Tabela 1 As 20 cidades mais violentas Classificação Município Risco de homicídio em 100mil hab 1º Serra (ES) 97,62 2º Olinda (PE) 95,29 3º Cariacica (ES) 91,99 4º Jaboatão dos Guararapes (PE) 88,35 5º Diadema (SP) 73,15 6º Duque de Caxias (RJ) 69,62 7º Vila Velha (ES) 69,31 8º Nova Iguaçu (RJ) 68,54 9º São João de Meriti (RJ) 67,65 10º Recife (PE) 66,38 11º Belford Roxo (RJ) 65,20 12º Betim (MG) 64,02 13º Itaquaquecetuba (SP) 63,08 14º Contagem (MG) 62,12 15º Osasco (SP) 59,86 16º Vitória (ES) 54,99 17º Guarulhos (SP) 54,07 18º Maceió (AL) 51,14 19º Porto Velho (RO) 49,89 20º Carapicuíba (SP) 48,88 COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

3 De acordo com a tabela 1, em ordem decrescente, entre as 20 cidades pesquisadas, Serra, no Espírito Santo, é a mais violenta, onde, a cada 100 mil habitantes, 97 pessoas têm chance estatística de serem assassinadas em um ano. A seguir, algumas das cidades mais violentas estão localizadas na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, na Região Sudeste sendo: Duque de Caxias (69,62), Nova Iguaçu (68,54), São João de Meriti (67,65), Belford Roxo (65,20%). As demais estão assim distribuídas por Estados: 2 em Minas Gerais, 4 no Espírito Santo, 3 em Pernambuco, 5 em São Paulo, 1 em Alagoas e 1 em Rondônia. Entre as capitais aqui destacadas, Recife, em Pernambuco, é a mais violenta, com risco de morte de 66,38 pessoas por 100 mil habitantes. Tabela 2 Ranking das capitais Classificação Município Risco de homicídio em 100mil hab 1º Recife (PE) 66,38 2º Vitória (ES) 54,99 3º Maceió (AL) 51,14 4º Porto Velho (RO) 49,89 5º Belo Horizonte (MG) 48,60 6º Rio de Janeiro (RJ) 47,67 7º São Paulo (SP) 47,02 8º Cuiabá (MT) 45,80 9º Macapá (AP) 40,90 10º Boa Vista (RR) 35,85 11º Aracaju (Se) 35,69 12º Rio Branco (AC) 34,35 13º João Pessoa (PB) 34,08 14º Brasília (DF) 33,81 15º Campo Grande (MS) 32,07 16º Fortaleza (CE) 30,25 17º Manaus (AM) 28,91 18º Porto Alegre (RS) 28,67 19º Curitiba (PR) 28,46 20º Goiânia (GO) 27,63 21º Salvador (BA) 26,75 22º Belém (PA) 26,66 23º Florianópolis (SC) 25,96 24º São Luis (MA) 25,75 25º Teresina (PI) 24,21 26º Palmas (TO) 21,05 27º Natal (RN) 18,59 Analisando o ranking das capitais, em ordem decrescente de risco, como demonstrada na tabela 2, observamos que, num total de 27 pesquisadas, o Rio de Janeiro ocupa o 6º lugar de risco de homicídio de 100 mil habitantes (47,67), bastante próximo de São Paulo (47,02) e menor que o de Belo Horizonte (48,60). Comparativamente com os dados da tabela 1, mesmo que o Município Rio de COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

4 Janeiro apresente um risco aparentemente elevado, ele ainda não está entre os 20 municípios mais violentos, onde figuram quatro da Baixada Fluminense, com risco de assassinato para mais de 65 pessoas a cada 100 mil. Tabela 3 As 20 cidades mais seguras Classificação Município Risco de homicídio em 100mil hab 1º Maringá (PR) 7,94 2º Joinville (SC) 8,03 3º Juiz de Fora (MG) 8,16 4º Pelotas (RS) 8,72 5º Franca (SP) 8,83 6º Petrópolis (RJ) 13,21 7º Montes Claros (MG) 13,58 8º São José do Rio Preto (SP) 14,37 9º Bauru (SP) 15,27 10º Uberlândia (MG) 15,27 11º Ribeirão Preto (SP) 16,43 12º Caxias do Sul (RS) 18,20 13º Jundiaí (SP) 18,41 14º Natal (RN) 18,59 15º Anápolis (GO) 19,25 16º Piracicaba (SP) 20,39 17º Palmas (SP) 21,05 18º Santos (SP) 21,10 19º Ponta Grossa (PR) 24,06 20º Teresina (PI) 24,21 De acordo com a tabela 3, em ordem crescente de risco, Maringá é a cidade mais segura, com 7,94 pessoas com possibilidade estatística de serem assassinadas em um ano, quando a taxa de risco média no país é de 35,52 pessoas assassinadas num grupo de 100 mil habitantes. Como a cidade tem pouco mais de 300 mil moradores, 24 deles podem ser vítimas de homicídio. Esta cidade ocupa o 67º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e apresenta índices de escolaridade e renda maiores que a média brasileira, o que comprova as pesquisas dos pesquisadores que mostram que a desigualdade de renda e a urbanização desordenada aumentam a violência. Entre as 20 cidades apresentadas neste quadro, a maior parte das cidades da amostra está na Região Sudeste, principalmente no Estado de São Paulo (7). As demais estão nas outras regiões sendo: 3 em Minas Gerais, 2 no Paraná, 2 no Rio Grande do Sul, 1 em Santa Catarina, 1 no Rio Grande do Norte, 1 em Goiás, 1 no Tocantins, 1 no Piauí e 1 no Rio de Janeiro. O Município de Petrópolis ficou em 6º lugar no ranking das cidades mais seguras, com casos de risco de homicídio em 100 mil habitantes. A Síntese dos indicadores Sociais do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgada em 13 de abril de 2004, também registra um alto índice de violência no panorama nacional. As informações da Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE foram extraídas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2002, do COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

5 Censo 2000, das Estatísticas de Saúde - Assistência Médico-Sanitária 2002, e do DATASUS, do Ministério da Saúde. Ela registra que, entre 1980 e 2000, no Brasil, pessoas foram vítimas de homicídios; dois terços delas ( ) na década de Naqueles mesmos 20 anos, o Brasil registrou mais de 2 milhões de mortes por causas externas e 82% delas foram de homens. Enquanto nos anos 80 os acidentes de trânsito eram a principal causa externa dos óbitos masculinos, na década de 90, os homicídios assumiram a liderança. Entre 1980 e 2000, a taxa de mortalidade por homicídios para ambos os sexos no Brasil aumentou 130% (de 11,7 para 27 por 100 mil habitantes). As taxas mais altas, também por 100 mil habitantes, eram de PE (54), RJ (51), ES (46) e SP (42). De 1980 a 2000, as taxas masculinas de mortalidade por homicídios saltaram de 21,2 para 49,7. Entre 1991 e 2000, no Brasil, aumentaram em 95% as taxas de mortalidade por homicídios com uso de armas de fogo, entre homens de 15 a 24 anos. Em 2000, as maiores taxas eram de RJ(182), PE (180), ES (122), SP (115) e DF (113). Em números absolutos, em 1991, foram vítimas de homicídio homens nessa faixa de idade, com uso de armas de fogo, e outros foram mortos da mesma forma, em Taxa de homicídios mais que dobra em 20 anos Dados dos censos e do Datasus comprovam o aumento da violência no país. Entre 1980 e 2000, a taxa de mortalidade por homicídio cresceu 130%, passando de 11,7 por cada 100 mil habitantes para 27 por 100 mil. As maiores taxas estão nos estados de PE (54), RJ (51), ES (46) e SP (42). Considerando-se apenas os homens, a taxa de homicídios cresceu 134%, no mesmo período: enquanto, em 1980, 21,2 a cada 100 mil homens morriam assassinados, em 2000 a proporção cresceu para 49,7 por 100 mil. Os homens jovens, de 15 a 24 anos, são os mais afetados: em 2000, 95,6 a cada 100 mil homens dessa faixa de idade morreram vítimas de homicídio, sendo 71,7 em cada 100 mil (ou seja, 75%) mortos com armas de fogo. Em relação a 1991, cresceu 46% a taxa de homicídios de homens jovens (era de 65,5 a cada 100 mil) e aumentou 95% a taxa dos realizados com armas de fogo (era de 36,8 por 100 mil, ou 56,2% do total). Rio de Janeiro e Pernambuco são os estados onde a violência contra o homem jovem é maior. No Rio de Janeiro, em 2000, havia 205 homicídios por 100 mil homens de 15 a 24 anos, sendo que as mortes por armas de fogo representavam 89% deste total. De 1991 para 2000, as mortes de homens jovens por armas de fogo cresceram 45% no estado, passando de 124,5 por 100 mil para 181,6 a cada 100 mil. Em Pernambuco, em 2000, por sua vez, havia 198 homicídios para cada 100 mil homens jovens, 91% deles com armas de fogo. De 1991 para 2000, o crescimento das mortes de homens jovens por armas de fogo foi de 121%, passando a taxa de 80,9 por 100 mil para 179,5 por 100 mil. Mortes não naturais vitimaram 2 milhões desde 1980 O total de causas externas (que, além de homicídios, inclui também acidentes, suicídios e outras causas não naturais) provocou no país cerca de 2 COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

6 milhões de mortes de 1980 a 2000 o equivalente à população de Brasília. Em 82,2% dos casos (1,7 milhões), as vítimas foram homens. Em 2000, as causas externas foram a segunda maior causa de morte no país (14,5% do total de mortes), junto com as neoplasias malignas (14,9%). Na distribuição dos tipos de causas externas, os homicídios vêm aumentando sua participação, enquanto a dos acidentes de trânsito vem caindo. Entre 1991 e 2000, a proporção de mortes por acidentes de transporte, no total de causas externas, caiu 10,4%, passando a 25% do total, enquanto a de homicídios cresceu 27,2% e chegou a 38,3% do total. Nos óbitos masculinos, a participação das mortes por causas externas aumentou de 13% para 18% do total, entre 1980 e Já entre as mulheres, a proporção caiu ligeiramente entre 1990 e 2000, de 5,26% para 4,78%. A faixa de 15 a 39 anos representa 59% das pessoas que morrem por esse tipo de causa, sendo 27% apenas o grupo de 15 a 24 anos. Nesta faixa mais jovem, 78,5% das mortes ocorrem por causas externas. HIPERCRIMINALIDADE E ESTRUTURAS SOCIOECONÔMICAS MUNICIPAIS NO BRASIL Daniel Cerqueira, Alexandre Carvalho* e Waldir Lobão Agosto de 2004 Muito se discutiu acerca da elevada e crescente criminalidade no Brasil, particularmente em relação aos homicídios, que, nas últimas duas décadas, cresceu 5,6% ao ano, em média, deixando um rastro de pelo menos 643 mil mortos. Apontou-se a complexidade do tema e a dificuldade de se identificar precisamente a raiz do problema, em face da natureza multifacetada do fenômeno, que envolve questões de ordem individual e intrapsíquica, de relações comunitárias e institucionais, além de elementos macroestruturais relacionados à economia e à cultura. Tal forma de enxergar o problema respaldou o discurso cínico de muitas autoridades governamentais, que passaram a se eximir em parte da responsabilidade, uma vez que o problema transcenderia a alçada e os poderes do Estado. Acreditamos que a discussão esteja fora do foco relevante. A questão relevante é entender o processo de hipercriminalidade brasileira, que é alimentado e está atrelado a um conjunto restrito de variáveis. Enquanto o fenômeno da criminalidade é, como se disse: complexo; de difícil compreensão; e cujas raízes são apenas exiguamente evidenciadas quantitativamente; a hipercriminalidade no Brasil possui uma natureza regular, que pode ser explicada por algumas variáveis macroestruturais e é sensível à intervenção do Estado. Obviamente, a identificação e superação dessas regularidades não fariam extinguir a criminalidade, levando-a, contudo, a patamares inferiores, cujas causas correspondem a uma miríade de elementos idiossincráticos, associados à ecologia humana. Pesquisador do IPEA Professor da ENCE/IBGE e Pesquisador Visitante do IPEA COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

7 Elaboramos uma pesquisa no IPEA onde investigamos a relação entre os homicídios e uma série de fatores estruturais socioeconômicos, para municípios brasileiros entre 1999 e 2001, a fim de coletar evidências das hipóteses no parágrafo acima. Em primeiro lugar com base em modelos utilizados em epidemiologia calculamos a probabilidade média de um cidadão ser assassinado em cada um município brasileiro 1 e normalizamos essa taxa de risco para grupos populacionais de 100 mil habitantes. Visualmente, pode-se observar que as maiores probabilidades de vitimização encontram-se nas regiões metropolitanas, fato largamente apontado pelos especialistas e pela mídia. De fato, dentre os 127 municípios com taxa de vitimização superior a 50 por cem mil habitantes (Tabela 1), 51 pertencem a regiões metropolitanas, estando 44 desses municípios concentrados na região sudeste. É interessante ainda notar que essas maiores taxas de vitimização encontram-se restritas a oito estados. Menos aparente tem sido a violência letal ocorrida nos municípios da região centro-oeste do país e em Roraima, reflexo, possivelmente, da menor densidade demográfica dessa região, o que traduz os baixos números absolutos de vítimas como indício de uma enganosa paz social. Digno de nota é o estado de Pernambuco, onde a criminalidade letal é altamente disseminada por praticamente todos os municípios, não se restringindo apenas àqueles pertencentes às regiões metropolitanas, mas se estendendo até a municípios mais a oeste do estado como Petrolina, passando pela região conhecida como o polígono da maconha, que tem os municípios de Cabrobó e Floresta, como o epicentro. Quando se observa a taxa de vitimização para homens jovens, entre 15 e 24 anos, praticamente o mapa da violência não muda, indicando que as duas dinâmicas criminais estão intimamente relacionadas. A diferença mais perceptível entre a taxa de risco global e a taxa de risco para os homens jovens encontra-se nos estados da região centro-oeste e de Roraima. Deve-se também perceber que o problema da vitimização desses jovens é particularmente dramática nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Feito esse mapeamento da violência letal, elaboramos um modelo a fim de testar a hipótese de que as maiores probabilidades de vitimização ocorreriam em regiões onde houvesse maiores segmentos populacionais em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A idéia central do modelo teórico relaciona-se à forma pela qual os indivíduos desenvolvem suas preferências, particularmente em relação ao valor da própria vida e da vida de terceiros. A presunção é de que quanto mais estreitos ou mais esgarçados forem os vínculos de ligação socioeconômica, maior ou menor, respectivamente, é o valor que tal indivíduo credita à vida de terceiros como à sua própria 2. Esses vínculos, por sua vez, dependem de um conjunto de variáveis estruturais associadas à vulnerabilidade socioeconômica e ao período de adolescência (fase em que o indivíduo não completou o seu período de aculturação, mas passa por uma série de conflitos de origem biológica, cultural e intrapsíquica), sendo influenciados ainda pela estrutura socioeconômica de municípios vizinhos. 1 Essas informações são provenientes do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que segue o padrão de nomenclatura da Organização Mundial de Saúde. Ocorre que a qualidade e confiabilidade dos dados variam conforme o estado federativo, sendo considerado de melhor qualidade de modo geral em estados do sudeste e sul e de pior qualidade em estados do nordeste e norte. 2 Para mais detalhes, ver Carvalho, A., Cerqueira, D. e Lobão W. (2004) Homicídios, Estruturas Socioeconômicas e Disposição Espacial no Brasil. IPEA. COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

8 Com base em informações provenientes do Censo de 2000, especificamos dois modelos empíricos 3, onde a probabilidade de vitimização por município é explicada por 11 variáveis estruturais, sendo elas: 1) taxa de ocupação; 2) salário médio; 3) proporção de domicílios sem banheiro; 4) proporção de jovens na população (15 a 24 anos); 5) proporção da população urbana; 6) proporção de crianças pobres (proporção de indivíduos de 0 a 14 anos, cuja renda domiciliar percapita seja inferior a ½ salário mínimo); 7) proporção de crianças fora da escola; 8) proporção de adolescentes com filhos (proporção de adolescentes entre 15 e 17 anos, do sexo feminino, que têm filhos); 9) proporção de crianças analfabetas; 10) Índice de Gini (que mede a desigualdade da renda); e 11) intensidade de pobres (distância que separa a renda domiciliar per capita média dos indivíduos pobres do valor da linha de pobreza, medida em termos de percentual do valor dessa linha de pobreza). A menor da taxa de ocupação, esperávamos que as relações entre a probabilidade de vitimização e as demais variáveis fossem todas positivas. O salário médio é introduzido no modelo como uma variável que procura caracterizar a oportunidade de cometer crimes por razões econômicas. Desse modo, esperar-se-ia que nas regiões onde os salários fossem maiores, uma maior probabilidade de vitimização ocorreria. A Tabela 2 encerra os resultados das regressões. É interessante observar que, em ambas as equações, os resultados obtidos, levando em consideração as informações dos municípios brasileiros, conferem com o esperado pelo modelo teórico, sendo significativos estatisticamente. Basicamente, as estimações corroboram com a hipótese de haver uma forte relação entre vulnerabilidade socioeconômica e homicídios no Brasil. Os resultados empíricos mostram que o grande combustível da criminalidade no Brasil é a exclusão socioeconômica, em que a relação mais forte é sintetizada pelo índice de Gini, em primeiro plano, e pela intensidade de pobres e proporção de jovens, num segundo plano. Ou seja, a criminalidade no Brasil pode ser explicada, em grande parte, pela pobreza relativa e mesmo absoluta. Verificou-se, ainda, o efeito bastante considerável da dependência espacial para a explicação das taxas de criminalidade. Isso é, a criminalidade num determinado local exerce um efeito irradiador para as regiões e municípios vizinhos. Com base nessas estimações, elaboramos alguns cenários a fim de perceber o impacto que haveria na taxa de criminalidade no Brasil e em cada um estado federativo que decorreria de choques socioeconômicos aplicados: 1) em cada um dos 5507 municípios uniformemente; 2) somente nos municípios pertencentes a todas as regiões metropolitanas do Brasil; e 3) apenas nos municípios das seis principais regiões metropolitanas do Brasil 4. Construímos três cenários, que chamamos de pessimista, neutro e otimista, cujas variações ad hoc feitas em cada uma das variáveis explicativas do modelo seguem na tabela abaixo. 3 Um modelo mais simples foi estimado por mínimos quadrados ordinários, ao passo que consideramos o efeito de eventuais dependências espaciais municipais em outro modelo conhecido por Bayesiano autoregressivoregressivo espacial misto. 4 Isto é: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

9 Tabela 1 Os Resultados dos choques, que denominamos aqui de socioeconômicos, em termos do número de homicídios para cada estado federativo e para o total no Brasil estão contidos na Tabela 3. Três conclusões podem ser extraídas do exercício. Em primeiro lugar, como já se apontou inicialmente, existem algumas variáveis socioeconômicas sensíveis a políticas públicas e que explicam consideravelmente a criminalidade letal no Brasil. Em segundo lugar, políticas de diminuição da exclusão socioeconômica focalizadas nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil, respondem por cerca de 50% da variação do total de homicídios que haveria caso essas políticas tivessem difusão uniforme por cada um dos municípios brasileiros, indicando a oportunidade de políticas sociais focalizadas geograficamente. Por fim, a notícia mais positiva diz respeito ao efeito considerável que a estrutura etária exerce nas taxas de homicídios brasileiras. Em virtude da diminuição da proporção de jovens na população esperada para os próximos anos, é bastante provável que a velocidade do aumento dos homicídios no Brasil (que era de cerca de 4,6% ao ano, nas duas últimas décadas) diminua ou que a própria taxa de homicídios venha mesmo a diminuir nos próximos anos. Felizmente, esse é um fato que nada tem a ver com a eficácia das políticas de segurança no Brasil, que de norma têm sido completamente inócuas nas últimas décadas. Por fim, devemos assinalar que a presente pesquisa não remete-nos à conclusão de que o importante, em termos de segurança pública, é atuar no social em detrimento da polícia. A atuação do Estado para equacionar o problema da hipercriminalidade no Brasil deve se dar em ambos os fronts, concomitantemente. Da mesma forma que não há segurança quando um considerável contingente da população está destituído de esperança e excluído do contrato social, não pode haver segurança quando há uma absurda impunidade e surrealista ineficácia da polícia, já que o indivíduo responde sempre a dois sentimentos básicos: ao medo e à ambição. COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

10 Obs: A elasticidade indica o efeito da variação percentual no número de homicídios para cada ponto percentual de alteração na variável explicativa. COLEÇÃO ESTUDOS DA CIDADE / MAIO

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