Lições do PROINFA e do Leilão de Fontes Alternativas para a Inserção da Bioeletricidade Sucroalcooleira na Matriz Elétrica Brasileira 1

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1 Lições do PROINFA e do Leilão de Fontes Alternativas para a Inserção da Bioeletricidade Sucroalcooleira na Matriz Elétrica Brasileira 1 Nivalde José de Castro 2 Guilherme de Azevedo Dantas 3 1 Publicado no: 30 Congresso Internacional de Bioenergia. Curitiba, Professor da UFRJ e coordenador do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia. 3 Mestre em Economia e Política da Energia e do Ambiente pela Universidade Técnica de Lisboa e Pesquisador do GESEL/UFRJ.

2 Resumo A participação da bioeletricidade sucroalcooleira no sistema elétrico brasileiro é ínfima perto do seu potencial. A estrutura atual do setor elétrico é compatível com a sua inserção. A conjuntura energética atual clama pelo aumento desta participação na matriz energética brasileira. Contudo, os resultados dos instrumentos utilizados pelo governo para a contratação desta energia foram decepcionantes. Estes fracassos devem servir de subsídios para a elaboração dos instrumentos futuros, sobretudo o leilção de energia de reserva. Palavras-chaves: bioeletricidade, sucroalcooleiro, bagaço, preçoprêmio Abstract PROINFA and LFA s for the Sugaralcool Bioeletric Insertion in Brazilian Eletric Matrix The sugaralcool s bioeletric participation in brazilian eletric system is lower than your potential. The actual estruture of eletric system is compatible with your insertion. The actual energetic subject conjuncture claims for the rise of this participation in brazilian energetic matrix. Although, the result of the instruments adopted for the state were disapointing. The failure shall serve as input for formulate future instruments, essencially the LER. Key-words: bioeletric, sugaralcool, bagasse, price-premium

3 INTRODUÇÃO A indústria sucroalcooleira brasileira é tradicionalmente auto-suficiente em termos energéticos 4. A queima do bagaço, maior dejeto da agroindústria brasileira, permite que as usinas do setor supram suas necessidades de energia térmica, mecânica e elétrica. Historicamente as usinas optaram pela utilização de tecnologias de baixa eficiência porque o objetivo era maximizar a queima do bagaço dada à dificuldade de estocagem. A evolução tecnológica do setor sucroalcooleiro associada às mudanças no paradigma tecnológico e do ambiente institucional da indústria de energia elétrica abriu uma imensa janela de oportunidade para investimentos em tecnologias capazes de gerarem expressivos excedentes de energia elétrica. Estas mudanças são estruturais e ocorrem em uma conjuntura também bastante favorável à inserção da bioeletricidade devido à necessidade de se atenuar o conflito cada vez mais latente entre segurança do suprimento energético e sustentabilidade ambiental. Os subprodutos do setor sucroalcooleiro anteriormente considerados dejetos indesejados se transformaram em valiosos insumos produtivos através da evolução tecnológica verificada nos últimos anos, sendo atualmente utilizados por exemplo como fertilizantes e na produção de produtos petroquímicos (PARRA, 2005). O principal uso do bagaço permanece sendo energético, onde tecnologias modernas permitem uma geração na ordem de 300 KWh por tonelada de cana processada. Associa-se a mudança no ambiente tecnológico, uma conjuntura expansiva na produção brasileira de açúcar e sobretudo de álcool garantindo juntamente com o fim das 4 De acordo com CORRÊA NETO e RAMON (2002), a queima do bagaço atende a 98% das necessidades energéticas do processo produtivo de álcool e de açúcar.

4 queimadas uma expressiva oferta de biomassa a ser utilizada para produção de eletricidade. Por outro lado, a indústria de energia elétrica vem passando por uma mudança de paradigma tecnológico com a redução da importância da escala na geração térmica e a gradativa substituição da geração centralizada pela geração distribuída. Concomitantemente, o setor elétrico passou por uma reforma liberalizante ao longo da década de 90 objetivando aumentar a eficiência do setor e garantir a adequada expansão da oferta. Desta forma, a desverticalização do setor 5 ao permitir a competição no segmento de geração possibilita a inserção da bioeletricidade no mercado elétrico brasileiro. Os formuladores de política energética se deparam atualmente com um desafio: garantir a segurança do suprimento energético a preços competitivos sujeitos às restrições impostas pela necessidade de se mitigar o aquecimento global. A maior utilização de fontes renováveis de energia e principalmente o aumento da eficiência energética são os dois instrumentos existentes para atenuação deste conflito. A bioeletricidade sucroalcooleira é inteiramente compatível com estes dois instrumentos pois é gerada a partir do bagaço, em um processo de elevada eficiência energética e encontra-se próxima ao centro de carga brasileiro. Além disso, é complementar a geração hídrica aumentando de maneira relevante a segurança do sistema 6. Portanto, sua inserção na matriz elétrica brasileira deve ter elevado grau de prioridade. A presença de um marco regulatório consolidado, a definição das regras de acesso à rede, o patamar de preço atual do MWh transacionado no mercado brasileiro, a possibilidade de utilização da palha como combustível e o 5 Ver SOUZA (2003). 6 Ver KITAYAMA (2007).

5 crescente volume financeiro transacionado no mercado de carbono minimizaram os principais entraves à promoção da bioeletricidade sucroalcooleira. Porém, a contratação de bioeletricidade no PROINFA e no Leilão de Fontes Alternativas LFA - teve um resultado bastante aquém do desejado. O fracasso destes mecanismos passa pelas diferentes expectativas de retorno entre os agentes do setor elétrico e do setor sucroalcooleiro e a dificuldade de se mensurar de forma exata o custo de produção da bioeletricidade, dificuldade inerente a qualquer mercado emergente e ainda sem liquidez. Este artigo pretende discutir a partir dos resultados do PROINFA e do recente Leilão de Fontes Alternativas os principais motivos pelos quais a bioeletricidade não vem sendo inserida na escala adequada no sistema elétrico brasileiro. Tal análise visa subsidiar os agentes do setor sobre as perspectivas futuras para bioeletricidade, a começar pelos leilões de energia de reserva marcados para 2008 (CASTRO e DANTAS, 2008a). Neste sentido o trabalho está estruturado em cinco partes. A primeira trata do potencial da bioeletricidade. A segunda examina os benefícios da bioeletricidade. A terceira procura identificar as oportunidades econômicas e ambientais da bioeletricidade. A quarta analisa os resultados do PROINFA e do LFA. Por fim são apresentadas as conclusões observadas. 1 O POTENCIAL DA BIOELETRICIDADE A energia da cana tem relevante participação na matriz energética brasileira devido ao consumo de álcool combustível em larga escala desde o fim dos anos 70. Contudo, o potencial energético da cana é muito superior a energia

6 contida no álcool combustível. Uma tonelada de cana de açúcar contém energia primária equivalente a energia presente em 1,2 barris de petróleo. Deste potencial energético, a sacarose a partir da qual se produz o álcool possui apenas 1/3 da energia da cana, os outros 2/3 estão contidos no bagaço e na palha. Logo, nota-se o imenso potencial para a geração de eletricidade a partir da biomassa da cana de açúcar. Devido às dificuldades de estocagem do bagaço e a pouca relevância do mercado de bagaço in natura, a tecnologia tradicionalmente empregada nas usinas foi de contrapressão capaz de gerar modestos 12 KWh por tonelada de cana processada, sendo assim suficientes para garantir a auto-suficiência energética das usinas (CORRÊA NETO e RAMON, 2002). Entretanto, tecnologias mais eficientes são capazes de gerar um significativo excedente de energia elétrica que pode ser comercializado. Conforme SOUZA (2003), caso as usinas localizadas no Estado de São Paulo tivessem instalado caldeira de 81 bar em substituição a caldeira de 21 bar e turbinas de extra-condensação em substituição as turbinas de contrapressão juntamente com um novo gerador, as usinas paulistas poderiam ter gerado na safra 2001/02, na qual foram processadas toneladas de cana, um excedente comercializável médio de energia de GWh mensais. No mesmo período, o racionamento de energia estabeleceu uma redução média mensal de GWh à região Sudeste. Desta forma, notase que investimentos em tecnologias mais eficientes poderiam ter evitado o racionamento. De acordo com KITAYAMA (2007), para a safra de 2020/21 é estimada uma exportação de MW representando uma potência instalada para em,

7 assegurando MWmed que poderá ser incorporado ao sistema interligado nacional (SIN). Estes cálculos tomam como base à projeção de 1038 milhões de toneladas de cana com a utilização de 75% do bagaço disponível e 50% da palha disponível. Embora ainda seja inviável economicamente, a tecnologia de gasificação poderá elevar o potencial de geração de energia elétrica pelas usinas. Dentre as várias alternativas tecnológicas de gasificação, a Biomass Intregrated Gaseification Turbine Combined Cycle é a mais eficiente (CORRÊA NETO e RAMON, 2002), permitindo a geração de 270 KWh excedentes por tonelada de cana processada. Tomando como base à estimativa de 1038 milhões de toneladas de cana em 2020/21 isto representaria uma energia assegurada em torno de 28 MWmed 7. 2 OS BENEFÍCIOS DA BIOELETRICIDADE A bioeletricidade sucroalcooleira é uma energia renovável produzida através do eficiente processo de co-geração 8 e gerada próxima ao centro de carga. Logo, é compatível com a segurança energética ao reduzir as perdas na geração e na rede e com a sustentabilidade ambiental por ser produzida a partir de um recurso renovável e com elevada eficiência. Além disso, por ser fonte de geração distribuída a bioeletricidade também reduz os impactos ambientais, ainda que pequenos, oriundos da expansão da rede de transmissão. 7 Estes cálculos desconsideram a utilização da palha como combustível. O estudo de CORRÊA NETO e RAMON (2002) inclui a utilização da palha para a geração de eletricidade durante todo o ano. 8 Co-geração é a produção simultânea de duas formas distintas de energia a partir de um mesmo combustível.

8 É importante frisar que diferente da maioria das fontes renováveis de energia, a bioeletricidade sucroalcooleira é extremamente competitiva porque utiliza como combustível um resíduo da produção de álcool e de açúcar. Portanto, está de acordo com a modicidade tarifária, um dos objetivos centrais do atual marco regulatório do SEB Setor Elétrico Brasileiro. De acordo com CASTRO e DANTAS (2008a), a bioeletricidade sucroalcooleira é perfeitamente complementar à geração hídrica porque o período da safra sucroalcooleira (entre abril e novembro) coincide com o período seco na região Sudeste, onde estão localizados cerca de 70% dos reservatórios brasileiros. Desta forma, a geração de bioeletricidade ao mitigar o risco hidrológico é fundamental para o aumento da segurança da oferta brasileira de eletricidade. Além dos benefícios nos âmbitos energéticos e ambientais, a promoção da bioeletricidade apresenta impactos sócio-econômicos positivos porque gera renda no campo e estimula a indústria de bens de capital, tendo em vista que os equipamentos que são utilizados na planta sucroalcooleira são ofertados pela indústria nacional, economizando divisas. Por fim, cabe frisar o reduzido tempo de construção inferior a 20 meses e a maior facilidade de obtenção de licença ambiental comparado a outras usinas de geração de energia elétrica. Assim sendo, estas características permitem respostas mais rápidas à expansão da demanda por energia elétrica.

9 4 A JANELA DE OPORTUNIDADE PARA A BIOELETRICIDADE DANTAS (2008) relata que o expressivo aumento da demanda por energia verificado já na primeira década do século XXI e uma projeção baseada nesta performance para as próximas décadas, em especial devido ao crescimento exponencial do consumo de energia nos países em vias de desenvolvimento, por si só já ocasiona dúvidas relativas ao segurança do suprimento de energia, indicando assim uma tendência de crise de energia para o século XXI. Além de aumentar a emissão de gases do efeito estufa, este aumento do consumo de energia ocorre em um momento que não existem dúvidas da influência antrópica, sobretudo devido ao setor de energia, nas alterações climáticas atuais e na necessidade de se mitigar o aquecimento global de forma imediata. Logo, o combate ao aquecimento global ao restringir a expansão da oferta de energia potencializa a possibilidade de uma crise de energia no decorrer das próximas décadas. O aumento da eficiência energética, tanto no consumo final como na geração de energia, é o instrumento mais importante para compatibilizar a segurança da oferta de energia com sustentabilidade ambiental. O outro instrumento utilizado é o aumento da participação das fontes renováveis de energia na matriz energética mundial, entretanto, este instrumento ainda é incompatível com o objetivo de ofertar energia a preços competitivos porque as fontes renováveis de energia possuem um custo de geração superior às fontes fósseis de energia. Embora o Brasil tenha uma matriz energética privilegiada com a participação de aproximadamente 45% de fontes renováveis de energia comparada à média mundial de 13% (MME, 2007), a geração de energia renovável no

10 Brasil ainda encontra-se muito aquém do seu potencial. Dentre as fontes renováveis de energia a serem exploradas, a bioeletricidade sucroalcooleira possui grande importância pelos benefícios analisados anteriormente. A inserção de fontes alternativas energéticas na matriz energética brasileira está muito mais relacionada à questão da segurança do suprimento do que ambiental, entretanto, não se pode abstrair a problemática do aquecimento global, mesmo que a emissão de gases do efeito estufa brasileira esteja relacionada ao desmatamento e não ao setor energético (SOUZA e AZEVEDO, 2006). Além disso, a geração de bioeletricidade é compatível com a obtenção de créditos de carbono 9, os quais podem ter um impacto significativo na viabilidade econômica da bioeletricidade. Após o ciclo expansivo do álcool no final da década de 70 e do ciclo expansivo do açúcar na década de 90, o setor sucroalcooleiro brasileiro encontra-se no seu terceiro ciclo expansivo e desta vez em uma conjuntura favorável para o açúcar e principalmente para o álcool. TETTI (2005) afirma que a redução do protecionismo no mercado internacional de açúcar irá aumentar a exportação de açúcar brasileiro enquanto que a demanda interna por álcool irá aumentar de forma exponencial devido ao crescimento da frota de veículos flex fuel. Adicionalmente a demanda por álcool será impactada pelo aumento das exportações devido à necessidade de redução do consumo de combustíveis fósseis. RODRIGUES (2005) faz uma projeção extremamente conservadora para a demanda por açúcar que deverá ser de aproximadamente 40 milhões de toneladas em 2013, dos quais em torno de 70% serão destinados ao mercado externo, enquanto que a produção de álcool é estimada em 9 Ver DANTAS (2008).

11 aproximadamente 31 bilhões de litros, sendo 80% destinado ao mercado interno. Portanto, o atual ciclo expansivo do setor garante a oferta de biomassa necessária para a maximização da geração de excedentes de energia elétrica. No que se refere ao ambiente tecnológico e institucional do setor elétrico para a inserção da bioeletricidade, é necessário considerar as mudanças que vem se verificando no mesmo nos últimos 20 anos. A indústria do setor elétrico se expandiu baseada no paradigma tecnológico da geração centralizada em larga escala com o intuito da exploração de economias de escala. Entretanto, a evolução tecnológica reduziu a escala mínima eficiente e a geração centralizada tende a perder espaço para a geração distribuída, a qual reduz a perda nas redes e a necessidade de expansão da rede de transmissão. Em termos organizacionais, o modelo do setor elétrico ao longo do século passado foi o de uma indústria integrada verticalmente com o intuito de reduzir os custos de transação. Contudo, as ineficiências verificadas neste modelo a partir da década de 70 resultaram em uma onda de reformas liberalizantes com o objetivo de garantir a expansão da oferta de energia elétrica de forma adequada e a preços competitivos (SOUZA, 2003). As bases técnicas da reforma do setor elétrico estavam assentadas na inserção de competição nos segmentos da cadeia produtiva potencialmente competitivos: geração e comercialização. Para que tal competição seja viável é necessária que se garanta o acesso dos agentes entrantes nos segmentos da produção caracterizados como monopólio natural: transmissão e distribuição. Esta nova estrutura organizacional permite a entrada de novos

12 geradores de energia elétrica na indústria, dentre os quais, as usinas sucroalcooleiras. Os benefícios da bioeletricidade associados à estrutura e a conjuntura extremamente favorável à inserção da bioeletricidade sucroalcooleira no SEB abrem uma janela de oportunidade única para a inserção da bioenergia canavieira em larga escala na matriz elétrica brasileira. Porém, verifica-se uma atitude ainda conservadora por parte do setor justificada nos últimos anos por uma série de entraves à promoção da bioeletricidade, entre os quais, a instabilidade regulatória, a remuneração do MWh, a falta de liquidez no mercado de carbono, o custo de oportunidade do bagaço e os custos de conexão à rede. Uma análise mais detalhada destes entraves mostra que a maioria deles já foi superada. De acordo com COSTA (2006), após a crise energética de 2001 que expôs as fragilidades da reforma do setor elétrico brasileiro ocorrida nos anos 90, foi estabelecido em 2004 um novo marco regulatório para o setor. Os resultados apresentados nos últimos anos indicam a consolidação do modelo 10. No caso específico da bioeletricidade, a mesma pode ser transacionada no âmbito do ambiente de contratação regulada por ser competitiva com usinas térmica convencionais ou no ambiente de contratação livre. Além disso, a bioeletricidade pode ser transacionada com as distribuidoras como fonte de geração distribuída de acordo com as regras presentes na legislação. O novo modelo do setor elétrico, criado a partir da reestruturação que ocorreu em , possui planejamento determínistico e não acredita 10 Ver CASTRO (2005).

13 que somente o livre jogo das forças de mercado seja capaz de promover a alocação ótima dos recursos garantindo a adequada expansão da oferta. Para superar este limite e incapacidade dos agentes privados criarem oferta suficiente para atender, dinamicamente, a demanda de energia elétrica da economia é necessária a coordenação mais efetiva e presente do Estado. Desta forma, devido à descrença em que as forças do mercado sejam capazes de promoverem fontes renováveis de energia, o governo criou programas especiais de contratação de energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis de energia, como o PROINFA e o leilão de fontes alternativas de energia. A partir do que foi analisado nos parágrafos anteriores, a instabilidade regulatória não pode ser apontada como um entrave à promoção da bioeletricidade porque além de estar consolidado o marco regulatório brasileiro apresenta programas específicos para a contratação desta energia independentes das formas tradicionais de comercialização de energia elétrica. Assim, a questão central é a determinação da remuneração para os investimentos em bioeletricidade. Trata-se de uma questão complexa porque envolve informações assimétricas, diferença entre as taxas de retorno do setor elétrico, taxas de retornos do setor sucroalcooleiro e discussão referente à internalização das externalidades positivas da bioeletricidade. Como mencionado anteriormente, os créditos de carbono podem ter um importante papel na viabilização da bioeletricidade. Porém, a falta de liquidez do mercado de carbono era apontada como uma grande dificuldade em se utilizar os créditos de carbono como parte dos recursos que financiem os

14 investimentos em plantas mais eficientes de co-geração. De acordo com estimativas obtidas por CARBONO BRASIL (2008), o mercado mundial de carbono deverá crescer 56% em 2008 transacionando um volume financeiro superior a 60 bilhões de euros. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 11 (MDL), segmentação do mercado de carbono na qual os projetos de bioeletricidade podem participar, possuem atualmente 25% do mercado de carbono. Logo, a liquidez do mercado de carbono não pode mais ser apontada como um entrave à bioeletricidade. O bagaço da cana de açúcar é tradicionalmente utilizado como insumo energético, entretanto, sua utilização varia desde adubo até insumo da indústria petroquímica. Logo, existe um custo de oportunidade em utilizá-lo como combustível, custo este que tende a aumentar de maneira exponencial com a redução dos custos de produção do álcool de celulose. Em contrapartida, o fim das queimadas irá disponibilizar uma imensa quantidade de biomassa oriunda da palha a ser utilizada como combustível ou para a produção de álcool. Portanto, o custo de oportunidade do bagaço não se constitui em um obstáculo para a promoção da bioeletricidade. Dentre os tradicionais obstáculos à inserção da bioeletricidade sucroalcooleira na rede básica, os custos de conexão é que ainda requer uma atenção especial pois o exposto nos parágrafos anteriores mostra que os demais entraves já foram minimizados (CASTRO e DANTAS, 2008c).. Nestes termos, considerada a minimização da maior parte dos obstáculos à promoção da bioeletricidade é necessário analisar os resultados dos últimos mecanismos específicos para a contratação desta energia para tentar 11 Ver ROCHA (2003).

15 compreender as causas e motivos da incapacidade de incorporar este tipo de energia à matriz energética brasileira. Esta análise é relevante no delineamento da estratégia a ser adotada nos próximos mecanismos de contratação, sobretudo os leilões de energia de reserva. 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO PROINFA E DO LEILÃO DE FONTES ALTERANTIVAS Os resultados das políticas e instrumentos específicos utilizados pelo governo para a contratação de energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis de energia foram bastante frustrantes, pelas inúmeras chamadas que foram necessárias para atingir a demanda, os atrasos nas obras no âmbito do PROINFA, e pela quantidade irrisória de energia contratada no leilão de fontes alternativas de energia (LFA).. A análise dos resultados está diretamente relacionada à discussão da remuneração que viabilize as fontes alternativas de energia, pois os empreendedores alegaram que a reduzida oferta de energia era fruto do preço teto oferecido, além da indefinição em relação às regras de conexão à rede básica. 4.1 O PROINFA O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (PROINFA) criado ainda no Governo Fernando Henrique Cardoso em 2002 e regulamentado em Março de 2004 tinha como objeto a contratação de energia produzida a partir de fontes renováveis de energia ( pequenas centrais hidrelétricas, eólica e biomassa) gerada por produtores independentes de energia com o intuito de aumentar a participação destas fontes renováveis de energia no SEB. A

16 primeira fase do PROINFA 12 consistia na contratação de uma potência de MW divididos em MW para cada fonte de energia até o final de O sistema de contratação foi um modelo híbrido de preço premium com leilão porque a quantidade a ser contratada era pré-determinada. A oferta de bioeletricidade ficou aquém da esperada, sendo necessário uma nova distribuição da potência contratada por tipo de fonte. O preço premium de R$ 93,77 em março de 2004 foi considerado muito baixo pelos agentes do setor sucroalcooleiro, os quais ofertaram 973,5 MW (inclui 21,5 MW de resíduos de madeira), dos quais foram contratados 685,4 MW, vide a tabela a seguir. Tabela 1 Contratação do PROINFA Fonte: DANTAS (2008) Segundo COSTA (2006), os agentes do setor esperavam que o preço do leilão termoelétrico de energia nova fosse superior ao do preço premium estabelecido no PROINFA, o que de fato se verificou com a energia termoelétrica sendo transacionada a R$ 130,00 por MWh enquanto que o 12 O PROINFA previa uma segunda fase onde 15% do acréscimo anual do consumo de energia elétrica deveria ser atendido por fontes alternativas renováveis de energia de maneira que em um horizonte de vinte anos tais fontes representem 10% do consumo de eletricidade. Contudo, tal programa não foi implementado.

17 preço do MWh corrigido pelo IGP-M oferecido no PROINFA era da ordem de R$ 106,00 por MWh em julho de A autora ressalta que apenas participaram do PROINFA usinas sucroalcooleiras estebelecidas e pouco eficientes. KITAYAMA (2008) ressalta que o PROINFA não possuía as condições de incentivo condizentes com a proposta original. Ao reduzir a remuneração da biomassa para 50% da tarifa média nacional, o preço prêmio da biomassa caiu de R$ 120,00 por MWh para R$ 93,77 por MWh. Como resultado os empreendedores sucroalcooleiros que poderiam de comercializar até MW. Só assumiram compromissos com cerca de 650 MW. De acordo com KITAYAMA (2008) o argumento dos usineiros de que a remuneração oferecida no PROINFA não viabilizava a geração de bioeletricidade, levou a UNICA contratar um estudo da consultoria Price Waterhouse para a análise dos custos durante a audiência pública do Ministério de Minas e Energia. Uma das principais conclusões do estudo, que não foi aceita pelo MME, refere-se aos custos irrecuperáveis relativos aos equipamentos utilizados para o auto-suprimento energético das usinas. Embora já estejam amortizados, estes equipamentos encontram-se bem conservados e aptos a operarem por várias safras. Desta forma, o custo de se abrir mão destes equipamentos, os quais não possuem valor de mercado secundário porque se tornaram obsoletos, deveria ser incluso no projeto. A não inclusão destes custos na análise do MME fez com que diversas usinas desistissem de ofertar energia no PROINFA.

18 4.2 O LEILÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA O LFA Leilão de Fontes Renováveis - foi o mecanismo criado pelo MME em substituição a segunda fase do PROINFA já que os objetivos originais não foram atingidos. O leilão, realizado em 18 de junho de 2007, adotou a mesma estrutura dos leilões de energia nova A-3: negociação de contratos de quantidade com a duração de trinta anos para empreendimentos hídricos e contratos de disponibilidade com a duração de quinze anos para as demais fontes. A EPE habilitou oitenta e sete empreendimentos para o LFA totalizando uma potência instalada de MW, dos quais MW eram de usinas de biomassa. Do montante total, apenas MW foram efetivamente ofertados no leilão porque somente trinta e oito usinas apresentaram garantias físicas na Aneel 13. O resultado do leilão foi extremamente decepcionante com a comercialização de apenas 638,3 MW, sendo comercializados 541,9 MW de usinas de biomassa dos MW inscritos. A tabela a seguir detalha o resultado do LFA: 13 Os empreendimentos eólicos desistiram de participar do leilão.

19 Tabela 2 Resultado do LFA- Leilão de Fontes Renováveis Fonte: EPE (2007). O resultado do leilão em termos genéricos foi negativo, entretanto, é preciso fazer algumas considerações em relação ao seu resultado no que se refere à biomassa. A participação na ordem de 80% de empreendimentos sucroalcooleiros na potência contratada no leilão certifica a maior competitividade da geração a partir do bagaço comparada às demais fontes alternativas de energia. A concentração de empreendimentos na região Sudeste justifica-se pela concentração do setor no estado de São Paulo, entretanto, a expansão do setor para a região Centro Oeste tende a dispersar a produção. O potencial de geração de bioeletricidade na região Nordeste não é relevante atualmente porque o setor sucroalcooleiro encontra-se decadente na região com gradativa perda de participação na produção nacional. O maior potencial do Nordeste brasileiro é de geração de energia eólica. Apesar de apresentarem resultados insatisfatórios, o PROINFA e o LFA emitiram sinais importantes que devem servir de inputs no delineamento dos futuros instrumentos de contratação de empreendimentos de geração de energia elétrica a partir de fontes alternativas e renováveis.

20 As fontes alternativas de energia possuem um custo superior às fontes convencionais de energia. Logo, a geração de energia renovável necessita de políticas públicas para a sua inserção a curto e médio prazo até que no longo prazo a difusão tecnológico e o caráter decrescente da curva de aprendizado a torne competitiva com a geração convencional. Os instrumentos mais comumente utilizados para a promoção de fontes renováveis de energia são leilões específicos para contratação de energia renovável, certificados verdes e principalmente tarifas feed-in, instrumento que vem apresentando os resultados mais efetivos, conforme se pode verificar na análise do caso alemão de promoção da energia eólica (COSTA, 2006).. 5 CONCLUSÃO A inserção de fontes alternativas de energia elétrica é de suma importância para a garantia da segurança do suprimento através da expansão e da diversificação da matriz elétrica brasileira. Dentre estas fontes, a bioeletricidade sucroalcooleira é a mais importante devido a sua competitividade e por apresentar um potencial superior a 28 GW para um horizonte de 12 anos segundo estimativas formuladas por KITAYAMA, A estrutura atual do setor elétrico permite a inserção da bioeletricidade sucroalcooleira. Associa-se a esta estrutura uma conjuntura extremamente favorável à promoção da bioeletricidade e a minimização dos principais entraves. Entretanto, o resultado do PROINFA e do LFA foi muito aquém do potencial de inserção da bioeletricidade.

21 O insucesso verificado até o momento exige que os resultados dos instrumentos utilizados no Brasil demonstram que existe uma necessidade eminente do MME rever os parâmetros financeiros pelos quais são calculados os preços tetos dos leilões ou o preço prêmio, no caso de mecanismos feedin como o PROINFA. O governo deve oferecer preços tetos capazes de estimular e viabilizar a iniciativa privada a promover os investimentos. A metodologia do leilão deve ser mantida porque tal formatação é imprescindível para garantir a modicidade tarifária. O modelo de leilão reverso é especialmente relevante no âmbito das energias renováveis onde não existem estimativas precisas da tarifa que remunere os empreendimentos de forma justa e a adoção de um método alternativo poderia permitir que alguns empreendedores auferissem taxas de lucro extraordinárias. 7 RERERÊNCIAS CARBONO BRASIL. Mercado de carbono deve crescer 56% em Disponível em < Acesso em 28/02/2008. CASTRO, Nivalde José de. A caminho da consolidação do modelo do setor elétrico. Revista Energia e Mercados, Rio de Janeiro, Ano 4, n. 49, p. 34, set CASTRO, Nivalde José de; Dantas, Guilherme de A. A Importância da Inserção da Bioeletricidade na Matriz Brasileira e o Leilão de Energia de Reserva. IFE n , Rio de Janeiro, 19 de março de 2008a.

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