A implementação de Basiléia II no Brasil. Febraban 27/Junho/2008
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- Adelina Faro Wagner
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1 A implementação de Basiléia II no Brasil Febraban 27/Junho/2008
2 AGENDA Basiléia II Principais Características Cronograma de Implementação Normativos da Fase 1 Apuração do PRE Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Desafios
3 Basiléia II Principais Características
4 Basiléia II Os Três Pilares de Basiléia II Basiléia II Capital Disciplina de mercado Revisão pela Supervisão
5 Basiléia II Capital Medida de Exposição a Risco >= 8% Definição de capital e requerimento mínimo inalterados Exposição ao Risco de Crédito Exposição ao Risco de Mercado Exposição ao Risco Operacional Medida Revisada Medida Inalterada Introdução de Nova Medida de Risco
6 Diretoria de Normas ESTRUTURA BACEN Projeto Basileia II Diretoria de Fiscalização Risco de Mercado Risco de Crédito Mitigação de Risco de Crédito Risco Operacional Pilar 2 Pilar 3 Diretoria de Normas - BC COMITÊ GESTOR Diretoria de Fiscalização- BC Instituições Financeiras Risco de Mercado Risco de Crédito Risco Operacional
7 Cronograma de Implementação
8 Cronograma Comunicado /2007 RM RC RO a) Estabelecimento de critérios de elegibilidade para adoção de modelos internos para apuração do requerimento de capital para RM a) Implementação de estrutura para gerenciamento do RC b) Divulgação do processo de solicitação de autorização para uso da abordagem baseada em modelos internos para apuração de requerimento de capital para RM. Início do processo de autorização para uso de modelos internos para apuração do requerimento de capital para RM b) Divulgação dos pontos-chave necessários para formatação da base de dados para sistemas internos para apuração de requerimento de capital para RC a) Estabelecimento dos critérios de elegibilidade para a implementação da abordagem baseada em classificações internas para apuração de requerimento de capital para RC b) Divulgação do processo de solicitação de autorização para uso da abordagem baseada em classificações internas para apuração de requerimento de capital para RC. Início do processo de autorização para uso da abordagem básica baseada em classificações internas para apuração de requerimento de capital para RC. Início do processo de autorização para uso da abordagem avançada baseada em classificações internas para apuração de requerimento de capital para RC. Divulgação dos pontos-chave para modelos internos de apuração de requerimento de capital para RO a) Estabelecimento de critérios de eligibilidade para adoção de modelos internos de apuração de requerimento de capital para RO b) Divulgação do processo de solicitação de autorização para uso de modelos internos de apuração de requerimento de capital para RO Início do processo de autorização para uso de modelos internos de apuração de requerimento de capital para RO.
9 Normativos Fase 1
10 Normativos Fase 1 Resolução Gestão Risco Operacional Resolução Gestão Risco Crédito Resolução Limite de Câmbio Resolução Definição do PRE Resolução Redefinição do PR Resolução Gestão Risco de Mercado Circ Risco de Crédito - P EPR Circulares Risco de Tx. Juros - P JUR Circ Risco de Câmbio - P CAM Circ Risco Commodities -P COM Circ Risco Ações - P ACS Circ Risco Operacional - P OPR Circ Juros Pré (Pjur1) Circ Juros Pré (P JUR[1] ) Circ Cupom Moedas (P JUR[2] ) Circ Cupom Inflação (P JUR[3] ) Circ Cupom Demais Taxas (P JUR[4] ) Circ Políticas Classificação na Carteira de Negociação Circ Critérios Avaliação Risco Tx. Juros Banking Book
11 Normativos Fase 1 Fase I - Realizado Audiências Públicas e Restritas Gestão do risco operacional (Resolução 3.380, de 29 de junho de 2006) Revisão da definição de Patrimônio de Referência (PR) (Resolução 3.444, de 28 de fevereiro de 2007) Gestão de risco de mercado (Resolução 3.464, de 26 de junho de 2007) Classificação na carteira de negociação (Circular 3.354, de 27 de junho de 2007) Apuração do capital regulamentar duas resoluções 29/08/07 (Limite Cambio e PRE) oito circulares 12/09/07 (Parcelas P EPR, P JURS, P ACS, P COM, Banking) uma circular 30/04/08 (Parcela P OPR ) uma circular 25/06/08 (Parcela P CAM )
12 Normativos Fase 1 A realizar: Gestão de Risco de Crédito Modelos Internos Evidenciação de Informações Pilar II, Revisão do Processo de Supervisão, ICAAP
13 Apuração do PRE
14 Apuração do PRE Resolução 3.490, de 29 de agosto 2007 Dispõe sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Objeto da Audiência Pública 26, recebeu comentários de 22 de maio a 21 de julho de 2006 Revoga o Anexo IV da Resolução 2.099/1994 e demais normas sobre o assunto As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC, exceto as SCM, devem manter PR compatível com o grau de risco das suas operações O valor do PR deve ser superior ao valor do PRE, que deve ser calculado considerando, no mínimo, a soma das seguintes parcelas : PRE = P EPR + P CAM + P JUR + P COM + P ACS + P OPR
15 Apuração do PRE PRE = P EPR + P CAM + P JUR + P COM + P ACS + P OPR P EPR = parcela referente às exposições ponderadas por fator de ponderação de risco (basicamente, risco de crédito) P CAM = risco das exposições em ouro, moeda estrangeira e operações sujeitas à variação cambial P JUR = risco das exposições sujeitas à variação na taxa de juros classificadas na carteira de negociação P COM = risco das exposições sujeitas à variação do preço de commodities P ACS = risco das exposições sujeitas à variação do preço de ações P OPR = risco operacional
16 Apuração do PRE Resolução 3.490, de 29 de agosto de 2007 Inclui as exposições de dependências no exterior Apuração consolidada obrigatória para conglomerados financeiros Cooperativas de crédito que não possuam qualquer exposição cambial e com ativos inferiores a R$5 milhões podem calcular o PRE com base apenas nas parcelas PEPR e POPR, com fator F diferenciado (acréscimo de 0,02) Exige PR suficiente para cobrir risco de mercado em operações não incluídas na carteira de negociação, sendo os critérios mínimos para a mensuração desse risco estabelecidos pelo Banco Central do Brasil
17 Apuração do PRE Resolução 3.490, de 29 de agosto de 2007 O Banco Central do Brasil pode, a seu critério, determinar à instituição: redução do grau de risco das exposições aumento do valor do PRE O Banco Central do Brasil estabelece: procedimentos e parâmetros para o cálculo das parcelas do PRE diretrizes voltadas para a avaliação e para o gerenciamento dos riscos das instituições financeiras As instituições financeiras devem evidenciar informações mínimas relativas às parcelas do PRE. O Banco Central do Brasil definirá as informações mínimas, a periodicidade e os instrumentos de divulgação Produz efeitos a partir de 1º de julho de 2008
18 Risco de Crédito
19 Define a fórmula de cálculo da parcela P EPR : P EPR = F x EPR EPR = (FPR x Exposição) Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 F = 11% para IFs e demais autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil Exceções: F = 15% para cooperativas de crédito singulares não filiadas a cooperativas centrais F = 13% para as cooperativas que optem por apurar apenas requerimento de capital para risco de crédito e operacional
20 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Determina o valor da exposição: 1- Itens on-balance: segue critérios de estabelecidos no plano de contas Cosif 2- Itens off-balance: a) commitments: aplica-se fator de conversão (FCC) ao valor da operação b) prestação de garantias: valor da operação c) ganho potencial futuro de derivativos: segue orientação de Basiléia II
21 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Fatores de Ponderação de Risco (FPR): 7 faixas distintas de ponderação de risco: 0%, 20%, 35%, 50%, 75%, 100% e 300%
22 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Aplica-se FPR de 0% às seguintes exposições, entre outras: valores mantidos em espécie aplicações em ouro ativos junto ao Tesouro Nacional e ao Banco Central do Brasil ativos junto a organismos multilaterais e Entidades Multilaterais de Desenvolvimento elencadas pelo Comitê de Basiléia
23 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Aplica-se FPR de 20% às seguintes exposições, entre outras: depósitos à vista direitos resultantes de operações específicas com cooperativas operações entre instituições financeiras com prazo de vencimento inferior a três meses
24 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Aplica-se FPR de 35% às seguintes exposições: financiamentos para aquisição de imóvel residencial garantido por hipoteca ou alienação fiduciária, com loan-to-value de até 50%, na data de concessão financiamentos garantidos por hipoteca de imóvel residencial com loan-to-value de até 50%, na data da concessão certificados de recebíveis imobiliários, com lastro nos financiamentos citados acima, sobre os quais tenha sido instituído regime fiduciário
25 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Aplica-se FPR de 50% às seguintes exposições, entre outras: operações com instituições financeiras não ligadas títulos de governos estrangeiros que não tenham interrompido os pagamentos de suas obrigações nos últimos 5 anos financiamentos habitacionais garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária com loan-to-value inferior a 90% financiamentos garantidos por hipoteca de imóvel residencial com loan-to-value inferior a 90%
26 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 FPR de 75% exclusivamente para operações de varejo, caracterizadas pelos seguintes critérios: Contraparte: pessoa natural ou pessoa jurídica de direito privado de pequeno porte (faturamento anual até R$ ) Granularidade: nenhuma operação pode representar mais de 0,2% do portfólio de varejo Exposição máxima agregada: R$400 mil por tomador Instrumento destinado a pessoa natural ou empresa de pequeno porte
27 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 FPR de 100% para todas as operações não mencionadas nas faixas anteriores FPR de 300% para créditos tributários não excluídos do PR
28 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Alteração no tratamento de cotas de fundos de investimento: Caso seja possível detalhar a composição da carteira, o FPR a ser aplicado corresponde à média ponderada dos FPRs das operações da carteira Caso não seja possível o detalhamento, o FPR a ser aplicado é de 100%
29 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 À exposição decorrente da prestação de aval, fiança, ou qualquer outra modalidade de garantia pessoal aplica-se o FPR aplicável à operação de crédito com a mesma contraparte Deve ser aplicado à exposição decorrente da coobrigação do cedente em cessão de crédito o FPR aplicável à exposição relativa à operação cedida
30 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Isenções: Operações ativas interdependências e entre instituições ligadas, incluindo títulos emitidos por estas Ativos já deduzidos do PR Aplicações em ações e commodities cobertas, respectivamente, pelas parcelas P ACS e P COM Operações com instrumentos financeiros derivativos em que a instituição atue exclusivamente como intermediadora
31 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Mitigação de Risco de Crédito: Afeta o fator de ponderação pelo método de substituição Aplica-se à parcela do crédito protegida o FPR da contraparte fornecedora da proteção de risco
32 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Requisitos dos mitigadores de risco de crédito: Todos os direitos e obrigações decorrentes devem estar formalizados em contrato específico O risco de crédito do instrumento mitigador não deve possuir correlação positiva relevante com o risco de crédito da exposição A contraparte que proporciona a mitigação não pode ser instituição ligada à instituição protegida
33 Risco de Crédito - P EPR Circular 3.360, de 12 de setembro de 2007 Para uso dos mitigadores a instituição deve: Assegurar-se de que o contrato possui sustentação legal em todos os foros relevantes Adotar procedimentos que assegurem o exercício tempestivo dos direitos previstos no contrato Monitorar e controlar os riscos de degradação da garantia fornecida pelo instrumento mitigador
34 Risco de Mercado
35 Gestão de Risco de Mercado Segmentação Trading x Banking Book Parcelas PRE - Mercado: Parcela Juro Pré P JUR1 Parcela Cupom Cambial P JUR2 Parcela Cupom Índices de Preços P JUR3 Parcela Cupom Demais Taxas P JUR4 Parcela Câmbio - P CAM Parcela Ações P ACS Parcela Commodities P COM Risco de Mercado Carteira Banking Risco de Mercado
36 Gestão de Risco de Mercado Resolução 3.464, de 28 de junho de 2007 Inspirada no documento do Comitê de Basiléia Principles for the Management and Supervision of Interest Rate Risk Define Risco de Mercado (RM) Determina implementação da estrutura de gestão do RM para todas as IFs A estrutura de gerenciamento do RM deve prever: políticas e estratégias sistemas para medir, monitorar e controlar realização periódica de testes de avaliação identificação prévia dos riscos inerentes a novas atividades e produtos realização testes de estresse As políticas e estratégias devem ser aprovadas e revisadas periodicamente pela diretoria e pelo conselho de administração
37 Gestão de Risco de Mercado Resolução 3.464, de 28 de junho de 2007 Define carteira de negociação e as características das operações classificáveis na carteira de negociação As políticas e procedimentos para classificação na carteira de negociação devem ser claramente definidos e observar critérios mínimos estabelecidos pelo Bacen Cronograma de implementação: até dez/2007 indicação do diretor responsável e definição da estrutura até mar/2008 definição da política institucional, processos, procedimentos e sistemas até jun/2008 efetiva implementação
38 Risco de Mercado Segmentação Trading x Banking Book Classificação Carteira Negociação Circular 3.354, de 27 de junho de 2007 Estabelece critérios mínimos para classificação de operações na carteira de negociação. Intenção de negociação comprovada com base em: Estratégias de negociação claramente documentadas Estratégias de hedge que indiquem o nível de risco que a IF está disposta a assumir Políticas e procedimentos de gestão ativa claramente definidos, garantindo, no mínimo: limites de negociação estabelecidos marcação a mercado no mínimo diária procedimentos para garantir consistência na classificação
39 Risco de Mercado Risco de Taxa de Juros Circulares Risco de Tx. Juros - P JUR P JUR = Σ parcelas de risco de taxas de juros Juros Pré - P JUR1 Juros Pós: Cupom Cambial P JUR2 Cupom de Índices de Preços (IPCA, IGPM, etc.) P JUR3 Cupom Demais Taxas de Juros (TR, TJLP, etc.) P JUR4
40 Risco Tx. Juros Prefixada P JUR1 Circular 3.361, de 12 de setembro de 2007 Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real Manutenção da metodologia atual definida na Circular 2.972/2000: M max 60 VaR pre 60 t 1 Padrão Padrão PJUR = VaR t i, [ 1] t 1 i = 1 Pequena alteração no cálculo do Multiplicador para evitar a ocorrência de saltos Adoção de famílias de volatilidade e inclusão de novos vértices de longo prazo Escopo das exposições restrito às operações classificadas na carteira de negociação Os valores das aplicações em cotas de fundos devem ser tratados: Com base na composição proporcional das suas carteiras; ou, na sua impossibilidade Como uma posição sujeita à variação de taxas de juros prefixadas, alocada vértice P 10 Prestação de informações será definida pelo Desig, instituição líder do conglomerado é responsável pelo envio, armazenamento mínimo de dados de 5 anos na IF
41 Risco Juros Pós P JUR2, P JUR3 e P JUR4 Circulares Juros Pós P JUR2, P JUR3, P JUR4 Metodologia Maturity Ladder - Apesar do pleito da indústria para uso de metodologia baseada em VaR, a metodologia adotada segue a metodologia padrão de Basiléia: Maturity ladder fundamentação International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, de jun/2006 ( 718 (i) a (vi)) - O valor das parcelas é função da exposição líquida e dos descasamentos (EL,DV,DHZ,DHE) - Presença do multiplicador M nas parcelas para adaptação à realidade brasileira - Adaptação das faixas de vencimento para 11 vértices (1 a dias úteis), alinhando aos prazos às informações já enviadas pelas IFs - Adaptação das ponderações dos vértices e das zonas de vencimento
42 Risco Juros Pós P JUR2, P JUR3 e P JUR4 Circulares Juros Pós P JUR2, P JUR3, P JUR4 Metodologia Maturity Ladder -P1 = 1 dia útil ponderação 0,00% -P2 = 21 d.u. ponderação 0,20% -P3 = 42 d.u. ponderação 0,30% -P4 = 63 d.u. ponderação 0,40% -P5 = 126 d.u. ponderação 0,70% -P6 = 252 d. u. ponderação 1,25% -P7 = 504 d.u. ponderação 1,75% -P8 = 756 d.u. ponderação 2,25% -P9 = d. u. ponderação 2,75% -P10 = d.u. ponderação 4,5% -P11 = d.u. ponderação 8,00% Descasamento dentro das zonas Zona 1 (W1) = P1 a P5 40% Zona 2 (W2) = P6 a P8 30% Zona 3 (W3) = P9 a P11 30% Descasamento entre zonas Zonas 1 e 2 = 40% Zonas 2 e 3 = 40% Zonas 1 e 3 = 100%
43 Risco Cupom Moedas P JUR2 Circular 3.362, de 12 de setembro de 2007 Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras P JUR[2] - M ext = multiplicador m ext = M EL + + i DVi k= 1 i= 1 i= 1 j= 1 - EL = exposição líquida - DV = descasamento vertical no vértice DHZ - DHZ = descasamento horizontal na zona de vencimento - DHE = descasamento horizontal entre as zonas de vencimento j + DHE k
44 Risco Cupom Moedas P JUR2 Circular 3.362, de 12 de setembro de 2007 Devem ser calculadas separadamente exposições em dólares americanos, euro, franco suíço, iene e libra esterlina Demais moedas e exposições < 5% do total, podem ser calculadas em conjunto Mantém mesmos critérios das demais parcelas quanto a: Prazo de implementação Encaminhamento de informações e prazo de armazenamento Escopo restrito à carteira de negociação Os valores das aplicações em cotas de fundos devem ser tratados: Com base na composição proporcional das suas carteiras; ou, na sua impossibilidade Como uma posição em um cupom de moeda estrangeira, alocada vértice P 11
45 Risco Cupom Inflação P JUR3 Circular 3.363, de 12 de setembro de 2007 Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços P JUR [3] p pco = M EL + + i DVi p= 1 i= 1 i= 1 j= 1 DHZ j + DHE p - M pco = multiplicador - EL = exposição líquida - DV = descasamento vertical no vértice - DHZ = descasamento horizontal na zona de vencimento - DHE = descasamento horizontal entre as zonas de vencimento ( 718 (i) a (vi))
46 Risco Cupom Inflação P JUR3 Circular 3.363, de 12 de setembro de 2007 Devem ser calculadas separadamente exposições em IPCA e IGP-M Demais índices e exposições < 5% do total podem ser calculados em conjunto Mantém mesmos critérios das demais parcelas quanto a: Prazo de implementação Encaminhamento de informações e prazo de armazenamento Escopo restrito à carteira de negociação Os valores das aplicações em cotas de fundos devem ser tratados: Com base na composição proporcional das suas carteiras; ou, na sua impossibilidade, Como uma posição em um cupom de índices de preços, alocada vértice P 11
47 Risco Cupom Demais Taxas P JUR4 Circular 3.364, de 12 de setembro de 2007 Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de taxa de juros P JUR[4] t jur = M EL + + i DVi t= 1 i= 1 i= 1 j= 1 DHZ j + DHE t - M jur = multiplicador - EL = exposição líquida - DV = descasamento vertical no vértice - DHZ = descasamento horizontal na zona de vencimento - DHE = descasamento horizontal entre as zonas de vencimento ( 718 (i) a (vi))
48 Risco Cupom Demais Taxas P JUR4 Circular 3.364, de 12 de setembro de 2007 Exposições em TR, TJLP e TBF devem ser calculadas separadamente Exposições < 5% do total podem ser calculadas em conjunto Mantém mesmos critérios das demais parcelas quanto: Prazo de implementação Encaminhamento de informações e prazo de armazenamento Escopo restrito à carteira de negociação Os valores das aplicações em cotas de fundos devem ser tratados: Com base na composição proporcional das suas carteiras; ou, na sua impossibilidade Como uma posição em um cupom de taxa de juros, alocada no vértice P 11
49 Risco de Câmbio - P CAM Circular 3.389, de 25 de junho de 2008 Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições em ouro, moeda estrangeira, em ativos e passivos sujeitos à variação cambial P CAM = F ii EXP F = 1 EXP = Exp 1 + H. Exp 2 + G. Exp 3 Exp 1 = exposições líquidas, de acordo com a cesta de moedas Exp 2 = mínimo entre excesso de exposições compradas em relação às vendidas e excesso de exposições vendidas em relação às compradas Exp 3 = posições opostas no Brasil e no exterior H = 0,7 G = 1 Mantém definições da Circular 3.367, de 12/09/07
50 Risco de Ações P ACS Circular 3.366, de 12 de setembro de 2007 Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente ao risco das exposições sujeitas à variação do preço de ações Adaptação da Metodologia Padrão proposta por Basiléia II ( 718 (xx a xxix)) Risco Geral (F v =8%) e Risco Específico (F vi =8%, reduzível para 4% no caso de carteiras diversificadas) Fórmula (para cada país j): P ACS j = F V. n2 j i= 1 VI ELA, + F. i j n2 j i= 1 ELA i, j Os valores das aplicações em cotas de fundos devem ser tratados: Com base na composição proporcional das suas carteiras; ou, na sua impossibilidade Como uma posição de um emitente Carteira de Negociação
51 Risco de Commodities P COM Circular 3.368, de 12 de setembro de 2007 Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do PRE referente às exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commodities) Emenda de 1996: 2 alternativas padronizadas - Modelo Simplificado e Modelo de Prazos de Vencimento Opção por modelo simplificado ( 718 (xliii a xlviii, liv a lviii)) P COM n ''' = F i=1 EL i + iv ( F EB) F = 0,15 e F IV = 0,03 EL = Exposição Líquida EB = Exposição Bruta Commodities são definidas como mercadorias negociadas nos mercados de bolsa ou balcão organizado, à exceção do ouro
52 Risco de Commodities P COM Circular 3.368, de 12 de setembro de 2007 Os valores das aplicações em cotas de fundos devem ser tratados: Com base na composição proporcional das suas carteiras; ou, na sua impossibilidade Como uma posição em uma mercadoria
53 Mensuração Risco Tx. Juros Banking Circular 3.365, de 12 de setembro de 2007 Dispõe sobre a mensuração de risco de taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação. O Comitê de Basiléia entende que o risco de taxa de juros no banking book é potencialmente significativo, justificando a criação de regulamentação específica sobre métodos para monitoramento e mensuração deste risco Fundamentação teórica: documento do Comitê de Basiléia Principles for the Management and Supervision of Interest Rate Risk
54 Mensuração Risco Tx. Juros Banking Circular 3.365, de 12 de setembro de 2007 Sistema de mensuração deve: incluir todas as operações sujeitas a variação de taxas de juros e todos os dados relativos a taxas, preços, prazos, etc. utilizar técnicas e conceitos amplamente aceitos, e estar integrado à rotina de gestão de riscos definir premissas adequadas para transformar posições em fluxo de caixa medir sensibilidade a mudanças na estrutura temporal das taxas de juros permitir testes de estresse (trimestrais) possibilitar apuração de PR compatível com esse risco Os testes de estresse devem estimar, para cada fator de risco: % de variação do valor de mercado em relação ao PR, com choque compatível com o 1 o e o 99 o percentil pontos-base de choques nas taxas necessários para acarretar reduções significativas no valor de mercado das operações As instituições devem ser capazes de comprovar que o sistema é adequado. A inadequação sujeita às instituições ao art. 5o da Resolução 3.490/2007.
55 Risco Operacional
56 Risco Operacional Circular 3.383, de 30 de abril de 2008 Três metodologias, a critério da instituição: Indicador Básico Padronizada Alternativa Padronizada Alternativa Simplificada Comunicações sobre metodologia utilizada: Comunicação feita até 1º de junho de 2008 Eventuais alterações devem ser comunicadas com antecedência mínima de 90 dias em relação à data-base de apuração Metodologia adotada deve constar do relatório de gestão de RO Apuração semestral considerando os três últimos períodos anuais
57 Risco Operacional Metodologia do Indicador Básico POPR = 3 Z t = 1. max [ 0,15 IE ;0] n t IE = Indicador de Exposição ao Risco Operacional no período anual "t n = número de vezes, nos três últimos períodos anuais, em que IE > zero
58 Risco Operacional Metodologia Padronizada Alternativa P OPR = Z max,, ; IAE + i t βi IE j t β j i= = 3 t= j IAE i,t = Indicador Alternativo de Exposição ao Risco Operacional, no período anual "t", para as linhas de negócio "i" IE j,t = Indicador de Exposição ao Risco Operacional, no período anual "t", para as linhas de negócio "j β = fator de ponderação aplicado à linha de negócio
59 Risco Operacional Metodologia Padronizada Alternativa Simplificada P OPR = Z. 3 t = 1 max {[( IAE 0,15) + ( IE 0,18) ];0 } t 3 t IAE t = Indicador Alternativo de Exposição ao Risco Operacional, no período anual "t", apurado de forma agregada para as linhas de negócio comercial e varejo IE t = Indicador de Exposição ao Risco Operacional, no período anual "t", apurado de forma agregada para as demais operações
60 Risco Operacional Valores do parâmetro Z: Para Bancos e Conglomerados: 20% até dez/ % até jun/ % até dez/ % a partir de jan/2010 Para demais instituições: 5% até dez/ % até jun/ % até dez/ % até jun/ % até dez/ % a partir de jan/2011
61 Apuração dos Indicadores de Exposição Risco Operacional IE: soma dos valores semestrais das receitas de intermediação financeira e das receitas com prestação de serviços, deduzidas as despesas de intermediação financeira, para cada período anual Devem ser excluídas as perdas ou ganhos provenientes da alienação de títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos não classificados na carteira de negociação IAE: média aritmética dos saldos semestrais das operações de crédito, de arrendamento mercantil e de outras operações com características de concessão de crédito e dos títulos e valores mobiliários não classificados na carteira de negociação, multiplicada pelo fator 0,035, para cada período anual Devem ser desconsideradas as provisões
62 Risco Operacional Metodologia Padronizada Alternativa - IE Linhas de Negócio j (*) Finanças Corporativas Negociação e Vendas Pagamentos e Liquidações Serviços de Agente Financeiro Administração de Ativos Corretagem de Varejo β j 0,18 0,18 0,18 0,15 0,12 0,12 (*) Indicador Receitas - Despesas de um período anual
63 Risco Operacional Metodologia Padronizada Alternativa - IAE Linhas de Negócio i (*) Varejo Comercial β i 0,12 0,15 (*) Indicador Saldo médio de um período anual
64 Risco Operacional Outros requisitos para todas as abordagens: Procedimentos específicos para instituições em início de atividade, instituição financeira resultante do processo de fusão ou aquisição, instituições financeiras resultantes do processo de cisão Remessa de informações para Desig (em definição DLO) Manutenção das informações na IF por 5 anos Dados conciliados com as informações auditadas semestral e anualmente Consolidados econômico-financeiros: complementação da parcela por critérios internos passiveis de verificação, até junho de 2010
65 Risco Operacional O Banco Central do Brasil poderá exigir: Que o cálculo do capital requerido seja efetuado utilizando-se a metodologia do Indicador Básico, nos casos em que o processo de classificação em linhas de negócio não evidenciar a utilização de critérios adequados, consistentes e passíveis de verificação Aumento do valor da parcela P OPR quando o valor apurado for incompatível com os riscos operacionais incorridos pela instituição ou consolidados
66 Risco Operacional Carta-Circular 3.315, de 30 de abril de 2008 Objetivo: facilitar entendimento Apresenta um exemplo básico para cálculo da parcela POPR para cada uma das três abordagens Importante: o exemplo é diferente para cada abordagem, resultados não são comparáveis Carta-Circular 3.316, de 30 de abril de 2008 Detalha a composição do Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE)
67 Desafios
68 Desafios Implementação das abordagens padronizadas: Risco de Crédito: Necessidade de desenvolvimento de documentos informativos Não há mais vinculação com as rubricas do plano de contas Cosif Risco de mercado: O risco de mercado das operações da carteira banking também precisa ser mensurado e coberto pelo PR A segmentação das operações trading x banking book precisam seguir critérios consistentes Hedges precisam ser avaliados criteriosamente Risco Operacional: Instituições precisam determinar qual a metodologia de cálculo mais adequada Pilar 2 e Pilar 3
69 Desafios Modelos Internos: Processo de inscrição Critérios mínimos Aspectos quantitativos Aspectos qualitativos Validação e autorização do uso para apuração de capital Cronograma risco de mercado, crédito, operacional Pilar 2 Pilar 3
CIRCULAR Nº I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.
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