Requerimentos para a candidatura ao modelo avançado de risco de mercado Basiléia II
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- Natália Neiva Bayer
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1 Requerimentos para a candidatura ao modelo avançado de risco de mercado Basiléia II Material para discussão 27 de abril de 2011
2 Apresentando nos... Marcus Manduca Sócio, Financial Risk Management Paulo Mantovani Gerente Sênior, Financial Risk Management 1
3 Observações importantes Esta apresentação foi elaborada com a finalidade exclusiva de apresentar informações gerais sobre assuntos de interesse, não se constituindo em aconselhamento profissional. Nenhuma ação deve ser tomada com base nas informações aqui contidas. Não garantimos (expressa ou implicitamente) a precisão ou completitude das informações contidas nesta publicação e, de acordo com o estabelecido por lei, a PricewaterhouseCoopers - Brasil, seus membros, funcionários e agentes estão isentos de toda e qualquer responsabilidade por conseqüências de atos ou omissões de qualquer pessoa, que sejam decorrentes de informações contidas nesta publicação ou resultantes de decisões baseadas nas mesmas. Esta apresentação trata de um tema complexo e abrangente, o qual foi simplificado em alguns aspectos para efeitos desta apresentação (que tem por principal objetivo a discussão geral sobre o tema). Os leitores deste material não devem utilizá-lo como fonte exaustiva dos requerimentos para a candidatura ao modelo avançado de risco de mercado, pois possui o propósito específico de ser um material para discussão. Posicionamentos regulamentares futuros (locais e internacionais) poderão modificar substancialmente as análises aqui apresentadas. Aproveitamos a oportunidade para manifestar o nosso agradecimento à ABBC em nos receber para demonstrar nossa experiência e visão sobre o tema. Permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento adicional que possa ser requerido em relação ao conteúdo desta apresentação. 2
4 Agenda 1 Histórico da implementação da gestão de risco de mercado 2 Requerimentos da Basiléia II para a gestão de risco de mercado 3 Adoção do modelo avançado de risco de mercado 4 Comentários finais 3
5 Agenda 1 Histórico da implementação da gestão de risco de mercado 2 Requerimentos da Basiléia II para a gestão de risco de mercado 3 Adoção do modelo avançado de risco de mercado 4 Comentários finais 4
6 Definição de risco de mercado O parágrafo 683 do documento de Basiléia II define risco de mercado como: (...) risco de perdas em posições dentro e fora de balanço, oriundas de movimentações em preços de mercado. Os risco sujeitos a esses requerimentos são: Pertencentes a instrumentos de taxas de juros e ações na carteira de negociação; Riscos de moeda estrangeira e de commodities em todo o banco. 5
7 Evolução das regulamentações de risco de mercado Basiléia II Basiléia I Acordo de Capital 1988 Não há referência de encargo de capital para o risco de mercado Diretiva de Adequação de Capital (CAD) 1993 Construção da abordagem em bloco Separação dos encargos para mercado e risco específico Reconhecimen to limitado dos modelos de sensibilidade dos derivativos Não é aplicável para transações de commodities Emenda ao Acordo da Basiléia Método padronizado para calcular o requerimento de capital (baseado na abordagem em bloco, mas com alterações importantes) Inclui transações de commodities Estrutura para utilização de modelos internos para encargos de capital Revisão da Diretiva de Adequação de Capital (CAD II) 1998 Mantém o método padronizado original Inclui transações de commodities Introduz estrutura para a utilização de modelos internos para encargos de capital baseado na Emenda ao Acordo da Basiléia Basiléia II Nova definição de carteira de negociações Guia otimizado da gestão de risco de taxa de juros Guia otimizado de valorização Novos requerimentos de divulgação de risco de mercado Basiléia II Tratamento de risco de crédito de contraparte (OTC, recompras, ações e netting entre produtos) Efeitos de duplo default para transações cobertas Norma de carteira de negociações (risco específico) 6
8 Evolução das regulamentações de risco de mercado Banco Central do Brasil Resolução Comunicado Resolução Resolução Comun Edital n.31 e Circular Comun Inclusão dos critérios para apuração do PLE nas operações préfixadas, ouro e posições sujeitas à variação cambial Estabelece o cronograma para o uso do modelo interno Basiléia II Incorpora o risco para commodities e, ações, cupom em moeda estrangeira, a índice de preços e taxa de juros Implementação da estrutura de gestão de risco de mercado Detalha os procedimentos a serem descritos para a submissão da candidatura ao uso de modelos internos (em minuta e final) Novo cronograma para o uso de modelo interno Novo cronograma para o uso de modelo interno 7
9 Agenda 1 Histórico da implementação da gestão de risco de mercado 2 Requerimentos da Basiléia II para a gestão de risco de mercado 3 Adoção do modelo avançado de risco de mercado 4 Comentários finais 8
10 Abordagem de modelos internos Os modelos internos exigem a aderência aos requerimentos mínimos determinados na Basiléia II Cálculo diário Sólido 99% percentil, unicaudal sistema de gerenciamento Holding period 10 dias de risco 252 dias de observação Aderência a Reavaliação Habilidades trimestral e (vol, 5 requerimentoss correlação experiências específicos Condições suficientes para aprovação Testes de estresse regulares Modelos validados provados 9
11 Requerimentos quantitativos da Basiléia para adotar a metodologia VaR VaR Diário Freqüência Uni caudal, 99 % Intervalo de Confiança Holding Period 10 Dias Fator Multiplicador x VaR (baseado no maior do dia anterior e média dos últimos 60 dias) Encargo separado (por Abordagem Padronizada) a menos que coberto pelo modelo de VaR Encargo de Capital Encargo Específico VaR Período de Observação Divulgação dados uilizados Mínimo 1 ano Atualizado pelo menos a cada 3 meses Mínimo 3, ou maior se o back testing não for satisfatório Fator Multiplicador Deve satisfazer opção de não-linearidade Opção Correlação Método VaR Livre para reconhecer qualquer correlação empírica Livre escolha (histórica, paramétrico, Monte Carl0,etc) 10
12 Introdução Metodologias de gerenciamento de riscos de mercado Modelos de VaR: Metodologia Descrição Aplicação Paramétrico Simulação de Monte Carlo Simulação Histórica Estimativas do VaR por meio de equação que especifica parâmetros como volatilidade, correlação, delta e gama. Estimativa do VaR simulando cenários aleatórios e reavaliando as posições da carteira. Utilização de distribuição histórica de retorno dos ativos para o cálculo do VaR, assumindo que esta carteira tenha sido a mesma no passado. Ativos tradicionais e derivativos lineares. Pouco preciso para derivativos não lineares. Apropriado para todos os tipos de instrumentos: lineares e não lineares. 11
13 VaR deve ser monitorado e completado por procedimentos de testes BACK TESTING comparando receita atual de negociação do fechamento das posições do dia anterior com o VaR 1- Dia do dia anterior Com um intervalo de confiança de 99%, deveria existir somente uma exceção (p. e. onde a receita atual é negativa) para todos os 100 dias. Back Testing Teste de Estresse Metodologia VaR O objetivo do TESTE DE ESTRESSE é determinar o tamanho das perdas potenciais relacionadas aos cenários específicos de estresse. Simulação do VaR para condições extremas, ex 5-10 desvios-padrão das movimentações dos fatores de risco, cenários de quebra de mercado. 12
14 Oito requerimentos qualitativos chaves para abordagem baseada em modelos internos O Banco deve ter uma unidade independente de gestão de risco de mercado Garantir o cumprimento das políticas e procedimentos de gerenciamento de risco de mercado Freqüentes e rigorosos programas de testes de estresse Freqüentes programas de Back Testing Envolvimento ativo da alta administração e conselho diretor Modelos internos integrados ao dia-a-dia do processo de gerenciamento de risco de mercado Mensuração de risco utilizada em conjunto com negociações internas e estabelecendo limites das exposições Revisão independente da estrutura de gerenciamento de risco por Auditores Internos 13
15 Avaliações independentes Modelos internos adotados pelos bancos são assuntos de validação pelos auditores externos e supervisor Auditores externos e Super rvisor Verificar que os processos de validação interna está operando satisfatoriamente Garantir que as fórmulas usadas estão validadas por unidade independente qualificada Checar se a estrutura dos modelos é adequada Checar os resultados dos back-tests para garantir confiabilidade dos modelos no tempo Garantir que os fluxos de dados e os processos da estrutura de mensuração de riscos são transparentes e acessíveis Banco Fazer com que os resultados e os dados para cálculo do VaR estejam disponíveis Garantir fácil acesso aos sistemas e modelos de mensuração de riscos 14
16 Agenda 1 Histórico da evolução da gestão de risco de mercado 2 Requerimentos da Basiléia II para a gestão de risco de mercado 3 Adoção do modelo avançado de risco de mercado 4 Comentários finais 15
17 Normativos Bacen Circular de 29 de agosto de 2007 Estabelece os critérios mínimos (qualitativos e quantitativos) e procedimentos para o cálculo no modelo interno de risco de mercado. Comunicado de 29 de outubro de 2009 Estabeleceu novo cronograma para a implementação da estrutura de capital para riscos de crédito, mercado e operacional. 16
18 Abordagem para o cálculo do capital de risco de mercado - BACEN Abordagens 17
19 Abordagem padronizada Cálculo do encargo de capital para cada tipo de risco separadamente: - Risco das operações sujeitas à variação na taxa de juros - Risco de investimento (operações sujeitas à variação do preço de ações) - Risco das exposições em ouro, moeda estrangeira e operações sujeitas à variação cambial - Risco das operações sujeitas à variação do preço das commodities Após o cálculo individual, todos os encargos de capital são simplesmente somados para obtenção do encargo total de risco de mercado 18
20 Abordagem padronizada Composição do PRE PRE = P EPR + P CAM + P JUR + P COM + P ACS + P OPR Res Circular Circular Circular 3.361/62/63/64 Circular Circular Circular P EPR = parcela referente às exposições ponderadas por fator de risco (cobre risco de crédito); P CAM = risco das exposições em ouro, moeda estrangeira e operações sujeitas à variação cambial; P JUR = risco das operações sujeitas à variação na taxa de juros; P COM = risco das operações sujeitas à variação do preço das commodities ; P ACS = risco das operações sujeitas à variação do preço de ações; P OPR = requerimento de capital para risco operacional. 19
21 Abordagem modelo interno O cronograma atual de implementação do modelo interno está estabelecido pelo Comunicado de 29 de outubro de 2009 Critérios de elegibilidade para adoção de modelos internos Processo de solicitação de autorização para uso de modelos internos Processo de autorização para uso de modelos internos O início do processo de autorização para o uso do modelo interno se iniciou a partir do 2. semestre de
22 Aspectos da Circular 3.478/07 As instituições tem a opção do uso de modelos internos para a atribuição do risco de mercado atribuído às parcelas Pjur, Pacs, Pcom e Pcam Devem considerar o atendimento aos aspectos qualitativos e quantitativos. Uma vez dada a autorização, as instituições necessitam de nova autorização para descontinuar o uso do modelo interno. Cabe a cada Banco a comprovação dos requisitos mínimos estabelecidos nesta circular. 21
23 Circular Aspectos quantitativos Fatores de risco juros câmbio ações mercadorias Testes de aderência Os seguintes fatores devem ser considerados na realização do teste de aderência: manutenção de 1 dia diversos períodos de observação diversos intervalos de confiança Incorporar todas as operações Os testes de aderência devem ser efetuados com frequência mínima mensal Os resultados apurados devem ser utilizados no aprimoramento do modelo interno de gestão de risco 22
24 Circular Aspectos quantitativos Testes de estresse Os testes de estresse devem estar integrados a estrutura de gerenciamento de riscos Os seguintes fatores devem ser considerados na realização do teste de estresse: fator de risco individual e em conjunto efeito da concentração em determinados fatores de risco quebra de premissas no modelo VaR cenários de períodos históricos de estresse no mercado, maiores perdas a instituição e prospectivos Validação Deve ser criado um processo de validação interno que englobe a avaliação: dos modelos utilizados dos testes de aderência e estresse dos controles internos do ambiente tecnológico da integridade dos dados e abrangência A validação deve ocorrer no mínimo a cada 3 anos 23
25 Circular Aspectos quantitativos Auditoria interna A auditoria interna é a responsável por avaliar os seguintes itens da estrutura de gestão de risco de mercado: processo de validação estrutura de gestão de riscos integração da gestão de risco de mercado a prática operacional testes de aderência e estresse comprimento das políticas qualificação técnica dos profissionais da gestão de riscos ambiente tecnológico envolvimento da diretoria A Auditoria interna necessita ser independente das atividades de desenvolvimento, utilização e validação dos modelos 24
26 Circular Aspectos quantitativos Divulgação de informações Trimestralmente Var e svar* máximo, médio e mínimo testes de aderência Pjur, Pacs, Pcom, Pcam até o 1.096º. dia início modelo interno Anualmente políticas, procedimentos e metodologias de gestão de risco de mercado e apreçamento anualmente descrição dos testes de aderência, estresse e validação *svar Stress VaR 25
27 Circular Aspectos qualitativos Aspectos qualitativos Quanto aos aspectos qualitativos, a instituição deverá observar que os modelos internos: integram a estrutura de gerenciamento de risco são compatíveis a sofisticação, controles e infra-estrutura tecnológica consideram todos os riscos de mercado relevantes, inclusos produtos não-lineares consideram uma postura conservadora para novos produtos e com baixa liquidez Os profissionais são capacitados para atuarem na gestão de riscos As políticas, controles e procedimentos e relatórios estão formalizados Os relatórios de risco e gerenciais são emitidos adequadamente O Banco mantém o histórico das alterações efetuadas no modelo interno Existe uma visão que a diretoria e CA participam ativamente na definição quanto aos limites de risco 26
28 Avaliação da adequação dos modelos internos Para a validação quanto a adequação do modelo interno a recomendação é a aplicação do processo em camadas: 3ª. Camada Avaliação da validação de modelos 2ª. Camada Validação de modelos 1ª. camada Desenvolvimento e utilização modelos 27
29 Circular Parâmetros de mensuração Quanto ao aspecto da metodologia para a gestão de risco, os seguintes parâmetros devem ser observados: diário Uni caudal, 99 % Intervalo de Confiança Freqüência Holding Period Mínimo 10 dias Atualizações informações Período de Observação Mínimo 1 ano Mínimo mensal VaR Mínimo 3, ou maior se o back testing não for satisfatório mais avaliação qualitativa Bacen Fator multiplicador Opção Deve satisfazer opção de não-linearidade Correlação Método VaR Divulgação dados Utilizados Atualizado pelo menos a cada 3 meses Livre escolha (histórica, paramétrico, Monte Carl0,etc) Livre para qualquer correlação empírica 28
30 Circular Parâmetros de mensuração Adicionalmente ao VaR, o modelo interno deverá considerar o VaR estressado (SVaR) como parte do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Minimo semanal Uni caudal, 99 % Intervalo de Confiança Freqüência Holding Period Mínimo 10 dias Histórico de 12 meses a partir Jan/04 cenários svar Período de Observação Mínimo 1 ano Atualização informações Dados Utilizados Atualizado pelo menos a cada 3 meses Mínimo mensal Opção Deve satisfazer opção de não-linearidade Correlação Método VaR Livre escolha (histórica, paramétrico, Monte Carl0,etc) Livre para qualquer correlação empírica 29
31 A obtenção de informações necessárias ao dossiê de candidatura ao uso do modelo interno envolve diversas áreas no Banco Informações requeridas Detalhamento Responsável 1. Âmbito de aplicação Abrangência Exclusões Segmentação de fatores de risco Gestão de Riscos 2. Estrutura administrativa, políticas e estratégias Envolvimento Alta administração Comitês Estrutura organizacional Políticas de Tesouraria, classificação das operações, hedge e novos produtos Gestão de Riscos Recursos Humanos Compliance Tesouraria 3. Modelos de VaR Tratamento instrumentos não lineares Metodologia (VaR e SVaR) Fatores de riscos Gestão de Riscos Tecnologia 30
32 A obtenção de informações necessárias ao dossiê de candidatura ao uso do modelo interno envolve diversas áreas no Banco Informações requeridas Detalhamento Responsável 3. Modelos de VaR (cont.) Parâmetros e dados Limitações da metodologia Gestão de Riscos 4. Teste de estresse Cenários utilizados Premissas Periodicidade Utilização dos resultados para limites, contingências, etc.. Compliance Tecnologia Gestão de Riscos 5.Teste de aderência Metodologia Granularidade Período de avaliação Intervalos de confiança Dados de resultados efetivos e hipotéticos Compliance Tecnologia Gestão de Riscos 31
33 A obtenção de informações necessárias ao dossiê de candidatura ao uso do modelo interno envolve diversas áreas no Banco Informações requeridas Detalhamento Responsável 6. Limites Limites estabelecidos Alçadas de aprovação Procedimento em extrapolação Gestão de Riscos Compliance 7. Relatórios da área de gestão de Riscos Inventário dos principais relatórios de gestão de riscos: finalidade conteúdo destinatário periodicidade Gestão de Riscos 8.Ambiente tecnológico Descrição dos sistemas de mensuração de riscos, valorização e apuração resultados da tesouraria Fluxos de informações Controles de validação e análise de dados automáticos e manuais e integridade de dados Tecnologia Gestão de Riscos Tesouraria 32
34 A obtenção de informações necessárias ao dossiê de candidatura ao uso do modelo interno envolve diversas áreas no Banco Informações requeridas 9. Plano de Continuidade de Negócios Detalhamento Descrição dos planos Testes efetuados Exemplos de aplicação Responsável Tecnologia 10. Validação e Auditoria Interna Responsáveis pelos modelos Etapas do processo de validação Política para as validações Procedimentos de avaliação da Auditoria Interna Validação (área ou equipe) Auditoria Interna 33
35 Programa de trabalho para validação dos modelos internos A elaboração do book (caderno) de candidatura para utilização de modelos internos de risco de mercado promove a necessidade de elaboração de um programa de trabalho específico a seu atendimento visto que envolve: Distintos profissionais envolvidos direta ou indiretamente no processo de Gestão de Riscos provenientes de diversas áreas Documentação de diversas áreas (políticas, estrutura organizacional, relatórios) Estruturação de um processo específico de validação Envolvimento da Auditoria Interna no processo de desenvolvimento do dossiê Desenvolvimento de metodologias internas ainda não totalmente compatíveis ao exigido pelo Banco Central (por exemplo, svar) Realização de testes no ambiente tecnológico e no plano de continuidade de negócios Compatibilidade dos saldos contábeis e informações para a Gestão de Riscos 34
36 Programa de trabalho para validação dos modelos internos Dentre os principais passos para o processo de validação estão: Análise da relevância da posição dos riscos de mercado por empresa e fator de risco para determinar quais serão atribuídos ao modelo interno. Identificação do responsável pelo acompanhamento da execução de todas as frentes de trabalho no Banco Identificação dos recursos internos ou contratados a serem alocados para a área de validação dos modelos internos Capacitação dos profissionais (área de Gestão de Riscos, Compliance, Validação de modelos e Auditoria Interna) Listagem de soluções de contingência tecnológicas para os sistemas de gestão de riscos Obtenção da documentação já formalizada internamente quanto às metodologias e plano de ação para as ausentes. Ajustes quanto a diferenças de tratamentos contábeis e de gestão de riscos e integridade dos dados utilizados (por exemplo: operações canceladas ou de efeito retroativo) 35
37 Ações preliminares para a candidatura ao uso de modelos internos Os requerimentos descritos na Circular refletem na necessidade da aplicação de ações preliminares antes mesmo do início ao processo de candidatura: 1. VaR stress Exige o cálculo e arquivamento diário com base nos cenários estabelecidos pela instituição 2. Capacitação Exige a capacitação e/ou transferência de recursos para os processos de validação e análise pela auditoria interna 3. Comparativos entre saldos contábeis e gestão de riscos Normalmente os sistemas e processos de conciliação não estão integrados existindo a necessidade de análise para este processo de conciliação 36
38 Requerimentos operacionais para a candidatura a utilização de modelos internos Os requerimentos descritos na Circular reflete na necessidade da aplicação de ações preliminares antes mesmo do início ao processo de candidatura: 4. Metodologia aplicada para gestão de risco de mercado e apreçamento de ativos. A utilização de sistemas terceirizados ou globalizados para a gestão de risco de mercado e apreçamento exige a necessidade de obtenção das informações para estas metodologias junto aos fornecedores ou à matriz. 5. Demonstração da participação da diretoria e Conselho de Administração no processo de decisão da gestão de riscos da instituição. Em algumas circunstâncias não fica claro o envolvimento da alta administração e CA. A participação da alta administração no processo de gestão de risco de mercado deve estar comprovada para efeito da aplicação dos modelos internos. 37
39 Requerimentos operacionais para a candidatura a utilização de modelos internos Os requerimentos descritos na Circular reflete na necessidade da aplicação de ações preliminares antes mesmo do início ao processo de candidatura: 6. Mapeamento do histórico de alterações efetuadas no sistema de gestão de risco de mercado Dentre as informações necessárias para a apresentação da candidatura ao uso do modelo interno a instituição deverá mapear quais foram as alterações efetuadas nos sistemas quanto ao modelo empregado para o risco de mercado. O impacto destas alterações quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos deve ser avaliado. 38
40 Requerimentos operacionais para a candidatura a utilização de modelos internos Os requerimentos descritos na Circular reflete na necessidade da aplicação de ações preliminares antes mesmo do início ao processo de candidatura: 7. Profissionais destacados para o projeto de modelos internos A quantidade de profissionais a serem alocados ao projeto de modelos internos apresenta variações em decorrência da complexidade e abrangência. Entretanto para efeito informativo temos visto que a equipe mínima destacada ao projeto é de cerca de 2-3 profissionais com a participação pontual de outros profissionais de acordo com a necessidade (tecnologia, recursos humanos, compliance, tesouraria, dentre outros). Normalmente ocorre a incorporação de um profissional para o acompanhamento do andamento geral do projeto, com atuação periódica. 39
41 Agenda 1 Histórico da evolução da gestão de risco de mercado 2 Requerimentos da Basiléia II para a gestão de risco de mercado 3 Adoção do modelo avançado de risco de mercado 4 Comentários finais 40
42 Comentários finais Pode-se avaliar pela quantidade de informações a serem geradas que o processo de candidatura ao modelo interno de risco de mercado para efeito da Basiléia II exige a participação de vários departamentos assim como a busca de informações e análises anteriores ao processo em si. Por este ser um processo multi-departamental recomenda-se a constituição de uma equipe focada e multidisciplinar dedicada exclusivamente a obtenção, discussão e arquivamento de todas as informações necessárias a constituição do dossiê a ser entregue ao Banco Central do Brasil. A instituição deve avaliar primeiramente os benefícios a serem gerados pela adoção de um modelo em relação ao modelo padronizado para definir sobre qual metodologia deverá seguir. 41
43 Nossos contatos para discutir qualquer aspecto relacionado a esta apresentação: Marcus Manduca Sócio marcus.manduca@br.pwc.com Paulo Mantovani Gerente Sênior paulo.mantovani@br.pwc.com OBRIGADO! 2011 PricewaterhouseCoopers Brasil. Todos os direitos reservados. Neste documento, "PwC" refere-se à PricewaterhouseCoopers Brasil, firma membro da PricewaterhouseCoopers International Limited, constituindo-se cada firma membro da PricewaterhouseCoopers International Limited pessoa jurídica separada e independente.
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