Guia Produtos de Apoio low-cost

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1 Guia Produtos de Apoio low-cost

2 Faça você Mesmo! 2 2

3 Índice Apresentação... 6 Introdução... 7 Higiene e Vestuário... 9 Corta-Unhas Adaptado Tesoura Adaptada Bacia Adaptada Esponja de cabo longo Luva de banho com bolso Toalha adaptada para banho Escova/Pasta de dentes adaptada Cadeira de banho em PVC Maca para banho Maca para banho II Limites Laterais WC Cadeira Adaptada para Sanita Adaptação de escovas I- Tira Adaptação de escovas II- Bola Adaptação de escovas III- Punho Escovinha com ventosa Maquilhagem Adaptada Verniz adaptado Abotoador Gancho para fechos Adaptação fechos Calçadeira de meias Calçadeira de Cabo longo Alcançador Alcançador II Alcançador III Roupa adaptada com velcro Cordões com velcro Cordões com adaptador Cordões com arame Alimentação Talheres Adaptados I: Extensão Talheres Adaptados II: Punho Talheres Adaptados III: Peso Talheres Adaptados IV: Tira Talheres Adaptados V: Asa Talheres Adaptados VI: Curva Talheres Adaptados VII: Outros Copo recortado Copo Fixo Suporte para Copo Copo: Isolamento térmico

4 Suporte para Palhinha Prato adaptado Rebordo para Prato Prato com divisões Alteador de Prato Tábua adaptada Tábua com faca fixa Tábua para fatiar Suporte para fogão Suporte chaleira/jarra Rolo da massa adaptado Mobilidade e Posicionamento Tiras antiderrapantes Escada facilitadora Argolas facilitadoras Corda facilitadora Toalha de transferência Tábua de transferência Tábua de transferência flexível Colchão Postural Colchão de rolos Kit Anti-escaras Almofada circular anti-escaras Almofada de abdução Cinto de transferência Cinto suporte cadeira de rodas Suporte para braço Mesa adaptada Apoio para pés Assento adaptado Elevador de pernas Material Escolar Adaptado Adaptação Escrita/pintura I- Bola Adaptação Escrita/pintura II- Punho Adaptação Escrita/pintura III- Asa Adaptação Escrita/pintura IV- Tira Adaptação Escrita/pintura V- Rato Adaptação Escrita/pintura VI- Cabeça Adaptação Escrita/pintura VII- Boca Adaptação Escrita/pintura VIII-Outros Recipiente adaptado Tesoura Adaptada- Arame Tesoura adaptada- Argolas Afia Adaptada Régua adaptada- Suporte Régua adaptada- Relevo Régua adaptada- Braille Régua adaptada- Limites

5 Caderno de Elásticos Guia para leitura/escrita Folhear livros- Molas Folhear livros- Velcro Folhear livros- Pauzinhos Folhear livros- Boca Folhear livros- Mesa Suporte de leitura/escrita Suporte de leitura/escrita- Outros Recreação/Lazer e Outros Suporte para cartas- Cartão Suporte para cartas- Tubo Suporte para cartas- CD Suporte para cartas- Outros Chave adaptada Agulha Adaptada Damas Adaptadas I Damas Adaptadas II Damas Adaptadas III Dominó das cores Dominó de quantidade em relevo Dominó de figuras geométricas Dominó de Texturas Batalha Naval Adaptada Jogo da Trilha/ Moinho Adaptado Jogo do Galo Adaptado Jogo da Memória I Jogo da Memória II Quebra-Cabeça de cubos Bola de Estimulação Visual Bola de Estimulação Auditiva e Táctil Capa estimulação visual Puzzle Adaptado Cubo Mágico Adaptado Raquete Pingue- Pongue adaptada Apanha Bolas Adaptado

6 Apresentação O presente guia foi desenvolvido no âmbito de um estágio curricular do 2ºCiclo em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas, realizado na Câmara Municipal de Guimarães, concretamente na Divisão de Ação Social. Com o objetivo de apresentar soluções e adaptações de baixo custo, sendo confecionadas a partir de materiais baratos e maioritariamente disponíveis no quotidiano. Aliado à ideia principal Faça você mesmo!, este trabalho procura oferecer informações úteis e gratuitas com o propósito de melhorar a qualidade de vida da pessoa com limitações ou dificuldades quer seja a nível físico, visual, auditivo, intelectual, pedagógico Com a situação económica do país e os cortes orçamentais aos produtos de apoio, a tendência converge para a impossibilidade de aceder aos produtos necessários para uma vida mais cómoda, segura, independente e autónoma. Como resposta a está problemática e apoiando os princípios e objetivos da Rede Social de Guimarães, que procura promover a apoiar, incluir, integrar e garantir respostas sociais à comunidade, este guia torna-se mais um pilar nesta luta. 6 Ana Cláudia Fernandes Ribeiro 1 Dezembro de Engenheira, licenciada em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas pela UTAD, Vila Real. A Frequentar o Mestrado em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas. claudiaribeiro_fr@hotmail.com / claudiaribeiro.fr@gmail.com 6

7 Introdução O guia de produtos de apoio low-cost reúne duas ideias fundamentais, aliar o conceito faça você mesmo com a utilização de materiais baratos. Provando que os produtos de apoio não necessitam de ser sofisticados e caros, basta a criatividade e engenho, onde ideias simples e funcionais podem melhorar a vida das pessoas com dificuldades ou limitações. Ao longo de cinco categorias, nomeadamente, Higiene e Vestuário, Alimentação, Mobilidade e Posicionamento, Material Escolar adaptado e Recreação, lazer e outros são agrupadas diversas adaptações que melhor se adequam a cada área, de forma a facilitar a consulta e oferecer maior diversidade de ideias. As adaptações são apresentadas, seguindo alguns tópicos, detalhadamente, imagem ilustrativa, descrição/objetivo, destinatários principais, material a utilizar e elaboração. Estas informações são fulcrais para o conceito faça você mesmo, uma vez que, irá guiar passo-a-passo a confeção dos produtos, indicando os materiais, os objetivos e função, assim como as etapas principais para a sua elaboração. Utilizando materiais baratos e que normalmente as pessoas têm em casa, desde, arame, cortiça, madeira, cartão, velcro, tecido uma variedade que facilmente se encontra e possui. Juntamente com as ferramentas de utilização do quotidiano, quer seja tesoura, serra, alicate, cola, pistola de silicone, agulha e linha, martelo, entre outros, este guia demonstra a facilidade de confecionar diversas adaptações que podem ser fundamentais para um número significativo de pessoas. 7 Reunindo estas características, o presente guia visa oferecer uma realidade mais económica, de modo a promover a autonomia, independência, igualdade e inclusão, para uma maior e melhor qualidade de vida das pessoas que apresentam limitações ou dificuldades, quer seja a nível físico, visual, auditivo, intelectual, pedagógico para que simples tarefas sejam executadas e não um obstáculo. Assim, tarefas como vestir, cortar, escrever, comer, beber, pentear, ler, brincar, jogar todas estas que, por alguma razão são mais difíceis de realizar, tornam-se possíveis utilizando pequenas adaptações. Ao longo deste guia, diversas ideias são apresentadas servindo de inspiração, devendo ser ajustadas às diferentes situações e materiais disponíveis. 7

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9 Higiene e Vestuário 9 9

10 Corta-Unhas Adaptado O corta-unhas é fixado e aparafusado numa plataforma rígida (base de madeira) para facilitar o seu uso e oferecer maior estabilidade. Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida/ Pouca motricidade fina Base de madeira (15x15 cm ou 10x5 cm); - Corta-unhas; - Parafuso ou cola (escolher o material para fixar na base); - 4 Discos antiderrapantes/ ventosas. Elaboração: 1º Numa base de madeira com 15x15 cm ou 10x5 cm, é fixado um corta-unhas, utilizando parafuso ou cola forte. 2º Para obter maior estabilidade recorre-se à colocação de 4 círculos antiderrapantes ou ventosas, uma em cada canto da base, que irão aderir firmemente à superfície, evitando que escorregue aquando o seu uso. Dica: 1- Para pessoas com problemas de visão, pode-se colocar uma lupa com incidência para a zona do corte, facilitando assim o uso do corta-unhas. 2- No caso de pessoas com dificuldade ao carregar no cortaunhas, pode-se colocar uma base de plástico ou outro material na parte superior, com dimensões 10x5cm ou outras medidas que sejam pertinentes, de forma a oferecer maior área e tornar mais confortável o uso. 10

11 Tesoura Adaptada A tesoura adaptada consiste em colocar arame revestido por cabo plástico, facilitando o seu uso por parte de pessoas com dificuldade de pressão. Com esta adaptação o seu uso apenas exige o movimento de fechar a mão. Quando existe maior dificuldade a nível dos movimentos da mão, recorre-se ao uso de um suporte fixo (exemplo da imagem, feito em madeira), onde a tesoura adaptada é colocada, exigindo apenas o movimento de bater. 11 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras/ Pouca motricidade fina (dificuldade em pressão) Elaboração: - Tesoura convencional; - Arame resistente; - Cabo plástico. 1º Curvar o arame de acordo com o angulo desejado, se o arame for fino colocar vários arames. 2º Passar o arame dentro do cabo de plástico e deixar só um arame depois das extremidades. 3º Aquecer no fogo outro arame e furar a tesoura no ângulo desejado. 4º Para fixar o arame colocar cola forte entre a ponta do arame e a tesoura (caso de se encontrarem próximos) ou dobrar o arame no plástico da tesoura revestindo com fita-cola para proteção do utilizador. 11

12 Bacia Adaptada A bacia adaptada consiste numa alternativa simples para efetuar limpezas/ lavar o cabelo em pessoas com limitações motoras graves ou outro tipo de situações que permanecem maioritariamente do tempo na cama. Esta alternativa vai facilitar por parte dos cuidadores e familiares a limpeza à pessoa acamada. A bacia pode ser colocada ao lado de uma cama/cadeira de modo a permitir um posicionamento mais confortável do pescoço da pessoa. Destinatários: Pessoas com limitações motoras graves/ Acamados 12 - Bacia/ (outro recipiente de plástico); - Tesoura / x-ato; - 1 metro de Mangueira; - Válvula para fixar a mangueira; - Pistola de silicone. Elaboração: 1º Considerar o tamanho da largura da cabeça da pessoa (de orelha a orelha) e adicionar a essa medição 4 cm extra. 2ª Cortar as medidas do 1ºponto na bacia, em formato meia circunferência. 3º Cortar na bacia um orifício com diâmetro da válvula, e fixa-la com silicone. Neste orifício irá ser colocada a mangueira que permitirá a saída da água. Dica: Atenção às bordas do corte feito na bacia, para evitar cortes no pescoço do utilizador, utilizar uma tolha ou revestir com espuma e plástico. 12

13 Esponja de cabo longo A esponja de cabo longo é uma solução para ser utilizada durante o banho por pessoas que não conseguem esticar os braços, possuem braços curtos ou sentem dificuldade na inclinação do tronco. Ela compreende um tubo de plástico com uma espuma na extremidade, e conforme a necessidade do utilizador o tubo pode ser reto ou curvo. 13 Destinatários: Pessoas com: paraplegia hemiplegia, artrite reumatoide, obesos e idosos / Pessoas com mobilidade reduzida - Tubo plástico com 50 a 60 cm de comprimento, - Esponja com 10x10 cm; - Cola forte. Elaboração: 1º Efetuar um corte, numa zona preferencial da esponja (recomenda-se a meio), com cerca de 2cm de profundidade e com dimensões que permita inserir o tubo. 2º Numa extremidade do tubo (mais ou menos achatada 6 cm), introduz-se a esponja, já cortada anteriormente e com uma boa dose de cola no seu corte. A esponja deve ser fixada firmemente ao tubo. Dica: Na outra extremidade do tubo, é possível adaptar uma alça com dimensões que permitam ser seguradas pelo pulso do utilizador, evitando que a esponja caia ao chão e permitindo à pessoa maior utilidade no seu uso. 13

14 Luva de banho com bolso A luva de banho com bolso irá possibilitar o banho sem a necessidade de segurar o sabonete/sabão com outra mão. Ou seja, para pessoas que não podem fazer apertos e que não consegue segurar firmemente o sabão. A luva feita de pano macio, tem um bolso na palma da mão, com fecho de velcro quer no bolso, quer no ajuste ao pulso para garantir melhor manipulação da luva. 14 Destinatários: Para pessoas que usam apenas uma mão ou para pessoas com amplitude de movimentos limitada - Pano macio; - Velcro; - Agulha, linha e tesoura. Elaboração: 1º É necessário medir a largura e comprimento da mão para fazer o molde da luva. 2º Na zona da palma faz-se um corte, com dimensão suficiente para o sabonete. É colocado velcro para que funcione como bolso e permita fechar/abrir. 3º Para ajustar a luva à mão, é costurada uma tira de pano na zona que ira ficar em torno do pulso. Essa tira irá ser regulada á dimensão do pulso e fixada na luva, da forma que o utilizador desejar através de velcro. 14

15 Toalha adaptada para banho A Toalha adaptada irá facilitar as atividades de higiene, ensaboar e esfregar, de pessoas com dificuldade para realizar apertos e alcance. Elimina a necessidade da pessoa se inclinar para limpeza de membros inferiores, costas ou para apanhar sabão quando este cai. A Toalha de pano possui um bolso para colocar o sabão e nas extremidades duas alças que permitem que à pessoa pendurar e na sua principal funcionalidade ensaboar a toalha para posteriormente lavar costas ou outras partes. As alças nas extremidades irão permitir à pessoa a uma limpeza sem grandes esforços, uma vez que apenas tem de movimentar a tolha da forma pretendida. 15 Destinatários: Para as pessoas idosas e / ou com dificuldades em executar apertos, alcance e inclinação do tronco - Toalha de banho (com dimensões ex.60x12cm); - Velcro; - Tecido. Elaboração: 1º Numa toalha de banho, coser um quadrado de tecido (12x12 cm, ou outras dimensões de modo que sejam suficiente para o sabão), deixando um lado para abertura/fecho. Este lado irá levar velcro, para tomar a funcionalidade de bolso. 2º Nas extremidades da toalha, coser 1 tira de tecido em cada de comprimento igual á toalha e largura preferível pelo utilizador. 15

16 1/2 Escova/Pasta de dentes adaptada Escova/pasta de dentes adaptada consiste num dispositivo em madeira, totalmente portátil e de baixo custo, uma vez que não requer conexão à eletricidade ou outra fonte de alimentação. O objetivo é possibilitar a higiene oral e atividade de escovar os dentes uma tarefa mais autónoma e possível por parte das pessoas com mobilidade reduzida/amputação membro superior. Dado que o dispositivo em questão permite utilizar apenas um membro superior e o seu mecanismo não requer precisão ou movimentos de motricidade fina, estas características convergem para um aparelho mais acessível e capaz de responder as situações do seu utilizador. De forma que a pessoa seja capaz de realizar a tarefa de forma simples, confortável, autónoma e apelando ao seu uso intuitivo e claro. Para cativar as crianças quanto à importância de lavar os dentes/higiene oral, existe inúmeras possibilidades de tornar o dispositivo mais criativo e apelativo, recorrendo a cores e ilustrações, de forma a incentivar e tornar a criança independente nesta atividade. 16 Destinatários: Pessoas com amputação bilateral de um membro superior/ Pessoas com mobilidade reduzida 16

17 - Madeira; - Parafusos - Mola (para criar pressão de um parafuso e de permitir a articulação da madeira- funcionará como dobradiça); - Cola; - Placa de alumínio (funciona como caixa de areia onde vai cair a pasta de dente); - Íman; - Pinça/outra peça que segure a pasta de dente; - Punho em esponja/ outro material plástico (para fazer uma barra para usar com a boca); - Tintas e Ilustrações a gosto. Elaboração: 1º Construção duma maquete em papelão rígido. 2º Cortar as diferentes peças que constituem o conjunto de adaptação da escova. 3º Perfurar de manipular as duas peças com um parafuso e uma mola, e, assim, criar uma dobradiça de madeira. 4º Fazer um buraco noutra parte e colocar o íman fixado com cola. 5º Juntar com cola a peça íman à parte da dobradiça. 6º Juntar à base da adaptação com o eixo vertical articulado que irá suportar a escova de dentes. 7º Fixar a base da adaptação com a base da frente, onde ficará a pasta de dentes. 8º Unir através de um parafuso uma peça com a base da frente, criar uma peça giratória onde irá ser colocada a pasta de dentes. 9º Colar a placa de alumínio higiénica na base da frente. 10º Colocar uma pequena pinça (ou outro material) na peça giratória, para que a pasta permaneça fixa, e seja fácil o seu uso. 11º Colar o punho de esponja para fazer uma barra em que a pessoa possa manusear a parte articulada. 12º Colocar a barra com a parte da dobradiça (na mesma base de madeira). 13º Limar e polir os cantos do dispositivo no seu todo. 14º Ajustar com parafusos uma parte de alumínio à escova de dentes para que esta se mantenha firme, mas móvel em contacto com o íman. 15º Decorações a gosto e envernizamento. 17 Dica: Para melhor compreensão do seu funcionamento consultar o vídeo: 2/2 17

18 Cadeira de banho em PVC Cadeira feita de tubos pvc com rede (material idêntico ao tecido das cadeira de praia ou piscina) com ventosas para fixar na banheira. Este equipamento auxilia o banho a crianças e jovens com deficiência ou mobilidade condicionada. Destinatários: Crianças e jovens com deficiência ou mobilidade condicionada. - 6 Ventosas; - Tubo de PVC com diâmetro 32 milímetros (usando normalmente em canalizações); - Cotovelo/ Conexão joelho 90º com diâmetro 32 mm; - Conexão "T" diâmetro 32 milímetros; - Cola do tipo usada nas canalizações; - Tecido tipo rede usado normalmente em cadeira de praia/piscinas ou material plástico; - Esponja/plástico em formato cilíndrico (reforço cilíndrico para separar as pernas) 18 Elaboração: 1ºFazer a cadeira com o material descrito anteriormente (tubos pvc, cotovelos, conexão em T ) com dimensão aproximada às medidas criança que se destina, para maior conforto da criança. Para maior estabilidade, colocar o reforço cilíndrico. E aplicar as ventosas nas zonas visíveis nas imagens, estas irão se fixar na banheira dando estabilidade e evitando q deslize. 2º Costurar a rede cadeira criada, de forma a oferecer uma base e costas confortável, estável e segura para a criança. Dica: Para maior segurança da criança é possível adotar um sistema de cintos feitos em tecido idêntico aos cintos do carro ou outro material desejado. No caso de optar por costas e base em plásticos, garantir que são confortáveis e colocar rebordos em PVC para proteção lateral. 18

19 Maca para banho Maca feita de tubos pvc com rede azul (material idêntico ao tecido das cadeira de praia ou piscina) com possibilidade de colocar apoios laterais. Esta maca é destinada a facilitar os banhos a crianças com doenças neurodegenerativas ou que apresentem mobilidade física bastante condicionada. 19 Destinatários: Criança com doenças neurodegenerativas / crianças com limitações motoras graves a severas - Tubo de PVC com diâmetro 32 milímetros (usando normalmente em canalizações); - Cotovelo/ Conexão joelho 90º com diâmetro 32 mm; - Conexão "T" diâmetro 32 milímetros; - Cola do tipo usada nas canalizações; - Tecido tipo rede usado normalmente em cadeira de praia/piscinas. Elaboração: 1º Fazer uma pequena maca com o material descrito anteriormente (tubos pvc, cotovelos, conexão em T ) com dimensão aproximada às medidas criança que se destina, para maior conforto da criança e maior estabilidade. 2º Costurar a rede na maca criada, de forma a oferecer uma base confortável, estável e segura para a criança. Dica: Para a criança se sentir mais segura e comoda, e como forma apoio, podem ser colocados um punho (tipo das bicicletas) em cada lado da cama, no caso da mesma conseguir agarra-los. 19

20 Maca para banho II Maca de rede azul (material idêntico ao tecido usado em cadeira de praia ou piscina) que possui nos 4 cantos o mesmo material usado na escalada (suporte em alumínio fixos á parede e fita resistente) para dar rigidez e suporte. Possibilidade de incluir uma cortina para evitar respingos e canalizar a água. Facilita o banho, higiene, troca de roupas ou fraldas. Pelas características da maca, pode ser facilmente arrumada, e usada apenas quando necessário. 20 Destinatários: Criança com doenças neurodegenerativas / crianças com limitações motoras graves a severas - Tecido tipo rede usado normalmente em cadeira de praia/piscinas (quantidade necessária); - 2,5 metros de fio em aço inoxidável com diâmetro 6 mm; - 8 metros de fita fúcsia de escalada; - 2 metros de lona para fazer a cortina; - 2 metros de velcro; Elaboração: 1º Fazer os suportes com aço inoxidável e parafusos. 2º Perfurar a parede com uma broca diâmetro 6mm. 3º Dobrar os suportes que são colocados na parede. 4º Costurar a fita de escalada na rede, e nas extremidades deixar um anel para serem colocadas nos suportes ancorados à parede. 5º Costurar em um dos lados da maca o velcro, onde será colocada a cortina (que deve ter velcro costurado a si). 20

21 Limites Laterais WC É um apoio lateral para crianças que não se equilibram ou que tem por hábito escaparem no uso da sanita. Serve inclusivamente para treinar a criança no uso da mesma. Pode ser complementado por um cinto dando maior estabilidade à criança. 21 Destinatários: Crianças que não se equilibram ou que tem por hábito escaparem - Duas placas e duas pernas (reciclagem de mesas de sala de aula); - Parafusos largos e 2 varas de metal (irão ligar as placar); - Fita adesiva para proteger as peças. Elaboração: 1ºSeparar as placas e pernas das messas. Em cada placa é aparafusada uma das pernas da mesa deixando painel em forma. Estes dois painéis são presos com parafusos ou hastes em metal. 2º As varas de metal que ligarão estes dois painéis são colocadas como se observa nas figuras anteriores (uma é colocadas atras da tapa da sanita e a outra colocada na frente mas numa posição mais inferior).possibilitando o seu uso por qualquer pessoa. 21

22 Cadeira Adaptada para Sanita A cadeira para sanita é destinada a ser usada por pessoas que têm dificuldade em sentar e / ou manter a posição na mesma. A cadeira é adaptada de uma vulgar cadeira de plástico com braços para dar maior estabilidade e segurança ao utilizador. Para a sua funcionalidade é feito uma abertura com dimensões necessárias ao utilizador, e que permita o seu uso correto. 22 Destinatários: Pessoas com quadril limitado e necessitam de maior altura e/ou maior estabilidade ao sentar. - Cadeira de plástico; - Berbequim/ ou outro para fazer o corte na cadeira. Elaboração: 1º Medir a dimensão necessária a cortar na cadeira. 2º Proceder ao respetivo corte. 3º Lixar e fazer a limpeza, para que fique perfeito e sem que seja ameaça ao bem-estar e segurança do utilizador. Se necessário colocar fita adesiva na zona de corte coo forma de proteção. 22

23 Adaptação de escovas I- Tira Destinatários: Elaboração: A adaptação através de tira para escovas de cabelo ou dentes é uma solução económica, prática, funcional e ajustável à medida do utilizador. É de confeção simples, o seu uso é intuitivo e fácil tanto de tirar como colocar A tira é indicada para ser colocada ao longo da palma e dorso da mão. Para introduzir a ferramenta a utilizar, neste caso, as escovas, possui um bolso na palma da mão, com dimensões suficientes para o objeto em questão. Tanto a tira como o bolso podem ser feitos quer de couro, velcro ou faixa elástica, de modo que não comprometam a sua utilidade e garantam maior funcionalidade possível. Pessoas com pressão limitada ou ausente Velcro/ Faixa elástica/ tecido/ couro 1ºMedir o contorno das costas e da palma da mão. A esta medida adicionar 6 cm para o bolso. 2º Cortar uma tira da material escolhido, garantir que tem pelo menos 3 cm de largura para o bolso. 3º Dobrar o pedaço de tecido (com as dimensões evidenciadas anteriormente) e costurar as pontas, de modo a deixar um bolso com cerca de 6cm por 3 cm. As dimensões do bolso dependem do objeto a que se destina, pode ser ajustáveis se necessário. 4º Ajustar a tira á mão, se necessário recorrer a velcro para melhor acomodação, e colocar o objeto a usar

24 Adaptação de escovas II- Bola A adaptação através de bola para escovas de cabelo ou dentes, corresponde a outra solução económica, prática, funcional ao utilizador que possui dificuldades em agarrar. É de confeção simples, o seu uso é intuitivo e fácil tanto de tirar como colocar Esta adaptação resume-se a uma bola com diâmetro aproximado de 5 cm (depende da bola escolhido), onde é feito uma abertura com dimensões suficientes para o objeto que se pretende usar. Utilizar este tipo de adaptação é indicado para pessoas que tem pressão limitada ou ausente, mas que apresentam certa autonomia quanto a aperto com mão cheia (a dimensão da bola irá facilitar esta indicação). 24 Destinatários: Pessoas com pressão limitada ou ausente - Bola de espuma / bola de borracha Elaboração: 1º Analisar o objeto que irá utilizar; 2º Fazer uma abertura na bola com as dimensões do objeto, necessário apenas para introduzi-lo (ver exemplos na figura em anterior). 24

25 Adaptação de escovas III- Punho A adaptação de escovas, quer seja de cabelo ou dentes (ou outro objeto que o utilizador necessite usar) pode ser obtida de forma prática, simples e económica, recorrendo ao uso de um punho. Esta adaptação pode ser totalmente viável utilizando um punho do tipo bicicleta ou utilizando tubos de espuma/esponja. Utilizar este tipo de materiais vai proporcionar maior controlo na movimentação e boa estabilidade à pressão As suas propriedades vão evitar que escorregue durante o uso, além do que é resistente, impermeável e lavável. Este tipo de dispositivo aplica-se quando as pessoas apresentam dificuldades em pegar os objetos, verificando-se apenas movimentos globais e com fraca dissociação ao nível da mão e/ou dedos. 25 Destinatários: Pessoas com controlo manual limitado/ Pessoas com pressão limitada ou ausente - Punho (do tipo bicicleta) ou tubos de espuma/esponja. Elaboração: 1º Analisar o objeto que irá utilizar escolher o material que melhor se adequa (notar que os tubos em espuma/esponja apresentam varias dimensões e espessuras); 2º Após escolha quer do punho que irá adaptar, quer do objeto, proceder ao encaixe entre ambos. Dica: Para maior segurança e firmeza, pode-se colocar velcro entre o punho e percorrendo as costas da mão, garantindo maior estabilidade desta adaptação. 25

26 Escovinha com ventosa Esta adaptação consiste em prender uma escova (quer seja para unhas, pés ou costas) no lavatório, zona do chuveiro ou qualquer outra superfície para permitir a escovagem/limpeza com apenas uma das mãos. Recorrendo ao uso de ventosas, as escovas ficam fixas sem possibilidade de escorregar, o que fornece ao utilizador maior conforto e segurança no seu uso. Como estas pessoas possuem dificuldades no seu manuseio, esta alternativa torna possível e viável utilizar escovas sem grande esforços ou movimentos. Útil para quem tem dificuldades em manipular os objetos, ou que utiliza apenas uma mão para a higienização, deste modo permite realizar as diferentes limpezas de forma segura com total habilidade. 26 Destinatários: Pessoas com amplitude de movimentos limitada/ Pessoas com mobilidade reduzida Pessoas com controlo de apenas uma mão Elaboração: - 2/4 Ventosas; - Escova que necessite para higienização. 1º Colocar as ventosas na escova que se pretende utilizar; 2º Escolher um local mais acessível e indicado tanto para o utilizador como para a finalidade da escova (se para unhas, colocar mais alto, se para pés colocar no chão) e proceder ao posicionamento e fixação das escovas já com ventosas. 26

27 Maquilhagem Adaptada Como forma de tornar possível e facilitada o uso de maquilhagem, por parte das pessoas com mobilidade reduzida, recorre-se ao uso de espuma no objeto pretendido. Dando a forma desejada á espuma no objeto que o utilizador necessite usar, permite-lhe que usufrua do mesmo, independentemente das suas dificuldades em pegar os objetos. 27 Destinatários: Pessoas com amplitude de movimentos limitada/ Pessoas com mobilidade reduzida - Bloco de espuma (para dar a forma mais conveniente e desejável a cada caso e utilizador) Elaboração: 1º Escolher o que se pretende adaptar, seja batom, perfume, rímel ou outro. 2º Depois de escolhido o objeto, estudar a melhor forma de adaptar a espuma ao mesmo, de forma a ser mais fácil o seu uso e manuseio por parte do utilizador. 3º Dar forma á espuma no objeto, proceder a recortes que sejam essenciais, e na eventualidade do utilizador necessitar de velcro ou uma alça, com dimensões que permitam ser seguradas pelo pulso do mesmo (desta forma evita-se que caia e confere maior proveito no seu uso). 27

28 Verniz adaptado A adaptação do verniz pode ser de dois tipos já descritos anteriormente, do tipo tira ou do tipo punho. Ambos são solução económica, prática, funcional de confeção simples, uso intuitivo e fácil tanto de tirar como colocar. 28 Destinatários: Pessoas com amplitude de movimentos limitada/ Pessoas com pressão limitada ou ausente - Velcro/ faixa elástica/ tecido/ couro; - Punho (tipo bicicleta) / tubo de espuma ou esponja. Elaboração: Adaptação tipo tira: 1ºMedir o contorno das costas e da palma da mão. A esta medida adicionar 6 cm para o bolso. 2º Cortar uma tira da material escolhido, garantir que tem pelo menos 3 cm de largura para o bolso. 3º Dobrar o pedaço de tecido (com as dimensões evidenciadas anteriormente) e costurar as pontas, de modo a deixar um bolso com cerca de 6cm por 3 cm. Ajustar a tira á mão, se necessário recorrer a velcro para melhor acomodação, e colocar o objeto a usar. Adaptação do tipo punho: 1º Escolher o tubo/punho que melhor se encaixa no verniz a utilizar. Em alternativa, pode-se fazer o tubo com cartolina, cola e fita-cola, de modo a ter um engrossador mais personalizável e económico. Coser elástico/ velcro ao tubo para facilitar a fixação á mão (se necessário). 28

29 Abotoador É constituído por um cabo de madeira (ou outro tipo de material, como os exemplos vistos em adaptações do tipo punho), que tem uma inserção de fio incorporando, a fim de facilitar o abotoar/desabotoar dos botões da roupa. Utensílio essencial para pessoas com défices de mobilidade ao nível dos dedos e que possuem muitas dificuldades para abotoar. Destinatários: Pessoas com dificuldade de abotoar apertos finos/ Pessoas com défice de destreza manual - Pedaço de cabo de vassoura aproximadamente 10/15 cm (ou outro tipo de material, como punho/tubo de espuma); - Arame: 20/30 cm; - Prego e Martelo; - Alicate. 29 Elaboração: 1º No cabo/tubo faz-se um furo com 2 cm. de profundidade, utilizando o prego e martelo para tal; 2º Dobrar o fio com alicate para formar um laço, de forma que possa envolver o botão; 3º Nas extremidades do arame, dobra-las formando um gancho para permitir um aperto seguro (estas extremidades irão se fixar no interior do cabo). 4º Inserir o arame no furo do cabo. Dica: Para melhor fixação á mão do utilizador e como forma de facilitar o agarrar pode-se adaptar um elástico/velcro ao cabo para facilitar o seu uso. 29

30 Gancho para fechos O gancho para puxar fechos é constituído por um cabo de madeira (ou outro tipo de material, como os exemplos vistos em adaptações do tipo punho) que possui na sua extremidade um gancho/argola com abertura. Útil para pessoas com défice de destreza manual ou com limitações motoras num lado do corpo. Este dispositivo facilita a tarefa de puxar fechos de casacos ou calças, fornecendo maior autonomia ao utilizador Destinatários: Pessoas com défice de destreza manual/ Pessoas com dificuldade de puxar fechos 30 - Pedaço de madeira de cabo de vassoura aproximadamente 10/15 cm (ou outro tipo de material, como punho/tubo de espuma); - Argola com abertura/ganho (dimensões pequenas, dependendo do fecho que se destina); - Prego e Martelo; - Alicate. Elaboração: 1º No cabo/tubo faz-se um furo com 2 cm. de profundidade, utilizando o prego e martelo para tal; 2º Nesse furo, colocar o gancho/ argola com abertura. Se necessário recorrer a cola, para fixar o gancho no interior do cabo, de modo a oferecer maior estabilidade ao utilizador. Dica: Para melhor fixação á mão do utilizador e como forma de facilitar o agarrar pode-se adaptar um elástico/velcro ao cabo para facilitar o seu uso. 30

31 Adaptação fechos Trata-se de uma simples e pratica adaptação que irá que ajudar as pessoas com défice de destreza manual ou com limitações motoras, e que sentem dificuldades usar os fechos das suas roupas. A adaptação consiste em utilizar um clip de metal ou plástico, que se interliga ao fecho da roupa e com auxílio de uma argola ou cordão (anexado ao clip), irá facilitar o seu uso por parte do utilizador. Adotar o uso da argola ou cordão depende da destreza e preferência do utilizador. 31 Destinatários: Pessoas com défice de destreza manual/ Pessoas com dificuldade de puxar fechos - Argolas (Do tipo que se encontram nos porta-chaves); - Clips de metal ou de plástico; - Cordões de sapatos. Elaboração: Adaptação Argola 1º Pegar na argola e colocar o clipe no seu interior. 2º Colocar o clipe no fecho. E encontra-se pronto a utilizar. Adaptação Cordão 1º Adicionar um cordão ao clip, com medidas necessárias, para ser usado pela palma da mão. Efetuar um pequeno nó. 2º Colocar o clipe no fecho. E encontra-se pronto a utilizar. 31

32 Calçadeira de meias A calçadeira de meias é dispositivo pequeno, flexível e fácil de transportar que facilita o vestir de meias/ collants. Indicada para pessoas que tenham dificuldades de curvar-se ou flexionar o anca, sendo muito útil para idosos, obesos, mulheres grávidas ou portadores de qualquer tipo de deficiência restritiva de livres movimentos. Os collants/meias são aplicados no dispositivo, necessitando o utilizador de orientar os pés para a abertura e puxar os collants através dos cordões/corda. Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida/ Idosos/ Pessoas com problemas de costas, ancas ou joelhos. - Plástico (garrafão plástico branco/ outro tipo de plástico que seja maneável e resistente); - Corda ou cordão; Elaboração: 1º No material a utilizar, fazer as marcas pretendidas e utilizar tesoura para recortes. A forma recortada deve aproximar-se as da imagem. Com certa de 13cm de largura e 20cm de comprimento aproximadamente. Ter especial atenção às bordas para não danificar nem as meias, nem magoar o utilizador, para tal deve-se poli-las, garantindo maior segurança. 2º Nas extremidades, fazer dois furos e inserir duas cordas/cordão com 1 metro de comprimento cada. Dica: 1º Para melhor adesão á mão do utilizador e tornar a tarefa de vestir meias mais facilitada, nas extremidades dos cordões/corda fazer uma alça, utilizando os mesmos, com dimensões que permitam ser seguradas pela pessoa. 2º Pode-se substituir o plástico por cartão forte revestido por papel autocolante ou de encapar, porém a durabilidade será menor

33 1/2 Calçadeira de Cabo longo A calçadeira com cabo longo, é um dispositivo para facilitar o calçar e/ou descalçar as meias e sapatos, indicado para pessoas que tenham dificuldades de curvar o tronco ou flexionar o quadril ou com limitação de movimento dos braços e/ou pernas, como idosos, obesos, mulheres grávidas, portadores de Artrite ou de alguma deficiência restritiva de livres movimentos. O comprimento do cabo é de preferência moldado de acordo com as características do utilizador. 33 Destinatários: Pessoas que tenham dificuldades de curvar o tronco ou flexionar o quadril ou com limitação de movimento dos braços e/ou pernas. - Um pedaço de plástico rígido (policarbonato idealmente ou acrílico); - Papel para moldagem; - Lápis; - Pistola de ar quente; - Tesoura; - Tubo de PVC 1metro; - Uma copla em plástico para unir o molde ao tubo pvc; - Fita-cola dupla; - Fita isoladora preta. 33

34 Elaboração: 1º Tendo tomado um molde da curvatura do tornozelo traseiro, marcar e cortar o plástico. 2º Aquecer o pedaço de plástico com a pistola de ar quente e moldar a curva do tornozelo em sua parte mais larga. Para facilitar o processo, recomenda-se a utilização como uma curva de base, como exemplo, uma lata de bebida ou garrafa. 3º A outra extremidade deve estreitar a largura do tubo de PVC. Posteriormente á forma gerada que irá coincidir com o tubo pvc, colocar fita-cola dupla face no seu interior. 4º Ao molde gerado no 3ºponto, cola-se o tubo pvc, fazendo-o coincidir com a fita-cola dupla. 5º Em seguida, colocar a copla e fazer a ligação entre o tubo pvc e o molde criado. Na outra extremidade do tubo, colocar fita isoladora preta que irá facilitar o agarrar e evitar que escorregue quando utilizado. Dica: 1º Para melhor adesão á mão do utilizador e tornar a tarefa de calçar mais facilitada, na extremidade do tubo pode-se colocar uma alça de corda/cordão, com dimensões que permitam ser seguradas pela pessoa. 2º Na extremidade aposta à calçadeira, pode ser colocado um gancho, com finalidade para recolher roupas, meias e sapatos no chão. 34 3º No caso de já existir uma calcadeira e apenas se pretende adaptá-la, recorrer ao uso de um tubo pvc/ cabo de madeira com 65cm de comprimento (depende da estrutura do utilizador). A união do cabo/tubo com a calcadeira pode seguir a elaboração anterior, ou utilizar materiais disponíveis, o importante é garantir um dispositivo fixo e útil ao seu utilizador. Exemplo: 2/2 34

35 Alcançador Este Alcançador é constituído por um cabo longo com um gancho na extremidade, destinado à pessoas que têm dificuldades em apanhar objetos do chão ou que se encontrem fora do seu alcance Indicado para pessoas com conjunto limitado, músculo ou requerendo gasto mínimo de energia para dobrar, curvar ou que permanece na cadeira de rodas ou na cama e não pode alcançar objetos do chão ou prateleiras, este dispositivo torna possíveis essas tarefas sem grandes esforços. 35 Destinatários: Pessoas com limitações na flexão ou alcance/ Pessoas com mobilidade reduzida. - Cabo de madeira (ou utilizar de vassoura) com cerca de 1,5 cm de diâmetro e 65 cm de comprimento ou tubo de plástico; - Encaixe de gancho aberto com extremidade roscada para se fixar no cabo; Elaboração: Dica: 1º No cabo/tubo faz-se um furo com 2cm de profundidade (dependendo do encaixe a utilizar); 2º Nesse furo, colocar o encaixe de gancho aberto com abertura. Se necessário recorrer a cola, para fixar o gancho no interior do cabo, de modo a oferecer maior estabilidade ao utilizador. Para melhor fixação á mão do utilizador e como forma de facilitar o agarrar pode-se adaptar um elástico/velcro ao cabo para facilitar o seu uso. Ou na extremidade colocar uma alça de corda/cordão, para melhor adesão á mão do utilizador. 35

36 Alcançador II Trata-se de outro exemplo de alcançador, feito de um cabo de madeira com um arame embutido numa extremidade. Facilita as atividades quanto ao vestuário para as pessoas com alterações, tais como perda da força muscular, a paralisia de um lado do corpo, etc. 36 Destinatários: Pessoas com limitações na flexão ou alcance/ Pessoas com mobilidade reduzida. - Cabo de madeira com 1metro (cabo de uma vassoura); - Um pedaço de arame grosso 40 cm de comprimento; - Alicate; - Martelo; - 2 Pregos. Elaboração: 1º Marcar um ponto central no cabo de madeira. Neste lugar, será instalado o arame com um prego. 2º Dobrar o arame em forma de U de forma dupla. 3º Ter em atenção a conclusão dos dois fios, que podem ser presos com fita-cola para evitar acidente. 4º Dobrar o arrame e coloca-lo no cabo, com auxílio do prego. 36

37 Alcançador III Este alcançador trata-se de uma antena (de carro ou de rádio) que se dobra ou se desenrola. Numa das extremidades possuí cordão e um gancho. Este dispositivo permite: - Alcance e pegar objetos do chão (roupas, chaves, sapatos, meias, etc); - Fechar portas; - Alcançar botões, por exemplo do elevador; - Permite ligar ou desligar as luzes quando longe do alcance. Entre outras finalidades, esta adaptação permite o alcance e recolha de objetos. 37 Destinatários: Pessoas com limitações na flexão ou alcance/ Pessoas com mobilidade reduzida. - Uma antena de carro (Deve ter numa extremidade um orifício); - Cordão forte; - Gancho de metal. Elaboração: 1º Passar o cabo através do furo da antena e fazer um nó, deixando uma tira de cerca de 10 cm de diâmetro. 2º Numa das extremidades da pulseira colocar o gancho de metal. Se necessário colocar fita-cola nas extremidades do gancho evitar acidentes. 37

38 Roupa adaptada com velcro A roupa adaptada com velcro, trata-se de uma adaptação que irá substituir quer botões ou fechos por tiras de velcro, deste modo a atividade de vestir/despir torna-se possível e mais facilitada por parte das pessoas com pouca coordenação ou destreza manual. Este tipo de roupa é usado por pessoas que têm limitações nos membros superiores, dificuldades em flexão e alcance ou outra tipo de limitação que comprometa o vestir/despir. 38 Destinatários: Pessoas com movimentos superiores limitados ou dificuldades em vestir - Velcro (depende do vestuário adaptar). Elaboração: 1º Remover fechos ou botões para modificar o vestuário. 2º No mesmo local onde o anterior se encontrava, colocar tiras de velcro de acordo com tamanho destinado. 3º Verifique se a fita de velcro áspera se encontra em baixo e a suave em cima, e se são coincidentes nos pontos pretendidos. 38

39 Cordões com velcro A adaptação de cordões utilizando velcro, substitui a tradicional forma de apertar aos cordões por um simples ajuste de velcro. Esta adaptação revela-se fundamental para pessoas com dificuldades de coordenação, dificuldades em apertar ou que apenas dispõe de uma mão funcional, sendo um dispositivo simples e útil, torna o ato de apertar cordões uma tarefa possível e acessível. 39 Destinatários: Pessoas com dificuldade de coordenação e apertos. - Velcro; - Cordão; - Couro. Elaboração: 1º Fazer cada peça com couro e velcro. 2º Numa das peças colocar os cordões entre o couro e o velcro, reforçar com costura. A outra peça é colada de um lado do sapato. Para apertar os cordões: passar a peça que tem cordões para o lado da outra peça, de forma que as partes de velcro coincidam. 39

40 Cordões com adaptador A adaptação consiste em utilizar um par de molas de aperto, normalmente usadas em kispos, que irão permitir que o apertar de cordões seja uma tarefa mais facilitada. Esta adaptação destina-se a pessoas com uma doença neuromuscular ou limitações motoras, desta forma, a pessoa pode executar o apertar/desapertar de cordões, sem depender de terceiros. 40 Destinatários: Pessoas com dificuldade de coordenação e apertos. - Um par de molas de aperto. Elaboração: 1º Unir os cordões do calçado a utilizar; 2º Colocar a mola de modo que envolva os dois cordões, e dar um nó em ambos evitando que a mola sai aquando o seu uso; 3º Para usar, basta apertar a mola no caso de se desejar apertar os cordões realiza-se movimento de proximidade ao pé. Caso se pretenda desapertar, movimentos contrários. 40

41 Cordões com arame A adaptação de cordões com arrame consiste em incorporar um fio de arame no interior dos cordões, que irá facilitar o aperto (neste caso recorrendo á torção) usando apenas uma mão. 41 Destinatários: Pessoas com dificuldade de coordenação e apertos. - 2 cordões; - Arame fino; - Alicate. Elaboração: 1º Cortar dois pedaços de arame fino, 2 cm. Deve ter menos que o comprimento dos cordões. Dobrar a ponta do arame; 2º Colocar o arame no interior do cordão. Repetir com o outro cordão. Ter atenção as terminações que devem ser finas para evitar lesões e cortes, se necessário revestir com um pouco de fita-cola. 3º Colocar os cordões com arame no calçado e para apertar, basta girar os cordões. 41

42 Alimentação 42 42

43 Talheres Adaptados I: Extensão O talhares adaptados I, trata-se de um dispositivo que irá permitir uma melhor estabilização do pulso. É constituído por uma peça moldada com couro e velcro em torno da mão e com extensão para o pulso. Na palma da mão possui um encaixe para imobilizar os talheres, mantendo-os fixos para melhor uso. Ao longo da dorsal da mão e pulso possui estabilizadores em forma de pulseira garantindo maior aderência. Esta aplicação é simples, durável e eficiente em casos de punho caído, ou para pessoas com pouca flexão do punho e sem controlo de movimentos ligeiros. Destinatários: Para as pessoas sem aderência e flexão do punho. - Velcro; - Couro. 43 Elaboração: 1º Tirar medidas necessárias tanto em comprimento da extensão mão-punho, deve ter aproximadamente 19 cm por 2/3 cm de largura. Como a medidas das pulseiras de ajuste que irão se situar na palma da mão e ao longo da extensão, devem ter cerca de 9/10cm de comprimento e 2/3cm de largura. (Estas partes são confecionadas por couro ou outro material que se considere adequado). 2º Nas pulseiras de ajuste, coser o velcro, de forma que permitam ajustar aquando a sua utilização. Uma parte das pulseiras deve ser cosida à parte da extensão garantindo maior estabilidade. Atenção para deixar a zoa do velcro para fora. 3º Fazer uma zona de encaixe para talhares com certa de 5/6 cm de comprimento e 2/ 2.5 cm de largura, recoberto de couro Esta zona de encaixe é feita na pulseira destinada à mão, e deve se encontrar na palma da mão. 43

44 Talheres Adaptados II: Punho Os talheres adaptados II, consiste numa adaptação que pode ser obtida de forma prática, simples e económica, recorrendo ao uso de um punho/tubo. Esta adaptação pode ser totalmente viável utilizando um punho do tipo bicicleta ou utilizando tubos de espuma/esponja. Utilizar este tipo de materiais vai proporcionar maior controlo na movimentação e boa estabilidade à pressão As suas propriedades vão evitar que escorregue durante o uso, além do que é resistente, impermeável e lavável. Este tipo de dispositivo aplica-se quando as pessoas apresentam dificuldades em pegar os talheres e levá-los à boca, ou que apenas apresentam movimentos globais e com fraca dissociação ao nível da mão e/ou dedos. 44 Destinatários: Pessoas com limitações da amplitude de movimento da mão/ Pessoas com pressão limitada ou ausente - Punho (do tipo bicicleta) ou tubos de espuma/esponja. Elaboração: 1º Analisar o talher que irá adaptar escolher o material que melhor se adequa (notar que os tubos em espuma/esponja apresentam varias dimensões e espessuras); 2º Após escolha quer do punho que irá adaptar, quer do objeto, proceder ao encaixe entre ambos. Dica: 1º Para maior segurança e firmeza, pode-se colocar velcro entre o punho e percorrendo as costas da mão, garantindo maior estabilidade desta adaptação. 2º Se necessário dobrar os talheres para facilitar a alimentação, para tal usar um alicate. Posteriormente encaixar o punho/tubo na zona dobrada (exemplo 1ªfigura). 44

45 Talheres Adaptados III: Peso Os talheres adaptados III, consiste numa adaptação que pretende proporcionar maior controle sobre a movimentação. Para tal, o talher é adaptado com um tubo pvc de espessura cilíndrica e pesado, esta característica é possível graça ao revestimento em cimentos branco/gesso. O cabo com peso irá estabilizar a mão, proporcionado ao utilizador uma boa aderência permitindo-lhe levar o talher á boca. Ideal para pessoas com controlo manual limitado, com doença de Parkinson ou espasticidade. 45 Destinatários: Pessoa com Parkinson/ Pessoas que têm tremor, incoordenação ou fraqueza muscular - Tubo pvc com 12cm de comprimento e 2.5 cm de diâmetro; - Cimento branco/ gesso. Elaboração: 1º É preciso um tubo de PVC 12 cm de comprimento por 2.5 diâmetro. 2º Colocar o talher no seu interior e encher com o cimento branco ou gesso. Esperar que seque, para adaptação ficar definida. 45

46 Talheres Adaptados IV: Tira Os talheres adaptados IV, trata-se o uso e uma tira como uma solução económica, prática, funcional e ajustável à medida do utilizador. A tira é indicada para ser colocada ao longo da palma e dorso da mão. Para introduzir a ferramenta a utilizar, neste caso, os talheres, possui um bolso na palma da mão, com dimensões suficientes para o objeto em questão. Tanto a tira como o bolso podem ser feitos quer de couro, velcro ou faixa elástica, de modo que não comprometam a sua utilidade e garantam maior funcionalidade possível. 46 Destinatários: Pessoas com limitações da amplitude de movimento da mão/ Pessoas com pressão limitada ou ausente Elaboração: Dica: Velcro/ Faixa elástica/ tecido/ couro 1ºMedir o contorno das costas e da palma da mão. A esta medida adicionar 6 cm para o bolso. 2º Cortar uma tira da material escolhido, garantir que tem pelo menos 3 cm de largura para o bolso. 3º Dobrar o pedaço de tecido (com as dimensões evidenciadas anteriormente) e costurar as pontas, de modo a deixar um bolso com cerca de 6cm por 3 cm. As dimensões do bolso dependem do objeto a que se destina, pode ser ajustáveis se necessário. 4º Ajustar a tira á mão, se necessário recorrer a velcro para melhor acomodação, e colocar o objeto a usar. Para uma melhor ajuste e confeção, pode-se incluir um anel em D (como visível na 1ªimagem) que juntamente com o velcro irão permitir um melhor ajuste. 46

47 Talheres Adaptados V: Asa Os talheres adaptados V, consiste na adaptação feita com asa de um garrafão de plástico, sendo a principal função facilitar o uso do talher. Indicado para pessoas com limitações á nível de movimentos da mão, trata-se duma alternativa barata, útil e acessível, mas de enorme utilidade aquando as refeições. 47 Destinatários: Pessoas com limitações da amplitude de movimento da mão Elaboração: Dica: - Garrafão de plástico com asa (exemplo os garrafões de amaciador de roupa); - Pistola de silicone - 2 Pedaços de espuma, com 5cm de comprimento por 1cm de largura. 1º Fazer as marcações no garrafão e cortar pelas marcas, de forma a preservar a seção que forma a asa (reparar que possui uma zona com punho e zona de alça ). 2º Colocar silicone na parte superior e inferior do talher para e colocar os pedaços de espuma, um em cada parte. Ou envolver o talher em fita-cola ou outro tipo de material que lhe dê volume, para melhor preencher o interior da asa (preencher as lacunas do punho). 3º Introduzir o talher com revestimento no punho, (correspondendo ao interior duma parte da asa). 4º Depois de introduzir, os espaços que ficam vazios, preencher com silicone. Depois de seco, este passo irá garantir a fixação do talher e maior estabilidade. Ter atenção às arestas, que se devem apresentar bem polidas e limpas, sem conter lascas, evitando assim possíveis cortes quer na mão ou boca do utilizador. 47

48 Talheres Adaptados VI: Curva Trata-se de um suporte construído de um material termoplástico destinado a facilitar o uso talheres e tornar acessível alimentação. É uma adaptação bastante útil e funcional para pessoas com falta de força a nível de pulso/mão ou que possua limitações funcionais na mão impedindo a aderência. Esta adaptação apesar de apresentar melhores acabamentos exige maior atenção e dedicação na sua confeção. 48 Destinatários: Elaboração: Pessoas com a falta de força ou limitações de movimento dos membros superiores que impedem qualquer aderência funcional na mão. - Termoplástico de 3mm de espessura; - Gesso; - Tira de plástico de 4/5 cm largura e 25 cm comprimento. 1º Tirar o molde da mão do utilizador, utilizando o gesso; 2º Aquecer o termoplástico a 180 C durante 2 minutos. É colocado sobre o molde de gesso e moldado ao mesmo; 3º Sobre o molde, o termoplástico é cortado à medida da mão e as arestas polidas com lixa; 4º O talher é centrado no molde deixando 1cm da extremidade inferior, de forma a garantir um suporte seguro. É feito um furo no suporte com uma da broca no qual se fixa o talher recorrendo ao uso de 2 rebites. Ou fixar de outra forma alternativa que garante o pleno uso da adaptação. 48

49 Talheres Adaptados VII: Outros Talheres adaptados VI envolvem outras formas económicas e simples de adaptar talheres. Reúne três exemplos bastantes acessíveis, uteis e económicos que apenas utilizam materiais que normalmente qualquer pessoa tem acesso, nomeadamente elástico de cabelo, embalagem de iogurte de beber e papel de alumínio. São alternativas destinadas a pessoas com limitações a nível de amplitude de movimento da mão ou que possuem dificuldades em pegar nos talheres e leva-los à boca. Destinatários: Pessoas com limitações da amplitude de movimento da mão/ Pessoas com pressão limitada ou ausente 49 - Elástico de cabelo; - Iogurte de beber com tampa dura; - Papel de Alumínio. Elaboração: 1º Elástico: Envolver o elástico entre o talher e a mão. Inicialmente coloca-se no talher, passa pela parte dorsal da mão e acaba no talher. (como se vê na 1ªimagem) 2º Embalagem de Iogurte: Fazer 2 aberturas, na parte de superior e inferior da embalagem com dimensões suficientes para o inserir talher, Encaixar ambos. Notar que se usa uma embalagem de iogurte de beber com tampa dura, para oferecer maior estabilidade e aderência. (2ª imagem) 3º Alumínio: Utilizar papel d alumínio forte, mas maneável, dar forma idêntica á da 3ªimagem. Ter em atenção para não ficar com extremidades cortantes. 49

50 Copo recortado O copo recortado consiste numa adaptação muito simples efetuada num copo de plástico normal. No copo é feito um corte, de modo que deixe entrar o nariz, evitando que o utilizador levante a cabeça. Indicado para pessoas com dificuldade em alongar a cabeça ou com lesões a nível do pescoço, esta adaptação irá permitir á pessoa beber de forma independente. Dado que é de plástico pode ser usado sem preocupações com crianças, já que não quebra quando deixado cair. 50 Destinatários: Pessoas c/dificuldade de estender a cabeça) Elaboração: - Copo de plástico (do tipo duro); - Tesoura; - Lápis; - Lixa. 1º Marcar o copo de plástico, com medida necessária para deixar um espaço para nariz (esta marcação deve ser de forma semicírculo); 2º Cortar com a tesoura a marcação feita anteriormente; 3º Após o corte, lixar a mesma zona do copo, garantindo que permanece o mais suave possível. Ter atenção a possíveis lascas para evitar cortes aquando o seu uso. 50

51 Copo Fixo O Copo fixo consiste numa adaptação que visa permitir ao utilizador maior facilitada e autonomia ao ingerir líquidos. Trata-se de um dispositivo de fabrico simples e fácil, constituído por um gancho e um clip (dos sacos de pão de forma), que cumpre três objetivos importantes para o seu utilizador, nomeadamente maior autonomia na absorção de líquidos, permitir fixação numa grande variedade de superfícies e dar maior segurança e estabilidade. 51 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida/ Pessoas com limitações quanto ao movimento dos membros superiores - Copo de plástico rígido; - Clip de sacos do pão (exemplos o clip dos sacos de pão de forma); - Pinça de segurar toalhas de mesa; - Pistola de silicone/cola quente; - Palhinha. Elaboração: 1º Fixar a pinça na parte de baixo do copo, com auxílio da pistola de silicone. Quando seco deverá estar fixo para permitir o seu uso de forma útil. (2ªimagem) 2º Dobrar o clip de forma a garantir que envolva a palhinha e permita a fixação no copo. Fixar o clip na borda do copo, utilizar silicone para melhor aderência. 3º Fixar a pinça no local que se pretender por o copo, normalmente bordas de mesas. E colocar a palhinha na zona do clip. Garantir que tanto o copo como a palhinha se encontram fixos, para melhor uso dos mesmos. 51

52 1/2 Suporte para Copo O suporte para copos trata-se de um suporte bilateral (2 pegas) ou unilateral (1 pega) destinado a ser utilizado juntamente com o copo, facilitando o seu uso. Indicado para pessoas com incoordenação motora, fraqueza muscular ou para facilitar o uso do copo por parte das crianças. O material é acessível, barato e fácil de confecionar, aliado á criatividade permite diversificar e criar diferentes suportes indicados a cada situação e utilizador. 52 Destinatários: Pessoa com incoordenação motora/ Pessoas com fraqueza muscular para agarrar/ Criança. - Feltro colorido; - Tesoura/ agulha/ linha; - Faixa elástica; - Arame grosso revestido de plástico; - Tubo de espuma ou esponja. Elaboração: Adaptação com feltro 1º Tirar as medidas do copo. Ao diâmetro do contorno superior acrescentar 3-5 milímetros para garantir que o copo encaixe mas que o mantém fixo e imóvel. De comprimento considerar cerca de a altura do copo aproximadamente 9/ 10 cm. 2º Cortar o no feltro as medidas anteriores. Essa tira de tecido será unida por linha, de forma a permitir o encaixe do copo. 52

53 3º Á tira unida anteriormente, coser na zona inferior uma tira de feltro ou faixa elástica, com 3x8cm ou 3x9 cm, de fora a garantir maior suporte para a base do copo. 4º Para suporte unilateral, coser uma tira de feltro ou faixa elástica no lado preferencial com 3x13 cm, garantir que é colocado de forma curva. Se suporte bilateral, coser duas tiras uma em cada lado, com cerca de 3x13 cm cada. Adaptação com Arame 1º Tirar as medidas do copo. Ao diâmetro do contorno superior acrescentar 3-5 milímetros para garantir que o copo encaixe mas que o mantém fixo e imóvel. De comprimento considerar cerca de a altura do copo aproximadamente 9/ 10 cm. 2º Dobrar cerca de 2/3 circunferências de arame com as medidas anteriores, garantindo que sirva de suporte para o copo e o mantenha imóvel. Estas circunferências são unidas a um pedaço vertical de arame com 9/10cm de comprimento. 3º Cortar um pedaço de arame com 13/15 cm de comprimento e colocar dentro de um tubo de espuma ou esponja com 8/10 cm de comprimento. As extremidades do arame são unidas ao suporte criado no 2ºponto, dando forma curva, para funcionar como asa. (1º imagem) 53 Dica: 1º Garantir em ambas as adaptações que o copo fique fixo e as pegas sejam confortáveis e resistentes, para não comprometer a utilização e permitir á pessoa maior autonomia e controlo. 2º Na adaptação com arame, ter atenção ao tipo de arame utilizado, deve ser forte e revestido com plástico. Nas uniões, ter cuidado para não deixar pontas cortantes que possam magoar o utilizador. 2/2 53

54 Copo: Isolamento térmico O isolamento térmico para copos trata-se duma aplicação para isolar o calor preveniente dos copos, evitando choques térmicos ou indicado para pessoas com problemas sensoriais. A tira de isolamento é confecionada por feltro, que é um tecido suficiente grosso para isolar o calor e permitir que qualquer copo seja confortável ao uso. Dada a sua versatilidade e de fácil confeção, aliado á criatividade permite diversificar e criar diferentes suportes indicados a cada situação e utilizador. 54 Destinatários: Pessoa com problemas sensoriais/ Pessoas com fraqueza muscular para agarrar Elaboração: Dica: - Feltro colorido; - Tesoura/ agulha/ linha; - Velcro. 1º Cortar o feltro no formato do copo, levando em conta o formato. Ao diâmetro do contorno superior acrescentar 3-5 milímetros para garantir que o copo encaixe mas que o mantém fixo e imóvel. De comprimento considerar aproximadamente 6/ 8 cm, depende da altura do copo e da preferência do utilizador. 2º Coser a tira de tecido anterior com linha, de forma a permitir o encaixe do copo. Garantido que seja de fácil encaixe, mas se fixe ao copo, permitindo o seu correto uso. E decorar a gosto. Para um isolador mais versátil e prático, á tira recortada no 1ºpasso, pode-se coser velcro em ambos os lados, garantido que ao usar em copos seja de diferentes ajustes e se mantenha firme não comprometendo o seu uso. 54

55 Suporte para Palhinha O suporte para palhinha trata-se de uma adaptação que permite fixar as palhinhas no copo, possibilitando liberar as mãos ao ingerir bebidas. Característica importante para utilizador que somente pode utilizar uma das mãos para se alimentar. Dado que possui 3/4 furos, permite colocar a palhinha num angulo mais confortável. 55 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida/ Pessoas que apenas tem uma mão/ Pessoas com limitações quanto ao movimento dos membros superiores - Pedaço de plástico; - Broca; - Régua; - Tesoura/ Lápis; - Caneca com água quente. Elaboração: 1º No pedaço de plástico, fazer uma marcação com cerca de 1/1.5 cm de largura por 12/15 cm de comprimento. E proceder aos respetivos cortes. Posteriormente lixar as arestas; 2º Marcar 3/4 furos no plástico cortado anteriormente, com dimensões suficientes para encaixar palhinha. Proceder á furação dos mesmos usando a broca; 3º Mergulhar uma das extremidades da tira de plástico em água quente; 4º Deformar essa extremidade, dando forma curva de modo que encaixe nas bordas de uma caneca/copo. 5º Encaixar a tira na borda do copo e colocar a palhinha no furo mais confortável ao utilizador. 55

56 Prato adaptado O prato adaptado reúne duas simples adaptações que facilitam o seu uso em pessoas com distúrbios motores. Constituído por rebordo, que evita que a comida deslize para fora, juntamente com a base que fornecer maior suporte e estabilidade, reúne condições favoráveis ao utilizador para uma alimentação mais autónoma e capaz. Indicado para pessoas com distúrbios motores, mobilidade reduzida ou em treino de alimentação, quando combinado com talheres adaptados cria situações de maior autonomia e sem intervenção de terceiros. 56 Destinatários: Pessoas com distúrbios motores/ Pessoas com mobilidade reduzida - Recipiente redondo de plástico com tampa; - Pistola de silicone/cola quente; - X-ato ou tesoura; Elaboração: 1º No recipiente de plástico marcar uma linha que o divide a meio e seja em formato meia-lua. (1ª Imagem); 2º Cortar a marcação anterior e aparar as arestas com lixa se evidenciar lascas. 3º Colocar silicone na base (parte de baixo) do recipiente e colalo á tampa (deve estar virada ao contrário). Depois do silicone seco, o prato encontra-se em perfeitas condições para ser utilizado. Se o dispositivo se apresentar instável, colocar ventosas/borrachas antiderrapantes na base ou colocá-lo numa superfície antiderrapante. 56

57 1/2 Rebordo para Prato O rebordo ou bordas para prato, trata-se de uma adaptação que permite ao utilizador utilizar apenas uma mão para comer. Este dispositivo resistente e de fácil confeção irá garantir ao utilizador, que eventualmente possua alguma limitação motora e/ou permitir o treino da alimentação (por exemplo crianças), uma alimentação mais independente e facilitada. As bordas irão ter as dimensões (tanto altura como comprimento) que forem mais comodas ao utilizador e situação. 57 Destinatários: Pessoas com flexibilidade e coordenação motora limitadas, ataxia ou outra desordem neurológica - Polipropileno (termoplástico- moldável sobre aquecimento), um exemplo de matérias a utilizar de forma mais acessível são as capas/pastas de arquivos, características pelo plástico duro mas maneável; - Velcro; - Papel cartão plastificado/ folha de alumínio (que seja forte e maneável); - Recipiente de plástico ou tampa de micro-ondas (com fundo plano e cerca de 3 cm de altura); - Borrachas antiderrapantes ou ventosas. 57

58 Elaboração: Adaptação com Recipiente/tampa 1º Utilizar um recipiente de plástico ou tampa de micro-ondas (eventualmente pode-se utilizar um recipiente de alumínio), que satisfaçam os seguintes requisitos: formato igual ao prato a utilizar e mínimo de 3 cm de altura; Exemplos dos materiais: 2º No recipiente escolhido marcar uma linha que o divide a meio e seja em formato meia-lua, cerca de metade da altura do recipiente (se 3cm, a zona do corte com 1.3 cm) e o comprimento pretendido. Cortar a marcação anterior e aparar as arestas com lixa se evidenciar lascas. 3º Na base do recipiente colocar ventosas/borrachas antiderrapantes para dar maior estabilidade. Para utilizar basta colocar o prato em cima do recipiente adaptado ou usar diretamente o recipiente. (1ª imagem) 58 Adaptação com Material 1º Escolher o material a utilizar polipropileno/ Papel cartão plastificado/ folha de alumínio, que devem ser duros mas suficientemente maneáveis e dobráveis para lhe dar a forma pretendida; 2º Depois de escolher o material, garantir que este possui 3cm de altura e comprimento entre 33 e 36 cm, para criar rebordos com cm de diâmetro. Em caso do utilizador necessitar de outras medidas, alterá-las criando situações mais confortáveis; 3º Utilizar os mesmos materiais ou recorrer a velcro para interligar e fixar o rebordo ao prato. 2/2 58

59 Prato com divisões O prato com divisões trata-se de uma adaptação que procura facilitar a alimentação a pessoas com instabilidade ou incoordenação motora. As divisões servem como orientadores e facilitadores durante atividade de alimentação, uma vez que permite repartir os alimentos de forma a tornar mais fácil e independente para o utilizador. Destinatários: Pessoas com instabilidade, incoordenação motora, tremores ou baixa visão 59 - Papelão; - Papel Alumínio; - Borracha antiderrapante ou ventosas. Elaboração: 1º Com papelão forte moldar as divisões pretendidas de forma a criar os compartimentos necessários. Garantir que ficam fixos entre si, se necessário recorrer a cola. 2º Após o esquema de divisões, forrar o mesmo com papel de alumínio, garantindo maior resistência, durabilidade e torna o seu uso mais higiénico. Posteriormente pode ser plastificado intensificando essas características. Para utilizar basta dispor no prato. Colocar borracha antiderrapante ou ventosas na base do prato para dar maior estabilidade. Dica: 1º Outro material a usar nas divisões seria o plástico, recorrendo a cola para o fixar entre si. 2º Substituindo o esquema de divisões, pode-se usar um prato já com divisões, normalmente de plástico. No qual apenas seria necessário colocar borrachas antiderrapantes ou ventosas para dar maior estabilidade e garantir que permanece imóvel aquando o seu uso. 59

60 Alteador de Prato O alteador de prato é uma base de apoio que pode elevar o nível do prato a fim de facilitar a tarefa de comer. O objetivo é altear o prato a uma distância mais confortável e comoda a pessoas que usam cadeira de rodas ou pessoas com mobilidade reduzida. 60 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida de membros superiores e problema de equilíbrio. - Parte superior de uma caixa de papelão resistente; - Papel plastificado (para revestir); - Tesoura. Elaboração: 1º Cortar a parte da caixa de papelão a utilizar, certificar que é resistente. 2º Revestir a estrutura anterior com papel plastificado, dando um caracter mais forte e torna-se fácil de limpar. Dica: De forma a evitar que a estrutura deslize na mesa comprometendo a tarefa de alimentação, deve ser colocado em cima de uma superfície antiderrapante, garantindo que a mesma permanece imóvel. 60

61 1/2 Tábua adaptada A tabua adaptada reúne condições de acessibilidade de forma a tornar a preparação de alimentos mais fácil por parte das pessoas com dificuldades em usar ambas as mãos. Esta adaptação pode ser feita de origem num pedaço de madeira ou incorporada numa tabua tradicional, constituída por uma zona de corte, onde se encontram localizados pregos de forma a segurar os alimentos e uma zona com dois pedaços de madeira, de forma a criar uma zona anti-deslizante. Estas características irão permitir ao utilizador maior autonomia e facilidade e a descascar, cortar, segurar os alimentos, facultado assim o seu preparo. 61 Destinatários: Pessoas que não podem usar as duas mãos simultaneamente/ Pessoas com mobilidade reduzida - Um pedaço de madeira/tabua tradicional; - Pregos; - Martelo; - Ventosas/ borrachas antiderrapantes; - Lixa. Elaboração: 1º Usar uma tabua tradicional ou cortar um pedaço de madeira com 30 cm x 30 cm x 2 cm de espessura, arredondado as extremidades e as bordas são polidas. Cortar dois pedaços de madeira com dimensões de 8 cm x 5 cm x 1 cm, as pontas são polidas e arredondadas; 61

62 Dica: 2º Fazer marcações na tabua ou pedaço de madeira, destinados á zona dos pregos; 3º Colocar um prego em cada uma das marcas feitas. Pregá-los usando um martelo; 4º Num canto da tabua, colocar os pedaços de madeira, um de cada lado com um espaçamento de 2cm, de modo a impedir que os alimentos deslizem. Estas bordas elevadas mantêm o alimento, facilitando a utilização de uma só mão; 5º Na base da tabua colocar ventosas ou borrachas antiderrapantes para a fixar á superfície evitando que deslize durante o uso. 1º Na tabua adaptada, pode ser criada outra zona, destinada a dar maior suporte no corte dos alimentos. Para criar esta zona, é necessário pregos, tubos de espuma/esponja e um pedaço de madeira ou cortiça (15x10 cm). A disposição destes pode ser observada na imagem em baixo. O pedaço de madeira é fixo numa extremidade da tabua, e os pregos são revestidos por tubis de espuma e colocados a uma distância de 10/15 cm do pedaço. Esta zona irá facilitar no manuseio de alimentos ou utensílios, por exemplo cortar o pão, entre outros. 62 2º Outra forma de tornar a tabua mais enriquecida a nível de recursos e funcionalidades seria fixar um ralador (horizontal ou vertical), através de pregos ou cola. Como se pode ver nas figuras em baixo, torna a tabua mais funcional e permite melhor auxílio no preparo dos alimentos por parte das pessoas com mobilidade reduzida. 2/2 62

63 Tábua com faca fixa A tabua com faca fixa é uma aplicação que permite que pessoas com uso limitado dos dedos ou que possuem pouca motricidade fina possam usar uma pesada faca de corte em segurança. A adaptação passa por fixar a faca á tabua através de um sistema que permita ser utilizada no corte de alimentos (ângulo de 90º). Além da possibilidade de movimentar para trás e para a frente, ainda existe a possibilidade de adaptar de forma a permitir ser girada de um lado para o outro, possibilitando ao utilizador maior desfruto da adaptação. Destinatários: Pessoas com uso limitado dos dedos ou pouca motricidade fina - Tabua/ pedaço de madeira; - Faca; - Parafusos; - Pistola de Silicone ou cola forte; - Plástico. Elaboração: 1º Usar uma tabua tradicional ou cortar um pedaço de madeira com 30 cm x 30 cm x 2 cm de espessura, arredondado as extremidades e as bordas são polidas; 2º Construir a estrutura onde irá se fixar a faca. Estas podem ser feitas em plástico, madeira ou outro material que seja resistente e permita ser interligado à faca através de parafuso; (1ª e 2ª imagem) 3º Ligar a faca à estrutura, utilizar parafuso ou outro método, mas garantindo que essencialmente, os movimentos elevar e baixar são preservados; 4º Fixar a estrutura resultante no 3ºpasso na tabua, usar silicone ou cola forte para o mesmo efeito. Colocar ventosas/borrachas antiderrapantes na base da tabua para a fixar à superfície. (1ª e 2ª imagem) 63 63

64 Tábua para fatiar A tábua para fatiar é uma adaptação que permite tornar mais fácil e seguro o fatiar quer de carne, pão ou vegetais. Trata-se de um dispositivo simples construído com pedaços de madeira/ cortiça organizados de forma a permitir, segurar o alimento e com zonas de corte, para que o utilizador o possa usar com maior autonomia e segurança. Destinatários: Pessoas com uso limitado dos dedos ou pouca motricidade fina - Pedaço de madeira para a base; - Madeira ou cortiça para as laterais; - Serra, Pregos, martelo e cola de madeira; - Ventosas e borrachas antiderrapantes. 64 Elaboração: 1º É necessário definir a base. Usar uma tabua tradicional ou cortar um pedaço de madeira com as dimensões pretendidas, por exemplo 30 cm x 15 cm x 2 cm de espessura, arredondado as extremidades e as bordas são polidas; 2º Cortar a madeira ou cortiça que irá ser colocada nas laterais, deve ter as dimensões e a quantidade que o utilizador preferir. No caso da 1ª imagem, a base tem cerca de 20cm x 15cm x 2 cm, e apenas foi colocada apoio num dos lados. Esse apoio é constituído por duas tiras, com 3cm x 17cm x 2 cm, e uma tira centrar com 14cm x 17cm x 2cm, a junção dos três, permite ter 2 zonas de corte, ver na imagem. No caso da 2ª imagem possui mais zonas de corte, construídas pela colocação das tiras de madeira. 3º Para fixar as tiras laterais na base, usar cola de madeira ou pregos. Garantir que todas as arestas e bordas se encontram polidas e colocar ventosas/borrachas antiderrapantes na base para maior segurança e melhor uso ao utilizador. 64

65 Suporte para fogão O suporte para fogão trata-se de uma adaptação destinada a estabilizar tachos e frigideiras (devem ter cabo longo) no fogão, mantendo-as de forma segura para pessoas que usa apenas uma mão ou com mobilidade reduzida. Trata-se de um dispositivo produzido através de arame e ventosas, de forma a ficar fixo no fogão e segurar as panelas. Proporcionando uma base estável e colocando o cabo na zona destinada, permite, enquanto se mexe o conteúdo da panela com uma mão, mantê-la no lugar impedindo que deslize ou caia, 65 Destinatários: Pessoas que não podem usar as duas mãos simultaneamente/ Pessoas com mobilidade reduzida - Arame revestido ou não por plástico, mas resistente; - Alicate; - 3 Ventosas. Elaboração: 1º Com auxílio de alicate moldar o arame em formato de duas alças laterais (para segurança da panela) e uma alça longa para encaixe do cabo da panela na grade de ferro do fogão, como se vê nas figuras; 2º Colocar as ventosas em três pontos do suporte, nas pontas e na zona destinada ao cabo, como exemplificado na figura. Se eventualmente for necessário, recorrer a cola quente ou cola forte para fixar as ventosas na estrutura. Para usar, basta colocar no fogão de forma que fique fixo e segure o cabo da panela. 65

66 1/2 Suporte chaleira/jarra O suporte chaleira/jarra é um dispositivo de madeira que permite ao utilizador derramar líquidos com segurança usando uma chaleira/jarra sem necessidade de o levantar. Na zona onde se coloca a chaleira/jarra possui duas travas de madeira, colocadas horizontalmente ou verticalmente, de forma a evitar que deslize para a frente, oferece assim maior segurança no seu uso, uma vez que imobiliza o objeto. Aliada a esta característica, o suporte possui na sua base ventosas/ borrachas antiderrapantes, para que e mantenha fixo e imóvel durante o seu uso. Este dispositivo é indicado para pessoas com função manual limitada, e procura reduzir a tensão e esforço no pulso, que pode ocorrer quando se segura a alça chaleira/jarra manualmente. 66 Destinatários: Pessoas com função manual limitada/ Pessoa com mobilidade reduzida - Madeira e cortiça; - Pregos/parafusos; - Serra e lixa; - Martelo/broca; - 4 Ventosas ou borrachas antiderrapantes. 66

67 Elaboração: 1º Cortar a madeira de forma a ter as seguintes peças: Base: - 2 Peças laterais, com 22 cm x 12 cm x 1 ou 2 cm; - 1 Peça frente, com 20 cm x 6 cm x 1 ou 2 cm; - 1 Pela trás, com 20 cm x 10 cm x 1 ou 2 cm. Cima: - 1 Peça base, com 22 cm x 20 cm x 1 cm; - 2 Travas, com 10 cm x 2 cm x 1 cm. 2º Proceder ao encaixe das peças, começando pela base. A peça frente e trás, vão interligar as peças laterias, para tal utilizar pregos ou parafusos. Pode-se optar por cola de madeira, mas é necessário garantir que ficam bem fixas e resistentes; 3º A peça de cima, é composta pela base, na qual se deve fixar as peças travas, coladas ou pregadas, devem ficar firmes e seguras para não comprometer a sua funcionalidade. Elas serão colocadas horizontalmente ou verticalmente, por preferência do utilizador ou em conformidade com a dimensão da jarra/chaleira; 4º Unir a peça de cima á base da estrutura, esta ligação pode ser feito por pregos/parafusos, colocados em cada peça lateral. Ou passar um arame com 22/24 cm de comprimento e diâmetro 5 milímetros no interior da pela de cima e posteriormente fixo na estrutura da base. Qualquer que seja o meio de ligação, é importante garantir que existe movimento da pela de cima, ou seja que se inclina; 67 5º Colocar na base das estruturas ventosas ou discos antiderrapantes, para que fique imóvel quando colocado numa superfície. 2/2 67

68 Rolo da massa adaptado Destinatários: O rolo de massa adaptado consiste numa adaptação feita com um rolo de pintura e um rolo de massa (dimensões pequenas), que em conjunto convergem para um utensílio de cozinha praticável apenas com uma mão destinado a pessoas com função manual limitada. Pessoas com função manual limitada 68 - Rolo de pintura, por exemplo com 9 cm com cabo ou outro; - Rolo de massa com dimensão pequenas; - Arame forte e Alicate; - Punho para a pega; - Rolo de madeira para função de rolo de massa. Elaboração: 1º A forma mais fácil de obter o rolo de massa adaptado, corresponde ao encaixe entre o rolo de pintura e o rolo de massa. Atenção ao rolo de massa que deve ter dimensões pequenas de forma a ficar envolvido no arame, se necessário colocar na ponta uma borracha para o segurar, garantindo que não compromete o seu uso. Dica: Outra forma de conseguir o rolo de massa adaptado, passa por utilizar recursos que normalmente as pessoas têm em casa, como arame, alicante, punho (do tipo bicicleta) e madeira. 1º Dobrar o arame de forma semelhante ao das imagens, usar o alicante como auxiliar; 2º Colocar o punho, na zona destinada á pega para uso; 3º Na zona pretendida, colocar o rolo de madeira (exemplo cabo de vassoura). 1ªimagem- arame envolve de ambos os lados o rolo; 2ª imagem- arame apenas de um lado do rolo, com borracha na extremidade. 68

69 Mobilidade e Posicionamento 69 69

70 1/2 Tiras antiderrapantes As tiras antiderrapantes são uma solução barata, acessível, fácil de aplicar, resistentes e muito úteis na prevenção das quedas por escorregamento em superfícies lisas. Como oferecem alta resistência à água, produtos de limpeza e temperatura e dada a variedade de cores em que possuem, podem ser utilizadas em diversos cenários e ambientes. Ou seja, podem ser colocadas tanto em áreas internas como externas, desde escadas, rampas, pisos, entrada e saída de banheiras/chuveiros...e em qualquer material, seja em cerâmicos, granitos, pisos vinílicos e madeiras. Esta versatilidade procura promover maior segurança nos diferentes ambientes, evitando queda e escorregamentos em pisos escorregadios. O facto de o material apresentar várias cores, possibilita ser inclusivo para pessoas com baixa visão, uma vez que permite usar cor contrastante com o piso. 70 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida/ Pessoas com baixa visão - Folha de lixa à prova d'água com 180 de grama; - Fita-cola forte de dupla face; - Tesoura ou placa de corte. 70

71 Elaboração: 1º Pegar na folha de lixa impermeável, virar e deixar uma superfície lisa para cima. Pegar na fita-cola de dupla face e colocar na folha de lixa, varias camadas lado a lado, até ter as dimensões pretendidas; 2º Com a tesoura cortar em tiras, a folha de lixa já com fita-cola, em dimensões desejadas de acordo com o fim a que se destina; 3º Colocar nos locais pretendidos. Em caso de instalação em pisos, recomenda-se que o espaçamento entre as tiras seja de aproximadamente 10cm, garantindo maior segurança ao utilizador. Exemplos: 71 2/2 71

72 1/2 Escada facilitadora A escada facilitadora trata-se de um dispositivo que permite a pessoas com mobilidade reduzida, realizar as tarefas de sentar, mudar de posições e girar, quer seja dentro ou fora da cama. Indicada especialmente para pessoas com pouca força a nível de pulsos, o seu formato em escada é indicado para ser usada por braços, sendo adaptável a diferentes situações e utilizadores Esta adaptação é feita usando tubos em madeira ou plástico, com 20/30/40 cm de comprimento, interligados de ambos os lados com corda, em intervalos de 15 a 20 cm entre eles, de modo a formar uma escada de fácil uso e manipulação. 72 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida / Idosos - 5 a 10 tubos de madeira com 20/30/40 cm de comprimento e 1 a 2 cm de diâmetro (usar por exemplo os cabos de vassoura) ou usar tubos de plástico (pvc); - Serra; - Lápis e fita métrica; - Corda com 5 a 7 metros de comprimento aproximadamente; - Broca. 72

73 Elaboração: 1º Pegar no material, madeira ou plástico, e cortar os tubos com 20/ 30/ 40 cm de comprimento, esta medida depende do utilizador, ou seja, deve ser suficiente para as duas mãos, escolher aquela em que se sentirá mais confortável. O corte destes materiais é feito utilizando uma serra; 2º Nos pedaços cortados anteriormente, com um lápis, marcar em ambas as extremidades dos tubos o local onde serão feitos os buracos para passagem da corda. Repetir este passo nos restantes tubos. Usando a broca, fazer os furos nas marcas anteriores. Os buracos devem ser grandes o suficiente para a permitir que a corda passe; 3º Pegar a corda e dobrar ao meio. Dar um nó na extremidade dobrada da corda, ter em atenção para deixar um pouco de corda antes do nó para posteriormente ser colocada na estrutura da cama; 4º As pontas soldas da corda, após o nó, serão intercaladas nos tubos. Ou seja, fazer um nó antes, passar a corda no furo do tubo e fazer outro nó depois. Estes nós (antes e depois) têm o prepósito de manter os tubos imoveis e fixos, para dar ao utilizador um melhor uso da escada. Esta etapa é repetida em todos os tubos a utilizar, garantir sempre que cada tubo, possui 2 nós (cima e baixo) de cada lado, e o espaçamento entre cada tubo é aproximadamente 15 a 20cm. 73 5º Concluir o 4ºpasso. O uso de 5 ou 10 tubos na construção da escada depende da preferência do utilizador. Eventualmente pode optar por outro números de tubos, o importante é garantir uma escada funcional, confortável e comoda a cada situação e pessoa. Posteriormente a escada é fixa na zona inferior da cama. 2/2 73

74 Argolas facilitadoras As argolas facilitadoras são um dispositivo que permite a pessoas com mobilidade reduzida, realizar as tarefas de sentar/levantar/deitar e mudar de posição, na cama. As argolas são feitas de tecido e são interligadas de forma a construir uma corda. Por ser em formato de argola, permite à pessoa segurar cada uma delas, e levantar-se lentamente. Usar o tecido como material, torna estas argolas macias e confortáveis ao utilizador. Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida / Idosos - 20 Tiras de tecido/couro com 30cm x 10cm; - Linha/ agulha ou máquina de costura; - Esponja/Espuma/Algodão/resto de tecido; Elaboração: 1º Cortar 20 tiras de tecido com 30cm x 10cm. Coser cada tira em comprimento, ou seja ligar os lados com 30cm e coser uma das extremidades, garantir que fica uma ponta por coser, destinada ao enchimento; 2º Proceder ao enchimento das tiras cosidas anteriormente, usar algodão/esponja/espuma/ restos de tecido, optar por um material mais económico e preferível à pessoa. Coser a ponta que se encontrava por coser. 3º Coser as duas extremidades de uma tira, em formato de argola. A próxima tira envolve a tira anterior, e as pontas só são cosidas com a 1ª argola no interior. Entrelaçar as restantes tiras, tendo em atenção que são cosidas após envolver a argola anterior. 4º O entrelace das argolas deve ter aproximadamente 150 cm, e devem ser distribuídas em duas cordas iguais, em que cada uma é constituída por 10 argolas. Fixar as cordas na zona inferior da cama

75 Corda facilitadora A corda facilitadora trata-se de um dispositivo simples, útil e barato, que pode ser usado por pessoas com mobilidade reduzida ou com fraqueza muscular do tronco em realizar tarefas de sentar/levantar/deitar e mudar de posição, na cama. A tira de tecido permite à pessoa levantar-se lentamente, ao agarrar nó por nó, de forma comoda e mais facilitada pode se mover, quer seja para se levantar ou simplesmente mudar de posição. 75 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida ou com fraqueza muscular do tronco - 2 Tiras de tecido com 6m x 40cm; - Corda resistente com 6metros. Elaboração: 1º O tecido é cortado de modo a ter as dimensões de 6 metros por 40 cm de largura. As tiras são dobradas, tendo o cuidado da largura final ficar aproximadamente com 10 cm, desta força o tecido fica mais forte para ser usado; 2º Fazer nós ao longo das tiras, distanciados entre si com intervalos de 15 cm. (garantir que o nós são fortes e seguros); 3º Prender as cordas na zona inferior da cama, de forma segura e comoda ao uso da pessoa. Dica: A tira de tecido pode ser substituída por corda, ter em atenção que a corda escolhida seja confortável ao utilizador e fácil de agarrar. 75

76 Toalha de transferência A toalha de transferência é um dispositivo que visa facilitar a realização de transferências para as pessoas que estão acamadas ou que apresentam comprometimento motor grave. É uma adaptação simples, acessível e muito útil aos cuidadores e familiares das pessoas que se encontram neste estado de comprometimento motor. A toalha é feita com tecido e corda, revela-se de simples confeção e grande utilidade. 76 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave: tetraplegia - Tecido resistente à tração e compressão e impermeável (exemplo os tecidos usados em toldos ou cadeiras de praia, 100%poliester); - 2 Metros de corda algodão; - Fita-métrica/tesoura/ agulha e linha. Elaboração: 1º Cortar o tecido de acordo com a proporção da pessoa, desde o ombro ao meio da coxa; 2º Fazer 6 furos, 2 a altura do ombro, 2 altura do umbigo e 2 altura do quadril, de cada lado do tecido; 3º Cortar a corda em 6 tiras de 30 cm e amarrar por meio de nós nos furos feitos no tecido, considerando 2 furos por corda; 4º Colocar a toalha em cima da cama, debaixo da pessoa e à altura do ombro-coxa. Para mover a pessoa para uma extremidade da cama, usar as cordas como auxilio (ver na 3ªfigura); 76

77 Tábua de transferência A tábua de transferência trata-se de um dispositivo que visa facilitar a transferência de pessoas com mobilidade reduzida, quer seja da cama para a cadeira, cadeira para o carro Indicada para pessoas com mobilidade reduzida e essencialmente para quem tem pouco equilíbrio de tronco e pouca força nos braços, torna-se uma ajuda simples e bastante útil a estas pessoas, facilitando as transferências. A adaptação é constituída por uma placa de madeira, de fácil construção e uso simples. 77 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida ou com fraqueza muscular do tronco - Placa de madeira com 1cm a 1,5 cm de espessura, e com dimensões de 45cm x 20cm ou 74cm x 23cm, deve ser ajustada às dimensões do utilizador e situações; - Serra Elétrica / Serra; - Lápis, luvas e óculos; - Lixa de madeira. Elaboração: 1º Cortar um pedaço de madeira com 1cm ou 1,5cm de espessura, comprimento entre cm e largura entre 20-23, estas medidas podem variar consoante as dimensões do utilizador e suas preferências; 2º Desbastar os cantos e lixar as arestas, principalmente do lado superior para evitar perigo ao utilizador. 3º Cortar duas alças, como se vê na 1ªimagem, com cerca de 10 ou 15 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura, para facilitar o seu uso. Para um melhor acabamento e como forma de facilitar o deslizamento do utilizador, pode-se envernizar a tábua. 77

78 Tábua de transferência flexível A tábua de transferência flexível é um dispositivo que ajuda a promover e apoiar a partir da posição sentada, a pessoa com mobilidade reduzida, para facilitar a incorporação ou transferência para outro banco, e evitar ao cuidador, membro da família ou terapeuta fazer mais esforço. Esta adaptação é constituída por uma tira da borracha do pneu (ou outro material resistente e flexível), possuí 2 furos abertos reforçados com tecido. 78 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave: tetraplegia - Borracha de pneu de carro ou outro material que seja forte e flexível; - Lona ou tecido forte; - Tesoura. Elaboração: 1º Cortar uma tira com, aproximadamente, 75 cm de comprimento por 25 de largura de um pneu de carro (borracha), ou outro material que seja forte e flexível. As dimensões podem variar por preferência e medidas do utilizador; 2º Fazer dois furos, como se vê na 1ªimagem, com cerca de 10 ou 15 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura, para facilitar o seu uso. Para um melhor acabamento, estes furos devem ser reforçadas com tecido, do tipo lona ou outro tecido forte, para que não rasgue e apresente perigo ao utilizador. 78

79 Colchão Postural O colchão postural trata-se de um colchão de espuma que procura dar ao utilizador a possibilidade de manter uma posição supina (face para cima) e ainda manter os músculos alongados de forma adequada, tolerável e relaxada. 79 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave: tetraplegia - Colchão de espuma; - Tecido. Elaboração: 1º Colocar a pessoa sobre o colchão na posição desejada e marcar a posição. O colchão deve ter as dimensões confortáveis ao utilizador, quer seja criança ou adulto; 2º Cortar as marcas anteriores, retirando a espuma em excesso, de forma a criar a silhueta da pessoa; (1ªimagem) 3º Revestir o colchão com tecido. Ter atenção para que a posição criada seja confortável para o utilizador, deve proporcionar momentos relaxantes e cómodos. 79

80 Colchão de rolos O colchão de rolos é um dispositivo que procura facilitar os movimentos horizontais e verticais de colchões por parte dos seus cuidadores. Ou seja, permite movimentos leves, confortáveis e sem esforço por parte de que movimenta os colchões. Os objetivos, para além de facilitar a movimentação dos colchões, também permite proporcionar a sensação de oscilar, de forma segura e estável, com prepósito de trabalhar o equilíbrio e controle postural dos pacientes. 80 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave ou comprometimento intelectual - Rolos grandes e fortes; - Tecido para envolver. Elaboração: 1º Cortar os rolos com dimensões dos colchões a utilizar; 2º Juntar rolos suficientes para suportar o colchão e envolver com tecido; 3º O tecido a utilizar deve ser costurado de forma a servir de capa para os rolos, impedido que se soltem e comprometam a sua função; 4º Para utilizar basta colocar o colchão com rolos debaixo dos colchões a usar. 80

81 1/2 Kit Anti-escaras O kit anti-escaras são alternativas de baixo custo e de fácil implementação, que visam evitar escaras. Especialmente indicado para pessoas com comprometimento motor grave, mobilidade reduzida, acamadas pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição 81 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave: tetraplegia../ Pessoas com mobilidade reduzida: acamados - Tecido de lã natural (tecido com textura macia); - Algodão; - Tesoura/ agulha/ linha/ cola - Velcro; - Camaras de ar do pneu de bicicleta; - Fronha de almofada; Elaboração: 1º Cortar o tecido de lã natural e moldar de forma a permitir costurar uma proteção para o braço (zona do cotovelo) e uma proteção para o pé (pé e calcanhar). Estas proteções são fixas com velcro (2ª e 3ªimagem). 81

82 2º Usar as camaras de ar dos pneus de bicicleta. Formar um labirinto com a camara de ar e unir o esquema com cordão. 3 º Introduzir o esquema montado com as camaras de ar na fronha de almofada. 82 Dica: É utilizado como o principal material o algodão natural, pois é recomendado para a prevenção de lesões e permite manter a temperatura constante. 2/2 82

83 Almofada circular anti-escaras A almofada circular anti-escaras é usada para impedir o desenvolvimento e/ou formação de escaras de pressão, em pessoas que tem longa permanência sentados ou deitados. Este dispositivo é bastante simples e acessível, trata-se de uma camara de ar de um pneu de motocicleta cheio de água, indicado para pessoas que perderam a sensibilidade ou que permanecem na mesma posição, tanto sentados ou deitados, por um longo período de tempo. 83 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave: tetraplegia../ Pessoas com mobilidade reduzida: acamados - Camara de ar de pneu motocicleta; - Tecido de lã natural ou algodão. Elaboração: 1º Limpar bem a camara de ar; 2º Encher a camara de ar com água até meio. 3º Para um melhor acabamento, a camara de ar pode ser revestida por uma capa de tecido de lã natural ou algodão. Proporcionando ao utilizador maior conforto, prevenção de escaras e mantem a temperatura constante. Exemplos: 83

84 Almofada de abdução A almofada de abdução trata-se de uma adaptação que ajuda a manter a posição adequada da articulação coxa-femoral em situações de pós-operatório, adapta-se perfeitamente à zona interna das coxas e evita a pressão dos joelhos, evitando o aparecimento de escaras. Esta almofada feita de espuma, tanto pode ser usado em posição sentado, exemplo cadeira de rodas, ou deitado. Devendo as suas dimensões serem ajustadas ao utilizador e situação. De forma a ficar fixo à perna da pessoa, pode-se usar bandas em velcro ou faixa elástica, permitindo o seu ajuste comodo e mante a almofada estável. 84 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave com tendência em manter os joelhos e pernas unidos (com demasiado pressão continuada) - Espuma com espessura de 8cm a 15cm; - Velcro ou faixa elástica. Elaboração: 1º Pegar na espuma que deve ter entre 8cm a 15 cm de espessura, esta variação depende da finalidade se para usar na cadeira ou cama, e cortar em forma de triângulo. As medidas do triângulo também vão depender do destino, ou seja cadeira ou cama e das medidas do utilizador; 2º Para melhor aderência e estabilidade da almofada, colocar velcro ou faixa elástica, para fazer a ligação entre esta e a perna do utilizador. 84

85 1/2 Cinto de transferência O cinto de transferência é um acessório utilizado, para prevenir lesões por parte do cuidador ou familiar que cuida da pessoa com comprometimento motor grave. Este dispositivo facilita a transferência do utilizador, uma vez que possui duas pegas fortes. O cinto é constituído por um tecido forte que é colocado à volta da cintura do utilizador, possui cinco alças e uma fivela para prender. Eventualmente pode ser complementado por ajuste que se prolongam na coxa, como se vê na 3ªimagem. 85 Destinatários: Pessoas com comprometimento motor grave que precisam de ajuda com mudanças posição, transferências e apoio contínuo. - Lona ou tecido de algodão resistente e forte; - 2 Correias para tecido ou couro; - 3 Fivelas; - Fita métrica, linha e agulha. Elaboração: 1º Cortar um pedaço de tecido como a imagem A, com dimensões de 30cm x 90cm. Cortar duas tiras de gênero B, com 10cm x 80cm. E 5 bandas, imagem C com 8cm x 12 cm. Dobrar cada peça, como mostrado no desenho e costurar. 85

86 2º Cortar as alças de mochila, com 2.5 cm de largura em duas faixas de 25 cm (imagem a), duas bandas com 20 cm (imagem b), duas bandas com 15 cm (imagem c) e duas bandas com 10 cm (imagem d). 3º Costurar as peças C em A, com uma distância de 10 cm, entre cada um deles, como se vê na imagem. 4º Colar/coser os pedaços (a) e (c) no tecido A, como mostrado na imagem. Colar/ coser ao longo do tecido A, um pedaço de tecido de mochila com 5cm de largura. Colocar a fivela. 86 5º Colocar as partes d e b (cortadas no 2ºpasso) na banda B, como mostrado na figura em baixo. Repetir o procedimento para a outra perna. Instalar fivela. 6º Anexar as partes a e c, cosidas na banda B como se vê na figura. Repetir o procedimento para a outra perna. 2/2 86

87 Cinto suporte cadeira de rodas O cinto suporte para cadeira de rodas é uma adaptação para apoiar e estabilizar a zona do corpo. Indicado para pessoas com paraplegia ou que tem pouco controlo do tronco. É constituída por uma correia ligada ao nível do abdómen da pessoa e enquadra-se nas costas da cadeira. 87 Destinatários: Pessoas com paraplegia ou aqueles que têm pouco controlo dp tronco pobres. - Ganga ou Lona ou tecido forte; - Velcro. Elaboração: 1º Pegar no tecido escolhido, quer seja lona, ganga ou outro, com aproximadamente 12cm de largura e 150cm comprimento. Deve fazer o contorno da pessoa e da cadeira) 2º Ao tecido cortado anteriormente é cosido nas extremidades uma tira de velcro com 15cm de largura, para cobrir a largura da correia. 87

88 Suporte para braço O suporte para braço é um dispositivo que tem o objetivo de apoiar, corrigir, aumentar e manter o membro superior em repouso. O suporte consiste em um pedaço de tecido acolchoado, que cobre o antebraço, desde o cotovelo até à mão. É apoiado por duas correias. 88 Destinatários: Pessoas com fracturas, deslocações, queimaduras do membro superior ou ombro doloroso - Tecido forte; - 2 Correias; - 1 Fivela. Elaboração: 1º Com medidas que vão desde o cotovelo até à mão para o comprimento e largura de, aproximadamente, 35 centímetros formando um envelope. 2º Aproximadamente a 6cm da extremidade inferior, destinada a suportar o cotovelo coser uma correia do tipo mochila, por onde que passa através das costas e ombro do lado aposto; 3º Em cerca de 6 cm da extremidade superior, zona que suportará a mão, coser outra correia mais corta, pois vai-se ligar á correia do 2ºpasso com uma fivela. (ver imagens) 88

89 Mesa adaptada Destinatários: A mesa adaptada, trata-se de uma mesa com um corte em forma de meia-lua, destinada a pessoas que usam cadeira de rodas, de forma a facilitar atividades que precisam de apoio. A adaptação é constituída por uma tabua de madeira com 80cm x 80 cm, com um recorte em forma de meio circulo, e com velcro para aderência ao local a utilizar. Pessoas que usam cadeira de rodas 89 Elaboração: - Um pedaço de madeira com 80 cm x 80 cm e espessura mínima 15 mm; - Serra elétrica ou manual; - Lixa; - Velcro; - Luvas, óculos de segurança. 1º Tomar a medida da largura do tronco da pessoa e acrescentar 2 cm. Marcar essa medida em um dos lados do pedaço de madeira; 2º Medir a distância desde o cotovelo ao pulso. Fazer a marcação dessa medida na tabua, centrando-a com a medição anterior, ou seja, deve ser o ponto médio; 3º Desenhar uma curva que englobe os três pontos anteriores. Corresponderá á zona que será cortada; 4º Cortar essa curva com serra de madeira, preferencialmente, e lixar a mesma zona; 5º Para prender a mesa, colocar velcro na base, e na superfície destinada ou na cadeira, e fazerem coincidir o partes opostas do velcro. 89

90 Apoio para pés O apoio para pés é uma adaptação muito simples. Consiste em transformar uma caixa de madeira larga e estreita, de acordo com a altura do utilizador. Dois orifícios são perfurados no tamanho dos pés dianteiros de uma cadeira e a mesma distância a partir da mesma, é colocada com a face para baixo e colocado as duas pernas da cadeira. Torna-se um apoio para os pés, sendo possível arruma-lo facilmente quando não se encontra em uso. Destinada para o utilizador em que altura é insuficiente para ter total apoio dos pés no chão. O correcto apoio dos pés, estabelece uma atitude correta postural no resto do corpo (joelhos, quadris, pélvis, tronco e coluna, braços e cabeça). 90 Destinatários: Principalmente criança que não conseguem apoiar os pés no chão Elaboração: - Uma caixa de madeira resistente o suficiente para apoio de pés; - Uma broca; - O papel colorido ou tintas para decorar. 1º Escolher uma caixa com dimensões ligeiramente maiores do que a distância entre pernas da frente da cadeira destinada a usar junto ao apoio. A altura da caixa depende do utilizador, se é muito pequeno, a caixa será mais larga e mais alta. 2º Fazer dois furos na caixa, como se vê na figura anterior, de modo que permita o encaixe das pernas da cadeira e fique com apoio suficiente para o utilizador. Decorar a gosto. 90

91 Assento adaptado Destinatários: Assento adaptado trata-se de uma peça leve, prática e muito útil para pessoas com problemas posturais. Com esta adaptação permite uma melhor posição sentada, com pressões melhores distribuídas e apoiadas. O processo de fabrico é bastante simples e requer materiais acessíveis em questões económicas. Pessoas com problemas posturais (especialmente crianças) - Recipiente com Água; - Cola, pincel. - Papel (jornal) e papel de seda. - Cartão forte; - Um pequeno pedaço de espuma. 91 Elaboração: 1º Colocar a pessoa em cima de um pedaço grande de papel e traçar o contorno com um marcador. O papel em que é desenhada a silhueta é fixo num papelão grosso; 2º Cortar tiras de jornal e coloca-las numa tigela com água; 3º Num copo, ou outro recipiente, misturar a cola com água; 4º Pegar os pedaços de papel molhado e colocar nas marcações da silhueta, e fixar com ajuda de um pincel embebido em cola e água; 5º Uma vez terminada a silhueta, começar a fazer algumas modificações, aumentar a zona pélvica, apoios direitos e esquerdos, punho e apoio dianteiro (ver imagem), reforçar com uma camada uniforme de cola diluída e deixar secar; 6º Finalmente, para forrar o assento, cortar pedaços de tecido de papel. NA proteção pélvica colar um pouco de espuma para maior conforto. Se a pessoa a utilizar tem pouco peso, é aconselhável usar velcro como cinto de proteção. 91

92 Elevador de pernas O elevador de pernas, consiste numa adaptação que procura facilitar a mobilização de uma perna quando se encontra rígida ou com características de mobilidade reduzida. 92 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida - Tesoura. - Cola forte; - Punho de borracha, por exemplo da bicicleta; - Correia; Elaboração: 1º Cortar aproximadamente 1 metro correia; 2º Pegar em uma das extremidades da correia e colar, com aproximadamente 15cm de comprimento, e colar na correia. O resultado final deve se aproximar ao da 1ª imagem, circulo com deve ter no total cerca de 30 cm. Para melhor segurança, podese trocar a colagem por coser esta zona; 3º Na outra extremidade, adicionar o punho, para facilitar o uso. Eventualmente recorrer a velcro para imobilizar à mão, tornando-o mais fixo. 92

93 Material Escolar Adaptado 93 93

94 Adaptação Escrita/pintura I- Bola A adaptação de escrita/ pintura através de bola, quer seja para lápis, caneta, pincel ou marcador, corresponde solução económica, prática, funcional ao utilizador que possui dificuldades em agarrar. É de confeção simples, tornando-se um recurso que permite auxiliar a escrita ou a pintura. Esta adaptação resume-se a uma bola com diâmetro aproximado de 5 cm (depende da bola escolhido), onde é feito uma abertura com dimensões suficientes para o objeto que se pretende usar. Utilizar este tipo de adaptação é indicado para pessoas que tem pressão limitada ou ausente, mas que apresentam certa autonomia quanto a aperto com mão cheia (a dimensão da bola irá facilitar esta indicação). 94 Destinatários: Pessoas com pressão limitada ou ausente - Bola de espuma / bola de borracha Elaboração: 1º Analisar o objeto que irá utilizar; 2º Fazer uma abertura na bola com as dimensões do objeto, necessário apenas para introduzi-lo (ver exemplos na figura em anterior). 94

95 Adaptação Escrita/pintura II- Punho A adaptação para escrita ou pintura, quer seja para pincel, lápis, marcador, pincel, rolo, cola ou outro objeto (que o utilizador necessite usar nas atividades de escrita ou pintura) pode ser obtida de forma prática, simples e económica, recorrendo ao uso de um punho/tubo. Esta adaptação pode ser totalmente viável utilizando um punho do tipo bicicleta ou utilizando tubos de espuma/esponja. Utilizar este tipo de materiais vai proporcionar maior controlo na movimentação e boa estabilidade à pressão As suas propriedades vão evitar que escorregue durante o uso, além do que é resistente, impermeável e lavável. Este tipo de dispositivo aplica-se quando as pessoas apresentam dificuldades em pegar os objetos, verificando-se apenas movimentos globais e com fraca dissociação ao nível da mão e/ou dedos. 95 Destinatários: Pessoas com controlo manual limitado/ Pessoas com pressão limitada ou ausente - Punho (do tipo bicicleta) ou tubos de espuma/esponja. Elaboração: 1º Analisar o objeto que irá utilizar escolher o material que melhor se adequa (notar que os tubos em espuma/esponja apresentam varias dimensões e espessuras); 2º Após escolha quer do punho que irá adaptar, quer do objeto, proceder ao encaixe entre ambos. Dica: Para maior segurança e firmeza, pode-se colocar velcro ou costurar um elástico (ao tubo) entre o punho e percorrendo as costas da mão, garantindo maior estabilidade desta adaptação e maior fixação do material á mão. 95

96 1/2 Adaptação Escrita/pintura III- Asa A adaptação para escrita ou pintura recorrendo a asa, consiste na adaptação feita com asa de um garrafão de plástico. Indicado para pessoas com dificuldades motoras finas, trata-se duma alternativa barata, útil e acessível, mas de enorme utilidade aquando as atividades de pintura ou escrita, podendo ser usado com lápis, marcador, canetas, pinceis, tubos de cola ou outros. 96 Destinatários: Pessoas com limitações da amplitude de movimento da mão (dificuldades motoras finas) Elaboração: - Garrafão de plástico com asa (exemplo os garrafões de amaciador de roupa); - Pistola de silicone - 2 Pedaços de espuma, com 5cm de comprimento por 1cm de largura. 1º Fazer as marcações no garrafão e cortar pelas marcas, de forma a preservar a seção que forma a asa (reparar que possui uma zona com punho e zona de alça ). 2º Colocar silicone na parte superior e inferior do material a utilizar, seja lápis, marcador ou outro, para e colocar os pedaços de espuma, um em cada parte. Ou envolver o material em fita-cola ou outro tipo de material que lhe dê volume, para 96

97 melhor preencher o interior da asa (preencher as lacunas do punho). 3º Introduzir o material com revestimento no punho, (correspondendo ao interior duma parte da asa). Os espaços que ficam vazios, preencher com silicone. Depois de seco, este passo irá garantir a fixação do talher e dar maior estabilidade. Dica: 1º Ter atenção às arestas, que se devem apresentar bem polidas e limpas, sem conter lascas, evitando assim possíveis cortes quer na mão ou boca do utilizador. 2º Os pedaços de espuma/esponja podem ser substituídos por velcro, colocando-o no adaptador asa e no objeto a utilizador deve garantir que a estabilidade aquando o uso. 97 2/2 97

98 Adaptação Escrita/pintura IV- Tira Destinatários: A adaptação através de tira para escrita e pintura (tanto para lápis, marcador, pincel, caneta ), é uma solução prática, funcional e ajustável à medida do utilizador. É de confeção simples, o seu uso é intuitivo e fácil tanto de tirar como colocar A tira é indicada para ser colocada ao longo da palma e dorso da mão. Para introduzir a ferramenta a utilizar, possui um bolso na palma da mão, com dimensões suficientes para o objeto em questão. Tanto a tira como o bolso podem ser feitos quer de couro, velcro ou faixa elástica, de modo que não comprometam a sua utilidade e garantam maior funcionalidade possível. Pessoas com pressão limitada ou ausente/ Pessoas com mobilidade reduzida 98 Elaboração: Dica: Velcro/ Faixa elástica/ tecido/ couro 1ºMedir o contorno das costas e da palma da mão. A esta medida adicionar 6 cm para o bolso. 2º Cortar uma tira da material escolhido, garantir que tem pelo menos 3 cm de largura para o bolso. 3º Dobrar o pedaço de tecido (com as dimensões evidenciadas anteriormente) e costurar as pontas, de modo a deixar um bolso com cerca de 6cm por 3 cm. As dimensões do bolso dependem do objeto a que se destina, pode ser ajustáveis se necessário. 4º Ajustar a tira á mão, se necessário recorrer a velcro para melhor acomodação, e colocar o objeto a usar. Para uma melhor ajuste e confeção, pode-se incluir um anel em D (como visível nas imagens) que juntamente com o velcro irão permitir um melhor ajuste. 98

99 Adaptação Escrita/pintura V- Rato A adaptação de escrita e pintura, recorrendo ao uso de rato, é ideal para pessoas com déficit em coordenação, destreza ou força de preensão, essencialmente aquelas que possuem funções da mão e braços limitados. Esta é uma adaptação prática através da colocação de um dispositivo (pinça de mola) na parte superior do rato do computador, que pode ser ligada a qualquer tipo de caneta, marcador, pincel, lápis tornando-se útil para a escrita, desenho e pintura. O uso do rato permite o acomodar de maneira confortável qualquer uma das mãos, desliza facilmente e Pode ser utilizada com a mão direita ou esquerda. 99 Destinatários: Pessoas com déficit em coordenação, destreza ou força de preensão (mão e movimento do braço limitados) / Pessoas portadoras de artrite ou problemas neurológicos. - Rato de computador; - Pinça de mola de aço galvanizado, 6-8 mm de pressão; - Parafuso e porca; - Broca. Elaboração: 1º Cortar o fio do rato do computador, para eu não comprometa o seu uso nas atividades; 2º Utilizar a broca para colocar a pinça de aço no rato, fixando-a com o parafuso e porca. A pinça deve ser colocada na zona da frente do rato e em cima (ver nas imagens). Dica: Em alternativa ao uso da broca, a pinça, pode ser colada com cola-quente ou cola forte. No entanto, é necessário que fique fixa, para não sujeitar o seu uso. 99

100 Adaptação Escrita/pintura VI- Cabeça A adaptação para escrita/pintura - cabeça, trata-se de uma extensão que permite ao utilizador usar o boné adaptado, como alternativa para pintar ou escrever. Além disso, dada a sua versatilidade permite servir como apontador para teclado, passar páginas de livro/revista, entre outros. A confeção desta adaptação é simples e acessível, uma vara de guarda-chuva ou antena de carro é colado boné, posteriormente é aplicado as ferramentas que o utilizador precisa, por exemplo um pincel, lápis, marcador, caneta serão fixos à vara usando velcro ou faixa elástica. 100 Destinatários: Utilizadores com comprometimento motor grave/ Pessoas sem possibilidade de usar as mão ou braços - Boné; - Vara de guarda-chuva ou antena de carro; - Velcro ou faixa elástica ou fita-cola; - Terminais de borracha Elaboração: 1º Usar a vara de um guarda-chuva ou antena de carro; 2º Colar a vara/antena no boné, usar cola-quente ou cola forte; 3º Nas extremidades, colocar borracha como proteção; 4º Usar velcro ou faixa elástica ou fita-cola forte para fixar à vara/antena as ferramentas que se pretende utilizar. (exemplo: 2ªimagem do pincel). 100

101 Adaptação Escrita/pintura VII- Boca A adaptação escrita/ pintura- boca, consiste num ponteiro indicado para boca que além de permitir pintar ou escrever, permite passar páginas, mudar de canal num comoda de televisão, entre outros. É indicado para utilizadores que não tem controlo ou movimento das mão e braços, mas que tem total movimento da cabeça e pescoço. 101 Destinatários: Utilizadores com comprometimento motor grave/ Pessoas sem possibilidade de usar as mãos ou braços - Uma calçadeira ou vara/antena/ cabo de madeira (exemplo cabo colher de pau) - Borracha para as extremidades Elaboração: 1º Achatar as extremidades de modo que possa ser facilmente mordidas. Deve ser utilizado um material macio, no caso de ficar com pontas soltas, revestir com borracha. Por exemplo, pode ser utilizado plástico ou esponja/espuma (se necessário revestir com fita-cola), e ter uma forma confortável para ser segurado na boca; (Estes passo é opcional) 2º Na outra extremidade colocar ponta de borracha; 3º No caso de se pretender pintar/escrever, usar velcro ou faixa elástica ou fita-cola forte para fixar ao cabo/vara/antena as ferramentas que se pretende utilizar. (exemplo: ver imagens). 101

102 1/2 Adaptação Escrita/pintura VIII-Outros A adaptação Escrita/ pintura- Outros, envolvem outras formas económicas e simples de adaptar para pintar, escrever ou desenhar. Reúne seis exemplos bastantes acessíveis, uteis e económicos que apenas utilizam materiais que normalmente qualquer pessoa tem acesso, nomeadamente garrafas de plástico, embalagem de iogurte de beber, luvas, roll-on, fitacola e rolo de papel de higiénico. São alternativas destinadas a pessoas com limitações a nível de amplitude de movimento da mão ou que possuem dificuldades em manusear e usar devidamente quer seja marcadores, canetas, pinceis Destinatários: Pessoas com limitações da amplitude de movimento da mão/ Pessoas com pressão limitada ou ausente - Garrafas de plástico de 33ml ou 50 ml; - Luvas de banho ou tecido + fita-cola ou velcro/faixa elástica; - Embalagens de roll-on vazias; - Papel/ cartolina + fita-cola; - Rolo de papel higiénico + papel + fita-cola. 102 Elaboração: 1º Garrafa de plástico: Utilizar garrafas de plástico de 33ml a 50 ml. Fazer uma abertura na tampa com dimensões suficientes para a ferramenta a utilizar, pincel, lápis ou outro. Se necessário utilizar fita-cola ou papel para a estabilizar. 102

103 2º Luvas adaptadas: Usar umas luvas de banho (sem separação de dedos) ou com tecido + fita-cola ou velcro/faixa elástica criar uma espécie de luva que se ajuste á mão do utilizador. Na base da luva, colocar diferentes texturas (matérias diferentes ou formas) para obter maior variedade de pinturas. 3º Roll-on para pintura: Utilizar embalagens vazias de roll-on (podem ter tamanhos diferentes) que devem ser bem limpas. Tirar com cuidado a bolinha do embalagem lavar bem e encher com tinta. Recolocar a bolinha no lugar e usar º Embalagem de Iogurte: Fazer 2 aberturas, tanto horizontalmente ou verticalmente, na embalagem com dimensões suficientes para o inserir a ferramenta, encaixar ambos. 5º Papel e fita-cola: Engrossar o lápis, caneta, marcador com papel/cartolina ou outro material disponível e revestir com fita-cola para o fixar. 6º Rolo de papel higiénico: Colocar a ferramenta (lápis, caneta ) dentro do rolo de papel e encher o espaço vazio com papel. Pode ser pintado e decorado a gosto e posteriormente envolvido com fita-cola, para fixar imóvel e fixo. 2/2 103

104 Recipiente adaptado O recipiente adaptado trata-se de uma modificação feita com uma garrafa de plástico para evitar que o líquido das tintas se derrame acidentalmente aquando o uso das mesmas. O principal objetivo é pintar sem risco de tinta derramar acidentalmente, principalmente para pessoas com mobilidade reduzida, que possuem pouca amplitude de movimentos de braços e mãos. 104 Destinatários: Pessoas com mobilidade reduzida, que possuem pouca amplitude de movimentos de braços e mãos. Elaboração: - Garrafa de plástico 50 ml-1,5 ml; - Cola; - Tesoura; - Pinças; 1º Numa garrafa de plástico, marcar com caneta as áreas para que cortá-las; 2º Cortar o topo e fundo da garrafa, rejeitando a parte central da mesma. E cortar a parte roscada da garrafa (zona da rolha); 3º Aplicar cola à porção do topo da garrafa (cortado no 2ºpasso). Colocá-la dentro da porção do fundo (base da garrafa cortada anteriormente). Deixar secar. 104

105 Tesoura Adaptada- Arame A tesoura adaptada consiste em colocar arame revestido por cabo plástico, facilitando o seu uso por parte de pessoas com dificuldade de pressão. Com esta adaptação o seu uso apenas exige o movimento de fechar a mão. Quando existe maior dificuldade a nível dos movimentos da mão, recorre-se ao uso de um suporte fixo (exemplo da imagem, feito em madeira), onde a tesoura adaptada é colocada, exigindo apenas o movimento de bater. 105 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras/ Pouca motricidade fina (dificuldade em pressão) - Tesoura convencional; - Arame resistente; - Cabo plástico. Elaboração: 1º Curvar o arame de acordo com o angulo desejado, se o arame for fino colocar vários arames; 2º Passar o arame dentro do cabo de plástico e deixar só um arame depois das extremidades; 3º Aquecer no fogo outro arame e furar a tesoura no ângulo desejado; 4º Para fixar o arame colocar cola forte entre a ponta do arame e a tesoura (caso de se encontrarem próximos) ou dobrar o arame no plástico da tesoura revestindo com fita-cola para proteção do utilizador. 105

106 Tesoura adaptada- Argolas A tesoura adaptada por meios de argolas, trata-se de um facilitador para o uso da ação do movimento co-ativo. O movimento co-ativo, também denominado mão sobre mão, o estimulador irá realizar ações com a pessoa, através do contato lado a lado, aos poucos a distância física entre eles deverá ser ampliada. Visa-se com este trabalho ampliar a ação motora da pessoa através do espaço, em uma área determinada. A etapa da imitação é uma continuação do movimento co-ativo. Ou seja, a pessoa é auxiliada numa fase inicial para perceber o uso, aos poucos essa ajuda extingue-se e espera-se que seja capaz de imitar os gestos aprendidos. As adaptações são bastante simples, apenas usam argolas do tipo porta-chaves ou dos rolos da fita-cola, que serão fixas às tesouras usando fita-cola. 106 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras/ Pouca motricidade fina (dificuldade em pressão) - Tesoura convencional; - Argolas porta-chaves ou argola de plásticos (rolo da fita cola); - Fita-cola ou fita isoladora. Elaboração: 1º Escolher as argolas a utilizar, pode ser do tipo porta-chaves ou rola da fita-cola. Colocar as argolas na posição desejada, quer seja na lateral ou na retaguarda; 2º Fixar as argolas na tesoura, recorrendo ao usa de fita-cola ou fita isoladora. Devem fixar fixas, para garantir um melhor uso. 106

107 Afia Adaptada A afia adaptada trata-se de um suporte em madeira para facilitar o aguçar do lápis. Com esta adaptação o utilizador consegue manejar a afia com uma da mãos, ficando a mão com maior dificuldade a fixar o suporte. Uma afia comum é colada sobre um pedaço de madeira e para uma funcionalidade mais completa colocar discos antiderrapantes na base do suporte, para que permaneça imóvel durante o seu uso. 107 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras/ Pouca motricidade fina (dificuldade em pressão) - Afia; - Pedaço de madeira, com 15cm x 5cm e de espessura 5 cm (pode ter outras medidas que sejam pertinentes). - Cola-forte; - Discos antiderrapantes. Elaboração: 1º Usar uma afia normal. Com cola fixa-la no suporte de madeira, que pode ter as dimensões 15cm x 5xm x 5cm, ou outras que sejam preferíveis; 2º Para facilitar o uso do suporte, aplicar na base discos antiderrapantes, para não desligar nas superfícies aquando o seu uso. 107

108 Régua adaptada- Suporte A régua adaptada com suporte é um recurso composto por uma régua comum, com qualquer medida, na qual é colado um suporte. Este suporte pode ser disposto na horizontal ou vertical, o importante é auxiliar o utilizador com as suas dificuldades de pressão e permitir um uso confortável e eficiente da régua. Destinatários: Pessoas com dificuldade de pressão (pouca motricidade fina) - Régua comum com a medida desejada; - Pedaço de madeira com 1cm de diâmetro e 15 cm de comprimento (por exemplo usar o cabo de vassoura) ou punho de bicicleta ou tubos de espuma/esponja; - Pedaço de madeira com 8cm x 1 cm x 1cm ou pedaço de espuma/esponja, com medidas semelhantes; - Cola-forte. Elaboração: 1º A escolha da adaptação de suporte para tesoura é ponderada tendo em atenção as dificuldades de aperto do utilizador, ou seja, para utilizadores com maiores dificuldades usar a colocação vertical, se o utilizador for mais autónomo, usar a colocação horizontal. As medidas devem ser ajustadas a cada situação e utilizador, e podem ser usados outros materiais que permitam a mesmas funções. O suporte deve ser colocado aproximadamente no centro da régua e ficar bem fixo. 2º Para colocação vertical: Usar um dos materiais, pedaço de madeira ou punho de bicicleta ou tubos de espuma/esponja, e colá-lo à régua usando cola. 3º Para colocação horizontal: Usar um dos materiais, pedaço de madeira ou pedaço de espuma/esponja, e colá-lo à régua usando cola. Dica: Os mesmos suportes podem ser usados em transferidores e esquadros

109 Régua adaptada- Relevo A régua adaptada com relevo, consiste em marcar uma régua comum com pontos numa cor contraste. Estes pontos em tinta de cor contrataste, por exemplo vermelha para réguas brancas, devem ser de alto relevo. Estas duas características, permitiram ao utilizador com dificuldades/problemas de visão identificar o sistema de medidas 109 Destinatários: Pessoas com dificuldades/problemas de visão: baixa-visão, cego Elaboração: Dica: - Régua de madeira ou plástico com medida pretendida; - Tinta em cor contrastante. 1º Escolher uma régua com a medida pretendida; 2º Usar uma tinta que melhor se adapte ao material da régua e em cor contrastante com a mesma; 3º Marcar na régua com a tinta os pontos pretendidos, podem ser em distâncias de 1cm, 2cm, 5cm As marcações dependem da preferência do utilizador para se orientar ou do cuidador para o ensinar. 4º Certificar que os pontos feitos anteriormente se encontram em relevo com a superfície da régua, devem ser percetíveis ao toque. Os mesmos suportes podem ser usados em transferidores e esquadros. 109

110 Régua adaptada- Braille A régua adaptada braille, consiste numa adaptação direcionada para permitir o utilizador cego ou de baixa visão ou qualquer pessoa o contacto e o conhecimento das letras do alfabeto Braille, estimulando o tato, a coordenação vis-motora e a organização espacial. 110 Destinatários: Pessoas com problemas/dificuldades de visão ou pessoas que pretendem conhecer o Braille - 1 Régua em E.V.A (papel tipo borracha) com 10 divisões; - 60 Pinos de madeira ou outro material que lhe confira relevo; Elaboração: 1º Usar uma régua feita em papel E.V.A ou outro material, no entanto deve ter dimensões divisões para esta atividade; 2º Usar pinos de madeira ou outro material que permita o sucessivo uso, ou seja, aplicar na régua e remover sempre que necessário 3º O orientador deve ajudar o utilizador com a familiarização dos pontos e letras em braille e onde se encaixa os pinos para a formação dos mesmos. Lembrar que começa em cima do lado esquerdo e indo para baixo: 1, 2, 3 e em cima do lado direito 4, 5, 6. No final corresponde:

111 Régua adaptada- Limites A régua adaptada com limites, é um recurso que permite delimitar o espaço no papel. Associada a esta característica é possível fazer marcações de forma a obter uma régua métrica e colocar determinados pontos em relevo com cor contraste. Desta forma a régua com limites, ficaria mais completa e iria permitir ao utilizador obter mais recursos da mesma. Ou seja, não só os conceitos de espaço e limites na folha, como a possibilidade de medições e noções de medidas. 111 Destinatários: Pessoas com problemas/dificuldades de visão - Papelão/ cartolina; - Tintas e marcadores; - Fita-cola/ papel do plastificado transparente. Elaboração: 1º Usar papelão ou cartolina, e fazer uma régua como a das imagens, deve ter a mesmo comprimento que uma folha A4 e de largura cerca de 10 cm (em que no lado superior e inferior possui margens de aproximadamente 2 cm). A régua deve ser do tipo moldura, em que o interior é livre; 2º Nas margens da régua, devem ser feitas marcações, para ser usada como régua, e em determinados pontos conferir relevo e usar cor contrataste para melhor orientação e uso; 3º Para maior duração e melhor manuseio, a régua deve ser revestida por papel plástico transparente, no entanto é necessário preservar os pontos com relevo. 111

112 Caderno de Elásticos O caderno adaptado de elásticos é um caderno confecionado em madeira, possuindo furos das duas laterais por onde é passado um elástico de u lado a outro, formando linhas. O principal objetivo desta adaptação passa por proporcionar ao utilizador, que possuí movimentos involuntários, a escrita entre pautas, indicado para pessoas com paralisia cerebral. As linhas feitas com elásticos auxiliam e seguram os movimentos involuntários da mão do aluno ao utilizar lápis, marcador, caneta sobre o papel. 112 Destinatários: Pessoas com paralisia cerebral/ Pessoas com pouca coordenação motora Elaboração: - Placa de madeira com 50 cm x 30 cm x 1 cm (devem ser suficientes para uma folha de papel A4, se for o caso); - Elásticos fortes e com 40cm-50 cm de comprimento; - Pregos; - Discos antiderrapantes u ventosas. 1º Usar uma placa de madeira com 50 cm x 30 cm x 1 cm (ou outros medidas, devem ser suficientes para uma folha de papel A4. Se necessário cortar a mesma, ter atenção as arestas para ficarem bem polidas e sem lascas; 2º Fazer furos de ambas as laterias da placa de madeira, escolher se disposição horizontal ou vertical. Devem ter de espaçamento cerca de 1cm; 3º Colocar os elásticos nos furos anteriores, dar nós para prendê-los ou se necessário fixá-los com pregos; 4º Colocar discos antiderrapantes ou ventosas na base do caderno de madeira, para dar maior estabilidade e se permanecer imove durante o seu uso. 112

113 Guia para leitura/escrita As guias de leitura/escrita são pranchas que podem ter uma maior ou menor dimensão e vão auxiliar o utilizador nestas tarefas. Permite ler ou escrever linha a linha, e esta limitação orienta a pessoa quer a focalizar para a leitura quer para delimitar o espaço disponível para escrever, aumentando o desempenho nestas atividades. As guias são feitas em cartolina plastificada ou papelão, podem tomar cores diversas, que melhor oriente o utilizador, e tomar várias dimensões. 113 Destinatários: Pessoas com baixa visão/ Pessoas com dislexia ou problemas de leitura/escrita Elaboração: - Cartolina plastificada ou papelão. - Tesoura ou x-ato. 1º Dependendo do utilizador, escolher a dimensão da guia e cores a utilizar (ver as imagens como exemplo); 2º Fazer os cortes necessários para se tornar funcional. Ter atenção, as dimensões das guias e o espaçamento entre linhas depende da autonomia do utilizador nas atividades de leitura e escrita. Devem ser adaptadas a cada utilizador e situação, para que estas tarefas sejam executadas com maior autonomia e conforto. 113

114 Folhear livros- Molas Folhear livros usando molas de roupa, trata-se de um adaptação simples, barata e útil, que permite ao utilizador virar as páginas sem grandes esforços. Direcionada para pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina, consequentemente têm dificuldades e virar página de revista ou livros, desta forma faciita nessa actividade. A desvantagem de usar molas, aperece em livros de grandes dimensões, em que ocupam um volume consideravel, ou é necessário mudar-las de posição à medida que a leitura avança. 114 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina - Molas de roupa: Elaboração: 1º Colocar as molas ao longo da revista/livro. Podem ser colocadas na lateral ou nas extremidades cima e baixo, a sua posição deve ser a mais comoda e pratica ao utilizador. 114

115 1/2 Folhear livros- Velcro Outra forma de facilitar o folhear de livros/revistas, consiste em usar velcro. Esta adaptação consiste em colar pequenos pedaços de velcro em cada página, devem ser colocados nas extremidades superior ou inferior do lado direito, de modo a proporcionar ao utilizador um uso mais intuitivo e confortável. Para contacto com o velcro colado nas folhas, é confecionado uma pulseira ou dedo ou espécie de dedal que contenha velcro aposto. A ligação entre ambas as partes do velcro, facilitará a ação de virar a página Indicado para pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina, as diferentes formas de contacto permite que atenda a um maior número de pessoas. Por seu lado o velcro não irá ocupar grandes dimensões, pelo que é bastante útil até em livros de grandes dimensões. 115 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina - Velcro; - Tesoura; - Dedo de uma luva; - Feltro ou outro tipo de tecido; 115

116 Elaboração: 1º Cortar o velcro e colar nas folhas, optar pela extremidade inferior ou superior, podendo ficar colocado apenas no interior ou como forma de separadores; (ver imagens) 2º Se o utilizador tem graves problemas de motricidade fina, optar pela pulseira, que deve ser confecionada por feltro ou outro tecido, (neste caso o velcro das páginas deverá estar em formato separadores-2ª imagem). De forma que se ajuste ao pulso e colocar na parte externa pedaço de velcro contrário ao colocado nas páginas. Para virar a página o utilizador tem que tocar no velcro da página com a pulseira e movimentar para o lado da direita para a esquerda; 3º Caso utilizador tenha dificuldades de motricidade fina mais ligeira pode utilizar a adaptação do tipo dedo ou tipo dedal. Para a sua confeção é necessário um dedo de uma luva, deve ser escolhido aquele em que o utilizador se sente mais confortável, e na ponta do dedo-luva é colocado velcro aposto ao da página. No caso do dedal-luva, apenas se usa a ponta do dedo também com velcro. Para virar a página o utilizador tem que tocar no velcro da página com o dedo/dedal e movimentar para o lado da direita para a esquerda 116 2/2 116

117 Folhear livros- Pauzinhos Adaptar um livro ou revista com pauzinhos de gelado é outra forma económica e útil, que irá permitir ao utilizador folhear. Os pauzinhos são colados nas margens das folhas, e se podem ser decorados a gosto ou pintados de forma a diferenciar as temáticas ou capítulos do livro. Dado que são leves e colocados como separadores, permitem fácil manuseio ao utilizador, que necessita de fazer o movimento da direita para a esquerda para mudar de página. 117 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina - Pauzinhos de gelado (ou outro tipo de material idêntico); - Cola. Elaboração: 1º Colar os pauzinhos de gelado nas margens das folhas. Para folhear, fazer os movimentos da direita para esquerda. 117

118 Folhear livros- Boca Folhear livros/revistas com a boca, trata-se de uma adaptação indicada para pessoas que não consigam utilizar as mãos. Este recurso, feito com materiais acessíveis e baratos, torna possível o folhear e virar de página de livros /revistas por partes dos utilizadores impossibilitados de usar as mão de forma independente e sem recorrer a terceiro. 118 Destinatários: Pessoas com dificuldades/ limitações dos membros superiores - Espátula de silicone (usada para pastelaria); - Vara de madeira (tirada de uma cruzeta de madeira); - Bico de silicone, do tipo chupeta/biberão; - Fita adesiva. Elaboração: 1º Tirar a parte de silicone da espátula e colocar numa extremidade da vara de madeira; 2º Engrossar a outra extremidade com fita adesiva e colocar o bico de silicone; 3º Se necessário cortar ao comprimento da vara. O seu comprimento deve ser adequado a cada utilizador, permitindo um movimento cómodo e ágil no folhear das páginas. 118

119 1/2 Folhear livros- Mesa A adaptação para folhear livros- mesa, trata-se de um quadro retangular, que possui dois suportes nas laterias incorporados com réguas. Estas réguas apesar de fixas permitem movimentos de 360º, que irão facilitar no virar de páginas. Para virar as páginas de um livro, é necessário mover a página com o punho fechado (apenas para a levantar), e manejar as réguas de modo a facilitar o folhear (observar as imagens). Esta adaptação utiliza materiais acessíveis e baratos, é de fácil construção e torna a tarefa de folhear possível a pessoas com pouca motricidade fina. 119 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina - Tabuleiro retangular de madeira (ou tipo os tabuleiros e cortiça, com cerca de 60cm x 45cm); - Papel antiderrapante para forrar; - Pedaços e madeira com 30cm x 5cm x 5cm; - Réguas de plástico com 30 cm a 50 cm ou outro material de plástico idêntico; - Pregos: - Cola forte. 119

120 Elaboração: 1º Forrar o tabuleiro com papel antiderrapante, deve ser colocada na zona destinada ao livro; 2º Colar nas laterais os pedaços de madeira; (ver imagens) 3º Fazer um furo em cada nas réguas, com dimensão suficiente para um prego; 4º Colocar as réguas nos pedaços de madeira colados no 2º passo, e fixá-los com um prego em cada. As réguas devem permitir rodas 360º, que será fundamental para o folhear. Esquemas-exemplo e movimentos possíveis: 120 2/2 120

121 Suporte de leitura/escrita O suporte para leitura de livros ou revista, construído com material resistente, que permite ser usado tanto em mesa como sobre a cama, confere um plano inclinado que torna mais fácil ao utilizador ler. Esta adaptação para além de facilitar a leitura a nível do plano inclinado, também tira a necessidade do utilizador em segurar o livro. Para que o livro se mantenha fixo ao suporte, pode-se usar elástico forte, que envolva o livro e a parte onde este se encosta, ou utilizar mola para papel nas laterais. Este tipo de suporte é indicado para qualquer utilizador, no entanto é grande auxílio em pessoas com dificuldades motoras e que possuam pouca motricidade fina. Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina - 2 Tábuas de Trupan (ou madeira ou cortiça), com 2 mm de espessura e 30 x 30 cm. - 1 Barra de madeira com 30 cm x 1cm x 1cm; - 3 Pregos, martelo, fita-métrica; - Serrote ou similar. 121 Elaboração: 1º Fazer um corte de cerca de 9 cm. Paralelamente ao bordo da tabua, e comprimento 15cm. Repetir na outra tábua; 2º Numa tábua, colar a barra de madeira paralela e abaixo do corte feito anteriormente; 3º A união das tábuas dá-se através dos cortes feitos. 121

122 Suporte de leitura/escrita- Outros O suporte para leitura ou escrita de livros/revistas, procura proporcional ao utilizador um plano inclinado, com objetivo principal de auxiliar nestas atividades. Estas adaptações utilizam materiais baratos e acessíveis, normalmente disponíveis em casa, desde papelão, caixa de pizza ou caixa de cartão, capa de arquivo, entre outros. Para uma finalidade mais completa aliado aos planos inclinados, utiliza-se molas para papel, que permite imobilizar os livros, folhas ou revistas, sem que o utilizador necessite de o segurar. Este tipo de suporte é indicado para qualquer utilizador, no entanto é grande auxílio em pessoas com dificuldades motoras e que possuam pouca motricidade fina. Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina - Papelão duro/ Caixa de cartão/ caixa de pizza; - Capa de argolas (arquivo A4); - Cola forte, tesoura ou x-ato; - Molas para papel (ou utilizar molas das cruzetas) 122 Elaboração: 1º Cortar o papelão/caixa e colar de forma a obter um plano inclinado. 2º Colar mola para papel ou apenas utilizar quando necessário, quer seja no tipo ou laterais (deve ser colocado de forma estabilizar melhor o papel ou livros). No caso da capa, apenas é necessário o 2º passo, eventualmente pode-se empilhar uma capa sobre outra, para obter um plano mais elevado. 4º A escola da inclinação e colocação da mola para papel deve ser o mais comodo e confortável ao utilizador. 122

123 Recreação/Lazer e Outros

124 Suporte para cartas- Cartão O suporte em cartão trata-se de uma adaptação simples que através e um plano inclinado vai facilitar o apoio de cartas. Indicado para pessoas com mobilidade reduzida, ou com dificuldades motoras que lhe confira pouca motricidade fina, assim como para pessoas que apenas usam uma das mãos, recorrer a este suporte vai possibilitá-los de jogarem de forma mais autónoma. 124 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ Pessoas que apenas usam uma das mãos - Cartão duro ou cartolina de 20cm x 25cm; - Elástico; - Lápis; - Régua. Elaboração: 1º Marcar no cartão as medidas 10cm- 10cm- 5cm, seguindo esta ordem, ficando dividido em 3 partes; 2º Dobrar a primeira medida correspondendo a 10cm, e a medida 5 cm dobrada para a frente; 3º Usar o elástico para segurar as cartas se necessário. 124

125 Suporte para cartas- Tubo O suporte em tubo trata-se de uma adaptação simples que através de um tubo de espuma/esponja facilitar o apoio de cartas. Indicado para pessoas com mobilidade reduzida, ou com dificuldades motoras que lhe confira pouca motricidade fina, assim como para pessoas que apenas usam uma das mãos, recorrer a este suporte vai possibilitá-los de jogarem de forma mais autónoma. A sua funcionalidade não se limita apenas ao uso para cartas de jogar, também pode ser usado como suporte para cartões de imagens com simbologia para comunicação não-verbal. Desta forma o utilizador pode ser mais autónomo e comunicar por outro meio. Dadas as características do material, com toque macio e de uso fácil, torna estas tarefas mais apelativas. Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ pessoas com dificuldades em agarrar/ Pessoas que apenas usam uma das mãos - Tubo de esponja/espuma (usado nas piscinas) com 20cm a 30cm de comprimento; - Faca. Elaboração: 1º Cortar o tubo de esponja com as medidas pretendidas, pode ser 20, 30 cm ou outra medida que seja pertinente; 2º Fazer uma abertura ao longo do comprimento do tubo, mas só até meio em profundidade; 3º Colocar as cartas nas aberturas feitas anteriormente (devem ficar idênticas às imagens)

126 Suporte para cartas- CD O suporte para cartas-cd, trata-se de uma adaptação simples, útil, prática e barata, que através do uso de caixa de cds ou mesmo cds, criar um apoio que vai facilitar o apoio de cartas. Indicado para pessoas com mobilidade reduzida, ou com dificuldades motoras que lhe confira pouca motricidade fina, assim como para pessoas que apenas usam uma das mãos, recorrer a este suporte vai possibilitá-los de jogarem de forma mais autónoma. 126 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ pessoas com dificuldades em agarrar/ Pessoas que apenas usam uma das mãos - Caixa de Cd em plástico (estilo arredondado) ou 2 Cds; - Tacha; - Cola forte. Elaboração: Caixa de cds: 1º Abrir a caixa de cd e dobrar várias vezes para trás e para a frente; 2º Cortar a zona que liga as duas partes. E Fazer um buraco pequeno no centro de cada um dos lados da caixa; 3º Interligar ambas as partes com uma tacha. Separar bem os dentes e colocar fita-cola sobre ambos para melhor fixação. Cds: 1º Unir os cds pela parte externa (os furos têm saliência), usando cola. 126

127 Suporte para cartas- Outros O suporte para cartas-cd, trata-se de uma adaptação simples, útil, prática e barata, que através do uso de caixa de cds ou mesmo cds, criar um apoio que vai facilitar o apoio de cartas. Indicado para pessoas com mobilidade reduzida, ou com dificuldades motoras que lhe confira pouca motricidade fina, assim como para pessoas que apenas usam uma das mãos, recorrer a este suporte vai possibilitá-los de jogarem de forma mais autónoma. 127 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ pessoas com dificuldades em agarrar/ Pessoas que apenas usam uma das mãos - Mola de roupa; - Clip Grande (2ªimagem); - Caixa de ovos. Elaboração: 1º Na 1ª e 2 ª imagem, apenas é necessário envolver as cartas com as molas, elas irão segurar as cartas sob a forma de aperto; 2º No caso da caixa de ovos, serão feitos alguns cortes na caixa de modo que permita segurar as cartas. A caixa de ovos, revelase um suporte mais completo, uma vez que permite o espaçamento entre as posições das cartas, que torna possível tirar uma sem derrubar as restantes. 127

128 Chave adaptada A chave adaptada trata-se de um suporte que envolve a chave de modo a proporcionar ao utilizador maior área de aderência e facilitar quando precisar de abrir portas Indicado especialmente para pessoas com dificuldades em agarrar e com pouca motricidade fina, permite-lhe maior manuseio e a facilidade de usar a ajuda de forma mais cómoda e confortável. A adaptação pode ser do tipo punho ou outro tipo, envolvendo uma serie de materiais possíveis, no entanto, quer seja em plástico ou madeira o objetivo é comum, aumentar a área de aderência 128 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ pessoas com dificuldades em agarrar - Tubo de esponja/espuma (usado nas piscinas) com 10 ou 15 cm de comprimento ou Punho de bicicleta (ou tubo de madeira ou tubo de plástico); - Cola-quente ou silicone; - Madeira e parafuso. Elaboração: 1º Envolver a chave, de forma a ficar a pega no interior do material escolhido; 2º Para melhor fixação da chave, colocar cola-quente ou silicone no passo anterior. A chave deve ficar imóvel, para melhor manuseio da mesma. 3º No caso da 2ª imagem, é utilizada madeira, onde a chave é fixa através de parafuso. 128

129 Agulha Adaptada A agulha adaptada, neste caso de croché, trata-se de um punho que envolve a agulha de modo a proporcionar ao utilizador maior área de aderência. Indicado especialmente para pessoas com dificuldades em agarrar e com pouca motricidade fina, permite-lhe maior manuseio e a facilidade de usar a ajuda de forma mais comoda e confortável. 129 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ pessoas com dificuldades em agarrar/ Pessoas que apenas usam uma das mãos - Punho de bicicleta (ou tubo de madeira ou tubo de plástico); - Fita-cola adesiva. Elaboração: 1º Envolver cerca de 2/3 da agulha com fita-cola adesiva ou fitacola normal; 2º Colocar a agulha no interior do punho de bicicleta (ou outro). Certificar que a ajuda fica fixa, para não comprometer o seu uso. 129

130 1/2 Damas Adaptadas I As damas adaptadas I, consiste em ajustar o tradicional jogo das damas, de modo a que seja possível a pessoas com problemas em agarrar, jogar de forma autónoma e independente. A adaptação consiste essencialmente em trocar as convencionais peças redondas por peças em formato quadrado complementadas por uma asa/argola. Estas características vão permitir ao utilizador com dificuldades a nível da motricidade fina, possa manipular as peças, consequentemente jogar de forma independente. Para além de possibilitar jogar, este jogo também permite exercitar a coordenação, concentração, memória, perceção visual e extensão de dedos. 130 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ pessoas com dificuldades em agarrar - Base de madeira ou esferovite com 40cm x40cm, e de espessura cerca de 5cm a 10 cm; - 24 Cubos de madeira ou esferovite, com 3x3 cm e espessura 3cm; - 24 Pedaços de mangueira fina ou arame revestido com plástico forte, com 10 a 12 cm de comprimento; - Tintas, cor branca e preta, (devem aderir bem a madeira ou esferovite); - Régua, tesoura e serra. 130

131 Elaboração: 1º Para a base é necessário madeira ou esferovite 40cmx40cm, e de espessura cerca de 5cm a 10 cm. No caso da madeira, as arestas devem ficar bem polidas, para evitar corte; 2º Marcar na base, usando uma régua, quadrados de 5x5cm; 3º Pintar 32 quadrados de branco e 32 quadrados de preto; 4º Usar 24 cubos de madeira ou esferovite com 3x3x3cm, que serão as peças do jogo; 5º Pintar 12 desses cubos numa cor e 12 noutra cor, pode ser utilizado o preto e branco, ou outras cores preferíveis; 6º Colocar em cada cubo, em formato de asa/argola, a mangueira fina ou o arame revestido por plástico. Garantir que o material fica fixo aos cubos, para não comprometer aquando o seu uso /2 131

132 1/2 Damas Adaptadas II As damas adaptadas II, consiste em adequar o tradicional jogo das damas, de modo a que seja possível a pessoas com problemas de visão (baixa-visão, cegueira ) jogarem de forma autónoma e independente. A adaptação consiste em adaptar um tabuleiro comum de damas, em que é colado velcro (macho- parte áspera) nos quadrados pretos. Por sua vez, as peças são adaptadas na parte de baixo com velcro (fémea-parte macia), para que sejam fixadas no tabuleiro; e opta-se por considerar 12 peças com textura lisa e 12 peças com lixa, para haver distinção entre os jogadores. Outra forma de obter o jogo de damas adaptadas II parte por construir de raiz, como é explicado no tópico elaboração. 132 Destinatários: Pessoas com problemas/dificuldades de visão (baixa-visão, cegueira ) - Tabuleiro e peças de dama tradicional; - Base de madeira ou esferovite com 40cm x40cm, e de espessura cerca de 5 cm; - 24 Peças de madeira ou esferovite, com 3x3 cm e espessura 1,5cm ou círculos com 2cm de diâmetro e 1,5cm de espessura; - Tintas, cor branca e preta, (devem aderir bem a madeira ou esferovite); - Régua, tesoura e serra; - Velcro; - Lixa. 132

133 Elaboração: Adaptar tabuleiro tradicional: 1º Utilizar um tabuleiro tradicional de damas, e colar nos quadrados pretos velcro (parte áspera); 2º Adaptar as peças com velcro (parte macia) na parte de baixo, para fixar no tabuleiro, e diferenciar as peças com lixa. Ou seja, em 12 peças colocar lixa na parte de cima, e 1 permanecem iguais. Esta diferenciação irá permitir ao utilizador distinguir as suas peças das do adversário. Adaptar tabuleiro e peças de raiz: 1º Para a base é necessário madeira ou esferovite 40cmx40cm, e de espessura cerca de 5cm. No caso da madeira, as arestas devem ficar bem polidas, para evitar corte; 2º Marcar na base, usando uma régua, quadrados de 5x5cm; 3º Pintar 32 quadrados de branco e 32 quadrados de preto. Não há necessidade de pintar, se o velcro (parte áspera) for colocado diretamente na zona destinada aos quadrados pretos, e a zona destinada aos quadrados brancos preservar a cor do material base. (esta diferença de cor e textura, já é suficiente); 4º Usar 24 peças de madeira ou esferovite com 3x3x1,5cm, ou círculos com 2cm de diâmetro e 1,5cm de espessura que serão as peças do jogo; 5º Colar, na parte de baixo, velcro (parte macia) nas 24 peças, para fixar no tabuleiro; 6º Adaptar 12 peças com lixa, na parte de cima, e 12 peças ficam lisas. Esta diferenciação permitirá ao utilizador reconhecer as suas peças e distinguir das do adversário /2 133

134 1/2 Damas Adaptadas III As damas adaptadas III, trata-se de outra alternativa que procura ajustar o tradicional jogo de damas, com o objetivo de tornar o jogo possível a pessoas com problemas em agarrar. A adaptação consiste, fundamentalmente, em substituir as convencionais peças redondas por peças em formato de cone. Esta substituição irá oferecer ao utilizador uma área de aperto de mão cheia (ao apertar os cones), permitindo à pessoa com dificuldades a nível de motricidade fina, possa manipular as peças, consequentemente jogar de forma autónoma e independente. Criando momento de lazer, esta adaptação completa-se por permitir trabalhar a coordenação do exercício, concentração, memória, perceção visual e os movimentos por aperto de mão cheia. 134 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ Pessoas com dificuldades em agarrar - Base de madeira/cortiça/esferovite com 40cmx40cm, e de espessura cerca de 5 cm; - 24 Cones de plástico (exemplo: os cones das linhas); - Tintas, cor branca e preta, (devem aderir bem a madeira ou esferovite); - Régua, tesoura e serra; - Lixa. 134

135 Elaboração: 1º Para a base é necessário madeira/cortiça/esferovite 40cmx40cm, e de espessura cerca de 5cm. No caso da madeira, as arestas devem ficar bem polidas, para evitar corte; 2º Marcar na base, usando uma régua, uma grelha com quadrados de 5x5cm cada; 3º Pintar 32 quadrados de branco e 32 quadrados de preto. Podem apenas 32 quadrados serem pintados, e os restantes 32 permanecerem com a cor do material da base; 4º Usar 24 cones de plástico. Em que 12 devem ter a mesma cor, e os restantes 12 outra cor diferencial. Ou em alternativa, pintar 12 com cor branca e 12 com cor preta. Nota: 1º Pode ser utilizado um tabuleiro tradicional, substituindo a necessidade de construir um de raiz, usando os cones como peças; 2º Para uma melhor fixação dos cones, nos 64 quadrados fazer círculos com, aproximadamente, 5 mm de profundidade. Ter em atenção que estes círculos não possuem diâmetro maior que 5 cm, e que tenham diâmetro compatível com o dos cones, para garantir que estes fiquem imóveis /2 135

136 Dominó das cores Dominó das cores O Dominó das cores é uma adaptação que procura facilitar a nomeação das cores, discriminação visual e a correspondência um a um. As peças ampliadas permitem um melhor manuseio por parte das pessoas com dificuldades motoras, principalmente quando possuem pouca motricidade fina e dificuldades em agarrar. 136 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ pessoas com dificuldades em agarrar - Madeira com 9cm x 4cm x 1cm (ou utilizar esferovite ou plástico ou cartão forte); - Tintas diversas (ou papel colorido e cola). Elaboração: 1º Escolher o material a usar, desde que permita dimensões de 9cm x 4cm x 1cm, e no total obter 12 peças; 2º Colorir as peças, usar tintas ou colar papel colorido/cartolina. Cada peça possui duas cores. 136

137 Dominó de quantidade em relevo O dominó de quantidade em relevo é um jogo adaptado que procura auxiliar na discriminação visual das quantidades. As peças são ampliadas para os utilizadores com dificuldades em agarrar, desta forma podem manuseá-las mais facilmente. Para uma melhor identificação da quantidade, utiliza-se feltro de forma a dar relevo aos pontos, desta forma apela-se à sensibilidade tátil-sinestésica do utilizador. Para utilizadores com problemas visuais (por exemplo, baixa visão) criar um bom contraste visual entre a peça e os pontos, por exemplo vermelho com fundo branco. 137 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ Pessoas com dificuldades em agarrar/ Pessoas com baixa-visão - Madeira com 9cm x 4cm x 0,5cm (ou utilizar esferovite ou plástico ou cartão forte); - Feltro ou outro tipo de papel/tecido com textura; - Tesoura e Cola forte; Elaboração: 1º Escolher o material a usar, desde que permita dimensões de 9cm x 4cm x 0,5cm, no total obter 12 peças. Se necessário pintar as peças base para contrastar com os pontos; 2º Cortar o feltro (ou outro material) em formato de círculos, com cerca de 1 cm de diâmetro, aproximadamente. 3º Colar os círculos na base, formando as diferentes quantidades. 137

138 Dominó de figuras geométricas O dominó de figuras geométricas é um jogo adaptado que procura auxiliar na discriminação visual e táctil dessas figuras. As peças são ampliadas para os utilizadores com dificuldades em agarrar, desta forma podem manuseá-las mais facilmente. Para uma melhor identificação das figuras geométricas, utiliza-se feltro de forma a dar relevo, desta forma apela-se à sensibilidade tátil-sinestésica do utilizador. De forma a tornar a atividade didática mais apelativa e cativante ao utilizador, optar por utilizar cores contrastantes e vivas (azul, vermelho, amarelo e verde). 138 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ Pessoas com dificuldades em agarrar/ Pessoas com baixa-visão - Madeira com 9cm x 4cm x 0,5cm (ou utilizar esferovite ou plástico ou cartão forte); - Feltro ou outro tipo de papel/tecido com textura; - Tesoura e Cola forte; Elaboração: 1º Escolher o material a usar, desde que permita dimensões de 9cm x 4cm x 0,5cm. Total de 12 peças; 2º Cortar o feltro (ou outro material) em diferentes formatos, (círculos, triângulos, quadrados, retângulos ). 3º Colar as figuras na base, formando as diferentes combinações. 138

139 Dominó de Texturas O dominó de texturas é um jogo adaptado que permite o desenvolvimento da discriminação visual de padrões e descriminação táctil, requisitos importantes para pessoas com alterações sensoriais e dificuldades para descriminar, perceptualmente, estímulos visuais. As peças são confecionadas com diferentes tecidos, desde, lã, veludo, malha, seda, feltro, espuma, lixa o importante é garantir uma diversidade de texturas, para explorar o reconhecimento e sensação táctil. Para melhor manuseio as peças são ampliadas para os utilizadores com dificuldades em agarrar. Apelar pelo reconhecimento de texturas, também procura desenvolver e estimular a curiosidade do utilizador, assim como os conceitos de alcançar, pegar, sentir, buscar e direcionar. 139 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ Pessoas com baixa-visão - Madeira com 9cm x 4cm x 0,5cm (ou utilizar esferovite ou plástico ou cartão forte); - Tecidos com diferentes texturas: lã, veludo, malha, seda, feltro, espuma, lixa ; - Tesoura e Cola forte; Elaboração: 1º Escolher o material a usar para a base, desde que permita dimensões de 9cm x 4cm x 0,5cm. Total de 12 peças; 2º Cortar os tecidos com diferentes texturas em formato quadrado com 4cm x 4 cm. Ou optar por outro formato. 3º Colar os tecidos na base, formando as diferentes combinações. 139

140 1/2 Batalha Naval Adaptada A Batalha naval adaptada, consiste em adequar a tradicional batalha, tornando-a possível a pessoas com problemas de visão (baixa-visão, cegueira ) jogarem de forma autónoma e independente. A adaptação consiste em adaptar um 2 tabuleiro de raiz, com a particular idade de possuírem um corte em ângulo no lado superior direito, tiras em relevo para limitar os espaços, letras e números ampliadas e em relevo e uso de cores vivas (vermelho e amarelo), para proporcionar ao utilizador maior e melhor orientação durante a atividade. Para melhor controlo e manuseio das peças, é utilizado velcro nos barcos/rolhas e colocado nos espaços do tabuleiro, irá conferir melhor aderência e fixação na relação peças-tabuleiro. Destinatários: Pessoas com problemas/dificuldades de visão (baixa-visão, cegueira ) - 2 Tabuleiro-base de cortiça/cartão duro/esferovite com 32cm x 32cm, e de espessura cerca de 0,5 cm, com um corte em ângulo no lado superior direito; - Lixa ou cartão com 0,5 cm de espessura (tiras para limitar as divisões); - Tintas, cor amarela e vermelha, (devem aderir bem a cortiça ou esferovite); - Régua, tesoura e serra; - Velcro; - 8 Barcos em miniatura/ 8 rolhas de cortiça

141 Elaboração: 1º Para a base utilizar cortiça/carão duro/ esferovite com 32cm x 32cm x 0,5cm, comum corte em ângulo no lado superior direito. Este corte, funcionará como orientação ao utilizador, para perceber a disposição do tabuleiro; 2º Pintar os tabuleiros de amarelo; 3º Fazer as marcações lápis e régua: os tabuleiros são constituídos por cinco colunas com 8 quadrados (o primeiro vazio e do segundo ao oitavo com as letras de A à G, respectivamente, ampliadas e em relevo) de 4,2cm cada; e outras 4 colunas em formato retangular medindo 6,2 cm (do segundo ao quarto numerados de 1 a 4, respectivamente, ampliados e em relevo); (ver imagens) 4º Nas marcações anteriores são coladas tiras de cartão duro/lixa com 0,5 cm de espessura. Estas tiras devem ser pintadas a vermelho e garantir que limitam todos os espaços. É importantes que os espaços fiquem limitados com relevo, pois irão facilitar a orientação do utilizador; 5º Utilizar 8 barcos em miniatura, ou 8 rolhas de cortiça. Se necessário colocar velcro nos espaços do tabuleiro e nas peças (barcos ou rolhas), para maior controlo e fixação /2 141

142 1/2 Jogo da Trilha/ Moinho Adaptado O jogo da trilha/moinho adaptado trata-se de um tabuleiro adaptado, que tem como base o jogo tradicional, no qual é colado nos seus 24 pontos círculos de velcro. Para melhor orientação e movimentação, por parte do utilizador, entre os pontos é colocado tiras de lixa com 0,5 de espessura, permitindo maior conhecimento do espaço de jogo. As peças de jogo também são adaptadas, pelo que 12 são com textura e 12 lisas, para diferenciação das mesmas, e possuem velcro na base, garantindo maior fixação e imobilidade no tabuleiro Este jogo tem reúne vários objetivos aos utilizadores, entre eles, procura desenvolver a capacidade de previsão de resultados e fazer uso da discriminação de formas e texturas e desenvolver a orientação espacial, estimulando o raciocínio; de forma ajudar o jogador a desenvolver sua concentração, sua capacidade de observação e a formulação de estratégias; pretender trabalhar questões como limites, regras e tempo de espera, e essencialmente visa facilitar a socialização através da recreação, onde os jogadores possam interagir com seus colegas de modo rápido e fácil. 142 Destinatários: Pessoas com problemas/dificuldades de visão (baixa-visão, cegueira ) - Tabuleiro em cortiça/madeira/esferovite/cartão duro, 40cm x 40cm x 2cm; - 24 Círculos com 2cm de diâmetro e 1 cm de espessura (cortiça/madeira/esferovite/cartão duro); - Tecido com textura; 142

143 - Velcro; - Lixa; - Tesoura e cola forte. Elaboração: 1º O tabuleiro base, em madeira/esferovite/ cartão duro, deve ter de dimensão 40cm x 40cm x 2cm. Possui linhas horizontais, verticais e diagonais, (sendo que as linhas que definem a formação do tabuleiro são as de alto-relevo de formação da trilha em velcro). (ver modelo padrão); 2º São feitos 24 pontos, com diâmetro de 2cm, onde será colado círculos de velcro (parte áspera) com a mesma dimensão; 3º Entre os pontos, as linhas que os interligam, colocar tiras de lixa com 0,5 cm de espessura, com o objetivo de orientar o jogador; 4º Nas peças de jogo, 24 círculos com 2cm de diâmetro e 1 cm de espessura em cortiça/madeira/esferovite/cartão duro, colocar velcro (parte macia) na base, irá fixar no tabuleiro; 5º Diferenciar as peças, colocar 12 com textura (a gosto) e 12 lisas, este facto permitirá aos jogadores distinguir as suas peças /2 143

144 1/2 Jogo do Galo Adaptado O jogo do galo adaptado consiste em adequar um tabuleiro e peças de forma a ser manuseado e utilizado por pessoas com dificuldades de visão (baixa-visão, cegueira ). As adaptações, parte, por utilizar um tabuleiro e peças de grandes dimensões, usando velcro e lixa (ou outro material rugoso), para o reconhecimento táctil. Este jogo adaptado tem por finalidade, proporcionar ao utilizador a perceção táctil, trabalhar com o sentido de busca de direção (estimular a memória imediata e raciocínio lógico), discriminar posição, estabelecer comparação (utilizar os planos verticais, horizontais e eixos cartesianos) e formular estratégias. 144 Destinatários: Pessoas com problemas/dificuldades de visão (baixa-visão, cegueira ) - Tabuleiro em esferovite/ cortiça/ cartão duro com dimensões de 32cm x 32cm x 1 cm; - 5 Círculo em esferovite ou cartão duro com 8 cm de diâmetro; - 5 Peças em formato de X ou cruz, em esferovite ou cartão duro, com dimensões de 7cm x 7cm; - Velcro; - Lixa ou cartão; - Tintas: vermelho e amarelo/azul. 144

145 Elaboração: 1º Escolher o material para o tabuleiro, garantir que tem dimensões de 32cm x 32cm x 1cm. O tabuleiro é constituído por 3 colunas com 3 quadrados em cada, medindo 10 cm. Se necessário pintar o tabuleiro com cor preta ou branca; 2º Limitar os 9 quadrados com lixa ou cartão duro, com espessura de dimensões 0,5 cm, com objetivo de ser percetível ao tato e delimitar os espaços. Se necessário pintar estes limites em vermelho ou outra cor contrastante; 3º No centro de cada espaço colocar velcro (parte áspera); 4º Cortar 5 círculos e 5 peças de formato x ou cruz, em esferovite ou cartão duro; 5º Pintar as peças em circulares e em formato x ou cruz, com cor vermelha e amarela/azul, respetivamente; 6º Colocar velcro (parte macia) na base das peças, para fixação no tabuleiro /2 145

146 1/2 Jogo da Memória I O Jogo da Memória I, consiste num tabuleiro adaptado com 24 divisões de 5,5cm x 5,5cm, com os seus limites salientados, juntamente com 24 peças de 5cm x 5cm com diferentes texturas. Os objetivos principais deste jogo são o desenvolvimento da memória e perceção táctil e noção de limites/espaço, estes parâmetros irão permitir trabalhar a atenção concentrada do utilizador. O jogo adaptado consiste num tabuleiro com divisões, em que se encontram limitadas por lixa ou cartão duro, de forma a criar relevo e os seus limites de espaço serem facilmente reconhecidos pelo tato, criando melhores condições de orientação ao utilizador. As peças são em formato de quadrado e possuem diferentes texturas (algodão, espuma, feltro, lixa ) e devem ser coincidentes aos pares, para fazer a correspondência quando 2 peças apresentarem o mesmo material. 146 Destinatários: Pessoas com problemas/dificuldades de visão (baixa-visão, cegueira ) - Tabuleiro em esferovite/ cortiça/ cartão duro com dimensões de 36cm x 24cm x 1 cm (ou 2 cm de espessura); - 24 Quadrados em esferovite/cortiça/cartão duro com 5cmx5cmx1cm; - Velcro; - Lixa ou cartão; - Tecidos com diferentes texturas: lã, veludo, malha, seda, feltro, espuma, lixa, algodão ; - Tesoura e Cola forte. 146

147 Elaboração: 1º Escolher o material para o tabuleiro, garantir que tem dimensões de 36cm x 24cm x 1cm. O tabuleiro é constituído por 24 quadrados, medindo 5,5cm x 5,5cm. Se necessário pintar o tabuleiro; 2º Limitar os 24 quadrados com lixa ou cartão duro, deve ter de dimensões 0,5cm x 0,5 cm x 0,5 cm, com objetivo de ser percetível ao tato e delimitar os espaços. Se necessário pintar estes limites em vermelho ou amarelo ou outra cor contrastante; 3º Cortar 24 quadrados de esferovite/cortiça/cartão duro com 5cmx 5cm x 1cm; 4º Colar nos quadrados (cortados no passo anterior), os tecidos com diferentes texturas. Os tecidos devem ter 5cm x 5cm para envolver a superfície da peça. Garantir que existem correspondência aos pares com a mesma textura. Dica: Para um melhor controlo e manuseio tanto das peças, como na correspondência peça-tabuleiro, colocar velcro nos espaços do tabuleiro e na base das peças. Irá permitir uma melhor fixação das peças no tabuleiro /2 147

148 Jogo da Memória II O jogo da memória II é uma adaptação com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento da memória visual dentro de um espaço delimitado e permite trabalhar com a atenção concentrada. Os materiais são simples e resistentes, consiste em utilizar tampas de frascos, por exemplo da maionese. Os tamanhos podem variar e devem ser escolhidos de acordo com o utilizador. Ou seja, para um utilizador com maior dificuldade de motricidade fina, devem ser utilizadas tampas de maiores dimensões. Para utilizadores com maior controlo, as tampas podem ter dimensões mais pequenas. Como forma de estimular e desenvolver competências no utilizador, as tampas devem ser ajustadas (quanto ao seu tamanho) ao longo do tempo para procurar evolução quanto ao manuseio. Para fazer corresponder aos pares, nas tampas são coladas imagens que podem abordar diversas temáticas. 148 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina - Tampas de frascos (exemplo: maionese, embalagens de bolas de ténis ); - Diversas imagens (2 de cada para correspondência de pares); - Tesoura e cola. Elaboração: 1º Escolher as tampas de frascos a utilizar; 2º Selecionar imagens, 2 de cada, para possibilitar a correspondência de pares entre elas; 3º Colar as imagens nas tampas. 148

149 Quebra-Cabeça de cubos O Quebra-cabeça de cubos permite trabalhar com a perceção visual, preensão e discriminação de figuras (parte ou todo). O jogo é composto por 4 caixas de papelão (ou cubos em esferovite) e cada parte apresenta uma figura, sendo possível montar 6 desenhos diferentes. O manuseio do cubo foi idealizado para a coordenação com ambas as mãos (bimanual). Indicado para utilizadores que apresentam distrofia muscular. Por ser um material leve, não é recomendado para pessoas que apresentam movimentos involuntários, nesse caso, seria recomendado cubos mais pesados, por exemplo em madeira. 149 Destinatários: Pessoas com dificuldades motoras que possuem pouca motricidade fina/ Pessoas com distrofia muscular - Caixas de papelão (as dimensões depende do material disponível e preferível, devem ser 4 caixas com as mesmas dimensões); - Várias Imagens; - Cola, tesoura e papel para plastificar. Elaboração: 1º Escolher as caixas a utilizar. Normalmente são utilizadas 4 (podendo ser 6 ou 8), com as mesmas dimensões; 2º Escolher imagens. A mesma imagem deve ter dimensões suficientes para dividir em 4. Como é necessário 1 imagem para cada face, são necessárias 6 imagens; 3º Cortar as imagens em 6 partes, e fazer corresponder cada parte a uma face. Colá-las nos cubos. Notar que cada cubo deve ter 6 imagens diferentes, para no conjunto dos 4, ser possível a montagem da imagem na íntegra; 4º Plastificar os cubos, para melhor acabamento e maior durabilidade. 149

150 Bola de Estimulação Visual. A bola de estimulação visual pretende desenvolver a perceção visual, táctil e coordenação viso-motora. É utilizado tecido em alto padrão em contraste, indicado para utilizadores com baixavisão, para facilitar a sua localização. Esta adaptação pode ser utilizada para de diversas maneiras, jogar, rolar, chutar, passar por obstáculos, arrastar, engatinhar, andar 150 Destinatários: Pessoas com dificuldades visuais: baixa-visão - Tecidos com cores em alto padrão em contrataste; - Esponja ou espuma para o enchimento; - Linhas, tesoura e agulha. Elaboração: 1º Utilizar tecidos com cores contrastantes, as medidas devem ser ajustadas a cada situação. Se criança, dimensão mais pequena, se adulto optar por dimensão maiores; 2º Utilizar linha e agulha para coser o tecido, deve ter o formato de bola; 3º Encher a bola com esponja ou espuma. 150

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