MARCO CONTRATUAL MC 01 EVENTO CONTRATUAL - EC-06 RELATÓRIO 2 FASE ENCHIMENTO VOLUME 1 - RELATÓRIO TÉCNICO

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1 1 PROGRAMAS AMBIENTAIS DE RESGATE DE FAUNA E FLORA DA UHE MAUÁ, NO RIO TIBAGI, ENTRE OS MUNICÍPIOS DE TELÊMACO BORBA E ORTIGUEIRA, NO ESTADO DO PARANÁ. MARCO CONTRATUAL MC 01 EVENTO CONTRATUAL - EC-06 RELATÓRIO 2 FASE ENCHIMENTO VOLUME 1 - RELATÓRIO TÉCNICO COORDENAÇÃO E EXECUÇÃO INTERCOOP Cooperativa Interdisciplinar de Serviços Técnicos GESTOR DO PROJETO Nilson de Paula Xavier Marchioro COORDENADOR GERAL Peter Otavio Costa Curitiba Paraná Abril 2012

2 2 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL NÚCLEO FAUNA GRADUADOS Coordenador - Pedro Chaves de Camargo Médico Veterinário Veterinário(a) - Maíra Cristina Nogueira Médica Veterinária Aux. Veterinário(a) - Janaína Dias Barisson Médica Veterinária Aux. Biólogo - Flávio Augusto Dubyna Esteves - Biólogo Resg. Fauna 01 - Augusto de Oliveira Brunow Ventura - Biólogo Resg. Fauna 02 - Camile Cardoso - Engenheira Florestal Resg. Fauna 03 - Danilo Vieira Capela - Biólogo Resg. Fauna 04 - Eder Paetzhold - Biólogo Resg. Fauna 05 - Elaine Cristina Bornacin - Bióloga Resg. Fauna 06 - Emanuelle Benvenutti - Bióloga Resg. Fauna 07 - Fábio Gaio Chimentão - Biólogo Resg. Fauna 08 - Fábio Luiz Gama Góes - Médico Veterinário Resg. Fauna 09 - Giulianna Augusta G. Monteiro da Silva - Médica Veterinária Resg. Fauna 10 - Kauê Cachuba Abreu - Biólogo Resg. Fauna 11 - Lucas Jarduli - Biólogo Resg. Fauna 12 - Luciana Zukovski - Bióloga Resg. Fauna 13 - Luiz Eduardo Mattos Pukanski - Biólogo Resg. Fauna 14 - Rodrigo Neves de Oliveira - Biólogo Resg. Fauna 15 - Samara Christina Dreher Ferreira - Bióloga Resg. Fauna 16 - Silvana Baijuk - Bióloga Resg. Fauna 17 - Thiago Andrade Elmor - Engenheiro Florestal Resg. Fauna 18 - Vanessa Tereza Tormem Amaral Bióloga

3 3 AUXILIARES Aux. Resg. 1 Aparecido dos Santos Oliveira Aux. Resg. 2 Carlos Campos dos Santos Aux. Resg. 3 Eduardo de Oliveira Schneider Aux. Resg 4 - Irailson Pereira de Oliveira Aux. Resg. 5 - Ivair de Jesus Borba de Oliveira Aux. Resg. 6 Jonathan Cesar da Silva Aux. Resg. 7 Josimar Ribeiro de Campos Aux. Resg. 8 - Laelço Lemes Domingues Aux. Resg. 9 - Lourival de Miranda Aux. Resg Paulinho Lemes Domingues Aux. Resg. 11 Valdinei Lara de Souza Aux. Resg. 12 Wellinton Lara Gonçalves

4 4 NÚCLEO FLORA GRADUADOS Coordenador responsável: Eduardo Adenesky Filho - Cientista Ambiental Especialista: Cássio Michelon Bento - Biologo Resgatador 1: Bianca Kalinowski Canestraro - Biologa Resgatador 2: Eduardo Damasceno Lozano - Biologo Resgatador 3: Luiz Augusto Perret - Biologo Resgatador 4: Luiz Eduardo Mattos Pukanski - Biólogo Resgatador 5: Rodolfo de Almeida Bonaldi - Biologo Resgatador 6: Thiago Andrade Elmor Engenheiro Florestal Resgatador 7: Thuane Bochorny de Souza Braga - Biologa Resgatador 8: Vanessa Ariatti - Bióloga AUXILIARES Aux. Resg. 1 - Adriano Ferreira de Melo Aux. Resg. 2 Anderson Bernardes de Lima Aux. Resg. 3 Danilei Lara Gonçalves Aux. Resg. 4 Claudinei Carneiro Sobrinho Aux. Resg. 5 - Edevaldo Oliveira dos Santos Aux. Resg. 6 - Giovani Ribeiro de Campos Aux. Resg. 7 - Joari Oliveira de Souza Aux. Resg. 8 - José de Almeida Leite Aux. Resg. 9 - Laertes Leal de Campos Aux. Resg. 10 Marlon Lara Gonçalves Aux. Resg Marino Sovaszen Aux. Resg Mario Sovaszen Aux. Resg Pedro Andrade da Silva Aux. Resg. 14 Valdemir Oliveira de Melo Aux. Resg. 15 Vanderlei Mainardes Rosa Aux. Resg Vandrerson Souta

5 5 1 - INTRODUÇÃO O presente relatório apresenta as atividades relativas ao Marco Contratual MC 01 - Evento Contratual EC 06 - Fase Enchimento 02, previsto no contrato COPEL DMC N /2011, celebrado entre Copel Geração e Transmissão S.A e Cooperativa Interdisciplinar de Serviços Técnicos INTERCOOP, para a prestação de serviços técnicos especializados para os programas ambientais de Resgate de Fauna e Flora da UHE Mauá, no rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira. O relatório foi organizado, em linhas gerais, em dois volumes, a saber: VOLUME I - Atividades Realizadas, abrangendo as áreas temáticas de Fauna e Flora. Esse núcleo contém as informações sobre o resgate e salvamento científico da fauna e flora realizados no período em questão. VOLUME II - Recursos Humanos, Materiais e Tecnológicos, apresentando a relação dos cooperados/contratados e documentos pertinentes, Recursos Materiais e Tecnológicos utilizados na prestação dos serviços, apresentando lista cumulativa de materiais e equipamentos adquiridos. Parte do material foi locado do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento LACTEC. 2 ATIVIDADES REALIZADAS O descritivo das atividades será apresentado separadamente por cada Coordenação Temática, incluindo as atividades de campo, no Centro de Triagem e demais atribuições inerentes ao escopo do Programa de Resgate e Salvamento Científico de Fauna e Flora da UHE Mauá.

6 6 3. NÚCLEO TEMÁTICO RESGATE DE FAUNA 3.1 Introdução O presente documento refere-se às atividades executadas pelas equipes integrantes do resgate de fauna nas áreas de acesso, canteiro de obras e na futura bacia de acumulação da UHE Mauá onde ocorreu a supressão vegetacional, assim como atividades relacionadas, abrangendo as duas margens do rio Tibagi, assim como às atividades inerentes ao centro de triagem e coordenação de fauna no período relativo ao mês de março de Atividades do Resgate de Fauna As atividades das equipes integrantes do resgate de fauna efetivaram a captura e coleta de indivíduos de avifauna, herpetofauna, mastofauna e invertebrados, no interior do canteiro, nas vias de acesso e nos lotes da supressão, obedecendo as exigências do Termo de Referência do Plano de Resgate e Salvamento Científico da Fauna do Reservatório da UHE Mauá, tudo em conformidade com as condicionantes descritas da Autorização de Captura, Coleta e Transporte de Animais Silvestres expedida pelo IBAMA/NUFAU/SUPES/Pr. Os procedimentos da equipe do Centro de Triagem englobam o recebimento, identificação e marcação dos animais capturados/coletados, posterior translocação dos indivíduos considerados sadios, manejo e manutenção dos animais internados, encaminhamento de animais às instituições conveniadas e a elaboração de relatórios técnicos. 3.3 Captura e Coleta Captura e Coleta de Vertebrados Nesse período, as equipes realizaram a captura e coleta de indivíduos pertencentes a quatro grupos de vertebrados silvestres (anfíbios, aves, mamíferos e répteis). No período analisado foram capturados/coletados 231 vertebrados.

7 7 GRÁFICO I GRÁFICO I - Grupos coletado-capturados no período de 01/03/2012 à 31/03/2012, de um total de 231 indivíduos. GRÁFICO II A distribuição das capturas/coletas por localização está representada no gráfico a seguir. GRÁFICO II - Números de capturas/coletas de vertebrados registradas no período de 01/03/2012 à 31/03/2012, por local do empreendimento UHE Mauá.

8 Captura e Coleta de Invertebrados A coleta de invertebrados terrestres foi realizada, considerando-se o parco conhecimento que detém representantes desse grupo em quase todos os âmbitos do conhecimento biológico, desde a sistemática e taxonomia a aspectos básicos de sua ecologia. Posteriormente foram acondicionados em potes coletores universais, imersos em álcool 70, e permanecem no Centro de Triagem de Invertebrados, situado em uma das salas que compõem a base da operação de resgate, para posterior encaminhamento à coleção científica. 3.4 Centro de Triagem Atividades A rotina no Centro de Triagem consiste no atendimento clínico dos indivíduos resgatados, posteriormente encaminhando-os à devida destinação; manutenção médica e nutricional dos pacientes em internamento, preparação acondicionamento e controle do material coletado que será encaminhado às coleções científicas; higienização e manutenção dos recintos e instalações Recebimento da Fauna O protocolo clínico utilizado é o proposto no item 12.5 do Termo de Referência. Todo indivíduo recebido é submetido a uma triagem inicial, priorizando o atendimento de animais machucados e/ou debilitados. De acordo com o grupo taxonômico e particularidades de cada paciente, é utilizada a devida contenção física e/ou farmacológica.

9 9 Foto 1 Sphiggurus villosus encaminhado ao Centro de Triagem UHE Mauá, submetido à contenção farmacológica para exame clínico e biometria. Posteriormente ao atendimento clínico e avaliação biométrica, os indivíduos são submetidos à marcação, para posterior translocação dos pacientes sadios. Os indivíduos considerados inaptos à translocação são encaminhados ao internamento, permanecendo em constante monitoramento, recebendo uma dieta adequada para reestabelecimento da homeostase. O período de internamento no Centro de Triagem é determinado de acordo com as características individuais das espécies e necessidades clínicas de cada paciente. Os indivíduos que não são identificados após minuciosa pesquisa pelas chaves de identificação, que apresentam variação populacional passível de registro, ou que se trata de espécies de relevante interesse científico, são submetidos à eutanásia para fins científicos. Toda carcaça, seja de animal encontrado morto in loco, ou daqueles que morreram devido às atividades da supressão da vegetação, durante transporte, procedimentos em campo ou no Centro de Triagem, ou de animais que tenham sido submetidos à eutanásia ética, seja por interesse científico ou por opção clínica, são acondicionadas no freezer ou taxidermizados para posterior encaminhamento às coleções científicas. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) no714 de 20 de junho de 2002, Art. 2º fica estabelecido que a eutanásia deve ser indicada quando o bem-estar do animal estiver ameaçado, sendo um meio

10 10 de eliminar a dor, o distresse ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser aliviados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos, ou, ainda, quando o animal constituir ameaça à saúde pública ou animal, ou for objeto de ensino ou pesquisa Destinação Aqueles indivíduos aptos à translocação são destinados às áreas previamente propostas no Plano de Resgate e Salvamento Científico da Fauna do Reservatório da UHE Mauá, em conformidade com a autorização do IBAMA (constante no processo / do IBAMA/Pr). As serpentes peçonhentas procedentes do canteiro de obras da UHE, vias de acesso e lotes onde ocorre a supressão da vegetação são mantidas no complexo destinado ao Centro de Triagem, mais precisamente em uma das casas, demoninada como serpentário. O material acondicionado ou taxidermizado pode ser enviado às instituições receptoras constantes na autorização NUFAU-PR, entre elas CPPI, MHNCI, Butantan, Instituto Vital Brazil e Coleção Entomológica da UFPR. Os animais recuperados no Centro de Triagem que não foram passíveis de translocação podem ser destinados a instituições indicadas pelo IBAMA. Segundo o Tratamento do Impacto das Hidrelétricas sobre a Fauna Terrestre, proposto pela Eletrobrás (Rio de Janeiro. 1999), consta em relação ao aproveitamento científico: A formação de um reservatório permite amostrar a diversidade biológica da área inundada. Nenhum dos métodos de coleta utilizados pelos especialistas para qualquer grupo de animais terrestres, mesmo que simultaneamente e por longos períodos, é tão eficiente quanto o recolhimento de animais procurando escapar de uma inundação. É, portanto mandatório guardar o registro dessa diversidade, colocando-o à disposição da comunidade científica para estudos futuros. Isso deve ser realizado mantendo-se séries adequadas da fauna em grandes museus.

11 Atividades Exercidas Utilizando como base os Relatórios Técnicos Semanais (RTS) do Projeto de Monitoramento da Limpeza da Bacia de Acumulação sobre as atividades exercidas nos lotes, foi realizado o planejamento do resgate de fauna no que se refere aos acompanhamentos das atividades das empreiteiras. No referido mês foram acompanhadas somente áreas onde ocorreu atividade de roçado. Nos remanescente dos lotes já entregues as equipes de fauna realizam a busca ativa por espécimes de forma geral, assim como coletaram indicativos de presença (rastros, fezes, vocalizações, etc.), georreferenciando toda informação adquirida, visando mapear a presença de espécies que poderiam gerar problemas na captura durante o enchimento do reservatório, ou espécies de interesse conservacionista. Foto 2 Grupo de Tayassu pecari encontrado em área de futura APP. Uma equipe de resgate de fauna tem realizado entrevistas nas propriedades encontradas a margem esquerda do Tibagi, objetivando: reunir informações a respeito do surgimento, presença ou ausência de espécies animais selvagens oriundos do afugentamento da supressão vegetal; confirmar e elucidar problemas relacionados à predação de rebanho doméstico por animais silvestres, assim como, propor aos proprietários medidas que minimizem esse evento;

12 12 orientar, previnir e esclarecer a população sobre animais peçonhentos; passar os contatos da base de resgate de fauna. Foto 3 Girau de caça encontrado dentro da futura APP no município de Ortigueira, margem esquerda. Durante o referido mês algumas equipes de resgate foram remanejadas a função de verificar a qualidade, funcionalidade, georeferenciando e mapeando as melhores opções de rotas e vias de acesso, tanto nas áreas de supressão quanto ao leito do Tibagi, dando subsídios para as Coordenações finalizarem o Plano de Resgate de Fauna e Flora durante a fase de enchimento do reservatório da UHE Mauá.

13 13 TABELA I DADOS SOBRE A FAUNA RESGATADA NO EMPREENDIMENTO UHE MAUÁ, NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A Nº Tombo Local Data Hora Nome Científico Captura PG X' Captura PG Y' 4504 L01 01/03/12 09h22min Bothropoides jararaca L01 01/03/12 09h31min Rhinella cf. abei L01 01/03/12 9:47 Phyllomedusa tetraploidea L01 01/03/12 9:50 Thaptomys nigrita Hypsiboas sp. (gr L01 01/03/12 10:20 pulchellus) 4509 L01 01/03/12 10:21 Rhinella cf. abei L01 01/03/12 10:24 Crossodactylus sp L01 01/03/12 10:28 Phyllomedusa tetraploidea L01 01/03/12 10:40 Ischnocnema cf. henselli L01 01/03/12 10:42 Hypsiboas faber L01 01/03/12 10:42 Oligoryzomys sp L01 01/03/12 11:06 Akodon sp L01 01/03/12 15:10 Dasypus novemcinctus L01 01/03/12 15:14 Tupinambis merianae L01 01/03/12 15:33 Oligoryzomys sp L01 01/03/12 16:38 Philodryas olfersii L01 01/03/12 19:43 Dendropsophus nanus L01 01/03/12 19:51 Hypsiboas albopunctatus L01 01/03/12 20:14 Dendropsophus minutus UHE 02/03/12 7:57 Erythrolamphrus aesculapii UHE 02/03/12 8:00 Tamandua tetradactyla UHE 02/03/12 8:38 Sibynomorphus sp UHE 02/03/12 12:00 Theristicus caudatus UHE 02/03/12 19:25 Bothropoides jararaca L01 03/03/12 9:01 Physalaemus cuvieri L01 03/03/12 9:45 Rhinella cf. abei L01 03/03/12 10:12 Rhinella cf. abei L01 03/03/12 10:29 Rhinella cf. abei L01 03/03/12 10:31 Rhinella cf. abei L04c 03/03/12 9:29 Rhinella cf. ictérica UHE 05/03/12 9:00 Sibynomorphus sp L01 05/03/12 10:09 Leptodactylus fuscus L04c 05/03/12 11:05 Bothropoides jararaca L04c 05/03/12 11:10 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 15:30 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 14:39 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 14:46 Crossodactylus sp

14 L04c 05/03/12 14:49 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 14:51 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 15:03 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 15:05 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 15:06 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 15:39 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 15:41 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 16:06 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 16:10 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 16:18 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 16:24 Crossodactylus sp L04c 05/03/12 16:24 Crossodactylus sp UHE 06/03/12 15:12 Sibynomorphus sp UHE 06/03/12 15:28 Dúvida taxonômica L04c 06/03/12 9:16 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 9:16 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 9:49 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 9:49 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 9:49 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:24 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:24 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:24 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:24 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:24 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:47 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:47 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:47 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:47 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 9:27 Crossodactylus sp L04c 06/03/12 10:07 Crossodactylus sp UHE 07/03/12 9:02 Sibynomorphus sp UHE 07/03/12 18:29 Sibynomorphus sp V. A. 08/03/12 23:21 Macropsalis forcipata L02 08/03/12 16:48 Rhinella cf. abei L05 08/03/12 10:05 Ischnocnema cf. henselli L05 08/03/12 16:47 Dúvida taxonômica L05 08/03/12 16:48 Dúvida taxonômica L05 08/03/12 16:50 Rhinella cf. ictérica L05 08/03/12 16:50 Rhinella cf. ictérica L06c 08/03/12 11:16 Bothropoides jararaca L05 09/03/12 9:57 Leptodactylus mystacinus L05 09/03/12 9:57 Leptodactylus fuscus L05 09/03/12 9:57 Rhinella cf.abei

15 L05 09/03/12 9:58 Leptodactylus mystacinus L05 09/03/12 9:08 Dúvida taxonômica L05 09/03/12 9:08 Dúvida taxonômica L05 09/03/12 9:08 Rhinella cf. ictérica L05 09/03/12 16:03 Leptodactylus latrans L05 10/03/12 9:00 Bothropoides jararaca L05 10/03/12 8:50 Leptodactylus fuscus L05 10/03/12 9:15 Leptodactylus cf. fuscus UHE 12/03/12 9:05 Sibynomorphus sp UHE 13/03/12 8:03 Bothropoides jararaca L08 13/03/12 9:40 Rhinella cf. abei L06a 14/03/12 9:55 Leptodactylus notoaktites L04b 15/03/12 8:58 Crossodactylus sp L04b 15/03/12 8:58 Crossodactylus sp L04b 15/03/12 9:00 Crossodactylus sp L04b 15/03/12 9:00 Crossodactylus sp L04b 16/03/12 15:30 Enyalius cf. perditus L05 16/03/12 9:14 Crossodactylus sp L05 16/03/12 9:40 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 9:49 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 9:52 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 10:19 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 10:19 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 10:19 Leptodactylus fuscus L05 16/03/12 10:35 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 10:50 Leptodactylus fuscus L05 16/03/12 14:37 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 14:46 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 14:51 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 15:20 Leptodactylus fuscus L05 16/03/12 15:28 Leptodactylus latrans L05 16/03/12 16:18 Leptodactylus fuscus L04c 17/03/12 9:32 Rhinella cf. ictérica L04c 17/03/12 9:47 Leptodactylus mystacinus L05 17/03/12 9:19 Leptodactylus fuscus L05 17/03/12 9:30 Leptodactylus latrans L05 17/03/12 9:33 Leptodactylus latrans L05 17/03/12 9:36 Leptodactylus latrans L05 17/03/12 10:02 Leptodactylus latrans L05 17/03/12 10:03 Leptodactylus fuscus L05 17/03/12 10:33 Leptodactylus latrans L05 17/03/12 10:33 Leptodactylus latrans L05 17/03/12 10:47 Leptodactylus latrans

16 UHE 19/03/12 9:20 Liophis miliaris UHE 19/03/12 13:21 Xenodon neuwiedii UHE 19/03/12 11:15 Didelphis albiventris UHE 19/03/12 20:05 Bothropoides jararaca L01 19/03/12 10:49 Lithobates catesbianus L01 19/03/12 16:55 Leptodactylus fuscus L02 19/03/12 17:27 Leptodactylus latrans L05 19/03/12 9:15 Leptodactylus latrans L05 19/03/12 10:17 Dúvida taxonômica L01 20/03/12 10:02 Lithobates catesbianus L01 20/03/12 11:02 Leptodactylus fuscus L01 20/03/12 14:42 Rhinella cf. ictérica L01 20/03/12 14:42 Rhinella cf. ictérica L01 20/03/12 14:42 Rhinella cf. ictérica L01 20/03/12 15:51 Rhinella cf. abei L04a 20/03/12 9:24 Rhinella cf. ictérica L04a 20/03/12 9:37 Leptodactylus notoaktites L04a 20/03/12 10:10 Leptodactylus latrans L06c 20/03/12 11:17 Rhinella cf. ictérica L06c 20/03/12 11:17 Rhinella cf. ictérica L06c 20/03/12 11:17 Rhinella cf. ictérica L07a 21/03/12 10:10 Rhinella cf. ictérica L07a 21/03/12 9:40 Rhinella cf. abei L07a 21/03/12 15:15 Rhinella cf. ictérica L07a 21/03/12 15:31 Leptodactylus notoaktites L07a 21/03/12 15:56 Rhinella cf. ictérica L09 21/03/12 10:35 Rhinella cf. abei L09 21/03/12 14:55 Rhinella cf. ictérica UHE 21/03/12 16:00 Crotalus durissus 4656 UHE 22/03/12 7:50 Bothropoides jararaca UHE 22/03/12 11:29 sphiggurus villosus UHE 22/03/12 13:45 Crotalus durissus UHE 22/03/12 13:40 Sibynomorphus sp L07a 22/03/12 9:35 Crossodactylus sp L07a 22/03/12 9:41 Rhinella cf. ictérica L07a 22/03/12 9:52 Hypsiboas faber L07a 22/03/12 11:01 Leptodactylus latrans V.A. 23/03/12 9:11 Didelphis albiventris UHE 23/03/12 14:30 Xenodon neuwiedii UHE 26/03/12 11:11 Dasypus novemcinctus UHE 26/03/12 17:20 Euphractus sexcinctus L06a 26/03/12 9:46 Rhinella sp L06a 26/03/12 9:48 Rhinella sp L06a 26/03/12 15:30 Rhinella sp

17 L06a 26/03/12 16:03 Scinax fuscovarius L06a 26/03/12 16:07 Leptodactylus fuscus L06c 26/03/12 15:26 Enyalius cf. perditus L07a 26/03/12 10:42 Rhinella sp L08 26/03/12 9:25 Scinax fuscovarius L08 26/03/12 10:20 Leptodactylus fuscus L08 26/03/12 15:24 Leptodactylus fuscus L08 26/03/12 15:27 Leptodactylus fuscus L06c 28/03/12 9:53 Rhinella cf. ictérica L06c 28/03/12 10:47 Crossodactylus sp L04c 29/03/12 16:17 Rhinella sp L07b 29/03/12 15:40 Rhinella sp L07b 29/03/12 15:49 Rhinella sp L07b 29/03/12 15:49 Rhinella sp L07b 29/03/12 15:53 Physalaemus sp L07b 29/03/12 16:14 Rhinella sp L08 29/03/12 9:28 Rhinella cf. ictérica L08 29/03/12 9:31 Rhinella cf. ictérica L08 29/03/12 9:45 Scinax fuscovarius L08 29/03/12 9:45 Scinax fuscovarius L08 29/03/12 9:49 Scinax fuscovarius L08 29/03/12 9:52 Scinax fuscovarius L08 29/03/12 10:07 Rhinella cf. ictérica L08 29/03/12 10:11 Rhinella cf. ictérica L08 29/03/12 10:14 Rhinella sp L08 29/03/12 10:48 Crossodactylus sp L08 29/03/12 16:18 Rhinella cf. ictérica L01 29/03/12 21:38 Lithobates catesbianus L01 29/03/12 21:50 Lithobates catesbianus L01 29/03/12 21:51 Scinax fuscovarius Hypsiboas sp. (gr L01 29/03/12 22:22 pulchellus) 4702 L01 29/03/12 23:11 sphiggurus villosus L05 30/03/12 9:21 Scinax fuscovarius L05 30/03/12 9:21 Leptodactylus sp L05 30/03/12 9:21 Oligoryzomys sp L05 30/03/12 15:10 Leptodactylus latrans L05 30/03/12 16:00 Rhinella cf. ictérica L05 30/03/12 16:00 Rhinella cf. ictérica L05 30/03/12 16:05 Rhinella cf. ictérica L05 30/03/12 16:06 Rhinella sp L08 30/03/12 9:27 Leptodactylus fuscus L08 30/03/12 9:27 Leptodactylus sp L08 30/03/12 10:01 Leptodactylus sp L08 30/03/12 10:05 Rhinella sp

18 L08 30/03/12 10:06 Leptodactylus fuscus L08 30/03/12 10:38 Scinax fuscovarius L08 30/03/12 10:38 Scinax fuscovarius L08 30/03/12 10:39 Scinax fuscovarius L08 30/03/12 15:00 Leptodactylus sp L08 30/03/12 15:05 Leptodactylus latrans L08 30/03/12 15:05 Rhinella cf. ictérica L08 30/03/12 15:05 Rhinella cf. ictérica L04c 31/03/12 9:35 Rhinella sp L04c 31/03/12 9:49 Rhinella cf. abei L04c 31/03/12 9:54 Leptodactylus fuscus L04c 31/03/12 9:05 Leptodactylus latrans L05 31/03/12 8:38 Leptodactylus latrans L05 31/03/12 8:42 Leptodactylus latrans L05 31/03/12 8:51 Leptodactylus latrans L05 31/03/12 8:52 Leptodactylus fuscus L05 31/03/12 8:58 Leptodactylus fuscus L05 31/03/12 8:59 Leptodactylus fuscus L04c 31/03/12 9:05 Scinax fuscovarius L04c 31/03/12 9:31 Leptodactylus fuscus Encaminhamento de Fauna Translocação Dos 231 indivíduos coletado-capturados pela equipe de resgate de fauna e por terceiros no empreendimento UHE Mauá no período analisado, 163 animais foram translocados, sendo 152 oriundos das áreas de supressão da vegetação dos lotes e 11 resgatados na Usina UHE Mauá. Nesse período foram translocados 146 anfíbios, três mamíferos e 14 répteis. Cada indivíduo encaminhado à translocação recebeu uma marcação individual, definida pela licença de operação do empreendimento UHE Mauá. O número tombo para identificação dos indivíduos e o ponto de destinação dos indivíduos translocados está representado na TABELA II.

19 19 GRÁFICO III GRÁFICO III - Indivíduos translocados no período entre 01/03/2012 à 31/03/2012, separados por grupos taxonômicos. TABELA II FAUNA TRANSLOCADA NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A Nº Tombo Destinação PG X' Destinação PG Y' Nº Tombo Destinação PG X' Destinação PG Y'

20

21 Monitoramento de lobo-guará (Chrysocyon brachyurus Illiger, 1815). No dia foi recapturada a fêmea de lobo-guará dentro do canteiro de obras. A translocação ocorreu no dia posterior em área da Fazenda Monte Alegre, sob as coordenadas 22J UTM Foram realizadas tentativas frustradas de captar o sinal da coleira emissora durante o período de novembro de 2011 a janeiro de Em contato com equipe técnica e funcionários do parque Ecológico da Klabin foi constatado que não houve visualização do indivíduo marcado com a coleira de radiotransmissor nem encontrada carcaça alguma da respectiva espécie, fato não incomum devido à pressão de caça na região ou atropelamentos no entorno da propriedade.

22 22 No mês de março foram realizadas expedições em busca do indivíduo. O deslocamento diário foi em média de 280 km por vias pavimentadas e não pavimentadas. Ao final do primeiro dia, foi recebido sinal do radio emissor instalado na coleira da fêmea, o sinal era bastante intenso demonstrando que o animal se encontrava muito próximo ao local de captação. A coordenada georreferenciada deste ponto era de 13,2 km da área onde foi realizada a translocação. A partir do ponto de captação foi registrada a coordenada de direcionamento da recepção do sinal com auxilio de bússola indicando NE 80 (Foto 4). Foto 4 Direcionamento da recepção do sinal de radio telemetria. No segundo dia de monitoramento foi realizada a busca ativa na região indicada através da rádio telemetria, onde pudemos evidenciar a presença de rastros característicos de individuo adulto da espécie Chrysocyon brachyurus (Foto 5).

23 23 Foto 5 Rastro de Chrysocyon brachyurus, encontrado em área de monitoramento. O mapa a seguir fornece informações a respeito das localizações de captura, translocação, área de recepção do sinal de rádio e dos rastros encontrados posteriormente.

24 24 Foto 6 Mapa referenciando área de translocação, captação do sinal de telemetria e encontro dos rastros do animal monitorado. Para que os dados levantados com os monitoramentos sejam mais precisos e confirmatórios, se faz necessário o uso de ferramentas como busca ativa de rastros, restos de alimentos, fezes e visualizações como citadas no relatório de Crawshaw et. al. (1993) somadas ao armadilhamento fotográfico dando continuidade as atividades de radio telemetria, já que a área não tem presença de residências ou propriedades rurais muito próximas, permanecendo temporariamente apenas trabalhadores de atividade de silvicultura local.

25 Centro de triagem Permaneceram no Centro de Triagem até a data final do período analisado, 73 espécimes que aguardam destinação. Sendo 59 destes, serpentes peçonhentas, 29 destas serpentes nasceram no serpentário Coleção Científica No período, 43 carcaças foram acondicionadas no freezer ou fixadas para posterior encaminhamento a coleções científicas. 3.7 Considerações Específicas por Grupos Avifauna Introdução Segundo o CBRO Comitê Brasileiro de Estudos Ornitológicos (2011) ocorrem 1801 espécies de aves em território brasileiro. Para o Estado do Paraná, já foram registradas 744 espécies, demonstrando assim a riqueza da avifauna paranaense (Scherer-Neto, 2011). No estudo da composição da avifauna da bacia do rio Tibagi, Anjos (2002) atribui à região um total de 482 espécies. No entanto, de acordo com os estudos realizados pela HORI (2011), pode-se afirmar que apenas na área de influência da UHE Mauá foram registradas 433 espécies de aves, distribuídas em 60 famílias, o que corresponde cerca de 88% da avifauna conhecida na bacia do rio Tibagi. Destas, 22 espécies de aves são migratórias na área de estudo, sendo quatro espécies migrantes intratropicais e as outras 17 espécies migrantes intratropicais de maiores distâncias como, por exemplo, Elanoides forficatus e Ictinia plumbea. Tais espécies têm sido comuns na região nos últimos meses. Na área de influência da UHE Mauá algumas espécies merecem atenção especial por se tratarem de interesse conservacionista como, por exemplo, Urubitinga coronata (águia-cinzenta), Spizaetus melanoleucus (gavião-pato), Primolius maracana (maracanã-verdadeira), Amazona vinacea (papagaio-do-peito-

26 26 roxo), Nyctiphrynus ocellatus (bacurau-ocelado) e Dryocopus galeatus (pica-pau-decara-canela). Adicionalmente, espécies do gênero Sporophila são consideradas em condição delicada. Estas espécies entram nesta categoria, devido à degradação de seu habitat. Além de interesse conservacionista algumas espécies registradas apresentam exigências ecológicas que as tornam indicadoras ambientais, e neste item com características biológicas relevantes, encontram-se as espécies migratórias (HORI, 2011). Desse modo, segundo relatório da HORI (2011), o impacto da degradação sobre a comunidade de avifauna é bastante heterogêneo, sendo que algumas espécies não se deslocam da área afetada, apenas se refugiando em áreas secundárias se deparando por sua vez, com indivíduos já estabelecidos e iniciando uma possível disputa por hábitat nessas áreas. Este relatório tem como objetivo principal apresentar os resultados obtidos relacionados à avifauna, no mês de março de 2012 no Programa de Resgate e Salvamento Científico de Fauna, programa integrante do processo de implantação da UHE Mauá na divisa dos municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira no estado do Paraná Metodologia Durante o referido mês as equipes direcionadas a busca ativa nos remanescentes realizaram a captura fotográfica, sendo posteriormente este material analizado por integrantes da equipe com maior afinidade ao tema. A chegada de animais no centro de triagem, machucados ou em óbito, também se trata de uma importante ferramenta para obter-se registro de presença de aves no local. Os registros são feitos através de contato visual e/ou auditivo com auxílio de binóculos e máquinas fotográficas, sendo as fotos possíveis de identificação segura. Para confirmação de contatos auditivos Resultados e discussão No mês de março houve um relevante acréscimo de registros, contabilizando 34 novas espécies (Tabela 1), devido a um maior esforço amostral com ênfase na

27 27 avifauna da região. Foram percorridos transectos em diferentes remanescentes florestais na área de influência direta e/ou indireta da usina. Portanto, foram registradas até o momento 180 espécies, distribuídas em 54 famílias (Apêndice 1). Desta forma, observa-se a importância de um maior esforço amostral em remanescentes florestais, para obter registro de espécies estritamente florestais. Vale salientar que com a destruição de hábitat, indivíduos da avifauna tendem a buscar refúgio em remanescentes próximos, competindo, desta forma, com espécies residentes, fato que corrobora para a importância de estudos em longo prazo, para analisar a situação destas populações pré e pós-impacto.

28 28 TABELA III Lista de espécies de acordo com os novos registros realizados durante a fase de resgate de fauna, no mês de março: ARDEIDAE Ardea cocoi RECURVIROSTRIDAE Himantopus melanurus CUCULIDAE Dromococcyx pavoninus STRIGIDAE Strix hylophila Asio flammeus NYCTIBIIDAE Nyctibius griseus CAPRIMUGIDAE Hydropsalis forcipata TROCHILIDAE Phaethornis pretrei Thalurania glaucopis MOMOTIDAE Baryphthengus ruficapillus BUCCONIDAE Notharcus swainsoni Malacoptila striata PICIDAE Picumnus cirratus Campephilus robustus Campephilus melanoleucos THAMNOPHILIDAE Batara cinerea DENDROCOLAPTIDAE Campylorhamphus falcularius Xiphocolaptes albicollis FURNARIIDAE Philydor atricapillus FURNARIIDAE Synallaxis spixi Cranioleuca obsoleta TYRANNIDAE Elaenia parvirostris Lathrotriccus euleri TYRANNOIDEA Platyrinchus mystaceus RYNCHOCYCLIDAE Mionectes rufiventris COEREBIDAE Coereba flaveola THRAUPIDAE Saltator similis Thlypopsis sórdida Lanio melanops CARDINALIDAE Habia rubica ICTERIDAE Icterus cayanensis FRINGILLIDAE Euphonia violácea FORMICARIIDAE Chamaeza campanisona

29 29 APÊNDICE 1 - AVIFAUNA DA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA UHE MAUÁ Legenda: Lt (1-10) Lotes; VTB Vias de acesso da margem direita, Telêmaco Borba; VOrt Vias de acesso da margem esquerda, Ortigueira; UHE interior da Usina. Tipo de registro: v, visual; a, auditivo. TÁXON LOCALIDADES DE REGISTRO TIPO DE REGISTRO TINAMIDAE Crypturellus obsoletus Lt-4 v, a Crypturellus parvirostris Lt-4, Lt-9, VTB, UHE v, a Rhynchotus rufescens VOrt v ANATIDAE Cairina moschata Lt-4, VTB, VOrt v Amazonetta brasiliensis Lt-4, Lt-5 v, a CRACIDAE Penelope obscura Lt-1, Lt-2, Lt-3, VTB, VOrt, UHE v, a PHALACROCORACIDAE Phalacrocorax brasilianus Lt-1, Lt-4 v ARDEIDAE Tigrisoma lineatum Lt-4 v Butorides striata Lt-2, Lt-4, Lt-5 v, a Nictycorax nictycorax Lt-2, Lt-5 v Syrigma sibilatrix Lt-2, Lt-10 v Ardea cocoi Lt-4 v Ardea alba Lt-1, Lt-2, Lt-4 v Egretta thula Lt-1, Lt-5 v THRESKIORNITHIDAE Mesembrinibis cayennensis Lt1, Lt-3, Lt-4, Lt-7 v, a Theristicus caudatus Lt-1, Lt-2, Lt-4, VTB, VOrt, UHE v, a CATHARTIDAE Cathartes aura Lt-1, Lt-4, Lt-5, Lt-7, Lt-8, Lt-9, VTB, VOrt v Coragyps atratus Lt-(1-10), VTB, VOrt, UHE v Sarcoramphus papa Lt-4, Lt-9, VTB v ACCIPITRIDAE Elanoides forficatus Lt-1, Lt-4, Lt-6, Lt-7, Lt-8, VTB, VOrt, UHE v, a Elanus leucurus Lt-1, VOrt v Ictinia plumbea Lt-1, Lt-4, Lt-6, Lt-7, Lt-9, VTB, VOrt v, a

30 30 Geranospiza caerulescens Lt-2 v Urubitinga coronata Lt-9, VTB v, a Heterospizias meridionalis Lt-1, Lt-3, Lt-4, Lt-6, Lt-7 v, a Rupornis magnirostris Lt-1, Lt-4, Lt-5, Lt-7, Lt-9, VTB, VOrt v, a Pseudastur polionotus Lt-6 v FALCONIDAE Caracara plancus Lt-(1-10), VTB, VOrt, UHE v, a Milvago chimachima Lt-1, Lt-2, Lt-5, Lt-7, Lt-10, VTB, VOrt v, a Herpetotheres cachinnans Lt-4, Lt-6, Lt-9 v, a Falco sparverius Lt-8, VOrt v Falco femoralis Lt-1, Lt-9 v RALLIDAE Aramides cajanea Lt-2, Lt-4, VOrt v, a Laterallus viridis Lt-4 v Pardirallus sanguinolentus Lt-2, VOrt v Gallinula galeata Lt-5, VOrt v CARIAMIDAE Cariama cristata Lt-2 v CHARADRIIDAE Vanellus chilensis Lt-(1-10), VTB, VOrt, UHE v, a RECURVIROSTRIDAE Himantopus melanurus Lt-5 v SCOLOPACIDAE Tringa solitaria Lt-2, Lt-4, Lt-7 v JACANIDAE Jacana Jacana Lt-1, Lt-4, Lt-5, Lt-7 v, a COLUMBIDAE Columbina talpacoti VOrt v Columbina squammata VOrt v Patagioenas picazuro Lt-1, Lt-2, Lt-3, Lt-6, VTB, VOrt, UHE v, a Zenaida auriculata Lt-1, Lt-7, Lt-9, VTB, VOrt, UHE v Leptotila verreauxi Lt-1, Lt-2, Lt-3, Lt-7 v, a PSITTACIDAE Aratinga leucophthalma Lt-4, Lt-1, Lt-5 v, a Pyrrhura frontalis Lt-4, Lt-8, VTB v, a Forpus xanthopterygius Lt-1, Lt-7, UHE v

31 31 Brotogeris tirica Lt-4, Lt-5, VTB, VOrt, UHE v, a Pionus maximiliani Lt-6, Lt-10 v Amazona vinacea Lt-6, Lt-8, VTB v, a Amazona aestiva VTB v, a CUCULIDAE Piaya cayana Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-5, Lt-7, Lt-9, VTB, VOrt v, a Coccyzus americanus Lt-9 v Crotophaga ani Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-7, VTB, VOrt, UHE v, a Guira guira Lt-1, Lt-4, Lt-5, Lt-8, VTB, VOrt, UHE v, a Tapera naevia Lt-4, Lt-8, UHE v, a Dromococcyx pavoninus Lt-6 v TYTONIDAE Tyto alba VTB v STRIGIDAE Megascops choliba Lt-1, Lt-2 v Pulsatrix koeniswaldiana Lt-7 v Strix hylophila Lt-2 v Athene cunicularia Lt-1, VTB, VOrt v Asio flammeus Lt-1 v NYCTIBIIDAE Nyctibius griseus Lt-4 v CAPRIMUGIDAE Hydropsalis albicollis VTB v Hydropsalis forcipata VTB v TROCHILIDAE Phaethornis pretrei Lt-2 v Phaethornis eurynome Lt-4, Lt-9 v Chlorostilbon lucidus UHE v Thalurania glaucopis Lt-1 v, a Leucochloris albicollis UHE v Amazilia lactea Lt-3, Lt-4 v TROGONIDAE Trogon surrucura Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-5, Lt-6, Lt-8, VTB, UHE v, a Trogon rufus Lt-7 v ALCEDINIDAE Megaceryle torquata Lt-2, Lt-10, VOrt v Chloroceryle amazona Lt-5, Lt-8 v

32 32 MOMOTIDAE Baryphthengus ruficapillus Lt-4 v BUCCONIDAE Notharcus swainsoni Lt-9 v Nystalus chacuru VOrt v Malacoptila striata Lt-1 v RAMPHASTIDAE Ramphastus dicolorus Lt-(1-10), VTB, VOrt, UHE v, a Selenidera maculirostris Lt-8 v Pteroglossus bailloni Lt-8 v PICIDAE Picumnus cirratus Lt-1 v Picumnus temminckii Lt-1, Lt-7 v Melanerpes candidus Lt-2, VOrt, UHE v Melanerpes flavifrons Lt-4, VTB, UHE v Veniliornis spilogaster Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-5, Lt-7 v, a Piculus aurulentus Lt-1, Lt-2, Lt-4 v Colaptes melanochloros Lt-1, Lt-8, Lt-9, UHE v, a Colaptes campestris Lt-1, Lt-2, Lt-3, VTB, VOrt, UHE v, a Dryocopus lineatus Lt-1, Lt-5, Lt-6 v Campephilus robustus Lt-1 v Campephilus melanoleucos Lt-2 v THAMNOPHILIDAE Batara cinerea Lt-1 v Mackenziana severa Lt-4, Lt-5, Lt-7 a Dysithamnus mentalis Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-7, Lt-9, UHE v, a Thamnophilus caerulescens Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-6 v, a Pyriglena leucoptera Lt-1, Lt-4, Lt-6, Lt-9 v, a Drymophila malura Lt-1 v FORMICARIIDAE Chamaeza campanisona Lt-1 a DENDROCOLAPTIDAE Sittasomus griseicapillus Lt-1, Lt-4, Lt-5, Lt-6, Lt-7, Lt-9 v, a Xiphorhynchus fuscus Lt-1, Lt-4, Lt-6, Lt-7, Lt-9 v, a Campylorhamphus falcularius Lt-1 v Dendrocolaptes platyrostris Lt-1, Lt-2, Lt-7 v, a Xiphocolaptes albicollis Lt-6 v

33 33 FURNARIIDAE Furnarius rufus Lt-1, VTB, VOrt, UHE v Automolus leucophthalmus Lt-4, Lt-6 a Philydor atricapillus Lt-6 v, a Synallaxis ruficapilla Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-7, Lt-8 v, a Synallaxis cinerascens Lt-1, Lt-4, Lt-9 a Synallaxis spixi Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-6 v, a Cranioleuca obsoleta Lt-2 v, a TYRANNIDAE Hirundinea ferruginea Lt-4, VTB, VOrt v Elaenia parvirostris Lt-6 v Satrapa icterophrys Lt-4, VTB v Colonia colonus Lt-2, Lt-4, Lt-5, Lt-6, Lt-8, Lt-9, UHE v, a Lathrotriccus euleri Lt-1, Lt-2 v,a Myiozetetes similis Lt-4 v, a Pitangus sulphuratus Lt-(1-10), VTB, VOrt, UHE v, a Machetornis rixosa Lt-1, VOrt v Myiodynastes maculatus Lt-7, Lt-9, VTB, VOrt, UHE v, a Megarynchus pitangua Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-5, Lt-9, VOrt, UHE v, a Empidonomus varius Lt-1, Lt-2, UHE v, a Tyrannus melancholicus Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-7, Lt-9, UHE v, a Tyrannus savanna Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-7, Lt-9, VTB, Vort, UHE v, a TITYRIDAE Pachyramphus castaneus Lt-4, Lt-7 v Pachyramphus validus Lt-1 v, a COTINGIDAE Procnias nudicollis Lt-6, Lt-8, Lt-9, UHE v, a TYRANNOIDEA Platyrinchus mystaceus Lt-1, Lt-6 v, a RYNCHOCYCLIDAE Mionectes rufiventris Lt-5, Lt7 v Myiornis auricularis Lt-7 v PIPRIDAE Chiroxiphia caudata Lt-1, Lt-2, Lt-3, Lt-4, Lt-6, Lt-7, Lt-9 v, a TITYRIDAE Tityra inquisitor Lt-3, Lt-7 v Tityra cayana Lt-4, Lt-6, Lt-8 v

34 34 VIREONIDAE Cyclarhis gujanensis Lt-1, Lt-4, Lt-7, Lt-9 v, a CORVIDAE Cyanocorax chrysops Lt-1, Lt-2, Lt-3, Lt-4, Lt-6, Lt-9, VTB, VOrt v, a HIRUNDINIDAE Pygochelidon cyanoleuca Lt-1, VTB, VOrt, UHE v Stelgidopteryx ruficollis Lt-1, Lt-2, VTB, VOrt, UHE v Progne tapera Lt-2, Lt-6 v Tachycineta albiventer Lt-4 v Tachycineta leucorrhoa Lt-1, Lt-4, VOrt, UHE v TROGLODYTIDAE Troglodytes musculus Lt-1, Lt-4, Lt-6, Lt-7, VTB, VOrt, UHE v, a TURDIDAE Turdus rufiventris Lt-2, Lt-4, Lt-7, Lt-9, Lt-10, VTB, VOrt, UHE v, a Turdus leucomelas Lt-2 v Turdus amaurochalinus Lt-1, Lt-6, Lt-9 v MIMIDAE Mimus saturninus Lt-1, Lt-3, VOrt, UHE v COEREBIDAE Coereba flaveola UHE v THRAUPIDAE Saltator similis Lt-1 v Saltator fuliginosus Lt-1, Lt-2, Lt-6, Lt-7 v Thlypopsis sordida Lt-1 v Pyrrhocoma ruficeps Lt-4, Lt-6 v Tachyphonus coronatus Lt-2, Lt-4, Lt-6, Lt-7 v Lanio melanops Lt-1 v Tangara sayaca Lt-1, Lt-4, Lt-5, Lt-6, Lt-7, VTB, VOrt, UHE v, a Cissopis leverianus Lt-6, Lt-7, Lt-9 v Tersina viridis Lt-1, Lt-10, UHE v, a EMBERIZIDAE Zonotrichia capensis Lt-(1-10), VTB, VOrt, UHE v, a Ammodramus humeralis VTB v Haplospiza unicolor Lt-4, VTB v Sicalis flaveola Lt-2, Lt-7, VTB, VOrt, UHE v, a Sporophila caerulescens Lt-2, Lt-5, Lt-9, UHE v, a CARDINALIDAE

35 35 Habia rubica Lt-1, Lt-6 v EMBERIZIDAE Volatinia jacarina Lt-1, Lt-2, Lt-5, Lt-8, Lt-9, VTB, VOrt, UHE v, a PARULIDAE Parula pitiayumi Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-6, Lt-7, Lt-8, Lt-9, Lt-10 v, a Geothlypis aequinoctialis Lt-1, Lt-2, Lt-9 v, a Basileuterus culicivorus Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-6, Lt-7, Lt-8, Lt-9 v, a Basileuterus leucoblepharus Lt-1, Lt-2, Lt-4, Lt-6, Lt-7, Lt-9, UHE v, a ICTERIDAE Cacicus chrysopterus Lt-1, Lt-2 v, a Cacicus haemorrhous Lt-3, Lt-8, Lt-9, VTB, UHE v, a Icterus cayanensis Lt-1, Lt-9 v, a Gnorimopsar chopi Lt-1, Lt-4, Lt-7, VTB v Pseudoleistes guirahuro Lt-1, Lt-9, VOrt v Molothrus bonariensis Lt-2, Lt-4, Lt-7, Lt-10, VTB, VOrt, UHE v Sturnella superciliaris Lt-1, Lt-9 v FRINGILLIDAE Sporagra magellanica Lt-2, Lt-3, Lt-4, VTB, VOrt a Euphonia chlorotica Lt-2, Lt-4, Lt-7, UHE v, a Euphonia violacea Lt-2 v

36 36 APÊNDICE 2 REGISTROS FOTOGRÁFICOS DE ALGUMAS ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE MAUÁ Algumas imagens das espécies de aves registradas durante o programa de Resgate e Salvamento Científico de Fauna da UHE Mauá : 1- Jacana jacana, 2- Theristicus caudatus, 3- Athene cunicularia, 4- Nycticorax nycticorax, 5- Procnias nudicollis, 6- Tersina viridis. Samara Dreher (1,2,3,4,5,6).

37 37 7- Trogon surrucura, 8- Colaptes campestris, 9- Amazona vinacea, 10- Ictinia plumbea, 11- Pseudastur polionotus, 12- Heterospizias meridionalis, 13- Geranospiza caerulescens, 14- Falco femoralis. Samara Dreher (7,8,9,11,12,14); Janaína Barisson (10); Vanessa Amaral (13).

38 Strix hylophila, 16- Sarcoramphus papa, 17- Campephilus robustus, 18- Basileuterus culicivorus, 19- Pulsatrix koeniswaldiana, 20- Dryocopus lineatus, 21- Asio flammeus, 22- Colonia colonus, 23- Megaceryle torquata e 24- Nyctibius griséus. Samara Dreher (15, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23); Danilo Capela (16); Silvana Baijuk (24).

39 Herpetofauna Introdução No Brasil existem registros de 877 espécies de anfíbios distribuídos em três ordens sendo Anuros (849), Caudata (1) e Gymnophionas (27) em um total de 22 famílias (SBH, 2010), além de 732 répteis distribuídos em três ordens sendo quelônios (36), jacarés (6), lagartos (248), anfisbênias (67) e serpentes (375) em um total de 33 famílias (BÉRNILS & COSTA, 2011), sendo considerado o mais diverso em relação aos anfíbios e segundo mais diverso em relação aos répteis perdendo apenas para a Austrália (SBH, 2010; BÉRNILS & COSTA, 2011). Bernarde & Machado (2002) no capítulo intitulado Fauna reptiliana da Bacia do Rio Tibagi atribuem à região 42 espécies de répteis distribuídos em 16 famílias e Machado & Bernarde (2002) no capítulo Anurofauna da bacia do rio Tibagi atribuem à região 40 espécies de anfíbios distribuídos em seis famílias, capítulos 16 e 17 respectivamente componentes do livro A Bacia do Tibagi. Segundo levantamentos bibliográficos, de coleções zoológicas e amostragem do programa Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres na UHE Mauá: Monitoramento Durante a Supressão Vegetacional realizado pela HORI (2011) ocorre na área de influência da UHE Mauá 43 espécies de anfíbios pertencentes a uma ordem e distribuídos em 11 famílias bem como 47 espécies de répteis pertencentes a duas ordens e distribuídas em 14 famílias Resultados e discussão Dentre os grupos amostrados no mês de março os mais representativos foram os de anfíbios e répteis com 187 e 25 registros respectivamente.

40 40 GRÁFICO IV GRÁFICO IV - Grupos coletado-capturados no mês de março, de um total de 231 indivíduos Anfibiofauna No mês de março foram registrados 187 anfíbios (gráfico IV) distribuídos em 1 ordem, sendo 7 famílias da ordem Anura representadas neste mês por 18 espécies (apêndice 1), dentre estas espécies a mais representativa foi Crossodactylus sp. com 41 registros e as menos representativas foram Dendropsophus minutus, Dendropsophus nanus, Hypsiboas albopunctatus (Spix, 1824), Leptodactylus cf. fuscus, Physalaemus cuvieri Fitzinger, Physalaemus sp2. e Rhinella cf. abei com um registro cada. Das áreas amostradas a que apresentou um maior número de indivíduos foi o Lote 05 (49 registros) e Lote 04c (42 registros), e as com menor número de indivíduos o Lote 02 e Lote 09 (2 registros cada), algumas áreas amostrais não apresentaram registros, foram elas os Lotes 03, 06b, 10, Vias de Acesso e UHE (gráfico V). Esta grande discrepância entre os números de registros se deve a diversos fatores como, nível de conservação da área, quantidade, tamanho e proximidade de corpos d água de remanescentes florestais, esforço amostral para coleta/captura

41 41 pela equipe e diversos outros, visto que anfíbios em sua maioria são extremamente sensíveis a alterações ambientais causadas ou não pelo homem. Foram registrados neste mês quatro indivíduos de Lithobates catesbeianus (Shaw, 1802) a rã-touro-gigante, espécie exótica de interesse econômico, que foi introduzida em ambiente natural, devido a sua alta capacidade adaptativa e caráter generalista é considerada uma espécie invasora, o maior impacto causado está relacionado à competição com anfíbios anuros de ocorrência natural (Capela com. pess.). GRÁFICO V GRÁFICO V Quantidade de registros de anfíbios anuros por área amostral Reptiliofauna No mês de março foram registrados 25 répteis (gráfico IV) distribuídos em 4 famílias e 9 espécies (apêndice 2), dentre estas espécies a mais representativa foi Bothropoides jararaca (Wied, 1824) (8 registros) e Sibynomorphus sp. (7 registros) e as menos representativas foram Erythrolamphrus aesculapii, Liophis miliaris, Philodryas olfersii e Tupinambis merianae com um registro cada. Das áreas amostradas a que apresentou um maior número de indivíduos foi a UHE (canteiro) com 17 registros e a com menor número de indivíduos os Lotes 04b,

42 42 04c e 05 com um 1 registro cada, algumas áreas amostrais não apresentaram registros, foram elas os Lotes 02, 03, 04ª, 06ª, 06b, 07ª, 07b, 08, 09, 10 e vias de acesso (gráfico VI). GRÁFICO VI GRÁFICO VI Quantidade de registros de répteis por área amostral Considerações A grande quantidade de registros de répteis e anfíbios no programa de resgate e salvamento científico de fauna corrobora com a ideia de se obter um maior número de indivíduos para material testemunho, subsidiando assim estudos ecológicos, de historia natural e voltados a programas conservacionistas. O encontro de espécies bioindicadoras em áreas de supressão demonstram o valor ecológico que a área suprimida representava e ainda representa, sendo de grande valia que materiais provenientes destas áreas venham a ser incorporados em coleções cientificas significativas como o Museu de História Natural Capão da Imbuía - MHNCI (instituição que já aceitou receber o material proveniente do resgate), para embasar futuras produções científicas de interesse acadêmico, ambiental e conservacionista.

43 43 APÊNDICE 3 REGISTRO FOTOGRÁFICO DE ALGUMAS ESPÉCIES REGISTRADAS EM MARÇO DE 2012 Algumas imagens das espécies de répteis e anfíbios registrados durante o programa de Resgate e Salvamento Científico de Fauna da UHE Mauá : 1- Erytrolamphus aesculapii, 2- Tupinambis merianae 3- Philodryas olfersii, 4- Enyalis cf. perditus., 5- Physalaemus sp., 6- Scinax fuscovarius, 7-Leptodactylus cf. fuscus, 8- Hypsiboas faber, 9- Ischinocnema cf. henseli. FOTOS: Danilo Capela.

44 BIBLIOGRAFIA ANJOS, L. DOS, A bacia do rio Tibagi. Avifauna da bacia do rio Tibagi, 15: BASTOS, E.G.M., ARAUJO, A.F.B. & SILVA, H.R. Records of the rattlesnakes Crotalus durissus terrific us (Laurenti) (Serpentes, Viperidae) in the State of Rio de Janeiro, Brazil: a possible case of invasion facilitated by deforestation. Rev. Bras. Zool. 22(3): , BERNARDE, P. S. & MACHADO, R. A. Fauna reptiliana da Bacia do Rio Tibagi. In MEDRI, M. E., BIANCHINI, E., SHIBATTA, O. A. e PIMENTA. J. A., Editores. A Bacia do rio Tibagi. Londrina/PR: 2002, p BERNARDE, P.S., KOKUBUM, M.N.C. & MARQUES, O.A.V Utilização de habitat e atividade emthamnodynastes strigatus (GÜNTHER, 1858) no sul do Brasil (SERPENTES, COLUBRIDAE). Bol. Mus. Nac. 428:1-8 BÉRNILS, R. S. & COSTA, H. C. (org.) Brazilian reptiles List of species. Disponível em Sociedade Brasileira de Herpetologia. Acessado em 27/01/2012. BORGES-MARTINS, M.; P. COLOMBO; C. ZANK; F.G. BECKER & M.T.Q. MELO. Anfíbios p In: BECKER, F.G.; R.A. RAMOS & L.A. MOURA (orgs.) Biodiversidade: Regiões da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes, Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Ministério do Meio Ambiente, Brasília. 385 p., CARAMASCHI, U., JIM, J. & CARVALHO, C.M. Observações sobre Aplastodiscus perviridis A. Lutz (Amphibia, Anura, Hylidae). Revista Brasileira de Biologia: , COMITÊ BRASILEIRO DE REGISTROS ORNITOLÓGICOS Listas das aves do Brasil. 10ª Edição. CONSELHO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Resolução no714, de 20 de junho de CONTE, C. E.; GAREY, M. V.; LINGNAU, R.; DA SILVA, M. X.; ARMSTRONG, C.; HARTMANN, M. T. Amphibia, Anura, Limnomedusa macroglossa, Dendropsophus anceps, D. berthalutzae, D. seniculus, Scinax littoralis: New state records, distribution extension and filling gaps. Check List, 5 (2): , Crawshaw. P. Jr., Novaes. D. M., Moratto. R. Relatório final sobre o levantamento da área de influência da future UHE de Porto Primavera, SP e MS. Sub Projeto Carnívoros, p.3. Março de 1993.

45 45 DEIQUE et al, Anfíbios e repteis do parque estadual aparados da serra Rio grande do sul, santa catarina - Brasil.,2007 ELETROBRÁS. O tratamento do impacto das hidrelétricas sobre a fauna terrestre, Rio de Janeiro HARTMANN et. al., 2009 Ecologia e história natural de uma taxocenose de serpentes no Núcleo Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, no sudeste do Brasil Biota Neotrop. vol.9 no.3 Campinas July/Sept HORI Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres na UHE Mauá: Monitoramento Durante a Supressão Vegetacional, Relatório Parcial 15 (setembro de 2011). Curitiba, Hori Consultoria Ambiental e Copel Geração e Distribuição. Relatório técnico de distribuição restrita. HORI. Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres na UHE Mauá: Monitoramento Durante a Supressão Vegetacional, Relatório Parcial 13 (maio de 2011). Curitiba, Hori Consultoria Ambiental e Copel Geração e Distribuição. Relatório técnico de distribuição restrita. 232 pp IBAMA. Instrução Normativa nº 146, de 10 de janeiro de 2007, Brasília, MACHADO, R. A. & BERNARDE, P. S. Anurofauna da bacia do rio Tibagi. In MEDRI, M. E., BIANCHINI, E., SHIBATTA, O. A. e PIMENTA. J. A., Editores. A Bacia do rio Tibagi. Londrina/PR: 2002, p MACHADO, R. A.; HADDAD, C. F. B. Geographic Distribuition: Hyla anceps. Herpetological Review, 32 (2): 113., MARQUES, O.A.V. & SAZIMA, I. História natural dos répteis da estação ecológica Juréia-Itatins. In Estação ecológica Juréia-Itatins: ambiente físico, flora e fauna (O.A.V Marques & W. Duleba, eds.). Holos, Ribeirão Preto, p , MARQUES, O.A.V., ETEROVIC, A. & SAZIMA, I. Snakes of the Brazilian Atlantic forest: an illustrated field guide for the Serra do Mar Range. Holos, Ribeirão Preto, OLIVEIRA,J.L. Ecologia de três espécies de dormideira Sibynomorphus (Serpentes: Colubridae) na Mata Atlântica. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo QUINTELA & LOEBMANN, 2009 Guia ilustrado os repteis da região costeira do extremo sul do brasil manuais de campo useb -11. pg. 32 SALOMÃO, M.G., ALMEIDA-SANTOS, S.M. & PUORTO, G. Activity pattern of Crotalus durissus (Serpentes, Crotaline), feeding, reproduction and snakebit. Stud. Neotrop. Fauna Environm. 30(2):

46 46 SANT'ANA, S. Hábito alimentar da Cascavel, Crotalus durissus no sudeste brasileiro. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro SAZIMA, I. & HADDAD, C.F.B. Répteis da Serra do Japi: notas sobre história natural. In História natural da Serra do Japi: ecologia e preservação de uma área florestal no sudeste do Brasil (L.P. Morellato, ed.). FAPESP, Campinas., SCHERER-NETO, P.; STRAUBE, F.C.; CARRANO, E. & URBEN-FILHO, A Lista das aves do Paraná. Curitiba, Hori Consultoria Ambiental. Hori Cadernos Técnicos n 2. SBH Brazilian amphibians List of species. Disponível em Sociedade Brasileira de Herpetologia. Acessado em 27/01/2012.

47 Composição da Equipe de Resgate de Fauna Coordenador de Fauna Pedro Chaves de Camargo Médico Veterinário Centro de Triagem Coordenador CT - Maíra Cristina Nogueira - Médica Veterinária Aux. Veterinário CT - Janaína Dias Barisson - Médica Veterinária Aux. Biólogo - Flávio Augusto Dubyna Esteves - Biólogo Resgatadores Resg. Fauna 01 - Augusto de Oliveira Brunow Ventura - Biólogo Resg. Fauna 02 - Camile Cardoso - Engenheira Florestal Resg. Fauna 03 - Danilo Vieira Capela - Biólogo Resg. Fauna 04 - Eder Paetzhold - Biólogo Resg. Fauna 05 - Elaine Cristina Bornacin - Bióloga Resg. Fauna 06 - Emanuelle Benvenutti - Bióloga Resg. Fauna 07 - Fábio Gaio Chimentão - Biólogo Resg. Fauna 08 - Fábio Luiz Gama Góes - Médico Veterinário Resg. Fauna 09 - Giulianna Augusta G. Monteiro da Silva - Médica Veterinária Resg. Fauna 10 - Kauê Cachuba Abreu - Biólogo Resg. Fauna 11 - Lucas Jarduli - Biólogo Resg. Fauna 12 - Luciana Zukovski - Bióloga Resg. Fauna 13 - Luiz Eduardo Mattos Pukanski - Biólogo Resg. Fauna 14 - Rodrigo Neves de Oliveira - Biólogo Resg. Fauna 15 - Samara Christina Dreher Ferreira - Bióloga Resg. Fauna 16 - Silvana Baijuk - Bióloga Resg. Fauna 17 - Thiago Andrade Elmor - Engenheiro Florestal Resg. Fauna 18 - Vanessa Tereza Tormem Amaral Bióloga Técnicos Tamirez Costa - Técnica em Meio Ambiente Sabrina Costa Técnica em Segurança do Trabalho

48 48 4. NÚCLEO TEMÁTICO RESGATE DE FLORA 4.1 Introdução As atividades concentraram-se em áreas influenciadas direta e/ou indiretamente pela formação do reservatório da Usina Hidroelétrica de Mauá no município de Telêmaco Borba-PR, com o resgate de epífitas, exsicatas, triagem e armazenamento dos materiais e principalmente na coleta de frutos/sementes e herbáceas. 4.2 Atividade de Resgate de Flora no Período O presente relatório contém os resultados parciais referente às atividades desenvolvidas no Resgate de Flora da UHE Mauá, no período de 01/03/2012 a 31/03/2012. O relatório descreve as atividades realizadas diariamente pela equipe, considerações sobre a produtividade, resultados encontrados no resgate, materiais solicitados, recebidos e pontos essenciais neste período de trabalho, de acordo com o termo de referência proposto pela COPEL (2009). Dia 01 de Março quinta-feira Na margem esquerda, coleta de frutos de Inga marginata Willd. (ingá-feijão, Foto 7-A), Inga sessilis (Vell.) Mart (ingá-macaco, Foto 7-B) e material para exsicata (Foto 8-A e 8-B).

49 49 Foto 7-A Frutos de Inga marginata. Foto 7-B Inga sessilis. A espécie Inga sessilis (Vell.) Mart. (ingá-macaco) é uma planta semidecídua, heliófita ou de luz difusa, seletiva higrófila, secundária, característica da mata pluvial atlântica e de matas ciliares do Planalto, onde apresenta vasta dispersão, tanto nas associações primárias como secundárias. Produz anualmente pequena quantidade de sementes viáveis. Tem registro de ocorrência desde o sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul (LORENZI, 2002). A espécie Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. (embira-de-sapo) é uma planta decídua, heliófita, característica das florestas semidecíduas (de altitude e da bacia do Paraná). Apresenta larga, porém, descontínua e pouca dispersão, preferindo solos profundos, férteis e úmidos. Possui registro de ocorrência em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul (LORENZI, 2002). É citada na Lista Vermelha de espécies ameaçadas de extinção do estado do Paraná (SEMA, 1995). Foto 8-A A espécie Lonchocarpus muehlbergianus. Foto 8-B e flores de arbusto indeterminado.

50 50 Foto 9 Transporte de discos. No CT-xiloteca, transporte de discos para o CT-flora (Foto 9). No CT-flora, determinação das epífitas em cultivo, usadas como base na triagem. Os vasos receberam etiquetas com o nome atualizado da espécie e outras observações, como localização ou hábitat. Dia 02 de Março sexta-feira Na margem esquerda, coleta de frutos de Inga marginata Willd., Schinus terebinthifolius Raddi e Solanum sp., além de material para exsicata. No CT-flora, prensagem de material para exsicata, organização de exsicatas por coletor, atualização do livro tombo, separação de material para envio ao Museu Botânico de Curitiba (MBM), organização do banco de fotos de epífitas e identificação de herbáceas. Dia 03 de Março sábado No lote 8, coleta de frutos de Inga marginata Willd., Mollinedia clavigera Tul. e Symplocos teniufolia Brand. Na margem esquerda, Schinus terebinthifolius Raddi e Cordia ecaliculata Vell. No CT-flora, tombamento de material para envio para o Museu Botânico Municipal (MBM), organização e limpeza do mesmo. Dia 03 de Março sábado Atividades administrativas.

51 51 Dia 05 de Março segunda-feira No lote 8, coleta de sementes e madeira de Mollinedia clavigera Tul. e Inga marginata Willd., além de herbáceas, com destaques para as samambaias Abrodictyum rigidum (Sw.) Ebihara & Dubuisson (Foto 10-A), como novo registro na área de supressão, e Olfersia cervina (L.) Kunze (Foto 10-B)., como primeira coleta pra cultivo no Horto das Caviúnas. A espécie Abrodictyum rigidum é bastante característica por apresentar as folhas translúcidas, iridescentes e com apenas duas células de espessura. Devido estas características, é uma espécie característica de ambientes bastente úmidos e sombreados, onde as taxas de transpiração são bastante reduzidas. A samambaia Olfersia cervina pode ser caracterizada por apresentar dimorfia foliar, ou seja, a presença de dois tipos de folhas: uma verde e responsável pela realização da fotossíntese e a outra marrom, responsável pela produção dos esporos reprodutivos. Foto 10-A Folhas de Abrodictyum rigidum. Foto 10-B Olfersia cervina. No Lote 06, coleta de frutos de Celtis sp. (Foto 11).

52 52 Foto 11 Frutos de Celtis sp. No Lote 08, coleta de Aegiphila sellowiana Cham. (Foto 12-A). No CT-flora, atualização do livro tombo, entrada e saída de prensas da estufa, separação de material para envio ao herbário da Universidade Federal do Paraná (UPCB) e ao Museu Botânico de Curitiba, organização da carpoteca e separação de material por coletor (Foto 12-B). No Museu Botânico de Curitiba (MBM), determinação de bromélias. Algumas espécies foram confirmadas, enquanto que outras foram refutadas, o que significa que tinham sido identificadas inicialmente como Tillandsia crocata (E. Morren) Baker, Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. e Tillandsia mallemontii Glaz. ex Mez. Devido este fato, fica evidente a necessidade de consultas à herbários para maior confiabilidade do trabalho realizado. Por exemplo, Tillandsia malemontii estava sendo confundida com Tillandsia recurvata. Com a análise dos espécimes depositados no MBM, podêse perceber que Tillandsia mallemontii possui o caule mais conspícuo e folhas menos adensadas que em T. recurvata. Duas espécies, no entanto, (Vriesea cf. gigantea (Mart. ex Schult. f.) Mez. e Aechmea sp.) permanecem indeterminadas a espera da época de floração.

53 53 Foto 12-A Exsicatas organizadas por coletor. Foto 12-B Frutos de Aegiphila sellowiana. Dia 06 de Março terça-feira No lote 8, coleta de herbáceas e material para exsicatas. Destaque, como novos registros na área, Blechnum divergens (Kunze) Mett., Olyra sp., Piper sp., Thelypteris sp., além de duas espécies de Acanthaceae (Foto 13-A e B), uma de Cypereaceae, e uma espécie arbustiva ainda não identificada. Além das coletas, foi realizado translocação de indivíduos da samambaia Eupodium kaulfusii (J. Sm.) Kook para locais acima da cota de enchimento. Foto 13 A e B. Dois novos registros da família Acanthaceae. Nas vias de acesso para os lotes de supressão da margem esquerda, coleta de frutos de Rollinia sylvatica (A. St.- Hil.) Mart. (araticum, Foto 14-A), Inga marginata Willd., Myrtaceae (Foto 8) e Prunus sellowii Koehne (Foto 14-B).

54 54 Foto 14-A Frutos de Rollinia sylvatica. Foto 14-B Myrtaceae. No CT-Flora, atualização do livro tombo e registro de floração das orquídeas (Foto 15-A e 15-B). Foto 15-A Sementes de Prunus sellowii. Foto 15-B Flores de Pabstiella arcuata. No CT-Xiloteca, separação e organização dos discos de peroba (Aspydosperma polyneuron Müll. Arg.). No Horto das Caviúnas, triagem e contagem de herbáceas. No Museu Botânico de Curitiba (MBM), determinação de Araceae, Commelinaceae, Cactaceae e Begoniaceae. Porém, algumas espécies não puderam ser determinadas por comparação e será necessário enviá-las a especialistas: Philodendron cf. missiounum, Philodendron sp. e Rhipsalis sp.

55 55 Dia 07 de Março quarta-feira Nos lotes 6, 8 e 9, mapeamento das vias de acesso dos lotes a serem utilizadas durante o enchimento. No CT- Flora, atualização do livro tombo. No CT- Xiloteca, organização dos discos Cedro (Cedrela fissilis Vell.), Pau-óleo (Copaifera langsdorfii) e Cabriúva (Myrocarpus frondosus). No Museu Botânico de Curitiba (MBM) determinação de Orquidaceae. Este é o grupo mais diverso dentre as epífitas na área do reservatório e por isso é onde foi despendido o maior tempo de trabalho e também onde há grande número de registros importantes. Por exemplo, no MBM existem apenas duas exsicatas de Zygopetalum maxillare Lodd., uma para o leste do estado e uma para o norte, ambas epifitando espécies de xaxim da mesma maneira que foi encontrado em Mauá. Z. maxillare foi encontrada apenas duas vezes na área do reservatório, ambos epífitas de Dicksonia sellowiana Hook. Também houve confirmação e exclusão de espécies. Dia 08 de Março quinta-feira No lote 6c, coleta de herbáceas. No lote 8, coleta de herbáceas e material para exsicatas. Destaque, como novo registro para a área da UHE Mauá, Thelypteris sp (Foto 16-A) e Pteris lechleri Mett. Foto 16-A. Thelypteris sp. Foto 16-B Pteris lechleri Mett.

56 56 No lote 10, coleta de Nymphaea sp. (ninféia, Foto 17-A) com flor para exsicata e de trepadeira com frutos (Foto 17-B). A espécie de ninféia é uma erva aquática, rizomatosa, com folhas alternas, simples e flutuantes. Possui flor solitária, actinomorfa e bissexuada. A família Nymphaeaceae possui distribuição cosmopolita, com seis gêneros. No Brasil ocorrem os gêneros Nymphaea e Victoria, com cerca de 10 espécies nativas. As ninféias podem ser diferenciadas da vitória-régia por possuírem folhas não aculeadas na face inferior e são relativamente comuns em áreas alagáveis do Brasil Central (SOUZA, 2005). Foto 17-A Frutos tipo vagem de Bignonia cf. binata. Foto 17-B flor de Nymphaea sp. No lote 8, busca por áreas propicias a futuras coletas e resgate de herbáceas. No mesmo lote foram coletados indivíduos de Pteris lechleri Mett. (Foto 10) que possui poucos exemplares no viveiro. No Horto das Caviúnas, triagem e contagem de herbáceas. No Museu Botânico de Curitiba (MBM), determinação de Orquidaceae. Entre elas, a confirmação de Capanemia gehrtii Hoehne, espécie ameaçada de extinção para o estado do Paraná (SEMA, 1995) e que foi encontrada apenas uma vez no lote 8. No MBM existe apenas uma coleta desta espécie, que se distribui pelos estados do sul e sudeste, com exceção de São Paulo (BARROS et al., 2011), mas parece ser de ocorrência rara de acordo com o insignificante número de coletas realizadas, acreditando que no MBM se encontra a coleção mais completa do estado.

57 57 Uma espécie que estava sem definição de gênero foi determinada como Rodriguezia decora Rchb. f., com base nas coletas e suas observações. O pesquisador Gert Hatschbachii, esteve em Mauá no ano de 1958 e coletou a mesma espécie, podendo ser certamente determinada por estes dados, assim demostrando a importância da coleta e armazenamento de material botânico. Sobre algumas espécies, não se pode chegar a conclusões, principalmente aquelas pertencentes a subtribo Pleurothallidinae. Plantas desta subtribo costumam ter pequeno porte, com flores igualmente pequenas, dificultando o reconhecimento das mesmas. Dia 09 de Março sexta-feira No lote 1, coleta de herbáceas e material para exsicatas. Destaque para Begonia sp. (Foto 18-A), como novo registro na área da UHE Mauá, e a samambaia Asplenium claussenii Hieron. e a orquídea Sarcoglottis ventricosa por serem abundantes na área. Foto 18-A. Detalhe das flores de Begonia sp. Foto 18-B das gemas vegetativas na base das pinas de Tectaria incisa. No lote 5, coleta de herbáceas e material para exsicatas. Destaque, como novos registros na área da supressão, Begonia sp. (begônia), Dichorisandra sp., Tectaria incisa (Foto 18-B), além de uma espécie de Acanthaceae, Rubiaceae e uma espécie de trepadeira ainda não identificada.

58 58 Nas vias de acesso da margem direita, coleta de frutos de Jacaratia spinosa (Aubl.) DC. (jacaratiá, Foto 19-A) e Solanum mauritianum L.B.Sm. & Downs (Foto 19-B). Foto 19-A Frutos de Jacaratia spinosa. Foto 19-B Solanum mauritianum. No Horto das Caviúnas, contagem e triagem de herbáceas. No Museu Botânico de Curitiba (MBM), determinação de Piperáceas, sendo confirmadas 13 espécies de Peperomia epífitas. Dia 10 de Março sábado Nas vias de acesso da margem esquerda, coleta de sementes de Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeira-vermelha, Foto 20-A) e Croton floribundus Spreng. (Capixingui, Foto 20-B). Foto 20-A Frutos de Schinus terebenthifolius. Foto 20-B Croton floribundus.

59 59 No CT-Flora, prensagem de material botânico, manutenção e organização do herbário, identificação de samambaias e organização de tabela de coleta de herbáceas e sementes. Em Curitiba, organização das exsicatas vistas no Museu Botânico Municipal durante a semana. Atualização dos dados das planilhas de riqueza de espécies e separação do material indeterminado para envio a especialistas. Dia 10 de Março sábado Atividades administrativas e organização do Centro de Triagem. Dia 12 de Março segunda-feira No lote 8, busca por áreas de coletas na fase de enchimentp do reservatório (Foto 21-A e 21-B), coleta de herbáceas, epífitas material para exsicata, tronco e frutos de Bathysa meridionalis L.B.Sm. & Downs (Foto 21-B) e sementes de duas espécies de Rubiaceae (Foto 22-A e 22-B). Destaque para as samambaias (Foto 23- A) Pteris splendens Kaulf., Selaginella decomposita Spring in Mart. e Thelypteris retusa (Sw.) Reed como novos registros na área de supressão da UHE Mauá (Foto 23-B). Foto 21-A Fragmento de mata. Foto 21-B Frutos de Batysa meridionalis.

60 60 Foto 22-A e 22-B Frutos de duas espécies da família Rubiaceae. Foto 23-A As espécies Pteris splendens. Foto 23-B Selaginella decomposita. A licófita Selaginella decomposita é uma espécie característica por apresentar folhas do tipo microfilo, ou seja, com apenas uma nervura condutora de seiva e pela coloração azul/verde iridescente. A presença de microfilos diferencia este grupo de plantas (licófitas) de todas as outras plantas vasculares conhecidas, como as samambaias, gimnospermas e angiospermas. No CT-Flora, atualização do livro tombo, triagem de herbáceas, identificação de material botânico e controle da entrada/saída das prensas das estufas. Dia 13 de Março terça-feira No lote 8, coleta de sementes de Myrtaceae (Foto 24-A), Mollinedia clavigera Tul., Trichilia cf. pallida (Foto 24-B), Rudgea parquioides (Foto 25), Euterpe edulis Mart. (palmito, Foto 26-A), Geonoma schottiana (Foto 26-B) e indeterminado. Além de herbáceas e material para exsicatas, com destaque para uma samabaia do

61 61 gênero Thelypteris (Foto 27-A) ainda não identifica e Sisyrinchium vaginatum Spreng (Foto 27-B) como novos registros na área. Foto 24-A Furtos de Myrtaceae. Foto 24-B Trichilia cf pallida. Foto 25. Frutos de Rudgea parquioides. A espécie Sisyrinchium vaginatum, observada nas margens do rio Tibagi, é normalmente encontrada na região dos Campos Gerais do Paraná

62 62 Foto 26-A. Frutos de Euterpe edulis. Foto 26-B Geonoma schottiana. Foto 27-A Thelypteris sp. Foto 27-B Sisyrinchium vaginatum. Próximo à PCH Presidente Getúlio, coleta de frutos de Trichilia claussenii (catiguá, Foto 28-A) e Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeiravermelha). No CT-Flora, organização de exsicatas de acordo com os coletores, triagem de frutos coletados em campo, tombo de exsicatas e carpoteca, organização da estufa e montagem da carpoteca (Foto 28-B).

63 63 Foto 28-A Frutos de Trichilia claussenii. Foto 28-B Exemplares da carpoteca. Dia 14 de Março - quarta-feira No lote 1, coleta de epífitas, frutos de Lafoensia pacari A. St.-Hil (dedaleiro, Foto 29-A) e ramos para exsicatas (Foto 29-B). Busca por áreas de coleta durante o enchimento nas encostas e margens do rio Tibagi. Foto 29-A Ramos férteis de Lafoensia pacari. Foto 29-B de Nectandra oppositifolia. No lote 4, identificação de áreas para coleta de frutos e sementes durante a primeira cota de enchimento. Verificou-se a presença de diversas espécies em período fértil (flores ou frutos), como o palmito (Euterpe edulis Mart.), a paineira (Ceiba speciosa) e a figueira (Ficus sp.), além de diversas espécies de orquídeas, bromélias (Foto 30-A) e cactos crescendo nos troncos de perobas (Foto 30-B).

64 64 Foto 30-A. Diversas espécies de orquídeas crescendo em peroba. Foto 30-B Frutos de Esenbeckia granfilora. Na margem esquerda, busca por áreas de coleta durante as cotas de enchimento, coleta epífitas, herbáceas (Foto 31-A), ramos para exsicatas e frutos de Esenbeckia grandiflora Mart. (Foto 31-B). Foto 31-A Vriesea friburguensis. Foto 31-B Sarcoglotis ventricosa. No CT-Flora, organização das estufas e prensas, limpeza e elaboração de listagem de espécies com o período de frutificação no primeiro semestre. Dia 15 de Março - quinta-feira No Lote 7, coleta de epífitas, herbáceas, material para exsicatas, frutos e sementes de Esenbeckia febrifuga (A. St-Hil.) A. Juss. ex Mart. (mamoninha, Foto 32-A), Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeira-vermelha) (Foto 33-A) e Guarea macrophylla (Foto 32-B). Destaque para Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. (pau-alho, Foto 33-B) como novo registro na área. Além disso, foi

65 65 realizado o mapeamento das áreas passíveis de coleta durante a fase de enchimento. Foto 32-A. Frutos de Esenbeckia febrífuga. Foto 32-B Guarea macrophylla. Foto 33-A Epífitas a serem coletadas durante o enchimento. Foto 33-B Gallesia integrifolia. No CT-Flora, organização de exsicatas para envio (Foto 34), triagem de epífitas, organização das prensas na estufa e atualização do livro tombo.

66 66 Dia 16 de Março sexta-feira Foto 34 Exemplar de Selaginella flexuosa separado para envio. No lote 7, coleta de epífitas, herbáceas e frutos de Rauvolfia sellowii Müll. Arg., (casca-de-anta) Sebastiania comersoniana (branquilho) (Foto 35-A) e Myrtaceae (Foto 35-B). Destaque uma espécie da família Maranthaceae (Foto 36-A) e para as samambaias Serpocaulon sp. (Foto 36-B) e Didymoglossum reptans (Sw.) Ebihara & Dubuisson como novos registros na área da UHE Mauá. Foto 35-A Ramo fértil de Sabastiania comersoniana. Foto 35-B Coletas de herbáceas.

67 67 Foto 36-A Serpocaulon sp. Foto 36-B Maranthaceae. No lote 8, coleta de frutos de Aegiphila sellowiana Cham., Mollinedia clavigera Tul. (pimenteira, capixim), Lafoensia pacari A. St.-Hil. (louro-da-serra, dedaleiro) e Esenbeckia grandiflora. No CT-Flora, tombo de frutos na carpoteca, exsicatas e triagem de epífitas. Dia 17 de Março sábado Coleta de herbáceas na vegetação nos arredores da tomada de baixa pressão, com destaque para duas espécies de rainha-do-abismo (Sinningia cf conspicua (Seem.) G.Nicholson e Sinningia leucotricha (Foto 37-A), um novo registro na área da UHE Mauá e uma planta ameaçada de extinção no Paraná (SEMA, 1995) (Foto 37-B). Foto 37-A As espécies Sinningia cf conspicua. Foto 37-B Sinningia leucotricha.

68 68 Na via de acesso principal da margem direita, coleta de frutos de Jacaratia spinosa (Aubl.) DC. jacaratiá, (Fotos 38-A e 38-B) e Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeira-vermelha). Foto 38-A Coleta de frutos. Foto 38-B Frutos de Jacaratia spinosa. No lote 7, mapeamento das árvores passíveis de coleta de sementes e epífitas no período de enchimento. No CT-Flora, triagem de frutos e sementes e organização do mesmo. Dia 17 de Março sábado Avaliação das mudas no Horto da Caviúnas. Dia 19 de Março segunda-feira No Lote 5, coletada de Trichilia pallida Sw. (Foto 39-A) e Cordia ecalyculata Vell. (café-de-bugre), (Foto 39-B). Também foi realizado levantamento do material existente em alguns fragmentos, para coletas futuras.

69 69 Foto 39-A Sementes de Trichilia pallida. Foto 39-B Cordia ecalyculata. No lote 5, coleta de herbáceas (Foto 40) e reconhecimento de áreas para coleta durante o enchimento. Destaque para Sinningia cf conspicua (Seem.) G.Nicholson (rainha-do-abismo), uma espécie ameaçada de extinção no Paraná. Foto 40. Asplenium inaequilaterale coletado no lote 5. No CT-Flora, entrada e saída de prensas da estufa, manutenção do herbário, plantio de epífitas (Foto 41), triagem de sementes e epífitas. Identificação de três novos registros para o herbário e carpoteca: Trichilia pallida Sw. (Foto 41-B), Geonoma schottiana Mart. (Foto 42-A) e Trichilia elegans A. Juss (Foto 42-B).

70 70 Foto 41-A Plantio de epífitas. Foto 41-B Exsicata de Trichilia pallida. Foto 42-A Exsicata de Geonoma schottiana. Foto 42-B Trichilia elegans. Dia 20 de Março terça-feira No lote 6, coleta de herbáceas e Dicksonia sellowiana Hook (xaxim), (Foto 43- A)) e Acanthaceae (Foto 43-B). Foto 44-A Frutos de Trichilia casaretti e material para exsicatas (Foto 44-B).

71 71 Foto 43-A Coleta de Dicksonia sellowiana. Foto 43-B Acanthaceae. Foto 44-A Frutos de Trichilia casaretti. Foto 44-B Exemplar indeterminado para exsicata. No lote 7, coleta de frutos de Jacaratia spinosa (Aubl.) DC. (jacaratiá). Para possibilitar a coleta, foi necessária a derrubada da árvore levando em consideração que a mesma estava em área que será alagada (Foto 45-A). Nas vias de acesso da margem direita, coleta de frutos de Aegiphila sellowiana Cham. (tamanqueiro), Jacaratia spinosa (Aubl.) DC. (jacaratiá), Dalbergia frutescens (Vell.) Britton (imbira), (Foto 45-B), Cordyline spectabilis (uvarana, Foto 46-A), Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeira-vermelha), Symplocos tenuifolia Brand (Foto 46-B) e Lafoensia pacari A. St.-Hil. (louro-da-serra, dedaleiro).

72 72 Foto 45-A Árvore Jacaratia spinosa derrubada para coleta dos frutos. Foto 45-B Frutos de Dalbergia frutescens. Foto 46-A Sementes de Cordyline dracaenoides. Foto 46-B Symplocos tenuifolia. No CT-Flora, atualização do livro tompo, retirada de prensas da estufa, organização de exsicatas determinadas e indeterminadas de acordo com os coletores. 21 de Março - quarta-feira A equipe de flora acompanhou um dos barqueiros da Copel, avaliando as ilhas na região do lote 9 (Foto 47-A), em frente ao Salto Aparato, onde foi feita a coleta de epífitas (Foto 47-B), herbáceas e frutos de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (Foto 48-A), Guarea macrophylla Vahl. E Solanum mauritianum Scop.). Destaque para a orquídea Isabelia pulchella (Kraenz.) C. Van den Berg & M.W. Chase (Foto 48-B) como novo registro na área de supressão.

73 73 Foto 47-A Equipe de resgate embarcada, deslocando-se para a Ilha do Salto Aparato. Foto 47-B Frutos de Anadenanthera colubrina. Foto 48-A A espécie Isabelia pulchella. Foto 48-B Arvore com epifitismo acentuado. No CT-Flora, triagem de epífitas, prensagem de material, plantio e organização dos vasos de epífitas. 22 de Março - quinta-feira No lote 3, visita embarcada a Ilha da Bota e margem do lote, onde foram coletadas frutos de Lafoensia pacari A. St.-Hil. e Solanum sp. Na Ilha dos Cavalos (Foto 49-A), visita embarcada para coleta de epífitas, sementes e herbáceas. No entanto o acesso e a coleta de sementes foi dificultada pelas condições do rio e altura das árvores. Também foi possível observar baixa diversidade e abundancia de herbáceas (Foto 49-B) devido às cheias do rio que não permitem o crescimento e manutenção das mesmas. O mesmo foi observado para as epífitas, provavelmente pelo médio a pequeno porte dos forófitos. Foram

74 74 constatadas herbáceas pioneiras e rudeirais, ou seja, a ilha assemelha-se a uma borda de floresta por estar suscetível a penetração de ventos quentes e secos e alta radiação solar na floresta (PRIMACK, R. B., RODRIGUES, E, 2001). Foto 49-A Vista externa da Ilha dos Cavalos. Foto 49-B Subosque com presença de plântulas e ausência de herbáceas. No CT-Flora, organização das prensas na estufa, atualização do livro tombo e manutenção do herbário. 23 de Março - sexta-feira No Horto das Caviúnas, contagem das herbáceas e organização por espécie/gênero (Foto 50-A). Também foi realizada a contagem das mudas de árvores (Foto 50-B). Foto 50-A Contagem das herbáceas. Foto 50-B Contagem de mudas.

75 75 24 de Março - sábado No Horto das Caviúnas, contagem de mudas de árvores, manutenção e organização das herbáceas e epífitas das estufas. 26 de Março - segunda-feira No lote 5, coleta de herbáceas. No lote 6b, reconhecimento de áreas para replantio de herbáceas e coleta de herbáceas, com destaque para a samambaia Elaphoglossum pachydermum Fée (T.Moore) (língua-de-vaca) como primeira coleta para o plantio no Horto das Caviúnas. Destaque também para Blechnum asplenioides Sw., Hymenophyllum caudiculatum Mart. e Thelytperis ptarmica (Kunze ex Mett.) C.F. Reed (Foto 51) como novos registros na área. Foto 51. Frutos de Hippeastrum reticulatum. As espécies do gênero Elaphoglossum (do latim elapho vaca e glossum língua) e são popularmente conhecidas como língua-de-vaca, pois as folhas férteis ficam cobertas de esporos de coloração negra, dando o aspecto característico de língua (Foto 52).

76 76 Foto 52. Folhas de Elaphoglossum, ao centro a folha fértil recoberta por esporos negros. No lote 7, reconhecimento de áreas para o replantio de herbáceas. No Lote 10, coleta de frutos de Lafoensia pacari A. St.-Hil. (dedaleiro), Vasconcella quercifolia (A. St.-Hil.) Hieron. (Foto 53-A), Machaerium aculeatum Raddi (bico-de-pato, Foto 53-B), Prunus sellowii Koehne (Foto 54) e Esenbeckia febrifuga (A. St-Hil.) A. Juss. ex Mart. (mamoninha). Foto 53-A Frutos de Carica quercifolia. Foto 53-B Machaerium aculeatum. Nas vias de acesso principal da margem esquerda, coleta de sementes de Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeira-vermelha) e Inga marginata Willd.

77 77 Foto 54 Frutos de Prunus sellowii Koehne. No CT-Flora, retirada dos materiais prensados da estufa, atualização do livro tombo e organização das exsicatas por coletor. Destaque para novo registro para o herbário: a espécie Justicia carnea (Foto 55-A) é uma herbácea comum em áreas florestais, muito utilizada para ornamentação por possuir brácteas vistosas. A espécie é um dos principais recursos alimentares para a fauna local de beija-flores. Destaque também para Luetzelburgia guaissara Toledo (guaiçara) (Foto 55-B), planta decídua ou semidecídua, característica da floresta latifoliada semidecídua, ocorre em terrenos altos bem drenados, em matas primárias e secundárias. Possui comportamento interessante, pois perde totalmente suas folhas durante a frutificação. Sua frutificação não ocorre todos os anos, porém quando isso acontece, perde as folhas duas vezes ao ano (LORENZI, 2002). Foto 55-A Exsicata de Justicia cárnea. Foto 55-B Frutos de Luetzelburgia guaissara.

78 78 Visita ao laboratório e estufas da Universidade Estadual de Maringa (UEM) para reconhecimento do matérial encaminha a instituição (Foto 56 A e B). Foi realizado uma avaliação prévia das espécies presentes nas estufas sendo necessário outras visitas para a qualificação e quantificação das espécies para compor a lista da flora epifítica do resgate de flora da UHE Mauá. Foto 56-A Laboratório da UEM com propagação in vitro de orquídeas de UHEMauá. Foto 56-B estufas. 27 de Março - terça-feira Na vegetação nos arredores da tomada de baixa pressão, acompanhamento de uma área suprimida e coleta de epífitas. No CT-Flora, triagem de frutos coletados em campo para o horto e carpoteca (Foto 57), tombo de exsicatas, naftalização das exsicatas armazenadas no CT e prensa de materiais botânicos coletados em campo. Foto 57. Frutos de Tabernaemontana catharinensis.

79 79 Visita ao Horto de Segredo (COPEL) para reconhecimento das plantas enviadas. Foi realizado uma avaliação prévia das espécies presentes nas estufas (Foto 58 A e B), sendo necessário outras visitas para a qualificação e quantificação das espécies para compor a lista da flora epifítica do resgate de flora da UHEMauá. As epífitas enviadas ao Horto foram plantadas em vasos, estantes, placas de xaxim, bambus, cascas e madeiras, obtendo resultados satisfatórios pois varias estão rebrotando demonstrando a qualidade das mudas e dos procedimentos adotados no plantio. Foto 58 A e B Estufas contendo as orquídeas proveniente do resgate de flora da UHEMauá, no Horto de Segredo (COPEL). 28 de Março - quarta-feira No lote 4, reconhecimento de áreas para o replantio de herbáceas, acompanhameneto de supressão e coleta de Geonoma schottiana, Solanum mauritianum, Ficus sp. e epífitas. Nas vias de acesso da margem esquerda, coletada de frutos de Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl., Diospyros inconstans Jacq. (caqui do mato), (Foto 59-A), Inga marginata Willd., Tabernaemontana catharinensis (A. DC.) Miers (leiteiro), Ficus sp. (Foto 59-B), Vasconcella quercifolia (A. St.-Hil.) Hieron., Cordia ecalyculata Vell. (café-de-bugre), Cordia superba (Foto 60) e Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. (timbó).

80 80 Foto 59-A Frutos de Ficus sp. Foto 59-B Diospyros inconstans. Foto 60 Frutos de Cordia superba. No lote 7, busca por áreas passiveis de replantio das herbáceas coletadas pelo resgate. Foram encontradas duas áreas de interesse: Capão em estagio médio de regeneração (Foto 61-A); subosque com presença de: Megalastrum connexum (Kaulf.) A.R. Sm.; Dennstaedtia globulifera (Poir.) Hieron.; Didymochlaena truncatula (Sw.) J. Smith; Dichorisandra thyrsiflora Mik. e Ctenitis falciculata (Raddi) Ching. O local é dominado por taquaras com árvores apresentando poucas epífitas. Capão em estagio médio de regeneração (Foto 61-B); subosque com presença de: Ctenitis falciculata (Raddi) Ching; Dennstaedtia globulifera (Poir.) Hieron.e Hidrocotyle sp. O local apresenta árvores exóticas, porém apresenta um bom potencial para o plantio de herbáceas devido a sua baixa riqueza de espécies.

81 81 Foto 61 A e B. Dois fragmentos de vegetação que serão utilizados no replantio de herbáceas. No lote 8, reconhecimento de áreas para o replantio de herbáceas. No CT-Flora, triagem de frutos coletados em campo para o horto e carpoteca, tombo de exsicatas, prensa de materiais botânicos coletados em campo, manutenção dos exemplares de epífitas cultivados no CT e triagem de epífitas da área suprimida. 29 de Março - quinta-feira No lote 3, coleta de frutos de Esenbeckia febrifuga (A. St-Hil.) A. Juss. ex Mart. (mamoninha) e Cordia ecalyculata Vell. (café-de-bugre). No lote 6c, coleta de xaxim-bugio (Dicksonia sellowiana Hook.) (Foto 62-A) e herbáceas. Nas vias de acesso da margem esquerda, coleta de sementes e frutos de Lonchocarpus cultratus (Vell.) A.M.G. Azevedo (embira-de-sapo, embira-branco, Foto 62-B), Luetzelburgia guaissara Toledo, Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeira-vermelha), Cordia ecalyculata Vell. (café-de-bugre), Diospyros inconstans Jacq. (caqui do mato).

82 82 Foto 62-A Coleta de Dicksonia sellowiana. Foto 62-B Frutos de Lonchocarpus cf cultratus. No Horto das Caviúnas, plantio em vasos do ápice caulinar de Dicksonia sellowniana Hook. No CT-Flora, tombo de frutos e sementes na carpoteca, determinação de materiais coletados em campo, triagem de frutos, manutenção das epífitas cultivadas no CT e organização das exsicatas. 30 de Março - sexta-feira No lote 6, coleta de herbáceas (Foto 63). Lote 3, próximo ao porto de areia, coleta de sementes de Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. (timbó). Para realizar a coleta da última espécie foi necessário derrubar a árvore. (Foto 63). Na via de acesso principal da margem direita, coleta de frutos de Schinus terebenthifolius Raddi var. pohliana Engl. (aroeira-vermelha) Na via de acesso principal da margem esquerda, sementes de Cordia ecalyculata Vell. (café-de-bugre). No CT-Flora, manutenção das epífitas plantadas no CT, tombo de exsicatas, retirada de materiais da estufa, triagem de frutos coletados em campo e prensagem de material para exsicata.

83 83 Foto 63-A Coleta de herbáceas. Foto 63-B Derrubada de árvore para coleta de frutos. 31 de Março - sábado Frutos na estufa para montagem da carpoteca (Foto 64-A). Parte das herbáceas coletadas no lote 6c, como a samambaia Didymochlaena truncatula (Sw.) J.Sm. (Foto 64-B). No CT-flora, limpeza e organização dos materiais. Foto 64-A Frutos na estufa para montagem da carpoteca. Foto 64-B Detalhe das pínulas de Didymochlaena truncatula.

84 Resultados do Resgate no Período Descrito No período do resgate foram desenvolvidas atividades de coleta de sementes, epífitas, xaxins e coleta de ramos de plantas com flor, fruto para confecção de exsicatas, herbáceas, identificação de plantas junto ao Museu Botânico Municipal de Curitiba-PR, visita no Horto de Segredo (COPEL) e Universidade Estadual de Londrina (UEL), seleção de novos auxiliares, resgatadores, capacitações, integrações e cursos. Neste período o resgate de flora recebeu a visita do IAP, IBAMA e auditoria da SOMA, que vieram vericaficar as atividades, matérias e metodologias assumidas melo resgate. Os trabalhos foram executados em ambas as margens. Foram realizadas atividades de rotina no CT-Flora, como identificação e quantificação de plantas, limpeza e organização. As espécies coletadas são classificadas, sempre que possível, até o menor nível taxônomico, no entanto, algumas identificações são errôneas e outras incompletas. Ao longo do trabalho tenta-se identificar as espécies de maneira mais confiável, e corrigir as identificações anteriores com chaves, guias e consultas com especialistas. O resgate de flora no presente período totalizou 1255 espécies de epífitas (gráfico 1 e anexo 1), destacando-se o registro de três novas espécies para a área de coleta (anexo 1). As famílias mais representadas foram Orquidaceae e Bromeliaceae com 984 e 142 indivíduos respectivamente. Esta amostragem inferior aos meses anteriores deve-se ao planejamento e seleção de locais prioritários de resgate na fase de enchimento, coleta de frutos/sementes, herbáceas e exsicatagem de material botânico.

85 85 Gráfico 1. Quantidade de epífitas coletas nas áreas de supressão da UHEMauá, descritos por família. Neste período registrou-se a florada da orquídea Oncidium pulvinatum (Foto 65-A), que permitiu sua confirmação de nome científico botânico. Resgate da orquídea Isabelia pulchella (Kraenzl.) C.Van den Berg & M.W.Chase (Foto 65-B), novo registro de Orquidaceae para a área do reservatório. Coletada na Ilha dos Cavalos, confirmando a necessidade do resgate de flora na fase de enchimento por meio de barcos nos remanescentes florestais e em ilhas. Foto 65-A As flores de Oncidium pulvinatum em cultivo. Foto 65-B Novo registro de orquídea Isabelia pulchella. No anexo 2, está apresentado a quantidade de espécies por matriz de coleta de frutos. Foram registradas 40 espécies, distribuídas em 22 famílias botânicas,

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