Revista Científica da FHO UNIARARAS v. 3, n. 1/2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista Científica da FHO UNIARARAS v. 3, n. 1/2015"

Transcrição

1 ORNITOFAUNA DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL (RPPN) DO SESC PANTANAL DE POCONÉ/MT AVIFAUNA OF THE RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL (RPPN) FROM SESC PANTANAL IN POCONÉ/MT Priscilla Deluqui MORALECO 1 ; Carla Flávia Matos MENDEZ 2; 3 ; Alex Sandro Henrique Jesus de FREITAS 2; 4 ; Jennifer Rafaella Esteves de SOUSA 1; 5 ; Victor Hugo de Oliveira HENRIQUE 1; 6 ; Ana Sophia Haagsma SIMM 2 ; Diogo Diógenes Ribeiro BARBOSA 2 ; Mackson ALEXANDRE 2. 1 Graduado (a) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso UFMT. 2 Graduando (a) em Ciências Biológicas pela UFMT. 3 Mestranda em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo INPA. 4 Mestrando em Botânica pelo INPA. 5 Aluna de Especialização em Gestão e Perícia Ambiental pela UFMT. 6 Mestrando em Educação Ambiental pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP. Autor responsável: Victor Hugo de Oliveira Henrique. Laboratório de Ecologia Aquática, Instituto de Biociências da UFMT. Endereço: Av. Fernando Corrêa da Costa, n , Boa Esperança Cuiabá/MT. CEP , <hugo31_oh@hotmail.com>. 1

2 RESUMO A área estudada é notória pela diversidade e abundância de sua ornitofauna, podendo ser considerada a área úmida com maior diversidade de espécies de aves no mundo. O trabalho objetivou analisar as parcelas de espécies avistadas e ouvidas na RPPN do SESC Pantanal. Foram feitas observações durante quatro dias no mês de abril de 2013 por transecto linear em catorze pontos, com distância de 200 metros e duração de 15 minutos de observação. Para análise dos dados, foi utilizado o estimador de riqueza Jackknife de primeira ordem para a curva do coletor. Foram observadas 40 famílias, 108 espécies e 1029 indivíduos, sendo as famílias Ardeidae, Icteridae e Tyrannidae que apresentaram as maiores riquezas de espécie. As espécies Aratinga aurea (GMELIN, 1788), Coragyps atratus (BECHSTEIN, 1793) e Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1855) apresentaram maior abundância. Os pontos de amostragem que apresentaram maior riqueza foram 1, 2, 3 e 4, com 31, 35, 44 e 28 espécies respectivamente. Das cinco espécies mais abundantes por pontos de amostragem, quatro foram encontradas em três dos catorze pontos amostrados. As cinco espécies mais abundantes são Aratinga aurea (GMELIN, 1788) (P1, P2, P3), Ortalis canicollis (P6, P7, P12), Theristicus caudatus (P9, P10, P11), Leptotila verreauxi (P5, P10, P12) e Rosthramus sociabilis (P8, P11, P14). Em decorrência do tempo e do tamanho da área amostrada, não foi possível estimar o número total de espécies da comunidade de ornitofauna na RPPN. Entretanto, houve uma representatividade significante das aves avistadas e vocalizadas na área amostrada. Palavras-chave: Ornitofauna. Pantanal. Biodiversidade. ABSTRACT The studied area is well known due to the diversity and abundance of its avifauna, which is recognized as the humid area with the widest variety of bird species in the world. This work aimed to investigate the types of heard and sighted species in the RPPN from SESC Pantanal. Sightings happened during four days in April 2013 through line transect in fourteen points at a distance of 200 meters during a 15-minute sighting. In order to analyze data, the first-order jackknife richness estimator was used to the accumulation curve. 40 families, 108 species and 1029 individuals were seen, and the families that demonstrated the largest specie richness are Ardeidae, Icteridae and Tyrannidae. The species that demonstrated the widest diversity are Aratinga aurea (GMELIN, 1788), Coragyps atratus (BECHSTEIN, 1793) and Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1855). The sampling points that showed more richness were 1, 2, 3 and 4, with 31, 35, 44 and 28 species, respectively. There are five most common species according to the sampling points, and amongst them, four species were found in three of fourteen sampling points. The top five most common Species are Aratinga aurea (GMELIN, 1788) (P1, P2, P3), Ortalis canicollis (P6, P7, P12), Theristicus caudatus (P9, P10, P11), Leptotila verreauxi (P5, P10, P12) and Rosthramus sociabilis (P8, P11, P14). It was not possible to calculate the total number of species corresponding to the RPPN avifauna due to time factor and area size. However, there was a considerable presence of heard and sighted birds in the sampling area. Keywords: Avifauna. Pantanal. Biodiversity. INTRODUÇÃO O Pantanal é considerado a maior planície alagável do mundo, com cerca de km² e está localizado entre os Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Anualmente, a região passa por períodos de inundação, o que torna o sistema complexo por apresentar uma variação no tempo/espaço (OLIVEIRA, 2011). Dentro desse bioma, está localizada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), uma unidade de conservação de domínio privado e de uso sustentável, a qual possui cerca de hectares de superfície e um perímetro de 227 km, dos quais 110 km estão às margens dos rios Cuiabá e São Lourenço. Essa é a maior reserva particular natural do Brasil, criada inicialmente para preservar espécies raras, endêmicas e que correm riscos de extinção, além de permitir um enfoque na educação ambiental. (SESC PANTANAL, 2011). O Pantanal pode ser considerado uma das ecorregiões mais ricas em termos de origem da sua flora e fauna por receber influência de três importantes biomas da América do Sul: o cerrado, a Amazônia e o Chaco paraguaio (UBAID et al, 2011). A relação da heterogeneidade da paisagem e a variedade na formação da vegetação se devem às características dos solos, à baixa altitude, à pouca declividade, à alternância de períodos de cheias e secas, às grandes amplitudes térmicas anuais, aos padrões sazonais de precipitação e à variação plurianual de cheias (POTT e ADAMOLI, 1999). A vegetação pantaneira sofre influência de fatores, como cheias, topografia e solo, que 2

3 ocorrem como mosaicos diversificados, contendo florestas (matas semidecíduas, cerradão, cerrado e cerrado de murundu), ambientes aquáticos (rios, corixós, vazantes, baías, salinas, brejos e campos inundados) e habitats abertos (campos de pastagens nativas e/ou introduzidas e campos inundáveis), que convergem para a planície (BROWN JR., 1986; NUNES e TOMAS, 2004). No Pantanal, a estrutura e a dinâmica das comunidades de aves estão relacionadas à heterogeneidade do ambiente e aos pulsos de inundação (FIGUEIRA et al., 2006). A planície pantaneira atua como um importante sítio de invernada para milhares de aves de várias espécies oriundas de locais, como o Hemisfério Norte, o Cone Sul, a região Norte da América do Sul, a Bolívia e o Paraguai (NUNES e TOMAS, 2008). A região pantaneira é notória pela diversidade e abundância de sua avifauna, podendo ser considerada a área úmida com maior diversidade de espécies de aves no mundo (TUBELIS e TOMAS, 2003). De acordo com a lista do plano de manejo da RPPN do SESC Pantanal, há 340 espécies de aves identificadas na reserva contra 463 espécies identificadas na planície pantaneira. A listagem de espécies corresponde a 52% do total conhecido na bacia do Alto Paraguai e a 73% das espécies pertencentes à planície pantaneira. Este trabalho teve por objetivo contribuir com a lista das espécies de aves que existem na RPPN do SESC Pantanal em Poconé/MT. Desta forma, foi elaborado um inventário das espécies avistadas e vocalizadas dentro da reserva. METODOLOGIA Área de Estudo O estudo foi realizado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) SESC Pantanal, que é uma unidade de conservação de uso sustentável. A região possui hectares de superfície e um perímetro de 227 km, dos quais 110 km constituem as margens dos rios Cuiabá e São Lourenço. Essa é a maior reserva particular natural do Brasil e está localizada no município de Barão de Melgaço (BRANDÃO et al., 2011). A RPPN SESC Pantanal é uma das zonasnúcleo da Reserva da Biosfera, tendo sido reconhecida pela UNESCO em 2000, o que lhe dá importância global pela expressividade dos sistemas e processos naturais de seu interior, bem como pelos efeitos positivos para o seu entorno (BRANDÃO et al., 2011). Confira a seguir a imagem da área estudada. Imagem 1 Área de estudo, registrada pelo Google Earth, mostrando os 14 pontos estudados. 3

4 Métodos Foram feitas observações durante quatro dias no mês de abril de 2013 em catorze pontos, os quais foram classificados com os números de 1 a 14. Os pontos de 1 a 4 estão localizados entre a Base de Pesquisas Avançadas do Pantanal da UFMT e o aeródromo do SESC Pantanal, e os pontos de 5 a 14 vão desde a Base de Pesquisas Avançadas do Pantanal da UFMT até o haras do SESC Pantanal. Os pontos distam 200 metros entre si. As observações por pontos duraram 15 minutos, tendo sido realizadas nos períodos matutino, vespertino e noturno. Descrição dos pontos de amostragem: Ponto 1 (16º 29' 91" S 56º 24' 84" W) pastagem suja no lado esquerdo, presença de campos inundáveis com lâminas de água no lado direito. Ponto 2 (16º 29' 83" S 56º 24' 95" W) coberturas de Thalia geniculata verde, solo inundado, com flores e sementes no lado direito, havendo predominância de Thalia geniculata no lado esquerdo. Ponto 3 (16º 29' 75" S 56º 25' 03" W) predominância de Thalia geniculata no lado direito, havendo predominância de Combretum lanceolatum no lado esquerdo, sem flores e frutos. Ponto 4 (16º 29' 66" S 56º 25' 17" W) predominância de Thalia geniculata, tanto no lado esquerdo como no lado direito, e alagado. Ponto 5 (16º 30' 06" S 56º 24' 37" W) vegetação de pastagem entremeada por Thalia geniculata no lado esquerdo, havendo um sub-bosque mais fechado com predominância de acuris no lado direito. Ponto 6 (16º 30' 16" S 56º 62' 48,33" W) pastagem limpa no lado direito, com a monodominância de caités no lado esquerdo. Ponto 7 (16º 30' 26,9" S 56º 24' 79,3" W) pastagem suja no lado direito, havendo um campo sujo no lado esquerdo. Ponto 8 (16º 30' 41,2" S 56º 24' 79,3" W) área antropizada, com animais domésticos, haras e construções. Ponto 9 (16º 30' 45,7" S 56º 24' 66,2" W) vegetação de sub-bosque e cordilheiras. Ponto 10 (16º 30' 27,86" S 56º 24' 37,82" W) vegetação de sub-bosque e cordilheiras. Ponto 11 (16º 30' 47,8" S 56º 24,4' 85"W) vegetação de sub-bosque e cordilheiras. Ponto 12 (16º 30' 46,5" S 56º 24' 38,1" W) vegetação de sub-bosque e cordilheiras. Ponto 13 (16º 30' 33,9" S 56º 24' 35,9" W) paisagem de sub-bosque e vegetação alagada no lado direito, havendo macrófitas aquáticas no lado esquerdo. Ponto 14 (16º 30' 23,2" S 56º 24' 34" W) paisagem de acorizal, açori e área alagada. O método utilizado para observação e coleta dos dados foi o transecto linear. Segundo Garcia e Lobo-Faria (2009), esse método é amplamente usado para levantamento da fauna, sendo caracterizado pelo estabelecimento de faixas de comprimento conhecidas ao longo da área amostral, as quais foram acompanhadas por caminhadas sazonais durante o percurso do transecto. Foram anotadas as espécies identificadas por meio de avistamento e de vocalização. Durante a coleta de dados, foram usados os seguintes instrumentos: binóculos, gravador de áudio, GPS, câmera fotográfica, caderno de anotações e guias de campo das espécies da região do Pantanal. Para a análise da riqueza dos dados, foi utilizado o estimador Jackknife de 1ª ordem para a curva do coletor. RESULTADOS Foram registrados 1029 indivíduos, os quais foram distribuídos em 40 famílias e em 108 espécies. Das 40 famílias registradas na RPPN do SESC Pantanal, Ardeidae (n = 8), Icteridae (n = 7) e Tyrannidae (n = 6) apresentaram as maiores riquezas de espécies, conforme dados apresentados no Gráfico 1 a seguir. 4

5 Gráfico 1 Riqueza das espécies amostradas na RPPN do SESC Pantanal, no município de Poconé/MT. Das 108 espécies registradas, Aratinga aurea (GMELIN, 1788) (n = 136), Coragyps atratus (BECHSTEIN, 1793) (n = 89) e Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1856) (n = 64) foram as que apresentaram maior abundância, conforme dados apresentados no gráfico a seguir. Gráfico 2 Abundância relativa das espécies amostradas na RPPN SESC Pantanal, Poconé/MT, Os pontos de amostragem que apresentaram maior riqueza de espécies foram os representados pelos números 1, 2, 3, e 4, com 31, 35, 44 e 28 espécies respectivamente, e a família melhor representada em número de espécies foi a Ardeidae (n = 9), conforme dados apresentados no gráfico a seguir. 5

6 Gráfico 3 Riqueza das espécies por pontos de amostragem, RPPN SESC Pantanal, Poconé/MT, A curva ascendente de acumulação de espécies não indicou tendência à estabilização, o que demonstra a existência de espécies na comunidade que não foram amostradas, conforme dados apresentados no gráfico a seguir. Gráfico 4 Acúmulo de espécies observadas nos pontos amostrados na RPPN SESC Pantanal, Poconé/MT. As espécies mais abundantes por pontos foram Coragyps atratus (BECHSTEIN, 1793) (P1), Aratinga aurea (GMELIN, 1788) (P2), Molothrus bonariensis (GMELIN, 1789) (P3), Myiopsitta monachus (BODDAERT, 1783) (P4), Dendrocygna autumnalis (LINNAEUS, 1758) (P5), Columbina minuta (LINNAEUS, 1766) (P6), Ortalis canicollis (WAGLER, 1830) (P7), Psarocolius decumanus (PALLAS, 1769) (P8), Theristicus caudatus (BODDAERT, 1783) (P9), Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1855) (P10), Theristicus caudatus (BODDAERT, 1783) (P11), Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1855) (P12), Ramphocelus carbo (PALLAS, 1764) (P13), Paroaria capitata (D'ORBIGNY e LAFRESNAYE, 1837) (P14), conforme dados apresentados na Tabela 1. Quando levadas em consideração as cinco espécies mais abundantes por pontos de amostragem, quatro delas foram encontradas em três dos catorze pontos amostrados, sendo elas Aratinga Aurea (GMELIN, 1788) (P1, P2 e P3), Ortalis canicollis (WAGLER, 1830) (P6, P7 e P12), 6

7 Theristicus caudatus (BODDAERT, 1783) (P9, P10 e P11), Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1855) (P5, P10 e P12) e Rostrhamus sociabilis (VIEILLOT, 1817) (P8, P11 e P14), conforme dados apresentados na tabela a seguir. Tabela 1 Listagem da abundância de espécies registradas por avistamento e vocalização na RPPN SESC Pantanal Poconé/MT. Taxonomia e sequência sistemática de acordo com o CBRO (2011). Família/Espécie P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 Tot. Tinamidae Crypturellus undulatus Anatidae Dendrocygna viduata Dendrocygna autumnalis Cairina moschata Cracidae Ortalis canicollis Penelope ochrogaster Crax fasciolata Aburria cumanensis Ciconiidae Mycteria americana Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus Ardeidae Tigrisoma lineatum Ixobrychus exilis Butorides striata Bubulcus ibis Ardea cocoi Ardea alba Syrigma sibilatrix Pilherodius pileatus Egretta thula Threskiornithidae Mesembrinibis cayennensis Phimosus infuscatus Theristicus caerulescens Theristicus caudatus Platalea ajaja Cathartidae Cathartes aura Coragyps atratus Accipitridae Accipiter striatus Busarellus nigricollis Rostrhamus sociabilis Heterospizias meridionalis Rupornis magnirostris

8 Família/Espécie P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 Tot. Falconidae Caracara plancus Herpetotheres cachinnans Aramidae Aramus guarauna Rallidae Aramides cajanea Porphyrio martinica Charadriidae Vanellus chilensis Jacanidae Jacana jacana Sternidae Sternula superciliaris Columbidae Columbina minuta Columbina talpacoti Uropelia campestris Zenaida auriculata Leptotila verreauxi Psittacidae Aratinga aurea Myiopsitta monachus Brotogeris chiriri Amazona aestiva Cuculidae Piaya cayana Crotophaga major Crotophaga ani Guira guira Tapera naevia Strigidae Strix virgata Glaucidium brasilianum Caprimulgidae Hydropsalis anomala Trochilidae Phaethornis pretrei Amazilia fimbriata Trogonidae Trogon curucui Alcedinidae Megaceryle torquata Chloroceryle americana Momotidae Momotus momota Bucconidae Monasa nigrifrons Ramphastidae Ramphastos toco

9 Família/Espécie P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 Tot. Pteroglossus castanotis Picidae Campephilus melanoleucos Thamnophilidae Herpsilochmus atricapillus Thamnophilus doliatus Taraba major Cercomacra melanaria Dendrocolaptidae Sittasomus griseicapillus Dendroplex picus Furnariidae Furnarius leucopus Furnarius rufus Pseudoseisura unirufa Phacellodomus ruber Synallaxis albilora Tityridae Tityra cayana Tyrannidae Suiriri suiriri Pitangus sulphuratus Philohydor lictor Machetornis rixosa Megarynchus pitangua Myiozetetes cayanensis Camptostoma obsoletum Tyrannus melancholicus Corvidae Cyanocorax cyanomelas Troglodytidae Campylorhynchus turdinus Cantorchilus leucotis Donacobiidae Donacobius atricapilla Polioptilidae Polioptila dumicola Thraupidae Saltator coerulescens Ramphocelus carbo Tangara sayaca Tangara palmarum Paroaria coronata Paroaria capitata

10 Família/Espécie P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 Tot. Emberizidae Sicalis flaveola Volatinia jacarina Sporophila angolensis Icteridae Psarocolius decumanus Cacicus cela Icterus cayanensis Gnorimopsar chopi Agelaioides badius Molothrus oryzivorus Molothrus bonariensis Fringillidae Euphonia chlorotica As espécies registradas são todas residentes, exceto a Penelope ochrogaster (PELZELN, 1870), que é endêmica da região central do Brasil. Confira a tabela a seguir. Tabela 2 Lista de aves registradas na RPPN SESC Pantanal, Poconé/MT, Status: R = residente (evidências de reprodução no país disponíveis); E = espécie endêmica do Brasil. Família/Espécie Nome popular Status Tinamidae Crypturellus undulatus (Temminck, 1815) Jaó R Anatidae Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) Irerê R Dendrocygna autumnalis (Linnaeus, 1758) Asa-branca R Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Pato-do-mato R Cracidae Ortalis canicollis (Wagler, 1830) Aracuã-do-pantanal R Penelope ochrogaster Pelzeln, 1870 Jacu-de-barriga-castanha R,E Crax fasciolata Spix, 1825 Mutum-de-penacho R Aburria cumanensis (Jacquin, 1784) Jacutinga-de-garganta-castanha R Ciconiidae Mycteria americana Linnaeus, 1758 Cabeça-seca R Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) Biguá R Ardeidae Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) Socó-boi R Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789) Socói-vermelho R Butorides striata (Linnaeus, 1758) Socozinho R Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) Garça-vaqueira R Ardea cocoi Linnaeus, 1766 Garça-moura R Ardea alba Linnaeus, 1758 Garça-branca-grande R Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) Maria-faceira R 10

11 Família/Espécie Nome popular Status Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783) Garça-real R Egretta thula (Molina, 1782) Garça-branca-pequena R Threskiornithidae Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) Coró-coró R Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) Tapicuru-de-cara-pelada R Theristicus caerulescens (Vieillot, 1817) Maçarico-real R Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) Curicaca R Platalea ajaja Linnaeus, 1758 Colhereiro R Cathartidae Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Urubu-de-cabeça-vermelha R Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Urubu-de-cabeça-preta R Accipitridae Accipiter striatus Vieillot, 1808 Gavião-miúdo R Busarellus nigricollis (Latham, 1790) Gavião-belo R Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) Gavião-caramujeiro R Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) Gavião-caboclo R Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião-carijó R Falconidae Caracara plancus (Miller, 1777) Caracará R Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) Acauã R Aramidae Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) Carão R Rallidae Aramides cajanea (Statius Muller, 1776) Saracura-três-potes R Porphyrio martinica (Linnaeus, 1766) Frango-d'água-azul R Charadriidae Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero-quero R Jacanidae Jacana jacana (Linnaeus, 1766) Jaçanã R Sternidae Sternula superciliaris (Vieillot, 1819) Trinta-réis-anão R Columbidae Columbina minuta (Linnaeus, 1766) Rolinha-de-asa-canela R Columbina talpacoti (Temminck, 1811) Rolinha-roxa R Uropelia campestris (Spix, 1825) Rolinha-vaqueira R Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) Pomba-de-bando R Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 Juriti-pupu R Psittacidae Aratinga aurea (Gmelin, 1788) Periquito-rei R Myiopsitta monachus (Boddaert, 1783) Caturrita R Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) Periquito-de-encontro-amarelo R Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) Papagaio-verdadeiro R Cuculidae Piaya cayana (Linnaeus, 1766) Alma-de-gato R 11

12 Família/Espécie Nome popular Status Crotophaga major Gmelin, 1788 Anu-coroca R Crotophaga ani Linnaeus, 1758 Anu-preto R Guira guira (Gmelin, 1788) Anu-branco R Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci R Strigidae Strix virgata (Cassin, 1849) Coruja-do-mato R Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Caburé R Caprimulgidae Hydropsalis anomala (Gould, 1838) Curiango-do-banhado R Trochilidae Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) Rabo-branco-acanelado R Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) Beija-flor-de-garganta-verde R Trogonidae Trogon curucui Linnaeus, 1766 Surucuá-de-barriga-vermelha R Alcedinidae Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) Martim-pescador-grande R Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Martim-pescador-pequeno R Momotidae Momotus momota (Linnaeus, 1766) Udu-de-coroa-azul R Bucconidae Monasa nigrifrons (Spix, 1824) Chora-chuva-preto R Ramphastidae Ramphastos toco Statius Muller, 1776 Tucanuçu R Pteroglossus castanotis Gould, 1834 Araçari-castanho R Picidae Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788) Pica-pau-de-topete-vermelho R Thamnophilidae Herpsilochmus atricapillus Pelzeln, 1868 Chorozinho-de-chapéu-preto R Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1764) Choca-barrada R Taraba major (Vieillot, 1816) Choró-boi R Cercomacra melanaria (Ménétriès, 1835) Chororó-do-pantanal R Dendrocolaptidae Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) Arapaçu-verde R Dendroplex picus (Gmelin, 1788) Arapaçu-de-bico-branco R Furnariidae Furnarius leucopus Swainson, 1838 Casaca-de-couro-amarelo R Furnarius rufus (Gmelin, 1788) João-de-barro R Pseudoseisura unirufa (d'orbigny & Lafresnaye, 1838) Casaca-de-couro-crista-cinza R Phacellodomus ruber (Vieillot, 1817) Graveteiro R Synallaxis albilora Pelzeln, 1856 João-do-pantanal R Tityridae Tityra cayana (Linnaeus, 1766) Anambé-branco-de-bochecha-parda R Tyrannidae Suiriri suiriri (Vieillot, 1818) Suiriri-cinzento R 12

13 Família/Espécie Nome popular Status Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Bentevizinho-do-brejo R Philohydor lictor (Lichtenstein, 1823) Bentevizinho-do-brejo R Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) Suiriri-cavaleiro R Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) Neinei R Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 1766) Bentevizinho-de-asa-ferrugínea R Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) Risadinha R Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819) Suiriri R Corvidae Cyanocorax cyanomelas (Vieillot, 1818) Gralha-do-pantanal R Troglodytidae Campylorhynchus turdinus (Wied, 1831) Catatau R Cantorchilus leucotis (Lafresnaye, 1845) Garrinchão-de-barriga-vermelha R Donacobiidae Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766) Japacanim R Polioptilidae Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) Balança-rabo-de-máscara R Thraupidae Saltator coerulescens Vieillot, 1817 Sabiá-gongá R Ramphocelus carbo (Pallas, 1764) Pipira-vermelha R Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) Sanhaçu-cinzento R Tangara palmarum (Wied, 1823) Sanhaçu-do-coqueiro R Paroaria coronata (Miller, 1776) Cardeal R Paroaria capitata (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) Cavalaria R Emberizidae Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) Canário-da-terra-verdadeiro R Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu R Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766) Curió R Icteridae Psarocolius decumanus (Pallas, 1769) Japu R Cacicus cela (Linnaeus, 1758) Xexéu R Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) Inhapim R Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) Graúna R Agelaioides badius (Vieillot, 1819) Asa-de-telha R Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) Iraúna-grande R Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) Vira-bosta R Fringillidae Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) Fim-fim R DISCUSSÃO Os dados que evidenciam as 3 famílias com maior riqueza de espécies corroboram com os dados do Plano de Manejo da Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC Pantanal, o qual lista uma riqueza de espécies para essas famílias. Cintra e Yamashita (1990) registraram um total de 317 espécies para o Pantanal de Poconé/MT. Brown Jr. (1986) elaborou uma das primeiras listas de aves do Pantanal, com 346 espécies. Composto por socós e garças, os indivíduos da família Ardeidae vivem em bandos e em áreas 13

14 de brejos, como o Pantanal, lugar que possui um rico complexo hidrológico dentro de uma área de várzea, propiciando habitats característicos dessa família (ANTAS, 2009; FIGUEIRA et al., 2006). Uma das espécies mais abundantes amostradas foi a Butorides striata (LINNAEUS, 1758) (Tabela 1), o socozinho, presente nas Américas (do Sul, Central e do Norte), bem como na África, Ásia, Austrália, ilhas do Oeste do Pacífico e no Sul da Europa (KUSHLAN, 2007). Essa espécie prefere habitats úmidos em bosques ou em vegetação densa às margens de rios, às vezes, em áreas abertas, como pântanos (MARTÍNEZ-VILALTA e MOTIS, 1992; ALMEIDA et al., 2012), conforme observado durante o estudo. De acordo com Junk et al., (2006), a comunidade de espécies aquáticas presente na planície pantaneira é similar àquela encontrada em outras áreas úmidas da América do Sul, como Amazônia e Rio Orinoco. Indivíduos da família Icteridae, os quais habitam regiões que vão desde as temperadas até a equatorial, alimentam-se principalmente de sementes e frutos. Alguns se alimentam de invertebrados. Esses indivíduos vivem solitários ou em pequenos bandos e são encontrados em copas ou bordas de florestas, campos com árvores, cerrado e floresta de galeria, podendo habitar áreas campestres e pastos, geralmente, perto de gado, cavalos e porcos, dos quais eles retiram carrapatos. (ANTAS, 2009; WIKI AVES, s/d; BRANDÃO et al., 2011). Durante o transecto, observou-se em um dos pontos a presença de uma área antropizada, com animais domésticos, haras e construções, proporcionando habitats favoráveis a esse grupo. A terceira maior família, Tyrannidae, possui o maior número de espécies no continente sul-americano (ANTAS, 2009), sendo a mais representativa na categoria de migrantes intracontinentais, na qual alguns grupos podem ser sedentários no Pantanal (NUNES, 2008). Espécies dessa família chegam ao Brasil em abril no período de inverno austral em suas áreas de reprodução (ANTAS, 1986; NUNES e TOMAS, 2004). Essa foi a família mais bem representada por Pinho (2005) na região do Pirizal, em Poconé/MT. Outra espécie avistada foi a Tyrannus melancholicus (VIEILLOT, 1819), que é caracterizada por habitar regiões mais meridionais da América do Sul, como o Sul do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Sudeste da Bolívia, passando pelo Pantanal durante o processo migratório, mesmo não se reproduzindo nessa região (ANTAS e PALO JR., 2004). Representada pelo periquito-rei, a espécie Aratinga aurea (GMELIN, 1788), da família Psittacidae, é uma das mais conhecidas e abundantes no Brasil (WIKI AVES, s/d), tendo sido encontrada com frequência na região Centro- Oeste, com grandes populações em toda a planície pantaneira (ANTAS, 2009), sendo a espécie com maior abundância, conforme observado neste estudo. Essa espécie está presente em vários habitats, como cerrados, buritizais, manguezais, brejos e cambarazais, e voa em grandes bandos para locais de alimentação onde passa o dia. Esses deslocamentos cobrem com facilidade a área da RPPN, possibilitando a sua observação em qualquer ponto da reserva (ANTAS, 2009; ANTAS e PALO JR., 2004), o que proporciona grande número de avistamentos. Esses deslocamentos em busca de alimento também sugerem que a A. aurea (GMELIN, 1788) seja uma espécie dispersora de semente. Para Paranhos, Araújo e Marcondes-Machado (2009), a observação de voo com sementes indica que essa espécie pode contribuir para a dispersão de sementes, tal como sugerido em outros estudos (MARCONDES-MACHADO e OLIVEIRA, 1988; OLIVEIRA, 1999). O urubu-de-cabeça-preta, Coragyps atratus (BECHSTEIN, 1793), pertencente à família Cathartidae, é a segunda espécie mais abundante no local estudado. É uma das aves mais comuns em qualquer região do Brasil, exceto em áreas florestadas e com pouca presença humana, estando presente também desde a região central dos Estados Unidos até toda a América do Sul, sendo encontrada em cidades, fazendas e áreas abertas (WIKI AVES, s/d; BRANDÃO et al, 2011). Essa espécie pode ser observada em brejos, campos, cerrado, mata ciliar do Rio Cuiabá, corixós e baias, (ANTAS, 2009), habitando também áreas antropizadas na região da RPPN do SESC Pantanal. O urubu-de-cabeça-preta se alimenta de matéria orgânica em decomposição, de pequenos invertebrados, de ovos e de animais vivos impedidos de fugir, como filhotes de tartaruga e outras aves (WIKI AVES, s/d). Essa é a espécie de urubu mais adaptada à presença humana, a qual 14

15 vive próximo a residências na busca por restos de alimentos e por carcaças de animais domésticos, habitando também todos os ambientes abertos da RPPN. A espécie evita as áreas florestadas mais densas, sendo frequentemente encontrada ao longo do Rio Cuiabá, nas casas de Porto Cercado e nos acampamentos de pescadores (ANTAS, 2004). A terceira espécie mais abundante é a Leptotila verreauxi, a qual pertence à família Columbidae, sendo conhecida como juriti-pupu. Presente em quase todo o Brasil e em regiões que vão desde o Sul dos Estados Unidos até a Argentina, essa espécie vive em matas e em ambientes bem arborizados, podendo ser encontrada solitária ou em pares. Ela se alimenta de vegetais, como sementes, frutos e grãos (WIKI AVES, s/d). Durante o transecto, observou-se, entre as características da vegetação, a presença de coberturas de Thalia geniculata L. com flores e sementes que propiciam um ambiente favorável à presença dessa espécie, a qual pode ser encontrada em áreas abertas, pois ela frequenta cerradões e matas pouco extensas, muito comuns no Pantanal. A espécie está presente em toda a RPPN. Ela se aproxima das habitações e pode ser encontrada nos jardins do hotel em Porto Cercado (ANTAS, 2009). A maior riqueza de aves registradas entre os pontos de 1 a 4 está relacionada aos ambientes encontrados no entorno dessas áreas e aos seus recursos alimentares. Essas áreas são alagadas, cobertas por plantas aquáticas, como a Thalia geniculata L. e a Combretum lanceolatum Pohl, que porventura estavam em estado de floração e frutificação. No Pantanal de Mato Grosso há uma atração toda especial representada pelos capões onde se concentram as aves paludícolas de grande porte, como garças, colhereiros, cabeças-secas, jaburus, biguás, biguá-tingas, carão etc. (SICK, 1997; PINHO, 2005). Portanto, há uma ligação direta entre as espécies encontradas nesses pontos e a vegetação do ambiente, além de recursos alimentares, como peixes, crustáceos, gastrópodes aquáticos, girinos e pequenos mamíferos não voadores. A espécie Coragyps atratus (Bechstein, 1793) aparece em todos os ambientes abertos da RPPN SESC Pantanal, evitando áreas florestais mais densas (CINTRA e YAMASHITA, 1990). Essa espécie é muito comum ao longo do Rio Cuiabá e frequenta as casas de moradores do entorno da reserva, além de ser encontrada em acampamentos de pescadores. Quando alguma carcaça está sendo carregada pelo rio, a espécie pousa sobre o animal morto e começa a se alimentar dele antes que ele chegue à margem (ANTAS, 2004). A Aratinga Aurea (GMELIN, 1788) é o psitacídeo mais frequente do Centro-Oeste brasileiro, com grandes populações em toda a planície pantaneira. Essa espécie realiza grandes pousos comunitários em capões de mata ou cerradões, onde dezenas de jandaias-coroinha concentram-se para dormir. Na madrugada seguinte, elas voam em grandes bandos para os locais de alimentação onde passam o dia (ANTAS, 2009; DONATELLI, 2005; BRANDÃO et al., 2011). Essa espécie foi registrada no ponto 2, o qual é uma área inundável coberta por vegetação aquática que proporciona recursos alimentares. A Leptotila verreauxi (BONAPARTE, 1855) está vinculada a áreas abertas e frequenta cerradões e matas pouco extensas. Muito comum no Pantanal, essa espécie está presente em toda a RPPN (DONATELLI, 2005). Quando não é perseguida, ela se aproxima das habitações e pode ser encontrada nos jardins do hotel em Porto Cercado. No início da manhã, ou a partir do meio da tarde, é muito comum que ela caminhe pelas estradas pantaneiras (PINHO, 2005; BRANDÃO et al., 2011; CINTRA e YAMASHITA, 1990). O ponto 12, no qual essa espécie foi registrada, é caracterizado por sub-bosques e cordilheiras. Como é uma ave que frequentemente anda no chão sozinha ou com outras aves de sua espécie, está relacionada à vegetação do ponto. Vale ressaltar que, segundo o Ministério do Meio Ambiente (2003), o jacu-de-barrigacastanha, Penelope ochrogaster, (PELZELN, 1870), uma das espécies registradas na região, está presente na lista de extinção. Pertencente à família Cracidade, essa espécie é encontrada além do Pantanal mato-grossense, em Minas Gerais e em Goiás, e ainda há registros de sua presença no Estado do Tocantins, tendo uma alta densidade na RPPN SESC Pantanal em Porto Cercado. É uma espécie endêmica do cerrado (ANTAS, 2004; PINHO, 2005). 15

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS Houve um levantamento significativo das aves avistadas e vocalizadas, sendo este registro relevante como suporte para trabalhos posteriores, mas em razão do tempo de amostragem e da extensão do território, entendemos que é necessária a realização de mais trabalhos na área. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, S. M.; EVANGELISTA, M. M.; SILVA, E. J. A. Nidificação Colonial de Butorides striata (Linnaeus, 1758) (Ciconiiformes: Ardeidae) em Área Alagável no Município de Porto Esperidião, Mato Grosso. Papéis Avulsos Zoologia, São Paulo, v. 52, n. 1, ANTAS, P. T. Z. Pantanal Guia de Aves: espécies de aves da Reserva do Patrimônio Natural do SESC Pantanal. Rio de Janeiro: SESC; Departamento Nacional, Pantanal Guia de Aves. 2. ed. Rio de Janeiro: SESC; Departamento nacional ANTAS, P. T. Z.; PALO JÚNIOR, H. Guia de aves: espécies da Reserva particular do Patrimônio Natural do SESC Pantanal. Rio de Janeiro: SESC Nacional, p. BRANDÃO, L. G. et al. Plano de Manejo da Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC Pantanal. 2. ed. Rio de Janeiro: SESC; Departamento Nacional, p. BROWN JR., K. S. Zoogeografia da região do Pantanal Matogrossense. In: EMBRAPA-CEPAP. SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL, 1., 1986, Corumbá, MS. Anais... Corumbá: EMBRAPA, p Disponível em: <file:///c:/users/f2438/downloads/anais1simposi o.pdf>. Acesso em: 13 out CINTRA, R.; YAMASHITA, C. Habitats, abundancia e ocorrência das espécies de aves do Pantanal de Poconé, Mato Grosso do Sul, Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 1-21, DONATELLI, R. J. Birds and dynamics habitat mosaics in the Pantanal. In: CHANDLER, M.; WANG, E.; JOHANSSON, P. (Eds.). The Pantanal Conservation Research Initiative Annual Report, Boston: Earthwatch Institute, p FIGUEIRA, J. E. C.; CINTRA, R.; VIANA, L. R.; YAMASHITA, C. Spatial and temporal patterns of bird species diversity in the Pantanal of Mato Grosso, Brazil: implications for conservation. Brazilian Journal of Biology, São Carlos, v. 66, n. 2a, p , GARCIA, P. O.; FARIA, P. C. L. Metodologias para levantamentos da biodiversidade brasileira Texto apresentado ao programa de pós-graduação em Ecologia aplicada ao manejo e conservação dos recursos naturais como parte das exigências para a conclusão da disciplina, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Disponível em: < Garcia1.pdf>. Acesso em: 20 ago JUNK, W. J. et al. Biodiversity and its conservation in the Pantanal of Mato Grosso, Brazil. Aquatic Sciences, Dübendorf, v. 68, p , KUSHLAN, J. A. Conserving Herons, A Conservation Action Plan for the Herons of the World. Heron Specialist Group and Station Biologique de la Tour du Valat. Arles, France Disponível em: < nserving_herons.pdf>. Acesso em: 13 out MARTÍNEZ-VILALTA, A.; MOLTIS, A. (Org.). Family Ardeidae (Herons). In: DEL HOYO, J.; ELLIOT, A.; CHRISTIE, B. A. Handbook of the birds of the World, ostrich to ducks. Barcelona: Lynx Edicions, p MMA Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa MMA de 27 de maio de Disponível em: < nstrucoes_normativas/in_03_2003_mma_fauna Ameacada.pdf> Acessado em: 13 out

17 NUNES, A. P.; SILVA, P. A.; TOMAS, W. M. Novos Registros de Aves para o Pantanal, Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia, Belém, v. 16, n. 2, p , NUNES, A. P.; TICIANELI, F. A. T. E.; TOMAS, W. M. Aves ameaçadas ocorrentes no Pantanal. Série Documentos. Corumbá: Embrapa Pantanal, n. 83, NUNES, A. P.; TOMAS, W. M. Aves migratórias e nômades ocorrentes no Pantanal. Corumbá: Embrapa Pantanal, p.. Aves migratórias ocorrentes no Pantanal: caracterização e conservação. Série Documentos. Corumbá: Embrapa Pantanal, n. 62, Disponível em: < DOC62.pdf>. Acesso em: 13 out MARCONDES-MACHADO, L. O.; OLIVEIRA, M. M. A. Comportamento alimentar de aves em Cecropia (Moraceae), em mata atlântica, no Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Zoologia, São Paulo, v. 4, n. 4, p , Disponível em: < df>. Acesso em: 13 out OLIVEIRA, M. M. A. Frugivoria por aves em um fragmento de floresta de restinga no estado do Espírito Santo, Brasil f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) Instituto de Biologia, Programa de Pós-graduação em Ecologia, UNICAMP, Campinas, OLIVEIRA, O. E. Florística e Fitossociologia de fragmentos em área ecotonal: Cerrado- Pantanal no Município de Santo Antoônio do Leverger Mato Grosso f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, PARANHOS, S. J; ARAÚJO, C. B.; MARCONDES-MACHADO, L. O. Comportamento de Aratinga aurea (Psittacidae) no Sudeste de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia, Belém, v. 17, n. 3-4, p , set./dez PINHO, J. B. de. Riqueza de espécies, padrão de migração e biologia reprodutiva de aves em quatro ambientes florestais do Pantanal de Poconé, MT Tese (Doutorado em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, POTT, A.; ADAMOLI, J. Unidades de vegetação no Pantanal dos Paiaguás. In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SOCIO- ECONÔMICOS DO PANTANAL, 2., 1996, Corumbá/MS. Anais... Corumbá: EMBRAPA Pantanal, p SESC PANTANAL. Relatório Anual SESC Pantanal Estação Ecológica p. SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, TUBELIS, D. P.; TOMAS, W. M. Bird species of the wetland, Brazil. Revista Brasileira de Ornitologia, Seropédica, RJ, v. 11, n. 1. p. 5-37, Disponível em: < Acesso em: 20 ago UBAID, F. K. et al. Primeiro registro de Harpia harpyja para o bioma Pantanal, com dados sobre atividade reprodutiva. Revista Brasileira de Ornitologia, São Paulo, v. 19, n. 1, p , WIKI AVES. A Enciclopédia das Aves no Brasil. Disponível em: < = >. Acesso em: 20 ago

AVIFAUNA DO SEMIÁRIDO, MACAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

AVIFAUNA DO SEMIÁRIDO, MACAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL AVIFAUNA DO SEMIÁRIDO, MACAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL Júlio César Felix de Oliveira 1,2 Gustavo Henrique Nunes Basílio 1 ¹ Biólogo 2 Autor para contato: juliocesar.biologo@gmail.com RESUMO A avifauna

Leia mais

Vanellus chilensis (Molina, 1782)

Vanellus chilensis (Molina, 1782) CLUBE de OBSERVADORES de AVES de PORTO ALEGE COA - POA Saída de Campo, Parque Germânia. Zona norte de Porto Alegre. Bairro Jardim Europa. Ênfase em Três (3) Áreas de Preservação (Áreas não abertas aos

Leia mais

Composição da Avifauna do IFSULDEMINAS Campus Machado, Machado-MG. Introdução

Composição da Avifauna do IFSULDEMINAS Campus Machado, Machado-MG. Introdução 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Composição da Avifauna do IFSULDEMINAS Campus Machado, Machado-MG Gleysson

Leia mais

Parque Marechal Mascarenhas de Moraes, em Porto Alegre-RS

Parque Marechal Mascarenhas de Moraes, em Porto Alegre-RS Relatório de observação de campo do Clube de Observadores de Aves de Porto Alegre no Parque Marechal Mascarenhas de Moraes, em Porto Alegre-RS 29 de setembro de 2018 Foto: Antônio Brum INTRODUÇÃO No dia

Leia mais

Relatório da saída do Clube de Observadores de Aves de Porto Alegre à Estação Experimental Agronômica da UFRGS, Eldorado do Sul, RS

Relatório da saída do Clube de Observadores de Aves de Porto Alegre à Estação Experimental Agronômica da UFRGS, Eldorado do Sul, RS Relatório da saída do Clube de Observadores de Aves de Porto Alegre à Estação Experimental Agronômica da UFRGS, Eldorado do Sul, RS 20 de julho de 2014 Grupo em frente à capela de São Pedro (1893). Foto:

Leia mais

Distribuição de Aves da Nascente do Córrego Cruzeiro, Área Urbana de Quirinópolis, Goiás, Brasil

Distribuição de Aves da Nascente do Córrego Cruzeiro, Área Urbana de Quirinópolis, Goiás, Brasil 1 Distribuição de Aves da Nascente do Córrego Cruzeiro, Área Urbana de Quirinópolis, Goiás, Brasil Reile Ferreira Rossi 1,3 ; Jacqueline Jacinto Cabral Rossi 2,3 ; Ralder Ferreira Rossi 2,3 1 Pesquisador

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS MUDANÇAS NA COMUNIDADE DE AVES NO ANO DE 2014/15 EM COMPARAÇÃO COM 2003/05.

AVALIAÇÃO DAS MUDANÇAS NA COMUNIDADE DE AVES NO ANO DE 2014/15 EM COMPARAÇÃO COM 2003/05. AVALIAÇÃO DAS MUDANÇAS NA COMUNIDADE DE AVES NO ANO DE 2014/15 EM COMPARAÇÃO COM 2003/05. Brunno Tolentino Oliveira Anamaria Achtschin Ferreira INTRODUÇÃO O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro (BORLAUG,

Leia mais

Espécies de aves ameaçadas que ocorrem no Pantanal

Espécies de aves ameaçadas que ocorrem no Pantanal Espécies de aves ameaçadas que ocorrem no Pantanal Walfrido Moraes Tomas 1 ; Liliane Leite de Souza 2 ; Darius Pukenis Tubelis 3 1 Emebrapa Pantanal, Rua 21 de Setembro 1880. CEP 79320-900, Corumbá, MS.

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS

CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS CENTRO DE ESTUDOS ORNITOLÓGICOS Caixa Postal 64532 CEP 05402 São Paulo, SP www.ceo.org.br Sobre a questão da vegetação herbácea e arbustiva nas bordas do lago do Parque Aclimação. O Centro de Estudos Ornitológicos,

Leia mais

AVIFAUNA ASSOCIADA AO ESTUÁRIO DO SACO DA FAZENDA, ITAJAÍ, SC. Joaquim Olinto Branco 1

AVIFAUNA ASSOCIADA AO ESTUÁRIO DO SACO DA FAZENDA, ITAJAÍ, SC. Joaquim Olinto Branco 1 AVIFAUNA ASSOCIADA AO ESTUÁRIO DO SACO DA FAZENDA, ITAJAÍ, SC. Joaquim Olinto Branco 1 ABSTRACT Bird fauna associated to the estuary of Saco da Fazenda, Itajaí, SC, Brazil. The estuary is an important

Leia mais

Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos

Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos Relatório da Excursão do Clube de Observadores de Aves de Porto Alegre ao Refúgio da Vida Silvestre Banhado dos Pachecos 04 de março de 2018 No dia 04 de março de 2018, o Clube de Observadores de aves

Leia mais

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso Diversidade de avifauna nas praias arenosas da região turística Costa Esmeralda, Santa Catarina AUTOR PRINCIPAL: Bruna

Leia mais

LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA EM FRAGMENTO DE MATA EM ÁREA URBANA, ANÁPOLIS, GOIÁS.

LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA EM FRAGMENTO DE MATA EM ÁREA URBANA, ANÁPOLIS, GOIÁS. LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA EM FRAGMENTO DE MATA EM ÁREA URBANA, ANÁPOLIS, GOIÁS. MORAES, Cristiane Gonçalves 1 ; MOTA, Elias Emanuel Silva 2 ; ARAÚJO, Naiara Priscila 3 1. Professora UniEVANGÉLICA, Anápolis

Leia mais

Lista das 75 Espécies Observadas em Barra do Ribeiro, RS. 17 de agosto de 2014.

Lista das 75 Espécies Observadas em Barra do Ribeiro, RS. 17 de agosto de 2014. Lista das 75 Espécies Observadas em Barra do Ribeiro, RS. 17 de agosto de 2014. Comentários específicos sobre algumas espécies. Elaboração: Kleber Pinto Antunes de Oliveira. Família Nome em Português Tinamidae

Leia mais

Levantamento avifaunístico da Fazenda Campo Grande

Levantamento avifaunístico da Fazenda Campo Grande Levantamento avifaunístico da Fazenda Campo Grande Área de Estudo A Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do Brasil, ela ostenta 20.000 espécies de plantas e alguns dos mais belos animais encontrados

Leia mais

ADmirAmOS O valor DA biodiversidade

ADmirAmOS O valor DA biodiversidade Admiramos o valor da biodiversidade Biodiversidade Conhecer para CONSERVAR. CONservar para Conhecer. Somos Fibria, uma empresa de base florestal. E para entender a floresta como um todo, buscamos entender

Leia mais

beija flor de peito azul Amazilia lactea Beija flor de banda branca Amazilia versicolor Papagaio-verdadeiro Amazona aestiva

beija flor de peito azul Amazilia lactea Beija flor de banda branca Amazilia versicolor Papagaio-verdadeiro Amazona aestiva Por:Bruno Sellmer beija flor de peito azul Amazilia lactea Tamanho: 8cm Toda a Rivieira Beija flor de banda branca Amazilia versicolor Tamanho: 8,5 cm Papagaio-verdadeiro Amazona aestiva Tamanho: 35cm

Leia mais

Estrutura da comunidade de aves em três áreas de Cerrado, na região da Serra da Mesa - GO

Estrutura da comunidade de aves em três áreas de Cerrado, na região da Serra da Mesa - GO ARTIGO RESUMIDO Estrutura da comunidade de aves em três áreas de Cerrado, na região da Serra da Mesa - GO Alexandre Cursino e Neander Heming Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de

Leia mais

AVIFAUNA URBANA DO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA, RS, BRASIL (RESULTADOS PARCIAIS)

AVIFAUNA URBANA DO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA, RS, BRASIL (RESULTADOS PARCIAIS) BIODIVERSIDADE PAMPEANA ISSN 1679-6179 PUCRS, Uruguaiana, 6(1): -5, jun. 8 AVIFAUNA URBANA DO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA, RS, BRASIL (RESULTADOS PARCIAIS) Vanessa PAETZOLD 1 & Enrique QUEROL 1 1 Bolsista

Leia mais

Levantamento preliminar das aves que ocorrem no Centro Universitário de Patos de Minas (Patos de Minas, MG)

Levantamento preliminar das aves que ocorrem no Centro Universitário de Patos de Minas (Patos de Minas, MG) CERRADO AGROCIÊNCIAS Revista da Faculdade de Engenharia e Ciências Agrárias do UNIPAM (ISSN 2178-7662) Patos de Minas: UNIPAM, (1): 60-67, agosto. 2010 Levantamento preliminar das aves que ocorrem no Centro

Leia mais

Joaquim Olinto Branco, Irece Farina Machado & Marcos Siqueira Bovendorp

Joaquim Olinto Branco, Irece Farina Machado & Marcos Siqueira Bovendorp Avif vifauna associada a ambientes de influência marítima no litoral de Santa Catarina, Brasil Joaquim Olinto Branco, Irece Farina Machado & Marcos Siqueira Bovendorp Centro de Ciências Tecnológicas da

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL GOIANO CÂMPUS CERES LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ALINE REZENDE SILVA

INSTITUTO FEDERAL GOIANO CÂMPUS CERES LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ALINE REZENDE SILVA INSTITUTO FEDERAL GOIANO CÂMPUS CERES LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ALINE REZENDE SILVA LEVANTAMENTO DE ORNITOFAUNA EM CERES, GOIÁS, BRASIL CERES GO 2013 ALINE REZENDE SILVA LEVANTAMENTO DE

Leia mais

LEVANTAMENTO AVIFAUNÍSTICO DOS CAMPOS EXPERIMENTAIS DA FAEF- GARÇA/SP

LEVANTAMENTO AVIFAUNÍSTICO DOS CAMPOS EXPERIMENTAIS DA FAEF- GARÇA/SP REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE ENGENHARIA FLORESTAL - ISSN 1678-3867 P UBLICAÇÃO C IENTÍFICA DA F ACULDADE DE A GRONOMIA E E NGENHARIA F LORESTAL DE G ARÇA/FAEF A NO III, NÚMERO, 06, AGOSTO DE 2005.

Leia mais

LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA DO CAMPUS DO IFC-CAMBORIÚ

LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA DO CAMPUS DO IFC-CAMBORIÚ LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA DO CAMPUS DO IFC-CAMBORIÚ Edson J. Mariot 1 ; Gabrielle K. Blasius 2 ; Raul S. Cota 3 RESUMO Neste trabalho, foi efetuado o levantamento das espécies de aves existentes no campus

Leia mais

TÍTULO: COMPOSIÇÃO E DINÂMICA DA AVIFAUNA NO MUNICÍPIO DE MURIAÉ, MINAS GERAIS.

TÍTULO: COMPOSIÇÃO E DINÂMICA DA AVIFAUNA NO MUNICÍPIO DE MURIAÉ, MINAS GERAIS. TÍTULO: COMPOSIÇÃO E DINÂMICA DA AVIFAUNA NO MUNICÍPIO DE MURIAÉ, MINAS GERAIS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Ciências Biológicas INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE SANTA MARCELINA

Leia mais

Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: 1415-6938 editora@uniderp.br Universidade Anhanguera Brasil

Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: 1415-6938 editora@uniderp.br Universidade Anhanguera Brasil Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: 1415-6938 editora@uniderp.br Universidade Anhanguera Brasil Inácio da Silva, Rafael; Bonfim Carregaro, Juliano COMPOSIÇÃO AVIFAUNÍSTICA

Leia mais

AVIFAUNA DE RESTINGA DA FAZENDA MILAGRES, LITORAL NORTE DA BAHIA, BRASIL.

AVIFAUNA DE RESTINGA DA FAZENDA MILAGRES, LITORAL NORTE DA BAHIA, BRASIL. AVIFAUNA DE ESTINGA DA FAZENDA MILAGES, LITOAL NOTE DA BAHIA, BASIL. Luciana Vasconcelos¹, Marcelo Cesar Lima Peres², Nathália Diniz Bastos e Silveira³, Moacir Santos Tinôco⁴ esumo: A restinga é um ecossistema

Leia mais

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Complexo Regional da Amazônia Características gerais Amazônia Internacional Amazônia Legal Internacional Legal 7,0 milhões de Km 2 5,0

Leia mais

RVS Banhado dos Pachecos - Viamão (Águas Claras) 18 Agosto de Saída de campo do COA-POA

RVS Banhado dos Pachecos - Viamão (Águas Claras) 18 Agosto de Saída de campo do COA-POA Saída de campo do COA-POA No dia 18 de agosto de 2018 o COA-POA realizou mais uma saída a campo para visitação do Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos (RVSBP),no Distrito de Águas Claras, em

Leia mais

Mapeamento da avifauna como atrativo turístico na rota turística Corixão Correntoso, Aquidauana, Pantanal do Negro, Mato Grosso do Sul

Mapeamento da avifauna como atrativo turístico na rota turística Corixão Correntoso, Aquidauana, Pantanal do Negro, Mato Grosso do Sul Mapeamento da avifauna como atrativo turístico na rota turística Corixão Correntoso, Aquidauana, Pantanal do Negro, Mato Grosso do Sul Cintia de Oliveira Conte 1 Pérola Lopes Sanabria 1 Silvio Favero 1

Leia mais

Levantamento de Aves

Levantamento de Aves Levantamento de Aves O Estado do Maranhão apresenta até o momento 636 espécies de aves registradas, o que corresponde a 40% do total de espécies de aves para o Brasil (Oren 1991). Embora o Maranhão seja

Leia mais

CAPTURANDO VIDA: CONHECENDO, DIVULGANDO E PRESERVANDO A FAUNA DO CAMPUS PELOTAS VISCONDE DA GRAÇA (CAVG)

CAPTURANDO VIDA: CONHECENDO, DIVULGANDO E PRESERVANDO A FAUNA DO CAMPUS PELOTAS VISCONDE DA GRAÇA (CAVG) CAPTURANDO VIDA: CONHECENDO, DIVULGANDO E PRESERVANDO A FAUNA DO CAMPUS PELOTAS VISCONDE DA GRAÇA (CAVG) Área Temática: Meio Ambiente Tângela Denise Perleberg¹ (Coordenador da Ação de Extensão) Tângela

Leia mais

Levantamento preliminar da avifauna do Campus de Porto Nacional da Universidade Federal do Tocantins

Levantamento preliminar da avifauna do Campus de Porto Nacional da Universidade Federal do Tocantins Levantamento preliminar da avifauna do Campus de Porto Nacional da Universidade Federal do Tocantins Alexandre Neves Franco & Advaldo Dias do Prado 1 2 Considera-se que a América do Sul é o continente

Leia mais

A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTICA NO NOROESTE FLUMINENSE, RJ

A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTICA NO NOROESTE FLUMINENSE, RJ Revista Interdisciplinar do Pensamento Científico. ISSN: 2446-6778 Nº 2, volume 2, artigo nº 04, Julho/Dezembro 2016 D.O.I: http://dx.doi.org/10.20951/2446-6778/v2n2a4 A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA

Leia mais

AVIFAUNA DE UMA ÁREA URBANA NO NORDESTE BRASILEIRO

AVIFAUNA DE UMA ÁREA URBANA NO NORDESTE BRASILEIRO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA UEFS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA ANDRÉ LUCAS DE OLIVEIRA MOREIRA AVIFAUNA DE UMA ÁREA URBANA NO NORDESTE BRASILEIRO

Leia mais

Guia de Observação de Pássaros

Guia de Observação de Pássaros Guia de Observação de Pássaros Rio Novo, MG. Helio Duarte heliodrt@gmail.com 2018 Cidade de Rio Novo, MG Guia de Observação de Pássaros Rio Novo-MG. O Brasil é o país com maio número de espécies registradas,

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DE INFORMAÇÃO. C.N.P.J / /

BOLETIM DIÁRIO DE INFORMAÇÃO. C.N.P.J / / BOLETIM DIÁRIO DE INFORMAÇÃO Monitoramento e Atendimento a Fauna Atingida por Rejeito no Rio Doce Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos C.N.P.J. 13.094.626/0001-56 / www.ipram-es.org.br

Leia mais

Nilton C. Cáceres 1 ; Wellington H. Lopes 2 ; Franchesco Della Flora 3 ; Brisa Peres 4

Nilton C. Cáceres 1 ; Wellington H. Lopes 2 ; Franchesco Della Flora 3 ; Brisa Peres 4 Gradientes ecológicos e a conservação de comunidades de mamíferos e aves do sudoeste do Brasil, biomas Pantanal e Cerrado: dados coletados na RPPN Rio da Prata, Jardim, MS Nilton C. Cáceres 1 ; Wellington

Leia mais

AVIFAUNA DO CAMPUS II DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA, MUNICÍPIO DE CARATINGA, MINAS GERAIS

AVIFAUNA DO CAMPUS II DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA, MUNICÍPIO DE CARATINGA, MINAS GERAIS AVIFAUNA DO CAMPUS II DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA, MUNICÍPIO DE CARATINGA, MINAS GERAIS Ramon de Oliveira Carvalho Pires 1 Reinaldo Soares Cazassa 2 Alisson Pereira 3 Emanuel Teixeira da Silva

Leia mais

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS, FUNCIONAIS E FILOGENÉTICAS E ESTRUTURAÇÃO DE METACOMUNIDADE DE BANDOS MISTOS

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS, FUNCIONAIS E FILOGENÉTICAS E ESTRUTURAÇÃO DE METACOMUNIDADE DE BANDOS MISTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE ANIMAL INTERAÇÕES ECOLÓGICAS, FUNCIONAIS E FILOGENÉTICAS E ESTRUTURAÇÃO DE METACOMUNIDADE

Leia mais

Eixo temático: Conservação Ambiental e Produção Agrícola Sustentável.

Eixo temático: Conservação Ambiental e Produção Agrícola Sustentável. LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA BOA ESPERANÇA Carlos Barbiere Coutinho(1); Douglas de Pádua Andrade(2) 1 - Coutinho Consultoria e Treinamento em Meio Ambiente LTDA ME; coutinhobc@yahoo.com.br.

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA COMUNIDADE DE AVES DA PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR,MUNICÍPIO DE SÃO PAULO:UMA ABORDAGEM PEDAGÓGICA NO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

TÍTULO: ESTUDO DA COMUNIDADE DE AVES DA PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR,MUNICÍPIO DE SÃO PAULO:UMA ABORDAGEM PEDAGÓGICA NO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO DA COMUNIDADE DE AVES DA PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR,MUNICÍPIO DE SÃO PAULO:UMA ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Ecologia 2

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Ecologia 2 Revista da Biologia (2014) 12: 22 28 DOI: 10.7594/revbio.12.02.04 Artigo Estrutura trófica da avifauna do Mato do Silva, fragmento de floresta estacional decidual, Chiapetta, Rio Grande do Sul Trophic

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas

Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas INFLUÊNCIA DA PAISAGEM SOBRE A AVIFAUNA AQUÁTICA EM LAGOAS DA REGIÃO CENTRAL DE MINAS GERAIS Renata Pimentel Rocha Dissertação apresentada

Leia mais

remanescente de Mata Atlântica de Aracaju, capital de Sergipe, Brasil

remanescente de Mata Atlântica de Aracaju, capital de Sergipe, Brasil Descaracterização da avifauna no último ISSN 1981-8874 9 771981 887003 0 0 1 7 8 remanescente de Mata Atlântica de Aracaju, capital de Sergipe, Brasil André Lucas de O. Moreira 1 & Caio Graco Machado 2

Leia mais

AVES DE QUIXABA: UMA PEQUENA AMOSTRA

AVES DE QUIXABA: UMA PEQUENA AMOSTRA VOLUME 1; EDIÇÃO 1; RECIFE, 04 de Julho de 2013. AVES DE QUIXABA: UMA PEQUENA AMOSTRA Por Maurício Dália Neto Discente da disciplina Ecologia Geral II Curso de Ciências Biológicas ênfase Ciências Ambientais

Leia mais

Levantamento preliminar da avifauna do Morro da Luz, região central de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil

Levantamento preliminar da avifauna do Morro da Luz, região central de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil 1 Levantamento preliminar da avifauna do Morro da Luz, região central de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil Anairson da Luz Nunes (Biólogo UNIC) Josué Ribeiro da Silva Nunes (Professor Adjunto Ecologia da UNEMAT)

Leia mais

Caracterização da avifauna em áreas de cerrado no Brasil Central

Caracterização da avifauna em áreas de cerrado no Brasil Central Acta Biológica Catarinense 2015 Jul-Dez;2(2):49-63 Caracterização da avifauna em áreas de cerrado no Brasil Central Characterization of avifauna in areas of Cerrado, Central Brazil Camila Rocha Raphael

Leia mais

AVIFAUNA CINEGÉTICA RECEBIDA PELO CETAS/CEMAFAUNA CAATINGA

AVIFAUNA CINEGÉTICA RECEBIDA PELO CETAS/CEMAFAUNA CAATINGA AVIFAUNA CINEGÉTICA RECEBIDA PELO CETAS/CEMAFAUNA CAATINGA Vitória de Sousa Ribeiro (1); Elizabete Karlla Mota Rios Santos (2); Anette Silva Viana Nascimento (3); Carleani Lima Caxias (4); Patricia Avello

Leia mais

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe Biomas do Brasil Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não

Leia mais

ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil

ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil ConScientiae Saúde ISSN: 1677-1028 conscientiaesaude@uninove.br Universidade Nove de Julho Brasil Ribeiro Pense, Marcela; Correa de Carvalho, André Paulo Biodiversidade de aves do Parque Estadual do Jaraguá

Leia mais

PANTANAL E MANGUEZAIS

PANTANAL E MANGUEZAIS PANTANAL E MANGUEZAIS CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 A presença de água em abundância é um dos fatores que mais influi na fauna, na flora e nas atividades humanas do Pantanal e dos Manguezais. PANTANAL -

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DA AVEFAUNA DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA FAP

LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DA AVEFAUNA DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA FAP LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DA AVEFAUNA DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA FAP TEIXEIRA, Carlos Rodrigo¹; MIKALOUSKI, Udson² RESUMO O Brasil é um dos países que apresenta a maior diversidade biológica

Leia mais

ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO CHACO (SAVANA ESTÉPICA) BRASILEIRO

ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO CHACO (SAVANA ESTÉPICA) BRASILEIRO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO CHACO (SAVANA ESTÉPICA) BRASILEIRO Marta Pereira da Silva 1, Rodiney de Arruda Mauro 2, Myrian Abdon 3, João dos Santos Vila da Silva 4 ( 1 Embrapa Gado de Corte, Br 262, Km 4

Leia mais

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas MÓDULO 04 PARTE II LOCALIZAÇÃO RELEVO PREDOMINANTE Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA Planícies e baixos planaltos HIDROGRAFIA SOLO CLIMA VEGETAÇÃO Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Leia mais

3.9. FAUNA 3.9.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Na elaboração deste Plano de Manejo, o procedimento adotado para caracterizar a fauna da ARIE do Morro do Boa Vista constituiu-se, basicamente, por levantamentos

Leia mais

Contribuição ao conhecimento da avifauna do Parque Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS

Contribuição ao conhecimento da avifauna do Parque Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS Contribuição ao conhecimento da avifauna do Parque Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS Eduarda Goulart Buchmann Tecnóloga em Gestão Ambiental - IFRS Campus Porto Alegre (dudagbuchmann@hotmail.com) Elisângela

Leia mais

Comparação de três comunidades de aves na região de Niquelândia, GO

Comparação de três comunidades de aves na região de Niquelândia, GO ARTIGO 574 Alexandre Curcino, Carlos Eduardo R. de Sant'Ana e Neander Marcel Revista HemingBrasileira de Ornitologia 15(4):574-584 dezembro de 2007 Comparação de três comunidades de aves na região de Niquelândia,

Leia mais

Fragmentação: a dimensão temporal

Fragmentação: a dimensão temporal Fragmentação: a dimensão temporal 2000 1980 Tempo de latência entre o processo de fragmentação e a extinção das espécies Mudança na estrutura da paisagem 1980 2000 Tempo de latência Mudança na estrutura

Leia mais

Diagnóstico e análise de aves e mamíferos no licenciamento ambiental

Diagnóstico e análise de aves e mamíferos no licenciamento ambiental Diagnóstico e análise de aves e mamíferos no licenciamento ambiental Profa. Dra. Cristina V. Cademartori Unilasalle Canoas cristina.cademartori@unilasalle.edu.br O que é impacto ambiental? Qualquer alteração

Leia mais

ARTIGO. Avifauna apreendida no extremo sul catarinense: apreensões feitas durante oito anos de fiscalização e combate à captura de aves silvestres

ARTIGO. Avifauna apreendida no extremo sul catarinense: apreensões feitas durante oito anos de fiscalização e combate à captura de aves silvestres Revista Brasileira de Biociências Brazilian Journal of Biosciences ARTIGO Instituto de Biociências UFRGS ISSN 1980-4849 (on-line) / 1679-2343 (print) Avifauna apreendida no extremo sul catarinense: apreensões

Leia mais

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE O relevo Brasileiro O relevo brasileiro é constituído, principalmente, por planaltos, planícies e depressões. Os planaltos são terrenos mais antigos relativamente

Leia mais

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA COMUNIDADE DE AVES DO PARQUE ECOLÓGICO PEREQUÊ, CUBATÃO, SP

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA COMUNIDADE DE AVES DO PARQUE ECOLÓGICO PEREQUÊ, CUBATÃO, SP LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA COMUNIDADE DE AVES DO PARQUE ECOLÓGICO PEREQUÊ, CUBATÃO, SP Rodrigo de Oliveira Albuquerque*, Alexandre Souza dos Santos*, Márcia Regina Silva do Vale**, Roberto Pereira Borges**

Leia mais

ECO GEOGRAFIA. Prof. Felipe Tahan BIOMAS

ECO GEOGRAFIA. Prof. Felipe Tahan BIOMAS ECO GEOGRAFIA Prof. Felipe Tahan BIOMAS DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da natureza relevo, clima, vegetação que se inter-relacionam

Leia mais

Capivara. Fonte:

Capivara. Fonte: Capivara Fonte: http://tvbrasil.ebc.com.br/expedicoes/episodio/biodiversidade-do-cerrado O Cerrado é o segundo maior BIOMA da América do Sul. Abrange os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE INVENTÁRIO DA AVIFAUNA DO INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS, CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA MG São João Evangelista

Leia mais

Aprendendo ciência através da observação de aves

Aprendendo ciência através da observação de aves SEÇÃO LIVRE Aprendendo ciência através da observação de aves Renata da Silva Xavier 1,2, Higor Alexandre Alves Cavalcante 1, Lucas Rodrigues Cerezini 1 & Ranulfo Gonçalves Dias dos Reis 1 O Programa Ciência

Leia mais

ESTUDO BIOGEOGRÁFICO: LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA EXISTENTE NO CAMPUS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE PRESIDENTE PRUDENTE (FCT/UNESP)

ESTUDO BIOGEOGRÁFICO: LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA EXISTENTE NO CAMPUS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE PRESIDENTE PRUDENTE (FCT/UNESP) Estudo Biogeográfico: Levantamento da avifauna existente no campus da Faculdade...66 ESTUDO BIOGEOGRÁFICO: LEVANTAMENTO DA AVIFAUNA EXISTENTE NO CAMPUS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE PRESIDENTE

Leia mais

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição)

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Esta lista de exercícios aborda os seguintes ecossistemas: Pantanal, Mata de Araucárias Mata Atlântica, Cerrado,

Leia mais

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ORNITOFAUNA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ORNITOFAUNA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO XIII CONGRESSO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE DE POÇOS DE CALDAS LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ORNITOFAUNA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO Silva, Cleber Vinicius Vitorio (1) ;

Leia mais

Unidades de Conservação

Unidades de Conservação Unidades de Conservação Unidades de conservação Unidades de conservação Um dos mais significativos programas de conservação ambiental está sendo implantado pela CESP; porém, poucas pessoas podem perceber

Leia mais

CERRADO CLIMA INTRODUÇÃO LOCALIZAÇÃO CLIMA. Mínimas absolutas atingem valores próximos ou abaixo de zero, podendo ocorrer geadas;

CERRADO CLIMA INTRODUÇÃO LOCALIZAÇÃO CLIMA. Mínimas absolutas atingem valores próximos ou abaixo de zero, podendo ocorrer geadas; CERRADO INTRODUÇÃO Cerrado. Cerrados. Diversos. Mosaico. Flora, fauna, água, minérios, gentes indígenas, quilombolas, caboclas, ribeirinhas, geraizeiras, agricultores familiares, fazendeiros, gentes das

Leia mais

AVES PARQUE ESCOLA. Prefeitura de Santo André Secretaria de Educação Parque Escola, Pitiguari (Cyclarhis gujanensis)

AVES PARQUE ESCOLA. Prefeitura de Santo André Secretaria de Educação Parque Escola, Pitiguari (Cyclarhis gujanensis) 1 Pitiguari (Cyclarhis gujanensis) Pomba-de-bando (Zenaida auriculata) João-de-barro (Furnarius rufus) Pitiguari (Cyclarhis gujanensis) Pomba-de-bando (Zenaida auriculata) João-de-barro (Furnarius rufus)

Leia mais

Avifauna associada ao Campus da UNIVALI: Abundância e Diversidade

Avifauna associada ao Campus da UNIVALI: Abundância e Diversidade UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - ÊNFASE EM BIOTECNOLOGIA Avifauna associada ao Campus da UNIVALI: Abundância e Diversidade

Leia mais

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE AVES GRANDES FRUGÍVORAS DISPERSORES DE SEMENTES DE EUTERPE EDULIS

Leia mais

CIÊNCIAS. Utilizando as palavras do quadro abaixo, complete adequadamente as frases: (6 2cd)

CIÊNCIAS. Utilizando as palavras do quadro abaixo, complete adequadamente as frases: (6 2cd) Nome do Aluno Turma 4º ANO Carteira Nº Questões 9 Tipo Data 19/mar/10 Disciplina CIÊNCIAS Bimestre 1º Nota Pensando no que você estudou sobre habitat, nicho ecológico e ecossistema, resolva sua prova com

Leia mais

animais microscópicos.

animais microscópicos. Regina Coeli Vieira Machado Servidora da Fundação Joaquim Nabuco pesquisaescolar@fundaj.gov.br A definição de mangue pode ser dada a partir de uma paisagem vista como um mar de lama, onde floresce um tipo

Leia mais

Informações Gerais. Alessandro Pacheco Nunes 1,4 Fernando Augusto Tambelini Tizianel 2,5 Walfrido Moraes Tomas 3,6. Nome da área: Fazenda Nhumirim

Informações Gerais. Alessandro Pacheco Nunes 1,4 Fernando Augusto Tambelini Tizianel 2,5 Walfrido Moraes Tomas 3,6. Nome da área: Fazenda Nhumirim pantanal sul: sub-regiões nhecolândia e paiaguás 199 PANTANAL SUL: SUB-REGIÕES NHECOLÂNDIA E PAIAGUÁS Alessandro Pacheco Nunes 1,4 Fernando Augusto Tambelini Tizianel 2,5 Walfrido Moraes Tomas 3,6 1 Programa

Leia mais

BIODIVERSIDADE DA AVIFAUNA NO RIO UBATUMIRIM, UBATUBA-SP

BIODIVERSIDADE DA AVIFAUNA NO RIO UBATUMIRIM, UBATUBA-SP BIODIVESIDADE DA AVIFAUNA NO IO UBATUMIIM, UBATUBA-SP Tatiana Barroso de Farias de Assis 1 Karolina Marie Alix Benedictte Van Sebroeck Dória ESUMO: Ubatuba é o último município do litoral norte do estado

Leia mais

OS BIOMAS. A Geografia Levada a Sério

OS BIOMAS.  A Geografia Levada a Sério OS BIOMAS 1 A MATA DE ONDE EU VIM 2003 Guilherme Arantes 2 A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil. Nicolau Copérnico 3 Os Biomas A Paisagem é um conceito chave na ciência

Leia mais

Revista Eletrônica de Biologia

Revista Eletrônica de Biologia . REB Volume 3 (2): 11-19, 2010 ISSN 1983-7682 Revista Eletrônica de Biologia Comportamento Alimentar das Aves Piscívoras Aquáticas do Parque Natural Chico Mendes Feeding behavior of the piscivorous aquatic

Leia mais

AVIFAUNA DO CAMPUS II DA UNIVERSIDADE FEEVALE, EM NOVO HAMBURGO, RS, BRASIL AVIFAUNA FROM FEEVALE UNIVERSITY - CAMPUS II, NOVO HAMBURGO, RS, BRAZIL

AVIFAUNA DO CAMPUS II DA UNIVERSIDADE FEEVALE, EM NOVO HAMBURGO, RS, BRASIL AVIFAUNA FROM FEEVALE UNIVERSITY - CAMPUS II, NOVO HAMBURGO, RS, BRAZIL 1 AVIFAUNA DO CAMPUS II DA UNIVERSIDADE FEEVALE, EM NOVO HAMBURGO, RS, BRASIL AVIFAUNA FROM FEEVALE UNIVERSITY - CAMPUS II, NOVO HAMBURGO, RS, BRAZIL Jane Beatriz Teixeira 1 Marcelo Pereira de Barros 2

Leia mais

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Os Biomas Brasileiros. Professor Thomás Teixeira. Geografia Os Biomas Brasileiros Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia PRINCIPAIS BIOMAS DO BRASIL Amazônia Extensão aproximada: 4.196.943 quilômetros quadrados. A Amazônia

Leia mais

Revista Eletrônica de Biologia

Revista Eletrônica de Biologia REB Volume 1 (1): 36-61, 2008. Revista Eletrônica de Biologia Avifauna em uma Área de Cerrado no Bairro do Central Parque, Município de Sorocaba, São Paulo, Brasil. Avifauna from the Cerrado area in the

Leia mais

RIQUEZA E COMPOSIÇÃO ESPECÍFICA DAS AVES NO CAMPUS DA FACULDADE DE IPORÁ, ESTADO DE GOIÁS

RIQUEZA E COMPOSIÇÃO ESPECÍFICA DAS AVES NO CAMPUS DA FACULDADE DE IPORÁ, ESTADO DE GOIÁS RIQUEZA E COMPOSIÇÃO ESPECÍFICA DAS AVES NO CAMPUS DA FACULDADE DE IPORÁ, ESTADO DE GOIÁS Abundance and specific composition of birds in Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá. 45 Glenda Silva Santos

Leia mais

Biomas brasileiros: Florestas

Biomas brasileiros: Florestas Biomas brasileiros: Florestas Prof Jéssica Macedo Ciências 2019 Os biomas florestados do Brasil Os biomas brasileiros que apresentam grandes áreas com predominância de algum tipo de floresta são: a Floresta

Leia mais

RESUMOS COM RESULTADOS

RESUMOS COM RESULTADOS 122 RESUMOS COM RESULTADOS... 123 RESUMOS COM RESULTADOS 123 AMOSTRAGEM DE ORDENS DE INSETOS UTILIZANDO ARMADILHA MOERICKE EM FRAGMENTO DE MATA EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP... 124 AS INTERRRELAÇÕES ENTRE

Leia mais

1. Influência do tamanho das lagoas e da disponibilidade de presas sobre a comunidade de Ciconiiformes

1. Influência do tamanho das lagoas e da disponibilidade de presas sobre a comunidade de Ciconiiformes 2. - Avifauna Introdução Os estudos ornitológicos inseridos no projeto PELD no ano de 24 focaram as aves da ordem Ciconiiformes (garças, socós, cegonhas, colhereiro e tapicurus). Os Ciconiiformes são elementos

Leia mais

Aves ribeirinhas do Parque Estadual do Araguaia: preferência por hábitat

Aves ribeirinhas do Parque Estadual do Araguaia: preferência por hábitat Aves ribeirinhas do Parque Estadual do Araguaia: preferência por hábitat Ângelo de Siqueira Zerbini, Edmar Almeida de Oliveira, Ricardo Firmino de Sousa & Yulie Shimano Feitoza Orientadora: Regina de Souza

Leia mais

Relatório da VII Oficina de Observação de Aves para Iniciantes realizada pelo COA-POA no Complexo Eólico Osório 06 de outubro de 2018

Relatório da VII Oficina de Observação de Aves para Iniciantes realizada pelo COA-POA no Complexo Eólico Osório 06 de outubro de 2018 Relatório da VII Oficina de Observação de Aves para Iniciantes realizada pelo COA-POA no Complexo Eólico Osório 06 de outubro de 2018 Observação de aves na área do Complexo Eólico Osório, durante a VII

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA CEDOC 47.412 CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA RESUMO EXECUTIVO 2018 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. DURATEX FLORESTAL LTDA... 2 3. CERTIFICAÇÃO

Leia mais

GUIA FOTOGRÁFICO. Avifauna no entorno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Roque

GUIA FOTOGRÁFICO. Avifauna no entorno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Roque GUIA FOTOGRÁFICO Avifauna no entorno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Roque GUIA FOTOGRÁFICO: AVIFAUNA NO ENTORNO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA

Leia mais

Caderno de Pesquisa, série Biologia, volume 24, número 2 21

Caderno de Pesquisa, série Biologia, volume 24, número 2 21 Caderno de Pesquisa, série Biologia, volume 24, número 2 21 AMPLIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE SYNALLAXIS ALBESCENS TEMMINCK, 1823, (FURNARIIDAE), NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL *Luiz Liberato Costa Corrêa¹² Darliane

Leia mais

Geografia. Aspectos Físicos do Mato-Grosso Amazônia e Clima Equatorial. Professor Artur Klassmann.

Geografia. Aspectos Físicos do Mato-Grosso Amazônia e Clima Equatorial. Professor Artur Klassmann. Geografia Aspectos Físicos do Mato-Grosso Amazônia e Clima Equatorial Professor Artur Klassmann Geografia ASPECTOS FÍSICOS DO MATO GROSSO Cerrado e Pantanal Clima Tropical Sazonal Instagram: @klassmannbirds

Leia mais

LEVANTAMENTO EXPEDITO DA ORNITOFAUNA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO, PARANÁ

LEVANTAMENTO EXPEDITO DA ORNITOFAUNA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO, PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA AMBIENTAL CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL BRUNO FELIPE BELTRAME LEVANTAMENTO EXPEDITO DA ORNITOFAUNA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NO MUNICÍPIO

Leia mais

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP -

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP - Área de Preservação Permanente - APP (definição do Código Florestal-Lei 4771/65) Área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, COBERTA OU NÃO POR VEGETAÇÃO

Leia mais

Grandes Ecossistemas do Brasil

Grandes Ecossistemas do Brasil Grandes Ecossistemas do Brasil Principais Ecossistemas do Brasil Floresta Amazônica Mata Atlântica Mata da Araucárias Caatinga Cerrado Pampas (Campos Sulinos) Zona dos Cocais Pantanal Manguezais Grandes

Leia mais

A fauna de vertebrados de um banhado costeiro em área periurbana no sul do Brasil

A fauna de vertebrados de um banhado costeiro em área periurbana no sul do Brasil ISSN 5-6 A fauna de vertebrados de um banhado costeiro em área periurbana no sul do Brasil Dimitri Ramos Alves, José Luis Luque, Aline Rodrigues Paraguassú, Daniela dos Santos Jorge e Ruth Alves Viñas

Leia mais

Fauna de paisagens agrícolas do estado de São Paulo, Brasil

Fauna de paisagens agrícolas do estado de São Paulo, Brasil Fauna de paisagens agrícolas do estado de São Paulo, Brasil Luciano M. Verdade, Ph.D. Professor Associado III Universidade de São Paulo / CENA / Laboratório de Ecologia Isotópica lmverdade@usp.br FAPESP

Leia mais