Relatório da quinta campanha de monitoramento da fauna. terrestre no período pré-enchimento na área de influência da. UHE São José

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1 Programa de Monitoramento, Salvamento e Resgate de Fauna de Vertebrados Terrestres e Monitoramento e Levantamento da Entomofauna Relatório da quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre no período pré-enchimento na área de influência da UHE São José Biguá (Phalacrocorax brasilianus) Porto Alegre, 3 de agosto de 2009

2 Sumário 1.Equipe Técnica Introdução Materiais e métodos Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Resultados Anfíbios Répteis Aves Mamíferos Considerações Finais Referências Bibliográficas

3 1. Equipe Técnica Coordenação Geral Biól. M.Sc. Adriano Souza Cunha CRBio Biól. Juliano Ferrer dos Santos CRBio Herpetofauna Biól. Dr. Rafael Lucchesi Balestrin CRBio Biól. Raquel Rocha Santos CRBio Biól. M.Sc. Fabrício Bonfiglio - CRBio Avifauna Biól. Maurício da Silveira Pereira CRBIO Mastofauna Biól. Felipe Bortolotto Peters CRBio Acadêmico de Ciências Biológicas Ricardo Roth 3

4 2. Introdução O presente relatório atente aos objetivos propostos nos Programas de Monitoramento, Salvamento e Resgate da Fauna de Vertebrados Terrestres e Levantamento e Monitoramento da Entomofauna e Conservação de Espécies Ameaçadas e Endêmicas relacionados ao monitoramento da fauna de vertebrados terrestres e levantamento e monitoramento da entomofauna na área de influência da Usina Hidrelétrica (UHE) São José. O empreendimento está situado nos municípios de Cerro Largo, Rolador, Salvador das Missões e Mato Queimado, noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, na região denominada fisiograficamente de Missões. A UHE São José encontra-se em fase de implantação, no trecho inferior do rio Ijuí. A quinta campanha de monitoramento da fauna de vertebrados terrestres e monitoramento e levantamento da entomofauna no período pré-enchimento na área de influência da UHE São José realizou-se entres os meses de maio e junho de 2009, durante o outono. Os trabalhos abrangeram os grupos de anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Primeiramente é relatada a metodologia aplicada nos grupos de fauna trabalhados e a seguir são discutidos os resultados obtidos. Por final, são feitas as considerações finais a respeito da campanha realizada. 4

5 3. Materiais e métodos 3.1. Anfíbios A quinta campanha de monitoramento da fauna de anfíbios na área de influência da UHE São José foi realizada no período de 8 a 12 de junho de 2009 com base em três modos de obtenção de registros: levantamento por encontros visuais, método das transecções auditivas e registros ocasionais. De acordo com o método de levantamento por encontros visuais, realiza-se uma busca ativa por desovas, larvas e adultos, durante um determinado período de tempo, em todos os microambientes potencialmente ocupados pelos anfíbios (CRUMP & SCOTT, 1994). A busca consistiu na realização de deslocamentos aleatórios pelas áreas, nos quais eram vasculhados corpos d água e possíveis abrigos (embaixo de troncos, pedras, entulhos, em tocas, bromélias, gravatás). Para o registro visual, foram considerados apenas os animais que não se encontravam em atividade de vocalização. As amostragens foram realizadas por duas pessoas, com exceção de dois turnos, nos quais três herpetólogos estiveram presentes. Foram realizadas 11 buscas diurnas e seis buscas noturnas, perfazendo um esforço amostral total de 23 horas (15 horas durante o dia e 8 horas durante a noite) por pessoa. De acordo com o método das transecções auditivas, um trecho pré-definido da área estudada é percorrido e são registradas as espécies em atividade de vocalização (ZIMMERMAN, 1994). As transecções auditivas foram realizadas predominantemente nas primeiras horas depois do ocaso, período que a atividade de vocalização dos anuros é mais intensa. As amostragens foram direcionadas a diferentes ambientes existentes na região (banhados, açudes, áreas alagadiças, arroios, matas ciliares) perfazendo um esforço total de 8 horas. Em cada ponto, os ambientes foram percorridos contabilizandose todos os indivíduos em atividade de vocalização. Espécimes encontrados fora de atividade de vocalização foram registrados no método de levantamento por encontros visuais. Animais encontrados fora dos pontos de amostragem ou de outras formas, que não as duas metodologias já descritas, foram considerados como registros ocasionais. Durante a presente amostragem, procurou-se repetir os mesmos pontos avaliados na campanha anterior (tabela 1). 5

6 Tabela 1. Pontos de amostragem da fauna de anfíbios durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: VES = levantamento por encontros visuais; AST = métodos das transecções auditivas. Coordenadas geográficas UTM 21J Ponto Metodologia Início Fim P / AST, VES P / AST, VES P / / AST, VES P / / AST, VES P / / AST, VES P / / VES P / / VES P / / VES P / / VES P / / VES P / / VES P / / VES P / / VES P / / VES Os anfíbios são animais ectotérmicos e sua atividade é sensível a fatores ambientais, como a precipitação, temperatura, umidade relativa do ar e fotoperíodo (DUELLMAN & TRUEB, 1994). Sendo assim, a tabela 2 apresenta as condições climáticas (condições do tempo e índices pluviométricos) registrados na região do empreendimento durante o período das amostragens (fonte: DEFESA CIVIL/RS). As temperaturas noturnas foram bastante baixas, exceto pela primeira noite de amostragem, que estava 14 C, nos outros dias as temperaturas ficaram entre 6,5 e 9,5 C. A nomenclatura e a classificação das espécies foram baseadas em FROST (2009) e Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH) (2009). Tabela 2. Condições do tempo e índices pluviométricos registrados na região de inserção da UHE São José entre os dias 8 e 12 de junho de Data Condições do tempo * Índices pluviométricos (mm) * 08/jun/09 tempo bom /jun/09 tempo bom /jun/09 tempo bom /jun/09 tempo bom /jun/09 tempo bom 0.0 6

7 3.2. Répteis As atividades de campo da quinta campanha de monitoramento da fauna de répteis foram realizadas entre os dias 8 a 12 de junho de 2009 nas áreas de influência da UHE São José. Os pontos de amostragem foram os mesmos estipulados na campanha anterior (tabela 3) e foi aplicado um esforço de captura correspondente a 33 horas de procura ativa durante o dia e 36 horas de procura ativa durante a noite, totalizando 69 horas/homem de procura ativa. Os métodos aplicados são descritos abaixo: Procura Ativa (PA): esse método consistiu em lentas caminhadas durante o dia e a noite através de trilhas, estradas secundárias, afloramentos rochosos, matas ciliares, poças temporárias, açudes, campos alagados e próximos a construções abandonadas (BALESTRIN, 2008). Nessa metodologia procurou-se abranger o maior número possível de micro-hábitats em busca de animais em atividade ou em potenciais abrigos (tocas, sob pedras, troncos caídos, termiteiros, madeiras e restos de construção e/ou demolição). Em cada sessão de procura por espécimes foi anotado o número de observadores e o tempo despendido. Os exemplares capturados foram identificados, fotografados e soltos no mesmo local. O esforço de captura empregado foi calculado somando o total de horas de cada coletor nas atividades de procura (MARTINS & OLIVEIRA, 1998). Três coletores participaram da PA, sendo a taxa de captura expressa dividindo-se o número total de indivíduos capturados pelo somatório do número de horas que cada coletor realizou durante as atividades de campo. Tabela 3. Pontos de amostragem da fauna de répteis durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) realizado na área de influência da UHE São José. Legenda: T = transecação. Pontos de amostragem Coordenadas geográficas UTM 21J T1 T2 T3 T4 T / / / / / / / / / / /

8 Pontos de amostragem T6* T7* T8* T9 T10 Coordenadas geográficas UTM 21J / / / / / / / / / / / / / / Encontro ocasional e/ou por terceiros (EO): esse método consistiu em todos os animais encontrados por terceiros ou quando a equipe estava em deslocamento em áreas próximas a área de interesse. Optou-se por não utilizar as armadilhas do tipo covo. Estas armadilhas, assim como as demais armadilhas de coleta passiva, podem ter seu aproveitamento reduzido ou até mesmo serem ineficazes nos meses mais frios do ano. A nomenclatura e a classificação das espécies seguiram ZAHER et al. (2009) e SBH (2009) e a bibliografia consultada para auxiliar na identificação dos animais foram dos seguintes autores: AMARAL (1955), DIXON & KOFRON (1983), LEMA (2002), CARRERA et al. (2005), ACHAVAL & OLMOS (2007) Aves A quinta campanha de monitoramento da avifauna na área de influência da UHE São José foi realizada entre os dias 18 e 22 de maio de 2009, sendo realizadas amostragens qualitativas e quantitativas. Avaliações quantitativas foram realizadas através de pontos de escuta (BIBBY et al., 2000), no qual o observador identifica e contabiliza todos os indivíduos visualizados e/ou escutados dentro de um raio imaginário pré-determinado. Na presente amostragem foram repetidos os 41 pontos amostrados na campanha anterior (tabela 4). As contagens foram iniciadas 30 minutos após o nascer do sol com duração de 8

9 10 minutos em cada ponto. Em virtude das amostragens contemplarem diferentes fitofisionomias (e.g. matas, campos, plantações e áreas úmidas), alguns ajustes na metodologia foram realizados na primeira campanha sendo mantidos nas demais, a saber: Em pontos localizados em fitofisionomia florestal, onde a visibilidade do observador diminui consideravelmente com o aumento da distância, foi estabelecido raio fixo de 50 metros e distância mínima entre pontos de metros. Em fitofisionomias campestres foi definido um raio fixo de 100 metros e a distância mínima entre pontos de 300 metros. A distância mínima entre pontos foi estabelecida de modo a garantir a independência entre as unidades amostrais (RALPH et al., 1993). Com o objetivo de monitorar as alterações ocorridas na avifauna antes e após a formação do reservatório da UHE São José, os pontos foram dispostos em área de alague e área de não alague. Em cada área foram selecionados pontos de contagem em fitofisionomia florestal e campestre (tabela 4). Tabela 4. Localização dos pontos de contagem realizados durante a quinta campanha de monitoramento da avifauna (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: MA = mata em área de alague; MN = mata fora da área de alague; CA = campo em área de alague; CN = campo fora da área de alague. Ponto de amostragem Coordenadas geográficas UTM 21J Altitude (m) Local P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / MA P / CA P / MA P / MA P / CA P / MA P / MA P / MN P / MN P / MN P / MN P / MN P / MA P / CA P / CA P / MA P / MA P / MN 9

10 Ponto de amostragem Coordenadas geográficas UTM 21J Altitude (m) Local P / MN P / CN P / CN P / CN P / MN P / MN P / MN P / CN P / CA P / CA P / CA P / CA P / CN P / CN P / CA P / CN A abundância para cada espécie foi calculada através do Índice Pontual de Abundância (IPA), que é igual ao número total de contatos obtidos dividido pelo número de pontos de contagem (ALEIXO & VIELLIARD, 1995). Espécies registradas durante as contagens além do raio pré-estabelecido, assim como os registros ocasionais (ad libitum) realizados durante todo o período de amostragem, foram classificadas quanto a fitofisionomia utilizada (florestal ou campestre) e a área (alague ou não alague) e utilizadas nas analises de riqueza. A taxonomia segue o COMITÊ BRASILEIRO DE REGISTROS ORNITOLÓGICOS (2007) e os nomes populares BENCKE (2001). Espécies ameaçadas de extinção foram consideradas nos níveis regional (MARQUES et al., 2002), nacional (SILVEIRA & STRAUBE, 2008) e global (IUCN, 2008) Mamíferos A quinta campanha de monitoramento da mastofauna na área de influência da UHE São José realizou-se entre os dias 18 e 22 de maio de O monitoramento da fauna de mamíferos foi conduzido através de metodologias variadas, para contemplar a variação de tamanho corpóreo, os diferentes hábitos de vida e as preferências de hábitats dos mamíferos não-voadores com ocorrência confirmada e potencial para a região de amostragem. A escolha dos pontos considerou os impactos previsíveis pela construção do barramento através de amostragens em locais que serão inundados e as futuras áreas de 10

11 preservação permanentes (APP), permitindo comparações entre a fase pré e pósenchimento do reservatório. A tabela 5 apresenta os pontos de amostragem escolhidos. Os locais representam a fitofisionomia típica da área de interesse, na qual formações campestres estão entremeadas por capões de mata fortemente alterados por décadas de atividades agrosilvopastoris intensivas. Tabela 5. Pontos de amostragem da quinta campanha de monitoramento de mamíferos não-voadores (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: * = pontos que estão situados na bacia de acumulação do reservatório da UHE São José Ponto de amostragem Coordenadas geográficas UTM 21J P1* / P2* / P / P / P5* / P / P / Cinco metodologias foram aplicadas, descritas abaixo, totalizando cerca de 70 horas de esforço amostral entre os pontos. Busca por vestígios: foram realizadas buscas por pegadas, material fecal, tocas, marcas de predação, carcaças e demais vestígios indiretos de mamíferos nos pontos amostrais (exceto P7), com esforço amostral igualmente dividido entre os pontos. A identificação dos vestígios baseou-se na obra de BECKER & DALPONTE (1991) e TRAVI & GAETANI (1985). Contato visual: foram realizados percursos com automóvel totalizando 100 km percorridos durante dia e noite. Para as rotas noturnas utilizou-se farol de milha ( velas) buscando a visualização de espécies próximo aos pontos de amostragem (exceto P7). Adicionalmente foram realizados percursos diurnos entre os trevos de acesso ao Município de Cerro Largo e ao canteiro de obras da UHE São José (BR-392), visando o registro de espécimes atropelados entre os pontos de coordenadas UTM 21J / e / Armadilhas fotográficas: duas armadilhas fotográficas foram instaladas, totalizando oito armadilhas/noite em P1 e P4. A freqüência de ocorrência das espécies encontradas com as metodologias listadas acima foi determinada pela razão entre o número de pontos em que a espécie foi 11

12 registrada e o total de pontos amostrados. Foram consideradas raras as espécies com freqüência entre 0-20%; incomuns, entre 21-40%; comuns, entre 41-60%; freqüentes, entre 61-80% e abundantes, entre %. Vale ressaltar que estes métodos excluem grande parte dos pequenos mamíferos, aos quais foram aplicadas metodologias direcionadas e em pontos restritos, listadas abaixo. Armadilhas live traps: para a amostragem de mamíferos de pequeno porte foram utilizadas 100 armadilhas modelo Tomahawk (22x9x9 centímetros) distribuídas entre P1 e P4. A fim de contemplar todo o espectro trófico do grupo sob questão, as iscas oferecidas variaram entre uma combinação de frutas, pasta de amendoim e óleo de peixe. As armadilhas tiveram espaçamento de 10 metros entre as unidades amostrais e foram instaladas no final da tarde e revisadas pela manhã, de acordo com metodologia descrita em CADERMARTORI (2005). Os pequenos mamíferos capturados foram sexados e examinados quanto à presença ou ausência de vestígios reprodutivos segundo McCRAVY & ROSE (1992). Exame de egagrópilos de coruja-de-igreja (Tyto alba): pelotas de regurgitação coletados em um galpão no P7 foram diluídas em água e tiveram seu conteúdo examinado e comparado com material ósseo da Coleção Científica do Museu de Ciências Naturais da Universidade Luterana do Brasil/Canoas, de maneira a enriquecer a listagem de espécies de pequenos mamíferos. Os níveis de ameaça regional e nacional das espécies seguiram FONTANA et al. (2003) e MACHADO et al. (2005), respectivamente. Os nomes comuns são listados conforme SILVA (1994), enquanto que a seqüência filogenética e a ordenação taxonômica seguem WILSON & REEDER (2005). 12

13 4. Resultados 4.1. Anfíbios Ao longo das amostragens foram registradas oito espécies de anfíbios anuros (tabela 6), pertencentes a quatro famílias: sapinho-da-enchente (Odontophrynus americanus), da família Cycloramphidae; perereca (Dendropsophus sanborni), perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus), perereca (Scinax berthae), perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius) e perereca-nariguda (Scinax squalirostris), da família Hylidae; rã-chorona (Physalaemus biligonigerus), da família Leiuperidae; e o sapinho-guarda (Elachistocleis bicolor), família Microhylidae. Tabela 6. Espécies de anfíbios registradas durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: VES = levantamento por encontros visuais; AST = transecções auditivas; RO = registros ocasionais. ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Método de registro (nº de indivíduos) ANURA CYCLORAMPHIDAE Odontophrynus americanus HYLIDAE P1 AST (13), P1 VES (4), P2 AST (1), P3 AST (2), P14 (1) Dendropsophus sanborni perereca P1 VES (8) Hypsiboas pulchellus P1 AST (14), P1 VES (1), P2 AST (7), P2 VES (1), P3 AST (27), P3 VES (3), P4 AST (13), P5 AST (5), P6 AST (11) Scinax berthae perereca P1 AST (13), P2 AST (9), P3 AST (1) Scinax fuscovarius sapinho-daenchente perereca-dobanhado perereca-debanheiro P2 VES (1), P4 VES (1), P5 VES (5), P7 (3), P8 (2), P10 (1), P11 (1), P13 (5), P14 (4), P15 (1) Scinax squalirostris perereca-nariguda P1 AST (28), P1 VES (2), P3 AST (11) LEIUPERIDAE Physalaemus biligonigerus rã-chorona P7 (1), P14 (3) MICROHYLIDAE Elachistocleis bicolor sapinho-guarda P5 VES (2), P7 (1), P8 (3), P14 (4) Através do levantamento por encontros visuais foram registradas sete espécies de anfíbios, sendo quatro exclusivamente através deste método. No total, foram 58 encontros, e as espécies com maior número de registros foram a perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius, figura 1) e o sapinho-guarda (Elachistocleis bicolor, figura 2), com 24 e 10 encontros, respectivamente. Durante as amostragens foram encontrados sobretudo indivíduos em repouso durante o dia, escondidos embaixo de troncos, pedras e entulhos. A perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius), além de ser a espécie mais abundante, foi 13

14 também a mais frequente, presente em 10 dos 17 levantamentos realizados. Esta é uma espécie bastante comum, facilmente encontrada na região de inserção da UHE São José e registrada em todas as campanhas realizadas até o momento. Figura 1. Perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius) registrada durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre realizada na área de influência da UHE São José. Figura 2. Sapinho-guarda (Elachistocleis bicolor) registrado durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre realizada na área de influência da UHE São José. Ainda pelo método de levantamento por encontros visuais destaca-se a presença de uma espécie ainda não registrada nas campanhas anteriores, a rã-chorona (Physalaemus biligonigerus, figura 3). É uma espécie comum, capaz de se adaptar a áreas antropizadas, 14

15 e de grande distribuição geográfica, abrangendo os países Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai (KWET et al., 2009). Figura 3. Rã-chorona (Physalaemus biligonigerus) registrada durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre realizada na área de influência da UHE São José. Nas transecções auditivas foram registrados 155 encontros e quatro espécies de anfíbios, sendo apenas uma, a perereca (Scinax berthae), registro exclusivo deste método. A figura 4 apresenta o número de indivíduos das espécies registradas nas transecções auditivas nos seis pontos de amostragem. A perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus, figura 5) foi registrada em todos os pontos de amostragem, sendo a espécie mais abundante com 77 indivíduos contabilizados. Esta é uma espécie típica de inverno, podendo ser encontrada em atividade reprodutiva mesmo em temperaturas bastante baixas. 15

16 Figura 4. Número de indivíduos das espécies registradas nas transecções auditivas nos seis pontos de amostragem realizados durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre realizada na área de influência da UHE São José. Figura 5. Perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus) registrada durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre realizada na área de influência da UHE São José. Durante a presente campanha não houve registros de espécimes através do método de registros ocasionais. A estabilização da curva de suficiência amostral ocorreu já no segundo dia de amostragem (figura 6). Considerando-se apenas as transecções auditivas, a curva estabilizou-se ainda no primeiro dia de amostragem. 16

17 Figura 6. Curvas de acúmulo de espécies de anfíbios (geral e por método) calculadas a partir dos dados obtidos durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: AST = método das transecções auditivas; VES = levantamento por encontros visuais. Conforme comentado nos relatórios anteriores, são esperados novos registros de espécies para a área de influência do empreendimento, fato que ocorreu na presente campanha, onde foi encontrada a rã-chorona (Physalaemus biligonigerus) Répteis Na presente campanha foram amostrados quatro espécies de répteis e oito exemplares, todos pelo método de PA, quais sejam: cinco indivíduos de cobra-cega (Amphisbaena sp.), um indivíduo de jararaca-pintada (Bothrops diporus), uma serpente da família Anomalepididae (Liotyphlops beui) e uma ecdise de largarto-do-papo-amarelo (Tupinambis merianae) (tabela 7). Tabela 7. Espécies de répteis registradas durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: PA = procura ativa; EO = encontro ocasional; T = transecção. Tipo de registro (nº de Pontos de amostragem ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular indivíduos) por PA REPTILIA AMPHISBAENIDAE Amphisbaena sp. cobra-cega PA (5) T1, T3, T5, T6 TEIIDAE Tupinambis merianae lagarto-do-papoamarelo PA (1) T1 17

18 ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Tipo de registro (nº de Pontos de amostragem indivíduos) por PA ANOMALEPIDIDAE Liotyphlops beui cobra-cega-preta PA (1) T1 VIPERIDAE Bothrops diporus jararaca-pintada PV (1) T1 Com base no esforço de captura despendido e no número total de exemplares encontrados pelo método de PA obteve-se uma taxa de captura de 0,11 escamado/horahomem ou, aproximadamente, um escamado a cada oito horas. Nesta campanha, os escamados fossórios cobra-cega (Amphisbaena sp.) e cobra-cega-preta (Liotyphlops beui) tiveram maior taxa de captura (0,08 escamados fossórios/hora-homem). Esse fato também foi observado na primeira campanha de monitoramento (outono/2008), onde a cobra-cega (Amphisbaena darwinii) e a cobra-da-terra (Atractus sp.) tiveram maior abundância relativa. Nos dois casos, a baixa temperatura ambiente e a provável redução da atividade diária dos répteis podem ter favorecido a captura de escamados fossórios. Anfisbenídeos e algumas serpentes fossórias podem migrar verticalmente no solo para áreas mais frescas e profundas no verão e áreas mornas, próximas à superfície, no inverno, a procura da temperatura ótima do corpo (MARTÍN et al., 1990; LÓPEZ et al., 1998; VEGA, 2001; BALESTRIN et al., 2007 e BALESTRIN, 2008). Desta forma, no inverno estes animais estariam próximos à superfície do solo, muitas vezes em contato direto com abrigos, que aquecem facilmente com a incidência solar (pedras, telhas, troncos, lonas), facilitando sua captura. Já no verão, muitos destes escamados podem migrar para camadas mais profundas do solo, tornando-se inacessíveis ao método de PA. Outro fator que pode ter favorecido a captura de escamados fossórios foi a forte chuva que ocorreu entre os dias 8 e 9 encharcando a terra, forçando estes animais a deslocarem-se para a superfície, longe das galerias inundadas. Dos escamados fossórios registrados, destaca-se a cobra-cega-preta (Liotyphlops beui, figura 7), amostrada pela primeira vez na área. O EIA-RIMA (GEOLINKS, 2005) para o empreendimento previa a ocorrência desta espécie assim como outra cobra-cega (Liotyphlops ternetzii). A cobra-cega-preta (Liotyphlops beui) ocorre do sudeste do Brasil (até o Paraná) e Paraguai meridional e no nordeste da Argentina (LEMA, 1994). Espécie de taxonomia confusa, AMARAL (1955) a sinonimizou com Liotyphlops ternetzii e, posteriormente, DIXON & KOFRON (1983) revalidaram a espécie, descartando a folidose 18

19 cefálica como diagnose relevante, passando a identificar a espécie pelo número médio de escamas vertebrais ao longo do corpo e coloração (LEMA, 1984). Segundo CARRERA et al. (2005), Liotyphlops beui apresenta entre 384 e 464 escamas dorsais ao longo do corpo e 18 filas de escamas dorsais na porção posterior do corpo, enquanto Liotyphlops ternetzii possui entre e 20, respectivamente. Figura 7. Cobra-cega-preta (Liotyphlops beui) registrada durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre realizada na área de influência da UHE São José. Nenhum animal foi amostrado pelo método de EO, o que pode ser atribuído, em parte, a baixa mobilidade dos répteis nessa época do ano em conseqüência das baixas temperaturas. Répteis de regiões temperadas apresentam atividade nitidamente sazonal associada a períodos quentes do ano (DI-BERNARDO et al., 2007) podendo, em estações de temperatura mais baixa ocorrer modificações (MACIEL et al., 2003, BALESTRIN, 2008), redução ou ausência de atividade (CAPPELLARI, 2005). Somando os dados das cinco campanhas de monitoramento e os obtidos nos resgates de fauna obtém-se uma lista de 26 espécies de Squamata, sendo duas de anfisbenas, quatro de lagartos e 20 de serpentes (tabela 8). Tabela 8. Espécies de répteis registradas na área de influência da UHE São José, somando os dados das campanhas de monitoramento e os resgates de fauna realizados. Legenda: C1 = primeira campanha de monitoramento de fauna terrestre; C2 = segunda campanha de monitoramento de fauna terrestre; C3 = terceria campanha de monitoramento de fauna terrestre; C4 = quarta campanha de monitoramento de fauna terrestre; C5 = quinta campanha de monitoramento de fauna terrestre; R = resgates de fauna. ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Tipo de registro (nº de indivíduos) 19

20 ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Tipo de registro (nº de indivíduos) REPTILIA AMPHISBAENIDAE Amphisbaena darwini cobra-cega C1 (3), C2 (2) Amphisbaena sp. cobra-cega C3 (5), C4 (3) C5 (5) LEIOSAURIDAE Anisolepis grilli papa-vento R (1) TEIIDAE Teius oculatus lagartixa-verde C2 (1), C3 (4), C4 (3) Tupinambis merianae lagarto-do-papo-amarelo C1 (2), C3 (5), C4 (2) C5 (1) SCINCIDAE Mabuya frenata scinco-cinzento C3 (2) ANOMALEPIDAE Liotyphlops beui cobra-cega-preta C5 (1) COLUBRIDAE Chironius bicarinatus cobra-cipó C3 (1) Chironius sp. ¹ cobra-cipó R (1) Mastigodryas bifossatus jararaca-do-banhado R (1) DIPSADIDAE Atractus sp. cobra-da-terra C1 (4), R (5), C3 (1), C4 (1) Helicops infrataeniatus cobra-da-água C4 (1) Helicops sp. ² cobra-da-água C2 (1) Liophis cf. poecilogyrus cobra-verde-do-capim C2 (5), C3 (1), C4 (2) Liophis semiaureus cobra-d água-marrom C3 (1), C4 (1) Oxyrhopus rhombifer falsa-coral C2 (1), R (2) Philodryas olfersii cobra-cipó C1 (2), C2 (1), R (2), C4 (1) Philodryas patagoniensis papa-pinto C2 (1) C3 (1) Sibynomorphus ventrimaculatus dormideira C1 (1) Thamnodynastes cf. strigatus corredeira R (2) Tomodom dorsatus cobra-espada R (2) ELAPIDAE Micrurus altirostris cobra-coral R (1) VIPERIDAE Bothrops alternatus cruzeira R (3) Bothrops diporus jararaca R (2), C3 (2), C5 (1) Bothrops sp. jararaca R (5) Bothrops pubescens jararaca-pintada C3(1) 1;2: Espécimes visualizados rapidamente, o que não permitiu realizar uma análise pormenorizada para determinar a espécie. Podem se tratar de Chironius bicarinatus e Helicops infrataeniatus. 20

21 4.3. Aves Durante as amostragens da quinta campanha de monitoramento da avifauna na área de influência da UHE São José foram registradas 102 espécies de aves (tabela 9). Três registros foram inéditos na presente campanha: juriti-gemedeira (Leptotila rufaxilla), calhandra-de-três-rabos (Mimus triurus) e vira-bosta-picumã (Molothrus rufoaxillaris), sendo que as duas últimas também não foram registradas durante as amostragens para a elaboração do EIA-RIMA (GEOLINKS, 2005) considerando apenas as espécies registradas nos pontos mais próximos da área da UHE São José (1 a 4). Tabela 9. Espécies de aves registradas na quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: MA = mata em área de alague; MN = mata fora da área de alague; CA = campo em área de alague; CN = campo fora da área de alague; SV = sobrevoante; # = espécies ainda não registradas na área de influência da UHE São José; * = espécies ainda não registradas durante as campanhas de monitoramento da avifauna na área de influência da UHE São José. Categorias de ameaça de extinção no Rio Grande do Sul: EN = em perigo. ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular MA CA MN CN SV TINAMIFORMES TINAMIDAE Crypturellus tataupa inambuxintã X Nothura maculosa perdiz ou codorna X X ANSERIFORMES ANATIDAE Amazonetta brasiliensis marreca-pé-vermelho X X GALLIFORMES CRACIDAE Penelope obscura jacuaçu X PELECANIFORMES PHALACROCORACIDAE Phalacrocorax brasilianus biguá X CICONIIFORMES ARDEIDAE Bubulcus ibis garça-vaqueira X Ardea alba garça-branca-grande X Syrigma sibilatrix maria-faceira X X Egretta thula garça-branca-pequena X CATHARTIFORMES CATHARTIDAE Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha X Coragyps atratus urubu-de-cabeça-preta X FALCONIFORMES ACCIPITRIDAE Heterospizias meridionalis gavião-caboclo X Rupornis magnirostris gavião-carijó X X 21

22 ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular MA CA MN CN SV FALCONIDAE Caracara plancus caracará X X Milvago chimachima carrapateiro X GRUIFORMES RALLIDAE Aramides saracura saracura-do-brejo X X CHARADRIIFORMES CHARADRIIDAE Vanellus chilensis quero-quero X X JACANIDAE Jacana jacana jaçanã X COLUMBIFORMES COLUMBIDAE Columbina talpacoti rolinha-roxa X X Columbina squammata fogo-apagou X Columbina picui rolinha-picuí X X X Patagioenas picazuro asa-branca ou pombão X X X X Zenaida auriculata pomba-de-bando X X X Leptotila verreauxi juriti-pupu X X X Leptotila rufaxilla* juriti-gemedeira X PSITTACIFORMES PSITTACIDAE Myiopsitta monachus caturrita X Pionus maximiliani maitaca-bronzeada X CUCULIFORMES CUCULIDAE Piaya cayana alma-de-gato X X Crotophaga ani anu-preto X Guira guira anu-branco X X X STRIGIFORMES TYTONIDAE Tyto alba coruja-de-igreja X X STRIGIDAE Athene cunicularia coruja-do-campo X X CAPRIMULGIFORMES CAPRIMULGIDAE Hydropsalis torquata bacurau-tesoura X APODIFORMES TROCHILIDAE Chlorostilbon lucidus besourinho-de-bico-vermelho X Hylocharis chrysura beija-flor-dourado X TROGONIFORMES 22

23 ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular MA CA MN CN SV TROGONIDAE Trogon surrucura surucuá-variado X CORACIIFORMES ALCEDINIDAE Megaceryle torquata martim-pescador-grande X Chloroceryle amazona martim-pescador-verde X PICIFORMES PICIDAE Melanerpes candidus pica-pau-branco X X Veniliornis spilogaster picapauzinho-verde-carijó X Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado X X Colaptes campestris pica-pau-do-campo X X Campephilus robustus# EN pica-pau-rei X PASSERIFORMES THAMNOPHILIDAE Thamnophilus caerulescens choca-da-mata X X Dysithamnus mentalis choquinha-lisa X X CONOPOPHAGIDAE Conopophaga lineata chupa-dente X FORMICARIIDAE Chamaeza campanisona tovaca-campainha X X FURNARIIDAE Furnarius rufus joão-de-barro X X X Schoeniophylax phryganophilus bichoita X X Synallaxis ruficapilla pichororé X X Synallaxis cinerascens pi-puí X X Certhiaxis cinnamomeus curutié X Syndactyla rufosuperciliata trepador-quiete X TYRANNIDAE Poecilotriccus plumbeiceps tororó X X Elaenia flavogaster guaracava-de-barriga-amarela X Camptostoma obsoletum risadinha X Serpophaga subcristata alegrinho X X Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta X X Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro X X X Pitangus sulphuratus bem-te-vi X X X X PIPRIDAE Chiroxiphia caudata dançador X X VIREONIDAE Cyclarhis gujanensis gente-de-fora-vem ou pitiguari X X CORVIDAE Cyanocorax chrysops gralha-picaça X 23

24 ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular MA CA MN CN SV TROGLODYTIDAE Troglodytes musculus corruíra X X X X POLIOPTILIDAE Polioptila dumicola balança-rabo-de-máscara X X TURDIDAE Turdus rufiventris sabiá-laranjeira X X X Turdus leucomelas sabiá-barranco X X Turdus amaurochalinus sabiá-poca X X X Turdus albicollis sabiá-coleira X MIMIDAE Mimus saturninus sabiá-do-campo X Mimus triurus# calhandra-de-três-rabos X MOTACILLIDAE Anthus lutescens caminheiro-zumbidor X X THRAUPIDAE Nemosia pileata saíra-de-chapéu-preto X Trichothraupis melanops tiê-de-topete X Tachyphonus coronatus tiê-preto X Thraupis sayaca sanhaçu-cinzento X X Thraupis bonariensis sanhaçu-papa-laranja X Hemithraupis guira papo-preto X Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-castanho X EMBERIZIDAE Zonotrichia capensis tico-tico X X X Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo X X X Sicalis flaveola canário-da-terra-verdadeiro X X X Sicalis luteola tipio X X X Embernagra platensis sabiá-do-banhado X X Sporophila caerulescens coleirinho X Coryphospingus cucullatus tico-tico-rei X X X X Paroaria coronata cardeal X X CARDINALIDAE Saltator similis trinca-ferro-verdadeiro X X Cyanocompsa brissonii azulão-verdadeiro X X PARULIDAE Parula pitiayumi mariquita X X Geothlypis aequinoctialis pia-cobra X X Basileuterus culicivorus pula-pula X X Basileuterus leucoblepharus pula-pula-assobiador X X ICTERIDAE Cacicus haemorrhous guaxe X Icterus cayanensis encontro X X 24

25 ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular MA CA MN CN SV Pseudoleistes guirahuro chopim-do-brejo X X Agelaioides badius asa-de-telha X X Molothrus rufoaxillaris# vira-bosta-picumã X Molothrus bonariensis vira-bosta X Sturnella superciliaris polícia-inglesa X X FRINGILLIDAE Carduelis magellanica pintassilgo X Euphonia chlorotica fim-fim X Total de espécies: Entre os registros inéditos na campanha, apenas a pomba Leptotila rufaxilla é ocupante de ambiente florestal, sendo considerada comum e amplamente distribuída no Rio Grande do Sul (BELTON, 1994). Sua detecção apenas na atual campanha pode estar relacionada à dificuldade de diferenciar visualmente esta espécie de Leptotila verreauxi, o que foi possível através de suas vocalizações. A calhandra-de-três-rabos (Mimus triurus) e o vira-bosta-picumã (Molothrus rufoaxillaris) utilizam áreas abertas. A espécie Mimus triurus tem comportamento migratório e é encontrada no Estado apenas nos meses de outono e inverno (BELTON, 1994). Já Molothrus rufoaxillaris é residente e seu registro na área pode estar relacionado à regeneração dos campos, outrora utilizados para plantio e criação de gado bovino. O registro do pica-pau, pertencente ao gênero Campephilus, obtido durante a quarta campanha de monitoramento não pode ser identificado a nível específico. Na atual campanha foi observado junto a área florestal destinada a formação do reservatório da UHE São José o pica-pau-rei (Campephilus robustus), o que leva a crer que o registro da quarta campanha, provavelmente, representa tal espécie. O pica-pau-rei (Campephilus robustus) é endêmico da Mata Atlântica (BENCKE et al., 2006) e, no Rio Grande do Sul, encontra-se ameaçado de extinção (categoria em perigo ). O registro ainda representou aumento da área de distribuição da espécie no Estado, já que o empreendimento está situado a cerca de 80 km das áreas conhecidas utilizadas pela espécie (BENCKE et al., 2003). Novamente foi registrada a pomba fogo-apagou (Columbina squammata) e, com isso, é possível inferir quanto ao status da espécie no Rio Grande do Sul, desconhecido por BENCKE (2001). Devido aos registros obtidos (agosto e outubro de 2008; fevereiro e maio de 2009) a espécie pode ser considerada residente no Estado. 25

26 A curva de acúmulo das espécies registradas (n=175) demonstra uma tendência à estabilização a partir da quarta amostragem, porém ainda foram acrescidas novas espécies na autal campanha (figura 8). Figura 8. Curva do acúmulo de espécie ao longo das campanhas de monitoramento da avifauna na área de influência da UHE São José. Através do método de pontos de escuta 69 espécies foram registradas e 477 indivíduos contabilizados nos 41 pontos estabelecidos (tabela 9). Tabela 9. Avifauna registrada nos pontos de contagem durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: MA = mata em área de alague; MN = mata fora da área de alague; CA = campo em área de alague; CN = campo fora da área de alague; IPA = índice pontual de abundância. IPA FAMÍLIA / Espécie Nome popular MA CA MN CN TINAMIDAE Nothura maculosa perdiz ou codorna 0,286 ARDEIDAE Syrigma sibilatrix maria-faceira 0,286 ACCIPITRIDAE Rupornis magnirostris gavião-carijó 0,143 RALLIDAE Aramides saracura saracura-do-brejo 0,286 CHARADRIIDAE 26

27 FAMÍLIA / Espécie Nome popular IPA MA CA MN CN Vanellus chilensis quero-quero 1,667 1,714 COLUMBIDAE Columbina talpacoti rolinha-roxa 0,286 Columbina picui rolinha-picuí 0,467 0,143 Patagioenas picazuro asa-branca ou pombão 0,267 0,222 0,500 Zenaida auriculata pomba-de-bando 0,067 1,000 2,000 Leptotila verreauxi juriti-pupu 1,267 0,111 1,200 PSITTACIDAE Myiopsitta monachus caturrita 1,333 CUCULIDAE Piaya cayana alma-de-gato 0,200 0,200 Crotophaga ani anu-preto 0,111 Guira guira anu-branco 2,000 TROCHILIDAE Hylocharis chrysura beija-flor-dourado 0,267 TROGONIDAE Trogon surrucura surucuá-variado 0,100 PICIDAE Colaptes campestris pica-pau-do-campo 0,889 0,429 THAMNOPHILIDAE Thamnophilus caerulescens choca-da-mata 0,533 0,700 Dysithamnus mentalis choquinha-lisa 0,333 0,200 CONOPOPHAGIDAE Conopophaga lineata chupa-dente 0,067 FORMICARIIDAE Chamaeza campanisona tovaca-campainha 0,133 0,200 FURNARIIDAE Furnarius rufus joão-de-barro 0,333 0,667 0,100 1,714 Schoeniophylax phryganophilus bichoita 0,556 Synallaxis ruficapilla pichororé 0,067 0,100 Synallaxis cinerascens pi-puí 0,067 0,100 Certhiaxis cinnamomeus curutié 0,133 TYRANNIDAE Poecilotriccus plumbeiceps tororó 0,067 0,200 Camptostoma obsoletum risadinha 0,143 Serpophaga subcristata alegrinho 0,100 0,143 Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta 0,133 0,200 Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro 0,133 0,111 0,143 Pitangus sulphuratus bem-te-vi 0,533 1,000 0,100 0,571 PIPRIDAE Chiroxiphia caudata dançador 0,067 0,200 27

28 FAMÍLIA / Espécie Nome popular IPA MA CA MN CN VIREONIDAE Cyclarhis gujanensis gente-de-fora-vem ou pitiguari 0,200 0,200 CORVIDAE Cyanocorax chrysops gralha-picaça 0,200 TROGLODYTIDAE Troglodytes musculus corruíra 0,267 0,556 0,200 0,429 POLIOPTILIDAE Polioptila dumicola balança-rabo-de-máscara 0,111 TURDIDAE Turdus rufiventris sabiá-laranjeira 0,067 0,333 0,143 Turdus leucomelas sabiá-barranco 0,267 0,100 Turdus amaurochalinus sabiá-poca 0,133 0,111 0,100 Turdus albicollis sabiá-coleira 0,100 MIMIDAE Mimus triurus calhandra-de-três-rabos 0,067 THRAUPIDAE Nemosia pileata saíra-de-chapéu-preto 0,100 Trichothraupis melanops tiê-de-topete 0,100 Tachyphonus coronatus tiê-preto 0,100 Thraupis sayaca sanhaçu-cinzento 0,222 0,500 Thraupis bonariensis sanhaçu-papa-laranja 0,222 Hemithraupis guira papo-preto 0,133 Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-castanho 0,100 EMBERIZIDAE Zonotrichia capensis tico-tico 0,200 0,444 0,571 Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo 0,067 0,333 Sicalis flaveola canário-da-terra-verdadeiro 1,111 2,286 Sicalis luteola tipio 0,200 0,333 Embernagra platensis sabiá-do-banhado 0,444 Sporophila caerulescens coleirinho 0,200 Coryphospingus cucullatus tico-tico-rei 0,867 0,333 0,200 Paroaria coronata cardeal 0,333 CARDINALIDAE Saltator similis trinca-ferro-verdadeiro 0,133 0,200 Cyanocompsa brissonii azulão-verdadeiro 0,100 PARULIDAE Parula pitiayumi mariquita 0,333 0,500 Geothlypis aequinoctialis pia-cobra 0,067 Basileuterus culicivorus pula-pula 0,200 0,300 Basileuterus leucoblepharus pula-pula-assobiador 0,267 0,500 ICTERIDAE 28

29 FAMÍLIA / Espécie Nome popular IPA MA CA MN CN Cacicus haemorrhous guaxe 0,133 Icterus cayanensis encontro 0,571 Agelaioides badius asa-de-telha 0,067 Molothrus bonariensis vira-bosta 0,222 Sturnella superciliaris polícia-inglesa 2,667 2,857 FRINGILLIDAE Euphonia chlorotica fim-fim 0,100 Total de espécies: Considerando todos os pontos amostrados, as espécies mais abundantes foram o políciainglesa (Sturnella superciliaris) IPA = 1,073 ind./ponto e a juriti-pupu (Leptotila verreauxi) IPA = 0,780 ind./ponto. A maior riqueza registrada durante as contagens foi verificada nos pontos alocados em áreas florestais destinadas a formação do reservatório (MA = 38 espécies). É importante salientar que metade desses pontos já estão desmatados, ou seja, os pontos abordam tanto áreas florestais quanto desmatadas. Também o fato das áreas estarem em estágio inicial de regeneração (rebrote e germinação de espécies pioneiras, figura 9) ocasiona a colonização de aves de ambientes abertos e/ou arbustivo (e.g. Vanellus chilensis, Columbina spp., Furnarius rufus). Figura 9. Área que foi desmatada em estágio de regeneração na área de influência da UHE São José. Analisando o índice de abundância gerado para cada área amostrada nota-se um aumento pouco significativo na presente campanha em relação à anterior, realizada em 29

30 fevereiro de Comparando a atual campanha (maio de 2009) com a primeira (maio de 2008) percebe-se que a avifauna que utiliza ambientes florestais se manteve mais estável que a de áreas abertas (figura 10). Esse fato pode ter influência da colonização de espécies de ambientes abertos e/ou arbustivos para as áreas que anteriormente eram florestadas. Figura 10. Índices de abundância registrados para as diferentes áreas amostradas nas campanhas de monitoramento da avifauna na área de influência da UHE São José. Legenda: IPA = índice pontual de abundância; MA = mata em área de alague; MN = mata fora da área de alague; CA = campo em área de alague; CN = campo fora da área de alague. Ao longo das cinco campanhas realizadas na área de influência da UHE São José algumas alterações na fitofisionomia merecem destaque. Com a retirada dos moradores nas áreas de alague, as atividades de pecuária e agricultura foram interrompidas, o que propiciou certa regeneração do extrato herbáceo (figura 11). Estas mudanças afetaram a abundância de certas espécies de aves, como por exemplo, a diminuição no ínidice de abundância do quero-quero (Vanellus chilensis, figura 12) e do caminheiro-zumbidor (Anthus lutescens, figura 13), que ocupam áreas campestres com o extrato herbáceo de pouca altura. 30

31 Figura 11. Área campestre na área de influência da UHE São José. Figura 12. IPA do quero-quero (Vanellus chilensis) ao longo das campanhas de monitoramento de avifauna na área de influência da UHE São José. Figura 13. IPA do caminheiro-zumbidor (Anthus lutescens) ao longo das campanhas de monitoramento de avifauna na área de influência da UHE São José. 31

32 Em contrapartida, outras espécies aumentaram sua abundância ao longo das campanhas de monitoramento, como a corruíra (Troglodytes musculus, figura 14) e o polícia-inglesa (Sturnella superciliaris, figura 15). Essas espécies podem ter sido beneficiadas pelas alterações ocasionadas pelos desmatamentos, já que ocupam áreas abertas com a presença de arbustos, ou ainda borda de floresta e áreas com árvores esparsas, como a corruíra (Troglodytes musculus). No entanto, o polícia-inglesa (Sturnella superciliaris) pode apresentar variações esporádicas em sua abundância em uma determinada área (BELTON, 1994), sendo necessária a continuidade das amostragens para sustentar esta tendência evidenciada. Figura 14. IPA da corruíra (Troglodytes musculus) ao longo das campanhas de monitoramento de avifauna na área de influência da UHE São José. Figura 15. IPA do polícia-inglesa (Sturnella superciliaris) ao longo das campanhas de monitoramento de avifauna na área de influência da UHE São José. Outra alteração na fitofisionomia decorrente da implantação do empreendimento é o desmatamento e outras perturbações relacionadas a esta atividade, como o aumento do tráfego de veículos e do ruído na área. Entre as espécies florestais que diminuíram sua abundância na área estão o trepador-quiete (Syndactyla rufosuperciliata, figura 16) e o dançador (Chiroxiphia caudata, figura 17). 32

33 Figura 16. IPA do trepador-quiete (Syndactyla rufosuperciliata) ao longo das campanhas de monitoramento de avifauna na área de influência da UHE São José. Figura 17. IPA do dançador (Chiroxiphia caudata) ao longo das campanhas de monitoramento de avifauna na área de influência da UHE São José Mamíferos As amostragens realizadas indicaram a ocorrência de 20 espécies de mamíferos nãovoadores na área de influência da UHE São José (tabela 10). Uma espécie é considerada com dados insuficientes e duas ameaçadas de extinção no Estado (FONTANA et al., 2003). Três espécies são exóticas à fauna brasileira. Tabela 10. Espécies de mamíferos registradas na quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre (outono/2009) na área de influência da UHE São José. Legenda: RS = espécies ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul (FONTANA et al., 2003); BR = espécies ameaçadas de extinção no Brasil (MACHADO et al., 2005); DD = dados insuficientes; NA = não ameaçada; VU = vulnerável; * = espécie introduzida. Conservação ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Tipo de registro RS BR DIDELPHIMORPHIA DIDELPHIDAE Didelphis albiventris gambá-orelha-branca visual-rastro NA NA CINGULATA 33

34 ORDEM / FAMÍLIA / Espécie Nome popular Tipo de registro Conservação DASYPODIDAE Dasypus novemcinctus tatu-galinha rastro NA NA RODENTIA SCIURIDAE Sciurus aestuans serelepe marcas de predação NA NA CRICETIDAE Akodon montensis rato-do-chão captura-egagrópilo NA NA Calomys laucha camundongo egagrópilo NA NA Oligoryzomys nigripes camundongo-do-mato captura-egagrópilo NA NA MURIDAE Mus musculus* camundongo egagrópilo NA NA Rattus rattus* rato-das-casas visual-egagrópilo NA NA ECHIMYIDAE Kannabateomys amblyonyx rato-da-taquara visual-vocal-ninho NA NA ERETHIZONTIDAE Sphiggurus villosus ouriço-cacheiro visual NA NA CAVIIDAE Cavia aperea preá visual-rastro NA NA Hydrochoerus hydrochaeris capivara visual-rastro NA NA MYOCASTORIDAE Myocastor coypus ratão-do-banhado fezes-rastro-toca NA NA LAGOMORPHA LEPORIDAE Lepus capensis* lebre visual-rastro NA NA Sylvilagos brasiliensis tapiti rastro DD NA CARNIVORA FELIDAE Puma yagouarondi gato-mourisco visual VU NA CANIDAE Cerdocyon thous graxaim-do-mato visual-rastro NA NA Lycalopex gimnocercus graxaim-do-campo rastro NA NA MUSTELIDAE Lontra longicaudis lontra visual VU NA MEPHITIDAE Conepatus chinga zorrilho visual-rastro NA NA RS BR Entre as espécies ameaçadas, o gato-mourisco (Puma yagouarondi) é considerado vulnerável à extinção no Estado. Mesmo sem fundamentação científica é considerado nocivo às criações de aves domésticas, fato que resulta em práticas de caça ilegal, confirmada através de conversas informais com os moradores locais. Este felino de pequeno porte apresenta ocorrência registrada em inúmeras localidades próximas a área de interesse e pode ocupar habitats variados, como florestas e campos 34

35 (INDRUSIAK & EIZIRIK, 2003). De hábitos diurnos, o felino foi visualizado aproximadamente às 8 horas e 30 minutos forrageando nas áreas já desmatadas do P2, onde também foram encontrados restos recentemente predados de preá (Cavia aperea), provavelmente utilizada como recurso alimentar pelo gato-mourisco (Puma yagouarondi). A lontra (Lontra longicaudis, figura 18) também é considerada vulnerável à extinção no Estado, tendo sua ocorrência confirmada através da visualização de três espécimes forrageando próximo às estruturas montadas por pescadores no canal do rio Ijuí (P5). Estas estruturas consistem em pilhas de rochas distribuídas ao longo do rio criando substrato favorável a concentração de peixes sedentários como os cascudos, um dos principais recursos alimentares utilizados pela lontra (KASPER et al., 2004). A espécie se beneficia com a concentração de peixes, fato que tem gerado atrito com os pescadores locais, que relacionam este oportunismo da espécie a estragos em redes de pesca e ao afugentamento dos peixes. Figura 18. Lontra (Lontra longicaudis) registrada durante a quinta campanha de monitoramento da fauna terrestre na área de influência da UHE São José. Provavelmente a espécie é abundante ao longo do curso do rio Ijuí, no entanto, o monitoramento da espécie justifica-se na medida em que há possibilidade de um decréscimo populacional na área do reservatório, resultante da caça ilegal e da alteração do regime de vazão das águas, que tende a provocar alterações drásticas na composição da ictiofauna, fator determinante para sua presença (INDRUSIAK & EIZIRIK, 2003). 35

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