SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A.
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- Maria da Assunção Sá de Caminha
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1 SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. AFUGENTAMENTO E RESGATE DE FAUNA NA ÁREA DE SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO DA UNIDADE INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE CELULOSE DO MARANHÃO
2 INTRODUÇÃO Atividades de resgate de fauna são normatizadas pela Instrução Normativa IBAMA nº 146, de 11 de janeiro de 2007, que disciplina as atividades de salvamento e resgate da fauna de empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental.
3 INTRODUÇÃO Outras Leis e Decretos que exigem a proteção à fauna são: - Constituição Federal de 1988; - Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 6938/81) - Código Florestal (Lei Federal 4771/65) - Proteção à Fauna (Lei Federal 5197/67) - Crimes Ambientais (Lei Federal 9605/98 e Decreto Federal 3179/99)
4 OBJETIVOS GERAIS DE PROJETOS DE RESGATE DE FAUNA Resgatar os animais atingidos pela supressão vegetal e que possuam restrição de movimentação; Afugentar os animais das áreas a serem suprimidas; Realizar atendimento médico veterinário apropriado à fauna silvestre presente na área de supressão, quando necessário;
5 OBJETIVOS GERAIS DE PROJETOS DE RESGATE DE FAUNA Executar a soltura dos animais resgatados em áreas contíguas e preservadas; Realizar o aproveitamento científico e envio de espécimes que venham a morrer durante a fase de resgate e destinar para instituições de pesquisa autorizadas pelo IBAMA; Enviar espécimes vivos (em situações especiais) a instituições autorizadas pelos órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental;
6 OBJETIVOS GERAIS DE PROJETOS DE RESGATE DE FAUNA Criar um banco de dados das espécies provenientes do Resgate de Fauna Silvestre na área; Interagir com a equipe da Suzano Papel e Celulose e demais empreiteiras, no tocante a todos os assuntos inerentes à fauna silvestre na área do site industrial da Suzano Papel e Celulose.
7 ÁREA DO PROJETO
8 O QUE FOI FEITO? O resgate na área do projeto industrial da Suzano foi executado seguindo as premissas do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e do projeto protocolado na Superintendência do IBAMA em São Luís (Processo Nº / ), que embasou a expedição da Licença Nº 06/2011, que autorizou a Captura/Coleta/Transporte de Animais e Material Biológico do referido empreendimento.
9 O QUE FOI FEITO? O Programa de Resgate e Afugentamento da Fauna Silvestre compreendeu 130 dias de trabalho entre 08 de abril e 02 de setembro de 2011.
10 COMO O PROJETO FOI ESTRUTURADO? 1. Obtenção das licenças junto ao IBAMA; 2. Aquisição de materiais ; 3. Capacitação do pessoal para os trabalhos; 4. Realização de reuniões com a equipe da Operação de Desmate; 5. Captura de animais em campo; 6. Avaliação médico-veterinária; 7. Solturas e preparo de material para museus
11 Algumas Fotos
12 Algumas Fotos
13 Algumas Fotos
14 Algumas Fotos
15 ÁREAS DE SOLTURA
16 ALGUNS RESULTADOS O Programa de Resgate e Afugentamento da Fauna Silvestre registrou indivíduos de 108 espécies diferentes, a maioria répteis e anfíbios. Houve, entretanto, resgate de mamíferos de médio porte, como quatis, tatus e tamanduás.
17 ALGUNS RESULTADOS
18 ALGUNS RESULTADOS A grande maioria dos animais foi solta nas áreas de preservação permanente da propriedade ou foi avistada em deslocamento. Entretanto, muitos animais (16% do total) foram encontrados mortos. Não foi registrada nenhuma espécie ameaçada de extinção na área.
19 ALGUNS RESULTADOS
20 Mais Fotos
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23 E AGORA? O trabalho pode ser considerado como adequado. A SUZANO dará início aos projetos de monitoramento de fauna nas suas propriedades espalhadas pelo Estado do Maranhão. Existe risco de que alguns animais procurem retornar à área industrial. Nesses casos, o que fazer?
24 MEDIDAS DE CONTROLE DE DANOS SOBRE E COM A FAUNA - Evitar alta velocidade nas vias de acesso, de forma a se prevenir atropelamentos de animais e inclusive acidentes; - Evitar tentar capturar animais sem estar preparado. De preferência, procurar os técnicos a auxiliares que estiveram envolvidos nos trabalhos de resgate.
25 MEDIDAS DE CONTROLE DE DANOS SOBRE E COM A FAUNA - Não jogar lixo ou fazer as necessidades na mata ou nos rios. Além de contaminar os ecossistemas e a fauna, o lixo costuma atrair animais nocivos (ratos, moscas e outros insetos) e, com eles, animais peçonhentos (serpentes, aranhas e escorpiões).
26 MEDIDAS DE CONTROLE DE DANOS SOBRE E COM A FAUNA - O contato direto com animais silvestres deve ser evitado, pois os mesmos podem ser agressivos ou disseminar várias doenças (zoonoses), tais como: - Leptospirose; - Hanseníase (ou lepra); - Raiva; - Tuberculose; - Sarna; - Acidentes (no caso de animais peçonhentos como serpentes); - Outras...
27 O que FAZER quando alguém é mordido ou picado por um animal? Lavar o local da mordida de preferência com água e sabão (se houver como e não implicar em perda de tempo).
28 O que FAZER quando alguém é mordido ou picado por um animal? Manter a vítima deitada. Evitar que ela se movimente para não aumentar os batimentos cardíacos e, assim, acelerar a absorção do veneno, bactérias ou vírus pelo corpo.
29 O que FAZER quando alguém é mordido ou picado por um animal? Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro ou medicamento em tempo.
30 O que FAZER quando alguém é mordido ou picado por um animal? Se possível, levar ou manter preso o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico e análises.
31 O que NÃO FAZER quando alguém é mordido ou picado por um animal? Não dar à vítima pinga ou fumo, como é costume em algumas regiões do país. Tanto o álcool quanto o fumo aceleram os batimentos cardíacos, tornando o envenenamento mais rápido.
32 O que NÃO FAZER quando alguém é mordido ou picado por um animal? Não furar, não cortar, não queimar, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas ou pó de café sobre ela para não provocar infecção. Furos e cortes podem aprofundar ainda mais o veneno ou os micróbios, fazendo-os atingir mais rapidamente a corrente sanguínea, e folhas e outros elementos podem gerar infecções.
33 O que NÃO FAZER quando alguém é mordido ou picado por um animal? Não amarrar o braço ou a perna picada. Isso dificulta a circulação do sangue e piora a inflamação; pode aumentar o risco de gangrena.
34 Como evitar acidentes com animais peçonhentos e outros? Usar botas, botinas ou perneiras. Realizar a limpeza ao redor de casas.
35 Como evitar acidentes com animais peçonhentos e outros? Vãos em portas, janelas e muros devem ser vedados. Colocar telas nas janelas.
36 Como evitar acidentes com animais peçonhentos e outros? Se for mexer em buracos, folhas secas e troncos ocos, usar sempre um gancho, pedaço de pau ou graveto. Eles ajudam a evitar acidentes.
37 Obrigado Sérgio Augusto Abrahão Morato STCP Engenharia de Projetos Ltda. Fone (41)
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