Perguntas Frequentes Óleos Alimentares Usados (OAU) Outubro de 2015

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1 Perguntas Frequentes Óleos Alimentares Usados (OAU) Outubro de 2015 GERAL/ENQUADRAMENTO 1. Qual a legislação em vigor em matéria de gestão de óleos alimentares usados? 2. Quais as proibições previstas no âmbito da gestão de OAU? SETOR DOMÉSTICO 3. A quem cabe a responsabilidade de gestão de OAU provenientes dos produtores do setor doméstico? SETOR HORECA 4. A quem cabe a responsabilidade de gestão de OAU provenientes dos produtores do setor HORECA? 5. Os operadores de gestão de resíduos podem cobrar aos produtores do setor HORECA pela recolha de OAU? SETOR INDUSTRIAL 6. O modelo do certificado de OAU, constante no anexo ao Decreto-Lei n.º 267/2009 aplica-se ao setor industrial? 7. Os operadores de gestão de resíduos podem cobrar aos produtores do setor industrial pela recolha de OAU? CERTIFICADO DE OAU 8. Quais as entidades que emitem o Certificado de OAU? 9. Que informação deve constar no certificado de OAU? 10. Um estabelecimento HORECA tem de ter obrigatoriamente um certificado de OAU? 11. O Certificado de OAU substitui as guias de acompanhamento de resíduos? REDE DE RECOLHA SELETIVA MUNICIPAL 12. Qual a responsabilidade dos municípios na gestão de OAU? 1

2 13. Os municípios são obrigados a colocar pontos de recolha nas grandes superfícies comerciais? 14. O município tem de emitir Certificado de OAU aos estabelecimentos HORECA que colocam o OAU nos pontos de recolha da rede municipal? 15. De que forma poderão os municípios com densidade populacional inferior a habitantes cumprir os objetivos de disponibilização de pontos de recolha de OAU? 16. Os municípios que dispõem de recolha porta a porta são obrigados a cumprir os objetivos de disponibilização de pontos de recolha de OAU definidos no Art.º 8º do Decreto-Lei n.º 267/2009? 17. As escolas e instituições de solidariedade social podem constituir pontos de recolha de OAU? 18. Os operadores do setor da Distribuição responsáveis por superfícies comerciais podem constituir a sua própria rede de recolha de OAU do setor doméstico PRODUTORES E DISTRIBUIDORES DE ÓLEOS ALIMENTARES (SUPERFÍCIES COMERCIAIS) 19. O que se entende por grandes superfícies comerciais no âmbito do n.º 4 do Art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 267/2009? 20. As grandes superfícies comerciais são obrigadas a adquirir o equipamento para colocação do OAU? 21. As superfícies comerciais podem colocar pontos de recolha de OAU que não estejam integrados na rede de recolha seletiva municipal de OAU? 22. Quais as obrigações dos produtores de óleos alimentares no que se refere a sensibilização, informação e investigação e desenvolvimento? 23. Qual o prazo para envio dos programas bianuais à Agência Portuguesa do Ambiente? TRANSPORTE DE OAU 24. Quais os documentos que devem acompanhar o transporte dos OAU? 25. Uma empresa do setor HORECA com várias unidades produtivas deve manter disponíveis cópias das respetivas GAR em cada unidade produtiva? 26. Existem requisitos específicos para o transporte de OAU? 27. Qual o procedimento a aplicar na exportação de OAU para operadores sediados noutro Estado-Membro? Que elementos são necessários para efectivar esta transferência? 2

3 REPORTE DE INFORMAÇÃO À AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 28. Existe alguma obrigatoriedade de reportar informação à APA no âmbito do Decreto- Lei n.º 267/2009? 29. Que formulários devem ser preenchidos no âmbito do Decreto-Lei n.º 267/2009? 30. Quem reporta a informação prevista no Art.º 14º do Decreto-Lei n.º 267/2009 no caso de o município ter transmitido a responsabilidade pela gestão dos OAU? E no caso de ser o próprio município a fazer a gestão dos OAU? 31. Uma empresa produtora de óleos alimentares também tem de se registar no SIRAPA ou basta preencher o formulário específico disponibilizado na página da APA? 32. Uma empresa produtora de óleos alimentares usados do setor industrial que produza OAU mas que estes não resultem do seu processo produtivo também tem de preencher o formulário específico disponibilizado na página da APA? 33. E no caso das empresas que não são indústrias alimentares mas que produzem OAU? 34. Um estabelecimento do setor industrial que consuma óleos alimentares (novos) mas que não produza OAU tem de preencher o formulário específico? 35. Quando é transmitida a responsabilidade pela gestão dos OAU do município para um operador de gestão licenciado, como deve ser preenchido o formulário C1 do MIRR? 36. Os estabelecimentos HORECA têm de se registar no SIRAPA? E têm de preencher algum dos formulários específicos disponibilizados na página da APA? 37. Quando uma cantina de uma empresa/escola é explorada por uma empresa externa, através de uma prestação de serviços, quem é responsável pelo registo e reporte de informação no SIRAPA? OUTRAS QUESTÕES 38. Os operadores de gestão de resíduos (OGR) podem efetuar a recolha e transporte de OAU do setor doméstico? 39. Quais os OGR licenciados para a gestão de OAU? 40. Qual a legislação específica aplicável à produção e comercialização de biodiesel? 41. O que são pequenos produtores dedicados de biocombustível? 42. Os municípios podem ser reconhecidos como PPD e beneficiar da isenção de ISP? 3

4 GERAL/ENQUADRAMENTO 1. Qual a legislação em vigor em matéria de gestão de óleos alimentares usados? A gestão de resíduos obedece ao disposto no Regime Geral de Gestão dos Resíduos (RGGR), o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, na sua redação atual, na sua redação atual, bem como às Portarias que o regulamentam, nomeadamente a Portaria n.º 335/97, de 16 de maio, referente ao transporte rodoviário de resíduos dentro do território nacional, e a Portaria n.º 1023/2006, de 20 de setembro, que define os elementos a apresentar pelo requerente no âmbito do processo de licenciamento de gestão de resíduos. A gestão de de óleos alimentares usados (OAU) obedece em acréscimo a legislação específica, o Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de setembro, que entrou em vigor a 1 de novembro de 2009 e que estabelece o regime jurídico da gestão de OAU, produzidos pelos setores industrial, da hotelaria e restauração (HORECA) e doméstico. Exclui-se do âmbito da aplicação deste decreto-lei os resíduos da utilização das gorduras alimentares animais e vegetais, das margarinas e dos cremes para barrar e do azeite definidos nos termos do Decreto-Lei n.º 32/94, de 5 de fevereiro, e do Decreto-Lei n.º 106/2005, de 29 de junho. 2. Quais as proibições previstas no âmbito da gestão de óleos alimentares usados (OAU)? O Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de setembro, prevê no seu Art.º 6.º as seguintes proibições: a) A introdução de OAU ou de substâncias recuperadas de OAU na cadeia alimentar; b) A descarga de OAU nos sistemas de drenagem, individuais ou coletivos, de águas residuais; c) A deposição em aterro de OAU, nos termos do regime jurídico da deposição de resíduos em aterro; d) A mistura de OAU com substâncias ou resíduos perigosos; e) A realização de operações de gestão de OAU por entidades não licenciadas nos termos do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro; f) A utilização, como combustível em veículos, de OAU que não cumpram os requisitos técnicos aplicáveis aos biocombustíveis previstos no Decreto-Lei n.º 62/2006, de 21 de março. 4

5 SETOR DOMÉSTICO 3. A quem cabe a responsabilidade de gestão de OAU provenientes dos produtores do setor doméstico? A gestão dos OAU provenientes do setor doméstico, entendido como o setor relativo às habitações, cuja produção diária não excede os 1100 litros por produtor, é da responsabilidade dos municípios ou das entidades às quais aqueles tenham transmitido a responsabilidade pela gestão dos OAU. Para o efeito, os municípios ou as entidades às quais estes tenham transmitido a responsabilidade pela gestão dos OAU, promovem e gerem redes de recolha seletiva municipal de OAU SETOR HORECA 4. A quem cabe a responsabilidade de gestão de OAU provenientes dos produtores do setor HORECA? Com referência ao Artº 11º do Decreto-Lei n.º 267/2009, cabe ao produtor dos OAU a responsabilidade pela respetiva gestão e encaminhamento para: Operador de Gestão de Residuos (OGR) devidamente licenciado nos termos do Regime Geral de Gestão de Resíduos Município respetivo, através dos pontos de recolha indicados pelo mesmo, no caso de se tratar de uma produção diária que não exceda os litros por produtor. Para uma produção diária acima dos litros por produtor, deve ser formalizado o Acordo Voluntário com o município para a gestão dos OAU 5. Os operadores de gestão de resíduos podem cobrar aos produtores do setor HORECA pela recolha de OAU? De acordo com a alínea a) do n.º 1 do Art.º 11.º do Decreto-Lei n.º 267/2009, o encaminhamento dos OAU para um operador de gestão devidamente licenciado é feito sem custos para o produtor ou detentor. 5

6 SETOR INDUSTRIAL 6. O modelo do certificado de OAU, constante no anexo ao Decreto-Lei n.º 267/2009 aplica-se ao setor industrial? O modelo em anexo no Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de setembro, aplica-se às unidades pertencentes ao setor industrial, conforme definido no n.º 2 do Art.º 12º do Decreto-Lei n.º 267/2009. No entanto, o certificado deve referir no ponto 2 estabelecimento ou unidade industrial em vez de estabelecimento HORECA. 7. Os operadores de gestão de resíduos podem cobrar aos produtores do setor industrial pela recolha de OAU? De acordo com a alínea a) do n.º 1 do Art.º 12.º, do Decreto-Lei n.º 267/2009, o encaminhamento dos OAU para um operador de gestão devidamente licenciado é feito sem custos para o produtor ou detentor. CERTIFICADO DE OAU 8 Quais as entidades que emitem o Certificado de OAU? O certificado de OAU, cujo modelo consta do Anexo ao Decreto-Lei n.º 267/2009, pode ser emitido por operador de gestão de resíduos licenciado ou pelo município respetivo, consoante a opção de encaminhamento dos OAU pelo produtor do setor HORECA ou do setor industrial, nos termos dos Art.ºs 11º e 12º do referido Decreto-Lei 9. Que informação deve constar no certificado de OAU? O Certificado de OAU deve conter no mínimo a informação que consta no modelo em anexo ao Decreto-Lei n.º 267/

7 1. Entidade que emite o Certificado de Recolha de OAU Denominação: Endereço: 2. Estabelecimento (HORECA ou industrial) Denominação: N.º identificação fiscal: Endereço: 3. Data de emissão do Certificado: 4. Validade: 5. Assinatura do operador de recolha de OAU/Responsável do Município: 10. Um estabelecimento HORECA tem de ter obrigatoriamente um certificado de OAU? Sim, desde que produza óleos alimentares usados. 11. O Certificado de OAU substitui a guia de acompanhamento de resíduos? O certificado de OAU não substitui a guia de acompanhamento de resíduos prevista na Portaria n.º 335/97, de 16 de maio, que fixa as regras a que fica sujeito o transporte rodoviário de resíduos dentro do território nacional. Não obstante, o transporte de OAU referidos no n.º 1 do Art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 267/2009 para um ponto de recolha da rede de recolha seletiva municipal não carece da guia de acompanhamento de resíduos. REDE DE RECOLHA SELETIVA MUNICIPAL 12. Qual a responsabilidade dos municípios na gestão de OAU? Os municípios são responsáveis pela recolha dos OAU no caso de se tratar de resíduos urbanos cuja produção diária não exceda 1100 l por produtor. Para o efeito os municípios, ou as entidades às quais estes tenham transmitido a responsabilidade pela gestão dos OAU, promovem e gerem redes de recolha seletiva municipal de OAU. 7

8 A rede de recolha seletiva municipal pode também receber OAU provenientes de produtores cuja produção diária exceda 1100 l, mediante a celebração de acordos voluntários, entre o produtor e o município ou a entidade à qual este tenha transmitido a responsabilidade pela gestão do OAU. Os municípios são responsáveis pelo transporte e posterior valorização dos OAU recolhidos nas redes de recolha seletiva municipais, sendo que esta responsabilidade se extingue pela transmissão dos resíduos a operador de gestão de resíduos licenciado. 13 Os municípios são obrigados a colocar pontos de recolha nas grandes superfícies comerciais? No âmbito da rede de recolha seletiva municipal, o Decreto-Lei n.º 267/2009 não prevê obrigação por parte do município de colocação de pontos de recolha nas grandes superfícies comerciais. 14. O município tem de emitir Certificado de OAU aos estabelecimentos HORECA que colocam o OAU nos pontos de recolha da rede municipal? Em conformidade com o n.º 4 do Art.º 11.º do Decreto-Lei n.º 267/2009, o município ou o operador de gestão de resíduos que assegura o encaminhamento dos respetivos OAU, deve emitir um certificado de OAU, aos estabelecimentos do setor HORECA. 15. De que forma poderão os municípios com densidade populacional inferior a habitantes cumprir os objetivos de disponibilização de pontos de recolha de OAU? O Art.º 8.º do Decreto-Lei n.º 267/2009 define que nos planos de ação devem ser estabelecidos objetivos para a disponibilização de pontos de recolha respeitando, no mínimo, os seguintes limiares, estabelecidos de acordo com a densidade populacional de cada município: a) Até 31 de dezembro de 2011, devem ser disponibilizados, pelo menos: ( ) 8 pontos de recolha por cada município com menos de habitantes; b) Até 31 de dezembro de 2015, devem ser disponibilizados, pelo menos: ( ) 12 pontos de recolha por cada município com menos de habitantes. Atendendo às dificuldades de implementação destes objetivos em municípios com densidade populacional inferior a habitantes, considera-se que poderão ser adotados os rácios de número de habitantes por pontos de recolha: 8

9 N.º pontos recolha Objetivos por cada município < habitantes pontos recolha por município pontos recolha por município Rácio n.º habitantes por ponto de recolha 3125 habitantes por ponto de recolha (25.000/8) 2083 habitantes por ponto de recolha (25.000/12) 16. Os municípios que dispõem de recolha porta a porta são obrigados a cumprir os objetivos de disponibilização de pontos de recolha de OAU definidos no Art.º 8º do Decreto-Lei n.º 267/2009? Para os municípios que pretendam implementar a recolha de OAU porta a porta ou uma solução mista, o número de pontos de recolha a disponibilizar corresponde à diferença entre o objetivo definido no Decreto-Lei n.º 267/2009 e o quociente resultante da divisão do número de habitantes abrangidos por recolha porta a porta pelo rácio n.º habitantes por ponto de recolha, conforme se apresenta na seguinte tabela: Determinação do número de pontos de recolha para municípios que dispõem de recolha do tipo porta a porta N.º pontos recolha por cada município mais de a habitantes (Art.º 8º do DL 267/2009) Rácio n.º habitantes por ponto de recolha População abrangida por recolha porta a porta N.º pontos de recolha a que corresponde a recolha porta a porta N.º de pontos de recolha a disponibilizar para a população não abrangida pela recolha porta a porta b a/b = c d d/c b - (d/c) 9

10 17. As escolas e instituições de solidariedade social podem constituir pontos de recolha de OAU? O ponto de recolha trata-se de um local onde vários produtores de OAU podem colocar esses resíduos gerados com vista à sua posterior recolha e valorização, por uma entidade autorizada, devendo obedecer aos seguintes requisitos: a) Acessível ao cidadão; b) Acessível ao operador de recolha; c) Local que não deve implicar riscos para o ambiente e a saúde pública; d) Local que não impeça o normal funcionamento das grandes superfícies comerciais, caso aplicável. Neste contexto, entende-se que as escolas e instituições de solidariedade social podem constituir pontos de recolha de OAU desde que sejam integrados nas redes de recolha seletiva municipais de OAU e acessíveis a um conjunto de produtores deste resíduo, contribuindo assim para as metas de disponibilização de pontos de recolha do Art.º 8.º do Decreto-Lei n.º 267/2009. PRODUTORES E DISTRIBUIDORES DE ÓLEOS ALIMENTARES (SUPERFICIES COMERCIAIS) 18. O que se entende por grandes superfícies comerciais no âmbito do n.º 4 do Art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 267/2009? Em conformidade com o n.º 2 do Art.º 27.º do Decreto-Lei n.º 21/2009, de 19 de janeiro, a revogação da Lei n.º 12/2004, de 30 de março, não prejudica a remissão operada por diplomas legais em vigor para a definição de «grandes superfícies comerciais», estabelecida no Decreto-Lei n.º 258/92, de 20 de novembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 83/95, de 26 de abril. Assim, esta definição deverá ser adotada no âmbito do n.º 4 do Art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 267/ As grandes superfícies comerciais são obrigadas a adquirir o equipamento para colocação dos OAU? Não. Os operadores do setor da distribuição responsáveis por grandes superfícies comerciais devem contribuir para a constituição da rede de recolha seletiva municipal disponibilizando locais adequados para a colocação dos pontos de recolha seletiva de OAU. 10

11 A aquisição de equipamento e a recolha dos OAU é da competência dos municípios, uma vez que setrata de OAU proveniente do setor doméstico, que deve ser encaminhado para ponto de recolha integrado na rede de recolha seletiva municipal. 20. As superfícies comerciais podem colocar pontos de recolha de OAU que não estejam integrados na rede de recolha seletiva municipal de OAU? A responsabilidade pela constituição e gestão da rede de recolha de OAU produzidos pelo setor doméstico, encontra-se atribuída aos Municípios, razão pela qual os operadores do setor da Distribuição responsáveis por grandes superfícies comerciais, encontram-se impedidos de constituir um sistema próprio de recolha seletiva, bem como de se assumirem como operadores de gestão desses resíduos, nos termos do disposto no Regime Geral de Gestão de Resíduos. As superfícies comerciais podem disponibilizar aos seus clientes, pontos de recolha seletiva de OAU, após acordo prévio com o município respetivo, de modo a que os referidos pontos de recolha e OAU recolhidos, possam ser contabilizados na rede de recolha seletiva municipal. 21. Quais as obrigações dos produtores de óleos alimentares no que se refere a sensibilização, informação e investigação e desenvolvimento? Os produtores de óleos alimentares, individualmente ou através da celebração de acordos, promovem a execução de um programa bianual prevendo: Ações de sensibilização e de informação do público, designadamente a disponibilização de informação nos rótulos dos óleos alimentares novos e junto dos locais de venda, bem como a realização de campanhas específicas; Ações na área da investigação e desenvolvimento no domínio da prevenção e valorização dos OAU. 22. Qual o prazo para envio dos programas bianuais à Agência Portuguesa do Ambiente? Os produtores de óleos alimentares estão obrigados a remeter à APA o programa bianual de ações, até 30 de setembro do ano anterior ao biénio a que se reporta (de dois em dois anos). 11

12 23. A minha empresa aquire óleos alimentares a granel e procede à respetiva embalagem e colocação no mercado com a marca do cliente. Deve apresentar o referido programa bianual? De acordo com o Decreto-Lei 267/2009, existe a obrigatoriedade de envio do programa bianual à APA, pelo produtor de óleos alimentares, na medida em que corresponda às seguintes condições: - Produz e coloca no mercado óleos alimentares novos sob a sua própria marca; - Coloca no mercado, sob a sua própria marca, óleos alimentares novos produzidos por terceiros; - Importa ou introduz no mercado óleos alimentares novos; Caso a empresa não se enquadra nas referidas condições fica dispensada de apresentação do programa bianual. TRANSPORTE DE OAU 24. Quais os documentos que devem acompanhar o transporte dos OAU? O produtor / detentor dos OAU deve assegurar que cada transporte seja acompanhado da respetiva guia de acompanhamento de resíduos (GAR), cujo modelo consta da Portaria n.º 335/97 e que corresponde ao impresso exclusivo da INCM n.º 1428 (modelo A), Excetua-se do acima mencionado, o transporte de OAU para um ponto de recolha da rede de recolha seletiva municipal, conforme referido no n.º 1 do Art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 267/2009, o qual não carece de GAR. 25. Uma empresa do setor HORECA com várias unidades produtivas deve manter disponíveis cópias das respetivas GAR em cada unidade produtiva? As cópias das GAR devem ser mantidas (arquivo físico e/ou informático) em cada unidade produtiva, no referente aos OAU produzidos em cada uma dessas unidades, devidamente preenchidas e validadas pelo produtor, transportador e operador de gestão de resíduos licenciado, comprovando o correto encaminhamento dos OAU. 12

13 26. Existem requisitos específicos para o transporte de OAU? Não. No transporte dos OAU aplicam-se os requisitos gerais estabelecidos na Portaria n.º 335/97, de 16 de maio, designadamente: a) Os resíduos líquidos e pastosos devem ser acondicionados em embalagens estanques, cuja taxa de enchimento não exceda 98%; b) Todos os elementos de um carregamento devem ser convenientemente arrumados no veículo e escorados, por forma a evitar deslocações entre si ou contra as paredes do veículo; c) Quando, no carregamento, durante o percurso ou na descarga, ocorrer algum derrame, a zona contaminada deve ser imediatamente limpa, recorrendo a produtos absorventes, quando se trate de resíduos líquidos ou pastosos. Para mais esclarecimentos sobre o transporte de resíduos em território nacional, poderá consutar na página electrónica da APA, I.P., em te/transporte.pdf, o entendimento técnico sobre esta matéria 27. Qual o procedimento a observar na importação e exportação de OAU para outros operadores sediados noutros Estados-Membros? O movimento transfronteiriço de resíduos, incluindo os OAU (resíduo não perigoso incluído na Lista Verde), está regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de Março, que transpõe para a ordem jurídica interna, o Regulamento (CE) n.º 1013/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Junho, relativo à transferência de resíduos. Para as transferências de resíduos, e de acordo com o disposto no Art.º 18.º do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 e nos pontos 3 e 4 do Art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 45/2008, deve ser enviada à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), através de fax e até cinco dias úteis antes da data efectiva de cada transferência, cópia do formulário modelo n.º 1918, da Impressa Nacional da Casa da Moeda (Anexo VII do Regulamento 1013/2006) devidamente preenchido, e cópia do contrato celebrado entre a pessoa que trata da transferência e o destinatário, nos termos do ponto 2 do Art.º 18º do Regulamento (CE) n.º 1013/

14 REPORTE DE INFORMAÇÃO À AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE 28. Existe alguma obrigatoriedade de reportar informação à Agência Portuguesa do Ambiente no âmbito do Decreto-Lei n.º 267/2009? No âmbito do Decreto-Lei n.º 267/2009, deve ser reportada a seguinte informação: - Os produtores de óleos alimentares (novos) reportam a informação relativa a quantidades de óleos colocadas anualmente no mercado; - Os municípios reportam anualmente, as quantidades de OAU recolhidas e seu encaminhamento, e informação sobre os respetivos pontos de recolha, e a sua localização Caso a responsabilidade do Municipio tenha sido transferida para um Sistema de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU), este último obriga-se a reportar mensalmente, as quantidades de OAU recolhidas e o seu encaminhamento, e a informação sobre os respetivos pontos de recolha seletiva, e sua localização. - Os produtores de OAU do setor industrial reportam a informação relativa a quantidades adquiridas de óleos alimentares novos, quantidades de resíduo gerado e as quantidades encaminhadas para operador de gestão de resíduos ou para a rede de recolha seletiva municipal, mediante Acordo Voluntário a estabelecer; - Os operadores de gestão de resíduos licenciados reportam a informação relativa a quantidades de OAU recebidas ou recolhidas, assim como a sua origem, as quantidades de OAU geridas e o respetivo destino. 29. Que formulários devem ser preenchidos no âmbito do DL n.º 267/2009? O reporte da informação prevista no DL n.º 267/2009 é assegurado através do preenchimento dos formulários OAU específicos disponíveis na página electrónica da APA, I.P., em ( e dos Mapas de Registo de Resíduos disponíveis na plataforma electrónica da APA, I.P. Para apoio ao reporte de informação à APA, pode ser consultada a árvore de decisão disponivel em Dando cumprimento à obrigação de reporte anual de informação : - Os produtores de óleos alimentares prenchem anualmente, o formulário específico OAU1, no qual devem indicar as quantidades de óleo colocadas no mercado; 14

15 - Os municípios preenchem anualmente, o formulário específico OAU4, no qual devem indicar os pontos de recolha seletiva de OAU, a sua localização, e os Acordos Voluntários estabelecidos com os produtores de OAU,. Do mesmo modo, preenchem o Mapa Integrado de Registo de Residuos (MIRR) disponivel na plataforma da APA, I.P. indicando as quantidades de OAU recolhidas e encaminhadas para operador licenciado; - Os Sistemas de Gestão de Residuos Urbanos preenchem anualmente, o formulário específico OAU3, no qual devem indicar os pontos de recolha seletiva municipal e a sua localização, os Acordos Voluntários estabelecidos com os produtores de OAU e a eventual recolha porta-a-porta, e, mensalmente, o Mapa de Registo de Residuos Urbanos (MRRU) disponivel na plataforma da APA, I.P. onde registam as quantidades de OAU recolhidas e encaminhadas para operador licenciado; - O produtor de OAU do setor industrial preenche o formulário específico OAU2, no qual deve indicar a quantidade adquirida de óleo alimentar novo, a quantidade de OAU encaminhada para pontos de recolha da rede seletiva municipal (caso tenha estabelecido Acordos voluntários como o município para recolha de OAU cuja produção diária seja acima dos litros), e o Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR),onde são indicadas as quantidades de OAU encaminhadas para operadores de gestão de resíduos licenciados, ou para a rede de recolha seletiva municipal. - Os operadores de gestão de resíduos devem preencher anualmente, o Mapa Integrado de Registo de Residuos disponivel na plataforma electtrónica da APA, I.P., onde são indicadas as quantidades de OAU recebidas, encaminhadas e/ou tratadas/valorizadas/eliminadas 30. Quem reporta a informação prevista no Art.º 14º do Decreto-Lei n.º 267/2009 no caso de o município ter transmitido a responsabilidade pela gestão dos OAU? O reporte de informação no âmbito do Decreto-Lei n.º 267/2009 é considerado uma obrigação acessória à gestão dos OAU, pelo que a entidade que assume a responsabilidade pela gestão deve assumir, de forma idêntica, o reporte da informação. No entanto, no âmbito do protocolo ou acordo estabelecido, podem as duas partes reservar para o município, a responsabilidade pelo reporte. Em última instância, será sempre o município o responsável pelo reporte, nos casos de omissão, e sempre que as duas partes considerem que não têm qualquer obrigação pelo referido reporte. 15

16 31. Uma empresa produtora de óleos alimentares também tem de se registar no SIRER Sistema Integrado de Registo Electronico de Residuos, regulamentado pela Portaria n.º 289/2015, de 17 de setembro, ou basta preencher o formulário OAU específico disponibilizado na página da APA, I.P.? O produtor de óleos alimentares, na medida em que produz resíduos no âmbito da sua atividade económica, obriga-se ao registo em SIRER, observados os requisitos das alíneas a) e b) do n.º1 do Art.º 48º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, na sua redação atual. 32. Uma empresa produtora do setor industrial que produza OAU mas que estes não resultem do seu processo produtivo também tem de preencher o formulário OAU disponibilizado na página da APA? Não. De acordo com o Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de setembro, o setor industrial é definido como o setor de atividade relativo à indústria transformadora, designadamente às indústrias alimentares. As indústrias transformadoras do setor alimentar abrangem as atividades económicas classificadas na CAE 10 do DL n.º 381/2007 (CAE Rev 3), excetuando as atividades de preparação de refeições para consumo no local. Assim, o produtor de OAU do setor industrial abrange qualquer indústria alimentar que produza OAU como resultado do seu processo produtivo, obrigando-se apenas nestes casos, ao preenchimento do formulário OAU especifico bem como do Mapa Integrado de Registo de Resíduos disponivel na plataforma da APA, I.P. 33. E no caso das empresas que não são indústrias alimentares mas que produzem OAU? As empresas que não são indústrias alimentares, não se configuram produtor de setor industrial e como tal, não se obrigam ao preenchimento do formulário OAU específico. No entanto, caso se enquadrem nas condições estabelecidas no n.º 1 do Art.º 48º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto- Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, na sua redação atual, obrigam-se a reportar informação no MIRR. 16

17 34. Um estabelecimento do setor industrial (indústria alimentar) que consuma óleos alimentares (novos) mas que não produza OAU tem de preencher o formulário específico? A obrigação de reporte do setor industrial introduzida pelo Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de setembro, é referente aos produtores de OAU do setor industrial. Caso se trate de um estabelecimento do setor industrial que não produza qualquer quantidade de OAU não tem obrigação de preencher o formulário OAU específico 35. Quando é transmitida a responsabilidade pela gestão dos OAU do município para um operador de gestão licenciado, como deve ser preenchido o MIRR? Nos casos em que é transmitida a responsabilidade pela gestão dos OAU do município para um operador de gestão licenciado, nos termos do Art.º 9º do Decreto-Lei n.º 267/2009, no Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR) o operador de gestão de resíduos, deverá identificar na origem do OAU, os diversos estabelecimentos HORECA onde foram recolhidos OAU. Quando os OAU são produzidos pelo setor doméstico,e recolhido nos oleões colocados na via pública, escolas e superfícies comerciais, deverá ser identificado como produtor/detentor o município ou o SGRU com o qual foi acordada a transmissão de responsabilidade pela recolha destes resíduos. 36. Os estabelecimentos HORECA têm de se registar no SIRAPA? E têm de preencher algum dos formulários específicos disponibilizados na página da APA? Encontram-se sujeitos a inscrição no Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER), as entidades identificadas no Art.º 48.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, na sua redação atual. Neste enquadramento, caso o estabelecimento HORECA se encontre abrangido em pelo menos um dos critérios previstos no referido Art.º 48.º então deverá registar informação no Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR). No âmbito do Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de setembro, não existe a obrigatoriedade de registo pelos estabelecimentos HORECA 17

18 37. Quando uma cantina de uma empresa/escola é explorada por uma empresa externa, através de uma prestação de serviços, quem é responsável pelo registo e reporte de informação no SIRAPA? Nestes casos deverá ser analisado o regime contratual celebrado entre a empresa/escola e a empresa de prestação de serviços, para averiguar a quem compete a responsabilidade pela gestão dos resíduos produzidos. O registo de dados no MIRR deverá ser efetuado pela entidade responsável pela produção dos resíduos. Considera-se como responsável pelos resíduos quem desenvolve a atividade produtora dos mesmos, a menos que esta responsabilidade seja transferida contratualmente para terceiros. Não deverá haver duplicação do registo de informação sobre resíduos no MIRR. Apenas se encontram sujeitos a inscrição caso se enquadrem em pelo menos um dos critérios estabelecidos no Art.º 48.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, na sua redação atual. OUTRAS QUESTÕES 38. Os operadores de gestão de resíduos (OGR) podem efetuar a recolha e transporte de OAU do setor doméstico? Não. A responsabilidade pela recolha de OAU do setor doméstico compete aos municípios no caso de se tratar de resíduos urbanos cuja produção não exceda os 1100 l por produtor, em conformidade com o n.º 1 do Art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 267/2009. Os OGR apenas podem intervir na recolha e transporte de OAU do setor doméstico quando o município lhes transmite essa responsabilidade, nos termos do Art.º 9º do Decreto-Lei n.º 267/2009. Assim, se o município não transmitir a sua responsabilidade a determinado operador privado, este não pode intervir na recolha e transporte de OAU do setor doméstico, ainda que licenciado para a gestão de OAU nos termos do regime jurídico da gestão de resíduos. 39 Quais os OGR licenciados para a gestão de OAU? No portal da APA encontra-se disponível o Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos (SILOGR) onde selecionando o código LER Óleos e gorduras alimentares (de acordo com a Lista Europeia de Resíduos, Portaria n.º 209/2004, de 3 de março), é possível aceder a uma listagem de empresas licenciadas para a gestão de óleos alimentares usados x 18

19 40. Qual a legislação específica aplicável à produção e comercialização de biodiesel? No que respeita ao enquadramento legal da produção e comercialização de biodiesel, deve atender-se à legislação específica aplicável aos biocombustíveis, do Ministério da Economia e do Emprego, nomeadamente: - Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de dezembro que aprovou o Código dos Impostos Especiais de Consumo mantinham-se em vigor até 31 de dezembro de 2010, os Art.ºs 32º a 36º, de acordo com o Art.º 7º do Decreto-Lei n.º 73/ Decreto-Lei n.º 62/2006, de 21 de março, que transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2003/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de maio de 2003, e que estabelece os mecanismos necessários para promover a colocação no mercado de quotas mínimas indicativas de biocombustíveis e de outros combustíveis renováveis, em substituição dos combustíveis fósseis. Revogado pelo Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro, com exceção dos Art.ºs 6.º e 7.º. - Decreto-Lei n.º 66/2006, de 22 de março, que altera o Código dos Impostos Especiais de Consumo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de dezembro, consagrando isenção parcial e total do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) aos biocombustíveis, quando incorporados na gasolina e no gasóleo, utilizados nos transportes. - Portaria n.º 1554-A/2007, de 17 de dezembro, que fixa as regras para atribuição de quotas de isenção do imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP). - Decreto-Lei n.º 89/2008, de 30 de maio, que estabelece as normas referentes às especificações técnicas aplicáveis ao propano, butano, GPL auto, gasolinas, petróleos, gasóleos rodoviários, gasóleo colorido e marcado, gasóleo de aquecimento e fuelóleos, definindo as regras para o controlo de qualidade dos carburantes rodoviários e as condições para a comercialização de misturas de biocombustíveis com gasolina e gasóleo em percentagens superiores a 5 %. Este diploma procede à primeira alteração ao Decreto- Lei n.º 62/2006, de 21 de março. - Decreto-Lei n.º 206/2008, de 23 de outubro que alarga o âmbito da categoria de pequenos produtores dedicados aos municípios através de alteração ao Decreto-Lei n.º 62/2006, de 21 de março. 19

20 - Portaria n.º 13/2009, de 2 de janeiro, que regulamenta o n.º 4 do Art.º 71.º- A aditado ao Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC) pelo Decreto-Lei n.º 66/2006, de 22 de março, fixando o valor da isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos para os biocombustíveis, e que regula o processo de reconhecimento da isenção para operadores económicos de maior dimensão e pequenos produtores dedicados. - Portaria n.º 134/2009, de 2 de fevereiro, que fixa o valor da isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP). - Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, que aprova o Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC). - Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro, que estabelece os critérios de sustentabilidade para a produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos e define os limites de incorporação obrigatória de biocombustíveis para os anos 2011 a 2020, transpondo os Art.ºs 17.º a 19.º e os anexos III e V da Diretiva n.º 2009/28/CE, do Conselho e do Parlamento Europeu, de 23 de abril, e o n.º 6 do Art.º 1.º e o anexo IV da Diretiva n.º 2009/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril. Revoga o Decreto-Lei n.º 62/2006, de 21 de março, com exceção dos Art.ºs 6.º e 7.º. alterado pelo Decreto-Lei n.º 6/ Portaria n.º 320-E/2011, de 30 de dezembro, que estabelece os procedimentos de reconhecimento como pequenos produtores dedicados de biocombustível (PPD) e de aplicação de isenção de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) e respetivo valor, em concretização do n.º 4 do 90.º do Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, alterado pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro. - Decreto-Lei n.º 6/2012 Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro e procede, igualmente, à suspensão temporária da vigência do n.º 1 do Art.º 15.º do Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro. - Portaria n.º 8/2012, de 4 de janeiro Aprova o regulamento de funcionamento da Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade (ECS). 20

21 41. O que são pequenos produtores dedicados de biocombustível? Com referência ao Decreto Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro, são reconhecidos pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), os pequenos produtores dedicados (PPD) de biocombustível, que asseguram um aproveitamento de resíduos igual ou superior a 60% em massa da matéria-prima consumida na instalação para a produção de biocombustíveis na instalação, para projetos de aproveitamento de residuos, beneficiando da isenção do ISP Imposto sobre produtos Petroliferos, nos termos do Código dos Impostos Especiais 42. Os municípios podem ser reconhecidos como PPD e beneficiar da isenção de ISP? De acordo com o Decreto-Lei n.º 206/2008, de 23 de outubro, a autarquia local, o serviço ou organismo dependente da autarquia local,e a empresa do setor empresarial local podem ser reconhecidos como PPD de biodiesel, desde que se verifiquem a seguintes condições: - Uma produção máxima anual de 3000 t de biocombustível; - A sua produção tenha origem no aproveitamento de matérias residuais, pelo menos em parte de óleos alimentares usados oriundos do sector doméstico; -Toda a sua produção é colocada em frota própria ou, a título não oneroso, em frotas de autarquias locais ou dos respectivos serviços, organismos ou empresas do sector empresarial local 21

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