Perguntas Frequentes
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1 Perguntas Frequentes Registo de embalagens não reutilizáveis de matérias-primas e de produtos embalados desde que utilizadas exclusivamente para consumo próprio nas respetivas instalações e objeto de um circuito fechado no seu processo de utilização 1. A que se refere este registo? 2. Esta nova obrigação aplica-se a todas as embalagens e situações? 3. A alteração ao Decreto-Lei 366-A/97, de 20 de Dezembro refere-se apenas a embalagens não reutilizáveis. Assim sendo, o que é considerado uma embalagem reutilizável? 4. Que informação deve ser registada e quais os formulários para o efeito? 5. Tenho dúvidas acerca do preenchimento do formulário no ponto 3. O que devo reportar? 6. No formulário do ano anterior existia um ponto respeitante às declarações de informação sobre embalagens importadas de matéria-prima ou produtos embalados para consumo própria colocadas no mercado no e declaradas a uma entidade gestora, mas este ano já não consta. Porquê? 7. Até que data deve ser efetuado este registo? 8. A partir de que data se iniciaram as obrigações deste registo? O presente formulário diz respeito a que período temporal? 9. Quando se refere importado inclui as transferências da Comunidade Europeia? 10. A minha empresa encontra-se registada numa Entidade Gestora para a gestão de matériasprimas ou produtos embalados para consumo próprio que importo (SPV/Valormed/ Valorfito) e paga uma contrapartida financeira pela mesma. Mantenho estas obrigações? 11. Que outras obrigações tenho no que se refere ao registo dos resíduos que produzo? 12. De acordo com o artigo 48º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, republicado pelo Decreto-Lei 73/2011, de 17 de junho, apenas as entidades que cumpram os requisitos do referido artigo estão sujeitas a inscrição no SIRAPA. Devido a ao preenchimento deste formulário sou obrigado a registar-me no SIRAPA, mesmo que não preencha os requisitos do artigo 48º? 13. Há alguma coima ou sanção associada ao não registo no SIRAPA? E ao não preenchimento dos dados, ou registo incorreto ou insuficiente dos mesmos?
2 1. A que se refere este registo? A publicação do Decreto-Lei n.º 73/2011, a 17 de Junho de 2011, introduziu alterações ao artigo 5º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, referente ao cumprimento de obrigações relativas à gestão de embalagens e resíduos de embalagens. As novas alíneas do respetivo artigo dizem o seguinte: "5 - O disposto no presente artigo não é aplicável aos responsáveis pela primeira colocação no mercado de embalagens não reutilizáveis de matérias-primas e de produtos embalados desde que utilizadas exclusivamente para consumo próprio nas respetivas instalações e objeto de um circuito fechado no seu processo de utilização. 6 - Os responsáveis referidos no número anterior ficam sujeitos ao regime constante do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, e pelos Decretos-Lei n.º 183/2009, de 10 de Agosto, e 73/2011, de 17 de Junho, bem como à obrigação de inscrição e registo no sistema integrado de registo eletrónico de resíduos. Significa isto que quando um operador económico importa (inclui as transferências de países da Comunidade Europeia) matérias-primas ou produtos embalados para consumo próprio, não necessita de aderir a nenhum dos dois sistemas atualmente existentes, consignação e integrado, para gestão das embalagens, desde que se responsabilize pelas mesmas e lhe dê um destino adequado e desde que essas embalagens não se enquadrem na definição de embalagem reutilizável (vide questão 3). 2. Esta nova obrigação aplica-se a todas as embalagens e situações? Não ficam abrangidos por esta exclusão as embalagens de matérias-primas ou produtos importados que são desembalados nas instalações do operador económico e cujas embalagens aí se tornam resíduos, quando as matérias-primas ou produtos se destinarem a ser escoados no mercado ou transmitidos a terceiros. 3. A alteração ao Decreto-Lei 366-A/97, de 20 de Dezembro refere-se apenas a embalagens não reutilizáveis. Assim sendo, o que é considerado uma embalagem reutilizável? As embalagens reutilizáveis são embalagens concebidas e projetadas para cumprir, durante o seu ciclo de vida, um número mínimo de viagens ou rotações. Estas embalagens são enchidas de novo, com ou sem apoio de produtos auxiliares presentes no mercado que permitam o novo enchimento da própria embalagem, e utilizadas para o mesmo fim para que foram concebidas. As embalagens reutilizáveis passam a resíduos de embalagens quando deixarem de ser reutilizadas. Assim, em conformidade com a Norma CEN EN 13429:2004: Embalagem - Reutilização, uma embalagem reutilizável, para usufruir desse estatuto deve evidenciar os requisitos essenciais patentes na norma em questão e devem estar abrangidas por um Plano de Gestão de Embalagens Reutilizáveis, de acordo com a Portaria n.º 29-B/98, de 15 de janeiro. Para mais esclarecimentos sobre as embalagens reutilizáveis consultar as perguntas frequentes que dizem respeito a embalagens e resíduos de embalagens.
3 4. Que informação deve ser registada e quais os formulários para o efeito? Como está previsto no número 6 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, conforme alterado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, a 17 de Junho de 2011, os operadores que poderão ser abrangidos por esta exclusão devem reportar à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) dados referentes a essas embalagens e resíduos de embalagens. A APA disponibiliza para download um ficheiro excel para reporte da informação obrigatória relativa às quantidades de embalagens colocadas no mercado nos termos referidos anteriormente, sendo que a informação relativa à produção e gestão de resíduos deve ser declarada nos formulários MIRR do SIRAPA (vide questão 10). 5. Tenho dúvidas acerca do preenchimento do formulário no ponto 3. O que devo reportar? Na tabela do ponto 3 do formulário devem ser registadas as quantidades colocadas no mercado de embalagens de todas as matérias-primas importadas (inclui as transferências de países da Comunidade Europeia) que chegam às instalações e são utilizadas no processo de fabrico. São as embalagens que ficam dentro da empresa (circuito fechado) e são posteriormente entregues a um operador licenciado. 6. No formulário do ano anterior existia um ponto respeitante às declarações de informação sobre embalagens importadas de matéria-prima ou produtos embalados para consumo própria colocadas no mercado no e declaradas a uma entidade gestora, mas este ano já não consta. Porquê? Uma vez que esta alteração entrou em vigor a meio de 2011, muitas entidades já teriam reportado esta informação a uma entidade gestora. Este ano como essa informação já não foi reportada a nenhuma entidade, assume-se não ser necessário este ponto no formulário. 7. Até que data deve ser efetuado este registo? O formulário referido na Questão 4, após devidamente preenchido, deve ser remetido para o seguinte endereço de geral@apambiente.pt, até ao próximo dia 31 de maio. 8. A partir de que data se iniciaram as obrigações deste registo? O presente formulário diz respeito a que período temporal? O registo da informação obrigatória relativa às quantidades de embalagens colocadas no mercado nos termos referidos anteriormente iniciou-se à data de entrada em vigor do Decreto- Lei n.º 73/2011, de 17 de junho de 2011, ou seja, a 18 de junho de O presente formulário diz respeito ao ano de Uma vez que o formulário foi disponibilizado já no final de março, todas as empresas que preencheram o formulário disponibilizado no ano anterior, mas com dados de 2012, não necessitam de enviar novo formulário atualizado.
4 9. Quando se refere importado inclui as transferências da Comunidade Europeia? Sim. No ponto 5 do artigo 5º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, a 17 de Junho de 2011, quando é referido primeira colocação no mercado, entende-se como primeira colocação no mercado nacional, sendo indiferente estar a considerar, para este caso, transações dentro ou fora da Comunidade Europeia. 10. A minha empresa encontra-se registada numa Entidade Gestora para a gestão de matérias-primas ou produtos embalados para consumo próprio que importo (SPV/Valormed/ Valorfito) e paga uma contrapartida financeira pela mesma. Mantenho estas obrigações? Com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho de 2011, quando um operador económico importa matérias-primas ou produtos embalados para consumo próprio, não tem de integrar nenhuma Entidade Gestora (SPV/Valormed/Valorfito), para gestão deste tipo de embalagens, desde que se responsabilize pelas mesmas quando se transformam em resíduos e lhe dê um destino adequado. Da mesma forma, não terá de proceder a qualquer pagamento de contrapartida financeira. Acresce que esta descontinuidade apenas se refere a este tipo de embalagens. 11. Que outras obrigações tenho no que se refere ao registo dos resíduos que produzo? Para além do preenchimento do ficheiro Excel para reporte da informação obrigatória relativa às quantidades de embalagens colocadas no mercado (vide questão 4), disponível para download no Portal da APA, deverá ainda ser preenchido o formulário B do Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR) no Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA), no que se refere à produção e gestão de resíduos produzidos, como resultado da atividade desenvolvida. 12. De acordo com o artigo 48º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, republicado pelo Decreto-Lei 73/2011, de 17 de junho, apenas as entidades que cumpram os requisitos do referido artigo estão sujeitas a inscrição no SIRAPA. Devido a ao preenchimento deste formulário sou obrigado a registar-me no SIRAPA, mesmo que não preencha os requisitos do artigo 48º? A nova alínea do artigo 5º do Decreto-Lei 366-A/97, de 20 de dezembro, alterado pelo Decreto- Lei n.º 73/2011, a 17 de junho de 2011, diz o seguinte, em relação à obrigação de inscrição no SIRAPA: 6 - Os responsáveis referidos no número anterior ficam sujeitos ao regime constante do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, e pelos Decretos-Lei n.º 183/2009, de 10 de agosto, e 73/2011, de 17 de junho, bem como à obrigação de inscrição e registo no sistema integrado de registo eletrónico de resíduos.
5 Significa isto que quando um operador económico importa (inclui as transferências de países da Comunidade Europeia) matérias-primas ou produtos embalados para consumo próprio, mesmo que não preencha os requisitos do artigo 48º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, republicado pelo Decreto-Lei 73/2011, de 17 de junho de 2011, deve inscrever-se no SIRAPA. Qualquer questão sobre esta matéria deverá, prioritariamente, ser colocada via Gestor de Pedidos do SIRAPA, em detrimento de outros meios, de forma a permitir com mais eficácia a agregação de questões relativas ao mesmo utilizador, bem como para prevenir situações de congestionamento da linha , em fase de cumprimento de obrigações legais. 13. Há alguma coima ou sanção associada ao não registo no SIRAPA? E ao não preenchimento dos dados, ou registo incorreto ou insuficiente dos mesmos? Tendo presente a alínea 6 referida na questão anterior, as entidades ficam abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, onde constam as contra ordenações ambientais associadas à não inscrição e incumprimento da obrigação de registo de dados no SIRAPA, no artigo 67º, n.º 2, alínea r) e n.º3, alínea e), respetivamente.
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