ECONOMIA DA SAÚDE AMBIENTAL: ANÁLISE DO IMPACTO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA SOBRE A SAÚDE HUMANA

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1 ECONOMIA DA SAÚDE AMBIENTAL: ANÁLISE DO IMPACTO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA SOBRE A SAÚDE HUMANA JOSÉ MARCOLINO SÉRGIO MONTEIRO PPGE/UFRGS

2 INTRODUÇÃO A economia pretende estudar o melhor uso dos recursos escassos na sociedade, inclusive os recursos naturais, o meio ambiente. A qualidade ambiental afeta a saúde humana e, por sua vez, as ações humanas, impactam o meio ambiente. Assim estudar as consequências positivas e negativas do desenvolvimento econômico para a saúde pública é extremamente relevante, pois permite se conhecer a realidade e, a partir dela, fazer escolhas de políticas públicas que possam reduzir os custos sociais.

3 Economia Do Meio Ambiente Economia da Saúde Ambiental Economia da Saúde Economia da Saúde Ambiental é definida como: o campo da ciência econômica que envolve, no núcleo do seu arcabouço teórico, os conceitos, as teorias e as ferramentas da economia da saúde e da economia do meio ambiente considerando suas dimensões biológicas, físico químicas, sociais, psicológicas, éticas, dentre outras e cujo escopo é o estudo dos impactos diretos e/ou indiretos dos fenômenos ambientais sobre a saúde, incluindo as medidas que possam mitigar ou cessar os seus efeitos sobre os indivíduos.

4 OBJETIVO Analisar os impactos diretos/indiretos da poluição atmosférica sobre a saúde humana, em especial, sobre as doenças respiratórias como: asma, bronquite, infecção da vias aeras superiores e gripe, sob o ponto de vista da economia.

5 MÉTODO Fazer breve discussão da economia do meio ambiente, sob a perspectiva da poluição do ar; aventar sobre ferramentas microeconômicas usadas tanto pela economia da saúde como pela economia do meio ambiente; trazer para discussão os principais instrumentos microeconômicos usados na avaliação econômica na área da economia da saúde, bem como na economia do meio ambiente; elaborar um modelo econométrico, que possa enfatizar os argumentos segundo os quais existem fortes evidências dos efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde humana.

6 RESULTADOS Estatísticas descritivas da variável de desfecho, variáveis ambientais e variáveis meteorológicas a equivale ao conjunto de doenças (Asma, Bronquite, IVAS, Gripe) Variáveis Observações Médias dp Mín. Máx. Doenças a 240 3, , CO 240 0, , ,00 2,8 O , , PM , , ,02 612,8 SO , , ,8 Umidade Relativa , , ,7 98 Temperatura Máxima ,1875 6, ,8 39,8 Temperatura Mínima , , ,2 24,4 Precipitação 240 5, , ,6 Radiação Solar , ,

7 RESULTADOS Modelo de regressão binomial negativo a equivale ao conjunto de doenças (Asma, Bronquite, IVAS, Gripe) b equivale à segunda feira/terça feira Doenças a Coeficientes ( ) ep z P> z IC 95% CO 0, , ,93 0,05 0, , O 3 0, , ,13 0,00 0, , Umidade Relativa 0, , ,91 0,05 0, , DummyDia b 0, , ,10 0,03 0, , Constante 2, , ,2 0,00 1, ,682855

8 RESULTADOS O modelo de regressão forneceu nos um valor de alfa (parâmetro de dispersão) para o teste da razão de verossimilhança significativo. Os paramétrios/coeficientes do modelo encontrados mostraram se significativos e com os sinais esperados, em relação às exposições ao CO e ao O 3. Assim, analisando se o risco relativo no IC de 95% em relação ao CO, observa se que há 1,22 admissões hospitalares a mais, associadas ao aumento de mais 1 ppm do poluente no mesmo dia do evento: (RR= 1.22, IC 95% ). Quando analisado o O 3 verifica se que a cada diminuição da sua concentração no meio ambiente (atmosfera) há um aumento de mais uma unidade nas admissões hospitalares: (RR = 1.00, IC 95% ).

9 CONCLUSÕES O resultado significativo dos coeficientes do modelo econométrico mostram que há uma relação entre o aumento das admissões hospitalares e o aumento do CO e, por outro lado, com a diminuição da quantidade de O 3 na atmosfera O sinal do Ozônio pode ser explicado por sua reação, por exemplo, com o NO 2 ou também por um possível viés de temperatura, ou seja, como a produção de O 3 é maior nos dias mais quentes, é provável que a associação negativa seja um artefato de confundimento com a temperatura.

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