REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNESP - FFC/MARÍLIA. SEÇÃO I Dos Objetivos

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1 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNESP - FFC/MARÍLIA SEÇÃO I Dos Objetivos Artigo 1º - O programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília está organizado em Cursos "stricto sensu" - Mestrado e Doutorado Acadêmicos. 2º. O Programa de Pós-graduação observará as disposições fixadas pelo Órgão Federal competente e. na estrutura, as normas fixadas pelo Estatuto e Regimento Geral da UNESP, pelo Regimento Geral de Pós-Graduação. RGPG da Unesp e, por este Regulamento. Artigo 2 O Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais será coordenado por um Conselho de Programa eleito e composto conforme o que determina o Artigo 26 e deste Regulamento. Parágrafo único. No exercício das competências além das que lhe são atribuídas pelo Artigo 33 e incisos do RGPG, o Conselho de Programa poderá designar comissões temporárias e/ou permanentes para a execução de tarefas específicas. Artigo 3º. O Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais deverá contemplar as seguintes características: I - compreender uma modalidade acadêmica que integra dois níveis de formação - Mestrado e Doutorado - levando, respectivamente, aos títulos de Mestre e Doutor, não sendo o título de Mestre pré-requisito necessário para obtenção do título de doutor; II - compreender estudos avançados e atividades de investigação no domínio específico da área de conhecimento, podendo, a estes, ser acrescentadas outras atividades de igual nível; III - exigir dos candidatos aos títulos de Mestre e de Doutor, frequência e aprovação em disciplinas, atividades complementares, aprovação em Exame Geral de Qualificação e defesa pública de dissertação, para o Mestrado e de tese baseada em investigação original, para o Doutorado, conforme critérios estabelecidos neste Regulamento.

2 Seção II Dos Créditos Artigo 4º. A integralização dos créditos necessários à obtenção dos títulos acadêmicos de Mestre e de Doutor será expressa em unidades de crédito e contemplará frequência a disciplinas, atividades complementares e trabalhos relativos à elaboração da dissertação ou tese. 1º. - Cada unidade de créditos corresponderá a quinze horas de atividades programadas. 2º. - As disciplinas contemplarão aulas teóricas e práticas e demais atividades previstas nos planos de ensino 3º - As atividades complementares de Mestrado, no limite de 04 créditos compreenderão: 1. trabalhos programados, incluindo aulas práticas e teóricas; atividades exigidas pela programação das disciplinas; estágio de docência na graduação, em curso ministrado na Unidade; e atividades relativas à elaboração da dissertação (2 créditos) 2. participações em eventos de natureza científica com apresentação de trabalhos (1 crédito); 3. publicações científicas (1 crédito); 4º - As atividades complementares de Doutorado, no limite de 08 créditos compreenderão: 1. trabalhos programados incluindo aulas práticas e teóricas; atividades exigidas pela programação das disciplinas; estágio de docência na graduação, em curso ministrado na Unidade; e atividades relativas à elaboração da dissertação (4 créditos) 2. participações em eventos de natureza científica com apresentação de trabalhos (2 créditos); 3. publicações científicas (2 créditos); Artigo 5º. Será permitido aos alunos o aproveitamento de créditos cursados em outros Programas de conformidade com o seguinte: I - O portador de título de Mestre obtido na UNESP, USP e UNICAMP, que ingressar em Curso de Doutorado na UNESP de mesma nomenclatura ou de área afim,

3 terá aproveitado, automaticamente, o número de créditos exigido para o Curso de Mestrado deste Programa, exceto os créditos da dissertação; II - o pedido de aproveitamento de créditos deve ser requerido pelo aluno e justificado pelo orientador; III - a diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado deverá ser completada conforme a distribuição do número de créditos disciplinados nos incisos do artigo 10.; Artigo 6º. Após análise de mérito e a critério do Conselho do Programa, o portador do título de Mestre, obtido em Programa recomendado pela CAPES ou no exterior, poderá ter aproveitado o número de créditos exigidos para o Curso de Mestrado deste Programa, exceto os créditos da dissertação; I - o pedido de aproveitamento de créditos deve ser requerido pelo aluno e justificado pelo orientador apreciado pelo Conselho do Programa e aprovado pela Congregação; II - a diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado deverá ser completada conforme a distribuição do número de créditos disciplinados nos incisos do Artigo 10; Artigo 7 - Será permitido aos alunos o aproveitamento de créditos em disciplinas isoladas e em atividades complementares obtidos em outros Programas de áreas afins de conformidade com o seguinte: I - o aluno regularmente matriculado no Programa poderá aproveitar, automaticamente, até o limite de cinquenta por cento, do total de créditos em disciplinas e atividades complementares exigidos para o Mestrado ou Doutorado, obtidos em disciplinas isoladas e atividades complementares em Programas de Pós-graduação da UNESP, USP e UNICAMP, quando solicitado pelo aluno e justificado pelo orientador; II - o aluno regularmente matriculado no Programa poderá aproveitar, até o limite de cinquenta por cento, do total de créditos em disciplinas e atividades complementares exigidos para o Mestrado ou Doutorado, obtidos em disciplinas isoladas e atividades complementares em Programas de Pós-graduação de outras instituições, quando solicitado pelo aluno e justificado pelo orientador, após julgamento de mérito do Conselho do Programa e aprovação da Congregação;

4 Parágrafo único - A diferença de créditos necessários à conclusão do Mestrado ou Doutorado deverá ser completada conforme disciplinado nos artigos 9º. e 10º.; Artigo 8º. Os prazos para integralização dos créditos nas diferentes atividades são os seguintes: I - a programação relacionada ao Mestrado terá duração máxima de dois anos e meio, noventa e seis créditos e mil quatrocentos e quarenta horas; II - a programação relacionada ao Doutorado terá duração máxima de quatro anos, cento e noventa e dois créditos e duas mil oitocentos e oitenta horas; III - os prazos para integralização dos créditos, referentes à frequência em disciplinas, será de dezoito de meses para o Mestrado e de vinte e quatro meses para o Doutorado; IV - o prazo para a conclusão dos créditos das atividades complementares é o mesmo prazo da integralização dos créditos, referente às disciplinas, dezoito meses para o Mestrado e de vinte e quatro meses para o Doutorado. Parágrafo único - O prazo considerado para conclusão do Programa será o do protocolo de entrega da versão final da dissertação ou tese, defendida e aprovada, limitando-se o estabelecido no Inciso I e II deste mesmo artigo. Artigo 9º. É a seguinte a distribuição do número de créditos para o Mestrado académico nas atividades mencionadas no Artigo 4º: I - frequência as disciplinas, incluindo Seminários de Pesquisa - trinta créditos; II - atividades complementares - quatro créditos; III - dissertação de Mestrado - sessenta e dois créditos. Parágrafo único. O aluno contemplado com bolsa Capes/DS, deverá cumprir estágio de docência na graduação, sendo computados 02 créditos em atividades complementares. Artigo 10. É a seguinte a distribuição do número de créditos para o Doutorado acadêmico nas atividades mencionadas no Artigo 4o; I - frequência as disciplinas, incluindo Seminários de Pesquisa e Seminários de Teoria e Metodologia das Ciências Sociais - quarenta e oito créditos; II - atividades complementares - oito créditos; III - tese de doutorado - cento e trinta e seis créditos. Artigo 11. O aluno, tendo ingressado no curso de Mestrado e concluído os créditos exigidos em disciplinas, poderá prosseguir seus estudos em nível de Doutorado, respeitadas as seguintes condições:

5 I. Indicação da banca examinadora em Exame Geral de Qualificação; II. Justificativa do Orientador, aprovação do Conselho do Programa e homologação pela Congregação; III. Apresentação de memorial circunstanciado, acompanhado de documentação, que comprove sua qualidade cultural e científica, mediante publicação em periódicos indexados na Qualis Nacional, A ou B, da área ou com outra forma de avaliação de mérito equivalente; 1 - O aluno autorizado a prosseguir seus estudos no Doutorado, aproveitará integralmente os créditos já obtidos, a proficiência em língua estrangeira realizada no Mestrado, devendo durante o primeiro ano de curso comprovar a proficiência estrangeira na segunda língua estrangeira, conforme o disposto no inciso II, da letra b, do artigo 18; 2 - No caso previsto no caput deste artigo, o aluno terá o tempo máximo de quarenta e oito meses para a conclusão do Doutorado contados a partir do seu ingresso no Mestrado SEÇÃO III Do Corpo Docente Artigo 12. O corpo docente da pós-graduação será constituído por professores com titulação acadêmica igual ou superior à de Doutor, vinculados à UNESP, a outras instituições de ensino superior ou de pesquisa, ou sem vínculo formal, credenciados nos termos do Regimento Geral de Pós-Graduação da Unesp, deste Regulamento e da Legislação vigente. 1º. O credenciamento de docentes e orientadores será solicitado pelo interessado ao Conselho do Programa. 1. para efeito do credenciamento referido neste artigo o docente deverá apresentar: proposta de disciplina; plano de atividades e curriculum vitae Plataforma Lattes que evidencie sua qualidade cultural e científica; 2. o Conselho do Programa, com fundamento na análise desses documentos, proporá o credenciamento que deverá ser homologado pela Congregação da Unidade; 3. especialistas de reconhecido valor, não portadores do título de Doutor, poderão participar da pós-graduação, após manifestação favorável do Conselho do Programa e da Congregação da Unidade.

6 2º. O credenciamento será revisto anualmente, tendo como base a produção científica (publicações, captação de recursos, produção artística ou técnica e outros) nos últimos três anos e mantido desde que o docente comprove atividades de orientação, de docência e produção intelectual no relatório anual prestado ao Programa. 3º. será automaticamente descredenciado do Programa o docente que no período de três anos letivos não ministrar disciplina e não comprovar produção intelectual, mediante relatório CAPES. Artigo 13 - O número de orientandos por orientador será respeitado conforme 6º. do Artigo 12 do Regimento Geral, ficando limitado o número de 06 orientandos por orientador, considerando-se conjuntamente cursos de Mestrado e Doutorado deste Programa e levando-se em conta todos os programas da UNESP ou de outras instituições nos quais o docente estiver credenciado. Artigo 14. Além das atribuições contidas no Artigo 13 e incisos do RGPG da UNESP, o orientador deverá: Parágrafo único. Mediante justificativa propor ao Conselho do Programa o desligamento do orientando, ao qual é assegurado o direito de recurso, sucessivamente à Congregação e a Câmara Central de Pós-Graduação e Pesquisa da Unesp e, no caso de provimento de recurso será designado outro orientador pelo Conselho do Programa, mediante regularização no processo de matrícula. Artigo 15 - Poderá o orientador, de comum acordo com o seu orientando, indicar um ou mais co-orientadores com a devida manifestação do Conselho de Programa, aprovada pela Congregação, à vista do currículo do(s) indicado(s), respeitando os do Artigo 14 do Regimento Geral. SEÇÃO IV Do Corpo Discente Artigo 16. O corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais será constituído pelos alunos regularmente matriculados, portadores de diplomas de curso superior, nas categorias de bacharel ou licenciado, aprovados no processo seletivo. 1º. A matricula em disciplinas privilegiará os alunos regulares; 2º. Na hipótese da existência de vagas, poderá ser aceita matrícula de alunos

7 vinculados a outro Programa do mesmo nível e avaliados pela CAPES, mediante proposta do respectivo orientador; 3º. poderá ser aceita matrícula em disciplina isolada, uma por semestre letivo de alunos especiais não vinculados a Programas de Pós-Graduação, à juízo do Conselho do Programa; 4º. O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas normas exigidas para o aluno regular, sendo sua admissão condicionada à existência de vagas na disciplina que pretenda cursar e a outras exigências estabelecidas pelos docentes responsáveis; 5º. O número de alunos especiais matriculados em disciplinas do Programa deverá respeitar sempre a proporção de um terço em relação aos alunos regulares mais os vinculados; 6º. Para passar à condição de aluno regular, o aluno especial deverá submeterse às exigências previstas neste Regulamento para seleção e matrícula de candidatos; 7º. O aproveitamento de créditos relativos às disciplinas cursadas na condição de aluno especial não poderá ser superior a cinquenta por cento do total de créditos em disciplinas exigidos para cada nível; 8º. Ao aluno a que se refere o caput do artigo poderá ser conferido certificado de aprovação em disciplina, no qual será explicitamente mencionada a condição de aluno especial; 9º. A matrícula do aluno nas condições previstas no 2 deste Artigo, terá precedência sobre a de aluno especial. Artigo 17. Os candidatos ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais deverão apresentar para fins de inscrição ao processo de seleção: I - requerimento, indicando Programa, Curso pretendido e Linha de Pesquisa a ser desenvolvida; II - cópia do diploma ou certificado de conclusão de graduação e respectivo histórico escolar: III - curriculum vitae, Plataforma Lattes documentado; IV - projeto de pesquisa; V Cópia da Dissertação do Mestrado para o Doutorado; V - documentos pessoais e outros especificados no edital de inscrição. 1º. Será dispensado da apresentação do solicitado no item II, o candidato que estiver enquadrado no 1 do artigo 17 do Regimento Geral.

8 Artigo 18. O processo seletivo referido no artigo anterior, constará de: I - para o Mestrado: a) análise do projeto de pesquisa (eliminatória); b) entrevista (eliminatória) c) prova escrita (eliminatória) d) prova de proficiência em língua estrangeira nos seguintes idiomas: inglês ou francês (eliminatória); II - para o Doutorado. a) análise do projeto de pesquisa (eliminatória); b) prova de proficiência em língua estrangeira nos seguintes idiomas: inglês, francês, italiano ou alemão. (eliminatória); c) entrevista, (eliminatória) 1º. Os candidatos ao doutorado deverão comprovar proficiência em dois idiomas estrangeiros, entre os quais: inglês, francês, italiano ou alemão, permitindo o aproveitamento da proficiência realizada no Mestrado; 2º. O exame de proficiência em língua estrangeira constará da tradução de um texto sendo considerado aprovado o aluno que obtiver aproveitamento de no mínimo cinquenta por cento na prova realizada; 3º. O exame de proficiência em língua portuguesa, para alunos estrangeiros admitidos no Programa, constará de uma redação, sendo considerado aprovado o candidato que obtiver aproveitamento de setenta por cento do texto elaborado. Artigo 19. Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção, classificado dentro do número de vagas oferecidas. Artigo 20. A definição de orientadores será feita em função da afinidade de objetos de pesquisa do orientando e do orientador, ouvida a Comissão de Seleção e a aceitação deste por aquele, constituirá a etapa final do processo seletivo, mediante entrevista. 1º. Durante o curso poderá haver transferência de orientador desde que devidamente justificada pelo solicitante e de comum acordo entre orientando e orientador, ouvido o Conselho do Programa. Artigo 21. Será obrigatória a frequência dos alunos a, pelo menos, setenta e cinco por cento das atividades programadas, nas disciplinas e atividades complementares em que estiver matriculado. Parágrafo único. Será facultado ao aluno regular, sempre que haja anuência do

9 orientador, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina, desde que o requerimento seja apresentado à Seção de Pós-Graduação antes de decorrido um terço da duração prevista para o desenvolvimento da disciplina; Artigo 22. Após cursar o primeiro semestre poderá ser concedida suspensão de matricula no Programa, por prazo não superior a cento e oitenta dias corridos, ao aluno que a requeira de forma documentada, por motivo que o impeça de dar continuidade ao Curso, com justificativa circunstanciada do orientador, ouvido o Conselho do Programa e aprovada pela Congregação. Parágrafo único - A suspensão de matrícula implicará a interrupção, pelo tempo que durar, da contagem de prazos para integralização de créditos. Artigo 23- Em casos excepcionais, por motivo de força maior e a critério do Conselho do Programa, poderá ser concedido um segundo período de suspensão de matrícula por, no máximo, mais noventa dias corridos, desde que aprovado pela Congregação, à vista de requerimento documentado e justificativa circunstanciada. Artigo 24. O aluno poderá ser desligado do Programa, ouvido o Conselho do Programa, nas seguintes situações: I - mediante solicitação justificada do orientador; com direito de defesa do aluno; II - mediante solicitação do aluno; III - por descumprimento dos prazos estipulados neste Regulamento; IV - em processo disciplinar quando o aluno for condenado à pena de eliminação. V - duas reprovações na mesma disciplina ou duas reprovações no Exame Geral de Qualificação; VI - reprovação na defesa da dissertação ou trabalho equivalente; VII - não efetuar matrícula nas datas estipuladas. Artigo 25. O Conselho do Programa poderá aceitar transferências de alunos regulares de Programas de Pós-graduação de áreas afins para curso de mesmo nível, satisfeitas as exigências nos 1º., 2º., 3º., 4º. e 5º. do Artigo 24 do Regimento Geral. SEÇÃO V Da Coordenação Artigo 26. O Conselho do Programa será composto nos termos do Artigo 30 do

10 RGPG da Unesp. 1º São elegíveis para o Conselho do Programa os membros do corpo docente responsáveis por disciplinas, orientadores de alunos e que apresentem produção intelectual no Programa; 2 São elegíveis para a Coordenação e Vice-Coordenação os membros do Conselho do Programa, lotados na Faculdade de Filosofia e Ciências - Câmpus de Marília; 3 A eleição para a Coordenação e Vice-Coordenação deverá ser feita em reunião do Conselho do Programa especialmente convocada para isso, através de voto nominal e aberto, sendo considerado eleito o que tiver maioria simples dos membros do Conselho.. SEÇÃO VI Do Regime Didático Artigo 27. O ano letivo do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais será dividido em dois semestres para atender às exigências de planejamento didático e administrativo. 1º. O regime de matrícula será semestral. 2º. Nos intervalos entre os períodos letivos fixados pelo calendário escolar poderão, mediante aprovação do Conselho do Programa ser ministradas disciplinas em caráter concentrado, obedecidos em tudo o mais os requisitos exigidos para disciplinas ministradas nos períodos letivos regulares. Artigo 28. O número de vagas oferecidas para ingresso a cada seleção será proposto pelo Conselho do Programa, devendo ser aprovado pela Congregação, respeitado o limite de vagas estabelecido para cada orientador. Artigo 29. O cronograma de atividades proposto para cada período letivo deverá estabelecer, para cada disciplina, o número de vagas mínimo e máximo e a carga total de trabalhos exigidos, com sua caracterização. Artigo 30. A cada disciplina cursada deve corresponder uma avaliação de desempenho do aluno. Parágrafo único. A avaliação será de exclusiva alçada do professor responsável pela disciplina, sendo realizada através de provas, trabalhos e projetos, e levará em

11 conta a participação, os conhecimentos adquiridos e o interesse, demonstrados pelo aluno. SEÇÃO VII Do Exame Geral De Qualificação, Da Defesa de Dissertação e da Tese. Artigo 31. Tendo completado os créditos em disciplinas e em atividades complementares, o aluno deverá submeter-se ao Exame Geral de Qualificação. 1º. Para submeter-se ao Exame Geral de Qualificação o aluno deverá apresentar, no mínimo, Projeto Final de Pesquisa, estruturação da dissertação ou tese e revisão de literatura. 2º. Para ser aprovado no Exame Geral de Qualificação, o aluno deverá obter o conceito aprovado, com pelo menos, dois examinadores; 3º. O candidato não qualificado poderá repetir uma única vez o Exame Geral de Qualificação, no mínimo três e no máximo seis meses após o primeiro realizado. 4º. O prazo máximo para a realização e aprovação no Exame Geral de Qualificação é de 02 anos para o Mestrado e 03 anos e meio para o Doutorado. Artigo 32. A Comissão Examinadora do Exame Geral de Qualificação será composta por três docentes portadores de, no mínimo, título de Doutor e com formação compatível com a área em que se insere o projeto de pesquisa do candidato, um dos quais, o orientador do candidato, é seu membro nato. Artigo 33. Para a obtenção do título de Mestre será exigida, além das outras atividades estabelecidas neste Regulamento, a defesa de dissertação de Mestrado. I - é considerado como dissertação todo trabalho no qual o candidato evidencie cabalmente seu domínio, tanto metodológico quanto técnico e intelectual, em investigação e revele criatividade na elaboração da dissertação, não necessariamente baseada em trabalho original de pesquisa. Artigo 34. Para obtenção de título de Doutor será exigida, além das outras atividades estabelecidas neste Regulamento, a defesa de tese que deverá ser trabalho original de pesquisa, capaz de representar contribuição significativa para o conhecimento do tema tratado. SEÇÃO VIII Disposição Transitória

12 Artigo 1º. A partir da data da publicação deste Regulamento, os alunos atualmente matriculados no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais terão o prazo de sessenta dias para optar pelo mesmo. Marília, 22 de julho de 2010.