Seção I Dos Objetivos

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1 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP CAMPUS DE MARÍLIA Seção I Dos Objetivos Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia, Mestrado Acadêmico, da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Campus de Marília, tem por objetivo a formação de pesquisadores, de docentes para o ensino superior e de recursos humanos especializados, bem como a produção de conhecimento científico de qualidade a ser aplicado na sociedade e divulgado no país e no exterior, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico, organizando-se em curso de Mestrado Acadêmico. Parágrafo único - O Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia observará as disposições fixadas pelo Órgão Federal competente e, na estrutura, as normas fixadas pelo Estatuto e Regimento Geral da UNESP, pelo Regimento Geral de Pós-Graduação (RGPG) da UNESP e, por este Regulamento. Artigo 2º - O Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia será coordenado por um Conselho de Programa eleito e composto conforme normas expressas neste Regulamento. Parágrafo único. No exercício das competências que lhe são atribuídas, o Conselho de Programa poderá designar comissões temporárias e/ou permanentes para a execução de tarefas específicas. Artigo 3º - Constituem características do Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia da UNESP: I modalidade acadêmica, compreendendo o nível de formação de Mestrado Acadêmico que resultará na obtenção do título de Mestre; II realização de estudos avançados e de atividades de investigação no domínio específico da área de conhecimento, podendo, a estes, ser acrescentadas outras atividades de igual nível; III exigência, dos candidatos ao título de Mestre, de: (a) freqüência e aprovação em disciplinas; (b) atividades complementares; (c) aprovação em

2 Exame Geral de Qualificação; (d) submissão de artigo baseado na temática da dissertação no momento da solicitação da defesa; (e) defesa pública de dissertação conforme critérios estabelecidos neste Regulamento. Seção II Dos Créditos Artigo 4º - A integralização dos créditos necessários à obtenção do título acadêmico de Mestre será expressa em unidades de crédito e contemplará: freqüência a disciplinas, atividades complementares e trabalhos relativos à elaboração da dissertação. 1º - As disciplinas contemplarão aulas teóricas e práticas e demais atividades previstas nos planos de ensino. 2º - Cada unidade de créditos, para as disciplinas, corresponderá a quinze horas de atividades. 3º - As atividades complementares de Mestrado compreenderão: a) trabalhos programados pelos Grupos de Pesquisa do Programa; b) participação em, no mínimo, um evento de natureza científica qualificado, dentre aqueles elencados pela área do Programa, com apresentação de trabalho relacionado ao tema da dissertação; c) estágio docente. 4º - A atribuição de créditos para as atividades complementares ficará a cargo do Conselho de Programa de Pós-Graduação. Artigo 5º - É a seguinte a distribuição do número de créditos para o Mestrado nas atividades mencionadas no artigo 4º: I - freqüência a disciplinas - trinta créditos; II - atividades complementares quatro créditos; III - dissertação de mestrado sessenta e dois créditos. Artigo 6º - Será permitido aos alunos o aproveitamento de créditos em conformidade com o seguinte:

3 I o aluno regularmente matriculado no Programa poderá aproveitar, automaticamente, até o limite de cinqüenta por cento, do total de créditos em disciplinas exigidos para o Mestrado, nos termos do inciso I do artigo 5º, obtidos em disciplinas isoladas em Programas de Pós-graduação de áreas afins, da UNESP, USP e UNICAMP, quando solicitado pelo aluno e justificado pelo orientador. II o aluno regularmente matriculado no Programa poderá aproveitar, até o limite de cinqüenta por cento, do total de créditos em disciplinas exigidos para o Mestrado, nos termos do inciso I do artigo 5º, obtidos em disciplinas isoladas em Programas de Pós-graduação de outras instituições devidamente credenciadas pela CAPES, quando solicitado pelo aluno e justificado pelo orientador, após julgamento de mérito do Conselho do Programa. Artigo 7º - O prazo máximo para a conclusão do curso de Mestrado é de dois anos e meio (trinta meses), com noventa e seis créditos (hum mil e quatrocentos e quarenta horas), entendendo-se por conclusão de curso a data do protocolo de entrega da versão final da dissertação, defendida e aprovada. 1º - O prazo máximo para integralização de disciplinas é de três semestres. 2º - O prazo máximo para integralização de créditos de atividades complementares é de quatro semestres. 3º - O prazo máximo para defesa de dissertação é de trinta meses, incluindo-se nesta contagem o prazo máximo de trinta dias para depósito do exemplar definitivo, nos termos do 4º deste artigo. 4º - Os alunos terão no máximo trinta dias, após a defesa pública, para entregar à Seção de Pós-Graduação dois exemplares da versão final da dissertação, com encaminhamento do orientador, respeitado o prazo máximo para conclusão do curso. Seção III Do Corpo Docente Artigo 8º - O corpo docente da Pós-graduação será constituído por professores com titulação acadêmica igual ou superior a de Doutor, vinculados à UNESP, a outras instituições de ensino superior ou de pesquisa ou sem vínculo formal, credenciados nos termos do RGPG da UNESP e deste Regulamento, ressalvado o disposto no 4 deste artigo.

4 1º - O credenciamento de docentes e orientadores será solicitado pelo interessado ao Conselho do Programa: a) para solicitar o credenciamento, o docente deverá atender aos critérios estabelecidos pela área e pelo Conselho do Programa e apresentar: plano de atividades a serem desenvolvidas no programa, plano de ensino da disciplina a ser ministrada e curriculum lattes. b) o Conselho do Programa, com fundamento na análise da documentação do proponente, proporá o credenciamento, que deverá ser homologado pela Congregação da Unidade. 2º O credenciamento será revisto anualmente, tendo como base os critérios estabelecidos pela área e pelo Conselho do Programa 3º Será automaticamente descredenciado do Programa o docente que não cumprir os critérios estabelecidos pela área e pelo Conselho do Programa 4º O número de orientadores não vinculados à UNESP não poderá exceder a porcentagem estabelecida pela área. Artigo 9º - Além das atribuições contidas no artigo 13 e incisos do RGPG da UNESP, o orientador poderá, mediante justificativa, propor, ao Conselho do Programa, o desligamento de orientando ao qual é assegurado o direito de recurso, sucessivamente à Congregação e à CCPG. Parágrafo único - No caso de provimento de recurso, será designado outro orientador pelo Conselho de Programa, mediante regularização no processo de matrícula. Artigo 10 - Poderá o orientador, de comum acordo com seu orientando, indicar um ou mais co-orientadores, com a devida manifestação do Conselho do Programa, aprovada pela Congregação, à vista do currículo do(s) indicado(s). 1º. O co-orientador deverá ser doutor no campo pertinente ao da proposta do Programa. 2º. O co-orientador não precisará, necessariamente, ser professor credenciado do Programa. 3º. O co-orientador somente participará de Comissão Examinadora no impedimento do orientador. 4º. Cabe ao co-orientandor:

5 a) colaborar na elaboração do plano de atividades do aluno; b) colaborar no desenvolvimento de partes específicas do projeto de pesquisa, a critério do orientador. Seção IV Do Corpo Discente Artigo 11 - O corpo discente do Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia será constituído pelos alunos regularmente matriculados, portadores de diplomas de curso superior em Fonoaudiologia ou áreas correlatas, reconhecido pelo MEC, aprovados no processo seletivo e aceitos por um orientador. 1º - A matrícula em disciplinas privilegiará os alunos regulares. 2º - Na hipótese da existência de vagas, poderá ser aceita matrícula de alunos vinculados a outro Programa de Pós-graduação. 3º - Poderão ser aceitas matrículas em disciplinas isoladas, na condição de alunos especiais, de alunos não vinculados a Programas de pós-graduação, desde que tenham se submetido ao processo seletivo do Programa, obtendo aprovação na análise dos projetos. 4º - O aluno especial ficará sujeito às mesmas normas exigidas para o aluno regular, sendo sua admissão condicionada à existência de vagas na disciplina ou disciplinas que pretenda cursar e às exigências estabelecidas pelos docentes responsáveis. 6º - Para passar à condição de aluno regular, o aluno especial deverá submeter-se às exigências previstas neste Regulamento para seleção e matrícula de candidatos. 7º - O aproveitamento de créditos relativos às disciplinas cursadas na condição de aluno especial não poderá ser superior ao de duas disciplinas. 8º - Aos alunos especiais poderá ser conferido atestado de aprovação na(s) disciplina(s) cursada(s), no qual serão explicitamente mencionadas: sua condição de aluno especial; carga horária e total de créditos. 9º - A matrícula em disciplinas de alunos nas condições previstas no 2º do artigo 11, terá precedência sobre a dos alunos previstos no 3º ao artigo 11.

6 Artigo 12 O número de vagas para alunos especiais será fixado pelo Conselho do Programa, como proporção dos alunos regulares matriculados nas disciplinas. Artigo 13 - Os candidatos ao Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia deverão apresentar, para fins de inscrição ao processo de seleção: I - requerimento, indicando Programa, Curso pretendido e Linha de Pesquisa; II - cópia do diploma ou certificado de conclusão de Curso de graduação em Fonoaudiologia ou áreas correlatas, reconhecido pelo MEC e respectivo histórico escolar; III - curriculum vitae Plataforma Lattes, documentado; IV - projeto de pesquisa na área; V - teste de proficiência em Inglês conferido por Instituições de Ensino de Língua Inglesa (TOEFEL, TOIC, IELTS, MICHIGAN, IBT, TEAP ou Instituições equivalentes), que tenha sido realizado nos últimos dois anos; e VI - documentos pessoais e outros especificados no edital de inscrição. 1º - Os candidatos estrangeiros devem, adicionalmente, comprovar no ato da inscrição, proficiência em Língua Portuguesa conferida por Instituições de Ensino da Língua Portuguesa ou órgão oficial indicado pelo Conselho do Programa de Pós-graduação e constante do edital do processo seletivo. 2º - O candidato que não possuir diploma ou documento equivalente de conclusão de cursos de nível superior poderá se inscrever condicionalmente, desde que apresente documento da instituição atestando que poderá concluí-lo antes da data fixada para a matrícula. Artigo 14 - O ingresso no Programa dependerá de seleção de mérito, realizada mediante os seguintes procedimentos do processo seletivo: I- Análise do comprovante de proficiência em língua inglesa, de caráter eliminatório; II- prova escrita, de caráter eliminatório; III- análise do projeto de pesquisa, de caráter eliminatório;

7 IV- análise curricular; V- arguição do projeto; VI- aceitação por um orientador do programa. Artigo 15 - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção, classificado dentro do número de vagas oferecidas. 1º O candidato aprovado para cursar Mestrado que, no ato da inscrição, não tiver concluído a graduação deverá, no momento da matrícula, apresentar comprovante de conclusão de curso de Graduação. 2º - O aluno estrangeiro admitido no Programa deverá apresentar todos os trabalhos parciais, bem como sua dissertação de Mestrado, redigidos em Português. Artigo 16 - A definição de orientador durante o processo seletivo será feita em função da afinidade de tema de pesquisa entre orientador e orientando, ouvida a Comissão de Seleção. Parágrafo único - Durante o curso poderá haver transferência de orientador desde que devidamente justificada pelo solicitante e de comum acordo entre orientando e orientador, ouvido o Conselho de Programa. Artigo 17 - Será obrigatória a freqüência dos alunos a, pelo menos, setenta e cinco por cento das atividades programadas nas disciplinas em que estiver matriculado. Parágrafo único - Será facultado ao aluno regular, sempre que haja anuência do orientador, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina, desde que o requerimento seja apresentado à Seção de Pós-Graduação antes de decorrido um terço da duração prevista para o desenvolvimento da disciplina em causa. Artigo 18 Os aspectos relativos a suspensão de matrícula reger-se-ão segundo o disposto nos artigos 20 e 21 do RGPG da UNESP. Artigo 19 - O aluno poderá ser desligado do Programa, ouvido o Conselho do Programa, nas seguintes situações:

8 I - mediante indicação justificada do orientador, com direito de defesa do aluno; II - mediante solicitação do aluno; III - por descumprimento dos prazos estipulados neste Regulamento; IV - em processo disciplinar, quando o aluno for condenado a pena de eliminação; V duas reprovações na mesma disciplina ou duas reprovações no Exame Geral de Qualificação; VI reprovação na defesa da dissertação; VII não efetuar matrícula nas datas estipuladas. Seção V Da Coordenação Artigo 20 - O Conselho do Programa terá sua composição e funcionamento regidos pelos artigos 30 a 33 do RGPG da UNESP. 1º - São elegíveis para o Conselho de Programa os membros do corpo docente permanente, responsáveis por disciplinas e orientadores de alunos. 2º - São elegíveis para a Coordenação e Vice-coordenação os membros docentes titulares do Conselho do Programa, lotados no Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília. 3º - A escolha do Coordenador e do Vice-Coordenador será feita por votação aberta dos membros do Conselho do Programa, em reunião específica convocada para esta atividade. Seção VI Do Regime Didático Artigo 21 - O ano letivo do Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia será dividido em dois semestres, para atender às exigências de planejamento didático e administrativo.

9 1º - O regime de matrícula será semestral. 2º - Nos intervalos entre os períodos letivos fixados pelo calendário escolar poderão, mediante aprovação do Conselho de Programa, ser ministradas disciplinas, em caráter concentrado, obedecidos os requisitos exigidos para disciplinas ministradas nos períodos letivos regulares. Artigo 22 - O número de vagas oferecidas para ingresso, a cada seleção, será proposto pelo Conselho de Programa, devendo ser aprovado pela Congregação, respeitado o limite de vagas estabelecido para cada orientador. Parágrafo único - Cada orientador poderá ter, no máximo, seis orientandos, considerando-se o Curso de Mestrado Acadêmico e levando-se em conta todos os Programas da UNESP nos quais o docente estiver credenciado. Artigo 23 - O cronograma de atividades proposto a cada período letivo deverá estabelecer, por disciplina, o número de vagas mínimo e máximo e a carga total de trabalhos exigidos, com a caracterização destes. Artigo 24 - A cada disciplina cursada deve corresponder uma avaliação de desempenho do aluno. Parágrafo único. A avaliação, obedecidos os critérios estabelecidos no artigo 37 do RGPG da UNESP, será de exclusiva alçada do professor responsável pela disciplina, sendo realizada através de provas, trabalhos e projetos, e levará em conta a participação, os conhecimentos adquiridos e o interesse demonstrados pelo aluno. Seção VII Da Dissertação Artigo 25 - Tendo completado os créditos em disciplinas e os créditos em atividades complementares, sendo considerado proficiente em idioma estrangeiro e antes da defesa da dissertação, o aluno deverá submeter-se ao Exame Geral de Qualificação. 1º - Para submeter-se ao Exame Geral de Qualificação o aluno deverá apresentar, no mínimo, estruturação da dissertação com resultados.

10 2º - O prazo máximo para a realização do Exame Geral de Qualificação será de vinte e dois meses, em caso de reprovação o aluno poderá repeti-lo, uma única vez, em até sessenta dias. 3º - Para ser aprovado no exame Geral de Qualificação, o aluno deverá obter o conceito Aprovado, com pelo menos, dois examinadores. Artigo 26 - A Banca Examinadora do Exame Geral de Qualificação será composta por três docentes portadores de, no mínimo, título de Doutor, e com formação compatível com a área em que se insere o projeto de pesquisa do candidato, sendo o orientador do candidato, membro nato e presidente. Artigo 27 - Para a obtenção do título de Mestre serão exigidas, além das outras atividades estabelecidas neste Regulamento, a defesa pública da dissertação de Mestrado e a entrega dos exemplares definitivos no prazo estabelecido no 3 do artigo 7. Parágrafo único - é considerado como dissertação todo trabalho no qual o candidato evidencie cabalmente seu domínio, tanto metodológico quanto técnico e intelectual, em investigação e revele criatividade na elaboração da dissertação, não necessariamente baseada em trabalho original de pesquisa. Artigo 28 - A Banca Examinadora de defesa de Dissertação de Mestrado será composta por três membros titulares e dois suplentes, docentes portadores de, no mínimo, título de Doutor e com formação compatível com a área em que se insere o projeto de pesquisa do candidato, sendo o orientador do candidato, membro nato e presidente. 1º - Ao menos um dos membros titulares e um dos membros suplentes da banca examinadora especificada no caput não poderá pertencer ao corpo docente e de orientadores do programa, bem como da UNESP. 2º - No julgamento da dissertação serão atribuídos os conceitos aprovado ou reprovado prevalecendo a avaliação de dois examinadores, no mínimo, a partir dos pareceres circunstanciados emitidos pelos examinadores. Seção VIII Das Disposições Gerais Artigo 29 Prevalecerá, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no RGPG da UNESP, baixado pela Resolução UNESP nº 88, de , alterada pelas Resoluções UNESP nºs 02/2006, 49/2006,

11 15/2007 e 71/2008. Os casos omissos serão resolvidos, conforme o grau de competência e oportunidade, pela Congregação desta Faculdade e pela CCPG.