RESOLUÇÃO UNESP Nº 08, DE 23 DE JANEIRO DE 2018.

Transcrição

1 RESOLUÇÃO UNESP Nº 08, DE 23 DE JANEIRO DE Aprova o Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Curso de Mestrado Acadêmico, Interunidades, entre o Instituto de Ciência e Tecnologia do Campus de Sorocaba e o Campus Experimental de São João da Boa Vista O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral da UNESP, nos termos do Parecer nº 239/2017- CCPG/SG e, tendo em vista o deliberado pelo Despacho nº 284/2017- CCPG/SG da Câmara Central de Pós-graduação, de 06 de dezembro de 2017, baixa a seguinte Resolução: Artigo 1º - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Curso de Mestrado Acadêmico, Interunidades, entre o Instituto de Ciência e Tecnologia do Campus de Sorocaba e o Campus Experimental de São João da Boa Vista, reger-se-á pelo Regulamento anexo à esta Resolução. Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Processo nº 437/ Vol.2 - Anexo Vol. 1) REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA, INTERUNIDADES ENTRE O INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CÂMPUS DE SOROCABA E O CÂMPUS EXPERIMENTAL DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA REFERENTE A RESOLUÇÃO UNESP TÍTULO I Do Programa Artigo 1º O Programa de Pós graduação em Engenharia Elétrica, Curso de Mestrado Acadêmico, leva ao título de Mestre em Engenharia Elétrica, acrescentada a área de concentração. 1º Cada Unidade participante é responsável pelos registros acadêmicos, expedição de documentos e providências para a emissão e registro de diplomas dos alunos por ela matriculados. 2º Outras Unidades da UNESP poderão solicitar sua associação ao Programa, de forma a serem consideradas Unidades Participantes, desde que existam pelo menos 4 (quatro) docentes da respectiva Unidade credenciados no Programa, segundo Instruções Normativas do Conselho do Programa. 3º A desassociação de uma Unidade poderá ocorrer em função de solicitação, desde que não prejudique o bom andamento do Programa, ou por deliberação do Conselho do Programa, caso o número de docentes da Unidade, participantes do Programa, for menor do que 4 (quatro) por pelo menos um período de avaliação da CAPES (4 anos).

2 4º As associações e desassociações de Unidades serão submetidas à Câmara Central de Pós Graduação da UNESP, para manifestação e autorização. 5º Docentes da UNESP lotados em outras unidades que não figurem como Unidades Participantes deste programa poderão, excepcionalmente, pleitear seu credenciamento junto ao programa, permanecendo, em caso de aprovação, vinculados a uma das Unidades Participantes. Artigo 2º O Programa é estruturado e regido em seus aspectos gerais pelos critérios de qualidade estabelecidos pelas legislações do Ministério da Educação (MEC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da UNESP, por este Regulamento e por Instruções Normativas do Conselho do Programa. Artigo 3º O Programa é de caráter Interunidades e segue as recomendações estabelecidas na Resolução UNESP 139/2012, a qual trata de programas oferecidos em associação por duas ou mais Unidades da UNESP, denominadas participantes, todas responsáveis pela infraestrutura de ensino, de pesquisa e administrativa. TÍTULO II Do Curso Artigo 4º Para a obtenção do título de Mestre o aluno deverá: I integralizar o número de créditos para a conclusão do Curso de Mestrado Acadêmico, conforme o estabelecido no Regimento Geral da Pós Graduação (RGPG) da UNESP, e as seguintes disposições: a) 48 créditos na elaboração da dissertação de Mestrado; b) 48 créditos em disciplinas e atividades complementares; 1º o aluno poderá solicitar créditos em atividades complementares de acordo com a Instrução Normativa do Conselho do Programa; 2º o prazo máximo para a totalização dos créditos em disciplinas e outras atividades complementares, exceto aquelas relacionadas com a elaboração da dissertação de mestrado, será de 18 (dezoito) meses. II comprovar, por meio de certificado, a proficiência em idioma estrangeiro (Inglês), na inscrição ou em até 18 (dezoito) meses contados da data de matrícula; Parágrafo único o instrumento de proficiência será definido por Instrução Normativa do Conselho do Programa. III ser aprovado em exame de qualificação no prazo máximo de 21 (vinte e um) meses, conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa; IV ser aprovado na defesa de dissertação no prazo máximo de 27 (vinte e sete) meses, conforme Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 5º Havendo vaga, e com anuência do Conselho e do orientador, será aceita a transferência de aluno de outro Programa de Pós graduação de área afim para este Programa. 1º Caberá ao Conselho deliberar sobre o aproveitamento de créditos realizados no Programa de origem.

3 2º Os casos de aproveitamento de créditos serão analisados individualmente pelo Conselho do Programa, mantidos os critérios de excelência da área e conforme Instrução Normativa do programa. TÍTULO III Do Aproveitamento de Créditos Artigo 6º O aproveitamento de créditos obtidos em disciplinas cursadas na condição de aluno especial do Programa, ou cursadas em outros programas credenciados pela CAPES, deverá ser requerido pelo aluno, justificado pelo orientador e submetido à apreciação do Conselho do Programa, conforme Instrução Normativa. TÍTULO IV Do Corpo Docente Artigo 7º O corpo docente deve ser constituído de acordo com o estabelecido no artigo 8º do RGPG da UNESP, levando se em consideração os critérios de qualidade que devem nortear o Programa. Artigo 8º O processo e os prazos de credenciamento e descredenciamento de docentes devem seguir a respectiva Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 9º O número máximo de orientandos por orientador é de 10, levando se em consideração todos os Programas nos quais o orientador estiver credenciado. Parágrafo único O número máximo de orientandos por orientador poderá ser modificado de acordo com a produção científica do orientador, por decisão do Conselho do Programa. TÍTULO V Do Corpo Discente Artigo 10 O corpo discente será constituído por alunos regulares, aprovados em processo seletivo e aceitos por um orientador. 1º A critério do Conselho do Programa, e em casos excepcionais, alunos de Graduação não portadores de diplomas de Curso Superior poderão se inscrever no processo seletivo e compor o corpo discente. 2º Para concluir o Curso de Pós graduação o aluno deverá ter concluído Curso Superior, e apresentar o diploma de conclusão do curso. Artigo 11 O número de vagas oferecidas para ingresso em cada seleção será definido em Edital, pelo Conselho do Programa e com a aprovação da Congregação ou Conselho Diretor das Unidades participantes e de outras instâncias competentes, respeitando se o limite estabelecido para cada orientador e as resoluções vigentes na UNESP. Parágrafo único Poderão ser realizados até dois processos seletivos por ano. Artigo 12 Para inscrever se no processo seletivo, o candidato deverá apresentar os documentos especificados em Edital. Artigo 13 Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo seletivo e classificado dentro do número de vagas oferecidas.

4 1º Cada aluno regular será orientado em suas atividades por um orientador credenciado no Programa, podendo haver um ou mais coorientador(es). 2º A indicação de coorientador deverá obedecer ao estabelecido no artigo 10 do RGPG da UNESP. 3º O orientador deverá formalizar a aceitação do respectivo orientando por escrito, em documento que deverá constar no prontuário do aluno. 4º Poderá ser aprovada pelo Conselho do Programa a transferência de orientado para outro orientador, por proposta de um ou de outro e com a ciência dos envolvidos. Artigo 14 O número de vagas destinadas aos alunos especiais será definido por disciplina, ouvido(s) o(s) docente(s) responsável(is) e respeitando se o máximo estabelecido nos programas das disciplinas. 1º Alunos da graduação também poderão cursar disciplinas da pós graduação na condição de aluno especial, desde que tenham cursado pelo menos 70% do número de créditos exigidos na graduação. 2º Para passar à condição de aluno regular, o aluno especial deverá submeter se às exigências previstas neste Regulamento para seleção e matrícula de candidatos. Artigo 15 O aluno será desligado do Programa na ocorrência das seguintes situações: I por não renovação de matrícula; II reprovação em mais de uma disciplina; III reprovação por duas vezes no Exame de Qualificação; IV por não defender a dissertação ou trabalho equivalente no prazo estabelecido neste Regulamento; V por reprovação na defesa da dissertação; VI por sua própria iniciativa; VII por solicitação do orientador, junto ao Conselho do Programa, mediante justificativa, garantido o direito de defesa do aluno; VIII por medida disciplinar; IX por não obediência aos prazos estabelecidos nas normas ou outras situações não previstas acima, a critério do Conselho do Programa, garantido o direito de defesa do aluno. Parágrafo único Os alunos que forem desligados e desejarem retomar o curso deverão passar por novo processo seletivo, desde que o motivo de desligamento não tenha sido por medida disciplinar. A validação de disciplinas cursadas ou outras atividades realizadas será analisada pelo Conselho do Programa, mediante solicitação e justificativa do aluno e orientador.

5 TÍTULO VI Do Regime Didático Artigo 16 O primeiro dia letivo do calendário escolar deve ser considerado como referência para a contagem de todos os prazos estabelecidos neste Regulamento, exceto quando expresso de forma diversa. Artigo 17 O ano letivo do Programa de Pós graduação é dividido em semestres para atender às exigências de planejamento didático e administrativo. Artigo 18 A matrícula é semestral conforme calendário escolar da pós graduação. Parágrafo único Após a integralização de créditos em disciplinas e/ou atividades complementares é obrigatória a realização de matrícula em trabalho de dissertação, até a Defesa de Dissertação. Artigo 19 As disciplinas do Programa serão oferecidas em Português ou em Lingua estrangeira conforme disciplinado por Instrução Normativa do Conselho do Programa. Artigo 20 O desempenho do aluno nas disciplinas expressar se á de acordo com os seguintes conceitos: I A Excelente; II B Bom; III C Regular; IV R Reprovado. 1º Os conceitos A, B e C dão direito aos créditos da respectiva disciplina, desde que cumprida a frequência mínima de 75% na disciplina. 2º A correspondência numérica a ser adotada como referencial para os conceitos acima indicados é: R quando NF<5,0, C quando 5,0 NF<7, B quando 7 NF<8,5 e A quando 8,5 NF 10. Sendo NF a nota final resultante das avaliações da disciplina. Artigo 21 É obrigatória a frequência dos alunos a, pelo menos, setenta e cinco por cento das atividades programadas nas disciplinas. Artigo 22 É facultado ao aluno o cancelamento da matrícula em disciplina, desde que o requerimento seja apresentado à Seção Técnica de Pós graduação de acordo com o estabelecido no calendário escolar. A solicitação deverá ocorrer tendo sido transcorrido até no máximo 1/3 da carga horária prevista para a disciplina. Parágrafo único O aluno regular deve ter anuência do orientador para solicitar o cancelamento da matrícula em disciplina. TÍTULO VII Da Dissertação Artigo 23 Para obtenção do título de Mestre, além das outras exigências estabelecidas neste Regulamento e no RGPG da UNESP, é obrigatória a aprovação na defesa de dissertação de acordo com o estabelecido no artigo 26 do RGPG da UNESP, devendo ser atendidas ainda as normas internas do Programa.

6 1º Os idiomas aceitos para a versão oficial dos textos de dissertação serão estabelecidos pelo Conselho do Programa, buscando subsidiar da forma mais ampla possível a internacionalização do Programa e de suas publicações, levando se em conta os dispositivos legais vigentes. Artigo 24 Cabe ao Conselho do Programa a definição dos membros que constituirão a Comissão Examinadora, nos termos do artigo 27 do RGPG da UNESP, podendo ser atendida a sugestão do orientador. TÍTULO VIII Do Conselho e da Coordenação de Curso Artigo 25 O Conselho e a Coordenação do Programa serão regulamentados conforme estabelecido no Regimento Geral de Pós graduação e Resolução 139/2012 da UNESP. 1º O Conselho do Programa será composto por docentes de cada Unidade participante do Programa, em igual proporção, exceto na hipótese de não existência de candidatos aptos interessados nas Unidades Participantes. 2º A Coordenação do Programa será alternada a cada quadriênio entre as Unidades participantes, exceto na hipótese de não existência de candidato apto interessado nas Unidades Participantes. 3º A Coordenação e Conselho acompanharão a lotação da Coordenação do Programa, a menos que acordado em contrário pelas Unidades Participantes. Artigo 26 Compete ao Conselho do Programa, além das atribuições estabelecidas no artigo 22 do RGPG; I propor anualmente o número de vagas para ingresso de alunos no Programa e submeter à instância competente; II indicar o orientador e a respectiva unidade participante, na qual o candidato aprovado em processo seletivo deverá ser matriculado, ouvidas as manifestações dos docentes e discentes envolvidos. Das Disposições Gerais Artigo 27 Prevalecerão, nos casos não previstos neste Regulamento, as disposições estabelecidas no RGPG da UNESP, baixado pela Resolução UNESP 30, de 17/06/2010, e por outras resoluções que venham a ser implantadas na UNESP. Artigo 28 Os casos omissos serão resolvidos, conforme o grau de competência e oportunidade, pelo Conselho do Programa de Pós graduação Interunidades em Engenharia Elétrica Interunidades, entre a Congregação do Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba, Conselho Diretor do Câmpus de São João da Boa Vista ou Câmara Central de Pós graduação da UNESP. Pub. DOE nº 16, de 24/01/2018, p. 53