PIBID Ciências Biológicas Escola Estadual Padre Balduino Rambo Oficina 8 - Título: PEIXES E ANFÍBIOS

Transcrição

1 PIBID Ciências Biológicas Escola Estadual Padre Balduino Rambo Oficina 8 - Título: PEIXES E ANFÍBIOS Primeiramente o grande grupo será divido em duas salas. Enquanto uma sala trabalha anfíbios a outra trabalha peixes. Depois, no meio da oficina, nós trocamos. 1. Oficina Peixes Introdução à oficina: Na oficina de peixes, iremos trabalhar o formato do corpo, revestimento, nadadeiras, flutuação, respiração Desenvolvimento: Na primeira parte, vamos colar no quadro um cartaz com o desenho de um peixe. A partir disso, questionar e explicar que os peixes possuem um corpo hidrodinâmico para facilitar a natação. Podemos desenhar com flechas a direção da água no desenho do peixe e depois fazer o mesmo caso o peixe não tivesse aquele formato, para mostrar que a água não passaria tão facilmente por ele. Depois perguntar aos alunos como é a pele deles. Explicar que possuem escamas para sua proteção, em algumas espécies as escamas viram espinhos para evitar predação. Falar também das glândulas da epiderme produzem muco que recobre o corpo e deixa a superfície escorregadia o que facilita o deslocamento do peixe e dificulta a fixação de parasitas. Na segunda parte, ainda com o peixe colado no quadro, perguntar o que está faltando no peixe (as nadadeiras). Então, discutir com os alunos a função delas que é auxiliar na locomoção e orientação do deslocamento do peixe. Dizer que as nadadeiras não dão propulsão ao nado, e sim os músculos do peixe. Colar as cinco nadadeiras no peixe e ir dizendo o nome de cada uma, comentar que nem todos os peixes possuem todas as nadadeiras. Sobre a flutuação, perguntar como eles acham que os peixes flutuam. Explicar a função da bexiga natatória e exemplificar com uma bacia com água e duas bexigas. Colocar uma bexiga cheia e outra vazia na bacia, a cheia irá boiar e a vazia irá afundar. Explicar então, que quando o peixe quer subir a superfície ele enche a bexiga com gás e quando quer descer esvazia. Comentar que alguns peixes não possuem bexiga natatória, logo, eles possuem óleo no fígado, como o óleo é menos denso que a água, o a-

2 nimal consegue flutuar. Por fim, vamos conversar com eles sobre a respiração. Como sempre, questionar eles como eles acham que é a respiração dos peixes. Falar que a água contém gás oxigênio entra pela boca, passa pelas brânquias que possuem muitos vasos sangüíneos que absorvem o oxigênio e liberam o gás carbônico, e sai pelas fendas branquiais ou pelos opérculos Finalização: Atividades lúdicas dentro da temática proposta Anexos: Atividades propostas Compreensão do tema: completar o passatempo. 1 Os peixes se locomovem por meio de 2 Os peixes nascem de 3 O bacalhau é um peixe de água 6 O corpo dos peixes é coberto de 7 A é o habitat dos peixes 8 Os peixes respiram pelas

3 2. Oficina Anfíbios Introdução à oficina: Na oficina de anfíbios, optei por trabalhar apenas os sapos, rãs e pererecas e o ciclo de vida. Na primeira parte vamos discutir as principais características dos anfíbios - pele úmida e permeável (permite a passagem de algumas substâncias), que auxilia nas trocas gasosas; respiração por meio de brânquias, de pulmões ou da pele. Utilizam todas combinando uma com as outras Desenvolvimento: Na segunda parte vamos entregar uma tabela no quadro com as diferenças entre sapos, rãs e pererecas. Na segunda parte da oficina, vamos explicar o ciclo de vida dos anfíbios. Foi utilizada uma seqüência de cartazes com as fases do ciclo de vida: 1 - Duas rãs copulando (falar que a fecundação é externa); 2 - Um ovo com o embrião; 3 Girino com brânquias; 4 Girino com patas; 5 - Rã jovem, ainda com rabo(sem brânquias, respiração por meio dos pulmões e da pele); 6 Rã adulta Finalização: Entregar uma tirinha para cada aluno e pedir que eles identifiquem cada animal. Discutir a importância ecológica desses a- nimais Anexos: Tabela, figuras ( tirinha ) e texto Tabela:

4 Figuras: Texto: Salvem os anfíbios! O desmatamento, a poluição e uma doença provocada por um fungo ameaçam sapos, rãs e pererecas de todo o planeta. Existem quase 6 mil espécies de anfíbios conhecidas, mas uma em cada três delas está ameaçada de desaparecer do planeta. Os cientistas a- creditam que isso acontece porque eles são animais muito sensíveis e, por isso, sofrem mais com a poluição e intervenção do homem na natureza. Nos últimos anos, o aumento da poluição tem contribuído para elevar a temperatura da Terra. Isso altera a quantidade de chuva que cai em algumas regiões do planeta, o que afeta esses animais, muito dependentes da água. Eles passam parte de suas vidas nesse ambiente e, depois de crescidos, usam ela para se reproduzir e até respirar, pois, além dos pulmões, também respiram pela sua fina pele, que precisa estar sempre molhada. Por isso, a água poluída também os afeta muito. Além disso, muitos anfíbios têm que suportar o desmatamento das florestas onde vivem, a caça ilegal e principalmente um tipo de fungo descoberto recentemente que causa uma doença mortal neles (e que muitos acreditam ter crescido demais por causa do tal aquecimento da Terra). No final das contas, todos esses motivos já levaram ao desaparecimento de cerca de 120 espécies como elas não são observadas há muito tempo, os cientistas acreditam que estejam extintas. Sapos, moscas e cobras Com o desaparecimento desses animais, todo o nosso planeta perde. Se os sapos comem moscas e são comidos por cobras, quando todos eles desaparecerem, quem vai comer as moscas? E o que as cobras vão comer?

5 O que pode acabar acontecendo é o aumento do número de moscas e sumiço das cobras, e assim por diante... As crianças também podem ajudar a proteger e salvar esses bichos. Como? Conhecendo mais sobre eles e alertando as pessoas quanto à sua importância. Adaptado de Mariana Verjocsky Instituto Ciência hoje das crianças/rj.