Eugênio de Andrade. fyntologia Pessoal da Poesia Portuguesa

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1 Eugênio de Andrade fyntologia Pessoal da Poesia Portuguesa \%

2 Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa ÍNDICE ESTA É A POESIA 9 ROI FERNANDEZ DE SANTIAGO (2. a metade do séc. XIII) Quand'eu vejo Ias ondas] 11 AFONSO EANES DE COTOM (meados do séc. XIII) (Abadessa, oí dizer] 13 JUIÃO BOLSEIRO (meados do séc. XIII) [Aquestas noites tão longas JOAM AIRAS DE SANTIAGO (2. a metade do séc. XIII) Pelo souto de Crexente] 17 [Amei-vos sempr 1,amigo] 18 MENDINHO (séc. XIII) Sedia-m'eu na ermida de San Simiom 19 MARTIM CODAX (meados do séc. XIII) (Quantas sabedes amar amigo] 21 NUNO FERNANDEZ TORNEOL (séc. XIII) [Levad', amigo, que dormides PÊRO MEOGO (2. a metade do séc. XIII) Tal vai o meu amigo...] 25 Levou-s'a louçana...] 25 (Enas verdes ervas] 26 (Digades, filha, mia filha velidal 27

3 Eugênio de Andrade 10AM ZORRO (finais do séc. XIII - inícios do séc. XIV) ICabelos, los meus cabelos] 29 AIRAS NUNES (finais do séc. XIII) [Bailemos ja nós todas três [Oí oj'eu Ba pastor cantar 32 D_OMDINIS(I261-I325) [Ua pastor bem talhada) 35 [Non chegou, madr', o meu amigo] 36 [Ai flores, ai flores do verde pino) 37 [Levantou-s'a velida] 38 ESTEVAM COELHO (finais do séc. XIII - 2 a metade do séc. XIV) [Sedia Ia fremosa seu sirgo torcendo] 41 FERNANDO ESQUIO (finais do séc. XIII - 2. a metade do séc. XIV) Vaiamos, irmana, vaiamos dormir] 43 ROMANCES TRADICIONAIS A Nau Catrineta 45 Bela Infanta 47 Silvaninha 50 Conde Nilo 53 Donzela que vai à guerra 55 Santa Iria 58 FRANCISCO DE SOUSA (séc. XV) Trovas a este vilancete 61 IOÃO ROIZ DE CASTELO-BRANCO (séc. XV) Cantiga, partindo-se 63 GIL VICENTE (1465?-1539?) Serranilha 65 Donde vindes, filha 65

4 Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa E se ponerei Ia mano em vós 66 Não me firais, madre 66 )á não quer minha senhora 67 Vilancete 67 Pranto e Testamento de Maria Parda 68 Testamento 72 Súplica da Cananeia 77 Ao Conde de Vimioso 78 GARCIA DE RESENDE (1470?-1536) Trovas à morte de D. Inês de Castro 81 BERNARDIM RIBEIRO ( ) Écloga de lano e Franco (excerto) 89 Sextina 97 Cantar à maneira de Solao 98 Romance de Avalor 100 CRISTÓVÃO FALCÃO (1515-?) Não sei para que vos quero 103 Como dormirão meus olhos? 104 Carta 105 SÁ DE MIRANDA ( ) A este vilancete velho 109 Cantiga feita nos grandes campos de Roma 110 A el-rei D. João 110 O sol é grande, caem co'a calma as aves 124 Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho 125 LUÍS DE CAMÕES (1524?-1580) Descalça vai para a fonte 127 Da alma, e de quanto tiver 127 Trovas a uma cativa 128 Babel e Sião 130 Erros meus, má fortuna, amor ardente 142 Amor é um fogo que arde sem se ver 142 Transforma-se o amador na cousa amada 143

5 Eugênio de Andrade Quando de minhas mágoas a comprida Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades Sete anos de pastor )acob servia Aquela triste e leda madrugada Aqueles claros olhos que chorando Alma minha gentil, que te partiste O céu, a terra, o vento sossegado... Oh, como se me alonga de ano em ano 0 dia em que eu nasci, morra e pereça Vão as serenas águas Manda-me Amor que cante docemente Vinde cá, meu tão certo secretário No mar tanta tormenta e tanto dano Passada esta tão próspera vitória Eu sou aquele oculto e grande Cabo ANTÓNIO FERREIRA ( ) Soneto Elegia à morte de Diogo Betancor (excertos) DIOGO BERNARDES ( ) Vilancete Cantiga Endechas a Nossa Senhora Horas breves de meu contentamento Retraio da beleza nova e vura FR. AGOSTINHO DA CRUZ ( ) Às chagas 183 FRANCISCO RODRIGUES LOBO ( ) Cantiga 185 Cantigas coimbrãs 186 Soneto 188 NICOLAU TOLENTINO ( ) Descrição de Badajoz 189 A uma preta que pretendia que a obsequiassem 189

6 Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa BOCAGE ( ) Magro, de olhos azuis, carão moreno 197 Em que estado, meu bem, por ti me vejo 197 Ó retraio da Morte! Ó Noite amiga 198 lá Bocage não sou\... A cova escura 199 ALMEIDA GARRETT ( ) Não te amo 201 Não és tu 202 Barca bela 203 ANTÓNIO FELICIANO DE CASTILHO ( ) Os treze anos 205 JOÃO DE DEUS ( ) Hino de amor 209 Estrela 211 A vida (excerto) 212 ANTERO DE QUENTAL ( ) Hino da manhã 213 Tormento do Ideal 217 ASulamita 218 Despondency 219 À Virgem Santíssima 220 O que diz a morte 220 Na mão de Deus 221 Zara 222 GOMES LEAL ( ) O visionário ou som e cor, III 223 Nevrose nocturna (excertos) 223 Serenada da rainha de Kachmir 225 Miserere mei! GUERRA JUNQUEIRO ( ) Canção perdida 231 Regresso ao lar 232

7 Eugênio de Andrade CESÁRIO VERDE ( ) Num bairro moderno 235 Merina 238 Sardenta 239 Manhãs brumosas 239 Cristalizações 240 O sentimento dum Ocidental 244 Nós (excertos) 251 ANTÓNIO NOBRE ( ) A Leão XIII 261 António 262 Lusitânia no Bairro-Latino 272 Ao canto do lume 283 Ao cair das folhas 285 CAMILO PESSANHA ( ) Eu vi a luzem um país perdido 287 Depois das bodas de oiro 287 Na cadeia os bandidos presosl 287 Floriram por engano as rosas bravas 288 Foi um dia de inúteis agonias 289 Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho 289 Fonógrafo 290 Ao longe os barcos de flores 290 Vénus, Violoncelo 292 Desce em folhedos tenros a colina 293 Porque o melhor, enfim 293 Se andava no jardim 295 Branco e vermelho 296 EUGÊNIO DE CASTRO ( ) Pelas landes, à noite 299 lnêseconstança 300 Epígrafe 304 ANGELO DE LIMA ( ) Soneto 305

8 Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa Cântico semi-rami Edd'ora addio... - Mia soave!... TEIXEIRA DE PASCOAES ( ) Elegia do amor O Poeta, I Canção duma sombra A sombra de Eurídice, I A sombra do homem À minha Musa Regresso ao Paraíso, VI (excertos) Canto heróico (excerto) Depois da vida AFONSO DUARTE ( ) Rosas e cantigas Estepa Campo FERNANDO PESSOA ( ) D. Dinis Mar português Passos da Cruz, IV Natal Canção Ela canta, pobre ceifeira O menino da sua mãe Tenho dó das estrelas Dá a surpresa de ser O andaime Autopsicografia Eros e Psique Alberto Caeiro O Oitavo Poema de "0 Guardador de Rebanhos" O penúltimo poema Ricardo Reis Coroai-me de rosas Para ser grande, sê inteiro-, nada

9 Eugênio de Andrade \á sobre a fronte vã se me acinzenta Ponho na altiva mente o fixo esforço Álvaro de Campos Excerto de ode Lisbon revisited(i923) Tabacaria Aniversário Magnificai Poema em linha recta MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO ( ) Dispersão Abrigo Serradura 0 Lord Caranguejola Último soneto Crise lamentável Aquele outro IRENE LISBOA ( ) Amor Escrever ALMADA NEGREIROS ( ) Confidências A flor FLORBELA ESPANCA ( ) In memoriam Árvores do Alentejo Soneto VII ANTÓNIO BOTTO ( ) Venham ver a maravilha Nem sequer podia Se fosses luz serias a mais bela

10 Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa JOSÉ GOMES FERREIRA ( ) Viver sempre também cansa Areia, XXVII Gomes Leal, II JOSÉ RÉGIO ( ) Cântico negro Narciso Libertação Génese Soneto de amor Colegial Balada de Coimbra VITORINO NEMÉSIO ( ) Arte Poética De Profundis Pus-me a contar os alciões chegados Senhor, nas minhas veias Retrato Nada A árvore do silêncio Pedra de canto PEDRO HOMEM DE MELLO ( ) O bailador de fandango Bailado Solidão MIGUEL TORGA( ) Livro de horas Dies Irae Santa Teresa Prece Imagem Bucólica Ariane

11 Eugênio de Andrade CARLOS QUEIROZ ( ) Teatro da boneca Libera me ADOLFO CASAIS MONTEIRO ( ) Vem, vento, varre A tua morte em mim (excerto) MANUEL DA FONSECA ( ) Segundo dos poemas de infância Romance do terceiro oficial de finanças RUYCINATTI ( ) Quando o amor morrer...] Memória amada Linha de rumo JORGE DE SENA ( ) Génesis Evidências, XXI Metamorfose Uma pequenina luz Cabecinha romana de Milreu Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya Anósia "Requiem" de Mozart 0 desejado túmulo Ganimedes CARLOS DE OLIVEIRA ( ) Soneto Vento Tarde Casa Nevoeiro Soneto fiel Sobre o lado esquerdo Nas colinas de António Machado Descrição da Guerra em Guernica

12 Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa ALEXANDRE 0'NEILL ( ) Um adeus português Cão Portugal DAVID MOURÃO-FERREIRA ( ) Soneto do cativo Nocturno RUY BELO ( ) A mão no arado Ácidos e óxidos Portugal sacro-profano lugar onde Uma forma de me despedir Muriel NOTAS 489 AGRADECIMENTOS E FIXAÇÃO DAS CANTIGAS GALEGO-PORTUGUESAS 497 AGRADECIMENTOS DO EDITOR 499