Condições favoráveis para que ocorra doenças
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- Esther da Conceição Escobar
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1 ç UFV
2 Condições favoráveis para que ocorra doenças Endemica Epidemia Epidemica Patógeno Inóculo Área DOENÇA Favorável Persistente Planta suscetivel Ambiente favorável
3 ucesso Plantio direto/ustentabilidade na Agricultura emente sadia e tratada Palhada Plantio direto Var. resistentes Rotação cultura Revolvimento linha
4 1 Quanto tempo dura uma variedade com resistência vertical em se tratando de um patógeno agressivo? 1, 2, 3 ou 4 anos no máximo Quanto tempo dura uma molécula de fungicida sistêmico, com eficiência no controle de doenças causadas por patógenos agressivos? 1, 2, 3 ou 4 anos no máximo Variedades resistentes vida útil curta fungicidas com modo ação específico vida útil curta
5 Doenças Agressivas 2 1-Período latente muito curto horas a poucos dias. 2-Forma grande quantidade de esporos nas lesões. 3-Disseminação a grandes distancias pelo vento. 4-Ampla gama de plantas hospedeiras. 5-Alta variabilidade fisiológica raças 6- Faixa ampla de temperatura para causar doença. 7- Baixo número de horas com molhamento foliar.
6 Ferrugens 3
7 4 UFV e não houvesse fungicidas eficientes para o controle químico das doenças dos grãos? Qual seria o preço dessas comodities? erá que a fome no mundo não agravaria? era que teríamos trigo, milho, café, batata, uva, banana, algodão, soja etc.na mesa dos brasileiros?
8 5 UFV Qual é hoje a carência que a agricultura tem em termos de tipos de fungicidas? Por que não evoluiu os compostos denominados de indutores de resistência a doenças? Por que os fungicidas sistêmicos não se movimentam eficientemente no simplasto?
9 6 Movimento de fungicidas na planta Na planta 1. Ascendente xilema 2. Descendente floema Folha 1. Basipetal 2. Acropetal 3. Translaminar
10 Clasificação dos fungicidas 4.Modo de ação em nível da planta - QoI s UFV 7 Movimento translaminar
11 Translocação de Triazol 8
12 poro UFV 10
13 Onde encontrar genes para incorporar resistência a doenças em cultivares comerciais? 11 Mofo branco em todas as culturas Ferrugem da soja Ferrugem do cafeeiro Requeima da batateira e do tomateiro Murchadeira das solanáceas Podridão mole (Erwinia, Pectobacterium) Podridão de Phytophthora Mildio da videira (várias espécies de plantas)
14 Onde encontrar genes para incorporar resistência a soja contra a ferrugem? 12 Rpp1 Rpp2 Rpp3 Rpp4 Tais genes já foram suplantados pela ferrugem. No momento não há onde buscar genes com R.Vertical. O que fazer?
15 Entretanto esta havendo uso irracional dos defensivos 13 UFV Número de aplicações de fungicidas para manter o potencial produtivo das culturas Requeima tomateiro Até 30 aplicações Requeima da batateira Até 18 aplicações Ferrugem da soja Ferrugem do cafeeiro Mildio, Oidio, Antracnose, Podridão frutos da videira Até 5 aplicações Até 4 aplicações Até 30 aplicações Quais as implicações do uso irracional?
16 Histórico 14
17 ó 15 çã 2- Após o ano início do emprego de fungicidas triazóis no controle da ferrugem asiática da soja. çã /07 - Falha no controle de ferrugem em Goiás, para ciproconazol, flutriafol e tebuconazol. çã çõ
18 ó 16 çã ã a partir da safra 2008/09, a Comissão de Fitopatologia da Reunião de Pesquisa da Região Central do Brasil passou a indicar somente a utilização de misturas comerciais de triazóis com estrobilurinas para o controle da ferrugem (REUNIÃO, 2010). çã 2010/12 - Recomendação oficial da mistura de triazóis + estrobilurinas para o controle da ferrugem /13 Falha no controle da ferrugem com a mistura triazóis + estrobilurinas.
19 ó /13 - Introdução do grupo Carboxamida para controle da ferrugem asiática da soja. çã çõ /15 - urgimento do proticonazole do grupo dos DMI s /16 - Introdução do grupo Ditiocarbamato visando formar misturas triplas com DMI s + QoI s + Ditiocarbamato (mancozeb).
20 QoI + DMI 19
21 20
22 Fatores de risco do emprego de fungicidas sistêmicos 18 F
23 Desenvolvimento de Resistencia ao DMI por Rhynchosporium secalis (centeio) 21 24/11/
24 Resistência de Fungos a Fungicidas 22 Riscos do urgimento da Resistência Fungicidas Ação Mutação Resistência Protetores Diversos ítios Maior número de genes Menor Probabilidade istêmicos ítios Específicos Um ou poucos genes Maior Probabilidade
25 Resistência de Fungos a Fungicidas Há pressão de seleção dos fungicidas protetores? Enzimas H Enzimas - Fungicida Proteínas H Proteínas - Fungicidas
26 çã ç 24 çã Quais são essas medidas? 1.Vazio sanitário. 2.Emprego de cv. com R quantitativa/horizontal 3.Plantio antecipado. 4.Eliminação de plantas guaxas. 5.Utilização de cultivares de ciclo precoce - t de exposição 6.Evitar semeaduras tardias 7.Maior espaçamento entre linhas de cultivo
27 Questionamento 25 Torna-se importante o emprego de práticas culturais para prolongar a vida útil dos fungicidas sistêmicos. Estratégias anti-resistência é vital para a agricultura brasileira não perder a sustentabilidade. O que esta em risco?
28 Modo de ação 26
29 Mecanismo de ação das Estrobilurinas 29 ½O 2 Alternative respiration H 2 O trobilurin Estrobilurina target QoIs ½O 2 NADH Complex I Complex II Complex III Carboxamida atua no complex II bloqueando a enzima uccinato Dehidrogenase - DHI) Complex IV Cyazofamid QiIs target H 2 O
30 30 Há pressão MODO DE de AÇÃO seleção DA dos ETROBILURINA fungicidas sistêmcios QoI s? Estrobilurinas Complexo III Estrobilurina QoIs
31 Falha no controle da doença 31 Controle Químico Alvo não atingido Falhas no Controle da Doença Diagnose Incorreta Dose Inadequada erá um caso de Resistência ao fungicida? Época de Aplicação
32 Resistência de Fungos a Fungicidas 32 Após estudar todas as condições que favorecem a doença, examinar a possiblidade de: Resistência na população do fungo
33 Resistência de Fungos a Fungicidas 33 e o desempenho de um fungicida específico aplicado no campo para controle da doença não foi satisfatório? Pode-se tratar de um caso de resistência?
34 Resistência de Fungos a Fungicidas 34 Resistência Resistência a fungicidas é a capacidade de um patógeno causador de doenças em plantas de sobreviver a doses de fungicidas antes letais. Qualquer população de fungo contém indivíduos naturalmente capazes de sobreviver à aplicação de um determinado fungicida.
35 Resistência de Fungos a Fungicidas 35 Como a resistência se desenvolve no campo? 1 e um fungicida sistêmico com modo de ação similar são utilizados repetidamente e exclusivamente, os indivíduos suscetíveis são removidos da população. 2 3 Os indivíduos naturalmente resistentes sobrevivem e multiplicam-se. A relação entre indivíduos resistentes e suscetíveis se altera durante repetidas aplicações até o ponto em que os resistentes dominam a população. Resultado: o DEFENIVO FALHA
36 Resistência de Fungos a Fungicidas istemicos 36 Produto do Grupo A Produto do Grupo A Após a pulverização R R R R Após a pulverização R R R R Produto do Grupo A = Indivíduo usceptível R R R R R R R R = Indivíduo Resistente a Produtos do Grupo A Após a pulverização R R R R R R R Falhas no Controle
37 Resistência de Fungos a Fungicidas istemicos Equilibrio Produto mec ação A Produto mec ação B Produto mec ação C Após a pulverização Após a pulverização Após a pulverização R R R R R R R R R R R R R = Indivíduo usceptível R = Indivíduo Resistente a Produtos do Grupo A 38
38 Resistência de Fungos a Fungicidas 39 Resistência Como surge a resistência no campo? Pressão de eleção
39 Resistência de Fungos a Fungicidas 40 Pressão de eleção Consiste na seleção de indivíduos resistentes já presentes na população do fungo no campo, pela aplicação de um fungicida com modo de ação específico.
40 Resistência de Fungos a Fungicidas 41 Resistência Como ocorre a pressão de seleção? Uso contínuo de um mesmo fungicida com modo de ação específico em uma espécie de planta para o controle de uma doença por muito tempo em áreas extensas
41 Resistência de Fungos a Fungicidas 42 Causas do surgimento de resistência no campo Cada produto tem um fator inerente de risco. Isto é difícil de se determinar; Fungicidas com atuação em um só sítio metabólico tendem muito mais à resistência do que fungicidas com atuação em mais de um sítio metabólico; Indivíduos resistentes existem em proporção bem baixa em populações sensíveis; O desenvolvimento de resistência depende amplamente da pressão de seleção, ou seja, número de aplicações, tamanho da área tratada, parâmetros de epidemiologia da doença.
42 Resistência de Fungos a Fungicidas 43 Origens da Resistência - Fatores que conduzem ao desenvolvimento de isolados resistentes Modo de ação do fungicida (especificidade do produto) Protetores istêmicos Utilização do fungicida (intensidade de uso) ub e super dose Nº de aplicações Área tratada/uso contínuo Cobertura Persistência Adaptabilidade dos isolados resistentes
43 Occurrencia de Resistencia na prática 44 Data 1a. Obs. Grupo Ano de uso Cultura 1960 Hidrocarbonetos Aromaticos 20 Citros 1964 Organo-mercuriais 40 Cereais 1969 Dodine 10 Maçã 1970 Benzimidazoles* 2 Muitos 1980 Fenilamidas* 2 Batata 1982 Dicarboxamidas 3 Uva 1982 Azoles (DMIs) * 7 Cucurbitaceas /11/2016 Estrobilurina (QoI)* 2 Trigo 43
44 Quanto custa resistência para o produtor? UK Exemplo 1983 Mancha dos cereais (Pseudocercosporella herpotrichoides) MBC (Carbendazim) fungicida) - resistência Perda na produção não houve alternativa - 50milhões 45 Custo adicional para repor outro produto (Prochloraz) 3milhões 24/11/
45 46 Resistência a Fungicidas Resistência cruzada Resistência a dois ou mais fungicidas, conferida pelo mesmo fator genétmodo de ação. Benomyl Carbendazim, T. metílico Tebuconazol Ciproconazol, flutriafol
46 Resistencia cruzada de fungicidas DMI /11/
47 51 Resistencia unimodal e bimodal Não é contínua Contínua 24/11/
48 Distribuição de isolados sensíveis de Mycosphaerella graminicola a Cyproconazole em trigo de inverno (Cv Riband) 52 R 24/11/
49 Risco de resistencia 53 24/11/
50 54 53 Resistência de Fungos a Fungicidas istemicos Estratégias Anti-Resistência Como reduzir a pressão de seleção? Dose correta do fungicida específico Reduzir a frequência de aplicação Misturas de fungicidas somente registrados Alternância de fungicidas protetores/sistêmicos Monitoramento das doenças Empregar fungicidas sistêmicos só quando necessário Não aplicar após uma epidemia Basear a aplicação no clima Necessário incluir medidas culturais e fung. protetor
51 ETRATÉGIA ANTI REITÊNCIA-Ferrugem da soja 55 UFV OLUÇÃO TRIAZOL FORMULADO ETROBILURINA Quando empregados em mistura torna mais dificil ocorrer resistência em populações de fungos fitopatógenos Entretanto empresas já incluíram outro fungicida nos programas de controle da ferrugem soja para ser empregado em alternância visando evitar resistência Triazol Protetores Estrobilurina Carboxamida Fluxapyroxade, benzovindiflupir, bixafen
52 48 FRAC Estudo do Baseline componente chave no manejo da resistência Detectar mudanças na sensibilidade 24/11/
53 49 Estudo de Baseline o que é isto? Determinação da sensibilidade de um fungo fitopatogenico muito sensível, a um fungicida, obtido por meio do estudo, empregando-se um bio-ensaio ou por métodos moleculares, antes de sua comercialização. 24/11/
54 50 Resistencia a fungicidasylami resistance Teste usando disco de folha flutuando em água nas doses de 2 e 100 mg metalaxyl/l 24/11/
55 55 56 UFV Qual é a importancia da resistência de fungos a fungicidas para a sustentabilidade da produção? É tão importante que, se o MIP não for utilizado como prática rotineira na agricultura, corre-se o risco dos produtos agrícolas, aumentar tanto o custo, que por certo faltará na alimentação do homem e dos animais.
56 Considerações Finais 57 A dose do fungicida interfere na seleção de populações com resistência. Altas e baixas doses são eficientes em selecionar populações resistentes do patógeno. Quanto maior o número de aplicações de fungicidas sistêmicos maior é a chance de promover resistência na população dos fungos fitopatogenicos. Medidas culturais e emprego de fungicidas protetores são medidas que obrigatoriamente devem ser implementadas. Que cada um pense como aumentar a vida útil
57 Muito Obrigado oordeno Curso Proteção Plantas Pós Graduação latu sensu ite UFV.BR - Educação a distancia.
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