MUDANÇAS CLIMÁTICAS E NOVOS RISCOS: UMA REFLEXÃO SOBRE O PAPEL E A POTENCIALIDADE DOS SEGUROS

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1 MUDANÇAS CLIMÁTICAS E NOVOS RISCOS: UMA REFLEXÃO SOBRE O PAPEL E A POTENCIALIDADE DOS SEGUROS Paula Lavratti 22 de setembro de 2016 Simpósio Direito e Seguros Ambientais

2 Previsões 1 o RAN PBMC GT1 Bases científicas das MC ANO AMAZÔNIA CERRADO Reduc o es percentuais de 10% na distribuic a o de chuva e aumento de temperatura de 1 o a 1,5 o C Reduc a o nas chuvas de 40% a 45% e aumento de 5 o a 6 o C na temperatura Aumento de 1 o C na temperatura superficial com diminuic a o percentual entre 10% a 20% da chuva Aumento de temperatura atinge valores entre 5 o e 5,5 o C e a diminuic a o da chuva e mais cri tica, entre 35% e 45%. Acentuac a o das variac o es sazonais.

3 Previsões 1 o RAN PBMC GT1 Bases científicas das MC ANO CAATINGA PAMPA 2040 Aumento de 0,5 o a 1 o C da temperatura do ar e decre scimo entre 10% e 20% da precipitac a o Prevalecem condic o es de clima regional de 5% a 10% mais chuvoso e ate 1 o C mais quente Projec o es indicam condic o es significativamente mais quentes (aumento de temperatura entre 3,5 o e 4,5 o C) e agravamento do de ficit hi drico regional com diminuic a o de praticamente metade (40 a 50%) da distribuic a o de chuva. Essas mudanc as podem desencadear a desertificac a o da caatinga. Projec o es sa o mais agravantes com aumento de temperatura de 2,5 o a 3 o C e 35% a 40% de chuvas acima do normal.

4 Previsões 1 o RAN PBMC GT1 Bases científicas das MC ANO MATA ATLÂNTICA Porc a o Nordeste (NE): aumento relativamente baixo nas temperaturas entre 0,5 o e 1 o C e decre scimo nos ni veis de precipitac a o em torno de 10%. Porc a o Sul/Sudeste (S/SE): as projec o es indicam aumento relativamente baixo de temperatura entre 0,5 o e 1 o C com um aumento de 5% a 10% das chuvas. Porc a o Nordeste (NE): estimam-se condic o es de aquecimento intenso (aumento de 3 o a 4 o C) e diminuic a o de 30% e 35% das chuvas. Porc a o Sul/Sudeste (S/SE): padro es de clima entre 2,5 o e 3 o C mais quente e entre 25% a 30% mais chuvoso.

5 Alguns dos efeitos esperados das MC Aumento da temperatura Mudanças no regime hídrico Episódios climáticos extremos: Inundações; Deslizamentos de terra; Vendavais. Áreas afetadas por secas Aumento do nível do mar Aumento da atividade dos ciclones tropicais intensos

6 Adaptação Iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima. Art. 2º, I da PNMC

7 Brasil 2040: cenários e alternativas de adaptação à mudança do clima Impactos das mudanças climáticas sobre a energia, transportes, ingfraestrutura urbana e costeira e agricultura

8 Brasil 2040 Estudo produzido no âmbito da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, concluído no ano de Diferentes instituições nacionais realizaram simulações a partir de modelos climáticos globais. O objetivo era estimar como as mudanças climáticas afetariam os setores econômicos em diferentes horizontes e sugerir estratégias de prevenção e adaptação dos diferentes sistemas que poderiam ser afetados.

9 Brasil a etapa: aplicação de 2 dos mais de 40 modelos de clima global disponíveis para, a partir das projeções e com base em 2 cenários distintos, identificar hipóteses de comportamento climático para o território brasileiro nos períodos de ; e a etapa: identificação dos impactos de cada um dos cenários climáticos sobre os recursos hídricos. 3 a etapa: análise dos impactos sobre os recursos naturais e sobre alguns setores econômicos, considerando variações climáticas e disponibilidade de recursos hídricos. Isso foi feito relacionando as alterações das principais variáveis climáticas temperatura e precipitação com produção de setores econômicos e infraestrutura instalada. 4 a etapa: identificação de algumas medidas de adaptação.

10 Recursos Hídricos O impacto das mudanças climáticas sobre as vazões indica uma tendência de aumento na região Sul do país, ao passo que nas regiões Norte e Nordeste verifica-se uma redução nessa variável. Especificamente, há possibilidades de aumento de frequência dos eventos de cheia e inundações na região Sul e de eventos de seca nas regiões Norte- Nordeste. A redução da disponibilidade hídrica nas regiões Norte e Nordeste deve evidenciar o acirramento de conflitos entre usos múltiplos, a desaceleração da economia devido à redução da disponibilidade hídrica para a agricultura e indústria, bem como o desabastecimento de cidades.

11 Energia Fontes renováveis especialmente suscetíveis aos impactos advindos das alterações climáticas [hidroeletrecidade, eólica, biomassa, solar]. Atualmente, a metodologia utilizada para o planejamento da operação e expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN) pressupõe que variáveis climáticas são estacionárias, ou seja, que suas propriedades estatísticas se mantêm constantes ao longo do tempo. Dessa forma, os impactos que as mudanças climáticas podem ter sobre o sistema energético não são levados em conta no planejamento energético convencional.

12 Energia Algumas conclusões Ajuste da matriz energética frente à possibilidade de redução hídrica nas regiões Norte e Nordeste; A queda na disponibilidade hídrica afetaria sobremaneira a geração hidroelétrica, impactando severamente a operação do SIN, refletida em um fator de capacidade menor para as usinas hidroelétricas.

13 Infraestrutura Urbana Drenagem de águas pluviais Simulações hidrológicas realizadas para as cidades de SP e RJ. Projeções indicam que se o padrão de expansão da RMSP for mantido, em 2030 a mancha urbana será 38% maior do que a atual. Os dados e informações coletadas apontam que, para ambas cidades, as mudanças climáticas não estão consideradas no escopo do planejamento. Ainda que as projeções possam indicar uma redução da precipitação média anual, possivelmente haverá ampliação da variação e frequência dos extremos. Isso pode apontar para a necessidade de ampliação das medidas de projeto das redes ou outras iniciativas de maior resiliência.

14 Infraestrutura Urbana Plano Diretor deve prever zoneamento que contemple áreas permeáveis, preferencialmente em cada lote. Áreas de várzea e leitos maiores dos rios devem ser preservados, preferencialmente de forma integrada à dinâmica urbana, por meio da implantação de parques ou áreas de lazer, a fim de evitar ocupação irregular. Microrreservatórios de detenção. Ampliação da rede hidrometeorológica, gerenciamento de contingências [alerta e alarme integrados em tempo real], etc. Recomendações

15 Porto Alegre, 2016.

16 Instituto de Cardiologia

17 Transportes Utilizou-se um grupo amostral das rodovias brasileiras (com foco nas rodovias estaduais e federais atuais e planejadas até 2030) e realizadas as projeções com os modelos climáticos regionais disponíveis. A abordagem ficou restrita à análise dos padrões de construção, operação e manutenção de dispositivos de drenagem e pavimentos asfálticos do sistema rodoviário nacional. Análise da precipitação para verificar se os dispositivos de drenagem existentes serão suficientes para atender as alterações climáticas previstas. Análise da temperatura para verificar se o pavimento asfáltico, das rodovias situadas em áreas sujeitas a uma elevação significativa da temperatura ambiente, resiste a tal tipo de variação.

18 Transportes

19 Transportes

20 Transportes Recomendações Restrição de carga nas rodovias, a fim de evitar o afundamento do pavimento. Adaptação dos padrões construtivos. Uso de materiais de melhor qualidade e resistentes à erosão. Melhoria dos sistemas de drenagem.

21 Infraestrutura Costeira Vulnerabilidade de cidades Criação do Índice de Vulnerabilidade Socioambiental da Costa Brasileira - IVSCB, rodado nos Municípios do Rio de Janeiro e Santos. Santos apresentou maior vulnerabilidade em comparação com o RJ. Contudo chama a atenção o fato de estarem situados em áreas de alta vulnerabilidade: Unidades de resposta a desastres naturais [instalações militares, policiais, corpo de bombeiros, etc.] RJ e Santos; Hospitais públicos RJ e Santos; Estações de tratamento de água e esgotos RJ; Estações ferroviárias, metroviárias, VLT RJ, estações rodoviárias Santos; Empreendimentos industriais e atividades químicas Santos.

22

23 Infraestrutura Costeira Vulnerabilidade de cidades Recomendações Revisão dos Códigos de Obras e Habitação [resiliência das edificações, ex.: estacionamentos subterrâneos]; Avaliar a relocalização de certas infraestruturas [hospitais, indústrias, etc.]; Adaptação dos sistemas viários.

24 Infraestrutura Costeira Portos Recomendações Principais consequências identificadas: o afogamento parcial de manguezais e marismas; a redução da borda livre do cais; a inundação de retroáreas portuárias e dos sistemas viários; a deterioração dos maciços das obras de defesa dos portos costeiros e estuarinos, como molhes, quebra-mares e molhes guias-correntes; o galgamento de maciços das obras de defesa dos portos costeiros; e o assoreamento dos canais de barra, ou canais externos.

25 Agricultura Impactos podem ser significativos, com a possibilidade de haver redução na área potencial de baixo risco agroclimático, afetando não só a produção, mas a geografia produtiva com impactos socioeconômicos locais relevantes. As recomendações passam por ações de irrigação, melhoramento genético, relocalização de infraestrutura e parques industriais associados.

26 Novos riscos associados às MC Reflexão e potencialidades dos seguros Riscos decorrentes de eventos climáticos extremos Riscos à incolumidade humana Riscos ao patrimônio Infraestrutura urbana, de transportes, portos, etc. Danos a particulares [veículos, imóveis, cargas, interrupção parcial de atividades econômicas, etc.] Riscos ao meio ambiente Critérios técnicos para os estudos e projetos de engenharia que não levam em conta as variáveis trazidas pelas MC [estatística das precipitações, resistência à temperatura, ventos] Aterros de resíduos, barragens de recursos hídricos ou de rejeitos, etc.

27 Novos riscos associados às MC Reflexão e potencialidades dos seguros Riscos decorrentes de alterações no regime hídrico Quebra de contrato: energia, agricultura, outros tipos de produção com dependência significativa do uso de água.

28 Novos riscos associados às MC Reflexão e potencialidades dos seguros Nova gama de riscos que se interrelacionam a diversos tipos de seguros, não apenas os ambientais. Devem internalizar as novas variáveis de risco associadas às MC dificuldades inerentes aos modelos de previsão climática. Potencialidade de exigência dos seguros ambientais [já previstos pela Lei Federal n o 6.938/1981 art. 9 o, XIII] no âmbito do licenciamento ambiental.

29 Obrigada!

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