A ESTRUTURA MELODICA DO VOCATIVO DA ORAC;AOAVE-MARIA NOS DIALETOS DE BELO HORIZONTE E ILHEUS

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1 A ESTRUTURA MELODICA DO VOCATIVO DA ORAC;AOAVE-MARIA NOS DIALETOS DE BELO HORIZONTE E ILHEUS ABSTRACT: This work studies the intonational patterns of the vocative in the prayer "Hail Mary" in Belo Horizonte and Ilheus dialects. It was found two intonational patterns to the vocatives in Belo Horizonte dialect and one to the Ilheus dialect. Ha pouco menos de quinhentos anos a entona~ao vem sendo estudada por lingliistas, musicos, fisicos, dentre outros que procuram compreender a associa~ao da melodia do enunciado. Crystal (1969)1 mostra que osprimeiros estudos tomavam 0 conhecimento musical como base para compreender os fen6menos da fala. Para tanto, 0 corpus para a mel6dica variou muito: alguns autores buscavam dados da fala espontanea ou mesmo 0 outro extremo, que consiste na fala liturgica, em coro ou isolada, como 0 trabalho de Clemoes (1952), sobre 0 canto gregoriano, 0 qual afirma que a melodia desse canto e, em essencia, urn desenvolvimento da fala normal. A fala normal, usando 0 termo de Crystal, consistiria na produ~ao do falante na qual 0 mesmo desempenha sua competencia lingliistica e na qual ele cria nao somente seus enunciados mas tambem uma configura~ao mel6dica. Ja a fala liturgica 2 caracteriza-se por ser urna repeti~ao de urn enunciado ja conhecido e dominado por urn certo grupo de falantes. Dessa forma, percebe-se que as duas produ~oes encontram-se em posi~oes opostas. Entretanto, a fala liturgica pode trazer muitas informa~oes interessantes, que poderao subsidiar estudos da fala normal. No presente trabalho, realizado em eonjunto pelos integrantes do Laborat6rio de Fonetica da FALE/UFMG, sera enfocada a estrutura entonacional da ora~ao "Ave- Maria", que consiste em urn tipo de fala liturgica. Nos estudos pros6dicos, podem-se destacar estudiosos que desvinculam as estruturas gramaticais da entona~ao (cf. Pike, 1945). Para esse autor, e possivel fazer urn estudo da melodia desvinculado da gramlitica. Por essa razao, a estrutura mel6dica do vocativo e tratada por Pike como urn tipo de canto usado como advertencia ou, mais freqtientemente, por crian~as. Liberman (1978)3, assim como Pike, considera 0 vocativo I CRYSTAL, D. (1969) Prosodic systems and intonation in English. 20 tenno "fala", utilizado nesse texto referindo-se a proclama~ilo da ora~ilo, foi escolhido para denominar tal fenomeno que, apesar de ser do dominio coletivo, mostra caracteristicas de uma produ~ilo individual. 3 LIBERMAN, M. (1978). The intonation system of English.

2 como; urn canto, porem 0 autor mostra mais de uma possibilidade de melodia para essa estrutura. Nesse trabalho, Liberman faz rela~oes entre os niveis de altura mel6dica e posi~ao do acento. Halliday (1970), ao contnirio de Pike, acredita que as categorias gramaticais podem ser relevantes para 0 estudo entonacional. No entanto, 0 autor deixa claro que "a rela~ao entre entona~ao e frase c urn sinal e nao urn critcrio". Dessa forma, Halliday propoe uma categoriza~ao de contomos entonacionais que tern como base a estrutura gramatical. Ainda nesse trabalho, Halliday mostm que 0 vocativo de inicio de frase caracterizase por possuir' uma melodia diferenciada do restante da ora~ao e possui contomos entonacionais especificos. Isso, entretanto, nao c negado por outros autores, mas c a classifica~ao de Halliday que orienta a discussao desse trabalho. Segundo 0 autor, tais contomos podem ser classificados como advertcncia, notifica~ao ou comando, indaga~ao, pedido de aten~ao, pedido de aten~ao pessoal, chamado insistente e reaproxima~ao (Halliday 1970). A fala liturgica,entretanto, nao c referida pelo autor. Tradicionalmente, tanto a estrutura "Ave-Maria" quanto "Santa Maria" SaD classificadas como vocativo, 0 que pareee ser uma questao problematica, uma vez que os criterios sintaticos nem sempre correspondem a uma realidade nas realiza~oes pros6dicas dos falantes. Na versao original, em Latim, ambos os termos recebem a termina~ao que marca 0 caso vocativo, a qual e a mesma para 0 caso nominativo para as termina~oes em -a. Ainda de acordo com essa classifiea~ao, os termos que se seguem (cheia de gra9a; //Iae de Deus) exereem fun~ao de aposto, apesar de, na segunda parte, tanto "Santa Maria" quanto "mae de Deus" poderem ser vocativos. Na gramatica latina, ha uma indica~ao de que 0 vocativo venha acompanhado da interjei~ao 6. Entretanto, no caso da primeira parte da ora~ao, 0 ave que acompanha Maria nao poderia exercer essa fun~ao, uma vez que 0 mesmo consiste em uma interjei~ao de sauda~ao formal, utilizada para saudar reis, autoridades e, no caso da ora~ao, uma santa. Assim, "Ave, Maria" poderia ser entendido como "Salve, Maria", 0 que estaria de acordo com as palavras proferidas, segundo a Biblia e a tradi~ao cat6lica, pelo arcanjo Gabriel, 0 qual saudava Maria. Dc acordo com 0 paragrafo anterior, deveria haver uma fronteira pros6dica entre Ave e Maria, mas 0 que se percebe na fala dos fieis que proferem essa ora~ao nao parece ser a mesma estrutura da sauda~ao original: 0 Ave foi incorporado ao nome Maria, gerando, assim, urn nome composto (ier6nimo) como se tern, por exemplo, na denomina~ao dos santos da Igreja Cat6lica (ie. SantAntonio; Sant'Ana). Uma interpreta~ao possivel para esse trecho da ora~ao seria a de que Ave-Maria e 0 voeativo do restante da ora~ao que se segue (0 Senhor e convosco), uma vez que pode ser interpretado como 0 exemplo abaixo, comum na lingua portuguesa: (1) Maria, 0 seu poi esta aqui. No caso (I), e enunciado a uma pessoa (Maria) uma proposi~ao (seu poi esta aqui). Observe que esse exemplo c semelhante a: (2) Ave-Maria, 0 senhor esta contigo! Dessa forma, estarei considerando Ave-Maria, assim como c rezada na fala liturgica,como urn voeativo. Na segunda parte, "Santa Maria" e "mae de Deus" podem ser antecedidos pela

3 interjei~ao 6. Junta-se a a esse fato 0 que foi anteriormente citado: como a termina~ao de vocativo e do nominativo silo iguais, nao seria possivel distinguir, atraves do criterio diacr6nico, qual expressao consiste no termo de chamamento equal seria, entao, 0 aposto. Soma-se a isso 0 fato de, na unidade verbal seguinte, haver urn verbo no imperativo relacionado a Santa Maria ou mae de Deus. Observe esses exemplos: (3) Mariana, traz 0 cafe. (4) Santa Maria, roga;por nos. (5) Mae de Deus, raga;por nos. Os vocativos, porem, sao unidades que tern base nos nomes pr6prios. Nesse caso, levarei em conta 0 fato de Santa Maria ser 0 ier6nimo e, assim, a santa que esta sendo invocada. Como se ve acima, pode-se notar que nao apenas na fala normal podemos encontrar vocativos. Adrados (1992) mostra que 0 vocativo e usado em textos de grego antigo para chamar deuses e divindades. Segundo 0 autor, 0 vocativo c "um caso expressivo-impressivo que equivale a uma ora~ao e nao marca rela~oes gramaticais nem locais nem dentro da ora~ao". Assim, por expressar uma manifesta~ao de chamamento semelhante a uma invoca~ao no termos de Adrados, adotarei 0 nome de invocativo para identificar essas expressoes. Do ponto de vista entonacional, poucos autores estudaram 0 vocativo. Conforme citado acima, Halliday (1970) propoe uma classifica~ao para os contomos mel6dicos do vocativo. Usando a classifica~ao dos cinco tons basicos, 0 autor engloba em sete categorias as melodias por ele encontradas para 0 chamamento. A partir do trabalho de Halliday, procuro descrever os invocativos "Ave-Maria" e "Santa Maria" da ora~ao Ave-Maria, assim como c proferida por falantes do dialeto mineiro, de Belo Horizonte, em contraste com a produ~ao de falantes do dialeto baiano, de Ilheus. Urn dos objetivos a que me proponho aqui e de observar quais seriam as principais diferen~as que marcariam a pros6dia dos dois dialetos, caracterizando as curvas de frequencia fundamental, atraves dos pontos principais que a compoe, a saber, os pontos inicial, final, maximo e minimo. Por esses dados, e possivel se ter uma no~ao da melodia do invocativo. A diferen~a de tessitura 4 consiste em uma das evidencia acusticas que corroboram para a caracteriza~ao mel6dica da ora~ao Ave-Maria. A hip6tese de uma tessitura maior para os falantes do dialeto de Ilheus advem do fato de que a apertura vocalica, uma caracteristica segmental, pode influenciar a distribui~ao do acento no enunciado, 0 que, por sua vez, pode acarretar em urn padrao melodicodiferenciado. Para a analise acusticainteressam fatores fisicos da produ~ao da fala. Dentre os tres parametros utilizados para tal analise, a saber, intensidade, frequencia fundamental e dura~ao, evidenciarei, neste trabalho, apenas a frequencia fundamental, ja que durante a aquisi~ao dos dados nao houve a preocupa~ao de manter uma distiincia fixa necessaria 4 Tessitura, segundo Abercrombie, consiste na varia~ao da altura da voz, a qual oscila em tomo de urn ponto central de produ~o.

4 entre 0 falante e 0 microfone para 0 estudo detalhado do fator intensidade, por exemplo. A freqiiencia fundamental (fo) consiste no parametro acustico que da informa~oes sobre a melodia da fala. Dessa forma, atraves dela pode-se visualizar 0 movimento mel6dico de maneira precisa, medir 0 nivel de altura (pitch range), bem como obter os valores exatos dos intervalos mel6dicos. as dados utilizados para esse trabalho foram obtidos de duas formas diferentes. a corpus do dialeto mineiro foi gravado em fita DAT, no gravador DAT-Sony, num ambiente isolado acusticamente para evitar reverbera~ao sonora. Foram gravadas vinte ora~oes "Ave-Maria" de nove falantes, sendo quatro do sexo feminino e cinco do sexo masculino. a fator c1assesocial nao foi controlado: todos os falantes pertencem it c1asse media. Todos sao cat61icos praticantes e exercem alguma fun~ao na comunidade religiosa. a corpus do dialeto baiano foi gravado em CD, numa cabine acustica de urn estudio de grava~ao, na cidade de Itabuna, Bahia. as dez falantes, cinco do sexo feminino e cip.codo sexo masculino, foram escolhidos de acordo com sua c1asse social: cinco da c1asse aha e cinco da c1asse baixa. Cada falante produziu quatro ora~oes das quais foram analisadas todas as quatro produ~oes. Tres dos falantes desse dialeto sao cat6licos praticantes. Dentre as 20 ora~oes produzidas por falantes do dialeto mineiro foram descartadas as cinco primeiras e selecionadas as cinco seguintes. as dados catalogados foram os pontos iniciais, finais, maximos e minimos da curva de fo. Como 0 objetivo desse trabalho e determinar os padroes usados para 0 vocativo na ora~ao Ave-Maria nos dialetos baiano e mineiro, a curva de fo produzida pelos falantes dos dois dialetos foi transformada em Uma representa~ao grafica, para uma melhor visualiza~ao do movimento mel6dico dos dois vocativos. Para tanto, foram consideradas todas as realiza~oes dos falantes. Para a Ave-Maria do dialeto mineiro, a curva de freqiiencia, em geral, apresenta-se como ascendente na primeira tonica la-i e urn movimento ascendente que tern inicio na. silaba I-vel ate a silaba Ima-I. A partir dai tem-se urn novo descendente que come~a em I-ri-I continuando ate a pr6xima unidade "cheia de gra~a", que tern essa linha ascendente inicial e que tern continuidade em urn descendente ate 0 fim. A esse padrao chamarei PA-I. a grafico para PA-I apresenta-se como abaixo:

5 Os dados de Ilheus mostram que 0 padrao melodico para 0 vocativo Ave-Maria e diferente: nesse dialeto, a curva de frequencia se mostra como um ascendente brusco na primeira silaba que e sustentado ate a silaba I-vel. A partir dai, tem-se um descendente ate a Ultima silaba I-al. A unidade "cheia de gra~a" estli numa tessitura mais baixa que 0 vocativo. Abaixo segue 0 esquema do padrao mel6dico PA-3 do dialeto baiano: Tambem na unidade "santa Maria, mae de Deus" e na primeira parte que ocorre a maior varia~ao mel6dica. Esse padrao tern a configura~ao PS-I para 0 dialeto mineiro como abaixo: Em ambos os dialetos, 0 movimento melodico inicial e semelhante. Entretanto, a tessitura e diferente, pois no dialeto baiano, a curva se situa em uma escala maior de frequencia. Hli ainda 0 padrao PS-3 para 0 dialeto baiano:

6 Uma outra diferenl;a entre as duas configural;oes consiste no fato de que ha uma certa constfmcia do movimento na ultima silaba I-a/. Assim como ocorre com a Ave- Maria a unidade seguinte (mae de Deus) encontra-se numa tessitura mais baixa que santa Maria. Essa evidencia pros6dica confirma que santa Maria consistiria em uma unidade mais em evidencia, em foco, e, portanto, mais importante que a unidade subseqiiente. RESUMO: Este trabalho consiste num estudo dos padroes entonacionais do vocativo na oral;ao Ave-Maria nosdialetos de Belo Horizonte e Ilheus. Foram encontrados dois padroes entonaeionais para 0 vocativo no dialeto de Belo Horizonte e urn no dialeto de Ilheus. CRYSTAL, D. Prosodic systems and intonation in English. Cambridge, Cambridge University Press, (1969). HALLIDAY, M. A course in spoken English. London: Oxford University Press, (1970). LIBERMAN, M. The intonation system of English. Massachussetts: MIT Press, (1978). PIKE, K. The intonation of American English. Ann Arbor: University of Michigan Press, (1945).

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