Câmpus Uberlândia Centro PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Câmpus Uberlândia Centro PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL"

Transcrição

1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Câmpus Uberlândia Centro UBERABA DEZ / 2013

2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI / UBERABA MG 2013

3 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Oliva SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antonio de Oliveira CONSELHO SUPERIOR Presidente: Roberto Gil Rodrigues de Almeida CONSELHEIROS: TITULARES REPRESENTAÇÃO MEC Sérgio Pedini MEC Natalício Venâncio de Freitas Carlos Magno Medeiros Queiroz Docentes Romeu Toffano Júnior Carla Alessandra de O. Nascimento Docentes William Júnio do Carmo Jane Célia Fernandes de Ana Carla Barcelos Machado TAE Lima Franco William Santos de Souza TAE João Rocha Figueira Júnior Vinícius Sousa Mundim Discentes Tarcísio de Miranda Vilela João Guilherme Campos da Cruz Discentes Diogo Lourdes Rezende Rodrigo Afonso Leitão Diretores de Câmpus Ruben Carlos Benvegnu Minussi Marco Antônio Maciel Heraldo Marcus Rosi Diretores de Câmpus Pereira Cruvinel Creusa Maria de Morais Egressos Lucas Arantes Pereira Tarcísio Batista Leite Egressos Welber Moitinho Dias Paulo Romes Junqueira ACIUB Márcio Adriano Bocchio Tiago de Moraes Lima ACII Valteir Divino Ferreira Moisés Inácio Franco SRU Ellen Vieira Santos Gervânio Luiz Pereira SRC Emerson Gomes da Silva Gustavo Laterza de Deus EMATER Willy Gustavo de la Piedra José Mauro Valente Paes EPAMIG Reginério Soares de Faria

4 REITORIA DO IFTM REITOR Roberto Gil Rodrigues Almeida PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Mauro Borges França PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Ernani Cláudio Borges PRÓ-REITOR DE ENSINO Luiz Alberto Rezende PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO Carlos Alberto Alves de Oliveira DIRETORES DOS CÂMPUS DIRETOR GERAL - CÂMPUS ITUIUTABA Marco Antônio Maciel Pereira DIRETOR GERAL CÂMPUS PARACATU Ronaldo Eduardo Diláscio DIRETOR DE IMPLANTAÇÃO CÂMPUS PATOS DE MINAS Weverson Silva Morais DIRETOR - CÂMPUS AVANÇADO PATROCÍNIO Flamarion Assis Jeronimo Inácio DIRETOR GERAL CÂMPUS UBERABA Rodrigo Afonso Leitão DIRETOR - CÂMPUS AVANÇADO UBERLÂNDIA Elisa Antônia Ribeiro DIRETOR GERAL - CÂMPUS UBERLÂNDIA Ednaldo Gonçalves Coutinho

5 COMISSÃO CENTRAL DO PDI SERVIDOR FUNÇÃO REPRESENTAÇÃO Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente Reitor Carlos Alberto Alves de Oliveira Membro Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Ednaldo Gonçalves Coutinho Membro Câmpus Uberlândia Elisa Antônia Ribeiro Membro Câmpus Uberlândia Centro Ernani Claudio Borges Membro Pró-Reitoria de Administração Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira Membro Pró-Reitoria de Extensão Flamarion Assis Jerônimo Inácio Membro Câmpus Patrocínio Luciana Couto Lemes Membro Gabinete da Reitoria Luiz Alberto Rezende Membro Pró-Reitoria de Ensino Marco Antonio Maciel Pereira Membro Câmpus Ituiutaba Mauro Borges França Membro Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional Rodrigo Afonso Leitão Membro Câmpus Uberaba Ronaldo Eduardo Diláscio Membro Câmpus Paracatu Waldemar Pamplona da Silva Membro Polo Campina Verde Weverson da Silva Morais Membro Câmpus Patos de Minas COMISSÃO LOCAL DO PDI REPRESENTANTE Alex Dias André Souza Lemos Bruno Roberto Martins Arantes Gustavo Prado Oliveira Johann Max Hofmann Magalhães Nilton Spindola Júnior Ricardo Soares Boaventura Sirley Cristina Oliveira Mirella Almeida Queiroz Claudimeire Ribeiro da Silva Leonice Maria Reis de Souza Pereira Luise Alessandra Santos do Carmo SEGMENTO Docente Docente Docente Docente Docente Docente Docente Docente Técnico-Administrativo Técnico-Administrativo Técnico-Administrativo Discente

6 COMISSÃO LOGÍSTICA SERVIDOR Mauro Borges França André Henrique Lemes Ferreira Andressa Lima da Cunha Clidenor Ferreira de Araújo Filho Gustavo Goulart Martins Luciana Couto Lemes FUNÇÃO Presidente Membro Membro Membro Membro Membro

7 Sumário 1 PERFIL INSTITUCIONAL Apresentação do Câmpus Missão Visão Valores PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Objetivos e Mapa Estratégico Perspectiva do Aluno Perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação... Erro! Indicador não definido Perspectiva de Processos Internos... Erro! Indicador não definido Perspectiva Orçamentária e Financeira... Erro! Indicador não definido. 2.2 Metas e Indicadores Perspectiva do Aluno Pespectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação Perspectiva de Processos Internos Perspectiva Orçamentária e Financeira Controle e Avaliação do PDI PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL Concepções norteadoras Concepção de Educação Concepção de Educação Profissional e Tecnológica Concepção de Currículo Concepção de Avaliação ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Caracterização do Ensino Definição e Importância Objetivos Diretrizes Gerais Políticas Perspectivas Caracterização Da Extensão Definição Atividades de extensão: Programas e ações governamentais Programas e ações institucionais Importância Objetivos... 53

8 Diretrizes Gerais Políticas Perspectivas Caracterização da Pesquisa Definição Importância Objetivos Diretrizes Gerais Políticas Perspectivas Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão Referenciais para Elaboração de Projetos Pedagógicos de Cursos ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PLANO DE OFERTA DE CURSOS E VAGAS Programação da Oferta de Vagas dos Cursos Existentes Programação de Implantação para Novos Cursos PLANO DIRETOR E INFRAESTRUTURA FÍSICA Câmpus Uberlândia Centro Infraestrutura Laboratórios e Equipamentos Biblioteca Formas de atualização e expansão do acervo Horário de funcionamento: Serviços oferecidos: Acessibilidade Adequação da infraestrutura para o atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL Corpo Docente Composição Evolução do quadro de docentes - quantidade e formação - Período Plano de Carreira e Regime de Trabalho Critérios de Seleção e Contratação Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro Política de Qualificação Corpo Técnico Composição Evolução do quadro de servidores técnico-administrativos em educação - quantidade geral e formação - Período

9 7.2.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho Critérios de Seleção e Contratação Política de Qualificação Cronograma e Plano de Expansão do Quadro de Pessoal POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES Formas de Acesso Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro Estímulos À Permanência Organização Estudantil Acompanhamento dos Egressos ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e Acadêmico Organograma institucional e acadêmico: Conselho Superior Pró-Reitoria de Administração Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional Pró-Reitoria de Ensino Pró-Reitoria de Extensão Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Órgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição CONSELHO SUPERIOR COLÉGIO DE DIRIGENTES Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas Autonomia da IES em Relação ao Mantenedor Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas POLÍTICAS DE EAD CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Projeto de Avaliação e Acompanhamento das atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão, Planejamento e Gestão Formas de participação da comunidade, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação CPA Formas de utilização dos resultados das avaliações PLANO DE EXPANSÃO Introdução Metodologia

10 13.3 Critérios Ranking ANEXO I - PLANO DE AÇÕES DO CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO REFERÊNCIAS

11 Lista de Quadros Quadro 1 - Cursos Técnicos de Nível Médio Quadro 2 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA Quadro 3 - Cursos de Licenciatura Quadro 4 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia Quadro 5 - Cursos de Pós-Graduação Quadro 6 - Cursos / Programas de Extensão Quadro 7 - Cursos Técnicos de Nível Médio Quadro 8 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA Quadro 9 - Cursos de Licenciatura Quadro 10 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia Quadro 11 - Cursos de Pós Graduação Quadro 12 - Cursos / Programas de Extensão Quadro 13 - Descrição Sumária da Infraestrutura Física do Câmpus Uberlândia Centro (A Partir da Reforma) Quadro 14 - Infraestrutura Física (Expansão) Quadro 15 - Laboratórios de Informática - Equipamentos Quadro 16 - Material Instrucional Quadro 17 - Infraestrutura Física (Expansão) - Laboratórios Específicos para os Novos Cursos Quadro 18 - Laboratórios de Informática Quadro 19 - Laboratórios Específicos Quadro 20 - Relação equipamento / aluno / curso Quadro 21 - Acervo por Área do Conhecimento Quadro 22 - Quantitativo de Docentes Quadro 23 - Evolução do Quadro de Docentes / Quadro 24 - Quadro Técnico Administrativo por Nível de Classificação Quadro 25 - Evolução do Quadro TAE / Quadro 26 - Expansão Anual Docentes Efetivo Quadro 27 - Expansão Anual - TAE Quadro 28 - Relação de Municípios por Microrregião Quadro 29 - Classificação dos Pré-candidatos por população Quadro 30 - Classificação dos Pré-candidatos por PIB Quadro 31 - Classificação dos Pré-candidatos por IDH Quadro 32 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino Médio Quadro 33 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino Fundamental Quadro 34 - Com Valorização de Matéria Prima Quadro 35 - Com Valorização de Matéria Prima Quadro 36 Ações Objetivo Estratégico Quadro 37 Ações Objetivo Estratégico Quadro 38 Ações Objetivo Estratégico Quadro 39 Ações Objetivo Estratégico Quadro 40 Ações Objetivo Estratégico Quadro 41 Ações Objetivo Estratégico Quadro 42 Ações Objetivo Estratégico Quadro 43 Ações Objetivo Estratégico Quadro 44 Ações Objetivo Estratégico

12 Quadro 45 Ações Objetivo Estratégico Quadro 46 Ações Objetivo Estratégico Quadro 47 Ações Objetivo Estratégico Quadro 48 Ações Objetivo Estratégico Quadro 49 Ações Objetivo Estratégico Quadro 50 Ações Objetivo Estratégico Quadro 51 Ações Objetivo Estratégico Quadro 52 Ações Objetivo Estratégico Quadro 53 Ações Objetivo Estratégico Quadro 54 Ações Objetivo Estratégico Quadro 55 Ações Objetivo Estratégico Quadro 56 Ações Objetivo Estratégico Quadro 57 Ações Objetivo Estratégico

13 Lista de Abreviaturas ARO Antecipação de Receitas Orçamentárias BSC Balanced Scorecard CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CE Comissão de Ética CEPE Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CIS Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONSUP Conselho Superior COPESE Comissão Permanente de Processo Seletivo CPA Comissão Própria de Avaliação CPPD Comissão Permanente de Pessoal Docente CTIC Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação DCN Diretrizes Curriculares Nacionais DGP Diretoria de Gestão de Pessoas DTIC Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação EAD Ensino a Distância ENADE Exame Nacional do Ensino Médio EPT Educação Profissional e Tecnológica FAPEMIG Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação PROAD Pró-Reitoria de Administração PRODIN Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PROEN Pró-Reitoria de Ensino PROEXT Pró-Reitoria de Extensão IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IGC Índice Geral de Cursos IDH Índice de Desenvolvimento Humano IF Instituto Federal IFTM Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro INEP Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais LOA Lei Orçamentária Anual LDB Lei de Diretrizes e Bases MEC Ministério da Educação MPLAN Módulo de Planejamento NAPNE Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas NDE Núcleo Docente Estruturante NEABI Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas NAP Núcleo de Apoio Pedagógico PDI Plano de Desenvolvimento Institucional PEBTT Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico PET Programa de Educação Tutorial PIB Produto Interno Bruto PIBID Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PPA Plano Anual de Ação PPC Projeto Pedagógico de Curso PPI Plano Pedagógico Institucional PROEJA Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica

14 PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego SESu Secretaria da Educação Superior SETEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica SIGA-EPT Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Educação Profissional e Tecnológica SIMEC Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle SINAES Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior SISTEC Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica TAE Técnico-Administrativo em Educação TCU Tribunal de Contas da União UAB Universidade Aberta do Brasil UASG Unidade de Administração e Serviços Gerais FORPROEX Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras

15 Lista de Figuras Figura 1 - Mapa Estratégico Figura 2 - Conselho Superior Figura 3 - Pró-Reitoria de Administração Figura 4 - Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional Figura 5 - Pró-Reitoria de Ensino Figura 6 - Pró-Reitoria de Extensão Figura 7 - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Figura 8 - Mapa de Cidades

16 1 PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 APRESENTAÇÃO DO CÂMPUS IFTM Campus Uberlândia Centro foi instituído a partir da incorporação ao patrimônio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro IFTM de um imóvel de m2 de área construída, situado em terreno com m2 de área à rua Blanche Galassi, 150, bairro Morada da Colina, Uberlândia MG, denominado Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia. Incorporação ocorreu mediante celebração de Termo de Compromisso - Convênio nº 192/1999/PROEP - entre o Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial, o Município de Uberlândia, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, assinado em 3 de dezembro de 2009 e publicado no Diário Oficial da União em 7 de dezembro de Este termo oficializa a criação do Núcleo Avançado de Uberlândia vinculado ao IFTM Campus Uberlândia, por meio da incorporação do Centro de Excelência Empresarial em Serviços de Uberlândia, sendo compromisso dos partícipes a mútua e ampla colaboração para implementar ações, somando e convergindo esforços, mobilizando recursos, agentes e trabalhos, com vistas à implantação desse Núcleo. Em 1º de fevereiro de2010, o Núcleo Avançado de Uberlândia foi inaugurado pelo Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, com a denominação de IFTM Campus Avançado Uberlândia. A partir de então, o IFTM Câmpus Uberlândia deu inicio à execução do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional/ ) mediante a oferta de cursos de tecnologia na área de serviços: Sistemas para Internet e Logística e do curso de Licenciatura em Computação, utilizando-se do espaço físico do recém-inaugurado IFTM Campus Avançado. Em dia 24 de abril de 201, em conformidade com a política governamental de ampliação e fortalecimento da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, foi publicada a Portaria Nº 330, do Gabinete do Ministro da Educação, autorizando a transformação do IFTM Campus Avançado Uberlândia para IFTM Campus Uberlândia Centro. Cabe destacar que o IFTM Campus Uberlândia Centro é hoje uma instituição de produção do conhecimento científico e tecnológico que se consolidou na cidade de Uberlândia a partir de dois princípios: a) Ser um centro de educação profissional e tecnológica de qualidade que forme profissionais para dominar não só os saberes da ciência e da tecnologia como também os valores humanos da ética, da cultura, da política e da cidadania. b) Ser um centro de educação profissional e tecnológica que atenda as demandas de cursos profissionalizantes e tecnológicos para a comunidade de Uberlândia e da região.

17 Com esta perspectiva de trabalho, o IFTM Campus Uberlândia Centro alicerçado em políticas públicas bem definidas pelo Governo Federal, colabora e participa efetivamente do desenvolvimento econômico, social e político de Uberlândia, oferecendo cursos de nível técnico e superiores que atendem as diferentes demandas da cidade. No momento, IFTM Campus Uberlândia Centro oferta curso técnico e superiores: Curso Técnico em Redes Computadores tem como propósito formar profissionais para trabalhar como técnico de suporte em informática de pequenas empresas, ou no setor de TI de grandes corporações, onde os requisitos de segurança, disponibilidade e funcionalidade da rede são imprescindíveis, podendo também prestar serviço especializado de suporte técnico em configuração, instalação e segurança de redes para empresas do setor público ou privado Curso de Licenciatura em Computação tem como proposta formar profissionais capacitados para desenvolver a educação computacional em escolas públicas e privadas na cidade de Uberlândia, além de pesquisadores que desenvolvem novas tecnologias educacionais informatizadas. Curso Superior de Tecnologia de Sistemas para Internet tem como perspectiva a formação de profissionais capazes de utilizar técnicas avançadas e modernas de programação, desenvolvimento e administração de sistemas para Internet. O profissional dessa área oferece ao mercado da cidade prestações de serviços voltados para desenvolvimento de programas, comércio e marketing eletrônico, construção de sites e portais para internet. Curso Superior Tecnologia em Logística tem como propósito formar profissionais que possam desenvolver atividades de planejamento, organização, controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços. Acompanhando o crescimento vertiginoso da cidade, o IFTM Campus Uberlândia Centro apresenta novas perspectivas de trabalho e projeta ao longo de quatro anos a abertura de novos cursos superiores. A ideia é que o campus ofereça cursos que atendam a necessidades circunstanciais do mercado de trabalho de Uberlândia, ou seja, que forme profissionais capacitados para atuar nos novos postos de trabalhos criados pela sociedade tecnológica, informacional, empreendedora e globalizada da atualidade. Para tanto, o campus IFTM Uberlândia tem como proposta a abertura dos seguintes cursos presenciais: Técnico em Computação Gráfica, Técnico em Eletrônica, Engenharia de Produção, Engenharia de Computação, Marketing Está previsto a oferta dos seguintes cursos à distância:

18 Técnico em Informática para Internet, Técnico em Automação Industrial, Técnico em Segurança do Trabalho Inicia-se, em 2014, a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. Sendoo primeiro curso: Análise e desenvolvimento de sistemas aplicados à gestão empresarial. O PDI prevê a oferta de mais três cursos nas áreas de educação, informática e gestão. Ao ofertar cursos intimamente relacionados à demanda social, econômica e empreendedora de Uberlândia, o IFTM Campus Uberlândia Centro está possibilitando a população uberlandense não só o acesso ao conhecimento técnico especializado, mas, sobretudo, está oportunizando a todos uma formação profissional tecnológica, moderna e atual que possibilite uma atuação no mercado de trabalho com eficiência, qualificação técnica e princípios éticos. 1.2 MISSÃO Ofertar a educação profissional e tecnológica por meio do ensino, pesquisa e extensão, promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática. 1.3 VISÃO Ser uma instituição de excelência na educação profissional e tecnológica, impulsionando o desenvolvimento tecnológico, científico, humanístico, ambiental, social e cultural, alinhado às regionalidades em que está inserido. 1.4 VALORES Ética e transparência; Excelência na gestão educacional; Acessibilidade e inclusão social; Cidadania e justiça social; Responsabilidade ambiental; Inovação e empreendedorismo; Valorização das pessoas; Respeito à diversidade; Gestão democrático-participativa.

19 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O Planejamento Estratégico é o processo de elaborar a estratégia, definindo a relação entre a organização e o ambiente, subsidiando a tomada de decisões que estabelece o padrão de comportamento que a Instituição pretende seguir, os produtos e serviços a oferecer e o público que pretende atingir. Trata-se de um instrumento técnico-político que permite à Instituição definir e revisar continuamente a sua missão, visão e, principalmente, objetivos, metas e ações. Para elaboração deste documento foi utilizada uma adaptação da metodologia do Balanced Scorecard 1 (BSC) para estabelecimento dos objetivos a serem alcançados. 2.1 OBJETIVOS E MAPA ESTRATÉGICO Os objetivos estratégicos são os fins a serem perseguidos pela organização para o cumprimento de sua missão institucional e o alcance de sua visão de futuro. No processo de elaboração dos objetivos é necessária a adoção de critérios mensuráveis (número de alunos, aumento do orçamento, redução dos custos etc.) que possam ser medidos por indicadores para, dessa forma, obter os seus resultados avaliados na etapa de controle. O mapa estratégico é a representação gráfica do BSC, que descreve o conjunto de hipóteses de relação de causa e efeito entre os objetivos estratégicos que levam ao alcance da visão da Instituição, ou seja, o mapa estratégico permite ao IFTM contar a história da sua estratégia, de forma clara e simplificada, rumo à realização da sua visão. Ele somente é elaborado após a definição de todos os objetivos estratégicos de cada perspectiva de valor. Após o levantamento de objetivos e metas efetuado por meio das unidades estratégicas em conjunto com os câmpus, foram definidos os objetivos estratégicos por perspectivas conforme apresentados a seguir Perspectiva do Aluno Objetivo 1 Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM; Objetivo 2 Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na Lei nº /2008, criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição do PROEJA; Objetivo 3 Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na Lei nº /2008, criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição do PROEJA; Objetivo 4 Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos; 1 Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.

20 Objetivo 5 Ampliar as atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão socialmente relevantes; Objetivo 6 Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à democratização do ensino; Objetivo 7 Promover o intercâmbio discente em nível internacional; Objetivo 8 Consolidar e ampliar as atividades do Centro de Idiomas do IFTM; Objetivo 9 Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão; Objetivo 10 Fortalecer, ampliar e apoiar os programas de extensão; Objetivo 11 Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão; Objetivo 12 Expandir a oferta da Educação a Distância; Objetivo 13 Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica; Objetivo 14 Fortalecer, ampliar e apoiar o programa de pós-graduação; Objetivo 15 Promover e incentivar o programa institucional de inovação; Perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação Objetivo 16 Ampliar o número de servidores do IFTM; Objetivo 17 Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no ambiente de trabalho; Objetivo 18 Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos servidores do quadro do IFTM para o exercício das atividades do cargo; Objetivo 19 Ampliar e fortalecer o uso de tecnologia de informação e comunicação no IFTM; Objetivo 20 - Promover o intercâmbio de servidores em nível internacional. Objetivo 21 Promover a expansão e a modernização da infraestrutura física Perspectiva de Processos Internos Objetivo 22 Atualizar os instrumentos normativos e regulatórios do Ensino do IFTM; Objetivo 23 Promover as relações interinstitucionais em nível internacional; Objetivo 24 Fortalecer a imagem institucional junto à comunidade interna e à externa; Objetivo 25 Mapear, especificar, padronizar e melhorar os processos administrativos no âmbito do IFTM; Objetivo 26 Nortear o desenvolvimento do IFTM por meio do Planejamento Estratégico. Objetivo 27 Aperfeiçoar os processos de Avaliação Institucional Perspectiva Orçamentária e Financeira Objetivo 28 Aprimorar o processo de planejamento orçamentário do IFTM; Objetivo 29 Aperfeiçoar a execução dos recursos orçamentários.

21 Figura 1 - Mapa Estratégico

22 2.2 METAS E INDICADORES Perspectiva do Aluno Objetivo 1 Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM. Meta 1: Indicador: Obter, no mínimo, nota 4 no IGC (Índice Geral de Cursos), atingindo nota 5 até Índice geral de cursos (IGC) Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 Nota 04 Nota 04 Nota 04 Nota 04 Nota 05 Meta 2: Indicador: Obter, no mínimo, nota 5 em todos os cursos submetidos ao ENADE até Nota do ENADE Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 Nota 05 Nota 05 Nota 05 Nota 05 Nota 05 Meta 3: Indicador: Obter, no mínimo, nota 5 na avaliação de cursos "in loco". Avaliação de cursos "in loco" Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018 Nota 04 Nota 04 Nota 04 Nota 04 Nota 05 Objetivo 2 Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na Lei nº /2008, criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição do PROEJA. Meta 1: Ampliar um total de 3 cursos técnicos até Indicador: Número de novos cursos técnicos presenciais Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano

23 Meta 2: Ampliar um total de - cursos de licenciatura até Indicador: Número de novos cursos de licenciaturas presenciais. Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Ampliar um total de 4 cursos tecnológicos e de bacharelado até Indicador: Número de novos cursos de bacharelado e tecnologia. Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Ampliar um total de - cursos de PROEJA até Indicador: Número de novos cursos de PROEJA. Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 3 Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na Lei nº /2008, criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, Instituição do PROEJA. Meta 1: Ampliar um total de 320 vagas em cursos técnicos até Indicador: Número de vagas em cursos técnicos presenciais ofertados pelo IFTM Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Ampliar um total de 40 vagas em cursos de licenciatura até Indicador: Número de vagas em cursos de licenciatura presenciais Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano

24 Meta 3: Indicador: Ampliar um total de 760 vagas em cursos tecnológicos e de bacharelado até Número de vagas em cursos tecnológicos e de bacharelado Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Ampliar um total de - vagas em cursos de PROEJA até Indicador: Número de vagas em cursos de PROEJA Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 4 Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos. Meta 1: Reduzir o nível de evasão para 20% até Indicador: Índice de evasão escolar Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 40% 30% 25% 20% Meta 2: Indicador: Atingir taxa de retenção máxima de 10% em cada componente curricular até Índice de reprovação por componente curricular Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 10% 10% 10% 10% Meta 3: Atingir índice de eficácia institucional de 80%. Indicador: Índice de eficácia institucional Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano %

25 Objetivo 5 Ampliar as atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão socialmente relevantes. Meta 1: Indicador: Atingir percentual de 20% de alunos participantes de projetos de ensino, pesquisa e extensão até Percentual de alunos que participam de projetos de ensino, pesquisa e extensão/ Total de alunos da instituição. Responsável: PROEN/PROPI/PROEXT Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 14% 16% 18% 20% Meta 2: Indicador: Implantar, até 2018, um Núcleo de Tecnologia Assistiva por câmpus. Número de câmpus com Núcleo de Tecnologia Assistiva Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 6 Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à democratização do ensino. Meta 1: Indicador: Atender plenamente, até 2018, 90% dos estudantes com especificidades e/ou desigualdades educacionais. Percentagem de estudantes com necessidades educacionais específicas atendidos. Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 80% 90% 90% 90% Objetivo 7 Promover o intercâmbio discente em nível internacional. Meta 1: Enviar ao exterior um total de 62 discentes até Indicador: Responsável: Nº de intercambistas enviados ao exterior. Gabinete/Assessoria de Relações Internacionais Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Receber do exterior um total de 22 discentes até 2018.

26 Indicador: Nº de intercambistas recebidos do exterior. Responsável: Gabinete/Assessoria de Rel. Intern. Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 8 Consolidar e ampliar as atividades do centro de idiomas Meta 1: Indicador: Ampliar em 70% o número de vagas ofertadas para o centro de idiomas. Porcentagem de vagas ampliadas. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % % Objetivo 9 Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão. Meta 1: Indicador: Ampliar em 4% ao ano as atividades de extensão Porcentagem de atividades. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 4% 4% 4% 4% Meta 2: Indicador: Criar publicações para divulgação dos programas, projetos e atividades de extensão. Nº de publicações Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Realizar 2 encontros de egressos até Indicador: Nº de encontros Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018

27 Meta 4: Indicador: Instituir o banco de emprego e estágio no IFTM Nº de bancos Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Específica Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 5: Apoiar a criação de 07 empresas Junior no Instituto até Indicador: Nº de empresas Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 6: Indicador: Ampliar a relação com empresas e instituições, estabelecendo parcerias, em 10% ao ano, para viabilizar as oportunidades de estágios, emprego, programas, projetos e outras atividades de extensão. Porcentagem de parcerias ampliadas Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 10% 10% 10% 10% Objetivo 10 Fortalecer, ampliar e apoiar os programas de extensão. Meta 1: Indicador: Aprimorar e ampliar em 10% ao ano o número de estudantes beneficiados pelo programa de assistência estudantil. Porcentagem de estudantes beneficiados. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 10% 10% 10% 10% Meta 2: Indicador: Ampliar em 50% o número de vagas oferecidas pelo Pronatec. Porcentagem de vagas ofertadas. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável

28 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 10% 10% 10% 10% Meta 3: Indicador: Ampliar em -% ao ano o número de beneficiados pelos programas Mulheres mil e Rede Certific. Porcentagem de vagas ofertadas. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Indicador: Instituir o Programa de Bolsa Permanência no IFTM. Nº de Programas Instituídos Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 11 - Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão. Meta 1: Indicador: Ampliar em 10% ao ano os projetos de extensão desenvolvidos no IFTM. Porcentagem de projetos. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 10% 10% 10% 10% Meta 2: Indicador: Ampliar em 20% ao ano o número de estudantes beneficiados com bolsas acadêmicas. Porcentagem de estudantes. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 20% 20% 20% 20% Objetivo 12 - Expansão na oferta da Educação a Distância.

29 Meta 1: Indicador: Ampliar em 400% no total de vagas ofertadas nos cursos de EAD. Porcentagem de vagas ampliadas em cursos EAD. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 80% 80% 80% 80% Meta 2: Reduzir o nível de evasão em -% até Indicador: Porcentagem do nível de evasão reduzido. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Indicador: Recredenciar a Educação a Distância do IFTM. Recredenciamento da EAD do IFTM. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Indicador: Reconhecimento dos Cursos de EAD. Nº de cursos reconhecidos. Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 13 - Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica. Meta 1: Aumentar 46 bolsas de iniciação científica e tecnológica até Indicador: Nº de bolsas concedidas. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano

30 Meta 2: Indicador: Repassar 70% dos recursos anuais da PROPI para atividades de pesquisa. Porcentagem de montante anual a ser repassado aos câmpus. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específica Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 70% 70% 70% 70% Meta 3: Indicador: Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas institucionais, no mínimo, 40 artigos publicados em periódicos com conselho editorial até Nº de artigos anuais publicados. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Indicador: Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas institucionais, no mínimo, 58 em anais de eventos científicos e tecnológicos até Nº de trabalhos anuais publicados em eventos científicos e tecnológicos. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 5: Indicador: Destinar percentual do orçamento anual dos câmpus para as atividades de pesquisa. Porcentagem destinado pelos câmpus. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 6% 6% 6% 6% Objetivo 14 - Fortalecer, ampliar e apoiar o programa de pós-graduação. Meta 1: Aumentar - cursos de stricto sensu até Indicador: Nº de cursos ofertados. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018

31 Meta 2: Aumentar 4 cursos de lato sensu até Indicador: Nº de cursos ofertados. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Indicador: Repassar 20% dos recursos anuais da PROPI para as atividades de pósgraduação. Porcentagem repassada aos câmpus. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 20% 20% 20% 20% Meta 4: Indicador: Destinar 0,5% dos recursos anuais dos câmpus para as atividades de pósgraduação. Porcentagem destinada pelos câmpus Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano ,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% Objetivo 15 - Promover e incentivar o programa institucional de inovação. Meta 1: Promover 4 depósitos de patentes até Indicador: Nº de depósitos promovidos. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Indicador: Promover 1 licenciamento de transferência do conhecimento para o setor privado até Nº de licenciados transferidos. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico

32 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Indicador: Repassar 10% dos recursos da PROPI para atividades de inovação. Porcentagem repassada aos câmpus. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 10% 10% 10% 10% Meta 4: Indicador: Destinar percentual dos recursos anuais dos câmpus para as atividades de inovação Porcentagem destinada pelos câmpus. Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 1% 1% 1% 1% Pespectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação Objetivo 16 - Ampliação do nº de servidores do IFTM. Meta 1: Indicador: Ampliar em 39 servidores da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Nº de PEBTT admitidos Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Indicador: Ampliar em 27 servidores da Carreira de Técnico-Administrativo em Educação. Nº de TAE admitidos. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano

33 Objetivo 17 - Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no ambiente de trabalho. Meta 1: Indicador: Realizar exames periódicos com os servidores. Porcentagem de servidores com exames periódicos realizados. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 100% 100% 100% 100% Meta 2: Indicador: Implantar /Desenvolver 5 programas de Qualidade de Vida. Nº de programas implantados/desenvolvidos. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Indicador: Promover 20 atividades desportivas, culturais e educativas. Nº de atividades culturais, desportivas e educativas realizadas. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 18 - Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos servidores do quadro do IFTM para o exercício das atividades do cargo. Meta 1: Indicador: Propiciar a qualificação de 12 servidores em curso superior. Nº de servidores qualificados. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Indicador: Proporcionar capacitação e aperfeiçoamento para 50 servidores. Nº de servidores capacitados/treinados. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018

34 Meta 3: Indicador: Ofertar 38 bolsas de estudos/ressarcimento de mensalidades. Nº de servidores beneficiados. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Indicador: Propiciar a participação de 320 servidores em congressos, seminários e similares. Nº de participações em congressos, seminários e similares. Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 5: Ofertar 4 cursos de formação continuada aos docentes até Indicador: Quantidade de cursos / ano. Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 19 - Ampliar e fortalecer o uso de Tecnologia de Informação e Comunicação no IFTM. Meta 1: Indicador: Implementar novos módulos no ERP-IFTM. Nº de módulos. Responsável: PRODIN/DTIC Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Ampliar e atualizar o parque computacional em 140%. Indicador: Porcentagem de ampliação. Responsável: PRODIN/DTIC Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018

35 10% 10% 10% 10% 100% Objetivo 20 - Promover o intercâmbio de servidores em nível internacional. Meta 1: Enviar ao exterior um total de 5 docentes/pesquisadores até Indicador: Nº de docentes/pesquisadores enviados ao exterior. Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Receber do exterior um total de - docentes/pesquisadores até Indicador: Nº de docentes/pesquisadores recebidos do exterior Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Enviar ao exterior um total de 2 técnicos administrativos até Indicador: Nº de técnico-administrativos enviados ao exterior Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Receber do exterior um total de - técnicos administrativos até Indicador: Nº de técnico-administrativos recebidos do exterior Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 21 - Promover a expansão e modernização da infraestrutura física. Meta 1: Indicador: Aumentar em 21 o número de salas de aulas. Número de salas de aulas

36 Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Indicador: Aumentar em 6 o número de laboratórios temáticos. Número de laboratórios temáticos. Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 3: Indicador: Aumentar em 18 o número de edificações de apoio. Número de edificações de apoio Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 4: Indicador: Readequação da infraestrutura atual (reformas/adptações). Número de edificações de apoio Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Perspectiva de Processos Internos Objetivo 22 - Atualizar os instrumentos normativos e regulatórios do Ensino do IFTM. Meta 1: Indicador: Revisão e atualização de 3 Regulamentos e Normativas ao ano. Quantidade de Regulamentos e Normativas. Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 23 - Promover as relações interinstitucionais em nível internacional.

37 Meta 1: Realizar um total de 100 novas parcerias até Indicador: Nº de parcerias realizadas. Responsável: Gabinete / Assessoria de Rel. Intern. Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Meta 2: Assegurar um total de 75% de parcerias vigentes até Indicador: Nº de parcerias em vigor. Responsável: Gabinete / Assessoria de Rel. Intern. Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 15% 15% 15% 15% Objetivo 24 - Fortalecer a imagem institucional junto à comunidade interna e externa. Meta 1: Indicador: Criar 20 instrumentos para o fortalecimento da imagem institucional junto à comunidade interna e externa. Nº de instrumentos criados Responsável: Gabinete/Comunicação Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Objetivo 25 - Mapear, especificar, padronizar e melhorar os processos administrativos no âmbito do IFTM. Meta 1: Mapear e especificar 100% dos processos administrativos até Indicador: Percentual de processos administrativos mapeados. Responsável: PRODIN Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 50% 70% 90% 100% Objetivo 26 - Nortear o desenvolvimento do IFTM por meio do Planejamento Estratégico. Meta 1: Acompanhar e monitorar a execução do PDI.

38 Indicador: Nível de execução do PDI. Responsável: PRODIN Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 100% 100% 100% 100% Objetivo 27 - Aperfeiçoar os processos de Avaliação Institucional. Meta 1: Indicador: Ampliar mecanismos para aperfeiçoar a gestão por meio da avaliação institucional Nº de mecanismos Responsável: PRODIN/GABINETE/CPA Tipo: Desdobrável Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano Perspectiva Orçamentária e Financeira Objetivo 28 - Aprimorar o processo de planejamento orçamentário do IFTM. Meta 1: Indicador: Aperfeiçoar em 100% o nível de utilização do modelo de planejamento baseado em centros de custos. Percentual do nível de utilização do modelo. Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 70% 100% 100% 100% Objetivo 29 Aperfeiçoar a captação e gestão dos recursos orçamentários. Meta 1: Obter um nível de aprovação de 100% até Indicador: Nível de aprovação dos instrumentos elaborados Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Específico Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano % 90% 95% 100% 100%

39 2.3 CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PDI No processo de Planejamento Estratégico, a Função Controle e Avaliação exerce o papel de acompanhar o desempenho da avaliação das estratégias e políticas adotadas pela empresa e do sistema, por meio da comparação entre as situações alcançadas e previstas, principalmente quanto aos objetivos, desafios e metas. Nesse sentido, a Função Controle e Avaliação é destinada a assegurar que o desempenho real possibilite o alcance dos padrões que foram estabelecidos. A Função Controle e Avaliação, num processo de Planejamento Estratégico, tem algumas finalidades mencionadas a seguir: Identificar problemas, falhas e erros que se transformam em desvios do planejado, com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência; Fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações estejam próximos dos resultados esperados tanto quanto possível e possibilitem o alcance dos desafios e consecução dos objetivos; Verificar se as estratégias e políticas estão proporcionando os resultados esperados dentro das situações existentes e previstas; e Proporcionar informações gerenciais periódicas para que seja rápida a intervenção do desempenho do processo. No IFTM, a Função Controle e Avaliação do PDI ocorrerá da seguinte forma: os câmpus realizarão anualmente os Planos Anuais de Ação PPAs, que deverão ser cadastrados no Sistema de Gestão Integrada até novembro de cada ano. Ao final de cada trimestre, o Gabinete da Reitora solicitará, com base nesses PPAs, um relatório sobre o andamento das suas ações aos câmpus e demais Unidades Estratégicas. As informações obtidas serão analisadas e o produto da análise será encaminhado aos câmpus e Unidades Estratégicas para que os possíveis ajustes e correções sejam realizados em tempo hábil. A ferramenta que auxiliará o desenvolvimento e o controle das ações será o Módulo MPLAN do Sistema de Gestão Integrada do IFTM. O MPLAN é um sistema que tem por objetivo a informatização dos processos administrativos, facilitando, assim, as etapas de planejamento, a execução e o controle das ações. Anualmente, serão realizadas revisões no PDI de forma a ajustar os desvios entre o planejado e o realizado. 3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 3.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS Concepção de Educação O processo de educação consiste em condição intrínseca aos seres humanos ao longo do tempo e pressupõe relações sociais complexas, por meio das quais o processo de humanização ocorre continuamente, promovendo a assimilação e a aprendizagem conjunta de valores, padrões, normas e comportamentos comuns aos grupos. Sob circunstâncias impostas pela natureza e visando a satisfação de necessidades variadas, a humanidade busca superar seus limites, promovendo seus potenciais e recursos

40 materiais e ideológicos, inserida na conquista constante de meios e de processos necessários para a formação. Dessa forma, localizadas no tempo e no espaço, as sociedades humanas, cada vez mais complexas, necessitam, sem renegar seus legados culturais, garantir processos educacionais que favoreçam a convivência entre diferentes pessoas, harmonizando as diversidades e adaptando-se às condições impostas pelas circunstâncias reais e concretas do cotidiano. Enquanto processo complexo, social e exclusivamente humano, a educação pode ser compreendida como: [...] esforço para se conferir ao social, no desdobramento do histórico, um sentido intencionalizado, como esforço para a instauração de um projeto de efetiva humanização, feita através da consolidação das mediações da existência real dos homens. (SEVERINO, 1990, p. 20) Como já defendia Paulo Freire (1987), o homem não é um ser acabado, pronto; ao contrário, está em constante processo de formação física, intelectual, espiritual e moral à medida que a experiência cotidiana ocorre, localizada no tempo e no espaço social. Nessa perspectiva, a Educação, caracterizada como um processo contínuo e dialético, perpassa a historicidade e denota a capacidade humana de atuação sobre a realidade, tendo como base o atendimento às intenções ou finalidades orientadas pelo conjunto de ideologias que se concentram ao longo da evolução histórica. Dentre os diversos espaços sociais possíveis, a instituição escolar ganha notoriedade como lugar privilegiado para a condução do processo de ensino e de aprendizagem do patrimônio cultural. Por isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Darcy Ribeiro, LDB n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu art. 1.º, defende que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (BRASIL, 1996). Apesar de ser um mecanismo normativo voltado para o ambiente escolar, a LDB 9.394/96 reconhece a diversidade de espaços sociais educacionais, responsáveis pelos processos formativos. Mesmo com esse reconhecimento, destaca-se o papel das instituições de ensino e de pesquisa para o empreendimento da formação humana, contribuindo para todo o universo social. Logo, A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade. Formas de educação que produzem e praticam, para que elas reproduzam, entre todos os que ensinam e aprendem, o saber [...], os códigos sociais de conduta, as regras do trabalho, os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia que qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a vida do grupo e a de cada um de seus sujeitos, através de trocas sem fim com a natureza e entre os homens, trocas que existem dentro do mundo social onde a própria educação habita, e desde onde ajuda a explicar às vezes a ocultar, às vezes a inculcar de geração em geração, a necessidade da existência de sua ordem. (BRANDÃO, 1989, p ) Em outras palavras, como a educação está intimamente envolvida com outras dimensões da realidade social, o processo educativo consiste em condição sine qua non para a

41 plenitude das potencialidades humanas, destacadamente voltadas para o mundo do trabalho e para o exercício dos direitos e dos deveres políticos. Conforme o artigo 2º da mesma Lei, a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996). Assim, torna-se fundamental a compreensão de que o processo educacional de ensino e de aprendizagem no ambiente escolar deve ocorrer sob os seguintes princípios, elencados no artigo 3.º da citada Lei: I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância; V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. Valorização do profissional da educação escolar; VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX. Garantia de padrão de qualidade; X. Valorização da experiência extra-escolar; XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; XII. Consideração com a diversidade étnico-racial. (BRASIL, 1996) Portanto, enquanto processo eminentemente social, a educação relaciona-se dialeticamente com outras dimensões igualmente relevantes para o funcionamento dos grupos humanos como o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, dentre outras. Nesse sentido, no contexto brasileiro, a partir das primeiras décadas do século XX, com o desenvolvimento e a consolidação da industrialização no espaço urbano, a demanda pela educação profissional e tecnológica cresceu vertiginosamente, sobretudo com a transição de um modelo agrário e exportador para o urbano e industrial. Em 2008, no cenário brasileiro, foram criados os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), atendendo à necessidade de um empreendimento de processos integralizadores que perpassem as diversas facetas da humanidade, nos mais diversos aspectos. Dadas as suas características pluricurriculares e de verticalização do ensino, destacando-se a Educação Profissional e Tecnológica, os IFs buscam exatamente cobrir lacunas neste sentido. Assim, ao desenvolver o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI) para o período 2014 a 2018, o IFTM assume o compromisso de promover a formação integral de seus educandos, investindo recursos em ensino, pesquisa e extensão. Como instituição voltada para a educação, este Instituto deve promover ainda a prática constante da reflexão sobre o próprio objeto de seu trabalho, e isso deve ocorrer tanto por parte dos docentes como dos técnico-administrativos, os quais devem [...] questionar permanentemente sobre o objetivo de seu trabalho, sobre os sujeitos de sua prática, sobre o sentido dos procedimentos que utiliza, sobre o que é conhecimento, sobre efetividade, sobre métodos, sobre os conteúdos que veicula [...] (LUCKESI, 1990, p. 43). Dessa forma, o IFTM compromete-se com a formação humana em seus principais aspectos, numa visão integrada entre saberes e realidade.

42 3.1.2 Concepção de Educação Profissional e Tecnológica Dentre as dimensões do processo educativo, para fins de reflexão, destaca-se a questão do trabalho, entendido como intervenção direta do ser humano na realidade a sua volta; destaca-se ainda a tecnologia, compreendida como teorização e aplicação pragmática dos saberes acumulados pelo conhecimento humano, sobretudo o científico. A inserção das pessoas na sociedade, em geral, depende diretamente da aquisição e da assimilação de determinados valores, padrões, saberes e conhecimentos necessários para o convívio com os grupos, o exercício do trabalho e a atuação cidadã no meio em que se vive. No Brasil, a instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia ocorreram a partir da Lei n.º , de 29 de dezembro de Em seu artigo 6.º, a Lei afirma que os Institutos Federais têm por finalidades e características: I. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III. Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV. Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do instituto federal; V. Constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; VI. Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII. Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; VIII. Realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. (BRASIL, 2008) O Brasil passa por um momento de retomada do crescimento econômico, destacando-se entre as economias em desenvolvimento e tornando-se uma das principais potências do mundo atual. Isso repercute em demanda de profissionais qualificados, formados não apenas tecnicamente, mas também preparados para o exercício de suas obrigações enquanto cidadãos conscientes de seu papel no mundo, como sujeitos de sua própria história. Assim, conforme o artigo 7.º da Lei n.º /08, são objetivos dos Institutos Federais: I. ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; II. ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;

43 III. realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV. desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V. estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e VI. ministrar em nível de educação superior: a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia; b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional; c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica. (BRASIL, 2008) Logo, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia surgem como alternativas para a formação inicial e continuada de estudantes comprometidos com o projeto social de integralização entre trabalho, ciência, cultura e tecnologia. Essa formação deve estar fundamentada na promoção e emancipação humana em suas diversas realidades, uma vez que Compreender a relação indissociável entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura significa entender o trabalho como princípio educativo, o que não significa aprender fazendo, nem é sinônimo de formar para o exercício do trabalho. Considerar o trabalho princípio educativo equivale a dizer que o ser humano é produtor de sua realidade e, por isso, apropria-se dela e pode transformá-la. Equivale a dizer, ainda, que somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. Em síntese, o trabalho é a primeira mediação entre o homem e a realidade material e social. [...] Portanto, a educação profissional não é meramente ensinar a fazer e preparar para o mercado de trabalho, mas é proporcionar a compreensão das dinâmicas sócio-produtivas das sociedades modernas, com as suas conquistas e os seus revezes, e também habilitar as pessoas para o exercício autônomo e crítico de profissões, sem nunca se esgotar a elas. (PACHECO, 2012, p. 67) Dessa forma, a Educação Profissional e Tecnológica não pode ser considerada separada ou alienada de outras dimensões humanas, pois tanto o trabalho como a tecnologia são dimensões que apenas serão significantes para a existência concreta e real na relação direta com o viver, o pensar e o sentir. Enfim, de forma geral, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnológica têm a perspectiva de promoção do bem comum, por meio do processo indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, inseridos nas diversas realidades geográficas brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento local, regional e nacional Concepção de Currículo A educação está inserida em um amplo contexto social, político, econômico e cultural sob inferências provenientes não apenas das decisões governamentais locais ou nacionais, mas também de influências decorrentes das transformações que acontecem em

44 outras regiões do planeta e que, aos poucos, promovem mudanças em nosso cotidiano, em nossos hábitos e nas relações que estabelecemos com o mundo (MACHADO, 2009), influenciando diretamente as instituições, os currículos e a sua consecução. Conforme afirma Freitas (2011), a educação tem passado por constantes mudanças na tentativa de tornar-se eficaz e de qualidade, com o currículo assumindo papel primordial, consubstanciado nos projetos pedagógicos, os quais, no decorrer da história, vêm assumindo papel central na organização didático-pedagógica e administrativa das instituições de ensino e de seus cursos. Considerando que os currículos são expressos nos projetos pedagógicos dos cursos, é importante promover a análise e a reflexão sobre a multiplicidade de fatores e condicionantes que incidem sobre os mesmos, compreendendo a sua importância enquanto espaços de intencionalidades, consensos e atendimento aos aspectos legais, vivenciados no cotidiano das instituições de ensino. Os sistemas e os problemas econômicos, ambientais, educacionais, sociais e culturais inter-relacionam e interagem por diferentes ângulos e perspectivas às questões políticas, as quais, em geral, encontram-se pactuadas a um conjunto de políticas estruturais maiores, particularmente a econômica, entre governos e nações. Nesse contexto, encontram-se as instituições de ensino, o mundo do trabalho e a sociedade, desafiando a educação a romper paradigmas, repensar e rever práticas e ações no sentido de assegurar uma formação pertinente às demandas atuais, inter-relacionando múltiplos e híbridos fatores, ideologias e visões que, de forma direta ou indireta, interferem e delimitam os currículos e os projetos pedagógicos de cursos e, em última instância, os perfis dos egressos formados pelas instituições. Dentro de um contexto político-ideológico nacional de economia capitalista, em que uma das funções primordiais da educação consiste na formação para o trabalho, produção e desenvolvimento, até pouco tempo, tínhamos no país os currículos mínimos nacionais para cada curso de graduação, determinando sua padronização e uniformidade. Entretanto, com uma nova realidade, produzir passou a significar produzir com eficácia e qualidade nos seus vários aspectos, em diferentes contextos e regiões, com suas especificidades. Para atender a essa nova realidade, foi aprovada a LDB 9.394, de 20 de dezembro de Essa Lei proporciona maior flexibilidade e autonomia às instituições na elaboração e organização dos currículos de seus cursos e na definição de perfis profissionais, de modo a atender às demandas locais e regionais contemporâneas da sociedade, segundo as exigências da ciência, da tecnologia e da realidade em que estão inseridas. Dessa forma, a qualidade da formação de profissionais é, a princípio, assegurada pelos currículos oferecidos pelas instituições, expressos em seus Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), conforme previsto na legislação educacional em inter-relação direta com as instituições de ensino. Dada sua importância na composição do contexto educacional, muitos e relevantes são os estudiosos do currículo, dentre os quais citamos Freitas (2011), para quem o currículo é o centro da ação educativa, influenciando diretamente a qualidade do ensino. Sua função inclui delimitar atividades, bem como os conteúdos a serem desenvolvidos pela instituição de ensino, somando as experiências transmitidas pelos discentes e docentes envolvidos, tendo como bases a sociedade, as políticas, a escola, o professor e o aluno.

45 Na percepção de Oliveira e Viana (2012), enquanto uma seleção de cultura, o currículo é um híbrido, implicando a tradução e a recontextualização de práticas e discursos vinculados a diferentes matrizes teórico-ideológicas que convivem simultaneamente. Para Sacristán e Gómez (2000), o currículo é muitas coisas ao mesmo tempo: ideias pedagógicas, estruturação de conteúdos de uma forma particular, detalhamento dos mesmos, reflexo de aspirações educativas mais difíceis de moldar em termos concretos, estímulo de habilidades nos alunos etc. Já Martins (2009) o compreende como dispositivo que, definidas as finalidades e dadas as condições, seleciona e organiza o que ensinar - conteúdos, para quê - finalidades e objetivos, e para quem, seguindo-se do como e quando - metodologia de ensino e organização curricular. Na perspectiva de Dias e Ketzer (2007), o currículo é um conjunto de atividades intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo, mediadas pelo professor e pelo aluno, devendo prever e/ou responder às transformações que ocorrem no mundo científico e nos processos sociais, à interdisciplinaridade, à formação sintonizada com a realidade social, à perspectiva de uma educação continuada ao longo da vida, à articulação teoria-prática, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão e a concepção de homem e de sociedade que se quer e que se deseja. Nessa mesma perspectiva, Sacristán e Gómez (2000) definem o currículo como conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas reacomodações, portanto, readequando-se à dinâmica do conhecimento e da tecnologia do mundo contemporâneo. Gomes e Vieira (2009) ressaltam que a complexidade das dimensões do currículo exige que se pense nas metas a serem atingidas; nos conteúdos que propiciarão os fins desejados; na importância e responsabilidade sobre o que está sendo ensinado e para quem o ensino está sendo direcionado; nos modos de se chegar ao conhecimento requerido; nos recursos materiais, financeiros e humanos; nas decisões necessárias à sua concretização prática; nos modos de transmissão da cultura necessária à formação técnica e humana do sujeito; na reflexão de tempo e lugar históricos em ele se realiza, além de outros aspectos, como a questão do direcionamento do ensino. Numa visão ampla, conforme destacado por Gama et al. (2011), o currículo tem relação direta com a intenção de transformação social, cultural, econômica e política da sociedade, promovendo mudanças na vida das pessoas. Em outra vertente, referir-se ao currículo requer atenção às inter-relações entre os estudantes e as instituições de ensino, possibilitando que aquelas sejam cumpridas na sua integralidade e conforme expressas nos projetos pedagógicos. Entretanto, de acordo com Oliveira e Viana (2012), é necessário considerar que a sala de aula foge de muitos controles, tendo em vista a autonomia dos professores e que, ao lado disso, o regime de verdades e as condições do trabalho pedagógico também limitam a efetivação, nas práticas escolares, das políticas presentes nos dispositivos legais.

46 Segundo Eyng (2010), o currículo escolar que se consubstancia no projeto pedagógico é a principal estratégia de definição e articulação de políticas, competências, ações e papéis desenvolvidos no âmbito do Estado, da escola e da sala de aula. Dessa forma, definir o currículo de um curso requer optar, dentre outros, por valores, princípios, conhecimentos e conteúdos articulados a um percurso definido, visando marcos e objetivos preestabelecidos e que devem ser expressos nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), estes compreendidos e permeados pela intricada teia de relações que se estabelecem e se intercomunicam, histórica e socialmente determinadas, com diferentes compreensões, interesses e concepções, na busca da qualidade da educação e/ou do ensino. Assim, apreender os currículos significa entendê-los enquanto marcos e orientações legais prescritas, interpretações, releituras e contextualizações expressas nos Projetos Pedagógicos de Cursos e os intervenientes, compreendidos desde sua construção até sua consecução na prática, em diferentes tempos e espaços institucionais, histórica e socialmente determinados. Nesse contexto, destaca-se o volume, a amplitude, a diversidade e a complexidade de informações a serem compreendidas, detalhadas e contempladas nos projetos assim como a importância destes enquanto documentos que contêm os parâmetros indispensáveis à gestão acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso. Essa assertiva remete à importância do coletivo institucional compreender, com clareza, a gama de elementos que incidem sobre a elaboração dos currículos e a construção dos projetos pedagógicos de cursos. Além disso, é necessário considerar a importância desses documentos institucionais, que devem ser assumidos pela comunidade, particularmente pelos docentes, como condição essencial para que se tenha boas cartas de intenções com reflexos na qualidade do ensino expressa na formação dos profissionais. Por fim, é indispensável que a instituição disponibilize maior tempo ao pedagógico, para isso deve ter clara a sua atividade fim, planejar, implementar, avaliar e, se necessário, revisar e redirecionar suas atividades e ações; além disso, deve estar conectada aos desafios atuais, à realidade e à dinâmica do mundo Concepção de Avaliação O IFTM assume uma cultura escolar que incorpora a inclusão e a ética em sua dinâmica. Nesse processo, a avaliação é entendida como uma atividade construtiva que permite fazer uma análise do percurso de uma ação que subsidia a aprendizagem, fundamentando novas decisões. A avaliação da aprendizagem deve ser contínua e formativa, na perspectiva integral do aluno e global, tendo em vista suas várias áreas de capacidade: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação e sua situação nos variados componentes do currículo escolar. A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamentase nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivo e afetivo e na aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para sua continuidade.

47 A informação sobre os resultados obtidos com os alunos deve necessariamente levar a um replanejamento dos objetivos e conteúdos, das atividades didáticas, dos materiais utilizados e das variáveis envolvidas em sala de aula: relacionamento entre o professor e o aluno e relacionamento dos alunos entre si. Nesse contexto, a avaliação assume as seguintes características: É uma parte do processo de ensino e aprendizagem que permite conhecer o resultado das ações didáticas, diagnosticar dificuldades e, por conseguinte, melhorá-las; É um procedimento de aprendizagem, indissociável do todo, que envolve responsabilidades do professor e do estudante; Fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais, que se aplicam a diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender; Contribui para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, já que se trata de um elemento pedagógico que melhora a aprendizagem e a qualidade do ensino; É contínua, pois é vista como acompanhamento da aprendizagem e possibilita o mapeamento das conquistas e dificuldades dos alunos; Tem caráter investigativo e processual, portanto, é diagnóstica e contribui com a função básica da instituição, que é promover o acesso ao conhecimento; Possibilita a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. É importante definir com clareza os critérios pelos quais se vai julgar se os alunos estão se aproximando dos objetivos propostos, bem como os instrumentos de avaliação a serem utilizados. Os instrumentos de avaliação devem coadunar com as várias metodologias e práticas adotadas no processo ensino-aprendizagem e com o nível de conhecimento trabalhado, portanto, de acordo com o desenvolvido nas aulas. A prática da avaliação enquanto acompanhamento cotidiano da aprendizagem auxilia o professor a emitir juízos de valor mais adequadamente sobre o aproveitamento escolar do aluno. Independente da forma pela qual a escola expressa esses juízos de valor (notas, conceitos) e da frequência com a que emite esta formalização, os resultados correspondentes aos períodos letivos assumem um caráter de síntese. Vários autores, pensadores e teóricos da avaliação propõem uma diversidade de instrumentos para avaliarem as diferentes capacidades e conteúdos curriculares: provas, debates, portfólios, montagem de projetos, diário do aluno, observações, relatórios, exposição de trabalhos, pesquisas, análise de vídeos, produções textuais, arguição oral, trabalhos individuais e em grupos, monografias, autoavaliação, diálogos, memórias, relatórios de aprendizagem, dossiês, entre outros. Compartilhamos da concepção de Hoffmann (2002), que considera que o instrumento avaliativo deve enfatizar a reflexão e a compreensão com fim diagnóstico para avaliar a construção do conhecimento e não só para classificar, selecionar ou excluir. Ainda, segundo Hoffmann (2000), avaliar, nesse paradigma, é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, propiciando ao aluno, em seu processo de aprendência, reflexões acerca da sua realidade e do mundo,

48 favoráveis à formação de seres críticos, libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas. As concepções e os critérios de avaliação do IFTM encontram-se definidos e expressos nos Regulamentos da Organização Didático-pedagógica dos Cursos Técnicos de Nível Médio, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Graduação e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. 3.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Caracterização do Ensino Definição e Importância Ensinar: palavra latina insignīre, quer dizer marcar, distinguir, assinalar. É a mesma origem de signo, de significado. O ato de ensinar não pode restringir-se a uma questão de transferir conhecimentos ou a um simples processo de transmissão de conteúdos. Muito além disso, implica em trabalhar modos de raciocinar, de refletir, de interpretar, de compreender e de intervir. Pressupõe ação do sujeito, pois o estudante, agente construtor do próprio conhecimento, ao aprender, estabelece relações entre os diversos saberes, podendo produzir novos saberes. Nesse sentido, entende-se que aprender não significa apenas acumular conteúdos. O ensino deve ser significativo, partindo do conhecimento de mundo que o aluno traz para então problematizá-lo. A partir de conhecimentos já sistematizados e historicamente construídos, provoca-se a reflexão e a crítica para se construir uma síntese e produzir novos saberes. Dessa forma, o ensino deve alicerçar-se em relações dialógicas, éticas e inclusivas, considerando as diferenças de desenvolvimento e as diversidades culturais e sociais, comprometendo-se com a formação cidadã do estudante. Nessa perspectiva, o IFTM buscará a construção de saberes e o aprimoramento humano do estudante, por meio de um ensino pautado na interação, na mediação entre professor e o estudante e que preza sempre pela interdisciplinaridade, flexibilidade, contextualização e atualização, segundo o qual: Interdisciplinaridade refere-se à integração entre os saberes específicos, produção do conhecimento e intervenção social, de maneira a articular diferentes áreas do conhecimento, a ciência, a tecnologia e a cultura, e de modo que a pesquisa seja assumida como princípio pedagógico; Flexibilidade curricular remete à possibilidade de ajustes na estrutura do currículo e na prática pedagógica, em consonância com os princípios da interdisciplinaridade, da criatividade e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, os quais fundamentam a construção do conhecimento; Contextualização é entendida, de forma geral, como o ato de vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação; Atualização correspondende à contínua atualização quanto às exigências de desenvolvimento cultural, científico e tecnológico, com vistas ao atendimento de habilidades, capacidades e competências necessárias ao exercício profissional.

49 Visando respeitar aspectos individuais dos alunos na aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, que possam capacitá-los ao pleno exercício da cidadania e também à qualificação para o trabalho, o ensino no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro pauta-se nos princípios e fins da Educação Nacional, descritos no Título II da Lei nº 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O IFTM considera ainda os aspectos previstos na Lei /2008, que trata da criação dos Institutos Federais. Tais aspectos apresentam características de integração e verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, trabalho que é realizado com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional, numa articulação trabalho, ciência e cultura, em prol da emancipação da humanidade. Sempre referênciado na aprendizagem, o ensino deve organizar-se conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, para a construção de competências associadas aos perfis profissionais de formação de seus cursos. Aliado à pesquisa e à extensão, o ensino, desenvolvido de forma articulada e integrada, amplia os conhecimentos e insere os estudantes na comunidade local, tornando a instituição e o estudante importantes agentes na transformação e no desenvolvimento regional. Assim, o ensino, enquanto ampliação de conhecimento, orientação, indicação de caminho e oportunidade de preparação para uma profissão e para a inserção social, é primordial, considerando o fortalecimento da ciência e da tecnologia e o progresso nos aspectos sociais e econômicos advindos da sua interrelação com as ações de pesquisa e as experiências de extensão. Tomando por base os preceitos legais que estabelecem o IFTM como instituição pública e gratuita, as ações educacionais do Instituto sustentam-se nos princípios: Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio ambiente, transparência e gestão democrática; Verticalização do ensino e a sua integração com a pesquisa e a extensão; Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais; Inclusão de um público historicamente colocado à margem das políticas de formação para o trabalho, inclusive as pessoas com necessidades educacionais específicas; Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União. Em consonância com as diretrizes, as metas e o planejamento da Reitoria, no IFTM, o ensino é coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), à qual compete planejar, superintender, coordenar, fomentar e acompanhar as atividades e políticas de ensino, visando criar condições favoráveis e assegurar a melhoria do funcionamento da vida acadêmica e da qualidade dos cursos ofertados. A Pró-Reitoria de Ensino responsabiliza-se pela articulação, acompanhamento e desenvolvimento da formação profissional e tecnológica dos estudantes matriculados nos cursos presenciais da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Técnico Integrado e Concomitante) e nos cursos presenciais de Graduação (Tecnologia, Licenciatura e

50 Bacharelado), para isso, coordena as atividades curriculares em articulação com os câmpus e prima pela unidade de ações e a integração nos encaminhamentos, visando ao funcionamento em rede Objetivos Nos IFs, o ensino assume um conjunto de objetivos que vão além da aprendizagem e da formação do cidadão. Como instituição de educação profissional e tecnológica, encarregase também da função social de inclusão e da formação de profissionais capazes de atuar no mundo do trabalho, assumindo uma perspectiva integral. Com a intenção de assegurar a formação de profissionais reflexivos, críticos e competitivos, com vistas à sua inserção nos diferentes segmentos socioeconômicos, as ações político-pedagógicas desenvolvidas no IFTM coadunam com os objetivos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Educação Profissional e de Graduação e demais legislações pertinentes. Uma das finalidades dos institutos consiste em contribuir com o desenvolvimento da sociedade, mantendo sintonia entre as ofertas e as demandas advindas dos arranjos produtivos econômicos, sociais e culturais de cada localidade. Porém, nosso objetivo vai além de preparar o aluno para o mercado de trabalho e, seguindo orientações da própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9394/96, visa ao pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para a cidadania. Assim, observada tal finalidade, o objetivo geral do ensino no IFTM é proporcionar uma formação integral e contextualizada que favoreça a ampliação e a aplicação de conhecimentos, princípios e valores que norteiem um viver cidadão. Para alcançar o objetivo geral, faz-se necessário perpassar os seguintes objetivos específicos: Ofertar currículos dinâmicos, flexíveis e transformadores, que permitam o diálogo eficaz entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão; Atender às determinações legais publicadas sobre especificidades dos diferentes níveis e modalidades de ensino vigentes no Instituto; Articular trabalho, ciência e cultura, buscando uma formação humanista, técnica e científica Diretrizes Gerais Aliadas às diretrizes prescritas nas leis que regem a educação do País, as diretrizes que pautam o ensino do IFTM encontram-se fundamentadas em documentos igualmente legais que dão sustentação às orientações específicas, dadas as características peculiares dos institutos. Além das leis que regem o ensino e da Lei /08, que cria os institutos federais, o Termo de Acordos e Metas, firmado entre estes e a União, estabelece ações a serem desencadeadas como fins e atendimento a metas específicas, majoritariamente ligadas ao ensino. São elas:

51 Eficácia da instituição; Alunos matriculados (relação professor/aluno); Matrículas nos cursos técnicos; Matrículas para a formação de professores e Licenciaturas; Vagas e matrículas PROEJA; Programa de Melhoria da Qualidade da Educação Básica; Programa de Formação Inicial e Continuada; Oferta de cursos à distância; Formas de acesso ao ensino técnico; Formas de acesso ao ensino superior; Formas de acesso às licenciaturas; Programas de apoio a estudantes com elevado desempenho; Pesquisa e Inovação; Projetos de ação social; Núcleo de Inovação Tecnológica; Programas de ensino, pesquisa e extensão intercâmpus e interinstitucionais; Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC), Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTec) e Sistema de Registro de Preços do MEC; Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Educação Profissional e Tecnológica (SIGA-EPT). Atentas ao cumprimento dessas metas, as diretrizes gerais que regem o ensino do IFTM estão pautadas em estudos, planejamentos e readequações, quando necessárias, considerando ainda que: Políticas a concepção de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) orienta que os processos de formação com base nas premissas da integração e da articulação entre ciência, tecnologia, cultura e conhecimentos específicos e do desenvolvimento da capacidade de investigação científica como dimensões essenciais à manutenção da autonomia e dos saberes necessários ao permanente exercício da laboralidade, que se traduzem nas ações de ensino, pesquisa e extensão. (BRASIL, 2010, p. 9) As políticas de ensino do IFTM são pautadas nos princípios pedagógicos da interdisciplinaridade, da contextualização, da autonomia, da flexibilidade, da inclusão e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, além da verticalização, legalmente orientada. Em atenção às especificidades de cada demanda, são definidas as políticas de atuação no ensino e ações específicas no âmbito da educação inclusiva, da interação com a sociedade, das questões sócio-ambientais, da assistência estudantil, dos direitos humanos, da formação continuada e do desenvolvimento profissional de docentes. No contexto desafiador de superação das desigualdades e do reconhecimento e respeito à diversidade, encontra-se a defesa da educação pública, gratuita, inclusiva, democrática e de qualidade para todos, bem como a universalização do acesso e a garantia da permanência bem-sucedida em todas as etapas e modalidades. O IFTM entende o papel primordial de sua atuação e sua responsabilidade diante das mudanças sociais, bem como a necessária criatividade na superação de obstáculos que possam

52 surgir neste caminhar diário, e busca engendrar uma participação efetiva dentro dessas políticas. Nesse sentido, estabelece como políticas que orientam os processos de planejamento e dimensionamento das ações no âmbito educacional do IFTM: Consolidação dos cursos existentes e ampliação da oferta de formação; Fortalecimento dos cursos nos diferentes níveis e modalidades; Estímulo à integração disciplinar e à flexibilidade no desenvolvimento dos currículos de cursos; Redução das taxas de evasão e retenção de alunos; Implementação de um programa permanente de avaliação e acompanhamento das atividades de ensino; Fortalecimento das atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão socialmente relevantes; Consolidação e ampliação das ações de diversidade e inclusão visando à democratização do ensino; Ampliação e consolidação de um programa de educação continuada na formação de formadores, aperfeiçoando nossos processos de ensino em direção a profícuos resultados de aprendizagem; Fortalecimento das instâncias democráticas de construção coletiva, planejamento, projetos, decisões, articulações, normas e procedimentos. Dessa forma, a ampliação da área de atuação do IFTM, a criação e ampliação de câmpus, a oferta de cursos e de novas vagas e o atendimento às expectativas sociais da região onde os mesmos estão inseridos terão um olhar atento sobre as possibilidades e necessidades dos arranjos produtivos locais que regem as políticas adotadas em prol da formação e capacitação de pessoas que não estejam apenas instrumentalizadas para uma atuação no mundo do trabalho, mas que se sintam parte de um processo que atua na transformação da sociedade. Assim, o IFTM, por meio do ensino, atento às demandas e necessidades de sua área de abrangência e de seu entorno, ao articular, desencadear e promover ações enquanto componente ativo da Rede Federal de Educação, mantém um diálogo constante com a comunidade e com instituições de diferentes natureza. A partir disso, reflete, propõe, planeja, compartilha, co-responsabiliza, implementa e avalia, frente à realidade, ações e encaminhamentos Perspectivas Considerando as concepções, os limites e as potencialidades das políticas para a educação nacional, em seus os diversos níveis, etapas e modalidades, bem como a indicação de perspectivas que garantam educação de qualidade para todos, o IFTM busca contribuir para uma sociedade mais justa, democrática, solidária, pautada nos princípios éticos e no respeito à diversidade. A atuação do IFTM no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba seguiu o previsto no seu Plano de Desenvolvimento Institucional, o qual estabeleceu, dentre outras, metas de expansão, visando maior alcance e abrangência dentro de suas possibilidades. Assim, de quatro câmpus iniciais passou a ter sete em funcionamento atualmente.

53 Atendendo a um número considerável de alunos nas modalidades presencial e a distância, nos diferentes níveis, as perspectivas para o ensino no IFTM baseiam-se na consolidação e fortalecimento de seus cursos, incluindo a ampliação da oferta de cursos e de vagas, a partir da análise da demanda e da infraestrutura, física e humana, nas suas respectivas áreas de atuação. Além das perspectivas de consolidação e ampliação de ações, fatores como o sucesso e a permanência escolar dos estudantes e, consequentemente, a redução dos casos de retenção (reprovação) e evasão e a elevação dos índices de conclusão, aparecem como prioridades no âmbito do ensino no IFTM. Assim sendo, o fortalecimento dos cursos em andamento e o aperfeiçoamento constante no que se refere ao atendimento do que está estabelecido nos Projetos Pedagógicos de Cursos, firmam-se como ações obrigatórias no alcance das metas planejadas CARACTERIZAÇÃO DA EXTENSÃO Definição A extensão, no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro IFTM é tida como o processo educativo, cultural e científico, articulado ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, ampliando a relação transformadora pelo Instituto em diversos segmentos sociais, promovendo o desenvolvimento local e regional, a socialização da cultura e do conhecimento técnico-científico. Tendo em vista os objetivos dos institutos federais, a extensão passa a ser compreendida como um espaço de articulação entre o conhecimento e a realidade socioeconômica, cultural e ambiental da região, em que educação, ciência e tecnologia se articulam juntamente com a perspectiva de desenvolvimento local e regional, levando à interação necessária à vida acadêmica. A extensão aprofunda os vínculos existentes entre o Instituto e a sociedade, alcançando alternativas de transformação da realidade, com a construção e o fortalecimento da cidadania, num contexto político democrático e de justiça social, por meio de diretrizes voltadas ao atendimento de demandas oriundas das diferentes políticas públicas de alcance social. As ações de extensão do IFTM buscam atender aos princípios de cidadania, de equidade, de justiça, de respeito e de dignidade, primando pela ética em suas relações institucionais e interpessoais, agregando, dessa forma, responsabilidade institucional e social Atividades de extensão: São consideradas atividades de extensão aquelas executadas visando adquirir e disponibilizar conhecimentos, podendo ser desenvolvidas voluntariamente ou por meio de fomento, ou seja, recursos materiais e financeiros, externos ou próprios. São modalidades de atividades de extensão realizadas no âmbito do IFTM:

54 Acompanhamento de egressos: conjunto de ações que visam acompanhar o itinerário profissional do egresso, na perspectiva de se identificar cenários junto ao mundo produtivo e retroalimentar o processo de ensino, pesquisa e extensão; Cursos e minicursos de extensão: ação pedagógica de caráter teórico e prático, com critérios de avaliação definidos e oferta não regular,que promova interesse técnico, social, científico, esportivo, artístico e cultural favorecendo a participação da comunidade externa e/ou interna. A carga horária desses cursos variam entre quatro e oito horas; Empreendedorismo: apoio à formação empreendedora relativa às atividades sociais, criativas e organizacionais, ligadas à administração, execução e transformação de conhecimentos e bens em novos produtos ou serviços; Estágio e emprego: atividades de prospecção de oportunidades de estágio e emprego e operacionalização administrativa do estágio, englobando encaminhamento e documentação necessários para tal fim; Eventos: ação que implica a apresentação e exibição do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pelo IFTM, podendo essa exibição ser pública e livre ou com clientela específica; Projetos sociais, culturais, artísticos e esportivos: projetos que agregam um conjunto de ações, técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a comunidade, representando soluções para inclusão social, geração de oportunidades e melhoria das condições de vida; Visitas técnicas: ações que visam a promover a interação das áreas educacionais do IFTM com o mundo do trabalho, objetivando a complementação dos conteúdos ministrados. No âmbito do IFTM, serão consideradas linhas de extensão passíveis de desenvolvimento via projeto: o Projetos sociais: agregam um conjunto de ações, técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para a inclusão social, a geração de oportunidades e a melhoria das condições de vida; o Projetos de formação profissional: ação pedagógica de oferta não regular, com carga horária, ementa e critérios definidos de avaliação presencial ou na modalidade EaD, voltados ao desenvolvimento educacional, priorizando-se os vinculados às áreas de educação, cidadania e desenvolvimento sustentável; e o Projetos culturais, artísticos e esportivos: projetos referentes ao desenvolvimento de atividades culturais, artísticas e esportivas, relativos à difusão, memória e produção. Poderão participar das atividades de extensão, na condição de extensionista: servidores docentes e técnico-administrativos integrantes do quadro de pessoal; o estudantes regularmente matriculados em cursos do IFTM; o profissionais e estudantes da comunidade externa Programas e ações governamentais A Pró-Reitoria de Extensão vem desenvolvendo os programas instituídos pelo governo federal e também programas/ações institucionais. Atualmente existem oito programas governamentais em execução e vinculados à Pró-Reitoria de Extensão no âmbito do IFTM, sendo:

55 Pronatec: criado em 26 de outubro de 2011, pela Lei nº /11, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC, tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica EPT para a população brasileira; Rede e-tec Brasil: uma ação do Ministério da Educação com foco na oferta de cursos técnicos à distância, além de formação inicial e continuada de trabalhadores egressos do ensino médio ou da educação de jovens e adultos; UAB (Universidade Aberta do Brasil): sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância; Profuncionário: um programa que visa à formação dos funcionários de escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na educação; Assistência Estudantil: tem como finalidade conceder os benefícios de Auxílio Estudantil e Assistência Estudantil com vistas à promoção do desenvolvimento humano, apoio à formação acadêmica e garantia da permanência de estudantes dos cursos regulares do IFTM, favoráveis ao êxito no percurso formativo e à inserção sócio-profissional; Bolsa Permanência: concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O recurso é pago diretamente ao estudante de graduação por meio de um cartão de benefício; Rede Certific: programa de certificação de saberes adquiridos ao longo da vida. Os trabalhadores terão seus conhecimentos avaliados e também podem receber cursos para melhorar a sua formação; Projeto Rondon: coordenado pelo Ministério da Defesa, consiste em um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população Programas e ações institucionais Programa de Apoio a Projetos de Extensão: tem como finalidade conceder apoio financeiro institucional para a execução de projetos de extensão, no âmbito do IFTM e seus câmpus; Centro de Idiomas: tem como objetivo a oferta de cursos de línguas estrangeiras (inglês, francês e espanhol), ministrados para estudantes do Instituto por professores do próprio Instituto, norteando as ações da rede federal de ensino técnico e tecnológico no que se refere às estratégias de internacionalização; Empresa Júnior: constitui-se em uma associação civil, sem fins lucrativos e com finalidades educacionais, criada, constituída e gerida exclusivamente por alunos regularmente matriculados nos cursos do IFTM Importância A extensão manifesta a interação que deve existir entre a instituição de ensino e a comunidade na qual ela está inserida. A partir da troca de saberes, esta relação, acadêmica e não-acadêmica, possibilita o desenvolvimento de projetos que podem beneficiar tanto a sociedade quanto a instituição de ensino.

56 Contribui com o processo de tomada de consciência e com a promoção de mudanças, sendo que sua visão multidisciplinar possibilita a troca de conhecimentos e a reformulação de conceitos aprendidos. Dessa forma, tem-se a formação do profissional cidadão e intensifica-se, cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção de conhecimento, a superação da exclusão e das desigualdades sociais existentes, o que ocorre tanto pela socialização de conhecimentos quanto pela disponibilização de serviços. Nesse sentido, a ideia de extensão está associada à noção de que o conhecimento gerado pelas instituições de ensino deve necessariamente possuir intenções de transformar a realidade social, intervindo em suas deficiências e não se limitando apenas à formação dos alunos regulares da instituição. Por meio da extensão, a instituição de ensino tem a oportunidade de levar à comunidade os conhecimentos de que é detentora, agindo como ente socializador e democratizador de conhecimento, indo além da percepção tradicional de disseminação de conhecimento, prestação de serviço e difusão cultural. Há a participação efetiva da comunidade na própria atuação da instituição de ensino e, assim, a produção do conhecimento via extensão faz-se na troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares. Pela extensão, é possível o conhecimento da realidade da comunidade em que a instituição de ensino está inserida. A prestação de serviços e a assistência à comunidade podem fornecer subsídios, inclusive para um aprimoramento curricular e para a criação de novos cursos, bem como para o aprimoramento da estrutura e das diretrizes da própria instituição, visando à qualidade de seu trabalho no ensino, com a finalidade de uma atuação que possa sempre apontar soluções plausíveis às questões sociais. Por meio da extensão, é possível propiciar o desenvolvimento socioeconômico e ambiental na comunidade e o fortalecimento das organizações populares, conduzindo à autonomia para a tomada e implementação de decisões com base numa cooperação organizada de esforços; tudo isso em uma prática que se concretiza de forma inter e multidisciplinar. As atividades propostas pela extensão podem ser realizadas nas formas mais variadas por meio da interação direta com instituições organizadas da sociedade, oferecendo à população oportunidades de contatos com os saberes, visando estimular a curiosidade inata de todo ser humano. Dessa forma, a extensão é capaz de suprir parte da deficiência dos sistemas sociais e educacionais. Assim, cada atividade deverá significar para o participante o desencadeamento de um processo de redescoberta de uma conquista de humanidade surgida num contexto social, político e econômico bem determinado e motivado por razões específicas, podendo ser considerada indispensável na formação do estudante, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, implicando em relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais.

57 Objetivos Objetivo geral: as ações de extensão promovidas pelo IFTM têm por objetivo disponibilizar saberes e experiências produzidos no ambiente acadêmico, otimizando o uso direto e indireto desses saberes e dessas experiências por diversos segmentos da sociedade. São objetivos específicos da extensão no âmbito do IFTM: Fomentar o desenvolvimento de atividades de extensão; Apoiar financeiramente o desenvolvimento de projetos de extensão; Fomentar a extensão como prática acadêmica institucionalizada; Motivar a participação dos discentes da instituição no desenvolvimento de atividades de extensão; Contribuir para o fortalecimento das políticas e diretrizes, e Contribuir para o cumprimento das metas e objetivos institucionais do Instituto Diretrizes Gerais As diretrizes de atuação de extensão, seguindo o Plano Nacional de Extensão, encontram-se dispostas em quatro eixos: Indissociabilidade ensino pesquisa extensão; Interdisciplinaridade; Interação dialógica; Impacto e transformação. A indissociabilidade ensino pesquisa extensão reafirma a extensão como processo acadêmico, em que toda ação deverá estar vinculada ao processo de formação de pessoas e de geração de conhecimento, tendo o estudante como protagonista de sua formação para construção de competências necessárias à atuação profissional. A interdisciplinaridade é caracterizada pela interação de modelos e conceitos complementares, de material analítico e de metodologias, buscando consistência teórica e operacional que estruture o trabalho dos atores do processo social e que conduza à interinstitucionalidade, construída na interação e inter-relação de organizações, profissionais e pessoas. A interação dialógica é compreendida como o desenvolvimento de relações entre o IFTM e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de troca de saberes, de superação do discurso da hegemonia acadêmica que ainda marca uma concepção ultrapassada de extensão. O impacto e a transformação compreendem o estabelecimento de uma relação entre o IFTM e outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e as necessidades da maioria da população e implementadora de desenvolvimento regional e de políticas públicas Políticas As políticas de extensão do IFTM constituem-se em instrumento crucial para a consolidação da extensão como um processo educativo, cultural e científico que articula o

58 ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a instituição e a sociedade. A concretização dessa política de extensão está condicionada à efetivação da tríade: recurso, gestão e controle. Neste sentido, o IFTM deve destinar, de forma crescente e contínua, recursos à implementação e à ampliação de suas ações de extensão, as quais seguem um trâmite institucional regulamentado que se inicia no momento de inscrição da ação proposta, passando em seguida pelas diferentes instâncias de avaliação e se desdobra na entrega dos relatórios parcial e final, e emissão dos respectivos certificados. Ressalta-se que o IFTM faz parte do FORPROEX Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, uma entidade voltada para a articulação e definição de políticas acadêmicas de extensão, comprometida com a transformação social para o pleno exercício da cidadania e o fortalecimento da democracia. São membros natos do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das universidades públicas brasileiras, com direito a voz e voto, os Pró-Reitores de Extensão e titulares de órgãos congêneres das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas brasileiras. Assim, o IFTM e demais IES devem criar e manter políticas de extensão, de modo a reafirmar os objetivos pactuados ao longo da existência do FORPROEX, quais sejam: Propor políticas e diretrizes básicas que permitam a institucionalização, a articulação e o fortalecimento de ações comuns das Pró-Reitorias de Extensão e órgãos congêneres das Instituições de Ensino Superior Públicas Brasileiras; Manter articulação permanente com representações dos dirigentes de instituições de educação superior, visando encaminhamento das questões referentes às proposições do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras; Manter articulação permanente com os demais fóruns de Pró-Reitores, com o objetivo de desenvolver ações conjuntas que visem a real integração da prática acadêmica; Manter articulação permanente com instituições da sociedade civil, do setor produtivo e dos poderes constituídos, com vistas à constante ampliação da inserção social das Universidades Públicas; Incentivar o desenvolvimento da informação, avaliação, gestão e divulgação das ações de extensão realizadas pelas Instituições de Ensino Superior Públicas Brasileiras Perspectivas Partindo dos desafios diagnosticados, a extensão possui as seguintes perspectivas: Fortalecimento da inter-relação entre ensino, pesquisa e extensão; Aprimoramento contínuo das atividades de extensão, estágio, acompanhamento de egressos e assistência estudantil; Ampliação da oferta de programas governamentais no âmbito da extensão no IFTM, estreitando a relação com os demandantes dos programas governamentais de extensão;

59 Atendimento das demandas da comunidade de abrangência do IFTM por meio da inserção de estudantes e egressos no mercado de trabalho; Difusão de conhecimento aplicado junto à comunidade de abrangência do IFTM Caracterização da Pesquisa Definição A pesquisa científica e tecnológica pode ser definida como um conjunto de atividades que têm por objetivo a descoberta de novos conhecimentos de interesse para solucionar problemas existentes. Essas atividades são cruciais para que ocorra o desenvolvimento, oferecendo novos subsídios que irão permitir e indicar uma melhor maneira de procurar soluções para os problemas detectados, pela utilização de novas técnicas desenvolvidas. A pesquisa deve ocorrer de forma integrada com o ensino e a extensão, mantendo, assim, o princípio institucional da indissociabilidade entre os três eixos. Esse princípio é responsável pela promoção e intercâmbio entre vários momentos acadêmicos, promovendo a produção de conhecimentos e técnicas na Instituição e o enriquecimento na vivência dos participantes, tornando-os mais reflexivos com relação às demandas da sociedade. O Brasil, em sua fase atual de desenvolvimento socioeconômico, deve enfrentar o desafio de educar sua população e formar recursos humanos altamente qualificados para consolidar uma política de ciência e tecnologia, comprometida com a permanente construção de bases científicas, tecnológicas e de inovação requeridas à sustentabilidade social, ambiental, econômica, política e cultural. O enfrentamento desse desafio conta com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que desempenha papel fundamental na formação de profissionais altamente qualificados, por meio de continuado fomento e de avaliação periódica da pós-graduação stricto sensu (mestrado profissional, mestrado acadêmico e doutorado). Para tal, identifica, estimula e promove iniciativas de novos cursos de pósgraduação e de cooperação acadêmica, científica, tecnológica, cultural e de inovação, no âmbito nacional e no internacional. Oferece bolsas para alunos, professores e pesquisadores, apoio às atividades de pós-graduação e acesso à literatura científica, acadêmica, tecnológica e cultural, nacional e internacional. A inovação e a propriedade intelectual preconizam que o conhecimento e a tecnologia devem avançar no mesmo grau de importância, sendo instrumentos dos mais eficazes na promoção do desenvolvimento econômico no cenário mundial. Novos serviços, produtos e processos produtivos aparecem com velocidade cada vez maior. Esse movimento inovador, quando adequadamente estimulado, já provou, em países ricos, que contribui de forma rápida para o processo de geração de riquezas e melhoria da qualidade de vida das populações. Daí ser inegável a necessidade de se valorar e proteger as obras do espírito humano, principalmente em face de um potencial retorno econômico para o seu criador e para a sociedade.

60 Importância A ciência e a tecnologia no Brasil têm como maior desafio a elaboração e a implementação de uma política em longo prazo, que permita ao desenvolvimento científico e tecnológico alcançar a população e que, efetivamente, tenha um impacto determinante na melhoria das condições de vida da sociedade. Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o desenvolvimento do país implica priorizar investimentos nesses setores, a fim de recuperar seu atraso e avançar aceleradamente na geração e na difusão de conhecimentos e inovações, em especial, quanto à sua incorporação na produção. O país tem capacidade material e intelectual instalada, com potencial de promover avanços significativos nas políticas nacionais de ciência e tecnologia e de meio ambiente, uma sociedade civil mobilizada e um potente setor empresarial. O grande desafio do país é fazer com que os investimentos realizados no ensino de ciências cheguem cada vez mais de forma homogênea à população e possam efetivamente melhorar a sua qualidade de vida. A escala dos problemas enfrentados pelo Brasil nesse campo é complexa com consequências de difícil solução em curto prazo. Os desafios do país na educação científica não podem ser tratados isoladamente, dadas as relações de causa e efeito existentes, como incremento e estímulo à educação científica versus déficit de professores em matemática, física, química e biologia; e melhoria da qualidade do ensino de ciências versus déficit na infraestrutura escolar. Nesse contexto, o IFTM corrobora em âmbito regional para minimizar tais problemas por meio da oferta de ensino, pesquisa e extensão de qualidade, com vistas à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável da ciência e da tecnologia para atendimento às demandas da sociedade Objetivos As finalidades e os objetivos dos institutos federais associados à pesquisa, à pósgraduação e à inovação são estabelecidos em sua lei de criação, Lei nº , de 29 de dezembro de Em decorrência de suas características e de suas finalidades, o IFTM apresenta os seguintes objetivos associados à pesquisa, à pós-graduação e à inovação: Fomentar a pesquisa como princípio educativo; Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções tanto técnicas quanto tecnológicas e estendendo os benefícios à comunidade; Ministrar cursos de pós-graduação lato sensu - tanto de aperfeiçoamento quanto de especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e cursos de pós-graduação stricto sens - mestrado acadêmico, mestrado profissional, e doutorado, visando ao estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia.

61 Diretrizes Gerais A pesquisa é atividade essencial e indispensável a uma instituição. É por meio dela que o conhecimento avança, a pós-graduação se fortalece e é aberto um ambiente favorável à criação e inovação, com vistas ao progresso social, qualidade de vida e bem estar material. No IFTM, cada vez mais, a pesquisa vem se integralizando ao ensino e à extensão, por meio de estruturação contínua dos currículos dos cursos ofertados, em consonância com os anseios da sociedade e com as exigências do mundo globalizado. Nesse contexto, a pesquisa do IFTM tem as seguintes diretrizes norteadoras: Incentivo à cultura da pesquisa na instituição e sua valorização como atividade investigativa imprescindível à vida acadêmico-científica, contribuindo com estudos que subsidiem a melhoria da qualidade do ensino e da extensão; Desenvolvimento da pesquisa como princípio educativo, com o objetivo de promover a formação do cidadão participativo e do profissional reflexivo, propiciando-lhe a capacidade de apropriação e de aplicação do saber científico e tecnológico, com vistas ao bem comum, ao crescimento pessoal e ao desenvolvimento social; Identificação das demandas sociais para o desenvolvimento de pesquisas, de modo a criar sintonia entre as necessidades, as práticas sociais e as potencialidades de pesquisa aplicada da instituição; Consolidação de linhas, grupos, núcleos e laboratórios de pesquisa, abertos à participação de docentes, técnico-administrativos e estudantes, primando-se pelo desenvolvimento integrado da atividade de investigação; Ampliação das ações dos programas de incentivo ao pesquisador e de bolsas de iniciação científica e tecnológica, estendendo a todos os níveis e a todas as modalidades das ofertas institucionais, visando à integração com outras atividades acadêmicas; Sistematização da produção científica interna e ampliação dos mecanismos para a publicação de trabalhos científicos em revistas ou periódicos, em nível nacional e internacional; Promoção de ações sistêmicas em relação aos programas, às linhas, aos núcleos e aos projetos vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, tanto de avaliação periódica quanto de acompanhamento da gestão das atividades de pesquisa, pós-graduação e inovação Políticas A pesquisa, a pós-graduação e a inovação devem ter por princípio a vinculação estreita com a ciência e a tecnologia destinadas à construção da cidadania, da criação e produção solidárias, da democracia e da defesa do meio ambiente e da vida. Deve buscar ainda a articulação da pesquisa com o ensino e a extensão de forma verticalizada entre os diversos níveis e modalidades de ensino e áreas técnicas/tecnológicas, promovendo oportunidades para uma educação continuada.

62 Nesse sentido, o IFTM, por meio da pesquisa, pós-graduação e inovação, deve fortalecer e implementar políticas que possibilitem: Estimular a realização de atividades de pesquisa e de inovação tecnológica; Fortalecer os programas institucionais de pesquisa, em particular, o programa institucional de iniciação científica, iniciação tecnológica e programa de ações afirmativas para a inclusão social; Organizar as atividades de pesquisa em projetos, vinculadas às linhas e grupos de pesquisa; Estimular a formação e consolidação de grupos de pesquisa que favoreçam o fortalecimento da área específica de conhecimento, bem como a articulação entre as diversas áreas; Fortalecer o programa permanente de fomento, avaliação e acompanhamento das atividades de pesquisa; Alocar recursos para a pesquisa, de acordo com as prioridades institucionais, com critérios de mérito científico e com as especificidades de cada área do conhecimento; Estimular a socialização e divulgação interna e externa da produção científica; Articular e apoiar o relacionamento com agências de fomento, de forma a garantir o pleno desenvolvimento das atividades de pesquisa para projetos de iniciação científica, especializações, mestrados, doutorados e pós-doutorados; Estimular o estabelecimento de acordos de cooperação com universidades, instituições, organizações e redes de pesquisa, visando aprimorar a qualidade da pesquisa e a formação dos envolvidos; Coordenar a política de qualificação de pessoal da atividade fim da instituição; Incentivar a ampliação dos programas de pós-graduação existentes, bem como a infraestrutura, número de docentes, com o consequente aumento do número de estudantes Perspectivas Para a implementação do presente Plano Pedagógico Institucional (PPI), no que se refere à pesquisa, pós-graduação e inovação, o IFTM tem como perspectivas futuras: Fortalecimento e fomento dos programas de pesquisa, pós-graduação e inovação com recursos institucionais; Busca de recursos junto às agências de fomento, bem como a realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio de cooperação com a iniciativa privada e instituições de bases tecnológicas; Apoio à produção científica institucional com vistas à viabilização da inovação de produtos e processos; Estímulo e apoio constante à pesquisa institucional no sentido de promover a interdisciplinaridade entre o ensino e a extensão, de forma que a pesquisa seja estruturada

63 como um processo investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas, alinhadas às demandas sociais e às peculiaridades regionais; Estímulo à elaboração de planos de ação para implementação de estratégias de melhoria do ensino, pesquisa e extensão, de modo a apoiar esforços institucionais para a capacitação e qualificação dos servidores do IFTM em nível de mestrado, doutorado e pósdoutorado, em consonância com o plano nacional de pós-graduação da Capes ( ) Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão De acordo com a Lei nº , de, os Institutos Federais devem articular o ensino, a pesquisa aplicada e a extensão, vinculando-os aos problemas concretos da comunidade em que estão inseridos, buscando soluções técnicas e tecnológicas para suas demandas numa relação transformadora com a sociedade. A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão é um elemento estruturante deste Plano de Desenvolvimento Institucional do IFTM, como princípio epistemológico que remete à concepção e à identidade da instituição. Trata-se de um processo de produção do conhecimento por meio da ação investigativa favorável à intervenção na realidade na qual a instituição está inserida. Enquanto instituição socialmente referenciada, o IFTM busca responder organicamente às demandas sociais, articulando o desenvolvimento científico com as transformações decorrentes da tecnologia e os rumos da sociedade contemporânea. O contexto de sua criação revela-se como um fator estratégico capaz de intervir decisivamente no desenvolvimento da identidade cultural, científica e tecnológica, local, regional e nacional. Nesse sentido, o papel do IFTM transcende as atividades de ensino na perspectiva da aprendizagem de uma profissão e da formação da cidadania ao contribuir decisivamente para o desenvolvimento socioeconômico, por meio da difusão dos conhecimentos científicos e tecnológicos, com ênfase na integração entre seus câmpus e suas comunidades locais. Por meio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, há o retorno do saber à sociedade em um fluxo dinâmico de conhecimento entre instituição professor aluno e sociedade, em uma transformação mútua, traduzindo a relação entre aprendizagem, produção e socialização do conhecimento. O ensino não se resume em compartilhar saberes já produzidos. Considerando as possibilidades de cada momento do percurso formativo, o espaço acadêmico é também um espaço para produção de novos saberes. Sala de aula passa a ser entendida como espaços, dentro e fora da instituição de ensino, nos quais se apreende e se (re)constrói o processo histórico-social em suas múltiplas determinações e facetas. As relações que se estabelecem na instituição são marcadas pela ação crítica e criadora e não restritas à sala de aula, onde o exercício da investigação e da pesquisa será incorporado como prática, seja no processo pedagógico, seja nos processos de realimentação do trabalho docente, no sentido de dar maior consistência às relações que se estabelecem entre instituição e demandas sociais.

64 O ensino é entendido como instrumento de transformação e de enriquecimento do conhecimento, capaz de modificar a vida social e atribuir maior sentido e alcance ao conjunto da experiência humana (SILVA, 2009, p.10 11). Tal princípio coloca o estudante como protagonista de sua formação técnica e cidadã, dando lugar a um novo conceito de sala de aula, que não mais se limita ao espaço físico tradicional de ensino-aprendizagem. Por essa razão, deve ser pensado em sintonia com a realidade do mundo atual, permitindo a formação continuada do trabalhador ao longo de sua vida, sem desconsiderar as competências e habilidades desenvolvidas na sua vivência diária. Na relação ensino, pesquisa e extensão, amplia-se o conceito de aula para além do tempo formal na instituição. O lugar da pesquisa ultrapassa o caráter acadêmico atrelado à pós-graduação. A pesquisa é um princípio educativo em cursos de todos os níveis e modalidades de ensino e deve se constituir em um trabalho específico e sistemático em resposta às necessidades que emergem na articulação entre o currículo e os anseios da comunidade. Por sua vez, a extensão representará o canal oficial entre o IFTM e a sociedade, potencializando uma das importantes fontes geradoras de temas para a pesquisa. O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão reafirma a extensão como um processo acadêmico. Dessa forma, as ações por ela desencadeadas adquirem maior efetividade ao estarem vinculadas ao processo de formação de pessoas (ensino) e de geração de conhecimento (pesquisa). Nessa premissa, a educação profissional acontecerá no âmbito da ciência e da tecnologia por meio da articulação indispensável entre a prática e a teoria. A pesquisa terá como foco o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas estendendo seus benefícios à comunidade. A extensão por sua vez ampliará o acesso à educação, à ciência e à tecnologia, aos atores sociais, de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos (BRASIL, 2008, art. 7º, inciso IV). Numa visão global e indissociável, as atividades de pesquisa contribuirão para o aprimoramento e produção de novos conhecimentos que serão difundidos pelo ensino e pela extensão, dependendo destes para difundir e aplicar sua produção e assim indicar novos rumos a serem seguidos. Por outro lado, o ensino necessitará da extensão para levar seus conhecimentos à comunidade e para complementar e aperfeiçoar esses conhecimentos por meio de aplicações práticas. A extensão necessitará da pesquisa para ajudar a diagnosticar e oferecer soluções a problemas diversos com os quais deparar-se-á e para manter-se constantemente atualizada. Assim, prima-se por romper com o modelo em que pesquisa, extensão e ensino estão separados, com a construção de conhecimentos fragmentada. Ademais, as atividades de extensão constituirão um importante meio para diagnosticar linhas de pesquisa estreitamente relacionadas com as demandas socioeconômicas locais e o mundo do trabalho. De forma

65 prospectiva, as atividades de ensino, pesquisa e extensão são interdependentes e indissociáveis e igualmente valorizadas no IFTM. As ações de pesquisa terão como principal ponto de partida as atividades de extensão, com os grupos de extensão constituindo-se nos principais diagnosticadores das demandas (problemas) da sociedade. Assim, a pesquisa aplicada e as linhas de pesquisas serão prioritariamente consequência das atividades de extensão, representando a solução para os problemas da sociedade ou do setor produtivo, que serão identificados por meio das atividades de extensão com sua clara possibilidade de aplicação prática. Os grupos de pesquisa buscarão incrementar o padrão de interação com o setor produtivo tendo em vista a sua natureza mais aplicada e a articulação com o mundo do trabalho, resultando em atividades de extensão e de geração de inovação tecnológica. Segundo Silva (2009), a pesquisa deve ter suas raízes em problemas concretos da comunidade, buscando soluções técnicas e tecnológicas com a gênese de seus projetos a partir das atividades de extensão, possibilitando uma maior aproximação com a sociedade. Entendidas dessa forma, as principais demandas para pesquisas nascerão da sociedade. No âmbito do IFTM, as atividades de pesquisa serão descentralizadas por meio de seus câmpus coadunados às realidades locais. Terão como prioridade a inovação e projetos voltados à aplicação local de seus resultados e benefícios, induzindo, assim, a pesquisa focada nas realidades locais. Ainda segundo Silva (2009, p. 10), os conhecimentos produzidos pelas pesquisas devem estar colocados a favor dos processos locais. É nessa via que a extensão pode possibilitar a segmentos e setores que tradicionalmente estão excluídos das atividades desenvolvidas nessas instituições o acesso ao conhecimento científico e tecnológico a fim de criar condições favoráveis à inserção e permanência no trabalho, de geração de trabalho e renda e exercício da cidadania, ao mesmo tempo em que aprende o conhecimento construído pela sociedade enriquecendo os currículos de ensino e áreas de pesquisa. As atividades de extensão são essenciais para o diálogo mais efetivo do IFTM com a sociedade, bem como para definição de objetos de pesquisa sintonizados com as demandas sociais e econômicas locais. Além disso, contribuem para a seleção de conteúdos curriculares favoráveis a um ensino mais contextualizado, fundamentais à aplicação prática e ao aprimoramento dos conhecimentos ministrados. Com foco particular na inovação tecnológica, os projetos de extensão terão como ênfase os anseios e as demandas da sociedade, os quais, alinhados ao setor produtivo, buscarão assegurar o aumento de produtividade, compreendendo-se, assim, uma das principais formas de alavancar as economias regionais. O eixo pedagógico clássico estudante-professor é substituído pela tríade estudanteprofessor-comunidade. O estudante, assim como a comunidade com ou na qual se desenvolve a ação de extensão, deixa de ser receptáculo de um conhecimento validado pelo professor para se tornar participante do processo. Em consequência, o alinhamento com o setor produtivo possibilitará parcerias ao ampliar os financiamentos e investimentos já disponibilizados pela própria instituição e promoverá maior articulação do IFTM junto às agências de fomento,

66 essenciais à implementação das atividades de pesquisa e extensão e ao cumprimento da missão, dos objetivos e finalidades institucionais. Nos projetos de extensão, serão consideradas a qualidade dos mecanismos de avaliação, de sistematização e a publicação das ações desenvolvidas, bem como a existência de integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Serão priorizados projetos de extensão que venham a gerar questões para as linhas de pesquisa, assim como projetos de pesquisa que venham a gerar resultados para os projetos de extensão. É por meio da extensão que os alunos entram em contato direto com a sociedade, aplicando as habilidades adquiridas no curso e identificando obstáculos ao desenvolvimento socioeconômico local. Tais obstáculos, por sua vez, demandam pesquisas para sua solução, sendo que os novos conhecimentos daí advindos são difundidos aos discentes por meio do ensino e retornam à sociedade pela extensão. De acordo com Silva (2009, p. 40), As ações de extensão surgem como o laço entre as demandas sociais, o ensino e a pesquisa, devendo impactar na contínua revisão e harmonização do ensino e da pesquisa com as necessidades socioeconômicas e culturais no diálogo permanente com os conhecimentos produzidos pela sociedade. Nesse contexto, os estudantes são estimulados a participar de atividades de ensino, de pesquisa e inovação e de extensão, incluindo a disponibilidade e o incremento de apoio financeiro a estudantes e professores. Ao se integrar à pesquisa visando à produção de conhecimentos, a extensão se sustenta principalmente em metodologias participativas, no formato investigação-ação, ou pesquisa-ação, que priorizam os métodos de análise inovadores, a participação dos atores sociais e o diálogo. Ações extensionistas com esse formato permitem aos envolvidos a apreensão de saberes e práticas ainda não sistematizadas e a aproximação a valores e princípios que orientam a sociedade. Alinhando sua política de ensino, pesquisa e extensão às políticas e diretrizes nacionais, o Instituto buscará fortalecer sua integração com o setor produtivo e com o desenvolvimento regional, considerando que a pesquisa e a extensão desempenham papel fundamental na orientação do desenvolvimento tecnológico diretamente relacionadas à expansão econômica e social do país. No âmbito do IFTM, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão remete-se às questões da inovação e transferência tecnológica sem deixar de lado a dimensão cultural e a busca do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental, compreendidos num projeto de formação emancipatória do estudante. Para contribuir com a transformação social em direção à justiça, à solidariedade e à democracia, é preciso ter clareza dos problemas sociais sobre os quais pretendem atuar, do sentido e dos fins da atuação, do arsenal analítico, teórico e conceitual a ser utilizado, das atividades a serem desenvolvidas e, por fim, da metodologia de avaliação dos resultados (ou produtos) da ação e, sempre que possível, de seus impactos sociais. A extensão pode ser incorporada aos programas de especialização, mestrado ou doutorado. Além disso, pode-se valorizar a produção acadêmica a partir das atividades de extensão, seja no formato de teses, dissertações, livros ou capítulos de livros, artigos em

67 periódicos e cartilhas, seja no formato de apresentações em eventos, filmes ou outros produtos artísticos e culturais. Para tal, ressalta-se ainda o estímulo ao empreendedorismo e ao cooperativismo enquanto estratégia do Instituto, com o empreender entendido enquanto dimensão criativa e comportamento pró-ativo na busca de alternativas viáveis para a solução de problemas coletivos. Dessa forma, o efetivo exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, remete ao compromisso social da instituição.visando à promoção de maior integração em prol desta indissociabilidade, o IFTM buscará contemplar: A priorização de pesquisas aplicadas às demandas socioeconômicas locais e regionais, com os projetos explicitando os produtos e benefícios a serem gerados para a sociedade; O estabelecimento de critérios de pontuação nos editais de seleção de projetos ou a geração de linhas específicas que privilegiem ações de pesquisa e extensão que estejam integradas; A organização de temas e problemas que possam vir a se tornar linhas de pesquisas, como produto final dos projetos de extensão; A coleta e sistematização de dados para instituição de indicadores relacionados ao grau de participação de professores e alunos em projetos de pesquisa e extensão; O fomento ao estabelecimento de parcerias entre os câmpus e os arranjos produtivos de sua área de influência e/ou o setor público local, bem como a instituição de indicadores relacionados ao grau de interação dos câmpus com o setor produtivo e ao alcance geográfico de suas ações. A partir dessas ações espera-se, por um lado, maior conexão entre as atividades de pesquisa, ensino e extensão e, por outro, melhor diagnóstico das necessidades socioeconômicas locais e regionais e da sistematização dessas demandas para geração de linhas de pesquisas mais alinhadas à missão do Instituto. Destaca-se que uma maior eficácia dessas medidas passa, necessariamente, pela suficiente disponibilidade de tempo e apoio institucional aos docentes interessados em realizar essas atividades Referenciais para Elaboração de Projetos Pedagógicos de Cursos De acordo com Cunha e Burnier (2005) apud Rezende (2012), o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) tem como referência elementos de ordem filosófica e pedagógica que fornecem os pressupostos para a elaboração do currículo, bem como para orientar os diversos procedimentos que envolverão a sua implementação. Esses pressupostos abrangem quatro dimensões: a concepção de conhecimento e sua forma de aplicação e validação dimensão epistemológica; a visão e o significado que atribuímos ao ser humano dimensão antropológica; os valores que são construídos e reconstruídos no processo educacional dimensão axiológica; e os fins aos quais o processo educacional se propõe dimensão teleológica.

68 Ao considerar esses elementos, o processo de elaboração de um PPC do IFTM baseia-se, inicialmente, nos seguintes critérios: Atendimento das demandas da sociedade e a sua contribuição para o desenvolvimento regional e local, sob o ponto de vista econômico e social; Conciliação das demandas e necessidades do mundo do trabalho com a vocação e a capacidade institucional - infraestrutura física e humana; Articulação/coerência entre os objetivos, a justificativa, o perfil do egresso e a estrutura curricular do curso com a missão e os princípios norteadores do IFTM e a sua concepção metodológica pautada nos princípios da interdisciplinaridade, da relação teoria e prática, da contextualização e da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma a garantir a identidade pedagógica e institucional, respeitadas as especificidades dos câmpus que o compõem. Observância do PDI aos regulamentos e documentos aprovados pelo Conselho Superior (CONSUP); Orientação Normativa nº 01/2011 (PROEN); Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso, quando houver; Catálogos Nacionais de Cursos; caso o curso em questão seja de graduação, o Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação presencial e a distância, assim como a Lei nº /04 (SINAES); legislação de conselhos profissionais, se houver, e demais legislações pertinentes. Cumpridos esses critérios e consensuada a criação de um curso, é necessária a solicitação da aprovação de sua oferta ao CONSUP, por meio da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN). Todos os PPCs são analisados pela referida Pró-Reitoria, que emite parecer ou recomenda sua reestruturação, quando for o caso.

69 4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro IFTM busca, na sua organização didática, de acordo com as políticas de ensino, contribuir para o pleno desenvolvimento do educando, o seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o mundo do trabalho. O ensino ministrado no IFTM observa não apenas os objetivos específicos de cada curso, como também os ideais e os fins da educação nacional previstos na Constituição da República Federativa do Brasil de Ademais, baseia-se na legislação que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9.394/96 e suas regulamentações, tendo em vista a formação integral dos estudantes, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade, igualdade e sustentabilidade. As atividades didático-pedagógicas dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Superior atendem ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, estando regulamentada a sua organização didático-pedagógica por Resoluções aprovadas pelo Conselho Superior do IFTM. A formação profissional deve estar em consonância com os arranjos produtivos locais, e, por conseguinte, com o mundo do trabalho, e este exige, a cada dia, profissionais mais dinâmicos, autônomos e capazes de aprender e reaprender conhecimentos, processos e metodologias. Com base na aquisição do conhecimento em todas as áreas - científica, tecnológica, filosófica e artística - de forma sólida, porém flexível, a formação do educando pensada na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos deve contemplar também o aspecto profissional e a cidadania, de modo a formar um cidadão consciente de seu papel profissional e social, sua preparação para a tomada de decisões, para um agir consciente e coletivo e uma atuação ética. Nesse contexto, a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos assume um papel de importância substantiva, devendo apresentar mecanismos efetivos de atualização e adaptabilidade curricular às mudanças socioeconômicas e ambientais. Sua concepção metodológica deve estar pautada nos conceitos da interdisciplinaridade, proporcionado por meio do diálogo de saberes, favorecendo a construção coletiva de conhecimentos e competências e a análise reflexiva da realidade, assim como da flexibilidade curricular, da relação teoria e prática, da contextualização e da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Dentre as diretrizes pedagógicas institucionais a serem contempladas nos projetos pedagógicos de cursos e norteadoras das práticas acadêmicas destacam-se: I. Formação humanística; II. III. IV. Cidadania; Ética; Desenvolvimento social, de solidariedade e trabalho em equipe;

70 V. formação empreendedora; VI. VII. Educação ambiental; Inclusão social. Os objetivos da proposta pedagógica institucional, conforme constam no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos do IFTM, são: I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do II. III. pensamento reflexivo; Formar e qualificar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento para a participação no desenvolvimento da sociedade, colaborando na sua formação contínua; Oferecer atualização, aperfeiçoamento e especialização de profissionais na área tecnológica; IV. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, globais, nacionais e, especialmente, os de abrangência local e regional, estabelecendo relação de reciprocidade entre os serviços prestados pela instituição e as demandas e necessidades oriundas da sociedade; V. Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, contribuindo para a VI. VII. VIII. IX. promoção da ciência, da tecnologia e da cultura, bem como para o entendimento do homem e do meio em que vive; Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade; Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional; Realizar pesquisa aplicada, estimulando o desenvolvimento de tecnologia de forma criativa e estendendo seus benefícios à comunidade; Desenvolver programas de extensão junto à comunidade, de modo a conhecer e interagir com a realidade local e regional através da realização de projetos, oferta de cursos, prestação de serviços, dentre outras formas; X. Promover a extensão visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas no curso. Portanto, caminhar nessa direção implica definir processos institucionais voltados à melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, de forma a alcançar um melhor atendimento às necessidades da comunidade acadêmica. Para tanto, faz-se necessário o aprimoramento constante do processo avaliativo, sempre em consonância com a Missão do IFTM.

71 5 PLANO DE OFERTA DE CURSOS E VAGAS Este capítulo tem como objetivo apresentar o planejamento da oferta de cursos e vagas em cada um dos câmpus do Instituto Federal do Triângulo Mineiro para o interstício de 2014 a 2018, considerando-se a situação no ano de Os cursos estão apresentados em tabelas e separados nas formas e níveis de ensino: técnicos de nível médio - concomitante, integrado ou subsequente; técnicos de nível médio PROEJA; de Graduação - licenciaturas, bacharelados e tecnologias; pós-graduação - especialização, mestrado e doutorado; e cursos/programas de extensão. Acredita-se que isso permitirá uma melhor visualização e o acompanhamento da distribuição dos cursos e das vagas no IFTM, visando ao atendimento ao que determina a Lei nº , de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências, e ao Decreto Nº 5.840, de 13 de julho de 2006, que institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA. De acordo com tais legislações, no mínimo 50% das vagas do Instituto deverão ser destinadas a educação profissional técnica de nível médio, 20% aos cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, e 30% aos demais cursos de graduação. Desses totais, 10% das vagas deverão ser destinadas ao PROEJA, tomando como referência o quantitativo de matrículas do ano anterior. Para a identificação de novos cursos a serem implantados no período de 2014 a 2018 nos câmpus do IFTM, assim como o cancelamento da oferta de vagas para os cursos existentes, o capítulo foi dividido em duas seções: a seção 5.1 apresenta a programação para a oferta de novas vagas nos cursos existentes; a seção 5.2 apresenta a programação para a implantação de novos cursos, identificando em cada ano, os cursos, as vagas e a quantidade de turmas a serem criadas.

72 5.1 PROGRAMAÇÃO DA OFERTA DE VAGAS DOS CURSOS EXISTENTES Esta seção apresenta a programação anual de oferta de vagas para os cursos existentes dos Câmpus e Polos do IFTM. Os cursos técnicos de nível médio e PROEJA são apresentados nos Quadros 1 e 2; os cursos de graduação são apresentados no Quadro 3 licenciaturas - e Quadro 4 - bacharelados e tecnologias; os cursos de pós-graduação lato e stricto-sensu são apresentados no Quadro 5. Já os cursos/programas de extensão são descritos no Quadro 6. Quadro 1 - Cursos Técnicos de Nível Médio Nome do Curso Redes de Computadore s Informática para Internet Manutenção e Suporte a Informática Automação Industrial Modalidad e (Presencial ou EaD) Forma de Oferta (Concomitante, Integrado ou Subsequente) Presencial Concomitante EaD EaD EaD Concomitante Concomitante Concomitante Turno Vespertino Encontro presencial aos sábados Encontro presencial aos sábados Encontro presencial aos sábados Local de Funcionamento Situação em 2013 Vagas p/turma Uberlândia Centro Uberlândia Centro Uberlândia Centro Uberlândia Centro Nº de Turmas Vagas p/turm a CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s) Nº de Vagas Nº de Vagas Nº de Vagas Nº de Vagas Turma p/turm Turma p/turm Turma p/turm Turma p/turm s a s a s a s a Total de vagas e turmas Nº de Turma s Total de vagas e turmas dos cursos técnicos de nível médio Quadro 2 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA Não há dados para o câmpus.

73 Quadro 3 - Cursos de Licenciatura Nome do Curso Modalidade (Presencial ou EaD) Turno Local de Funcionamento Situação em 2013 Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s) Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Computação Presencial Matutino Computação Presencial Noturno Uberlândia Centro Uberlândia Centro CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO Total de vagas e turmas Total de vagas e turmas dos cursos de licenciatura Quadro 4 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia Nome do Curso Modalidade (Presencial ou EaD) Tipo (Bacharelado ou Tecnologia) Turno Local de Funcionamento Situação em 2013 Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s) Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO Logística Presencial Tecnologia Noturno Uberlândia Centro Logística Presencial Tecnologia Matutino Uberlândia Centro Sistemas para Internet Sistemas para Internet Presencial Tecnologia Noturno Uberlândia Centro Presencial Tecnologia Matutino Uberlândia Centro Total de vagas e turmas Total de vagas e turmas dos cursos de bacharelado e tecnologia

74 Quadro 5 - Cursos de Pós-Graduação Nome do Curso Curso Análise e desenvolvimento de sistemas aplicados à gestão empresarial Modalidade (Presencial ou EaD) Tipo (Especialização, Mestrado ou Doutorado) Carga Horária do Curso Presencial Especialização 400 Nº de Períodos Uberlândia Centro Periodicidade semanal Turno Local de Funcionamento Vagas p/turma CÂMPUS UBERLANDIA CENTRO sexta = noite e sábado manhã e tarde Uberlândia Centro Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s) Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Total de vagas e turmas Quadro 6 - Cursos / Programas de Extensão Não há dados para o câmpus. 5.2 PROGRAMAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO PARA NOVOS CURSOS Esta seção apresenta a programação anual de oferta de vagas para os novos cursos a serem implantados nos Câmpus e Polos do IFTM. Os cursos técnicos de nível médio e PROEJA são apresentados nos Quadros 7 e 8; os cursos de graduação são apresentados no Quadro 9 licenciaturas - e Quadro 10 - bacharelados e tecnologias; os cursos de pós-graduação lato e stricto-sensu são apresentados no Quadro 11. Já os cursos/programas de extensão são descritos no Quadro 12. Quadro 7 - Cursos Técnicos de Nível Médio Nome do Curso Modalidade (Presencial ou EaD) Forma de Oferta (Concomitante, Integrado ou Subsequente) Turno Local de Funcionamento Vagas p/turma Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s) Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO Computação Gráfica Presencial Integrado Integral Uberlândia Centro Eletrônica Presencial Integrado Integral Uberlândia Centro Segurança do Trabalho EaD Concomitante Encontros presenciais Uberlândia Centro

75 aos sábados Total de vagas e turmas Total de vagas e turmas nos cursos técnicos de nível médio

76 Quadro 8 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA Não há dados para o câmpus. Quadro 9 - Cursos de Licenciatura Não há dados para o câmpus. Quadro 10 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia Nome do Curso Modalidad e (Presencial ou EaD) Tipo (Bacharelad o ou Tecnologia) Carga Horári a do Curso Nº de Período s Periodicidad e Turno Local de Funcionament o Vagas p/turm a Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s) Nº de Turma s Vagas p/turm a Nº de Turma s Vagas p/turm a Nº de Turma s Vagas p/turm a Nº de Turma s Vagas p/turm a Nº de Turma s CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO Marketing Presencial Tecnologia Anual Matutin o Uberlândia Centro Finanças Presencial Tecnologia Anual Noturno Uberlândia Centro Engenharia de Produção Engenharia de Computaçã o Presencial Bacharelado Anual Noturno Presencial Bacharelado Anual Integral Uberlândia Centro Uberlândia Centro Total de vagas e turmas Total de vagas e turmas nos cursos de bacharelado e tecnologia

77 Quadro 11 - Cursos de Pós Graduação Nome do Curso Análise e desenvolvimento de sistemas aplicados à gestão empresarial Tecnologias e Mídias na Educação Empreendedorismo e Inovação Desenvolvimento em Dispositivos Móveis Modalidade (Presencial ou EaD) Tipo (Especialização, Mestrado ou Doutorado) Carga Horária do Curso Nº de Períodos Periodicidade Presencial Especialização Anual Presencial Especialização Anual Presencial Especialização Anual Presencial Especialização Anual Turno Local de Funcionamento CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO Noturno (sexta-feira) / integral (sábado) Noturno (sexta-feira) / integral (sábado) Noturno (sexta-feira) / integral (sábado) Noturno (sexta-feira) / integral (sábado) Vagas p/turma Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s) Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Nº de Turmas Vagas p/turma Uberlândia Centro Uberlândia Centro Uberlândia Centro Uberlândia Centro Total de vagas e turmas Total de vagas e turmas nos cursos de pós-graduação Nº de Turmas Quadro 12 - Cursos / Programas de Extensão Não há dados para o câmpus.

78 6 PLANO DIRETOR E INFRAESTRUTURA FÍSICA O processo de expansão vivenciado pelo IFTM se reproduz na sua infraestrutura, que tem sido ampliada para corresponder às necessidades e demandas do ensino, da pesquisa e da extensão. A Instituição tem procurado ampliar, manter e qualificar a infraestrutura física levando em consideração o desenvolvimento das áreas e as necessidades da comunidade acadêmica, dentre as quais merece destaque a questão da acessibilidade. A seguir será apresentado o processo de expansão de cada câmpus deste IFTM. 6.1 CÂMPUS UBERLÂNDIA CENTRO Infraestrutura O Câmpus Uberlândia Centro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro conta com uma área total de 4.365,00 m 2, sendo a área construída em torno de 2.226,00 m², destinada, prioritariamente, a apoiar o desenvolvimento educacional, de pesquisa e extensão, integrando o processo pedagógico e a formação da cidadania. As salas de aula contam com data show, tela de projeção e duas salas com lousa digital. Os laboratórios de informática são conectados à Internet com velocidade de 6Mbps. O acervo bibliográfico da Biblioteca é constituído de livros, e esta possui salas de estudos em grupo, baias para estudo individual e sala para processamento técnico. Quadro 13 - Descrição Sumária da Infraestrutura Física do Câmpus Uberlândia Centro (A Partir da Reforma) Descrição Número Área Total m² Auditório Biblioteca 1 95 Área de convivência 1 128,89 Cantina 1 14,42 Coordenação de Assistência ao Educando 1 8,89 Coordenação de Extensão, Pesquisa e Inovação / Coordenação de Integração Escola Empresa e Sociedade 1 14,63 Coordenação Geral de Ensino 1 56,19 Copa/Cozinha 1 35,34 CRCA 1 31,25 Departamento áudio visual 1 20,39 Laboratório Multiuso (redes / eletrônica / automação / manutenção de computadores) 1 31,36 Laboratórios de informática Sala Chefia de Gabinete 1 10,4 Lavabo sala da Direção Geral 1 2,84 Sala Direção Geral 1 20,21 Sala Rack/Servidores 1 15,64 Salas de aula Setor administrativo 1 46,8

79 Quadro 14 - Infraestrutura Física (Expansão) Plano de Expansão Banheiros 12 28,77 Setor de TI 1 23,6 Quantidade Total 1.406,62 Área (m²) Ano I 2014 Ano II 2015 Ano III 2016 Ano IV 2017 Salas de aula Espaço da pós-graduação Sala direção geral / gabinete da direção / sala de reunião Sala de coordenadores de curso Secretaria Sala administrativo / direção adm. Sala contratos / licitação / compras Depósito / almoxarifado / patrimônio Sala diretório estudantil Sala de reunião Sala de convivência Copa Oficina / garagem frota oficial Sala de professores Biblioteca Sala terceirizados Sala monitoria/pesquisa/pet/multiuso Anfiteatro 300 pessoas Laboratórios de informática Depósito de material de limpeza Laboratórios e Equipamentos Quadro 15 - Laboratórios de Informática - Equipamentos Equipamento Quantidade Computadores 155 Impressora Monocromática 01 Projetores 04 Retroprojetores 0 Televisores 03 Outros - Estabilizadores - Tela Multimídia - Access Point Ano V 2018

80 Quadro 16 - Material Instrucional Observações: Equipamento Quant. Retroprojetores 0 Projetores 05 Televisores 09 Câmera fotográfica 03 Filmadora 02 Projetor de slide 0 Aparelho de som 01 Notebook 31 Netbook 05 CPU 83 Telas de projeção 12 Tela Multimídia 01 Impressora Colorida 05 Impressora Monocromática 09 Impressora Térmica Monocromática 01 1) Com relação a tabela 4: - Dos 12 televisores, 05 estão no depósito. 2) A somatória dos valores das duas tabelas constitui o total de equipamentos no Câmpus. Quadro 17 - Infraestrutura Física (Expansão) - Laboratórios Específicos para os Novos Cursos Laboratório Específico Curso Laboratório de eletrônica Técnico em eletrônica 1 Laboratório de redes de computadores Laboratório de Física Laboratório de Química Laboratório de eletricidade e de circuitos Laboratório de eletrônica digital Técnico em redes Eng. Produção / Eng. Computação Eng. Produção / Eng. Computação 1 Eng. Computação 1 Eng. Computação 1 Laboratório de metrologia Eng. Produção 1 Laboratório de processos de fabricação Quadro 18 - Laboratórios de Informática Eng. Produção 1 Equipamento Especificação Quantidade Computadores Pcs com LCD e rede

81 Impressoras Ploter Projetores Multimídia (data show) Roteadores Switchs Roteadores Wireless (sem fio) Lousa Digital Lousa c/ caneta Quadro 19 - Laboratórios Específicos Laboratórios Laboratório de eletrônica Laboratório de redes de computadores Laboratório de Física Laboratório de Química Laboratório de eletricidade e de circuitos Laboratório de eletrônica digital Laboratório de metrologia Laboratório de processos de fabricação Especificação (m²) Quantidade Ano 2014 Ano , , Ano 2016 Ano , , , , , ,0 1 Ano 2018 Quadro 20 - Relação equipamento / aluno / curso Curso Técnico Redes de Computadores Técnico Computação Gráfica Técnico em Equip. Biomédicos Tecnólogo em Marketing Tecnólogo em Sist. p Internet Tecnólogo em Logística Administração Engenharia da Produção Engenharia da Computação Licenciatura em Computação Equipamento / Aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno 1 máquina / 1 aluno Biblioteca Quadro 21 - Acervo por Área do Conhecimento Área de Conhecimento Quantidade do

82 Livros Livros Livros Ciências Exatas e da Terra Ciências Biológicas Engenharia / Tecnologia acervo atual Livros Ciências da Saúde Livros Ciências Agrárias Livros Ciências Sociais Aplicadas Livros Ciências Humanas Livros Periódicos Periódicos Lingüísticas, Letras e Artes Ciências Humanas /Ciênciasociais Tecnologia / Informática Revistas Ciências/Biologia Revistas Jornais Obras de referência Outros Tecnologia / Informática Conhecimentos Gerais Biologia MNC Material Não Convencional (mapas, CDs, vídeos) Outros Livros Literários Formas de atualização e expansão do acervo O desenvolvimento da coleção se faz por meio de doação, permuta, compra, convênios ou por outros meios admitidos. As doações serão incorporadas ao acervo após a análise de sua pertinência. Os itens não pertinentes serão repassados para outras unidades de informação. Na aquisição dos citados recursos por compra, há prioridade para a área de ciências, ciências exatas, humanas e sociais. O Câmpus Uberlândia Centro procura manter sempre acervo atualizado e adequado às necessidades de seus alunos Horário de funcionamento: De segunda a sexta das 07h30min às 12h ; das 13h às 17h; das 18h às 22h Serviços oferecidos: Catalogação na fonte; Comutação bibliográfica;

83 Empréstimo domiciliar; Normalização bibliográfica; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa em base de dados; Serviço de referência. O sistema de controle bibliográfico adotado pela biblioteca é o software livre Personal Home Library (PHL), permitindo fácil suporte e evolução dos recursos, conforme a necessidade dos usuários, além de garantir agilidade e qualidade nos serviços de processamento técnico do material bibliográfico e de referência. Atualmente, o acervo está sendo recadastrado no software livre GNUTECA com o objetivo de oferecer aos usuários todo acervo e serviços via Web, além do compartilhamento de dados entre as bibliotecas do IFTM. A Biblioteca do IFTM Câmpus Uberlândia Centro está instalada em um espaço físico de 95 m² destinados aos serviços técnicos e administrativos, acervo e salas de estudo. A biblioteca possui duas servidoras, sendo uma bibliotecária e uma auxiliar de biblioteca. As modalidades de empréstimo são estabelecidas conforme regulamento e funcionamento da biblioteca, sendo permitido o empréstimo domiciliar de livros aos usuários vinculados ao IFTM Câmpus Uberlândia Centro cadastrados na biblioteca. A Biblioteca coloca à disposição dos usuários a seguinte estrutura: três microcomputadores com acesso à internet de uso dos alunos para pesquisa; um microcomputador para usuários da biblioteca para consulta ao Sistema PHL (acervo); três salas para estudo em grupo e uso de notebooks pessoais, com capacidade para três pessoas cada; uma sala para processamento técnico do material bibliográfico; acesso às bases de dados do Portal de Periódicos CAPES; área para estudo individual; espaço para leitura de jornais; expositores para divulgação dos serviços e exposições bibliográficas; agenda cultural - espaço para divulgação de eventos e cursos realizados pela biblioteca e por outras Instituições Acessibilidade Adequação da infraestrutura para o atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro desenvolve projetos, empenhando-se em ampliar a oferta de educação profissional e inserir alunos com de necessidades educacionais específicas, cumprindo o que preconiza a Constituição Federal ao dar direito de cidadania a essa parcela considerável de nossa população. O Câmpus Uberlândia Centro tem adaptado suas dependências para garantir o acesso e a comodidade de todos os servidores e estudantes durante suas atividades profissionais e escolares. Além disso, a Instituição dispõe de: Rampas de acesso às dependências da Instituição, com corrimãos adequados aos usuários de cadeira de rodas;

84 Sanitários apropriados para servidores e estudantes com necessidades educacionais específicas barras de apoio nas paredes; Na estrutura externa, existem vagas destinadas a veículos de pessoas com necessidades educacionais específicas; Bebedouros em altura acessível a usuários de cadeira de rodas; Elevador que dá acesso ao piso superior da Instituição; O Câmpus Uberlândia Centro está envidando esforço para atender a todas as demandas desta natureza à medida que elas se apresentem. Como exemplo, citamos o auditório que será equipado, após a reforma em curso, com rampa para acesso ao palco; a instalação de piso tátil direcional, para guiar as pessoas com deficiência visual nas dependências da Instituição; e a instalação de placas indicativas dos ambientes com letras grandes, com contraste de cor e relevo, e em Braille. 7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL Nesta seção serão apresentadas informações relacionadas à forma de organização da gestão de pessoas dentro das carreiras de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e de Técnico-administrativo existentes atualmente no IFTM, bem como projeções de seus quantitativos para este PDI. Um fator de relevância para a organização e gestão de pessoal diz respeito ao rápido crescimento da Instituição, reflexo direto da Política de Expansão da Rede Federal de Ensino e que também foi responsável pelo aumento do já significativo déficit de pessoal especializado. Alia-se a esse fator a rotatividade de servidores que, ao longo do tempo, demonstra a urgência do resgate e registro das informações para fins de catalogação das práticas consolidadas, garantindo, para o futuro, a independência na continuidade dos serviços prestados, ao promover que o conhecimento institucional fique disponível e a serviço do bem comum. Assim, faz-se imprescindível para a organização e gestão de pessoas oportunizar condições de interação entre seus membros numa integração social saudável com vistas à qualificação e ao desenvolvimento profissional, à convivência harmônica e à valorização do servidor. 7.1 CORPO DOCENTE Composição O Corpo docente do IFTM é composto por profissionais efetivos da carreira de Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, Substitutos e Temporários distribuídos conforme quadro que se segue:

85

86 Quadro 22 - Quantitativo de Docentes Câmpus Graduados Especialistas Mestres Doutores Pós-doutor Total Total Categoria E S T E S T E S T E S T E S T Efetivo Geral Ituiutaba Paracatu Patos de Minas Patrocínio Uberaba Uberlândia Uberlândia Centro Reitoria Total Legenda: E = Efetivos; S = Substitutos; e T = Temporários Fonte: IFTM PRODIN/DGP MAD-RH em 31/10/2013

87 Evolução do quadro de docentes - quantidade e formação - Período Quadro 23 - Evolução do Quadro de Docentes / 2012 Indicador Titulação do Corpo Docente Formação acadêmica Docentes sem graduação Docentes Graduados 03 0,88% 29 5,02% 37 5,57% 58 7,72% Docentes Aperfeiçoados 01 0,29% ,15% 13 1,73% Docentes Especialistas 31 9,09% 57 9,86% 59 8,89% 48 6,40% Docentes Mestres 70 20,53% ,36% ,93% ,57% Docentes Doutores 42 12,32% 58 10,03% 72 10,84% 96 12,78% Docentes Pós-Doutores ,15% 02 0,27% Total Docentes / % do Quadro Total de Ativo Permanente (EBTT+TAE) ,11% ,27% ,54% ,47% Fonte: IFTM PRODIN/DGP - Relatórios de Gestão 2010/2012

88 7.1.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho O Plano de carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico está estruturado conforme determina a Lei /2012, sendo que, atualmente, a jornada de trabalho será de 40 horas semanais com dedicação exclusiva ou 20 horas semanais, à exceção de casos de 40 horas semanais com devida aprovação por Colegiado, sendo que o desenvolvimento na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorrerá mediante progressão funcional e promoção na forma da Lei nº / Critérios de Seleção e Contratação Os critérios de seleção e contratação de novos professores efetivos têm como política a abertura de concurso público, sob ao regime de que trata a Lei nº , de 11 de dezembro de 1990, publicada no Diário Oficial da União de 12 de dezembro de 1990, e orientações em conformidade ao Decreto 6.944/2009. A contratação temporária de Professores Substitutos ou Temporários é realizada por Processos Seletivos Simplificados baseados na Lei nº /1993, Lei nº /1990, Decreto nº /1987, Decreto nº 6.944/2009, Decreto nº 7.312/2010, Decreto nº 7.485/2011, Nota Técnica COLEP/CGP/MEC DE 01/06/2005 e Portaria Normativa IFTM nº 002/ Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro Para a entrada de novos professores no quadro, os procedimentos utilizados subdividem-se de acordo com caracterização do cargo: Efetivos: política de abertura de concurso público compreendendo as avaliações de Prova Escrita de Conhecimentos Gerais e Específicos, Prova Prática de Desempenho Didático-Pedagógico e Prova de Títulos; Substitutos e Temporários: Processo Seletivo Simplificado que poderá dar-se pela realização de Prova de Desempenho Didático-pedagógico, ou Entrevista e/ou Avaliação de Títulos. As razões que motivam cada uma dessas substituições também se diferem de acordo com as particularidades dos cargos: Efetivos: demanda provocada por expansão/abertura de cursos e projetos, reposição do quadro devido à vacância nos cargos além da necessidade de consolidação do quadro de docentes das novas unidades, devendo ser revista as regras de ampliação/recomposição dos cargos para atendimento às diversas áreas de conhecimento/especialidades demandadas em consonância com a oferta de cursos/câmpus. Temporário: atender às demandas do Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC.

89 Substitutos: substituir temporariamente professores que se encontram legalmente afastados ou licenciados de seus cargos Política de Qualificação O IFTM tem manifestado uma preocupação constante com a formação do quadro de docentes e está atento em atender à exigência da legislação em vigor e o novo perfil do profissional docente. Um perfil que passa, necessariamente, pela formação científica do professor na sua área de conhecimento, incentivada por meio de autorização de afastamento para qualificação; participação em programas de pós-graduação stricto sensu, no país e no exterior; licença capacitação; horário especial para servidor estudante ou redução da carga horária dedicada ao ensino e demais atividades acadêmicas e administrativas; e por meio de concessão de passagem aérea, diárias e/ou reembolso de inscrição. Ainda tem sido estimulada a participação dos docentes com apresentação de trabalho em eventos científicos como congressos, seminários ou congêneres. Nessas ocasiões, os professores do IFTM têm oportunidade tanto de adquirir novos conhecimentos, atualizandose, como de divulgar os conhecimentos construídos na Instituição. 7.2 CORPO TÉCNICO Composição A Carreira do Técnico Administrativo em Educação está organizada em cinco níveis de classificação ( A, B, C, D e E), de acordo com a escolaridade e experiência exigidas para o cargo, contendo cada um quatro níveis de capacitação (I,II,III e IV) a serem alcançados em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso. O Regime de trabalho da carreira será de 40 (quarenta) horas semanais, à exceção dos cargos com carga horária diferenciada por força de legislação específica e relacionados na Portaria nº 097-SEGEP-MPOG/2012 e daqueles servidores a quem for concedida redução da jornada no interesse da Administração. Segue composição do Quadro demonstrativo de servidores técnico-admistrativos por nível de classificação: Quadro 24 - Quadro Técnico Administrativo por Nível de Classificação Nível A B C D E Total Câmpus Ituiutaba Paracatu Patos de Minas Patrocínio Uberaba Uberlândia Uberlândia Centro Reitoria Total Fonte: IFTM PRODIN/DGP MAD-RH em 31/10/2013

90 Evolução do quadro de servidores técnico-administrativos em educação - quantidade geral e formação - Período Quadro 25 - Evolução do Quadro TAE / 2012 Indicador Titulação do Corpo Técnico-Administrativo em Educação Formação acadêmica Técnicos Administrativos sem Ensino Médio Técnicos Administrativos sem graduação ,86% 16 2,13% 98 28,74% ,51% 93 14,01% 90 11,98% Técnicos Administrativos Graduados 41 12,02% 96 16,61% 93 14,01% 90 11,98% Técnicos Administrativos Aperfeiçoados ,17% 01 0,15% 0 0 Técnicos Administrativos Especialistas 43 12,61% 76 13,15% ,58% ,17% Técnicos Administrativos Mestres 12 3,52% 19 3,29% 19 2,86% 31 4,13% Técnicos Administrativos Doutores ,13% Total TAE / % do Quadro Total de ,89% ,73% ,46% ,53% Ativo Permanente (EBTT+TAE) Fonte: IFTM PRODIN/DGP - Relatórios de Gestão 2010/ Plano de Carreira e Regime de Trabalho A estruturação do servidor público nos cargos da carreira técnico-administrativa obedece aos ditames constantes da Lei nº 8.112, de 11/12/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, e da Lei nº , de 12/01/2005, que discorre sobre o plano de carreira dos cargos técnico-administrativos em educação (PCCTAE), no âmbito das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) vinculadas ao MEC, sendo que o desenvolvimento do servidor na carreira ocorre exclusivamente pela mudança de nível de capacitação ou de padrão de vencimento mediante os institutos, respectivamente, da Progressão por Capacitação Profissional ou da Progressão por Mérito Profissional Critérios de Seleção e Contratação Os critérios de seleção e contratação de novos servidores técnico-administrativos em educação têm como política a abertura de concurso público, sob ao regime de que trata a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, publicada no Diário Oficial da União de 12 de dezembro de 1990, e orientações em conformidade ao Decreto 6.944/ Política de Qualificação No que se refere à qualificação do pessoal técnico-administrativo, o IFTM tem possibilitado uma adequação no horário entre os servidores, de modo a viabilizar a realização de cursos de aperfeiçoamento, até mesmo cursos a distância, utilizando projetos da gestão de pessoas, autorização de afastamento para participação em programas de pós-graduação stricto sensu no país e no exterior, licença capacitação. Além disso, por meio de concessão de passagem aérea, diárias e reembolso de inscrição, estimula a participação em congressos,

91 encontros, seminários, fóruns, semanas orçamentárias, dentro da área de atuação dos servidores, oportunizando novos conhecimentos e atualização. 7.3 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO QUADRO DE PESSOAL Atualmente, as Instituições Federais de Ensino passam por um momento expansionista, visto a implementação de políticas do Ministério da Educação para ampliar o acesso e a permanência na educação superior. As políticas de aumento de vagas, ampliação ou abertura de cursos noturnos, aumento do número de alunos por professor, redução do custo por aluno, flexibilização de currículos e combate à evasão provocam impactos na área de gestão de pessoas, demandando esforços contínuos no desenvolvimento e implementação de estratégias para suprir as demandas pactuadas. Para que o IFTM consiga alcançar seus objetivos institucionais, levando em conta a importância da força de trabalho na prestação de serviços de qualidade, a política de expansão do Instituto, para o Quinquênio do PDI, necessitará ampliar seu quadro de servidores, segundo projeções por titulação dispostas nos quadros abaixo. Em relação aos docentes, o IFTM buscará a ampliação quantitativa e qualitativa do seu quadro de professores, em atendimento ao aumento da oferta de vagas e criação de novos cursos, conforme projeção no quadro abaixo: Quadro demonstrativo da Expansão Anual do Quadro Efetivo de Docentes: Quadro 26 - Expansão Anual Docentes Efetivo PEBTT Efetivo / Câmpus Total Ituiutaba Paracatu Patos de Minas Patrocínio Uberaba Uberlândia Uberlândia-Centro Reitoria Total No mesmo sentido, subsidiando a política de expansão e visando dar sustentabilidade à mesma, far-se-á necessário ampliar o quadro técnico-administrativo em educação, conforme projeções abaixo: Quadro 27 - Expansão Anual - TAE TAE Níveis C, D, E / Câmpus Total Ituiutaba Paracatu Patos de Minas

92 Patrocínio Uberaba Uberlândia Uberlândia-Centro Reitoria Total

93 8 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES O IFTM, instituição escolar ligada à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, promove iniciativas e estratégias específicas para as políticas de atendimento aos discentes em seus câmpus, nas regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste Mineiro, em consonância com as demandas educacionais brasileiras voltadas para a formação integral para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho, 8.1 FORMAS DE ACESSO Este Instituto tem como diretriz oportunizar a democratização do acesso à Educação Profissional e Tecnológica. Por meio de sua Comissão Permanente de Processo Seletivo (COPESE), organiza processos seletivos para o acesso em seus cursos, concernente ao contexto social em que atua e ao perfil de seus candidatos. Como órgão do IFTM vinculado à Reitoria, a COPESE foi criada para executar as políticas de acesso aos cursos ofertados em seus câmpus e polos presenciais e a distância: técnicos de nível médio; graduação - bacharelado, tecnologia e licenciatura; pós-graduação lato sensu especialização; pós-graduação stricto sensu - mestrado profissional; e outros em articulação com as demandas locais e regionais. A COPESE atua em sintonia com as próreitorias de ensino, pesquisa e inovação, extensão, administração e desenvolvimento institucional, com as diretorias e coordenações dos câmpus e seus respectivos cursos. O processo seletivo tem como objetivo viabilizar mecanismos diversificados que possibilitam avaliar o desempenho dos candidatos em função de necessidades e expectativas do processo de ensino e aprendizagem e que melhor atendam às aptidões e perfis para cada curso. Dessa forma, orienta-se também no sentido de buscar reduzir a evasão escolar por meio de processos seletivos adequados ao perfil dos candidatos / curso, assim, favoráveis à construção da identidade, à permanência dos estudantes na instituição e à conclusão dos cursos com êxito. Atingir esses objetivos consiste em tarefa complexa e exige compromisso e engajamento de todos os servidores do IFTM. Para isso, a reflexão e a discussão coletiva se fazem necessárias para que o ingresso reflita e atenda aos anseios dos candidatos, em harmonia com a missão institucional. As políticas de acesso do IFTM atendem às exigências legais e articulam todos os meios de comunicação disponíveis para a divulgação de suas ações e informações. Sendo assim, todo processo seletivo organizado no âmbito institucional é realizado mediante edital específico, publicado conforme as diretrizes institucionais. 8.2 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO Tendo em vista o suporte e o apoio acadêmico das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão e visando à formação integral do discente nos vários cursos ofertados pelo IFTM, algumas iniciativas de caráter institucional são organizadas de forma efetiva e continuamente.

94 As equipes multidisciplinares compostas por diversos profissionais - professores do ensino básico, técnico e tecnológico; técnicos em assuntos educacionais; pedagogos; psicólogos; assistentes sociais; e nutricionistas - assumem a responsabilidade de oferecer condições para a consecução, a melhoria, o acompanhamento e o aprofundamento das atividades acadêmicas, proporcionando aos discentes o acesso, a permanência e a conclusão dos cursos com êxito. Sob o acompanhamento da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) de cada câmpus tem a atribuição de oferecer serviços de suporte e de assessoramento dos processos pedagógicos voltados destacadamente para o processo de ensino e aprendizagem, centrados nos docentes e discentes do IFTM. O NAP é um setor de apoio e assessoramento didático-pedagógico à Direção de Ensino, à Coordenação Geral de Ensino ou equivalentes, às Coordenações de Cursos, aos docentes e aos discentes em todos os processos de ensino e aprendizagem, visando assegurar a implementação das políticas e diretrizes educacionais dos diferentes níveis / modalidades de ensino dos câmpus. Sendo assim, são considerados objetivos do NAP em cada câmpus: I. Assessorar a equipe gestora de ensino, os docentes, o Núcleo Docente Estruturante NDE e o Colegiado na concepção, consolidação, avaliação e atualização dos projetos pedagógicos de cursos; II. Apoiar os docentes no planejamento das atividades de ensino e na prática educacional voltada à inovação para a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão; III. Acompanhar as atividades acadêmicas contribuindo para a permanência e o sucesso escolar dos discentes. Historicamente, a sociedade brasileira é caracterizada por uma gama de diferenças sociais e culturais, refletidas no cotidiano das instituições públicas, sobretudo as escolares. A partir de tal entendimento, as políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC) buscam assegurar o direito à educação a todos, sem desconsiderar as especificidades individuais. Em virtude das diversidades observadas na realidade escolar, as ações educacionais devem ser planejadas tendo como fundamento as seguintes questões características da realidade escolar brasileira: os direitos humanos; o respeito às diversidades de gênero e sexuais; a realidade das pessoas com necessidades educacionais específicas; a educação ambiental; a educação do campo; a educação indígena; a educação quilombola; a educação das relações étnico-raciais; o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Diante de tais compreensões, cabe às instituições que constituem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a responsabilidade pela oferta de serviços e recursos que garantam o acesso à educação de qualidade para todos, independentemente de sua condição social, física, financeira ou racial. No âmbito de todos os câmpus do IFTM, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais

95 Específicas (NAPNE) desenvolvem um trabalho voltado para a formação conforme a temática Diversidade e Inclusão. De acordo com dados do MEC/SETEC, as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica registraram, até o ano de 2012, mais de matrículas de pessoas com alguma necessidade educacional específica em cursos técnicos de formação inicial e continuada e superiores. Para o acesso das pessoas com necessidades educacionais específicas no âmbito do IFTM, com a implementação da política institucional de acessibilidade na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, faz-se necessária a adoção de medidas que assegurem a oferta de recursos e serviços de acessibilidade, atendendo ao disposto na legislação referente aos direitos destas pessoas. As instituições devem assegurar as condições necessárias para o pleno acesso, participação efetiva e aprendizagem dos estudantes com necessidades educacionais específicas, em todas as atividades acadêmicas. Tais condições abrangem a disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade, físicos e pedagógicos, e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. Além disso, é necessário assegurar a acessibilidade arquitetônica em todos os ambientes, a fim de que os discentes e demais membros da comunidade acadêmica e sociedade em geral tenham garantido o direito de ir e vir com segurança e autonomia. Na Reitoria, o NAPNE de cada câmpus do IFTM está vinculado à Pró-Reitoria de Ensino PROEN. Esse Núcleo tem por finalidade garantir o acesso, a permanência e o sucesso escolar dos discentes que possuam algum tipo de necessidade educacional específica, tais como deficiência física, mental, auditiva ou visual, superdotados / altas habilidades e com transtornos globais do desenvolvimento. Em conjunto com os demais setores do IFTM, o NAPNE desenvolve um trabalho de suporte técnico, científico, acadêmico e pedagógico necessário às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Atua também na assessoria de planejamento e execução de projetos de formação continuada de docentes para a Educação Especial, destinados à comunidade interna e externa do IFTM. Por outro lado, no Brasil, iniciativas de inserção de disciplinas relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais no currículo dos cursos são efêmeras. As iniciativas para fazer cumprir o que indica o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais devem ser de cada instituição de ensino, respeitada a autonomia, representando um avanço para o cumprimento da obrigatoriedade, consoante a Lei nº /2008. O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas de cada câmpus do IFTM é responsável por implementar a Lei n /2008, que institui a obrigatoriedade de incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Essa temática específica consiste na tentativa de construção da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas. Esse Núcleo desenvolve atividades que contemplam os diversos aspectos da história e da cultura características da formação populacional brasileira a partir desses grupos

96 étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil. Por outro lado, há também as iniciativas de apoio financeiro que estimulam a permanência estudantil com eficiência e eficácia no interior dos câmpus do IFTM, assim como a conclusão com êxito das atividades de formação profissional, científica e tecnológica, relativas aos cursos ofertados. A seguir, apresentamos algumas possibilidades de apoio financeiro a serem oportunizadas aos discentes no período de vigência do presente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) / : Assistência estudantil: apoio financeiro concedido aos discentes, preferencialmente aqueles com vulnerabilidade social, sem contrapartida para a instituição, para garantia de sua permanência nos estudos. Auxílio para participação em atividades e eventos: para apoiar a participação dos discentes em atividades/eventos de caráter técnico-científico, didático-pedagógico (acadêmico), esportivo e cultural, por meio da concessão de recursos para auxiliar no transporte, na alimentação e na hospedagem; Auxílio residência: sem remuneração, tem por objetivo auxiliar na permanência do discente na Instituição, mediante a concessão de alojamento nos câmpus que disponham de estrutura para recebê-los; Auxílio para atenção à saúde e acessibilidade e para incentivo à cultura e ao esporte: tem por objetivo auxiliar na permanência do discente na instituição, mediante a concessão de subsídio para o pagamento de despesas com programas para orientações sobre saúde do corpo, saúde bucal, prevenção quanto às doenças infecto-contagiosas e metabólicas e dependência química, bem como para promoção do acesso, participação e aprendizagem de discentes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação, além de implementação de ações e políticas inclusivas, culturais e esportivas; Seguro de vida: tem por objetivo a contratação de pessoa jurídica especializada na prestação de serviços de seguro de vida para discentes regularmente matriculados e participantes de programas institucionais do IFTM. Auxílio à alimentação: assegura acesso e alimentação aos estudantes nos restaurantes existentes nos câmpus do IFTM; Bolsa permanência: auxílio financeiro que tem por finalidade minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica; Programa de bolsas acadêmicas: destinado aos estudantes de cursos de diferentes modalidades e níveis oferecidos pelo IFTM, com vistas à contribuição para melhoria do desenvolvimento do humano e profissional, por meio do desenvolvimento de atividade educativa remunerada de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão. Bolsa ensino: destinada ao desenvolvimento de atividades de monitoria em disciplinas / laboratórios e à atuação em programas de reforço / nivelamento com recursos internos do IFTM, ao Programa de Educação Tutorial (PET / FNDE) e ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID / CAPES); Bolsa pesquisa: destinada à atuação em projetos de pesquisa sob orientação de servidor pesquisador do quadro permanente, devidamente habilitado, com recursos

97 do IFTM e oriundos dos órgãos e das agências de fomento à pesquisa, como CAPES; CNPq; FAPEMIG e outros; Bolsa extensão: destinada à atuação em programas e/ou projetos de extensão, sob orientação de servidor do quadro permanente, devidamente habilitado, com recursos do IFTM e oriundos dos órgãos e das agências governamentais. 8.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA Tendo em vista os mais recentes instrumentos legais que orientam e delimitam as ações educacionais dos Institutos Federais no Brasil, há a responsabilidade em promover a educação, objetivando não apenas o acesso e o ingresso dos estudantes na rede federal de ensino, mas também a aprendizagem com sucesso, a sua permanência e a conclusão efetiva dos cursos. Segundo o Termo de Acordo de Metas e Compromissos firmado entre o Ministério da Educação (MEC) e os Institutos Federais, considerando as finalidades, as características e os objetivos específicos dos mesmos, considera-se fundamental garantir a obtenção do Índice de Eficiência da Instituição, conforme os detalhes a seguir: Alcance da meta mínima de 90% de eficiência da Instituição no ano de 2016, com meta intermediária de no mínimo 75% no ano de 2013, medida semestralmente, definindo-se aqui que, o índice de eficiência da Instituição será calculado pela média aritmética da eficiência de cada turma, medida pela relação entre o número de alunos regularmente matriculados e o número total de vagas de cada turma, sendo que este total de vagas e resultado da multiplicação das vagas ofertadas no processo seletivo pelo número de períodos letivos para cada uma dessas turmas. Além disso, os Institutos Federais também devem garantir a obtenção do Índice de Eficácia da Instituição, segundo as seguintes condicionantes: Alcance da meta mínima de 80% de eficácia da Instituição no ano de 2016, com meta intermediária de no mínimo 70% no ano de 2013, medida semestralmente, definindo-se aqui que, o índice de eficácia da Instituição será calculado pela média aritmética da eficácia de cada turma, medida pela relação entre o número de alunos concluintes e o número de vagas ofertadas no processo seletivo para cada uma dessas turmas. Por sua vez, o último Relatório de Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU / TC /2011-9) acerca da atuação dos Institutos Federais faz algumas considerações relevantes sobre a questão da evasão escolar, assim como relativas à necessidade de alguns redirecionamentos e aprimoramentos das ações e atividades desenvolvidas, levando-se em consideração a interação com os arranjos produtivos locais e o apoio à inserção profissional dos discentes na sociedade em geral e no mercado de trabalho em particular. As indicações feitas pelo referido documento são interessantes no sentido de nortear as futuras ações dos Institutos Federais na oferta da Educação Profissional e Tecnológica, com destaque para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) em relação às temáticas: evasão escolar; interação com o setor produtivo e a integração entre as áreas de pesquisa e de extensão; ações de inserção profissional; acompanhamento de egressos; fomento ao empreendedorismo e promoção de estágios; corpo docente; infraestrutura.

98 Em relação à permanência dos estudantes e à conclusão dos cursos do IFTM, há o Programa de Ações Afirmativas. Este programa tem como foco [...] contribuir para a minimização da desigualdade social em nosso país que, notadamente, mantém grupos sociais excluídos do ensino qualificado e como objetivo: [...] oferecer condições diferenciadas de acesso aos cursos, permanência e sucesso escolar aos estratos socioeconômicos mais desprivilegiados, garantindo a igualdade de oportunidade e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. A seguir, estão listadas as modalidades de Ações Afirmativas oferecidas aos estudantes do IFTM: Acesso: composto por ações vinculadas ao programa de inclusão social, ao ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e à isenção da taxa de inscrição do vestibular para professores da rede pública e candidatos de baixa renda comprovada; Permanência: composta por ações vinculadas ao programa de assistência, auxílio estudantil ao programa de bolsas acadêmicas e ao programa de bolsas de iniciação científica e tecnológica; programa de bolsa permanência; atividades científicoculturais em geral; etc; Acompanhamento e sucesso: de ações de nivelamento acadêmico; de atividades de Monitoria; de atividades do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI); do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE); do Programa de Educação Tutorial (PET); do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID); e outras ações pertinentes (por exemplo, acompanhamento de egressos; estágio e emprego). Uma importante iniciativa da Pró-Reitoria de Ensino do IFTM consiste no Projeto Um estudo sobre a evasão nos cursos presenciais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro IFTM, elaborado como proposta de investigação sobre o fenômeno da evasão escolar e possíveis intervenções nos cursos presenciais dos câmpus. Logo, o projeto em andamento consiste em parte de um conjunto de ações que visam amenizar o problema da evasão no IFTM, que abrange três momentos, quais sejam: levantamento do quantitativo de alunos evadidos, a pesquisa das causas e motivos da evasão e, finalmente, implantação de ações efetivas concernentes à busca da permanência e do sucesso de nossos estudantes no interior dos câmpus e na convivência social. Encontra-se ainda, em fase de desenvolvimento para implantação a partir de 2014, via diário eletrônico, sistema informatizado que possibilitará o acompanhamento da retenção dos estudantes nos diferentes cursos ofertados pelo IFTM em seus vários câmpus, por período e docente, visando à proposição e implementação, no âmbito institucional, de ações promotoras do sucesso dos discentes em cada componente curricular, o que diretamente refletirá na melhoria dos índices de eficácia institucional. 8.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL Para o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas desenvolvidas no âmbito dos câmpus do IFTM, a atuação efetiva e permanente dos estudantes de forma organizada e sistemática consiste em condição fundamental para o processo.

99 Assim, a garantia da participação estudantil na organização institucional permite inclusive condições para o melhor atendimento às demandas discentes, assim como oportunidades para a formação integral, no sentido mais amplo da Política, participando ativamente das eleições para os cargos de Direção Geral dos Câmpus e de Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. Nesse sentido, os órgãos deliberativos, consultivos e de assessoria, como o CONSUP; os colegiados de cursos; o NAPNE; a Comissão Própria de Avaliação CPA etc., que compõem a Estrutura Organizacional do IFTM, têm como prerrogativa a participação e a representação estudantil como forma de garantir a oportunidade de manifestação de suas demandas e da co-responsabilidade discente junto à instituição. São ações estabelecidas para promover a organização estudantil no período de vigência do PDI ( ) do IFTM: Apoiar iniciativas de criação e implantação de entidades de representação estudantil como: grêmios; associações; Centros acadêmicos (CA); Diretório Central Estudantil (DCE); Estimular a promoção de atividades esportivas e culturais coordenadas pelos estudantes por meio de seus órgãos de representação. 8.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS A Pró-Reitoria de Extensão, por meio de sua Coordenação de Estágio e Acompanhamento de Egressos, em ações que garantem a articulação entre ensino, pesquisa e extensão no âmbito do IFTM, objetiva estabelecer uma política que favoreça a interação dos egressos com a instituição. As atividades de complementação de formação, atividades de pesquisa e inovação, eventos acadêmicos, cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de pós-graduação destacam-se como meios de divulgar e promover ações que impulsionem a inserção de nossos egressos no mercado de trabalho, internamente e também junto à sociedade, A investigação promovida pela Coordenação de Estágio e Acompanhamentos de Egressos permite fazer um mapeamento do perfil de nossos egressos, reunindo dados profissionais e acadêmicos que permitirão o entendimento das mudanças do mercado de trabalho, com vistas a atualizar os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) dos cursos ofertados pelo IFTM, bem como direcionar a oferta de cursos para melhor atender à sociedade. Com a finalidade de fortalecer a política de acompanhamento de egressos, a Coordenação de Estágio e Acompanhamento de Egressos, em conjunto com a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação, Assessoria de Comunicação Social, e as Coordenações de Acompanhamento de Egressos dos Câmpus do IFTM, está implantado um sistema computacional (parte do programa de acompanhamento de egressos), que permite cadastrar egressos e empresas bem como divulgá-los junto a esse público e sistematizar dados relacionados aos eventos, cursos e oferta de oportunidades de estágios e empregos. Quando estiver plenamente implementado, esse sistema computacional oferecerá ainda aos egressos serviços como: pedido de documentos; divulgação de eventos como

100 encontros de ex-alunos; dicas profissionais; artigos científicos; cursos abertos de capacitação e avisos gerais.

101 9 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro é organizado em estrutura multicâmpus, composto pelos Câmpus de Ituiutaba, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Uberaba, Uberlândia e Uberlândia Centro. Essa estrutura busca a integração e o padrão nas ações de planejar e executar e, ao mesmo tempo, possibilita a descentralização, flexibilizando e tornando possível a autonomia na operacionalização de suas ações. A gestão institucional prima por uma atuação pautada nas garantias previstas na Carta Magna, tendo como seus os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade, da probidade administrativa e da participação. 9.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO O IFTM concebe a sua gestão a partir da estrutura organizacional funcional, compreendendo três níveis hierárquicos: I. No plano estratégico, as políticas, as diretrizes e o planejamento multicâmpus, são elaborados pela Reitoria, Pró-Reitorias e Direção dos Câmpus, tendo como órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior; II. No plano tático, a implementação das decisões estabelecidas no nível estratégico e que afetam o Câmpus está sob a responsabilidade das Diretorias, Departamentos e Coordenações Gerais do Câmpus. A Diretoria do Câmpus possui autonomia na gestão dos seus recursos financeiros, materiais e de pessoal, observada a legislação pertinente, e; III. No plano operacional, a execução e o acompanhamento, tanto das políticas gerais do Instituto, quanto das diretrizes de cada Câmpus, estão sob responsabilidade das Coordenações e dos setores de apoio do Câmpus. A administração geral do IFTM será exercida pela Reitoria, órgão executivo, assessorada e referendada pelos Órgãos Superiores de caráter deliberativo e consultivo, Conselho Superior e Colégio de Dirigentes, respectivamente. O IFTM tem a seguinte estrutura básica organizacional: I. Órgãos Superiores da Administração: a) Conselho Superior, de caráter deliberativo e consultivo; b) Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo. II. III. Órgãos de Assessoramento: a) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; b) Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC; c) Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD; d) Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação - CIS; e) Comissão Própria de Avaliação - CPA; f) Comissão de Ética - CE. Órgãos de Controle:

102 IV. a) Auditoria Interna; b) Ouvidoria. Órgãos Executivos e de Administração Geral: a) Reitoria - composta pelo Reitor, Gabinete, Secretaria do Gabinete, Coordenação de Cerimonial e Eventos, Assessoria de Comunicação, Assessoria da Reitoria, Assessoria de Relações Internacionais, Comissão Permanente de Processo Seletivo e Pró-Reitorias de Administração, Desenvolvimento Institucional, Ensino, Extensão e Pesquisa e Inovação. b) Procuradoria Federal. c) Diretorias Gerais dos Câmpus, Diretorias de Câmpus Avançados e Polos Presenciais. Os Câmpus do IFTM serão administrados por Diretores Gerais nomeados de acordo com o que determina o art. 13 da Lei nº /2008 e conforme demais legislações vigentes, e os Câmpus Avançados serão administrados por Diretores nomeados pelo Reitor, conforme legislação específica, competindo-lhes a gestão das atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas, dentro dos limites estatutários, regimentais e delegações do Reitor. O detalhamento da estrutura organizacional dos câmpus, as competências das unidades administrativas e as atribuições dos respectivos dirigentes são estabelecidas no seu Regimento Interno.

103 9.1.1 Organograma institucional e acadêmico: Conselho Superior Figura 2 - Conselho Superior

104 Pró-Reitoria de Administração Figura 3 - Pró-Reitoria de Administração Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional Figura 4 - Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional

105 Pró-Reitoria de Ensino Figura 5 - Pró-Reitoria de Ensino Pró-Reitoria de Extensão Figura 6 - Pró-Reitoria de Extensão

106 Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Figura 7 - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação 9.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO O Instituto Federal tem como Órgãos Superiores o Conselho Superior e o Colégio de Dirigentes CONSELHO SUPERIOR O Conselho Superior é um órgão de caráter consultivo e deliberativo. É o órgão máximo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, tendo a seguinte composição: O Reitor, como presidente; Um representante dos servidores docentes por câmpus, eleito por seus pares; Um representante dos discentes por câmpus, eleito por seus pares; Um representante dos servidores técnico-administrativos em educação por câmpus, eleito por seus pares; Dois representantes dos egressos, eleitos por seus pares; Seis representantes da sociedade civil, sendo dois indicados por entidades patronais, dois indicados por entidades dos trabalhadores e dois representantes do setor público ou empresas estatais, designados pelo Reitor; Um representante do Ministério da Educação, designado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica; Representação de 1/3 (um terço) do Colégio de Dirigentes, sendo o mínimo de dois e o máximo de cinco, eleitos por seus pares, na forma regimental; Compete ao Conselho Superior: Aprovar as diretrizes para atuação do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e zelar pela execução de sua política educacional;

107 Aprovar as normas e coordenar o processo de consulta à comunidade escolar para escolha do Reitor do Instituto Federal e dos Diretores-Gerais dos Câmpus, em consonância com o estabelecido nos artigos 12 e 13 da Lei nº /2008; Aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ação e apreciar a proposta orçamentária anual; Aprovar o projeto político-pedagógico, a organização didática, regulamentos internos e normas disciplinares; Aprovar normas relativas à acreditação e à certificação de competências profissionais, nos termos da legislação vigente; Aprovar a outorga de títulos de mérito acadêmico a serem concedidos pelo Reitor; Apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório de gestão anual, emitindo parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos registros; Deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuições a serem cobrados pelo Instituto Federal; Autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cursos no âmbito do Instituto Federal, bem como o registro de diplomas; Aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto Federal, observados os parâmetros definidos pelo Governo Federal e legislação específica; e Deliberar sobre questões submetidas à sua apreciação COLÉGIO DE DIRIGENTES O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, é o órgão de apoio ao processo decisório da Reitoria, possuindo a seguinte composição: I. O Reitor, como presidente; II. Os Pró-Reitores; e III. Os Diretores-Gerais dos Câmpus. Compete ao Colégio de Dirigentes: Apreciar e recomendar a distribuição interna de recursos; Apreciar e recomendar as normas para celebração de acordos, convênios e contratos, bem como para elaboração de cartas de intenção ou de documentos equivalentes; Apresentar a criação e alteração de funções e órgãos administrativos da estrutura organizacional do Instituto Federal; Apreciar e recomendar o calendário de referência anual; Apreciar e recomendar normas de aperfeiçoamento da gestão; Apreciar os assuntos de interesse da administração do Instituto Federal a ele submetidos; e Eleger os representantes para composição do Conselho Superior. 9.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS Como órgão de apoio às atividades acadêmicas no IFTM, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão é o órgão que assessora a Reitoria sobre políticas de ensino, pesquisa e extensão e zela pela sua execução junto aos câmpus, tendo ainda as seguintes atribuições:

108 Analisar e emitir parecer sobre a criação, extinção, organização, funcionamento, avaliação e reformulação de cursos, de todos os níveis e modalidades de ensino do IFTM; Manifestar-se sobre critérios para ingresso nos cursos oferecidos, avaliação do rendimento escolar, frequência, estágio, transferência, trancamento de matrícula, suspensão de oferta de vagas, número de vagas oferecidas e redistribuição de vagas entre os cursos do IFTM; Acompanhar a execução do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI no que se refere ao ensino, pesquisa, inovação e extensão; Analisar e emitir parecer sobre normas para implementação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos nos diferentes níveis e modalidades de ensino oferecidas pelo IFTM, prevendo revisão periódica para adequação de novas orientações nas políticas educacionais; Apreciar o calendário acadêmico do IFTM; Emitir parecer, em grau de recurso, sobre matéria de sua competência; Emitir parecer sobre normas gerais e procedimentos referentes a projetos e atividades de ensino, pesquisa, inovação e extensão; Emitir parecer sobre a Organização Didático-Pedagógica do IFTM; Emitir parecer sobre normas gerais e regulamentos para o programa de bolsas; Emitir parecer sobre normas gerais e critérios para a expedição de diplomas, certificados e declarações. 9.4 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO AO MANTENEDOR De acordo com sua Lei de criação, o Instituto Federal do Triângulo Mineiro é uma Instituição Federal de Educação Superior, Básica e Profissional, constituída como Autarquia Federal vinculada ao Ministério da Educação, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. É mantida com recursos provenientes do Orçamento Geral da União e de Emendas Parlamentares, bem como de recursos de Convênios e da Receita Própria. 9.5 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS No Plano Nacional de Extensão a Extensão Universitária 2 é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade 3. A Extensão é uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Instituição de Ensino, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. 2 Neste contexto, o termo Universitária é entendido no sentido de universalidade. 3

109 Tendo como premissas a Concepção e Diretrizes, os objetivos e finalidades da Lei nº de 29 de dezembro de 2008, entende-se que estão acontecendo mudanças profundas nas concepções teóricas da extensão universitária no Brasil, entre as quais se destacam: 1. A flexibilização curricular, que aponta para a necessidade de uma estruturação menos rígida e mais adequada às necessidades de formação de profissionaiscidadãos. Essa flexibilização deve complementar as práticas vigentes de caráter instrucionista e diminuir o número excessivo de créditos e de disciplinas encadeadas, tendo sempre presente a necessidade da indissociabilidade ensinopesquisa-extensão como ponto de referência, e valorizando-se como elementos de creditação de atividades, tais como: de monitoria; disciplinas eletivas ou optativas; participação em seminários, congressos e similares; estágios não-obrigatórios; atividade em Educação a Distância; atividade de representação acadêmica; participação no Programa Especial de Treinamento ou outros Grupos de Tutorias; etc; 2. A constituição de um mecanismo efetivo e eficiente da Avaliação na Extensão Universitária, por meio de um processo que considere as experiências comuns e gerais da realidade extensionista em todo o Brasil, partindo-se da construção de critérios para o acompanhamento e a análise dos resultados das ações praticadas; 3. O estabelecimento de metodologia de avaliação da extensão e a criação de um Sistema de Indicadores, que facilitem a formalização da extensão na estrutura organizacional da Instituição, cujo somatório de ações venha a contribuir para a composição da produção acadêmica, com suas devidas repercussões na matriz orçamentária; 4. O incentivo à Profissionalização Acadêmica, conforme o estabelecido pelo FORPROEX: (...) no âmbito da Extensão, é fundamental que se possibilite ao estudante a vivência de experiências significativas que lhe dêem condições de refletir sobre as grandes questões da atualidade e, partindo da experiência e dos conhecimentos produzidos e acumulados, construir uma formação compromissada com as necessidades nacionais, considerando a realidade brasileira. Nesse sentido, o Currículo se torna um espaço de produção coletiva e de exercício da liberdade. Os conteúdos das disciplinas deixam de ser a essência principal de um curso, tornam-se ferramentas para novas buscas, novas descobertas, novos questionamentos, oferecendo aos estudantes um sólido e crítico processo de formação. Assim, a idéia de profissionalização ganha enlevo nessa nova perspectiva, na qual o estudante ultrapasse sua formação tradicional e busque a complementação de seus estudos e práticas nos campos profissional, social e pedagógico, partindo daquilo que lhe é oferecido no Instituto ou nas parcerias firmadas com outras entidades de caráter público, privado e do terceiro setor. Nesse sentido, são apontados objetivos que deverão nortear as Ações de Extensão e que serão indicadores da atuação extensionista no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro para o próximo quinquênio. Quais sejam:

110 Aprofundar os vínculos existentes entre o IFTM e a sociedade, com o propósito de alcançar novas alternativas de transformação da realidade, nas quais, mediante ações extensionistas, reafirme-se o ideal de construção e fortalecimento da cidadania, num contexto político-democrático e de justiça social, por meio de diretrizes voltadas ao atendimento de demandas oriundas da sociedade, com ênfase no desenvolvimento sócio-econômico local, regional e nacional; Promover a extensão mediante integração com a comunidade, contribuindo para o seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida, desenvolvendo ações interativas que concorram para a transferência e o aprimoramento dos benefícios e conquistas na atividade acadêmica e na pesquisa aplicada; Estimular a produção cultural, o empreendedorismo, o desenvolvimento científico e tecnológico e o pensamento reflexivo com responsabilidade social; Apoiar os movimentos sociais que atuam na solução de demandas da sociedade local e regional; Fomentar novas iniciativas de extensão por meio dos Programas, Projetos, Cursos, Eventos, Prestação de Serviços, Publicações e Outros Produtos Acadêmicos, envolvendo atividades de ensino e pesquisa nos Câmpus; Concentrar, prioritariamente, esforços de trabalho para a consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais; Desenvolver programas de extensão que tenham como princípios a justiça social, a equidade, a competitividade, a geração de renda, a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, especialmente aquelas voltadas à preservação do meio ambiente. Reconhecida como atividade acadêmica na Constituição de 1988, a extensão traduz o compromisso de disponibilização e produção de conhecimentos em resposta a demandas da sociedade e, em se tratando de grupos da população cujas necessidades básicas ainda não foram atendidas, a responsabilidade social de utilização desse conhecimento a serviço da melhoria de condições de sua qualidade de vida. Entende-se esse tipo de realização acadêmica como um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa e viabiliza a relação transformadora entre a instituição educacional e a sociedade. Ao reafirmar a inserção nas ações de promoção e garantia dos valores democráticos, de igualdade e de desenvolvimento social como práxis educativa, a extensão acaba por favorecer o processo dialético teoria-prática e a interdisciplinaridade, princípios políticopedagógicos da educação tecnológica. Entendendo que os programas de extensão não visam substituir funções de responsabilidade do Estado, do setor produtivo e da sociedade civil, mas sim produzir e

111 disseminar saberes contextualizados, tornando-os acessíveis à população, o IFTM, ao assumir essa atividade acadêmica, reafirma que: A Instituição deve constituir-se como sistema aberto à sociedade, sendo sensível para com seus problemas em âmbito local, regional e nacional; A Instituição deve participar de movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação das condições de desigualdade e exclusão existentes no país; O desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia contribui na perspectiva da promoção humana; A superação das desigualdades sociais e a atenção às necessidades da população exigem a democratização do saber e a formação de cidadãos profissionais capazes de colocar a serviço do desenvolvimento político, econômico e social do espaço em que vivem o conhecimento científico-tecnológico adquirido. No IFTM está presente a Responsabilidade Social tendo como meta a busca de maior diversidade das atividades de interação com a comunidade e com ações que visem a construir uma sociedade mais solidária e comprometida com o contexto social, ambiental e cultural regional e local. Essa participação acontecerá por meio de projetos e ações de extensão, que podem ser: Inclusão social refere-se a ações de inclusão de grupos sociais discriminados ou sub-representados em todos os setores da sociedade; Defesa do meio ambiente, por meio do desenvolvimento de pesquisa e socialização de seus resultados; Sensibilização da Instituição e da comunidade quanto às questões de inclusão; Preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; Impacto das atividades da Instituição no desenvolvimento ambiental, econômico, cultural e social; Ações relacionadas à formação consciente do cidadão; Programas governamentais/institucionais de permanência; Parcerias e convênios com órgãos públicos, privados e do terceiro setor. A extensão desenvolvida pelo IFTM deverá sintonizar-se com as legislações vigentes e colaborar com os objetivos que deram origem à criação dos Institutos Federais, cumprindo assim o seu papel na sociedade em que está inserido. As parcerias com a comunidade acontecem nos câmpus por intermédio das Coordenações de Extensão, e, no âmbito do IFTM, pela Pró-Reitoria de Extensão. São firmados Acordos de Cooperação Técnica e Convênios, em âmbito regional, nacional e internacional, com instituições públicas e privadas, que visam ofertar vagas de estágios e desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, permitindo também o intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais.

112 10 POLÍTICAS DE EAD O Instituto Federal do Triângulo Mineiro é uma instituição que apoia a oferta de cursos na modalidade EaD em seus níveis técnico, superior e de pós-graduação. Foi o primeiro Instituto Federal, em Minas Gerais, com autorização para a oferta de cursos superiores nessa modalidade de ensino. Hoje a EaD do IFTM está vinculada à Pró-Reitoria de Extensão por meio de uma Coordenação de Educação a Distância - CEAD. Essa coordenação possui uma unidade própria que conta exclusivamente com cinco servidores técnico administrativos, três servidores da área de tecnologia da informação, uma pedagoga e três professores que atuam de forma concomitante com o ensino presencial e a CEAD. Além disso, a CEAD também conta com cerca de 66 bolsistas que atuam como coordenadores de curso, coordenadores de tutoria, analistas de Tecnologia da Informação e professores. Somam-se a essa equipe cerca de 80 tutores presenciais e a distância. A oferta de educação a distância ocorre por meio de dois programas do governo federal: A Rede e-tec Brasil, que faz parte do PRONATEC e é vinculada à SETEC/MEC, e a Universidade Aberta do Brasil (UaB), vinculada à CAPES. Por meio da Rede E-Tec, o IFTM oferta cursos técnicos de nível médio nas formas concomitante e subsequente. Atualmente, são ofertados os cursos de Administração, Automação Industrial, Edificações, Eletroeletrônica, Informática para Internet, Segurança do Trabalho e Serviços Públicos. Através da UaB, o IFTM oferta os cursos de Licenciatura em Computação, Licenciatura em Letras Português e Licenciatura em Matemática. Por meio da EaD, também está sendo ofertada uma Pós-Graduação lato-sensu em Formação Profissional Integrada à Educação Básica na forma de Educação de Jovens e Adultos. Do ponto de vista filosófico, a EaD do IFTM, busca oportunizar a oferta de educação profissional e formação de professores em locais, horários e meios em que a educação presencial tradicional não conseguiria chegar. Os cursos são ofertados em mais de 20 polos espalhados pelo Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Norte de Minas. São cerca de 4000 estudantes sendo beneficiados com essa possibilidade de estudo. Os estudantes beneficiados, são aqueles que, em razão da distância, estariam impossibilitados de se locomoverem até alguma cidade com oferta de curso presencial, ou mesmo aqueles que pelos horários de trabalho também não teriam condições de frequentar aulas diariamente. Do ponto de vista pedagógico e metodológico, a EaD do IFTM utiliza tecnologias síncronas e assíncronas, do ambiente virtual moodle customizado, de ferramentas didáticas e de interação, de práticas laboratoriais, além de encontros presenciais com experimentação direta dessas práticas educativas. Os encontros presenciais são semanais no caso dos cursos técnicos e mensais no caso dos cursos superiores e de pós-graduação. Os profissionais que atuam na EaD do IFTM são o professor, o tutor presencial, o tutor a distância, o coordenador de curso, o coordenador de tutoria, o coordenador de polo, equipe multidisciplinar, além da equipe de Tecnologia da Informação (TI), da coordenação pedagógica, da coordenação adjunta e da coordenação geral. Cada disciplina tem sob sua responsabilidade um professor, que faz o planejamento, elabora os materiais instrucionais,

113 estabelece as atividades avaliativas e corrige as avaliações presenciais. Cada turma possui o tutor presencial que, no caso dos cursos técnicos, é responsável por conduzir os encontros presenciais a partir do que é estabelecido pelo professor da disciplina, além de aplicar as avaliações presenciais. No caso dos cursos superiores, o professor ministra aulas presenciais e o tutor presencial as acompanha e realiza todas as outras funções inerentes à tutoria presencial. O tutor a distância é responsável pelo atendimento aos estudantes via moodle e pela correção das atividades a distância. A coordenação de tutoria acompanha o trabalho dos tutores além de dar o devido suporte ao seu trabalho. A coordenação de curso e a equipe multidisciplinar supervisionam e prestam suporte ao trabalho dos professores. A coordenação pedagógica integra a supervisão do trabalho dos professores com a tutoria. A equipe de TI presta apoio no aporte tecnológico do moodle e do sistema acadêmico, além do suporte ao usuário incluindo tutores, professores e estudantes. A coordenação de polo acompanha o trabalho da tutoria presencial além de ser o elo de comunicação entre os alunos e tutores presenciais com a coordenação de EaD do IFTM. Metas 2014 a 2018: Criação da Diretoria de Educação a Distância; Crescimento de 40% em relação ao número de cursos ofertados, sempre em sintonia com as necessidades das regiões e microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba; Crescimento de 40% em relação ao número de polos atendidos, de acordo com a demanda apresentada pelos municípios das regiões e microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba; Investimentos de 100% em tecnologia voltada para a melhoria e aprimoramento do ensino a distância; Crescimento de 100% em relação ao número de vagas ofertadas e aplicação de medidas de contenção a evasão no intuito de reduzir 20% da mesma.

114 11 CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA O planejamento financeiro é uma ferramenta de suma importância para a gestão das organizações sejam elas empresarias, militares, não-governamentais ou governamentais, dentre outros tipos, e está diretamente relacionado ao seu Planejamento Estratégico. É por meio do planejamento que se permite analisar e indicar se um plano ou projeto é viável, do ponto de vista financeiro, levando-se em consideração os recursos pecuniários disponíveis para investimento e financiamento das despesas dele decorrentes. Diferentemente de uma empresa privada, cujas receitas são oriundas das vendas, uma autarquia federal, como o IFTM, tem seus recursos provenientes do orçamento federal, ainda que se fale em receita própria. Os orçamentos estão condicionados a leis de iniciativa do Poder Executivo, estabelecidas pelo Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias e Orçamentos Anuais. O diploma legal que institui o Plano Plurianual estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital (as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital) e outras delas descendentes para as relativas aos programas de duração continuada. Por seu turno, a lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), dispondo sobre as alterações na legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Levando-se em conta o princípio da universalidade, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Combinando os princípios da universalidade, anualidade e da exclusividade, durante o exercício financeiro, que coincide com o ano civil, a lei orçamentária deverá previr a geração de receita e a fixação de despesas, sob pena de não execução. São ressalvadas a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias, ARO, nos termos da lei. Com efeito, o sistema de planejamento e de orçamento federal é de grande envergadura e razoável complexidade, envolvendo, como agentes, a Secretaria de Orçamento Federal - cuja competência é, dentre outras, coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social, os Órgãos Setoriais, que desempenham o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo decisório no nível subsetorial, Unidade Orçamentária, que, por sua vez, tem o papel de coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das suas Unidades Administrativas, tendo em vista a consistência da programação do órgão.

115 Infere-se, portanto, que a realização do PDI e demais planos e projetos correlatos, depende da disponibilidade orçamentária do IFTM ao longo desse período. Além do orçamento anual, vislumbra-se a captação de recursos por intermédio de Termos de Cooperação, Convênios e descentralizações de créditos intra ou interministerial. Visando ao planejamento participativo, o IFTM instituiu, em 2013, o mapeamento de sua estrutura em centros de custos, os quais têm o papel de planejar as suas demandas por bens e serviços para o ano seguinte, tanto de consumo como de investimento. Esse modelo de gestão, que se encontra em fase de desenvolvimento e implementação, mas já está funcionando, a partir de 2014 passará a conduzir o planejamento observando os créditos orçamentários por programas e ações, de maneira que a adequação entre o planejado e as reais disponibilidades orçamentárias possa ser ajustada de forma mais coesa. Ademais de envolver um maior número de servidores na fase de planejamento, pretende-se que, no futuro próximo, todos os servidores estejam engajados no processo. O planejamento por centro de custos repercute tanto na elaboração mais fidedigna da proposta orçamentária, como na sua execução. Noutros dizeres, os centros de custos fazem o planejamento de suas demandas para o exercício seguinte, de acordo com um cronograma pré-estabelecido. Com base nisso, os dirigentes do IFTM apreciam o planejamento, promovem os ajustes necessários em consonância com disponibilidades orçamentárias e prioridades da gestão e, por fim, fazem a homologação. Logo em seguida, em conformidade com as políticas de compras desta instituição federal de ensino, faz-se a consolidações das demandas, de modo que, para bens e serviços de natureza comum, as licitações sejam realizadas em maior número conjuntamente, de tal sorte que uma única licitação por natureza de despesa ou naturezas de despesas similares possa ser promovida, beneficiando a todas as Unidades de Administração e Serviços Gerais (UASGs) subordinadas à gestão do IFTM. Isso garante maior economicidade nas contratações públicas, padronização dos itens adquiridos e celeridade nos processos de compras. Por oportuno, as licitações que, pelas suas particularidades, não podem ser licitadas de forma compartilhada serão conduzidas, como específicas, pelas UASGs donde surgiram as demandas. Analogamente, procedimento similar se dará para as contratações diretas, por exemplo, dispensa e inexigibilidade. Para que o processo de planejamento flua eficientemente, o IFTM conta com um módulo dentro do Sistema Integrado de Gestão (ERP) denominado MPLAN-OF (Módulo de Planejamento, submódulo de orçamento). O MPLAN-OF, embora já sendo utilizado, reiterase, encontra-se em fase desenvolvimento e interagirá com outros módulos do ERP (licitações, gestão de contratos, almoxarifado e financeiro, para citar alguns) de tal modo que mecanismos de controle possam contribuir para a plena execução orçamentária. De mais a mais, será desenvolvido um submódulo de PDI (MPLAN-PDI), vinculado ao módulo Planejamento, que permitirá gerenciar a consecução dos objetivos e metas do IFTM, conforme indicadores pré-estabelecidos. Esse submódulo, que terá uma interface com o MPAN-OF, garantirá que toda e qualquer contratação do IFTM esteja vinculada a uma ação, que, por conseguinte, subordina-se a uma meta e, consequentemente, a um objetivo estratégico.

116 Cumpre finalmente destacar que o PDI passará por revisões periódicas anuais e, antes de iniciar todo exercício financeiro, os dirigentes terão à mão o Plano Anual de Ação (PAA) daquela UASG, condizente com cronograma definido nos Planos de Ação vinculados aos objetivos estratégicos, a disponibilidade orçamentária para aquele exercício e as prioridades da gestão.

117 12 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL A Lei nº /2004 instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, SINAES, com a finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados. O SINAES realiza análise de três componentes principais: avaliação das instituições de ensino superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes. A avaliação das instituições de educação superior é composta de duas modalidades: Avaliação Externa, realizada por Comissões Avaliadoras do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, INEP, e Avaliação Interna, coordenada pela CPA. O IFTM, em atendimento ao que determina a Lei nº , constituiu, por meio de portaria, a CPA e encontra-se em conformidade com as Diretrizes do Regimento Geral do IFTM, que tem como principal atribuição a condução dos processos de avaliação interna da instituição. Esses processos resultam em uma importante ferramenta que permite à Instituição promover uma sistemática de retroalimentação das suas prioridades, metas, objetivos, balizados em uma visão de futuro, assumindo como principal prerrogativa a oferta de serviços educacionais para atendimento às demandas sociais presentes e futuras, consciente de que se desenvolverá a partir da satisfação dessas necessidades PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO Tendo em vista a flexibilidade e a liberdade preconizadas pela LDB 9394/96 e pela Lei /04, que instituíram o SINAES, não foram estabelecidos critérios e normas rígidas para a avaliação, reconhecendo que cada IES tem um perfil a ser identificado e uma história a ser reconstruída no momento em que é avaliado o papel que desempenha na sociedade. Cercado por esses pressupostos, o processo de autoavaliação será coordenado por uma Comissão designada para planejar, organizar, refletir e cuidar do interesse da instituição como um todo, com a participação e envolvimento de toda a comunidade acadêmica e com o apoio da alta gestão da IES e com a disponibilização de informações e dados confiáveis. O objetivo principal da promoção da autoavaliação na IES é gerar a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Elegeu-se como procedimento, com vistas à avaliação global da eficiência da instituição, a conjugação da apreciação e da análise dos dados, contendo os resultados dos aspectos acadêmicos e administrativos dos cursos, dos diversos setores e programas da Instituição. As análises dos dados são realizadas conjugando-se os benefícios das abordagens quantitativa e qualitativa, por meio da consulta direta aos envolvidos com os serviços prestados pela Instituição e a análise dos dados existentes nos diversos setores do IFTM. São utilizados, no levantamento das informações e na consequente produção dos relatórios parciais, documentos e informações que podem corroborar, ou permitem comparar e/ou ampliar as conclusões/inferências obtidas na abordagem qualitativa.

118 Os métodos qualitativos objetivam analisar e descrever as informações da instituição, permitindo incluir uma grande riqueza de percepções e uma interação contínua entre avaliadores e avaliados. Os métodos quantitativos consistem, basicamente, na comparação sistemática de qualidades, transformadas em escalas de mensuração objetivas ou subjetivas, permitindo a realização de comparações sistemáticas e análise estatística de relações e efeitos que geralmente se perdem na análise qualitativa diferenciada. As potencialidades e fragilidades institucionais são identificadas por meio da triangulação das informações obtidas em fontes constituídas por documentos institucionais e levantamento de dados objetivos e subjetivos sobre a percepção da comunidade universitária, que é estimulada a participar, sem alusão à punição ou premiação. A metodologia descrita acima tem orientado todo o processo quanto às decisões, técnicas e métodos, de forma flexível para, diante de situações concretas, assumir novos contornos, adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações em pauta. Em síntese, o processo de autoavaliação da Instituição pretende responder às seguintes questões: o que é; o que deseja ser; o que de fato realiza; como se organiza, administra e age FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE, INCLUINDO A ATUAÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA A CPA tem as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da Instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica, docente, discente e técnico-administrativo, e da sociedade civil organizada, estando vedada a existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados. A participação desses atores institucionais é verificada em todas as etapas da autoavaliação: preparação, desenvolvimento e consolidação. Na etapa de preparação, por intermédio da CPA, a comunidade acadêmica, técnica e administrativa é levada a refletir sobre a autoavaliação e a planejar o processo avaliativo. Na fase de desenvolvimento, por intermédio da CPA, a comunidade acadêmica, técnica e administrativa é solicitada a preencher os instrumentos de avaliação. Por fim, após a organização dos dados e informações, os resultados verificados são discutidos com a comunidade acadêmica, técnica e administrativa. Para tanto, podem ser realizadas reuniões, debates, enfim, atividades que levem à reflexão e à análise dos dados. O processo de autoavaliação liderado pela CPA contará com a participação de toda a comunidade acadêmica, isto é, docentes, discentes e corpo técnico-administrativo, além de representantes da sociedade civil organizada.

119 12.3 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES Os resultados do processo de autoavaliação serão encaminhados à instância superior do IFTM, a quem compete a (re)definição e implementação das políticas acadêmicas que o processo avaliativo sugerir. Os resultados da avaliação subsidiarão as ações internas e a (re)formulação do PDI e do PPI. O conhecimento gerado pelo processo de autoavaliação é disponibilizado à comunidade acadêmica, aos avaliadores externos e à sociedade, tem uma finalidade clara de priorizar ações em curto, médio e longo prazo, planejar de modo compartilhado e estabelecer etapas para alcançar metas simples ou mais complexas que comprometam a Instituição para o futuro. O Projeto de Autoavaliação do IFTM disponibiliza indicadores para a revisão de ações e redirecionamento das estratégias de atuação da Instituição. É uma ferramenta para o planejamento e gestão institucional, instrumento de acompanhamento contínuo do desempenho acadêmico e do processo sistemático de informações à sociedade. Para que a avaliação cumpra sua missão, ou seja, sirva de instrumento para o aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sociopolítico da Instituição garantindo a melhoria da qualidade e a pertinência das atividades desenvolvidas, será realizada uma análise criteriosa dos resultados do processo de avaliação.

120 13 PLANO DE EXPANSÃO 13.1 INTRODUÇÃO Este capítulo apresenta um estudo prévio quanto à possibilidade de expansão de novos câmpus para a composição das unidades de ensino do IFTM. Na primeira reunião realizada pela Comissão Central responsável pela elaboração do PDI , deliberou-se o tema Plano de Expansão como parte relevante para composição deste capítulo. Essa decisão partiu da expectativa estabelecida como meta pela Presidência da República de atingir novas unidades de ensino. Pensando nessa meta e objetivando resguardar as tomadas de decisões dos gestores do IFTM, serão apresentadas, neste capítulo, informações relevantes para subsidiar futuras deliberações quanto a ampliações de novos câmpus para o IFTM. A inserção desse trabalho no PDI ajuíza na implantação segura de novos câmpus. Essa segurança oferece transparência decorrente de estudos concretos, não abrindo precedentes para especulações, além de proporcionar condições aos municípios escolhidos no desenvolvimento de sua educação por meio do ensino gratuito e de qualidade. O IFTM, atualmente, conta com sete câmpus, sendo um dos menores institutos da rede, o que deixa o IFTM em situação favorável para possíveis ampliações. Essas ampliações serão de suma importância para o IFTM e para os municípios contemplados, pois proporcionarão condições de estudos aos seus habitantes, minimizando impactos como transporte noturno para outros municípios e estudantes que, muitas vezes, deixam de levar seus conhecimentos para sua cidade natal.

121 Figura 8 - Mapa de Cidades

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC -INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC -INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC -INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO RESOLUÇÃO AD REFERENDUM Nº 96/2013, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013 Dispõe sobre a aprovação do Plano de

Leia mais

Câmpus Patrocínio PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Câmpus Patrocínio PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2014-2018 Câmpus Patrocínio UBERABA DEZ / 2013 MINISTÉRIO

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2016

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2016 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2016 PERSPECTIVA DO ALUNO 01. Objetivo Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM. Meta 1 : Obter, no mínimo,

Leia mais

Câmpus Paracatu PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Câmpus Paracatu PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2014-2018 Câmpus Paracatu UBERABA DEZ / 2013 MINISTÉRIO

Leia mais

Câmpus Ituiutaba PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Câmpus Ituiutaba PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2014-2018 Câmpus Ituiutaba UBERABA DEZ / 2013 MINISTÉRIO

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2016

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2016 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2016 PERSPECTIVA DO ALUNO 01. Objetivo Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM. Meta 2 : Obter nota igual

Leia mais

Relatório de histórico de ajustes de metas

Relatório de histórico de ajustes de metas Relatório de histórico de ajustes de metas PERSPECTIVA DO ALUNO Objetivo 01 - Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM. Meta 3 - Obter nota igual ou superior a 4 em 100% dos cursos

Leia mais

Relatório de histórico de ajustes de metas

Relatório de histórico de ajustes de metas Relatório de histórico de ajustes de metas PERSPECTIVA DO ALUNO Objetivo 01 - Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM. Meta 2 - Obter nota igual ou superior a 4 em 100% dos cursos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 44 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017.

RESOLUÇÃO Nº 44 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO RESOLUÇÃO Nº 44 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 11 DE DEZEMBRO

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA Agosto de 2015 INTRODUÇÃO O Ministério de Educação (MEC) através do Sistema Nacional

Leia mais

ORGANOGRAMA IFTM - REITORIA

ORGANOGRAMA IFTM - REITORIA ORGANOGRAMA IFTM - REITORIA CONSELHO SUPERIOR - Reitoria COLÉGIO DE DIRIGENTES REITOR CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - CEPE COORDENAÇÃO GERAL DE AUDITORIA INTERNA COORDENAÇÃO DE APOIO AOS SERVIÇOS

Leia mais

PLANO ANUAL DE AÇÕES E METAS DE 2017 CAMPUS : BREVES. Captação de recursos em andamento

PLANO ANUAL DE AÇÕES E METAS DE 2017 CAMPUS : BREVES. Captação de recursos em andamento Objetivo Indicadores Metas Estratégias Valor Estimado (R$) 1 - Consolidar os cursos ofertados pelo IFPA. Quantidade de políticas implementada s em articulação com Próreitorias e. META 4 - Implementar 3

Leia mais

Acompanhamento do Planejamento

Acompanhamento do Planejamento MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ENSINO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PROPLAN Acompanhamento do Planejamento A

Leia mais

Figura 11 - Mapa Estratégico: temas estratégicos para o Plano de Metas MISSÃO VISÃO VALORES

Figura 11 - Mapa Estratégico: temas estratégicos para o Plano de Metas MISSÃO VISÃO VALORES Figura 11 - Mapa Estratégico: temas estratégicos para o Plano de Metas MISSÃO VISÃO VALORES Promover a educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão nas diversas áreas do conhecimento

Leia mais

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL São Paulo, 2017 SUMÁRIO 1 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO... 2 1.1 Introdução... 2 2 IMPLEMENTAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO NA FACULDADE RUDOLF STEINER... 3 3 PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRUTURAL - (Re) Elaboração do PDI a 2023 Aprovado pela Resolução do Conselho Superior Nº 008/2018 de 23/02/2018

PLANEJAMENTO ESTRUTURAL - (Re) Elaboração do PDI a 2023 Aprovado pela Resolução do Conselho Superior Nº 008/2018 de 23/02/2018 SERVIÇO PÚBLICO FERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FERAL EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO PRÓ-REITORIA SENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PLANO SEVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI - 2019 a 2023) PLANEJAMENTO

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal de Rondônia (IFRO) STEINBEIS-SIBE do Brasil

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal de Rondônia (IFRO) STEINBEIS-SIBE do Brasil PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal de Rondônia (IFRO) STEINBEIS-SIBE do Brasil Objetivo Objetivo: Apresentação da proposta de elaboração/revisão do Plano

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Documento elaborado pela Equipe de Assessoria da Pró-reitoria de Planejamento da UEMA Maio de 2015 SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO Introdução Eixos temáticos Metodologia de Elaboração

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: REITORIA Sim 100,00 % Não se aplica ROGÉRIO MELO NEPOMUCENO

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: REITORIA Sim 100,00 % Não se aplica ROGÉRIO MELO NEPOMUCENO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2014 PERSPECTIVA DO ALUNO 01. Objetivo Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM. Meta 1 : Obter, no mínimo,

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional

Plano de Desenvolvimento Institucional Plano de Desenvolvimento Institucional Âmbito de atuação Missão Visão Elementos Duráveis Princípios Elementos Mutáveis (periodicamente) Análise Ambiental Objetivos Estratégicos Metas Planos de Ação PDI

Leia mais

PROGRAMAS ESTRUTURANTES E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

PROGRAMAS ESTRUTURANTES E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PROGRAMAS ESTRUTURANTES E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AGENDA 1. Reflexão participação da comunidade 2. Redefinição dos Programas Estruturantes 3. Reorganização dos 4. Redefinição dos 5. Novo Calendário de Entregas

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Diretrizes para Elaboração

Plano de Desenvolvimento Institucional PDI Diretrizes para Elaboração MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior SAPIEnS/MEC Plano de

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Artigo 16 do Decreto nº de 09 de maio de 2006

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Artigo 16 do Decreto nº de 09 de maio de 2006 INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Artigo 16 do Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006 I Introdução A edição do Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional PDI -

Plano de Desenvolvimento Institucional PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional PDI - Diretrizes para Elaboração Eixos Temáticos Essenciais do PDI Perfil Institucional Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional Gestão Institucional

Leia mais

PANORAMA DOS PROCESSOS AVALIATIVOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS

PANORAMA DOS PROCESSOS AVALIATIVOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS PANORAMA DOS PROCESSOS AVALIATIVOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES E PROFESSORES Profª Drª Suzana Cabral Gianotti Pesquisadora na área da

Leia mais

Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior

Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior Ministério da Educação GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.382, DE 31 DE OUTUBRO DE 2017 Aprova, em extratos, os indicadores dos Instrumentos de Avaliação Institucional Externa para os atos de credenciamento,

Leia mais

Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional

Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional Elaboração Prof. Alisson Magalhães Castro Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional Profª. Rafaela Caiaffa de Faria Diretora do Departamento de Planejamento Institucional Thiago Machado e Andrade Procurador

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTRUÇÃO DO PDI (PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL)

COMISSÃO DE CONSTRUÇÃO DO PDI (PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO COMISSÃO DE CONSTRUÇÃO DO PDI (PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL) RICARDO SILVA CARDOSO PRESIDENTE LOREINE HERMIDA

Leia mais

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO

PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO Nesta proposta, que se enquadra perfeitamente no objetivo da Autoavaliação que é identificar o perfil e o significado de atuação da UFSJ, por meio de suas atividades, cursos,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PDI E BSC): UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PDI E BSC): UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PDI E BSC): UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Prof. Dr. Cláudio Márcio Mendonça e Profa. Msc. Sheila Trícia Docentes do Curso de Administração da UNIFAP Reflexão... "A melhor maneira de

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal do Maranhão (IFMA) STEINBEIS-SIBE do Brasil

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal do Maranhão (IFMA) STEINBEIS-SIBE do Brasil PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) ALINHAMENTO INICIAL Instituto Federal do Maranhão (IFMA) STEINBEIS-SIBE do Brasil Objetivo Objetivo: Apresentação da proposta de elaboração/revisão do Plano

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PRPDI Orientação Geral O Plano de Desenvolvimento Institucional -PDI, elaborado para um período de 5

Leia mais

Proposta de Plano de Trabalho para a CPA/Inatel

Proposta de Plano de Trabalho para a CPA/Inatel I Introdução Proposta de Plano de Trabalho para a CPA/Inatel A Comissão Própria de Avaliação do Inatel (CPA/Inatel) tem por finalidade o planejamento, o desenvolvimento, a coordenação e a supervisão da

Leia mais

Detalhamento dos Campi

Detalhamento dos Campi 1 of 9 22/12/2016 14:09 Detalhamento dos Campi Ano Base: Dimensão: 2017 Unid. Administrativa: DIRETORIA GERAL/CAMPUS UBAJARA Todas 2017 1. Aluno Objetivo Estratégico: 1.2: Ampliar a oferta de vagas em

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional

Plano de Desenvolvimento Institucional data Plano de Desenvolvimento Institucional PDI - 2016-2020 Prof. Esper Cavalheiro Pró-Reitor de Planejamento - PROPLAN Profa. Cíntia Möller Araujo Coordenadora de Desenvolvimento Institucional e Estudos

Leia mais

Programa de Formação de Coordenadores de Curso

Programa de Formação de Coordenadores de Curso Programa de Formação de Coordenadores de Curso Coordenação de Avaliação Pró-reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Avaliação Universidade Federal do Pampa Instituído pela Lei 10.861 de 14 de Abril

Leia mais

ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-INSTITUCIONAL

ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-INSTITUCIONAL 1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 1.1. Finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados claramente nos documentos oficiais da IES. 1.2. Concretização das práticas

Leia mais

PORTARIA Nº 300 DE 30 DE JANEIRO DE 2006 (D. O nº 22 Seção I 31/01/2006 Pág. 5 a 7)

PORTARIA Nº 300 DE 30 DE JANEIRO DE 2006 (D. O nº 22 Seção I 31/01/2006 Pág. 5 a 7) PORTARIA Nº 300 DE 30 DE JANEIRO DE 2006 (D. O nº 22 Seção I 31/01/2006 Pág. 5 a 7) Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação Externa de Instituições de Educação Superior do Sistema Nacional de Avaliação

Leia mais

Universidade Federal do Piauí. Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento Diretoria de Informação e Avaliação Institucional

Universidade Federal do Piauí. Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento Diretoria de Informação e Avaliação Institucional Universidade Federal do Piauí Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento Diretoria de Informação e Avaliação Institucional ABRIL/2011 FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Constituição Federal (art. 205-214)

Leia mais

Análise do Documento de Avaliação do MEC

Análise do Documento de Avaliação do MEC SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARARANGUÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CAMPUS ARARANGUÁ JARDIM DAS AVENIDAS CEP: 88900-000 - ARARANGUÁ - SC

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 1ª. Revisão DEZEMBRO

PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 1ª. Revisão DEZEMBRO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 1ª. Revisão 2017-2019 DEZEMBRO 2018 PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: REITORIA Sim 100,00 % Não se aplica ELISA ANTONIA RIBEIRO

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: REITORIA Sim 100,00 % Não se aplica ELISA ANTONIA RIBEIRO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS OBJETIVOS E METAS DO PDI ANO DE REFERÊNCIA: 2015 PERSPECTIVA DO ALUNO 01. Objetivo Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM. Meta 1 : Obter, no mínimo,

Leia mais

FACULDADE EDUCACIONAL DE COLOMBO MANUAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FAEC

FACULDADE EDUCACIONAL DE COLOMBO MANUAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FAEC FACULDADE EDUCACIONAL DE COLOMBO MANUAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FAEC 2008 1. APRESENTAÇÃO O presente Manual para Avaliação Institucional é resultado do trabalho que a CPA da Faculdade Educacional

Leia mais

19 e 20 de junho de 2018

19 e 20 de junho de 2018 19 e 20 de junho de 2018 PROG EM NÚMEROS 2015-2018 Pró-Reitoria de Graduação Coordenadoria de Ensino de Graduação Coordenadoria Técnico Pedagógica Divisão de Registro e Controle Acadêmico Divisão de Registro

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS PALMAS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS PALMAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS PALMAS CANDIDATURA A DIRETOR- GERAL VALCI FERREIRA VICTOR PLANO DE AÇÃO PARA A GESTÃO 2014-2018 EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Planejamento Estratégico

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Planejamento Estratégico UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Planejamento Estratégico Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa 2015-2019 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 03 2 PREMISSAS...

Leia mais

5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO IFRO

5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO IFRO 4. PERFIL DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO IFRO PDI IFRO 2018-2022 141 PDI IFRO 2018-2022 5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO IFRO 5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DEPARTAMENTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DEPARTAMENTO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 2012 1. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DEPARTAMENTO - Desenvolver a excelência no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão nos

Leia mais

RELATÓRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO. Planos de Ação

RELATÓRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO. Planos de Ação RELATÓRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO Planos de Ação ANO BASE 2016 1 1 INTRODUÇÃO A Avaliação Interna na FACSUM tem se desenvolvido como uma importante e permanente prática de gestão organizacional, visando obter

Leia mais

Primeira Reunião da Comissão Central 02/03/2016

Primeira Reunião da Comissão Central 02/03/2016 2016-2026 Primeira Reunião da Comissão Central 02/03/2016 Agenda Abertura (Prof. Burmann) PDI e Sistemática da Reunião(Frank) Plano de Comunicação (Andressa) Metodologia (Fernando) Encaminhamentos (Frank

Leia mais

PROPOSTA MATRIZ DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO - UFBA

PROPOSTA MATRIZ DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO - UFBA PROPOSTA MATRIZ DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO - UFBA DIMENSÃO SUB - DIMENSÕES INDICADORES FONTES/INFORMANTES RESPONSÁVEL PERIODICIDADE Evolução dos cursos Fluxo e desempenho dos alunos 1. ENSINO

Leia mais

PLANO DE AÇÃO Valênça

PLANO DE AÇÃO Valênça PLANO DE AÇÃO 2016 Valênça Objetivo Estratégico: 1. CONSOLIDAR OS CURSOS OFERTADOS Setor responsável Total Implantação do Progama de Monitoria Remunerada DACAD/CE 20.000,00 Implantação de Tutoria Acadêmica

Leia mais

1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DIRETORIA DE INFORMAÇÃO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL diretoria.avaliacao@ufpi.edu.br COMISSÃO DE ELABORAÇÃO

Leia mais

Guia de Orientações sobre as Atividades dos Técnicos em Assuntos Educacionais (TAEs) da UNIRIO

Guia de Orientações sobre as Atividades dos Técnicos em Assuntos Educacionais (TAEs) da UNIRIO Guia de Orientações sobre as Atividades dos Técnicos em Assuntos Educacionais (TAEs) da UNIRIO Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas Diretoria de Desenvolvimento

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional

Plano de Desenvolvimento Institucional Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2024 O q u e Documento que identifica a IES filosofia de trabalho missão a que se propõe diretrizes pedagógicas que orientam suas ações estrutura organizacional

Leia mais

RELATÓRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO. Planos de Ação

RELATÓRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO. Planos de Ação RELATÓRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO Planos de Ação ANO BASE 2015 1 1 INTRODUÇÃO A Avaliação Interna na FACSUM tem se desenvolvido como uma importante e permanente prática de gestão organizacional, visando obter

Leia mais

Plano de Ação Coordenadoria de Desenvolvimento Ins9tucional

Plano de Ação Coordenadoria de Desenvolvimento Ins9tucional Plano de Ação 2013 Coordenadoria de Desenvolvimento Ins9tucional Áreas estratégicas Ensino Pesquisa Desenvolvimento Ins.tucional Administração Extensão Coordenadoria de Desenvolvimento Ins9tucional DIRETRIZES

Leia mais

FACULDADE DE SORRISO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO I DO CICLO AVALIATIVO

FACULDADE DE SORRISO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO I DO CICLO AVALIATIVO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO I DO CICLO AVALIATIVO 2013-2015 Documento elaborado pela CPA, atendendo às exigências do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES, instituído

Leia mais

Assunto: Avaliação externa de PROTOCOLO DE COMPROMISSO para o ato de RECREDENCIAMENTO.

Assunto: Avaliação externa de PROTOCOLO DE COMPROMISSO para o ato de RECREDENCIAMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP) Diretoria de Avaliação de Educação Superior (DAES) Coordenação-Geral de Avaliação de Cursos de Graduação e Instituições de

Leia mais

PAINEL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA RECREDENCIAMENTO

PAINEL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA RECREDENCIAMENTO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA GABINETE DA REITORIA COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA REITORIA PAINEL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA RECREDENCIAMENTO Nota

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.264, DE 17 DE OUTUBRO DE 2008.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.264, DE 17 DE OUTUBRO DE 2008. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.264, DE 17 DE OUTUBRO DE 2008. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação Externa de Instituições de Educação

Leia mais

PLANO DE GESTÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO CARLOS. Quadriênio

PLANO DE GESTÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO CARLOS. Quadriênio PLANO DE GESTÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO CARLOS Quadriênio 2018-2022 Candidata: Prof. Dra. Dalva Maria de Castro Vitti SÃO CARLOS SP Março 2018 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 PERFIL PROFISSIONAL DA

Leia mais

PDI UNIVASF Notas sobre questões legais-normativas e sobre o processo de elaboração

PDI UNIVASF Notas sobre questões legais-normativas e sobre o processo de elaboração UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Propladi Av. José de Sá Maniçoba, s/n, Centro Petrolina-PE - CEP.: 56.304-917 Fone: (87) 2101-6804

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO COORDENAÇÃO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO COORDENAÇÃO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO COORDENAÇÃO DE ENSINO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Documento proposto de acordo com

Leia mais

2014-2018. Câmpus Uberlândia PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2014-2018. Câmpus Uberlândia PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2014-2018 Câmpus Uberlândia UBERABA DEZ / 2013 MINISTÉRIO

Leia mais

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS CAMPUS OURO BRANCO Rua Afonso Sardinha, nº 90 - Bairro Pioneiros Ouro Branco

Leia mais

Ações Positivas para Avaliações do Ensino Superior Contábil

Ações Positivas para Avaliações do Ensino Superior Contábil Ações Positivas para Avaliações do Ensino Superior Contábil Prof. Dr. Cláudia M. Cruz Rodrigues Vice-Secretária de Avaliação Institucional Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS E-mail: claudia.rodrigues@producao.ufrgs.br

Leia mais

ANEXO IV FORMULÁRIO DE PONTUAÇÃO POR CRITÉRIO. Fator de pontuação

ANEXO IV FORMULÁRIO DE PONTUAÇÃO POR CRITÉRIO. Fator de pontuação RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS RSC I ANEXO IV FORMULÁRIO DE PONTUAÇÃO POR CRITÉRIO Fator de pontuação Unidade Quantidade Máximas de unidades Quantidade de unidades comprovadas obtida I - Experiência

Leia mais

PROPOSTA DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL DA FATEC PIRACICABA DEPUTADO ROQUE TREVISAN ( )

PROPOSTA DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL DA FATEC PIRACICABA DEPUTADO ROQUE TREVISAN ( ) PROPOSTA DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL DA FATEC PIRACICABA DEPUTADO ROQUE TREVISAN (2018-2020) Proponente e candidata à coordenação: Professora Ms

Leia mais

CARTA PROGRAMA. Marta de Lana e José Geraldo A. de A. Brito

CARTA PROGRAMA. Marta de Lana e José Geraldo A. de A. Brito CARTA PROGRAMA Marta de Lana e José Geraldo A. de A. Brito APRESENTAÇÃO É com entusiasmo e motivação que nos apresentamos como candidatos a Reitora e Vice-Reitor da Universidade Federal de Ouro Preto com

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANUAL PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANUAL PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO 2015 PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANUAL PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas 1 PDA2015 PROAD PDA 2015 - Total de Demandas por objetivos Estratégicos

Leia mais

Eleições IFSC 2015: Conheça as propostas dos candidatos a diretor-geral do Câmpus Joinville Qui, 05 de Novembro de :53

Eleições IFSC 2015: Conheça as propostas dos candidatos a diretor-geral do Câmpus Joinville Qui, 05 de Novembro de :53 O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) realiza no dia 19 de novembro as eleições para o cargo de reitor e de diretores-gerais de 19 câmpus. Para a Reitoria, concorrem três candidatos: Jesué Graciliano

Leia mais

SÍNTESE DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

SÍNTESE DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SÍNTESE DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA Apresentação na 406 a reunião do CONSUN 24-8-2006 CONTEXTO NACIONAL DOS PROGRAMAS E PROCEDIMENTOS DE Envolvendo Conselho Nacional de Educação, Secretaria

Leia mais

CHECKLIST PARA REVISÃO DO PPC

CHECKLIST PARA REVISÃO DO PPC ANEXO 3 CHECKLIST PARA REVISÃO DO PPC UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD COORDENADORIA DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO CURRICULAR - COPAC CHECKLIST DO PPC Esse documento foi

Leia mais

Detalhamento dos Campi

Detalhamento dos Campi 1 of 7 22/12/2016 11:06 Detalhamento dos Campi Ano Base: Dimensão: 2017 Unid. Administrativa: DIRETORIA GERAL/CAMPUS IGUATU Todas 2017 1. Aluno Objetivo Estratégico: 1.2: Ampliar a oferta de vagas em cursos

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2011-2015 1. PERFIL INSTITUCIONAL Com base no artigo 16 do Decreto Federal nº 5.773, de 09 de maio de 2006. 1.1 Missão (ASPLAN)

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DO DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA

PLANO ESTRATÉGICO DO DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA PLANO ESTRATÉGICO DO DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA Aprovado em Plenária Departamental na 113º reunião de Departamento realizada em 18 de maio de 2012. 1- Apresentação e história O Departamento de Geomática

Leia mais

PLANO DE TRABALHO À CANDIDATURA AO CARGO DE DIRETORA-GERAL DO IFBA CAMPUS SANTO ANTÔNIO DE JESUS

PLANO DE TRABALHO À CANDIDATURA AO CARGO DE DIRETORA-GERAL DO IFBA CAMPUS SANTO ANTÔNIO DE JESUS PLANO DE TRABALHO À CANDIDATURA AO CARGO DE DIRETORA-GERAL DO IFBA CAMPUS SANTO ANTÔNIO DE JESUS Lúcio Mauro Souza Borges Em defesa do campus, por uma educação participativa Santo Antônio de Jesus 2019

Leia mais

Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais NAPNE.

Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais NAPNE. Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais NAPNE lista.napne@ifrn.edu.br Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais O NAPNE - Núcleo de Atendimento

Leia mais

CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFMG: O QUE NOS DIZEM OS AVALIADORES EXTERNOS (VISITAS IN LOCO)?

CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFMG: O QUE NOS DIZEM OS AVALIADORES EXTERNOS (VISITAS IN LOCO)? CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFMG: O QUE NOS DIZEM OS AVALIADORES EXTERNOS (VISITAS IN LOCO)? Cristina Gonçalves Alvim Marisa M. Ribeiro Duarte Luiz Antônio de Faria Fonseca Júnior Micheline Sanches de Souza

Leia mais

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA)

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA) 2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) 3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS S (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA) PDI IFRO 2018-2022 115 PDI IFRO 2018-2022 3.1 OFERTA DE S As

Leia mais

Termo de Acordo de Metas e Compromissos. IFRS Campus Restinga

Termo de Acordo de Metas e Compromissos. IFRS Campus Restinga Termo de Acordo de Metas e Compromissos IFRS Campus Restinga 1. Índice de eficiência da Instituição Alcance da meta mínima de 90% de eficiência da Instituição no ano de 2016, com meta intermediária de

Leia mais

Realidade e perspectivas do ENADE

Realidade e perspectivas do ENADE Avaliação de cursos de Graduação em Ciência Contábeis: Realidade e perspectivas do ENADE Profa. Dra. Marion Creutzberg Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação (CPA/PUCRS) Tópicos Coordenador x avaliação

Leia mais

Órgãos da Administração Central

Órgãos da Administração Central Órgãos da Administração Central Roteiro para a elaboração do Relatório simplificado RAAI 2015 1 SUMÁRIO 1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional... 4 1.1 A missão e o Plano de Desenvolvimento

Leia mais

PLANO DE AÇÃO 2015 APRESENTAÇÃO

PLANO DE AÇÃO 2015 APRESENTAÇÃO PLANO DE AÇÃO 2015 APRESENTAÇÃO O plano de Ação 2015 do Instituto Federal de Educação, Ciência, Tecnologia do Amapá (IFAP), orientado sob a coordenação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO RESOLUÇÃO Nº 41/2017, DE 24 DE AGOSTO DE 2017

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO RESOLUÇÃO Nº 41/2017, DE 24 DE AGOSTO DE 2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO RESOLUÇÃO Nº 41/2017, DE 24 DE AGOSTO DE 2017 Dispõe sobre a aprovação da Resolução Ad Referendum

Leia mais

Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas Seminário dos 20 anos do Paiung

Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas Seminário dos 20 anos do Paiung Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas Seminário dos 20 anos do Paiung Objetivos do SINAES Melhorar a qualidade da educação superior, orientar a expansão da oferta. Identificar mérito e valor

Leia mais

Segundo Relatório Parcial de cumprimento do Protocolo de Compromisso INEP/MEC - Engenharia de Alimentos do Campus UNIR de Ariquemes

Segundo Relatório Parcial de cumprimento do Protocolo de Compromisso INEP/MEC - Engenharia de Alimentos do Campus UNIR de Ariquemes Resultado: Termo de cumprimento das metas estabelecidas no protocolo de compromisso enviado pela IES Data: 09/10/2015 17:14:12 Análise: Segundo Relatório Parcial de cumprimento do Protocolo de Compromisso

Leia mais

plano de metas gestão

plano de metas gestão plano de metas gestão 2013-2017 As variáveis de ação originais do Plano de Metas 2013-2017 eram em número de 70. Nas revisões semestrais de acompanhamento, foram eventualmente excluídas algumas ações por

Leia mais

PLANO DE TRABALHO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Período: Maio de 2017 a abril de 2019.

PLANO DE TRABALHO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Período: Maio de 2017 a abril de 2019. PLANO DE TRABALHO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Período: de a abril de. Porto Alegre, 18 de janeiro de. SUMÁRIO 1 Introdução... 3 2 Diretrizes e Plano de Metas...

Leia mais

Plano de Gestão 2017 Unidade: CAMPUS TEFE

Plano de Gestão 2017 Unidade: CAMPUS TEFE INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE PLANEJAMENTO E DE PROJETOS EMITIDO EM 16/02/2018 14:19 PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS METAS Plano de Gestão 2017 Unidade: CAMPUS TEFE EN01-M1-A2 Diversificar

Leia mais

PLANO DE TRABALHO. Candidato a Diretor Geral do Campus Santa Inês

PLANO DE TRABALHO. Candidato a Diretor Geral do Campus Santa Inês PLANO DE TRABALHO Candidato a Diretor Geral do Campus Santa Inês PROJETO: Gestão 2014-2018 TÍTULO DO PLANO: Por uma gestão de todos. NOME DO CANDIDATO: Natanaildo Barbosa Fernandes PERÍODO: 2014-2018 OBJETIVO

Leia mais

Fragilidades / Pontos que requerem melhorias. 1) Estrutura da biblioteca insuficiente para a demanda. 2) Acervo bibliográfico desatualizado.

Fragilidades / Pontos que requerem melhorias. 1) Estrutura da biblioteca insuficiente para a demanda. 2) Acervo bibliográfico desatualizado. Condições de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação das UnU/ UEG, extraídas dos Relatórios das Comissões de Especialistas do Conselho Estadual de Educação CEE, 2014. UnU/Curso/Data Anápolis

Leia mais

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE (elaboração pela PROEN) 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CENTRO (elaboração pelo Centro/Departamento)

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE (elaboração pela PROEN) 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CENTRO (elaboração pelo Centro/Departamento) ANEXO 1 IN 006/2011 PROEN ESTRUTURA PARA ELABORAÇÃO DE PROCESSOS DE RECONHECIMENTO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO (O processo deverá ser encaminhado à PROEN somente em CD-ROM). 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE

Leia mais

II FÓRUM CPA Comissão Própria da Avaliação

II FÓRUM CPA Comissão Própria da Avaliação II FÓRUM CPA Comissão Própria da Avaliação 25 de maio de 2016 EIXO 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Dimensão 8: Planejamento e avaliação Fragilidades Melhorar as reuniões da CPA e reestruturar

Leia mais

REITORIA. ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS - ALegN REGULAMENTO PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EDITORAÇÃO CIENTÍFICA

REITORIA. ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS - ALegN REGULAMENTO PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EDITORAÇÃO CIENTÍFICA REITORIA ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS - ALegN REGULAMENTO PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EDITORAÇÃO CIENTÍFICA Curitiba 2018 SOCIEDADE EDUCACIONAL TUIUTI LTDA. MANTENEDORES Afonso Celso Rangel dos

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO 5. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 5.1 DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA O Instituto Federal do Amazonas IFAM, é uma Autarquia federal, vinculada diretamente

Leia mais

Avaliação Institucional USP Ciclo. Departamento:

Avaliação Institucional USP Ciclo. Departamento: Avaliação Institucional USP 2010-2014 4 0 Ciclo Departamento: 1 Sumário 1 CONJUNTO DE INTENÇÕES... 3 1.1 Missão... 3 1.2 Visão... 4 1.3 Proposta Educacional... 5 2 AUTOAVALIAÇÃO... 6 2.1 Gestão... 6 2.2

Leia mais