Pra que se preocupar com o PIB então, se ele não nos diz nada de importante?

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1 Aula 19-05/05/2009 Capítulo 23 e 24 Mankiw (2007) PIB e bem estar econômico: Robert Kennedy: O produto Interno bruto não leva em consideração a saúde de nossas crianças, a qualidade de sua educação ou a felicidade de suas brincadeiras. Não inclui a beleza de nossa poesia nem a solidez de nossos casamentos, a inteligência do nosso debate público ou a integridade dos funcionários públicos. Não mede nem nossa coragem, nem nossa sabedoria, nem nossa devoção ao país. Em resumo, mede tudo, exceto aquilo que faz a vida valer a pena, e pode nos dizer tudo sobre a América, exceto a razão pela qual nos orgulhamos de ser americanos Pra que se preocupar com o PIB então, se ele não nos diz nada de importante? O PIB não mede a saúde das crianças, mas países com PIB maiores podem ter condições de dar educação melhor. O PIB não mede a beleza da poesia, mas países com maiores PIB s tem mais condições de ensinar a ler. O PIB não mede as coisas capazes de fazer a vida valer a pena. Mede apenas a capacidade de obter os insumos para fazer uma vida valer a pena. Imagine a seguinte hipótese: Se todos trabalhassem sábado e domingo, o PIB aumentaria, mas o bem estar não, exceto para os viciados em trabalho que sentem prazer em trabalhar (isso não é doença?). Assim, as pessoas normais não necessariamente estariam em situação melhor. Outro problema para mensurar o bem estar: DESCONSIDERA OS BENS PRODUZIDOS EM CASA. Quando um chef de cozinha faz um bolo para vender, entra no PIB. Quando faz um bolo especial para a família, não entra no PIB. E o bem estar dele é maior quando faz o bolo para a família, uma vez que tem um prazer maior em proporcionar uma boa refeição para a sua família (essa premissa não pe verdadeira quando a sogra vem almoçar). Outro exemplo é o serviço voluntário, que efetivamente faz bem para a sociedade, mas não é contabilizado no PIB. A questão do meio ambiente também é controversa. Se uma empresa poluidora aumenta sua produção, pode também aumentar a poluição emitida, o que acarreta numa elevação no PIB, mas um decréscimo no bem estar da sociedade. O PIB também não diz nada a respeito da distribuição de renda. Ex: 100 pessoas com renda anual de 50 mil tem um PIB de 5 milhões. Isso é igual a um país onde 10 pessoas ganhem 500 mil e 90 não ganhem nada. O PIB diz o que acontece com a pessoa média, não com todos. Em países com PIB mais elevado, todos quase sabem ler e possuem expectativas de vida mais elevada. Nos mais pobres, expectativas são cerca de 50 anos de idade e cerca de 1

2 metade é analfabeta. Embora o PIB esconda o essencial, países com renda per capita menor tem tendência a terem menos qualidade de vida. QUEM VENCE AS OLIMPÍADAS? Se um Extraterrestre pousasse na terra, imaginaria que o país com maior população venceria, uma vez que imaginaria que os atletas em potencial estariam uniformemente distribuídos ao redor do mundo. Só que estudos revelam outra coisa. Países com PIB s semelhantes ganham numero semelhante de medalhas. Isso indica que é países precisam de recursos financeiros para desenvolver atletas. Não é obviamente só o PIB que determina as medalhas. O desempenho passado pode indicar o modelo na direção de países como Cuba e Rússia, que tendem a se sair melhor do que sua economia ou sua população sugerem. Entretanto para os autores do estudo, o melhor fator é o PIB total. Se dois países tiverem PIB total semelhante, pode-se esperar que tenham relativamente o mesmo número de medalhas. Em resumo, o PIB é um indicador bastante confiável, e se usado de forma correta, pode dar informações importantes. Inclusive sobre olimpíadas. Índices de preços ao consumidor. Em 1931, Babe Ruth ganhou 80 mil dólares. O salário era extraordinário. O presidente Herbert Hoover ganhou 75 mil no mesmo ano. Hoje um jogador médio ganha 30 vezes mais do que ele.os melhores podem ganhar até 200 vezes isso. O que ocorreu, é que os preços subiram. Em 1931, um sorvete casquinha saía 10 centavos e 25 centavos uma entrada para o cinema. Assim, não tem como saber se o Babe Ruth tinha um bem estar maior ou menor do que os jogadores atuais. Como mede-se o custo de vida? Temos que transformar os 80 mil daquele tempo em valor de hoje. Existem diversos índices, mas um deles é o Índice de Preços ao consumidor. ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Mede o custo geral de todos os bens e serviços consumidos e comprados por um consumidor típico. Nosso exemplo: um consumidor que consuma 4 cachorros quentes e 2 hambúrgueres. Tabela pg 521 MANKIW Como proceder para calcular: 5 etapas: 1- Fixar a cesta de bens. 2

3 Primeiramente deve-se determinar quais os preços são mais importantes para o consumidor típico. Se um consumidor come mais cachorros quentes que hambúrgueres, é justo criar uma cesta com mais cachorros quentes do que hambúrgueres. Isso pois os hambúrgueres possuem um peso maior no custo de vida. Assim, para dar mais realidade ao índice, é necessário verificar quais os produtos são típicos do grupo que se deseja verificar. 2- Coletar preços: O segundo passo é coletar os preços da cesta escolhida. É o trabalho de pesquisa que as instituições fazem em supermercados e no comércio em geral. 3- Calcular o custo da cesta: A terceira etapa é usar os dados coletados para calcular o custo em diversos momentos. Se desejamos uma base anual, deve-se por óbvio coletar os dados anualmente. É importante perceber que, uma vez que a cesta se mantém constante, estamos isolando o efeito das variações de preço no consumo. Assim, mesmo que um preço se eleve e o consumidor deixe de consumir tal bem, estamos apenas verificando a variação dos preços e ignorando as quantidades efetivamente comercializadas. 4- Escolher um ano-base e calcular o índice: A quarta etapa é designar um ano como sendo o ano-base. Se estamos querendo calcular variações no consumo, devemos por óbvio dispor de dados que comparem os preços no tempo. Ao selecionar um ano base, tomamos esse ano como padrão de comparação. 5- Calcular a taxa de inflação. A quinta e última etapa é usar o índice de preços ao consumidor para calcular a taxa de inflação, que vem a ser a variação percentual do índice de preços em relação a um período anterior. Taxa de inflação no ano 2 = ((IPC do ano 2 IPC do ano 1)/IPC do ano 1)*100 O que entra no IPC FIPE (índice de preços ao consumidor da fundação instituto de pesquisas econômicas da USP)?. No cálculo são utilizados sete grupos de despesas: habitação (32,79%) alimentação (22,73%) transportes (16,03%) despesas pessoais (12,30%) saúde (7,08%) vestuário (5,29%) educação (3,78%). 3

4 Problemas no cálculo do custo de vida: Três problemas: 1- Tendência à substituição: Consumidores respondem aos aumentos dos bens, comprando mais dos bens que se elevaram menos. Se o índice é calculado baseando-se em uma cesta fixa, ignoramos a possibilidade de substituição de alguns bens. Se em um ano as maças estão mais baratas que peras, o consumo passa para maçãs. Se no outro ano as peras estão mais baratas o consumo passa para as peras. Assim, o índice pode pressupor um aumento bem maior do custo de vida do que realmente ocorre. 2- Introdução de novos bens: Quando um novo bem é lançado, consumidores tem mais poder de escolha. Podem optar por outros produtos novos, que não existiam antes de se imaginar a cesta. Imagine um índice que foi calculado antes de existir videocassete. Comparando com uma ida ao cinema, havia maior conveniência e menor custo. Entretanto, nenhum índice de custo de vida caiu refletindo o custo menor de assistir um filme em casa do que no cinema. Posteriormente nos EUA o Bureau of Labor Statistics incluiu o videocassete na cesta. Entretanto, não foi possível perceber o impacto do videocassete na redução do custo das pessoas. 3- Mudança de qualidade não medida: Se um carro passa a ter mais potência de um ano pra outro e possui o preço aumentado, o que fazer? Ou se tem a qualidade diminuída e o preço reduzido? Exemplo: lançamento dos carros populares. De um ano para o outro os carros ficaram mais baratos. O custo de vida reduziu, mas como mensurar isso na cesta de bens do índice? Nos EUA tentam ajustar a qualidade dos bens para uma qualidade constante, mas é muito difícil. Devido à essas dificuldades na década de 1990, pesquisas estimaram que os índices de inflação eram superestimados em 1% ao ano nos EUA. Hoje acreditam que é metade do que já foi. Entretanto isso tem reflexo, pois os aposentados são reajustados com base nesse índice. E como dar reajuste acima do real para os aposentados? Eles acabam enriquecendo, e tendo reajustes acima da inflação. Deflator do PIB e IPC Diferenças: Deflator do PIB indica o preço de todos os bens e serviços produzidos INTERNAMENTE. IPC todos os bens consumidos pelos consumidores Um avião comprado pelo governo tenha o preço aumentado pela Boeing. Isso não afeta em nada o IPC, nem o consumidor. Se a volvo aumentar o preço do carro fabricado na Suécia, não altera o deflator do PIB, mas somente o IPC. 4

5 Exemplo petróleo: Grande parte do petróleo é importado. Assim, em caso de elevação no preço do petróleo deflator do PIB cresce menos do que o IPC, já que o petróleo entra no cálculo do IPC. Segunda diferença: O IPC é baseado numa cesta de bens. O deflator do PIB refere-se a todos os bens produzidos. Ou seja, o deflator do PIB encaixa-se automaticamente à mudança de hábitos dos consumidores. O que o IPC não faz. A divergência, entretanto é exceção à regra, e ambos os fatores andam bastante próximos. DIFERENÇA ENTRE ÍNDICES INPC IPC IGPM IGPDI INCC Período $ 1,00 $ 1,00 $ 1,00 $ 1,00 $ 1, $ 16,85 $ 17,39 $ 18,00 $ 15,77 $ 11, $ 96,91 $ 97,15 $ 100,50 $ 91,48 $ 70, $ 1.210,53 $ 1.194,36 $ 1.281,06 $ 1.150,73 $ 907, $ ,86 $ ,66 $ ,11 $ ,42 $ , $ ,66 $ ,89 $ ,68 $ ,06 $ , $ ,29 $ ,84 $ ,56 $ ,29 $ , $ ,83 $ ,95 $ ,10 $ ,14 $ , $ ,34 $ ,70 $ ,12 $ ,25 $ , $ ,35 $ ,48 $ ,08 $ ,57 $ , $ ,36 $ ,59 $ ,57 $ ,28 $ , $ ,14 $ ,95 $ ,36 $ ,40 $ , $ ,01 $ ,12 $ ,35 $ ,13 $ , $ ,57 $ ,51 $ ,67 $ ,91 $ , $ ,14 $ ,67 $ ,66 $ ,46 $ , $ ,37 $ ,98 $ ,15 $ ,80 $ , $ ,64 $ ,40 $ ,00 $ ,99 $ , $ ,35 $ ,32 $ ,54 $ ,31 $ , $ ,61 $ ,82 $ ,04 $ ,40 $ ,19 CORRIGINDO OS EFEITOS DA INFLAÇÃO: Quanto o Babe Ruth ganha em termos atuais? Salário em dólares de 2001 = salário em dólares de 1931 x nível de preços em 2001/nível de preços em 1931 =80000x177/15,2 = $ Resumindo, é menos do que um jogador ganha hoje. Em 2001, um jogador foi contratado por 5 anos com salário de 18 milhões por ano. 5

6 Já o presidente de 1931, Hoover ganhou 75 mil em O Bush ganhou 400 mil. Atualizando tem-se que o Hoover ganhou em moeda de hoje dólares. Ou seja, o salário de presidente dos EUA cresceu significativamente menos do que o dos jogadores de baseball. JUROS REAIS E NOMINAIS: Imagine que você ganhou um milhão na loteria e quer viver de juros. Imaginando que a poupança lhe dá um rendimento de 0,7% ao mês, você vai mensalmente ao banco e retira R$ 7.000,00. O que acontece no longo prazo? Você vai ficar pobre, pois a inflação corrói o principal. O 0,7% é o juro chamado juro nominal. O real juro real é o montante do juro que se situa acima da inflação. Taxa de juros real = taxa de juros nominal taxa de inflação. Importante: ELAS NÃO CAMINHAM JUNTAS. Em certas épocas a taxa real inclusive já ficou negativa. No Japão, devido ao hábito de poupança, e cultura, a taxa de juros é freqüentemente negativa, ou seja, deixar o dinheiro na poupança japonesa muitas vezes faz com que o seu dinheiro se reduza. 6

7 EXEMPLOS DE ALGUNS ÍNDICES DE INFLAÇÃO IGP Índice Geral de Preços, calculado pela Fundação Getulio Vargas (doravante FGV). É uma média ponderada do índice de preços no atacado (IPA), com peso 6; de preços ao consumidor (IPC) no Rio de Janeiro e São Paulo, com peso 3; e do custo da construção civil (INCC), com peso 1. Usado em contratos de prazo mais longo, como aluguel. IPA Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%. IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, da FGV, índice que tenta refletir as variações mensais de preços, pesquisados do dia 01 ao último dia do mês corrente. Ele é formado pelo IPA (Índice de Preços por Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. O índice apura as variações de preços de matérias-primas agrícolas e industriais no atacado e de bens e serviços finais no consumo. IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado, também produzido pela FGV, com metodologia igual à utilizada no cálculo do IGP-DI. A principal diferença é que, enquanto este abrange o mês fechado, o IGP-M é pesquisado entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte. Foi criado por solicitação de entidades do setor financeiro que, diante das mudanças freqüentes promovidas pelo governo nos índices oficiais de inflação na década de 80, desejavam um índice com mais credibilidade e independência. O contrato de prestação de serviços entre essas entidades e a FGV foi celebrado em maio de [1] IGP-10 Índice Geral de Preços 10, também da FGV, é elaborado com a mesma metodologia do IGP e do IGP- M, mudando apenas o período de coleta de preços: entre o dia 11 de um mês e o dia 10 do mês seguinte. IPC-RJ ìndice preços ao Consumidor - Rio de Janeiro, índice que considera a variação dos preços na cidade do Rio de Janeiro, calculado mensalmente pela FGV e que toma por base os gastos de famílias com renda de um a 33 salários mínimos. IPC-Fipe Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, índice da Universidade de São Paulo (USP), pesquisado no município de São Paulo, que tenta refletir o custo de vida de famílias com renda de 1 a 20 salários mínimos, divulga também taxas quadrissemanais. No cálculo são utilizados sete grupos de despesas: habitação (32,79%), alimentação (22,73%), transportes (16,03%), despesas pessoais (12,30%), saúde (7,08%), vestuário (5,29%) e educação (3,78%). IPC-IEPE O Índice de Preços ao Consumidor do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas é pesquisado no município de Porto Alegre, com 281 itens com grande frequência de compra. O IPC/FIPE mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Os grupos de despesas estão compostos de acordo com o POF (Pesquisas de Orçamentos Familiares) em constante atualização. A estrutura de ponderação atual é restrita a assinantes e pode ser verificada no portal da FIPE após a assinatura semestral. De maneira geral a ponderação é similar ao INPC/IBGE e IPCA/IBGE. O período de pesquisa das variações de preços ocorre a partir do primeiro ao último dia de cada mês. A publicação dos índices ocorre normalmente no período de dez a vinte do mês subseqüente. A FIPE divulga também as variações de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. Deste modo este índice "evita" sustos e indica tendências fortes das variações de preços 7

8 principalmente da camada de renda da população analisada. A FIPE divulga o IPC desde Fevereiro de O índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da FIPE, para esta instituição. ICV-DIEESE Índice do Custo de Vida, publicado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), também medido na cidade de São Paulo e que reflete o custo de vida de famílias com renda média de R$ (há ainda índices para a baixa renda e a intermediária). INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor, média do custo de vida nas 9 principais regiões metropolitanas do país para famílias com renda de 1 até 6 salários mínimos, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Compõe-se do cruzamento de dois parâmetros: a pesquisa de preços de nove regiões de produção econômica, cruzada com a pesquisa de orçamento familiar, (POF) que abrange famílias com renda de 1 (um) a 6 (seis) salários mínimos. As regiões e ponderações são as seguintes: * São Paulo - 28,46% * Rio de Janeiro - 12,52% * Belo Horizonte - 11,36% * Salvador - 9,10% * Porto Alegre - 7,83% * Recife - 7,10% * Brasília - 6,92% * Fortaleza - 5,61% * Belém - 4,20%. IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo, também do IBGE, calculado desde 1980, semelhante ao INPC, porém refletindo o custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A pesquisa é feita nas mesmas 9 regiões metropolitanas, tendo sido escolhido como alvo das metas de inflação ("inflation targeting") no Brasil. INCC Índice Nacional do Custo da Construção, um dos componentes das três versões do IGP, o de menor peso. Reflete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra no setor. Utilizado em financiamento direto de construtoras/incorporadoras. CUB Custo Unitário Básico, índice que reflete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-deobra no setor, que é calculado por sindicatos estaduais da indústria da construção, chamados de Sinduscon, e usado em financiamentos de imóveis. 8