Metodologia. Resultados (ou Resultados e Discussão)

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1 A pesquisa buscou analisar a forma como vem sendo aplicada a Lei Maria da Penha no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em Porto Alegre. Ao longo da pesquisa etnográfica foi possível observar e comparar o modo de atuação e aplicação da lei por três juízes que atuaram no Juizado de Porto Alegre, o que contribui para compreender o importante e fundamental papel desempenhado pelos magistrados, com suas formas de atuar e particularidades relacionadas com suas diferentes interpretações dos dispositivos legais. Foi possível traçar um perfil dos atores sociais que buscaram no Juizado uma maneira de resolver o problema da violência doméstica, assim como as principais causas que os levaram a procurar o encaminhamento judicial da questão. A pesquisa está centrada na dinâmica de funcionamento e da aplicação da Lei Maria da Penha observada nas audiências do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no Foro Central da Capital. Introdução Na última década, o governo brasileiro assumiu o compromisso perante a comunidade internacional de criar mecanismos para coibir toda e qualquer forma de violência contra as mulheres, além de conscientizar a sociedade sobre esse problema. Como consequência a este compromisso foi elaborada e aprovada a Lei /06, denominada Lei Maria da Penha. Antes da criação da Lei Maria da Penha, os casos de violência doméstica que se caracterizavam pela ocorrência de delitos de menor potencial ofensivo, como lesões corporais leves e ameaça, eram encaminhados para os Juizados Especiais Criminais, buscando dar uma maior celeridade, sendo possível haver uma conciliação e reparação dos danos ou encerrar o caso por meio de uma transação penal. A lei /2006 inovou ao trazer as medidas protetivas de urgência, como uma forma de proteger a mulher em situação de violência, pois com a medida deferida ela pode chamar a brigada e o agressor pode ser levado pela polícia preso em flagrante. O agressor pode ficar proibido de se aproximar dela, sendo que o juiz pode definir essa distância, pode ser proibido de freqüentar os mesmos lugares que a vítima, de manter contato com ela e seus familiares, ou até mesmo ser afastado do lar. 2181

2 Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher são um mecanismo judicial diferenciado, pois, tem competência cível e criminal, exigindo do juiz que nele atua uma dose de sensibilidade, pois as situações que lhe são apresentadas requerem mais que o conhecimento técnico, sendo necessária uma preparação psicológica para dialogar com as partes, quase sempre alteradas pelas emoções. A falta de uma rede de atendimento que ligue as instituições com a área da saúde e que proporcione serviços e atendimento tanto às vitimas quanto aos agressores dificulta a solução de grande parte da demanda. Todos os juízes que atuaram no Juizado reconhecem a necessidade de tratamento médico e psicossocial para a clientela que costumam atender diariamente no cumprimento de suas atividades profissionais. O modo de atuação dos operadores do direito é de fundamental importância, para avaliarmos a forma como a Lei é aplicada no mundo dos fatos, que tipo de soluções são adotadas e o quanto ela influencia as relações sociais daqueles envolvidos na lide. Sendo possível observar uma forma distinta de compreender a problemática da violência doméstica, pelos três operadores que já atuaram e ainda atuam no Juizado do Foro Central de Porto Alegre. Metodologia O trabalho foi realizado a partir das observações das audiências no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher localizado no Foro Central de Porto Alegre. Por meio da realização de um diário de campo, foram sendo identificadas as formas específicas de aplicação da lei e administração dos conflitos nos mais diversos casos. Resultados (ou Resultados e Discussão) Com base na observação das audiências foi possível chegar a algumas conclusões a respeito do modo de aplicação da lei /06, identificando diferenças relacionadas com a interpretação dos três juízes que atuaram no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Porto Alegre desde a sua criação. A juíza substituta Jane Maria Vidal, foi a primeira magistrada que começou a atuar no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no Foro Central, em dezembro de 2006, antes mesmo da sua criação enquanto Juizado autônomo. Ela adotou medidas diferenciadas, com o objetivo de adequar a lei à demanda processual e às 2182

3 dificuldades encontradas para a efetivação do comando normativo, visto o alto número de encaminhamentos de medidas protetivas. A forma encontrada por ela para atender de forma célere o grande número de casos que chegavam ao Juizado diariamente (aproximadamente 47 novos pedidos de liminar por dia), foi a criação da chamada audiência mutirão, que consistia em reunir semanalmente todas as vítimas no auditório do Foro Central, momento no qual era feita uma triagem, havendo a manifestação do interesse ou não no prosseguimento do feito, com ou sem solicitação de medida protetiva, designando-se assim uma nova audiência para a tentativa de conciliação. Nessa audiência buscava-se um acordo de caráter civil, como dissolução da união estável, pensão alimentícia de caráter provisório, regime de visitas, suspendendo-se o procedimento criminal, e condicionando a renúncia da vítima ao comparecimento do autor do fato a grupos de acompanhamento para o tratamento para a dependência química, se fosse o caso. A juíza Osnilda Pisa foi responsável pelo Juizado de Porto Alegre no período de maio de 2008 a setembro de Tento extinguido as audiências mutirão sua atuação buscava soluções para os conflitos através da negociação entre as partes, evitando muitas vezes o prosseguimento de um processo criminal e a materialização da culpa criminal, o que, neste caso, significava procurar espaços de diálogo entre as partes, buscando opções de solução que pudessem evitar a estigmatização do agressor e a repetição da violência. As audiências ocorriam de segunda à quinta-feira na parte da tarde. A juíza sempre perguntava como estava a situação dos envolvidos no episódio de violência, fazia isso por meio de uma audiência chamada de preliminar, marcada tão logo viessem os pedidos de medida protetiva encaminhados pela Polícia, para ouvir a ofendida e decidir sobre os pedidos de medida protetiva, principalmente o de afastamento do lar. A magistrada tinha uma preocupação em saber o motivo das agressões, fazendo perguntas para compreender a dinâmica do relacionamento, se o ofensor sempre foi agressivo, se tinha por hábito beber ou consumir drogas. Se afirmativas as respostas, encaminhava o agressor para grupos de apoio, sempre salientando que era uma oportunidade para mudar o rumo de suas vidas, suspendendo o processo até a 2183

4 comprovação de cumprimento da medida, e o comparecimento a uma nova audiência, que já ficava designada. Quando havia a possibilidade de chegar a um acordo no tocante às questões de família, a juíza colocava na ata da audiência a decisão, não sendo preciso encaminhar para a Vara de Família o caso. Desde outubro de 2009 até o presente momento quem está na titularidade do Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher é o Juiz Roberto Loréa. As audiências ocorrem de terça à quinta-feira, pela manhã e à tarde. O juiz se apresenta para todas as vítimas no começo das audiências preliminares, e pergunta como está a situação em relação ao agressor. Escuta a narrativa com atenção e no final pergunta o que ele pode fazer para ela, qual o seu desejo. No entanto, muitas vezes, nem as vítimas sabem de forma clara o que desejam. Quando a vítima que sofreu agressão física pede para retirar a denúncia durante a audiência, o magistrado deixa bem claro, que não é possível, e explica que o Estado tem interesse em proteger a vítima e que ele deve enviar para o Ministério Público analisar. Deixa bem claro, para os agressores, que o seu papel de juiz é cumprir as determinações da lei. Quando defere uma medida protetiva, esclarece ao agressor que se não obedecer ao que está escrito no papel ele irá preso. No entanto, acredita que só a punição não resolve, mas que ela é necessária, para reeducar, para impor limites. Dessa forma condiciona o homem a pensar que se bater novamente vai mesmo preso, o que deverá inibir uma reincidência. No seu procedimento nos casos em que o agressor possui problemas com álcool ou drogas ele não encaminha para tratamento, de forma compulsória, apenas sugere o comparecimento em algum dos conhecidos grupos de apoio. Nos casos em que é preciso definir pensão alimentícia, dissolução de união estável, guarda e visitas, o juiz resolve de forma provisória, e encaminha o processo para a Vara de Família, pois sabe que lá há uma estrutura que o Juizado não possui, para tratar dessas demandas. Deixa claro para as partes que ali é o Juizado da Violência Doméstica. 2184

5 Conclusão A experiência do Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher em Porto Alegre demonstra as limitações da nova Lei, bem como as deficiências estruturais do sistema de justiça para dar efetividades às previsões legais. A nova Lei produziu algumas mudanças positivas, como a possibilidade de medidas protetivas, concretamente efetivadas em alguns casos, mas retrocedeu ao não prever a possibilidade de mediação entre as partes. Na prática a solução judicialmente viabilizada na grande maioria dos casos onde não ocorre a renúncia da vítima é a suspensão condicional do processo, sem a condenação do agressor. Referências ARAÚJO, Maria de Fátima & MATTIOLI, Olga Ceciliato. Gênero e Violência. São Paulo: Arte & Ciência, AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de. Sistema penal e violência de gênero: análise sociojurídica da Lei /06. Soc. estado. [online]. 2008, vol.23, n.1 [citado ], pp CAMPOS, Carmen Hein de., Justiça consensual e violência doméstica. In: Textos Bem Ditos, Porto Alegre: Themis, nº1, CAMPOS, Carmen Hein de., Juizados Especiais Criminais e o seu déficit teórico. Ver. Estudos Feministas vol.11, nº 1, Florianópolis, jan./jun FILHO, Altamiro de Araújo Lima. Lei Maria da Penha: Comentários à Lei de Violência Doméstica e Familiar. 2ª Ed. Leme, SP: Mundo Jurídico, FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, GAUER, Gabriel J. Chittó e GAUER, Ruth. A Fenomenologia da Violência. Juruá, GIORDANI, Annecy Tojeiro. Violências contra a Mulher. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006 GREGORI, Maria Filomena. Cenas e queixas: um estudo sobre as mulheres, relações violentas e prática feminista. São Paulo: Paz e terra, IZUMINO, Wania Pazinato. (2004) Delegacias de Defesa da Mulher e Juizados Especiais Criminais: mulheres, violência e acesso à Justiça. XXVIII Encontro da Associação Nacional de Pós Graduação em Ciências Sociais ANPOCS. Caxambu, Minas Gerais, CD-ROM. MELLO, Adriana Ramos de (org). Comentários à Lei de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2007 SABADELL, Ana Lucia. Manual de Sociologia Jurídica Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008 SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,

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