Rede eportuguêse: uma nova ferramenta para os países de língua portuguesa

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1 ARTIGO Rede eportuguêse: uma nova ferramenta para os países de língua portuguesa AUTOR Regina L.S.Ungerer Médica, MsC, Especialista em Diplomacia da Saúde e Saúde Global Organização Mundial da Saúde. Introdução A rede eportuguêse 1 da OMS é uma plataforma desenvolvida para apoiar a colaboração e a troca de informações em saúde entre os países de língua portuguesa contribuindo para a capacitação de recursos humanos, facilitando o intercâmbio de experiências locais como forma de cooperar para o fortalecimento dos sistemas de saúde nestes países. Segundo o Ethnologue 2, uma das mais conhecidas enciclopédias sobre as línguas do mundo, o português é a sétima língua mais falada do mundo. Hoje há quase 300 milhões de pessoas vivendo em oito países distribuídos por quatro continentes. Português é também o terceiro idioma mais falado no 1 Rede eportuguese Ethnologue, Languages of the world

2 hemisfério ocidental, depois do espanhol e do inglês, e o idioma mais falado no hemisfério sul. Pode-se mesmo dizer que o português é falado nos quatro cantos do mundo. Brasil nas Américas, Portugal na Europa, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe na África e Timor Leste no Sudeste Asiático. Há ainda diversos bolsões de expatriados vivendo em diversos países. Na época dos descobrimentos, entre os séculos XV e XVI, o português era a língua franca do comércio e muitas línguas criolas da África, Ásia e Caribe têm palavras derivadas do português. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), dentre os oito países de língua portuguesa, cinco (Moçambique, Guiné- -Bissau, Angola, Timor Leste e São Tomé & Príncipe) estão entre os menos desenvolvidos do mundo e por isso mesmo necessitando de muita ajuda externa. A rede eportuguêse foi criada em 2005 e começou a utilizar diversas estratégias para levar a informação em saúde ao maior número possível de profissionais e desta forma, atingir seus objetivos. A primeira ferramenta a ser desenvolvida foi a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A meta era criar uma BVS em cada um dos países de língua portuguesa com o apoio técnico do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME/ OPAS/OMS). Este é um centro especializado da Organização Panamericana da Saúde cuja sede é na cidade de São Paulo/Brasil. Devido à baixa conectividade nos países, a rede eportuguêse começou a utilizar um espaço colaborativo em que disponibiliza documentos, notícias, fotos, e que contém links para outros locais. Este espaço pode ser utilizado por qualquer pessoa registrada e facilita o arquivamento, acesso e disseminação da informação em saúde para os profissionais que vivem em locais com conexões de Internet mais lentas. Há também um blog que disponibiliza informações gerais sobre os países tais como: história, geografia, literatura, comida, personalidades que se destacam em cada lugar e que contribui para aumentar 488

3 o conhecimento sobre a cultura, os costumes e a forma como se deu a colonização portuguesa nestes lugares. A rede eportuguêse também modera um grupo de discussão chamado HIFA-pt (health information for all in Portuguese) cujo objetivo é assegurar que os profissionais de saúde dos oito países de língua portuguesa possam, de uma forma dinâmica, promover discussões, divulgar cursos e conferências, trocar experiências e colaborar com colegas de outros países. Existem também o Twitter e o Facebook. No entanto, como já foi dito, os países de língua portuguesa ainda enfrentam dificuldades com a baixa conectividade e em muitos locais há uma irregularidade no fornecimento de energia elétrica, o que impede o acesso à informação através da Internet ou o uso de ferramentas eletrônicas. Por conseguinte, a rede eportuguêse desenvolveu uma Biblioteca compacta, ou Biblioteca Azul, com informações básicas em saúde comunitária, saúde materna e infantil, doenças infecciosas, entre outros temas; elas são enviadas aos países como forma de suprir a falta de qualquer tipo de informação em saúde. Uma rede de informação e uma nova ferramenta Na primeira década deste milênio, podemos afirmar sem sombra de dúvida que nunca em nossa história o mundo esteve tão interligado. O avanço na área das telecomunicações permitiu que acompanhássemos em tempo real, eventos de enormes proporções, que repercutiram e ainda repercutem em todos os povos do mundo. Foi também um momento importante para que os países desenvolvidos ou em desenvolvimento percebessem que, apesar das enormes diferenças de rendimentos, acesso a bens, serviços, educação, saúde e informação, as nossas fronteiras são cada vez menores, e o que acontece de um lado do mundo repercute no outro. Com a adoção da Declaração do Milênio, no ano 2000, foi desencadeado um conjunto de iniciativas, programas, ações globais e declarações cuja intenção foi diminuir as diferenças, combater a extrema pobreza e 489

4 dar esperança de uma vida melhor a uma grande parte da população mundial. A África passou a ser o foco de líderes mundiais e criaram-se metas e estratégias para combater as diferenças e trabalhar em prol de um desenvolvimento humano que beneficiasse a todos. Em novembro de 2004, durante o Fórum Global de Pesquisa em Saúde, realizado na cidade do México, um dos temas centrais foi a inclusão digital daqueles países com menos recursos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) comprometeu-se a aumentar o acesso à informação em saúde, inclusive enfrentando o desafio do idioma, já que a maioria da informação circula em idiomas diferentes das línguas locais e a vasta maioria em inglês. Com mais de 7000 idiomas no mundo, aqueles que não falam inglês foram sempre deixados de lado. Desta forma, foi criada em 2005 a rede eportuguêse da OMS com o objetivo de estabelecer uma rede de informação em saúde nos oito estados membros de língua portuguesa, como forma de fortalecer a colaboração entre eles e criar parcerias para o desenvolvimento de recursos humanos para a Saúde que aos poucos pudessem ser sustentáveis. A rede eportuguêse veio satisfazer uma longa demanda dos países de língua portuguesa, especialmente da África, que vinham constantemente solicitando à OMS informações em saúde atuais, relevantes e em seu próprio idioma. Desde o seu início, a rede eportuguêse vem buscando formas inovadoras para levar a informação em saúde ao maior número de profissionais dos países de língua portuguesa mesmo aqueles que se encontram em áreas rurais e distantes dos grandes centros urbanos. Recursos utilizados pela rede eportuguêse A primeira atividade da rede eportuguêse foi a criação de uma Biblioteca Virtual em Saúde Nacional (BVS) em cada um dos países de língua portuguesa. Este modelo de BVS foi desenvolvido com o apoio técnico do Centro 490

5 Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIRE- ME/OPAS/OMS) que havia sido desenvolvido com grande sucesso em toda a América Latina e Caribe. Como sua plataforma já existia em inglês, espanhol e português foi mais fácil adaptá-la às realidades locais. Esta BVS integra, numa só plataforma, a possibilidade de acessar gratuitamente, fontes de informação como o PubMed, LILACS, SciELO, Bibliteca Cochrane, African Index Medicus, WHOLIS (sistema de informação da biblioteca da OMS), além de oferecer a oportunidade a cada país de disponibilizar sua legislação em saúde, as minutas de reuniões, sites de saúde nacionais, literatura cinzenta e muito mais. As BVS nacionais ou temáticas são ferramentas importantes e permitem que os pesquisadores, estudantes, docentes tenham acesso gratuito aos seus conteúdos bastando somente um acesso à Internet. Utiliza-se também um espaço colaborativo como um repositório de documentos, fotos, eventos e notícias facilitando o acesso a estas informações em locais com baixa conectividade. Outra ferramenta importante desenvolvida pela rede eportuguêse e que goza de grande aceitação por parte de seus membros, é o grupo de discussão HIFA-pt (Health Information for all in Portuguese). Este grupo é baseado numa campanha global HIFA2015 (Health Information for All by 2015) organizada pela Rede Global de Informação em Cuidados de Saúde, uma organização sem fins lucrativos baseada no Reino Unido. O objetivo do grupo HIFA-pt é assegurar que os profissionais de saúde dos oito países de língua portuguesa possam, de uma forma dinâmica, promover discussões, divulgar cursos e conferências, trocar experiências e colaborar com colegas de outros países. A discussão é extremamente enriquecedora, totalmente em português e este conhecimento tácito é coletado numa base de dados. A solidariedade entre os membros deste grupo mostra a grande lacuna que precisava ser preenchida. Um instrumento bastante ativo e que é utilizado desde a criação desta plataforma é o Blog eportuguêse que divulga a cultura, arte, comida, persona- 491

6 gens ilustres etc. de cada país de língua portuguesa. O blog já foi acessado por mais de 300 mil pessoas e o interesse continua aumentando. Tabela 1 Acesso ao Blog eportuguêse Já foram publicadas diversas séries tais como os escritores dos países de língua portuguesa, a história de cada país, o uso dos instrumentos musicais, as roupas típicas e fotos que retratam a vida cotidiana em cada um dos países de língua portuguesa. Mais recentemente, a rede eportuguêse passou a utilizar o Facebook e o Twitter como uma forma atual e rápida de divulgar o que acontece na rede. Sem falar na Biblioteca Azul, que é uma biblioteca compacta mantida numa caixa de metal azul para ajudar a manter a coleção segura contra a ação do tempo, umidade, insetos. A Biblioteca Azul contém literatura com informações práticas sobre saúde pública, saúde materna, saúde infantil, doenças infecciosas, AIDS etc. Esta mini bibliotecas estão presentes em toda a África e Timor Leste e continuam a ter grande demanda. Entre 2006 e 2011, 173 Bibliotecas Azuis já foram enviadas para os PALOP e Timor Leste. Cada um destes instrumentos foi idealizado com um público alvo em mente e o ideal seria poder juntar todas estas ferramentas numa só plataforma que facilitasse o acesso à totalidade da rede eportuguêse num só local. 492

7 Mais recentemente, a rede eportuguêse passou a investir no ensino à distância levando em consideração que esta modalidade de ensino vem crescendo bastante, permitindo a utilização de novas tecnologias de informação e comunicação como a animação gráfica e interatividade, deixando a relação ensino-aprendizagem mais dinâmica e atraente. Além do mais, esta modalidade de ensino permite que se treine um número grande de profissionais ao mesmo tempo. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) É inegável que as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) crescem em todo o mundo e a África é o continente que mais aproveita este crescimento, como pode ser visto na tabela 2. Tabela 2 Uso da Internet por país Uso da Internet 31 de dezembro de 2011 População 2011 Usuários da Internet Penetração na população Crescimento 2000 a 2011 África ,5 % 2.988,4 % Ásia ,2 % 789,6 % Europa ,3 % 376,4 % Oriente Médio ,6 % 2.244,8 % América do Norte América Latina e Caribe Oceania e Austrália ,6 % 152,6 % ,5 % 1.205,1 % ,5 % 214,0 % TOTAL ,7 % 528,1 % Internet stats, Internet Stats

8 Oitenta e dois milhões de pessoas navegam em português na Internet, um aumento de 990.1% de 2000 a 2011 e a área da Saúde vem se beneficiando desta tecnologia. Hoje, o acesso às redes de informação e pesquisa, artigos e revistas eletrônicas cresce exponencialmente. Todos os governos vêm investindo em ehealth. É comum ver, mesmo em áreas remotas, prontuários eletrônicos que facilitam a transferência de dados e informações de pacientes; cartões eletrônicos que carregam informações vitais e histórias clinicas no formato de um cartão de crédito; computadores portáteis ou telefones inteligentes que transmitem informações sobre uma determinada população ou comunidade para um centro de coleta de dados nas esferas mais centrais etc. Investe-se em interoperabilidade, padronizações e governabilidade. O crescimento da Telemedicina com a segunda opinião formativa, a Telerradiologia, Teledermatologia e a Telepatologia são somente alguns dos exemplos de sucesso. O crescimento e as possibilidades de uso das TIC para a Saúde são tão grandes que em 2005, a Organização Mundial da Saúde aprovou uma resolução durante a Assembleia Mundial da Saúde recomendando aos estados membros que investissem no desenvolvimento de tecnologias e infraestrutura adequadas para facilitar o acesso universal, equitativo e de baixo custo para a comunicação e informação em saúde. Não há a menor dúvida de que o avanço desta tecnologia diminuiu o tamanho do mundo. Quer dizer, todos os povos estão conectados através da Internet e do telefone celular. As pessoas conversam, trocam informações, trabalham, leem, brincam e enviam mensagens todos os dias com o toque de uma tecla. Hoje é possível acessar qualquer informação sobre qualquer tema num espaço de segundos. Isso era um coisa impensável 20 anos atrás. Criou-se um novo paradigma com novas profissões que requerem discussões de caráter ético e legal como, por exemplo, o sigilo de dados, a transmissão de imagens e a atualização dos repositórios de informações para que estas não se percam com o tempo etc. 494

9 No entanto, todo este novo mundo que se multiplica a cada dia também trouxe à tona outras questões. Enquanto a Internet é considerada uma ferramenta única que possibilita o acesso equitativo e universal da informação e que, como tal, poderia ser um instrumento que aproxima as pessoas, que diminuiu a distância entre o saber e o fazer, que possibilita aos profissionais de países em desenvolvimento terem acesso à mesma informação que os profissionais dos países desenvolvidos, a verdade é que esta velocidade de acesso à informação veio aumentar a distância entre os países. Enquanto os países desenvolvidos podem ter acesso à banda larga, computadores em casa e no trabalho, telefones inteligentes, computadores portáteis, tablets e têm Ministérios de Telecomunicações que criam condições para expandir a infraestrutura e o desenvolvimento de redes eletrônicas (além de terem a possibilidade de criar leis de proteção ao consumidor), os países menos desenvolvidos enfrentam a falta de energia elétrica, preços exorbitantes e baixa conectividade da rede, impossibilidade de acesso a computadores pessoais ou telefones inteligentes. Suas instituições não têm apoio governamental ou recursos financeiros ou técnicos para atualizarem suas bibliotecas, comprarem equipamentos ou treinarem seus profissionais. Falta ainda uma legislação específica para regulamentar o uso e abuso da Internet que previna, por exemplo, a fraude ou venda de produtos falsificados. Ou seja, a distância entre o mundo desenvolvido e aquele em desenvolvimento continua. A equidade só será possível quando todas as pessoas do mundo realmente tiverem acesso à mesma informação, ao mesmo tempo e na mesma velocidade. Mas mesmo com as dificuldades inerentes aos países menos desenvolvidos, o alcance da Internet e dos telefones celulares é enorme. O potencial de usar estas ferramentas em prol do desenvolvimento humano é quase infinito. Segundo a União Internacional de Telecomunicações 4, os telefones celulares são a tecnologia mais popular, mais difundida e que mais cresce no mundo. O acesso à rede de telefonia celular está disponível para 90% da população 4 International Telecommunication Union

10 mundial e para 80% da população rural. Os telefones celulares representam um aumento importante na prestação de bens e serviços, para o desenvolvimento social e econômico e para o engajamento da população e abrem o caminho para modelos inovadores de gestão, ensino aprendizagem, governança e troca de informações. A área da Saúde começa a ver os benefícios desta tecnologia e a desenvolver programas e projetos que envolvem o uso dos telefones celulares para o envio de mensagens de promoção da saúde, para contatarem diretamente pacientes e monitorarem o uso de medicamentos, dentre outros. No Brasil e em Portugal já existe mais de um telefone celular por habitante e o número de telefones fixos reflete um declínio importante em quase todos os países do mundo. Em pouco tempo, a telefonia celular será a única forma de telefonia e já se discute em grande escala o impacto ambiental que as antenas e torres provocam nas cidades e no campo 5. Quatro marcos importantes da rede eportuguêse No final de 2011, a rede eportuguêse atingiu um marco importante, pois os oito países de língua portuguesa haviam desenvolvido e lançado suas BVS nacionais 6 criadas dentro da mesma plataforma. Estes países passaram a ter à sua disposição, uma ferramenta com a possibilidade de ser adaptada às suas realidades e de poder ser usada por gestores e tomadores de decisão, inteiramente em português. Passada esta fase inicial de desenvolvimento, o uso das BVS Nacionais deverão ser disseminadas entre os estudantes, docentes, profissionais de saúde, organizações governamentais e não governamentais. É a fase de estabelecimento, manutenção e sustentabilidade. É o momento em que os Comitês consultivo e executivo devem estar ativos e cumprindo seu papel de impulsionadores das BVS nacionais. 5 International Telecommunication Union - information_for_the_press/press_kit/backgrounders/backgrounders/social_impact_mobile.html 6 Biblioteca Virtual em Saúde da rede eportuguêse

11 Hoje, outros países do continente Africano querem desenvolver suas Bibliotecas Virtuais em saúde. Talvez, pela primeira vez na história, os países de língua portuguesa estejam na vanguarda e liderança no que concerne o acesso à informação em saúde gratuita, relevante, atual e baseada na melhor evidência disponível. No quadro da cooperação sul-sul, Brasil e Portugal apoiaram a elaboração de um Plano Estratégico de Cooperação em Saúde (PECS) para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) 7 que foi assinado pelos oito Ministros da Saúde com a finalidade de contribuir para o fortalecimento dos sistemas de saúde a fim de melhorar e garantir o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade. Este plano estratégico tem sete eixos fundamentais, a saber: 1) Formação e Desenvolvimento da Força de Trabalho em Saúde; 2) Informação e Comunicação em Saúde; 3) Investigação em Saúde; 4) Desenvolvimento do Complexo Produtivo da Saúde; 5) Vigilância Epidemiológica e Monitorização da Situação de Saúde; 6) Emergências e Desastres Naturais; 7) Promoção e Proteção da Saúde e a rede eportuguêse está fortemente envolvida com o PECS. Um terceiro marco importante da rede eportuguêse foi a distribuição de 173 Bibliotecas Azuis para os 5 PALOP e Timor Leste. Apesar do objetivo das Bibliotecas Azuis ser o de suprir unidades de saúde distantes dos grandes centros com informações básicas, na prática, elas foram destinadas a uma variedade de instituições desde hospitais centrais, hospitais distritais, postos de saúde, universidades, bibliotecas nacionais, centros de formação, ONGs entre outros. Em alguns locais, os livros das Bibliotecas Azuis são a única referência disponível a ser consultada, o que reforça a importância deste componente da rede eportu- GUÊSe. Com a avaliação realizada no final de 2011, pode-se refletir sobre a satisfação do usuário e impacto destas bibliotecas compactas no universo dos países de língua portuguesa. Moçambique é o país com maior número de Bibliotecas Azuis devido ao grande envolvimento do Centro de Documentação do Instituto Nacional de Saúde e do Escritório de Representação da OMS no país. 7 Comunidade dos países de língua portuguesa

12 Como já descrito, em 2012, a rede eportuguêse começou a reforçar as atividades relacionadas como ensino à distância. Naturalmente que isso ainda é um grande desafio, considerando a baixa conectividade dos países de língua portuguesa, a irregularidade do fornecimento de energia elétrica e acima de tudo, a falta de cultura dos profissionais de saúde em utilizar este meio para aumentar seu aprendizado. Veja tabela 3 Tabela 3 Acesso à Internet por país País População WHO, 2011 Acesso à Internet Internet Stats, 2011 Angola ,6% Brasil ,4% Cabo Verde ,8% Guiné Bissau ,3% Moçambique ,3% Portugal ,0% São Tomé & Príncipe ,3% Timor Leste ,2% O primeiro curso à distância, oferecido pela OMS foi idealizado pelo Departamento de Segurança do Paciente em colaboração com a Rede eportu- GUÊSe, PROQUALIS (Centro Colaborador da OMS para a segurança do paciente e a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. O curso online sobre Investigação em Segurança do paciente/doente 8, com oito módulos, utilizou a plataforma interativa webinar 9 e teve mais de inscrições com uma média de 400 pessoas participando de cada sessão. 8 Curso online da OMS sobre Investigação em Segurança do Paciente - research/online_course_portuguese/en/index.html 9 Webinar

13 Conclusão A rede eportuguêse existe há sete anos. Foi criada para aumentar o acesso à informação em saúde em português que seja relevante, atual e baseada na evidência. A língua portuguesa é um dos cinco idiomas mais falados na África ao lado do inglês, francês, árabe e afrikan. No entanto, os países de língua portuguesa ainda têm acesso limitado à literatura, iniciativas e projetos desenvolvidos e financiados por agências de cooperação internacional, especialmente da Europa. No mundo de hoje, não se pode dizer que existe falta de informação. Naturalmente que a informação pode ser adquirida através de um livro em uma biblioteca ou de forma rápida e dinâmica através dos meios eletrônicos e atuais. Isso não quer dizer que toda a informação que existe ou está disponível, seja na biblioteca ou na internet, seja útil aos propósitos do pesquisador ou que ela tenha sido completamente compreendida e assimilada pelo indivíduo. Só quer dizer que a informação existe. É certo também que o idioma é a base para o processo de aprendizado. Uma vez que o conhecimento é adquirido e incorporado na rotina de trabalho de qualquer profissional, ele pode ser disseminado, aplicado, avaliado, fortalecido e melhorado. Ao ser criada, a rede eportuguêse procurou estabelecer uma rede de conhecimento e aprendizado, promover a troca de experiências locais e a disseminação do conhecimento produzido e criado nos países de língua portuguesa usando diversas ferramentas. O trabalho em rede é importante pois fortalece os parceiros e facilita o desenvolvimento de políticas de saúde que garantam a sustentabilidade de cada uma das iniciativas do programa dentro dos países. As agências de cooperação e fomento precisam reconhecer o potencial do trabalho de cooperação, quando este conhecimento e informação são produzidos em parceria e divulgados em uma língua local; e, acima de tudo, devem estar preparadas para investir no desenvolvimento de recursos humanos, a base 499

14 para qualquer desenvolvimento. Só então, será possível pensar em equidade, universalidade e inclusão dos países menos desenvolvidos, e em especial, dos países de língua portuguesa, no mundo atual do conhecimento. Recomendações Considerando a rede eportuguêse como uma plataforma que incorpora diversas estratégias, é necessário fortalecer a colaboração com os Escritórios Regionais da OMS nas Américas, na África e no Sudeste Asiático, assim como com os escritórios de representação da OMS em cada um dos países. É importante que as associações profissionais sejam parceiras para o desenvolvimento e capacitação dos recursos humanos em saúde e que apoiem o desenvolvimento de pesquisas que garantam a sustentabilidade do ensino e que se possa desenvolver e adaptar novas metodologias de ensino à distância, Telessaúde, Telemedicina entre outros. Finalmente, devem-se criar oportunidades para novas iniciativas, parcerias e recursos que favoreçam diretamente os profissionais dos países de língua portuguesa. 500

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