Organização Judiciária - II

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1 Organização Judiciária - II Ordem dos Advogados Luísa Cotrim dos Santos

2 Programa da 2.ª Sessão Tribunais Judiciais Considerações gerais Jurisdição Divisão judiciária Segundo a LOFTJ (Lei n.º 3/99, de 13-01) Segundo a LOFTJ (Lei n.º 52/2008, de ) Categorias de tribunais judiciais Critérios determinantes de competência

3 Programa da 2.ª Sessão (cont.) Supremo Tribunal de Justiça Definição, sede e competência territorial Organização e funcionamento Competência em (i) via de recurso (regra) e (ii) primeira instância (excepção) Representação do MP Tribunal da Relação Definição, sede e competência territorial Organização e funcionamento Competência em (i) via de recurso (regra) e (ii) primeira instância (excepção) Representação do MP

4 Programa da 2.ª Sessão (cont.) Tribunais de 1.ª Instância Espécies e respectivas competências Lei n.º 3/99 Tribunais de competência genéricas (T. Comarca) Tribunais de competência especializada: Instrução Criminal Família e Menores Comércio Marítimo Execução de Penas Tribunal de competência específica Tribunais de Comarca e Juízos Lei n.º 52/2008 Juízos de competência genérica Juízo de competência especializada Juízos nas designadas Comarca-Piloto Funcionamento (tribunal singular, colectivo e júri) Representação do MP

5 Programa da 2.ª Sessão (cont.) Tribunais Administrativos e Fiscais Considerações gerais Órgãos da jurisdição administrativa e fiscal Desdobramento e agregação Supremo Tribunal Administrativo Sede e área de jurisdição Organização, funcionamento e competência Representação do MP

6 Programa da 2.ª Sessão (cont.) Tribunais Centrais Administrativos Sede e área de jurisdição Organização, funcionamento e competência Representação do MP Tribunais Administrativos de Círculo e Tribunais Tributários Sede e área de jurisdição Organização, funcionamento e competência Representação do MP

7 Programa da 2.ª Sessão (cont.) Tribunal de Conflitos Natureza ad hoc Espécie de conflitos: jurisdição e competência Conflitos não resolvidos Conflitos de jurisdição Conflitos de competência

8 Tribunais Judiciais considerações gerais Noção geral: Definição e jurisdição: tratados na sessão anterior; Os tribunais judiciais têm competência para apreciar as causas que não tenham sido atribuídas a outra ordem jurisdicional (art.º 66.º do CPC).

9 Jurisdição Os dois sentidos da palavra jurisdição: a) Jurisdição no sentido de poder de julgar, que é atribuído ao conjunto dos tribunais existentes na ordem jurídica portuguesa; b) A jurisdição também pode significar o poder de julgar os conflitos de interesses que pertence a cada uma das categorias de tribunais.

10 Divisão judiciária Lei n.º 3/99 O território divide-se em: Distritos judiciais; Círculos judiciais; Comarcas (231 comarcas).

11 Inovações da nova legislação Nova matriz territorial (39 novas circunscrições judiciais); Novo modelo de competências: juízos de competência genérica e especializada (reforço da especialização).

12 Divisão judiciária Lei n.º 52/2008 O território divide-se em: Distritos judiciais: 5 distritos judiciais (mapa i); Em regra, um Tribunal da Relação por Distrito. Comarcas (mapas i ii): As comarcas encontram-se agrupadas nos distritos; 39 circunscrições conforme mapa ii, designadas por comarcas; Desdobramento em juízos (genéricos ou especializados).

13 Categorias de Tribunais Judiciais No ordenamento jurídico português existem três categorias de tribunais judiciais: o Supremo Tribunal de Justiça; os Tribunais da Relação (em regra, tribunais de 2.ª instância); e os tribunais judiciais de 1.ª instância (em regra, os tribunais de comarca).

14 Critérios determinantes da competência Os critérios determinantes da competência interna dos tribunais judiciais são a matéria, o valor, a hierarquia e o território: Competência em razão da matéria os tribunais judiciais tem competência para as causas que não sejam atribuídas a outra ordem jurisdicional; Competência em razão do valor pelo valor ou forma de processo aplicável as causas se inserem na competência dos tribunais singulares ou colectivos (art.º 68.º do CPC); Competência em razão da hierarquia os tribunais encontram-se hierarquizados para efeitos de recurso de suas decisões, iniciando a marcha processual pelos tribunais de 1.ª instância; Competência em razão do território: o STJ tem competência em todo território nacional, os Tribunais da Relação têm em regra competência no respectivo distrito judicial e os Tribunais Judiciais de comarca possuem em regra competência na área das respectivas comarcas.

15 Supremo Tribunal de Justiça Definição, sede e competência territorial O STJ é órgão superior da hierarquia dos tribunais judiciais; O STJ tem a sua sede em Lisboa; O STJ tem jurisdição em todo o território nacional. Fora dos casos previstos na lei, o STJ apenas conhece de matérias de direito.

16 Organização A organização em secções: O STJ está organizado em secções de matéria cível, de matéria penal, de matéria social e tem uma secção para julgamento dos recursos das deliberações do CSM; Compete ao presidente do STJ distribuir os juízes pelas secções, 2.º o seu grau de especialização, a conveniência do serviço e a preferência manifestada.

17 Funcionamento O funcionamento do STJ: O STJ funciona em plenário, em pleno das secções especializadas e por secções; O plenário é constituído pela totalidade dos juízes que integram as secções e só pode funcionar quando estão presentes pelo menos ¾ dos juízes em exercício; Ao pleno das secções especializadas ou das respectivas secções conjuntas é aplicável, com as necessárias adaptações, o que foi referido para o funcionamento em plenário.

18 Competências As competências do STJ vêm enumeradas nos artigos 41.º a 44.º da Lei n.º 52/2008; O STJ decide em via de recurso (geral) e em 1.ª instância (excepção); Em regra, o STJ apenas conhece de matérias de direito; Competência do plenário: Julgar os recursos de decisões proferidas pelo pleno das secções criminais; Exercer as demais competências conferidas por lei. Competências do pleno das secções: Julgar o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República e o Primeiro-Ministro pelos crimes praticados no exercício das suas funções; Julgar os recursos de decisões proferidas em 1.ª instância pelas secções; Uniformizar a jurisprudência, nos termos da lei de processo.

19 Competência (cont.) Competência das secções: Julgar os recursos que não sejam da competência do pleno das secções especializadas; Julgar processos por crimes cometidos por juízes do Supremo Tribunal de Justiça e dos Tribunais da Relação e magistrados do Ministério Público que exerçam funções junto destes tribunais, ou equiparados, e recursos em matéria contra-ordenacional a eles respeitantes; Julgar as acções propostas contra juízes do Supremo Tribunal de Justiça e dos Tribunais da Relação e magistrados do Ministério Público que exerçam funções junto destes tribunais, ou equiparados, por causa das suas funções; Conhecer dos pedidos de habeas corpus, em virtude de prisão ilegal; Conhecer dos pedidos de revisão de sentenças penais, decretar a anulação de penas inconciliáveis e suspender a execução das penas quando decretada a revisão; Praticar, nos termos da lei de processo, os actos jurisdicionais relativos ao inquérito, dirigir a instrução criminal, presidir ao debate instrutório e proferir despacho de pronúncia ou não pronúncia nos casos indicados na lei; Exercer as demais competências conferidas por lei.

20 Representação do MP O MP é representado junto ao Supremo Tribunal de Justiça pelo Procurador-Geral da República, coadjuvado ou substituído pelo vice Procurador - Geral da República e por Procuradores-Gerais Adjuntos (cfr. artigo 143.º da Lei n.º 52/2008 e artigos 13.º e 14.º do EMP).

21 Tribunais da Relação definição e sede Os Tribunais da Relação são, em regra, os tribunais de 2.ª instância e, nesse caso, designam-se pelo nome do município em que se encontram instalados; Em cada distrito judicial há um ou mais tribunais de relação; Actualmente existem os seguintes Tribunais da Relação: Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Guimarães.

22 Organização e funcionamento Organização - as secções existentes em cada um desses tribunais: Os tribunais da relação compreendem secções em matéria cível, penal, social, em matéria de família e menores, em matéria de comércio e de propriedade intelectual (n.º 1 do artigo 57.º da Lei n.º 52/2008); Depende do volume ou da complexidade do serviço, a existência das secções social, de família e menores, de comércio de propriedade intelectual. Funcionamento - em plenário e em secções. Os tribunais da relação funcionam, sob a direcção de um presidente, em plenário e por secções (artigo 58.º da Lei n.º 52/2008).

23 Competência A regra da competência em via de recurso e os casos em que os tribunais da Relação têm competência em 1.º instância; As competências dos tribunais da relação estão enumeradas nos artigos 65.º a 67.º da Lei n.º 52/2008. Em regra, os tribunais da relação funcionam como tribunais de 2.ª instância e conhecem os recursos em matérias de facto e de direito; Competência do plenário: competências conferidas por lei (art.º 65.º); Competência das secções: segundo a sua especialização (art.º 66.º): Julgar recursos; Julgar as acções propostas contra juízes de direito e juízes militares de 1.ª instância, procuradores da República e procuradores-adjuntos, por causa das suas funções; Julgar processos por crimes cometidos pelos magistrados e juízes militares referidos na alínea anterior e recursos em matéria contra-ordenacional a eles respeitantes; Julgar os processos judiciais de cooperação judiciária internacional em matéria penal; Julgar os processos de revisão e confirmação de sentença estrangeira, sem prejuízo da competência legalmente atribuída a outros tribunais; Julgar, por intermédio do relator, os termos dos recursos que lhe estejam cometidos pela lei de processo; Praticar, nos termos da lei de processo, os actos jurisdicionais relativos ao inquérito, dirigir a instrução criminal, presidir ao debate instrutório e proferir despacho de pronúncia ou não pronúncia nos casos previstos na lei; Exercer as demais competências conferidas por lei.

24 Representação do MP Nos Tribunais da Relação a representação do MP está a cargo dos Procuradores-Gerais Distritais e dos Procuradores-Gerais Adjuntos (artigo 143.º da Lei n.º 52/2008); Nos Tribunais da Relação da sede do distrito judicial, o MP é representado por Procuradores- Gerais Distritais; Nos outros Tribunais da Relação, o MP é representado pelo Procurador-Geral Adjunto que o CSMP designar (artigo 62.º da Lei n.º 52/2008).

25 Tribunais de 1.ª Instância: espécies (Lei n.º 3/99) Os tribunais judiciais de 1.ª instância são, em regra, os tribunais de comarca; Quando o volume ou a natureza do serviço o justificarem, podem existir na mesma comarca vários tribunais; Os tribunais judiciais podem desdobrar-se em juízos. Nos tribunais de comarca os juízos podem ser de competência genérica, especializada ou específica.

26 Espécies cont. (Lei n.º 3/99) Tribunais de Competência genérica (Tribunais de Comarca); Tribunais de Competência especializada: Instrução Criminal; Família e Menores; Comércio; Marítimo; Execução de Penas; Trabalho; Tribunais de Competência específica.

27 Tribunais de competência genérica Os tribunais de competência genérica são competentes para dirimir todos os conflitos que não sejam atribuídos a outros tribunais, ou seja, a sua competência é residual; Compete aos tribunais de competência genérica (art.º 77.º da Lei n.º 3/99): Preparar e julgar os processos relativos a causas não atribuídas a outro tribunal; Proceder à instrução criminal, decidir quanto à pronúncia e exercer as funções jurisdicionais relativas ao inquérito, onde não houver tribunal ou juiz de instrução criminal; Exercer, no âmbito do processo de execução, as competências previstas no Código de Processo Civil, em circunscrições não abrangidas pela competência de outro tribunal; Exercer as demais competências conferidas por lei.

28 Tribunais de competência especializada Estes tribunais são aqueles cuja competência é definida em função da matéria; Tribunais de Instrução Criminal (art.º 79.º da Lei n.º 3/99) tribunal de competência especializada, ao qual compete proceder à instrução criminal, decidir quanto à pronúncia e exercer as funções jurisdicionais relativas ao inquérito; Geral: Tribunal de Instrução Criminal; Casos especiais de competência (art.º 80.º da Lei n.º 3/99): Tribunal Central de Instrução Criminal: crimes enunciados no n.º 1 do artigo 47.º da Lei n.º 60/98, de 27 de Agosto, relativo aos crimes cometidos em comarcas pertencentes a diferentes distritos; DIAP quando se justificar; Tribunais de Família e Menores tribunal de competência especializada, ao qual cabe a instrução e julgamento de processos relativos a cônjuges, ex-cônjuges, menores e filhos maiores (art.º 81.º, 82.º e 83.º todos da Lei n.º 3/99).

29 Tribunais de competência especializada (cont.) Tribunais do Trabalho - tribunal de competência especializada, ao qual compete conhecer das questões de natureza laboral, nomeadamente (art.º 85.º e seguintes da Lei n.º 3/99): Das questões emergentes de relações de trabalho subordinado e de relações estabelecidas com vista à celebração de contratos de trabalho; Das questões emergentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais; Das questões entre sujeitos de uma relação jurídica de trabalho ou entre um desses sujeitos e terceiros, quando emergentes de relações conexas com a relação de trabalho, por acessoriedade, complementaridade ou dependência, e o pedido se cumule com outro para o qual o tribunal seja directamente competente; Das questões reconvencionais que com a acção tenham as relações de conexão referidas na alínea anterior, salvo no caso de compensação, em que é dispensada a conexão; Das demais questões que por lei lhes sejam atribuídas; Compete aos tribunais do trabalho julgar os recursos das decisões das autoridades administrativas em processos de contra-ordenação nos domínios laboral e da segurança social.

30 Tribunais de competência especializada (cont.) Tribunais de Comércio - tribunal de competência especializada, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente (art.º 89.º da Lei n.º 3/99): O processo de insolvência se o devedor for uma sociedade comercial ou a massa insolvente integrar uma empresa; As acções de declaração de inexistência, nulidade e anulação do contrato de sociedade; As acções relativas ao exercício de direitos sociais; As acções de suspensão e de anulação de deliberações sociais; As acções de liquidação judicial de sociedades; As acções de declaração em que a causa de pedir verse sobre propriedade industrial; As acções a que se refere o Código do Registo Comercial; As impugnações dos despachos dos conservadores do registo comercial, bem como as impugnações das decisões proferidas pelos conservadores no âmbito dos procedimentos administrativos de dissolução e de liquidação de sociedades comerciais.

31 Tribunais de competência especializada (cont.) Tribunais Marítimos: tribunal de competência especializada, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente (art.º 90.º da Lei n.º 3/99): Indemnizações devidas por danos causados ou sofridos por navios, embarcações e outros engenhos flutuantes, ou resultantes da sua utilização marítima, nos termos gerais de direito; Contratos de construção, reparação, compra e venda de navios, embarcações e outros engenhos flutuantes, desde que destinados ao uso marítimo; Contratos de transporte por via marítima ou contrato de transporte combinado ou multimodal; Todas as questões em geral sobre matérias de direito comercial marítimo; Recursos das decisões do capitão do porto proferidas em processo de contra-ordenação marítima.

32 Tribunais de competência especializada (cont.) Tribunais de Execução de Penas: tribunal de competência especializada, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente (art.º 91.º da Lei n.º 3/99): Acompanhar e fiscalizar a respectiva execução e decidir da sua modificação, substituição e extinção; Acompanhar e fiscalizar a execução da prisão e do internamento preventivos; Conceder e revogar a liberdade condicional, a adaptação à liberdade condicional e a liberdade para prova; Determinar a execução da pena acessória de expulsão, declarando extinta a pena de prisão, e determinar a execução antecipada da pena acessória de expulsão; Declarar perdidos e dar destino aos objectos ou valores apreendidos aos reclusos; Rever e prorrogar a medida de segurança de internamento de inimputáveis; Decidir sobre a prestação de trabalho a favor da comunidade e sobre a sua revogação, nos casos de execução sucessiva de medida de segurança e de pena privativas da liberdade; Emitir mandados de detenção, de captura e de libertação; Instruir o processo de concessão e revogação do indulto e proceder à respectiva aplicação; Proferir a declaração de contumácia e decretar o arresto de bens, quanto a condenado que dolosamente se tiver eximido, total ou parcialmente, à execução de pena de prisão ou de medida de internamento; Decidir sobre o cancelamento provisório de factos ou decisões inscritos no registo criminal.

33 Tribunais de competência específica Estes tribunais são aqueles que tem um poder jurisdicional limitado em razão da forma de processo. Estamos a falar das varas (cíveis, criminais e mistas), dos juízos (cíveis ou criminais), do tribunal de pequena instância (cível ou criminal) e dos juízos de execução (art.º 97.º e seguintes da Lei n.º 3/99).

34 Tribunais de competência específica (cont.) Varas Cíveis: tribunal de competência específica, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente: Julgamento das acções declarativas cíveis de valor superior à alçada do tribunal da Relação em que a lei preveja a intervenção do tribunal colectivo; Julgamento dos procedimentos cautelares a que correspondam acções da sua competência; Exercer as demais competências conferidas por lei. Varas Criminais: tribunal de competência específica, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente: Compete às varas criminais proferir despacho nos termos dos artigos 311.º a 313.º do Código de Processo Penal e proceder ao julgamento e termos subsequentes nos processos de natureza criminal da competência do tribunal colectivo ou do júri; As varas criminais das comarcas de Lisboa e do Porto têm competência para o julgamento de crimes estritamente militares, nos termos do Código de Justiça Militar. Juízos Cíveis: tribunal de competência específica, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente: Compete aos juízos cíveis preparar e julgar os processos de natureza cível que não sejam de competência das varas cíveis e dos juízos de pequena instância cível. Juízos Criminais: tribunal de competência específica, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente: Compete aos juízos criminais proferir despacho nos termos dos artigos 311.º a 313.º do Código de Processo Penal e proceder ao julgamento e termos subsequentes nos processos de natureza criminal não atribuídos às varas criminais e aos juízos de pequena instância criminal.

35 Tribunais de competência específica (cont.) Juízo de Pequena Instância Cível: tribunal de competência específica, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente: Compete aos juízos de pequena instância cível preparar e julgar as causas cíveis a que corresponda a forma de processo sumaríssimo e as causas cíveis não previstas no Código de Processo Civil a que corresponda processo especial e cuja decisão não seja susceptível de recurso ordinário. Juízo de Pequena Instância Criminal: tribunal de competência específica, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente: Compete aos juízos de pequena instância criminal preparar e julgar as causas a que corresponda a forma de processo sumário, abreviado e sumaríssimo; Compete ainda aos juízos de pequena instância criminal julgar os recursos das decisões das autoridades administrativas em processo de contra-ordenação, salvo o disposto nos artigos 87.º, 89.º e 90.º. Juízo de Execução: tribunal de competência específica, ao qual compete preparar e julgar, nomeadamente: Compete aos juízos de execução exercer, no âmbito dos processos de execução de natureza cível, as competências previstas no Código de Processo Civil (excluídos os processos atribuídos aos tribunais de família e menores, aos tribunais do trabalho, aos tribunais de comércio e aos tribunais marítimos e as execuções de sentenças proferidas por tribunal criminal que, nos termos da lei processual penal, não devam correr perante o tribunal civil).

36 Tribunais de comarca e juízos Lei n.º 52/2008 A nova Lei desdobra os Tribunais de Comarca em juízos de competência genérica, especializada e mista; Os juízos de competência genérica no geral possuem as mesmas competências (art.º 110.º) da anterior legislação (referente aos tribunais de competência genérica), quando estas não sejam atribuídas a juízos de competência especializada.

37 Juízos de competência especializada Juízos de Instrução Criminal; Juízos de Família e de Menores; Juízos do Trabalho; Juízos do Comércio; Juízos de Propriedade Intelectual; Juízos Marítimos; Juízos de Execução das Penas; Juízos de Execução.

38 Alterações No geral as competências foram mantidas, tendo sido alteradas as designações dos mesmos; Foi criado um Juízo de competência específica para causas de propriedade intelectual (art.º 122.º da Lei n.º 52/2008): direitos de autor, propriedade industrial, etc.; Os Juízos de Execução deixaram de ser um Tribunal de Competência específica e passaram a ser um Juízo de Competência especializada (art.º 126.º da Lei n.º 52/2008).

39 Alterações (cont.) Passaram a poder ser criados os Juízos de Competência especializada em matéria cível e criminal (art.º 128.º e seguintes da Lei n.º 52/2008): Juízos de grande instância cível; Juízos de média instância cível; Juízos de pequena instância cível; Juízos de grande instância criminal; Juízos de média instância criminal; Juízos de pequena instância criminal.

40 Alterações (cont.) Compete à grande instância cível: Julgamento das acções declarativas cíveis de valor superior à alçada do Tribunal da Relação em que a lei preveja a intervenção do tribunal colectivo; Exercer, nas acções executivas fundadas em título que não seja judicial, de valor superior à alçada dos Tribunais da Relação, as competências previstas no Código de Processo Civil, em circunscrições não abrangidas pela competência de outro juízo; Procedimentos cautelares a que correspondam acções da sua competência; Exercer as demais competências conferidas por lei; As competências dos juízos de família e menores ou de comércio, nas comarcas em que não existam; Processos dos juízos de média instância cível quando haja alteração do valor da causa que implique alteração da sua competência.

41 Alterações (cont.) Compete à média instância cível: Julgamento dos processos de natureza cível não atribuídos expressamente a outros tribunais ou juízos; Quanto não existam outras instâncias de especialização, apreciar todas as acções, questões e procedimentos que caberiam na competência dos juízos de grande e pequena instância cível. Compete à pequena instância cível: Julgar as causas cíveis a que corresponda a forma de processo sumaríssimo e as causas cíveis não previstas no Código de Processo Civil a que corresponda processo especial e cuja decisão não seja susceptível de recurso ordinário.

42 Alterações (cont.) Compete à grande instância criminal: Proferir despacho nos termos dos artigos 311.º a 313.º do CPP e proceder ao julgamento e nos processos de natureza criminal da competência do tribunal colectivo ou do júri; A grande instância criminal das comarcas de Lisboa, bem como a do Porto, tem competência para o julgamento de crimes estritamente militares, nos termos do Código de Justiça Militar. Compete à média instância criminal: Julgamento das causas crime não atribuídas expressamente a outros tribunais ou juízos; A prática de actos que sejam atribuídos aos juízos de competência genérica, quando não existam na comarca juízos de especialização criminal (assumindo nestes casos a designação de juízos de instância criminal); A prática dos actos de instrução criminal, nas comarcas não abrangidas pela competência dos juízos de instrução criminal; O julgamento dos recursos das decisões das autoridades administrativas em processo de contraordenação, (salvo contra-ordenação laboral, da AdC, do INPI e marítima). Compete à pequena instância criminal: Causas a que corresponda a forma de processo sumário, abreviado e sumaríssimo; Recursos das decisões das autoridades administrativas em processo de contra-ordenação, quando o valor da coima aplicável seja igual ou inferior a (euro) , independentemente de aplicação da sanção acessória (salvo contra-ordenação laboral, da AdC, do INPI e marítima).

43 Comarcas piloto O DL n.º 25/2009, de 26-01, procedeu à criação das seguintes comarcas piloto: Alentejo Litoral; Baixo Vouga; Grande Lisboa-Noroeste.

44 Comarcas piloto (cont.) Tribunal da Comarca do Alentejo Litoral: Sede em Santiago do Cacém; Sede, composição e juízos (mapa i); Desdobramento em um juízo de competência genérica (Odemira) e outros juízos de competência especializada (art.º 4.º); Conversão dos tribunais existentes (art.º 6.º); Criação de juízos (art.º 7.º); Extinção de círculos, comarcas e tribunal (art.º 8.º e 9.º); Transição dos processos pendentes (art.º 10.º).

45 Comarcas piloto (cont.) Tribunal da Comarca do Baixo Vouga: Sede em Aveiro; Sede, composição e juízos (mapa i); Desdobramento em juízos de competência especializada (art.º 15.º); Conversão dos tribunais existentes (art.º 17.º); Criação de juízos (art.º 18.º); Extinção de círculos e comarcas (art.º 19.º); Transição dos processos pendentes (art.º 20.º); É criado o DIAP, com sede em Aveiro (art.º 23.º).

46 Comarcas piloto (cont.) Tribunal da Comarca da Grande Lisboa - Noroeste: Sede em Sintra; Sede, composição e juízos (mapa i); Desdobramento em juízos de competência especializada (art.º 27.º); Conversão dos tribunais existentes (art.º 29.º); Criação de juízos (art.º 30.º); Extinção de círculos e comarcas (art.º 31.º); Transição dos processos pendentes (art.º 32.º); É criado o DIAP, com sede em Sintra (art.º 35.º).

47 Funcionamento (singular, colectivo e júri) Os Tribunais Judiciais de 1.ª instância funcionam consoante os casos como Tribunal Singular, Tribunal Colectivo ou Tribunal do Júri; O Tribunal Singular é composto por um Juiz e neste Tribunal são julgados processos que não devam ser julgados pelo Colectivo ou pelo Júri; O Tribunal Colectivo é composto por três Juízes e a este tribunal compete: Processos descritos no art.º 14.º do CPP (dolosos, quando for elemento do tipo a morte, pena máxima superior a 5 anos de prisão, etc.); Questões de facto nas acções superiores à alçada da Relação; Questões de Direito, conforme a lei de processo. O Tribunal do júri é composto pelo Presidente do Tribunal Colectivo, que preside, pelos restantes Juízes e pelos Jurados. A este tribunal compete: Questões previstas no art.º 13.º do CPP.

48 Representação do MP O MP é representado junto aos Juízos dos Tribunais de Comarca por Procuradores da República e por Procuradores Adjuntos (cfr. artigo 143 da Lei 52/2008).

49 Tribunais Administrativos e Fiscais considerações gerais Os tribunais da jurisdição administrativa e fiscal são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo, nos litígios emergentes das relações jurídicas administrativas e fiscais, cfr. n.º 1 do artigo 1 do ETAF.

50 Competência Compete aos tribunais da jurisdição administrativa e fiscal a apreciação de litígios que tenham nomeadamente por objecto: Tutela de direitos fundamentais, bem como dos direitos e interesses legalmente protegidos dos particulares directamente fundados em normas de direito administrativo ou fiscal ou decorrentes de actos jurídicos praticados ao abrigo de disposições de direito administrativo ou fiscal; Fiscalização da legalidade das normas e demais actos jurídicos emanados por pessoas colectivas de direito público ao abrigo de disposições de direito administrativo ou fiscal, bem como a verificação da invalidade de quaisquer contratos que directamente resulte da invalidade do acto administrativo no qual se fundou a respectiva celebração; Fiscalização da legalidade das normas e demais actos jurídicos praticados por sujeitos privados, designadamente concessionários, no exercício de poderes administrativos; Questões relativas à validade de actos pré-contratuais e à interpretação, validade e execução de contratos que sejam submetidos a um procedimento pré-contratual regulado por normas de direito público; Questões em que, nos termos da lei, haja lugar a responsabilidade civil extracontratual das pessoas colectivas de direito público, incluindo a resultante do exercício da função jurisdicional e da função legislativa; Responsabilidade civil extracontratual dos titulares de órgãos, funcionários, agentes e demais servidores públicos; Responsabilidade civil extracontratual dos sujeitos privados, aos quais seja aplicável o regime específico da responsabilidade do Estado e demais pessoas colectivas de direito público; Execução das sentenças proferidas pela jurisdição administrativa e fiscal.

51 Órgãos da jurisdição São órgãos da jurisdição administrativa e fiscal o Supremo Tribunal Administrativo, os Tribunais Centrais Administrativos, os Tribunais Administrativos de Círculo e os Tribunais Tributários, cfr. artigo 8.º do ETAF.

52 Desdobramento e agregação Os Tribunais Administrativos de Círculo podem ser desdobrados em juízos, que podem funcionar em local diferente do da sede, dentro da área de jurisdição; Os Tribunais Administrativos de Círculo e os Tribunais Tributários podem funcionar agregados, assumindo a designação Tribunal Administrativo e Fiscal; O desdobramento ou agregação são determinados por Portaria do Ministro da Justiça (ex.: Portaria n.º 1418/2003, de 30-12: agregação de tribunais administrativos de círculo e tributários de Almada, Beja, etc.); Mediante Decreto-Lei, podem ser criados Tribunais Administrativos especializados ou secções especializadas nos Tribunais Superiores; Os Tribunais Tributários podem se desdobrados por Decreto-Lei, em decorrência do volume ou complexidade dos serviço, em juízos especializados; Podem ainda ser criados juízos de competência especializada tributária (pequena, média e grande instância tributária), podendo ter jurisdição alargada. Igualmente podem ser criadas secções especializadas nos tribunais superiores.

53 Supremo Tribunal Administrativo sede e área de jurisdição O STA é o órgão superior da hierarquia dos tribunais de jurisdição administrativa e fiscal, cfr. artigo 11.º do ETAF; O STA tem sede em Lisboa e jurisdição em todo o território nacional, cfr. artigo 11.º do ETAF.

54 Organização e funcionamento Organização - a secção do contencioso administrativo e a secção do contencioso tributário O STA compreende 2 secções, uma de contencioso administrativo e outra de contencioso tributário, que funcionam em formação de três juízes ou em pleno. Funcionamento por secções, em pleno de secção e em plenário O STA funciona por secções e em plenário (artigo 12.º do ETAF); O plenário e o pleno de cada secção apenas conhecem de matéria de direito.

55 Competência A Secção do Contencioso Administrativo do STA tem competência para conhecer nomeadamente (art.º 24.º ETAF): Dos processos em matéria administrativa relativos a acções ou omissões das seguintes entidades: Presidente da República; Assembleia da República e seu Presidente; Conselho de Ministros; Primeiro-Ministro; etc.; Das acções de regresso, fundadas em responsabilidade por danos resultantes do exercício das suas funções, propostas contra juízes do Supremo Tribunal Administrativo e dos tribunais centrais administrativos e magistrados do Ministério Público que exerçam funções junto destes tribunais, ou equiparados; Dos recursos dos acórdãos que aos tribunais centrais administrativos caiba proferir em primeiro grau de jurisdição; Dos conflitos de competência entre tribunais administrativos; De outros processos cuja apreciação lhe seja deferida por lei. O Pleno da Secção do STA tem competência para conhecer nomeadamente (art.º 25.º ETAF): Dos recursos de acórdãos proferidos pela Secção em 1º grau de jurisdição; Dos recursos para uniformização de jurisprudência.

56 Competência (cont.) A Secção do Contencioso Tributário do STA tem competência para conhecer nomeadamente (art.º 26.º ETAF): Dos recursos dos acórdãos da Secção de Contencioso Tributário dos tribunais centrais administrativos, proferidos em primeiro grau de jurisdição; Dos recursos interpostos de decisões dos tribunais tributários com exclusivo fundamento em matéria de direito; Dos recursos de actos administrativos do Conselho de Ministros respeitantes a questões fiscais; Dos pedidos relativos à execução das suas decisões; Dos pedidos de produção antecipada de prova, formulados em processo nela pendente; Dos conflitos de competência entre tribunais tributários; De outras matérias que lhe sejam deferidas por lei. O Pleno da Secção do STA tem competência para conhecer nomeadamente (art.º 27.º ETAF): Dos recursos de acórdãos proferidos pela Secção em 1º grau de jurisdição; Dos recursos para uniformização de jurisprudência.

57 Representação do MP O Ministério Público é representado no STA, pelo Procurador-Geral da República, que pode fazer-se substituir por Procuradores- Gerais Adjuntos (alínea a) do n.º 1 do artigo 52.º do ETAF).

58 Tribunais Centrais Administrativos sede e área de jurisdição Existem dois tribunais centrais administrativos, um com sede em Lisboa (Tribunal Central Administrativo Sul) e outro com sede no Porto (Tribunal Central Administrativo Norte), cfr. n.º 1 do artigo 31.º do ETAF; As áreas de jurisdição dos tribunais centrais administrativos são determinadas por Decreto-Lei; Os tribunais centrais administrativos conhecem de matéria de facto e de direito; Estes tribunais são declarados instalados por portaria do Ministro da Justiça.

59 Organização e funcionamento Organização - secção do contencioso administrativo e secção do contencioso tributário: Cada tribunal central administrativo compreende duas sessões, uma de contencioso administrativo e outra de contencioso tributário. Funcionamento por secções e em pleno de secção;

60 Competência Compete à Secção de Contencioso Administrativo nomeadamente (art.º 37.º): Dos recursos das decisões dos tribunais administrativos de círculo para os quais não seja competente o Supremo Tribunal Administrativo, segundo o disposto na lei de processo; Dos recursos de decisões proferidas por tribunal arbitral sobre matérias de contencioso administrativo, salvo o disposto em lei especial; Das acções de regresso, fundadas em responsabilidade por danos resultantes do exercício das suas funções, propostas contra juízes dos tribunais administrativos de círculo e dos tribunais tributários, bem como dos magistrados do Ministério Público que prestem serviço junto desses tribunais; Dos demais processos que por lei sejam submetidos ao seu julgamento. Compete à Secção de Contencioso Tributário nomeadamente (art.º 38.º): Dos recursos de decisões dos tribunais tributários; Dos recursos de actos administrativos respeitantes a questões fiscais praticados por membros do Governo; Dos pedidos de declaração de ilegalidade de normas administrativas de âmbito nacional, emitidas em matéria fiscal; Dos pedidos de adopção de providências cautelares relativos a processos da sua competência; Dos pedidos de execução das suas decisões; Dos pedidos de produção antecipada de prova formulados em processo nela pendente; Dos demais meios processuais que por lei sejam submetidos ao seu julgamento.

61 Representação do MP O Ministério Público é representado nos Tribunais Centrais Administrativos por Procuradores-Gerais Adjuntos (alínea b) do n.º 1 do artigo 52.º do ETAF).

62 Tribunais Administrativos de Círculo e Tribunais Tributários sede e área de jurisdição A sede dos Tribunais Administrativos de Círculo e dos Tribunais Tributários, e as respectivas áreas de jurisdição, são determinadas por Decreto-Lei (ex.: DL n.º 325/2003, de 29-12: define a sede e a área de jurisdição dos novos Tribunais Administrativos e Tributários).

63 Funcionamento Funcionamento Os Tribunais Administrativos de Círculo e Tributários funcionam com Juiz Singular (art.º 40.º e art.º 46.º ETAF); Nos TAC, nas acções administrativas comuns, que sigam processo ordinário, o julgamento é feito em Tribunal Colectivo, a pedido de uma das partes e desde que nenhuma requeira a gravação da prova; Nos TAC, nas acções administrativas especiais, de valor superior à alçada, o Tribunal funciona com 3 Juízes; Nos TAC e TT as questões novas com elevada complexidade pode ser julgada por todos os Juízes do Tribunal (quórum de 2/3) art.º 41.º e 46.º ETAF.

64 Competência Compete aos Tribunais Administrativos de Círculo conhecer em 1.ª instância nomeadamente os processos de âmbito da jurisdição administrativa, com excepção daqueles cuja competência do 1.º grau de jurisdição seja de competência dos Tribunais Superiores (art.º 44.º, n.º 1 ETAF); Compete aos Tribunais Tributários de Círculo conhecer nomeadamente as acções de impugnação, actos praticados pela entidade competente nos processos de execução fiscal, etc. (art.º 49.º ETAF).

65 Representação do MP O Ministério Público é representado nos Tribunais Administrativos de Círculo e nos Tribunais Tributários por Procuradores da República (alínea c) do n.º 1 do artigo 52.º do ETAF).

66 Tribunal de Conflitos considerações gerais e natureza ad hoc O tribunal de conflitos é o tribunal menos estudado e o menos conhecido, dada a raridade com que este tribunal é chamado a decidir. No entanto a jurisprudência deste tribunal é muito importante, por fixar as competências da jurisdição administrativa e judicial, bem como por fixar indirectamente o domínio de aplicação do direito administrativo e do direito privado; Definição: O Tribunal de Conflitos é um órgão jurisdicional cuja função é indicar entre duas ordens de jurisdição, qual delas tem competência para julgar determinada matéria; Natureza ad hoc do Tribunal de Conflitos.

67 Tribunal de Conflitos conflito de jurisdição e de competência Os conflitos de jurisdição ocorrem quando dois ou mais tribunais, integrados em ordens jurisdicionais diferentes, se arrogam ou declinam o poder de conhecer da mesma questão; Os conflitos de competência ocorrem quando dois ou mais tribunais, da mesma ordem jurisdicional se consideram competentes ou incompetentes para conhecer da mesma matéria.

68 Conflitos excluídos O Tribunal de Conflitos (TConf.) não é competente para apreciar e julgar: Causas que o Presidente do STJ deva conhecer do conflito de jurisdição e de conflitos de competências que ocorram entre os plenos da secções; as secções; os tribunais da relação; os tribunais da relação e os tribunais de comarca; os tribunais de comarca de diferentes distritos;

69 Conflitos excluídos (cont.) Causas que o Plenário do STA deva conhecer do conflito de jurisdição entre Tribunais Administrativos de Círculo e Tribunais Tributários, ou entre Secções de Contencioso Administrativo e de Contencioso Tributário; Causas que a Secção do Contencioso Administrativo do STA deva conhecer do conflito de competências entre os tribunais administrativos; Causas que a Secção do Contencioso Tributário do STA deva conhecer do conflito de competências entre os tribunais tributários.

70 Síntese Nesta sessão, entre outros assuntos, estudamos: A organização e funcionamento dos Tribunais Judiciais, do STJ, dos TR e dos Tribunais de 1.ª Instância; Situações nas quais os tribunais superiores agem como Tribunal de 1.ª Instância; A aplicabilidade da Lei n.º 3/99 e da Lei n.º 52/2008; A competência genérica, especializada e mista dos juízos; A organização e funcionamento dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do STA, dos TCA e TAC e TT; O Tribunal de Conflitos (jurisdição, competência, natureza, bem como matérias excluídas).

71 Obrigada.

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