Fundos de Ações Ativos: Avaliação do Desempenho Utilizando o CAPM Rodrigo Lage d Azevedo Carneiro* Robert Aldo Iquiapaza**

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1 Fundos de Ações Ativos: Avaliação do Desempenho Utilizando o CAPM Rodrigo Lage d Azevedo Carneiro* Robert Aldo Iquiapaza** Hudson Fernandes Amaral*** Bruno Pérez Ferreira**** Resumo O objetivo deste artigo consiste em calcular o retorno anormal ajustado ao risco de fundos de ações ativos no mercado brasileiro ao longo dos últimos anos com base no CAPM, verificar a influência do viés de sobrevivência na geração do retorno anormal e evidenciar as dificuldades enfrentadas pelos administradores de carteiras de fundos de ações ativos para superarem, de forma recorrente, o desempenho do índice de referência, o Ibovespa. Trata-se de um estudo teórico empírico com a utilização de dados secundários. O autor utiliza uma seleção de 31 fundos de ações ativos durante o período de janeiro de 1997 a junho de 2012 e calcula o retorno anormal dos fundos de ações ativos regredindo os retornos mensais de cada um dos fundos em relação aos retornos mensais do Ibovespa. Para a mensuração do retorno anormal dos fundos de ações ativos, o autor utiliza a equação de regressão do CAPM. Os resultados revelam que, dos 31 fundos de ações ativos constantes na seleção realizada, somente 9 fundos apresentaram alfa positivo, ou seja, desempenho ajustado ao risco superior ao do Ibovespa no período analisado. Constatou-se que o fator viés de sobrevivência não exerceu influência considerável nos resultados deste estudo. Além disso, o desempenho dos fundos descontinuados não foi, em média, significativamente inferior ao dos fundos em funcionamento. Este artigo pode ser útil para pesquisadores e investidores que desejem compreender a magnitude do retorno anormal dos fundos de ações ativos em relação ao Ibovespa e também para auxiliar os investidores na seleção de fundos de ações ativos cujos retornos realmente sejam superiores ao proporcionado pelo índice de referência de maneira consistente. Palavras-Chave: Investimentos, Fundos de Investimentos, Gestão Ativa e Gestão de Portfólio. Abstract The aim of this paper is to calculate the risk-adjusted abnormal return of equity funds in the Brazilian market over the past few years based on the CAPM, verify the influence of survival bias in generating the abnormal return and highlight the difficulties faced by portfolio managers of equity funds to exceed, on a recurring basis, the performance the benchmark index, the Ibovespa. This is a theoretical empirical analysis with the use of external data. The authors uses a selection of 31 equity funds during the period from January 1997 to June 2012 and calculates the abnormal return of equity funds by regressing the monthly returns of each fund in relation to the monthly returns of the Ibovespa. To measure the abnormal return of equity funds, the authors use the regression equation of the CAPM. The results show that the 31 equity funds in the selection, only nine funds had positive alpha, i.e. risk-adjusted performance superior to the Ibovespa in the period. It was found that the survival bias factor did not exert considerable influence on the results of this study. Furthermore, the performance of closed funds was not on average significantly worse than the funds in operation. This paper may be useful for researchers and investors wishing to understand the magnitude of abnormal return of equity funds in relation to the Ibovespa and also to assist

2 investors in selecting equity funds whose returns are really higher than the benchmark in a consistent way. Key-Words: Investments, Mutual Funds, Active Management and Portfolio Management. * Mestrando em Administração (Finanças) do Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais CEPEAD/FACE/UFMG. Pesquisador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade (NUFI) do CEPEAD/FACE/UFMG e do Laboratório de Finanças da FACE/UFMG. Consultor Sênior da FALCONI Consultores de Resultado. Endereço: Av. Antônio Carlos, 6.627, Prédio FACE - sala 4120, Pampulha. Belo Horizonte/MG. CEP: rodrigolagec@gmail.com ** Professor Adjunto do Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/FACE/UFMG. Pesquisador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade (NUFI) do CEPEAD/FACE/UFMG e do Laboratório de Finanças da FACE/UFMG. Endereço: Av. Antônio Carlos, 6.627, Prédio FACE - sala 4051, Pampulha. Belo Horizonte/MG. CEP: riquiapaza@gmail.com *** Professor Titular do Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/FACE/UFMG. Coordenador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade (NUFI) da FACE/UFMG e Pesquisador do Laboratório de Finanças da FACE/UFMG. Endereço: Av. Antônio Carlos, 6.627, Prédio FACE - sala 4030, Pampulha. Belo Horizonte/MG. CEP: hfamaral.cepead@gmail.com **** Professor Adjunto do Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/FACE/UFMG. Pesquisador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade (NUFI) da FACE/UFMG e do Laboratório de Finanças da UFMG. Endereço: Av. Antônio Carlos, 6.627, Prédio FACE - sala 4061, Pampulha. Belo Horizonte/MG. CEP: bruno@samerica.com 1. INTRODUÇÃO Ao contrário da estratégia de gestão passiva, em que o administrador de carteiras investe em ativos visando reproduzir a carteira de um índice previamente definido, a fim de obter um retorno o mais próximo possível do proporcionado pelo índice, na estratégia de gestão ativa o administrador de carteiras realiza a compra e a venda de ativos com o objetivo de apurar um retorno superior ao do índice fixado como referência para a gestão da carteira. A estratégia de gestão ativa oferece ao investidor a possibilidade de auferir maiores rendimentos. Porém, faz com que o investidor incorra em riscos mais elevados. A maior parte dos estudos empíricos realizados acerca do desempenho dos fundos de investimentos aponta para a constatação de que os mercados são eficientes (Fama, 1970), e que, portanto, não existem indícios de que os fundos que adotam uma estratégia de gestão ativa consigam obter desempenho superior aos índices de referência do desempenho do mercado ou benchmarks de maneira recorrente.

3 Este artigo analisa questões relacionadas ao desempenho dos fundos de ações ativos, apresenta o desempenho ajustado ao risco de 31 fundos de ações ativos no mercado brasileiro ao longo dos últimos anos, verifica a influência do viés de sobrevivência na geração do retorno anormal ajustado ao risco e discute as dificuldades enfrentadas pelos administradores de fundos de ações ativos para superarem o desempenho do índice de referência, o Ibovespa. O referencial teórico utilizado fundamentar a análise realizada está contido na seção 2 deste artigo. A metodologia empregada para o cálculo do desempenho ajustado ao risco dos fundos de ações ativos e os dados selecionados estão contidos na seção 3. Os resultados obtidos são apresentados na seção 4. As considerações finais acerca deste estudo são discutidas na seção 5 deste estudo. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Segundo a teoria da eficiência dos mercados, um mercado de capitais eficiente é aquele em que os preços correntes dos ativos sempre refletem completamente as informações disponíveis (Fama, 1970). Em um mercado de capitais eficiente, os preços correntes refletem o valor presente subjacente dos ativos. Outra característica fundamental de um mercado de capitais eficiente é que não é possível obter lucros extraordinários utilizando-se as informações disponíveis. A teoria da eficiência dos mercados está particularmente interessada em como a informação afeta os preços dos ativos. A fim de examinar como se dá este ajuste nos preços, são realizados testes empíricos que utilizam três subconjuntos de informações relevantes. Em primeiro lugar, os testes da forma fraca de eficiência consideram os preços históricos. Em seguida, os testes da forma semi-forte de eficiência levam em consideração as informações publicamente disponíveis. Finalmente, os testes da forma forte de eficiência consideram todas as informações disponíveis. Deseja-se, nos testes da forma fraca, verificar a influência dos preços históricos sobre os preços correntes dos ativos. Um mercado de capitais é eficiente na forma fraca quando os preços dos ativos incorporam completamente os preços históricos. Portanto, o mercado é eficiente em relação a estes preços. Qualquer estratégia de investimentos baseada em preços históricos não é capaz de gerar lucros em um mercado eficiente na forma fraca. A compra de ações utilizando padrões de movimentos de preços passados não é melhor do que a compra de ações de maneira aleatória. A análise técnica não possui qualquer utilidade. Pretende-se analisar nos testes da forma semi-forte o impacto das informações públicas disponíveis sobre os preços dos ativos. Diz-se que um mercado de capitais é eficiente na forma semi-forte quando os preços dos ativos refletem todas as informações públicas, tais como os demonstrativos econômico-financeiros divulgados pela empresa, o anúncio do desdobramento de ações, etc. Os investidores não conseguem superar o mercado em suas estratégias de investimento utilizando as informações públicas disponíveis. A análise das demonstrações financeiras pelos investidores não tem utilidade. Nos testes da forma forte o objetivo é investigar o efeito de todas as informações disponíveis, tanto públicas quanto privadas, sobre os preços dos ativos. Um mercado de capitais é eficiente na forma forte quando os preços dos ativos refletem todas as informações existentes. Na forma mais forte de todas da teoria da eficiência dos mercados, os investidores possuem acesso e utilizam todas as informações que quaisquer indivíduos possuam com relação aos ativos, mesmo em se tratando de informações privilegiadas (insider information). Os investidores não conseguem obter lucros superiores de maneira recorrente. Os resultados dos testes empíricos realizados em diferentes mercados evidenciam a validade das hipóteses da eficiência da forma fraca e da eficiência da forma semi-forte.

4 Fisher, Jensen, e Roll (1969) elaboraram um estudo de eventos que analisou 940 desdobramentos de ações. Retornos anormais positivos foram verificados antes do desdobramento das ações e nos períodos próximos às datas dos anúncios dos desdobramentos, sugerindo assim que os desdobramentos pareciam comunicar informações ao mercado. Após o desdobramento, não foi constatada qualquer tendência de aumento do retorno anormal positivo, o que é consistente com a teoria da eficiência dos mercados na forma semi-forte. Fama (1991) afirma que a evidência mais clara sobre a eficiência dos mercados vem dos estudos de eventos, especialmente os estudos de eventos sobre retornos diários. Os resultados apontam que em média os preços das ações se ajustam rapidamente a informações sobre decisões de investimento, mudanças de dividendos, mudanças na estrutura de capital e transações corporativas de controle. Esta evidência possibilita que se chegue à conclusão de que os preços se ajustam eficientemente às informações publicamente disponíveis das firmas. A hipótese da eficiência da forma semi-forte também pode ser analisada comparandose o desempenho de fundos de investimento em relação ao desempenho de um índice de referência do mercado. Se o mercado for eficiente na forma semi-forte, então os administradores de carteira não conseguirão proporcionar retornos médios superiores aos obtidos por um investidor típico. Nos processos de análise e de tomada de decisão de investimentos, os administradores de carteiras utilizam, de maneira geral, informações públicas disponíveis (Ross, 1995). Foi visto, anteriormente, que em um mercado eficiente na forma semi-forte, a análise das demonstrações financeiras das empresas pelos investidores não tem utilidade. Se os mercados forem realmente eficientes na forma semi-forte, conforme demonstrado pelos diversos estudos realizados, pode-se concluir que a gestão ativa de fundos de investimento, que parte do pressuposto de que existem administradores de carteiras suficientemente talentosos para selecionar ativos sub-avaliados com elevado potencial de valorização e que se baseia na aplicação de técnicas da economia e da estatística, não pode garantir, de forma consistente, a obtenção de desempenho superior ao de um índice de referência do mercado. Os resultados dos testes empíricos realizados não conseguiram comprovar a validade da hipótese da eficiência da forma forte. Foram realizados estudos sobre os retornos proporcionados por operações realizadas por insiders das empresas, indivíduos com acesso a informações que não estão disponíveis publicamente. Verificou-se que estas operações foram capazes de gerar retornos anormais substanciais, o que atesta que os mercados não são eficientes na forma forte. Apesar dos insiders das empresas possuírem informações privadas que proporcionam a eles retornos anormais em suas operações, os outsiders não podem lucrar com base em informações públicas sobre insider trading (Fama, 1991). Sharpe (1966) analisou o desempenho de 34 fundos de investimento frente ao índice Dow Jones Industrial Médio, no período de 1954 e Foi utilizado como medida de comparação o índice R/V, que mensura o retorno proporcionado em relação à variabilidade do retorno. Somente 11 fundos de investimento apresentaram desempenho superior ao do portfólio do Dow Jones. Utilizando os fundamentos do Capital Asset Pricing Model CAPM, modelo de equilíbrio de um único fator desenvolvido por Sharpe (1964), Lintner (1965) e Mossin (1966), Jensen (1967 e 1969) verificou que os retornos para os investidores em fundos de investimento no período de 1945 a 1965 foram, em média, 1% ao ano inferiores à linha de mercado, a partir da taxa livre de risco até a carteira de mercado representada pelo S&P 500, e que os retornos médios em mais da metade dos fundos foram abaixo da linha. Somente quando todas as despesas de conhecimento público dos fundos foram adicionadas de volta é que os retornos médios se dispersaram aleatoriamente sobre a linha de mercado. A conclusão

5 de Jensen (1967 e 1969) é que os administradores de carteiras não têm acesso às informações privadas. Jensen (1969) comparou o desempenho de diversos fundos de investimento em relação ao índice S&P 500 agregado, um dos índices mais importantes de referência do mercado norte-americano. O administrador de carteiras médio apresentou desempenho inferior ao do índice S&P 500 agregado, o que é condizente com a teoria da eficiência dos mercados na forma semi-forte. Ao analisar os retornos dos fundos de investimento no período de 1971 a 1991, Malkiel (1995) verificou que os fundos apresentaram desempenho inferior ao do mercado, não somente após a dedução das taxas de administração, mas também em relação ao resultado bruto de todas as despesas informadas com exceção das taxas de carregamento. Além disso, no contexto do CAPM, não foi constatada qualquer evidencia de excesso de retorno e de relacionamento positivo entre risco e retorno. Gruber (1996) também comprovou a dificuldade dos fundos de investimento em apresentar desempenho superior aos índices de referência de maneira recorrente, utilizando tanto o CAPM, quanto modelos multifatoriais. Os fundos apresentaram, em média, um retorno ajustado ao risco negativo no período de 1985 a Estudos realizados por Brinson, Hood, e Beebower (1986) e por outros autores com o objetivo de avaliar o desempenho dos fundos de investimento utilizando modelos multifatoriais constataram que fundos de investimento e fundos de pensão apresentaram retornos anormais negativos frente aos índices de referência utilizados. Novamente, ficou evidenciado que os administradores de carteiras não têm acesso a informações privadas. Uma constatação interessante de Fama (1991) é que a literatura sobre mercados eficientes é o primeiro caso em finanças em que a pesquisa acadêmica afetou a prática no mundo real. Antes do trabalho sobre eficiência, acreditava-se que a informação privada era abundante entre os administradores de carteiras. A pesquisa sobre eficiência propôs o desafio que a informação privada é rara. Um resultado do trabalho foi o aumento das estratégias de investimento passivas, em que os administradores de carteiras simplesmente compram e seguram carteiras diversificadas, com o objetivo de reproduzir um índice de referência do mercado. Administradores de carteiras que adotavam estratégias passivas e cobravam, por esta razão, taxas baixas de remuneração, não eram escutados no mercado norte-americano em Mais recentemente, estes administradores se tornaram parte importante da indústria de gestão de investimentos. A literatura sobre eficiência de mercado também produziu uma demanda por avaliação de desempenho de administradores de carteiras. Segundo Fama (1991), em 1960 os administradores de carteiras eram livres para argumentar sobre os seus desempenhos. Após o trabalho sobre eficiência, a mensuração de desempenho relativamente a benchmarks passivos passou a ser a regra, e existem firmas que se especializaram em avaliar administradores de carteiras. Os dados gerados por estas firmas são, inclusive, uma rica fonte para testes sobre informações privadas que os acadêmicos têm utilizado com frequência. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1. Amostra Este estudo foi elaborado utilizando-se os retornos líquidos mensais, após a cobrança da taxa de administração, de todos os 31 fundos de ações Ibovespa ativos em funcionamento ou já descontinuados no mercado brasileiro desde janeiro de 1997, constantes nas bases de

6 dados do software Economatica. Os referidos fundos foram selecionados utilizando-se a classificação Ações IBOVESPA Ativo adotada pela Anbima, instituição que representa as entidades do mercado de capitais brasileiro. Diferentemente dos estudos de eventos, avaliar o desempenho de fundos de investimento envolve mensurar retornos anormais sobre longos períodos. Por esta razão, o período da análise inicia-se em 1º. de janeiro de 1997 e termina em 30 de junho de 2012, compreendendo assim 15 anos e 6 meses ou 186 meses. Este período proporciona dados suficientes para a elaboração de uma análise adequada. Importa registrar que a seleção de fundos efetuada não contém somente fundos em funcionamento, ou seja, fundos que, porventura, tenham encerrado suas atividades, por quaisquer motivos, no período da análise, foram selecionados. Isto se faz necessário para que se evite o chamado viés de sobrevivência. Segundo Elton, Gruber e Blake (1996), o viés de sobrevivência ocorre quando o estudo inclui somente os fundos existentes no final do período da seleção. Ressalta-se ainda que a seleção realizada pode não conter dados de todos os fundos de ações Ibovespa ativos em operação ou já descontinuados a partir de janeiro de 1997, simplesmente porque alguns fundos não encaminharam seus resultados, por quaisquer motivos, no período analisado. Para a comparação do desempenho dos fundos de ações ativos em relação a um índice de referência do mercado, foram levantados no Economatica os retornos mensais desde janeiro de 1997 até junho de 2012 do Ibovespa, o índice mais importante e tradicional do mercado acionário brasileiro, cuja finalidade básica é a de servir como indicador médio do comportamento do mercado. A fim de se calcular o prêmio de risco pelo investimento em um ativo arriscado, adotou-se o Certificado de Depósito Interbancário CDI como referência para o ativo livre de risco. A taxa de juros do CDI é o custo do dinheiro que as tesourarias dos bancos utilizam como referência para a realização de operações de captação ou empréstimo de recursos de curto prazo entre os bancos. Esta taxa reflete a taxa de juros básica da economia brasileira, a chamada taxa SELIC. Os retornos mensais do CDI com início em janeiro de 1997 e término em junho de 2012 também foram obtidos no Economatica. Na Tabela 1 é possível visualizar, em ordem alfabética, os nomes dos 31 fundos de ações ativos selecionados, a situação de cada fundo, ou seja, se está em funcionamento ou se foi descontinuado, e suas respectivas idades em anos.

7 Tabela 1: Fundos de Ações Ativos Fonte: Tabela elaborada com dados coletados no Economatica Sobre o Cálculo do Desempenho dos Fundos de Ações Ativos Grinblatt e Titman (1989) afirmam que a avaliação do desempenho de um investimento é sensível à metodologia empregada. De acordo com Elton, Gruber e Busse (2004), investidores não sofisticados simplesmente verificarão quanto de retorno eles recebem acima ou abaixo do índice de referência como métrica de avaliação dos lucros. Por outro lado, investidores mais sofisticados considerarão o retorno ajustado ao risco como sendo a métrica adequada para a avaliação dos lucros. Nesse sentido, a fim de se verificar se os fundos

8 de ações ativos apresentam desempenho superior ao Ibovespa, será utilizado um modelo de equilíbrio de um único fator, o CAPM, que permite comparar um investimento relativamente a outros, exprimindo a medida de risco em termos de retorno esperado. Utilizando-se a equação do CAPM para o cálculo, o retorno anormal de um fundo de ações ativo pode ser quantificado regredindo-se os retornos mensais do fundo em relação aos retornos mensais do índice de referência. O retorno anormal do fundo, ajustado ao risco, será dado pelo coeficiente linear p, o ponto em que a linha da regressão linear intercepta o eixo y, também chamado de de Jensen. A equação de regressão é a seguinte: em que R pt é o retorno mensal do fundo de ações ativo, R ft é o retorno mensal do CDI, B p é a sensibilidade do retorno do fundo de ações ativo em relação ao retorno do Ibovespa, R Mt é o retorno mensal do Ibovespa e Ɛ pt é o termo de erro ruído branco., 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS O objetivo de um fundo de ações ativo é que seu retorno anormal ajustado ao risco, medido pelo, seja positivo de forma recorrente. A Tabela 2 apresenta um resumo das estatísticas relacionadas ao desempenho dos 31 fundos de ações ativos selecionados neste estudo. Com relação ao desempenho ajustado ao risco, o atingiu, em média, -0,144 e variou de -0,907 a 0,741. Estes resultados evidenciam que os fundos de ações ativos existentes no mercado brasileiro têm tido dificuldades no cumprimento de seus objetivos, em linha com os resultados dos estudos citados na seção 2 deste artigo. O R 2 médio foi de 93%, indicando que o modelo de equilíbrio empregado neste estudo, o CAPM, apresentou um poder explanatório adequado. Tabela 2: Resumo das Estatísticas Fonte: Análises realizadas pelos autores.

9 4.1. Influência do Viés de Sobrevivência no Desempenho dos Fundos de Ações Ativos A fim de verificar a influência do viés de sobrevivência no desempenho ajustado ao risco dos 31 fundos de ações ativos selecionados neste estudo, os fundos foram segregados em dois grupos, conforme segue: um grupo contendo somente os fundos em funcionamento em junho de 2012 e outro grupo contendo todos os 31 fundos. Observa-se na tabela 3 que o desempenho ajustado ao risco do grupo composto por todos os fundos foi, em média, de - 0,144, levemente superior ao desempenho dos fundos em funcionamento, que, em média, ficou em -0,160, demonstrando assim que a exclusão dos fundos descontinuados não foi capaz de melhorar significativamente o desempenho apresentado pelo grupo composto pelos fundos em funcionamento. Por outro lado, o coeficiente de variação apresentado pelo grupo composto pelos fundos em funcionamento foi ligeiramente superior ao do grupo composto por todos os fundos. É possível concluir, com base nestes resultados, que o fator viés de sobrevivência não exerceu influência considerável nos resultados deste estudo. Tabela 3: Influência do Viés de Sobrevivência Fonte: Análises realizadas pelos autores Comparação entre o Desempenho dos Fundos de Ações Ativos em Funcionamento e Descontinuados Os fundos de ações ativos foram separados em dois grupos, a saber: fundos em funcionamento em junho de 2012 e fundos que foram descontinuados ao longo do período analisado. Os resultados dos fundos de ações em funcionamento podem ser visualizados na tabela 4. Do total de 19 fundos em funcionamento, somente 5 apresentaram um desempenho ajustado ao risco positivo, 26,3% do total. Estes fundos podem ser identificados pela letra S na coluna resultado da tabela 4. O médio dos 19 fundos em funcionamento foi de -0,140 e variou de -0,638 a 0,539. O R 2 médio foi de 94,5%.

10 Tabela 4: Desempenho Ajustado ao Risco dos Fundos de Ações Ativos em Funcionamento Fonte: Análises realizadas pelos autores. Na tabela 5 pode-se verificar os resultados dos fundos descontinuados ao longo do período, cujos retornos tenham se iniciado em janeiro de Do total de 12 fundos descontinuados, 4 apresentaram um desempenho ajustado ao risco positivo. Estes fundos estão identificados com a letra S na coluna resultado da tabela 5. O percentual de fundos descontinuados com desempenho ajustado ao risco positivo foi de 33,3% do total, superior ao percentual observado no grupo de fundos em funcionamento, o que sugere que alguns fundos descontinuados podem não ter sido encerrados devido a problemas de desempenho. O médio dos 12 fundos descontinuados foi de -0,150, ligeiramente pior do que o médio dos 19 fundos em funcionamento, -0,140, e variou de -0,907 a 0,741. O R 2 médio foi de 90,7%.

11 Tabela 5: Desempenho Ajustado ao Risco dos Fundos de Ações Ativos Descontinuados Fonte: Análises realizadas pelos autores. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo foi elaborado visando calcular o retorno anormal de fundos de ações ativos no mercado brasileiro ao longo dos últimos anos com base em um modelo de equilíbrio de um único fator, o CAPM, verificar a influência do viés de sobrevivência na geração do retorno anormal e, adicionalmente, evidenciar as dificuldades enfrentadas pelos administradores de carteiras de fundos de ações ativos para superarem, de forma recorrente, o desempenho do índice de referência, o Ibovespa. Para a elaboração de análises do desempenho de fundos é recomendável que se utilize um período longo de observações de retornos. Esta análise foi realizada utilizando-se uma seleção de 31 fundos de ações Ibovespa ativos em funcionamento ou já descontinuados no mercado brasileiro desde janeiro de O período da análise inicia-se em 1º. de janeiro de 1997 e termina em 30 de junho de 2012, compreendendo assim 15 anos e 6 meses ou 186 meses. Verificou-se que os fundos de ações ativos têm apresentado dificuldades para superar, de forma recorrente, o desempenho do Ibovespa. De um total de 31 fundos constantes na seleção elaborada, apenas 9 fundos conseguiram apresentar retorno anormal positivo ajustado ao risco no período analisado. Constatou-se que a exclusão dos fundos descontinuados da seleção não foi capaz de melhorar significativamente o desempenho apresentado pelo grupo composto pelos fundos em funcionamento. Com base nestes resultados, foi possível admitir que o fator viés de sobrevivência não exerceu influência considerável nos resultados deste estudo. Diferentemente do que era de se esperar, os fundos descontinuados não apresentaram, em média, um desempenho significativamente inferior ao dos fundos em funcionamento, o que sugere que alguns fundos descontinuados podem não ter sido encerrados devido a problemas de desempenho. Pesquisadores e investidores que desejem compreender a magnitude do retorno anormal dos fundos de ações ativos em relação ao Ibovespa poderão se beneficiar do conteúdo deste artigo. As considerações contidas neste artigo também podem ser úteis para investidores mais sofisticados, que avaliam o desempenho de seus investimentos com base no retorno ajustado ao risco como métrica adequada para medir seus lucros.

12 Segundo Fama (1991), os modelos multifatoriais parecem realizar um trabalho melhor no cálculo de retornos esperados. Nesse sentido, para que se possam obter resultados ainda mais representativos, novos estudos serão necessários para avaliar o desempenho dos fundos de ações ativos utilizando modelos multifatoriais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ELTON, E. J. GRUBER, M. J. BUSSE, J. A. Are Investors Rational? Choices among Index Funds. The Journal of Finance, Vol. 59, No. 1, p , ELTON, E. J. GRUBER, M. J. BLAKE, C. R. Survivorship bias and mutual fund performance. Review of Financial Studies 9, P , FAMA, E. F. Efficient Capital Markets: A Review of Theory and Empirical Work. The Journal of Finance, Vol. 25, No. 2, p , FAMA, E. F. Efficient Capital Markets: II. The Journal of Finance, Vol. 46, No. 5, p , FAMA, E. F. FISHER, L. JENSEN, M. C. ROLL, R. The adjustment of stock prices to new information. International Economics Review, v. 1, p. 1-31, GRINBLATT, M. TITMAN, S. Mutual fund performance: An analysis of quarterly portfolio holdings, Journal of Business 62, p , GRUBER, M. J. Another puzzle: the growth in actively managed mutual funds. Journal of Finance, Vol. 55, No. 3, , JENSEN, M. C. Risk, the pricing of capital assets, and the evaluation of investment portfolios. Journal of Business, v. 42. No. 2, p , JENSEN, M. The performance of mutual funds in the period Journal of Finance. V. 23, No. 2, p , LINTNER, J. The Valuation of Risk Assets and the Selection of Risky Investments in Stock Portfolios and Capital Budgets. Review of Economics and Statistics, v. 47, n. 1, p MALKIEL, B. Returns from investing in equity mutual funds 1971 to Journal of Finance, Vol. 50, No. 2, , MOSSIN, J. Equilibrium in a Capital Asset Market. Econometrica, V. 34, n. 4, p , ROSS, S. A. WESTERFIELD, R. W. JAFFE, J. F. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, SHARPE, W. F. Capital Asset Prices: A Theory of Market Equilibrium under Conditions of Risk. Journal of Finance, v. 19, n. 3, p SHARPE, W. F. Mutual Fund Performance. The Journal of Business, v. 39, n. 1, p

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