Grandes Santos de Deus. Jovens

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Alessandra Diegues do Amaral
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1 Grandes Santos de Deus.

2 Grupo de da IBRVN 2010 Um dos primeiros i apologistas da igreja. Justino Mártir ( ) Flavia Neapolis(Nablus),Palestina, 103 Roma, 165

3 Amados, quando empregava toda a diligência em escrevervos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder me convosco, exortando vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Judas 3

4 Breve Contexto Histórico Pax Romana (27 a.c 180) relativa paz e pouca expansão por meios militares Trajano (99 117) perseguição devido a acusação revolta dos judeus guerreiro (exceção à pax (Gibbon) Adriano ( ) revolta dos judeus artista Antonino Pio ( ) desencoraja perseguição a judeus e cristãos Marco Aurélio e Lúcio Vero luta contra invasões germânicas

5 O renascimento do paganismo A paz e prosperidade alcançadas por Trajano e Adriano despertaram novas criações espirituais e intelectuais(...) Na verdade, pessoas de todas as classes procuravam encontrar significado numa época que oferecia bem estar estar material, mas pouca realização espiritual. seita de judeus cristãos (ensinamentos de Jesus e leis do AT) gnosticismo (dualismo(físico/mal espiritual/bom), experiência mística, mistura) Valentim: história da criação, conceito de Cristo marcionismo(marcião), semelhante a valentinianismo(dualismo : deus do AT/mal e deus do NT/bom versão da criação) montanismo (continuação da revelação especial) Mas, em vez de enfraquecerem a Igreja, as opiniões e crenças discordantes parecem ter impulsionado a criação de um credo e um cânone que unificaram e fortaleceram os setores mais dominantes do cristianismo. Isto não seria assim sem alguns apologistas, dentre os quais se destaca Justino.

6 A vida de Justino -nascido em Samaria, mas não de origem judaica, por volta do ano 100 -parece ter se convertido ao cristianismo i por volta do ano 132 (era pagão) -motivo da conversão: desencanto com as filosofias que não lhe proporcionavam p o saber tão procurado, e o corajoso enfrentamento da morte por parte dos cristãos. Nestas circunstâncias, o encontro com o ancião à beira mar, quando buscava a solidão foi o ato decisivo. - escreve e sua Primeira Apologia para Antonino Pio em 155(defesa contra acusação de ateísmo) - também escreve o Diálogo com o Judeu Trifão por volta de 155(provar o cristianismo por meio de Cristo como cumprimento das profecias do AT) - tenta conciliar o cristianismo com a filosofia grega por meio da doutrina do Logos (Heráclito, estóicos, Filo) - em 161 escreve sua Segunda Apologia a Marco Aurélio - em 165 é denunciado por Crescêncio, sendo decapitado

7 Encontro com o ancião (...)antes que existissem todos estes filósofos dizia-lhe o ancião homens inspiradosi pelo espírito divinoi e amigos de Deus, predisseram um futuro que hoje se realiza, nós os chamamos profetas. De resto, estes homens foram testemunhas fidedignas do que anunciaram, pelo que os seus discursos dispensam demonstrações e argumentos. De sorte que o que escreveram permanece até hoje e aqueles que os leem, e a eles aderem, adquirem mais sabedoria a respeito das questões que um filósofo deve saber do que nos ensinamentos dos próprios filósofos. De fato, os milagres que os profetas fizeram, bem como o cumprimento integral daquilo que disseram, obrigam-nos a assentir as suas palavras. Agora bem, uma das coisas que anunciaram é a Jesus Cristo, que procede do Pai. Diálogo com Trifão

8 A verdadeira Filosofia Como acentua Gilson, este trecho do Diálogo com Trifão tem uma importância singular para a história da filosofia, porque nele podemos ver que a religião cristã, desde as suas origens, sempre reivindicou para si o título de verdadeira filosofia.

9 Infelizmente, apologia A apologia é fruto da resistência de alguns à verdade, e de desvios em relação à doutrina. Portanto, é fruto do pecado. Muitas vezes, entretanto, nos vemos forçados a este tipo de atitude, a qual é nobre principalmente em tempos como os de hoje, onde o evangelho para muitos é uma piada. Que homens como Justino nos inspirem a lutar pela fé(doutrina): a verdadeira dd fl filosofia. f Creio que exista atualmente um preconceito quanto à apologia devido à nossa cultura conciliatória. Lembremos, todavia, que se os primeiros apologistas aceitassem alguma conciliação com doutrinas falsas, nunca conheceríamos a verdade.

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