EDUCAÇÃO: A MENINA DOS OLHOS DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM-TERRA MST DA FAZENDA SANHARÓ/MG

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1 1 EDUCAÇÃO: A MENINA DOS OLHOS DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM-TERRA MST DA FAZENDA SANHARÓ/MG Gabriel Almeida Damaso 1 RESUMO Este artigo objetivo discutir de forma lacônica a questão da inserção da política de educação de maneira concreta e referenciada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no interior dos assentamentos e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Semterra. Para tanto a educação é um direito de todos (as) e dever do Estado e da família, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, no seu preparo para o exercício da cidadania e mercado de trabalho. Nesta ótica a população do campo em quantidade expressiva são segregados e usurpados dos seus direitos fundamentais garantidos em lei, entre eles o acesso à educação. Perante tal realidade, essa análise aspira uma reflexão sobre o acesso a educação por parte dos militantes e familiares do MST que encontram-se pré-assentados na fazenda Sanharó, situada em Montes Claros/MG de acordo suas diretrizes e preceitos, bem como a responsabilidade das autoridades e entes federativos de propiciar tal, além de contribuir para o surgimento de novas reflexões, discussões, percepções e alternativas consistentes para com esta realidade. Palavras-chaves: Educação, MST, Reforma agrária, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1 Graduado em Serviço Social pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas FACISA, Pós-graduado em Gestão Ambiental pela Faculdade Apogeu, atualmente é coordenador local do Núcleo de Assistentes Sociais NAS/Januária, atuou no Centro de Educação para o Trabalho Virgilio Resi CEDUC em 2008, no Centro de Referência Especializado da Assistência Social CREAS de Arinos/MG em 2009/2010, no programa Oficina de Travessias/Mães de Minas em 2010/2011, na Equipe Volante do CRAS do município de Januária/MG em 2012, atualmente é Assistente Social do Centro de Referência da Assistência Social CRAS do município de Januária e Assistente Social da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados APAC de Januária/MG. de contato é damasogabriel@yahoo.com.br

2 2 INTRODUÇÃO Nada começa nem termina: continua O presente artigo é fruto de uma pesquisa realizada junto aos militantes do movimento dos trabalhadores sem-terra MST, que encontram-se pré-assentados na fazenda sanharó/mg, no qual, o universo pesquisado objetivava analisar as propostas políticas, sociais e econômicas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) na Fazenda Sanharó denominada Pré-assentamento Estrela do Norte nos últimos dois anos, sendo uma das temáticas abordadas a importância e reivindicação da política de educação ocorrer no interior do assentamento, tendo como base a metodologia do próprio movimento, como fonte de conhecimento e preparo para o mercado de trabalho dos militantes. Neste sentido, a fazenda Sanharó situa-se a 24 quilômetros do município de Montes Claros/MG, e esta localizada na Estrada da Produção. A fazenda foi ocupada no dia 24 de abril de 2003, com uma área de aproximadamente 790 hectares. A ocupação inicial segundo Feitosa; Zuba; Junior (2006) foi feita por quatrocentas famílias. Em setembro de 2005, de acordo com a avaliação constante no laudo pericial do INCRA, estão assentadas 31 famílias, no qual, Feitosa; Zuba; Júnior, (2006) evidencia que em 2007 estão assentadas cerca de cento e vinte pessoas, com uma média de três a quatro membros para cada família. Conforme informações da Regional Norte de Minas do MST, nos últimos dois anos de ocupação, os trabalhadores acampados produziram cerca de oito mil sacas de milho, três mil sacas de feijão catador e cento e vinte sacas de andu. Entre melancias e abóboras, foi colhida uma quantidade suficiente para encher mais trinta caminhões. Segundo integrantes do MST, e como coloca Feitosa; Zuba; Junior (2006), a Fazenda Sanharó passou a ser denominado Acampamento Estrela do Norte, devido ter sido a primeira área em que se concretizou a ocupação promovida pelo MST no Norte de Minas Gerais. A fazenda ainda está em processo de pré-assentamento e atualmente se encontram cerca de 20 famílias no seu interior de acordo pesquisa e entrevista realizada. É pertinente enfatizar que a gênese do então Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra - MST é determinada por vários fatores, no qual, destaca-se os aspectos políticos,

3 3 sociais e econômicos sofridos tanto no meio urbano quanto no meio rural, contra segundo Fernandes (1999) a expropriação e exploração do capitalismo, sendo esta luta marcada também pelo processo de redemocratização do país. Cabe ressaltar que este processo de redemocratização envolveu não só os movimentos sociais como também algumas instituições interessadas na abertura política do país, como por exemplo, a Igreja Católica através da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que desenvolveu vários trabalhos no campo juntamente com os movimentos sociais em especial o MST. [...] o MST nasceu na Pastoral da Terra e as primeiras ações de luta pela terra foram às ações construídas pensadas a partir do trabalho da comissão pastoral da terra, esse negocio de ir às bases, ouvir as bases etc... Foi criando a resistência dos posseiros na margem legal, e foi constituindo também as lutas pelas terras aqui no Rio Grande do Sul e depois, na lagoa da barragem do Itaipu são os dois focos iniciais de surgimento de luta pela terra e foi um trabalho pastoral da Igreja. (GORGEN, apud, VIAL, 2003, p. 242). 2 Segundo Stédile (2005), a formação do MST se dá através das guerras incansáveis dos posseiros defendendo suas terras contra os grileiros, uma vez que os sem-terra organizamse e entram na luta para terem um pedaço destas terras. As ligas camponesas, os sindicatos de trabalhadores rurais e o movimento dos trabalhadores rurais sem-terra (MST) são alguns das organizações que se colocaram à frente dessas lutas. [...] é possível constatar que o MST torna-se uma referência entre os movimentos sociais do Brasil e, em certa medida, também fora dele, sendo identificado como um exemplo de luta e de organização a seguir, sempre que estiver em questão à conquista de direitos e a busca de mais dignidade para todos. (CALDART, 2004, P.26). Para Fernandes (1999), a luta pela terra completa mais de quatrocentos anos de existência, sendo o MST uma das organizações descendentes destas lutas referentes à terra como também a dos negros escravizados com seus quilombos que se mobilizavam reivindicando uma sociedade mais livre, a luta de Canudos, do contestado, do cangaço entre 2 Citação retirada do livro de GORGEN, Sergio Antônio. A resistência dos pequenos gigantes: a luta e a organização dos pequenos gigantes. Petrópolis: Vozes, 1998.

4 4 varias outras que deixaram como herança para gerações futuras a coragem, dignidade e honra para lutarem pelos seus direitos, ou seja, desde as duas ultimas décadas o MST é um movimento social de maior expressão no campo em que diz respeito a luta e por uma vida mais digna e igualitária seguindo assim os passos deixados pelas gerações passadas. [...] O MST é a organização camponesa que herdou a dignidade das lutas dos quilombolas, de canudos, de contestado, das ligas camponesas entre outras importantes lutas históricas, que mais do que fatos do passado são memórias persistentes que nos ajudam a compreender o presente e a pensar o futuro. Portanto, a luta camponesa pela terra no Brasil não é fato do passado, é um fenômeno de todo o tempo de existência do latifúndio. (FERNANDES, 1999, p.8). Com isso na década de 80, o MST desenvolveu uma nova organização, que passou a participar ativamente da luta pela terra, cuja sua atuação segundo Stédile (2005), se dá especialmente nos Estados do sul do país, mas os trabalhadores e trabalhadoras envolvidos nas lutas expandem o seu campo de atuação para diferentes Estados, sindicalistas e agentes pastorais (Igreja Católica) começam a articular suas reivindicações, materializando-as assim no primeiro encontro do movimento dos trabalhadores rurais (MST) ocorrido em Nascia oficialmente o MST que mesmo perante as contradições existentes nos âmbitos sociais, políticos e econômicas perdura-se há mais de duas décadas em busca da tão sonhada Reforma Agrária. Como a maioria dos precursores do MST era proveniente do Sul do Brasil, o Paraná foi o primeiro estado a sediar a luta. Lá, os expulsos da área de Itaipu e outros adeptos formaram o Movimento de Agricultores Sem-Terra do Sudoeste do Paraná Máster. Em 1984, realizou-se em Cascavel, Paraná, o 1º encontro Nacional do MST. Para todos os efeitos, essa data é tida como a inauguração oficial do movimento. (STRAZZACAPPA, 2006, p. 50). No Brasil, o movimento dos sem-terra aparece como um dos principais movimentos sociais, problematizando o futuro do país com seus milhares de marginalizados, ou excluídos, oriundos do campo, vítimas de políticas agrárias e agrícolas que favorecem os latifundiários. Todos estes movimentos referentes à terra inserem-se na luta (debate) pela reforma agrária. Stédile (2005) destaca o Brasil como único país entre todos os países latinoamericanos a não realizar a reforma agrária em massa, o que faz motivar ainda mais a luta

5 5 destes movimentos para que um dia esta possa acontecer. Para Scolese (2005), o MST prima por uma reforma agrária que inclua a distribuição de terra para todos que nela pretendem trabalhar e viver, com o cumprimento de sua função social 3, assumindo assim um caráter revolucionário, visando transformar a estrutura fundiária que estar enraizada no país. Ou seja, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra - MST, ver na luta pela terra uma possibilidade de sobrevivência e continuidade da vida, no qual, busca solucionar diversas demandas sociais emergentes que vão além da complexa luta pela reforma agrária, até uma possível política de educação dentro dos acampamentos e assentamentos com base nos preceitos do movimento. Não obstante o movimento reivindica uma política eficaz referente às questões fundiárias bem como de seguridade social e outras que venham de encontro os princípios e objetivos do movimento. Nesta direção, o MST é considerado como educador enquanto movimento social e cultural. Sua presença, suas lutas, sua organização, seus gestos, suas linguagens e imagens são educativas, nos interrogam, chocam e sacodem valores, concepções, imaginários, cultura e estruturas. Constroem novos valores e conhecimentos, nova cultura política. Formam novos sujeitos coletivos. (CALDART, 2004, p.11). Com isso, a educação é mais uma reivindicação legitima do MST que se não bastasse o reconhecimento Constitucional à educação também é reconhecida como um direito de todos como posto na lei de diretrizes e bases da educação - LDB lei número 9.394/96, que vem colocar no seu artigo 1º: A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa. Nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 1º esta lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 2 a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. (COLETÂNEA DE LEIS, 2005, p.296). 3 Função Social: A idéia de função social do imóvel rural aparece na Antigüidade com o filósofo grego Aristóteles, que assegurava que os bens se deveria dar uma destinação social. No seu pensamento, o homem tinha o direito de ter propriedades para manter o seu bem- estar e sustento, mas, devia, também, servir aos objetivos sociais. (LISITA, 2004, p.109).

6 6 É sabido que a luta pela reforma agrária é o objetivo central do MST, mas o movimento entende que sem conhecimento teórico e metodológico dos militantes dificilmente se terá êxito nas suas ações e reivindicações, uma vez que o acesso à terra só será possibilitado através de um amplo processo de organização e argumentação política, econômica, sustentável e fundiária. Neste sentido os movimentos e a população camponesa de forma geral enfrentam dificuldades na inserção de uma política de educação no seu interior, pois mesmo após a promulgação da carta Constitucional de 1988 e a aprovação da lei / 96 LDB que juntas às respectivas leis reconheceram e legitimaram a educação como direito de todos e como uma política pública gratuita, e de dever do Estado em provê-la, não conseguiu contemplar na sua amplitude as populações camponesas e comunidades tradicionais que se localizam em distâncias consideráveis do âmbito urbano. Sem falar da falta de transportes escolares e das condições adversas das estradas rurais, sendo este já um problema que ultrapassam os limites da política educacional, ou seja, de responsabilidade dos estes federativos. Fato é que mais uma vez o homem do campo tem seus direitos violados, negligenciados e usurpados pelas três esferas de governo nos seus âmbitos federal, estadual e municipal que tratam a questão social no campo de forma em que prevalece um descaso desmedido. É pertinente enfatizar que houve um avanço referente o direito a terra e suas nuances, mas ainda não suficiente para agregar a todas as famílias que se encontra desprovidas de moradia. De acordo Caldart (2004) convém não distanciar, do horizonte de análise, a função do Estado, de provedor de qualidade de vida da população, bem como de equidade. Nesta perspectiva, o aparelho estatal define políticas públicas e sociais e elege estratégias para operacionalizá-las, dentre elas encontra-se a política de educação. É notório que a questão agrária brasileira esta intrinsicamente relacionado com exclusão social no país, uma vez que atinge um grande contingente populacional no campo, envolvendo outros problemas como serviço semiescravo, violência, miséria, fome e principalmente a falta de um pedaço de terra para subsistência das famílias que se encontra em situação de vulnerabilidade e risco social.

7 7 Nesta ótica o MST compreende que a política de educação nos seus assentamentos e acampamentos possa propiciar a inclusão, promoção e protagonismo das famílias camponesas, pois o seu setor de educação também esta baseado nos artigos da LDB, como posto no artigo 2 que vem colocar: A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (COLETÂNE DE LEIS, 2005, p. 296). Para Feitosa; Zuba; Junior (2006), o setor de educação vem ganhando importância no interior do movimento, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento pessoal dos seus militantes, pois ao conquistar a terra, os jovens assentados constituem famílias, as quais passam a priorizar a educação de seus filhos (as). Ou seja, considera-se a educação do campo um meio viável para transforma a realidade dos integrantes do movimento, além de ser essencial para amparar a luta pela terra e por uma sociedade mais justa, não sendo assim um movimento afônico. Com tudo é de fundamental importância para o MST, projetos, auxílios e programas que venham proporcionar a construção de escolas no seu interior, no qual, este é o grande objetivo do movimento que segundo Caldart (2004), principalmente para os movimentos que já estão assentados, uma vez que estes possuem a terra, mas precisam de investimento por parte do governo para criação de infraestrutura entre elas escolas. Tendo assim o intuito de proporcionar uma melhor compreensão da realidade dos seus militantes e melhoria na qualidade de vida deste, no que diz respeito aos direitos humanos e fundamentais previstos pela Constituição e Declaração dos Direitos Humanos de De acordo a LDB, os movimentos são esforços organizados de construção e organização coletiva, além de espaços alternativos, pois a educação passa a ser um meio desta integração entre os seus membros, assegurando aos militantes o acesso à educação básica, infantil, ensino fundamental, ensino médico e superior. Para com isso garantir acesso ao conhecimento aos integrantes dos movimentos sem-terra, com fins, de tais serem protagonistas da sua própria história, no âmbito individual e coletivo, no qual, faz-se necessário planta, colher e cultivas os frutos concretos advindos do suor de cada militante

8 8 em prol de uma vida digna que rege-se na égide dos direitos fundamentais inerentes a pessoa humana. Nesta ótica, a escola e uma instituição para fortalecer, engrandecer e propiciar alternativas frente às ações desenvolvidas pelos movimentos sociais, em destaque o MST, que luta para que haja escolas no seu interior, para assim ensinar os seus militantes de acordo sua própria metodologia que se diferencia das demais, principalmente para as crianças e os adolescentes que são vistas como o futuro do movimento, transformando o conhecimento adquirido em frutos concretos que venham beneficiar não só o MST, mas todos os movimentos sociais que se identificam pelos mesmos ideais, em busca de novos horizontes de novos tempos mais justos e mais solidários. A pedagogia do movimento toma como ponto de partida a metodologia do grande mestre pedagogo Paulo Freire, educador do povo que, com seu método, conseguiu educar de forma diferente. Esse educador via na educação um caminho de verdadeira libertação da pessoa humana. A pedagogia do movimento fundamentase também em Che Guevara e Makarenko. (FEITOSA; ZUBA; JUNIOR, 2006, p. 207). Diante o exposto, o MST propõe os seus princípios pedagógicos baseados nos princípios filosóficos, no qual este realiza uma análise da realidade social mais aprofundada tendo o homem como base para seus estudos. O movimento ver nos seus princípios pedagógicos uma forma de terem a educação como transformador social, aberta para o mundo e para o novo, para o trabalho em cooperação, enfim voltadas para as várias dimensões da pessoa humana, tendo sua própria visão, concepção e conotação do homem, da sociedade e do mundo. [...] olhar para a formação dos sem-terra e enxergar o MST também como um sujeito pedagógico, ou seja, como uma coletividade em movimento, que é educativa e que atua internacionalmente no processo de formação das pessoas que a constituem. (CALDART, 2004, p. 315). PRINCIPIOS PEDAGÓGICOS DO MST: A EDUCAÇÃO COMO SUJEITO FUNDAMENTAL NESTE CONTEXTO

9 9 O princípio pedagógico do movimento se baseia em suas variadas especificidades como valores, costumes, princípios, crenças, rumos e definições, ou seja, no seu próprio jeito, forma e modo de pensar, ensinar e fazer a educação, no que tange as suas perspectivas e possibilidades de luta, para que um dia se possa ter boa parte dos militantes bem fundamentados, críticos e propositivos, no qual tenham embasamento teórico para discutir, questionar e argumentar a ineficiência dos governantes frente à omissão que ocorre na zona rural como também com a política de reforma agrária que para estes representa muito mais do que apenas a terra, mas sim um direito a uma vida digna. Para tanto a educação e fundamental e de extrema importância na construção, consolidação e fortalecimento da cidadania, tanto no campo quanto na cidade tendo com estas novas visões frente velhas questões, fincando assim a bandeira da educação para todos e de todos se distinção de qualquer condição social e econômica. É através de seus objetivos, princípios, valores e jeito de ser que o movimento intercionaliza suas práticas educativas, ao mesmo tempo em que, aos poucos, também começa a refletir sobre elas, à medida que se dá conta de sua tarefa histórica: além de produzir alimentos em terras antes aprisionadas, pelo latifúndio, também deve ajudar a produzir seres humanos ou, pelo menos, ajudar a resgatar a humanidade em quem já imaginava quase perdida. (CALDART, 2004, p.316). A escola do MST voltada para a educação no campo tem várias expressões, dimensões, conotações e perspectivas frente à realidade dos assentamentos, sendo sua pedagogia vinculada com a práxis social no seu interior, ou seja, das práticas vivenciadas por meio dos movimentos sociais, às experiências e lutas advindas do dia-a-dia dos militantes. Segundo Feitosa; Zuba; Junior (2006), As lições pedagógicas baseiam-se nas pessoas que se encontram no interior de determinado movimento, pois estes se educam, aprendem a produzir e reproduzir, como também trabalhar em coletividade tendo como base fundamental a sua cultura e histórias de lutas no campo. A luta nos assentamentos é para que nenhuma criança e jovem fique fora da escola e nenhum adulto fique sem saber ler e escrever. A concepção de educação do MST

10 10 possibilita vários aspectos teóricos, ideológicos e as diversas práticas educacionais. Em todo o país, o movimento pretende educar crianças de até seis anos, estabelecer escolas de 1º a 8º série nos acampamentos e assentamentos e alfabetizar e pós-alfabetizar jovens e adultos que não tiveram acesso aos estudos utilizando os princípios educacionais do MST. (FEITOSA; ZUBA; JUNIOR, 2006, p. 210). Nesta lógica o MST objetiva promover educação para crianças, jovens e adultos, baseando-se na convicção de que todos (as) as pessoas têm direito de aprender, independente de gênero, classe social, e/ou etnia, ou seja, se entende que a educação no campo deve assumir a identidade do meio rural, uma educação comprometida e voltada para quem vive e trabalha no campo, sendo a escola rural uma integração com a escola urbana nos níveis inicial, médio, técnico e superior e não uma oposição como coloca Caldart (2004). CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante este contexto, evidencia-se a necessidade dos movimentos sociais que lutam pelos preceitos da cidadania e dos direitos humanos, no qual, passa enxergar a educação como a menina dos seus olhos, ou seja, um meio de propagação do conhecimento a todos (as) militantes do movimento sem-terra de forma transversal e sistemática, não limitando-se apenas ao espaço da escola, mas em cada momento em que os militantes do Movimento se reúnem nas suas ações e manifestações, desde o processo de ocupação até a (re)elaboração do projeto político-social construído coletivamente nos Encontros Nacionais e demais manifestações ou reuniões, tendo como base o seu passado de luta para assim construir o futuro no presente. Neste sentido a educação passa a ser o autor principal na formação de uma nova cultura que está se proliferando e transformando o sistema capitalista de forma gradativa, mas consistente, no qual, as contradições são expostas e colocadas em evidência por meio das concepções de mundo de cada qual, pois a elevação cultural das massas assume importância decisiva neste processo, para que estas possam liberta-se da pressão ideológica

11 11 das velhas classes dirigentes e elevar-se à condição de protagonista da sua própria história. A batalha capital x classe trabalhadora apresenta-se, portanto, como fator decisivo no processo de luta pela hegemonia, na conquista do consenso e da direção político-ideológica por parte das classes subalternas, sendo a educação e consequentemente o conhecimento fundamental para a mudança de tal contexto. Não obstante o MST, além de propor uma nova organização do trabalho busca difundir seu projeto político-social através dos seus vários coletivos de organização. Além disso, tem procurado se apropriar de meios de comunicação de grande impacto como a televisão e de meio de informação restrito como a Internet, para atrair a opinião de intelectuais a favor da luta pela reforma agrária e de educação de qualidade para os seus militantes. Por fim, cabe ressaltar que o momento em que vive o MST é pleno de desafios, mais do que nunca é preciso ter coragem e esperança para enfrentar as dificuldades e vicissitudes sociais decorrentes do ciclo natural da vida humana postas no dia a dia dos militantes, pois faz-se necessário resistir e sonhar, para assim buscar novos horizontes, sendo a política de educação no interior dos assentamento e acampamentos um e/ou o agente fundamental para as mudanças de paradigmas e estruturas enraizadas que culminam o interior da sociedade, tendo sempre em vista novos tempos, mais humanos, justos e solidários.

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