UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO
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1 UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PRESA E DA EXPANSIBILIDADE DO CIMENTO. DOCENTE: Engº Elson Almeida CONSIDERAÇÕES GERAIS Este ensaio aplica-se a todos os cimentos definidos na norma NP EN O tempo de presa é determinado observando a penetração de uma agulha numa pasta de cimento de consistência normal até ao momento em que atinge um valor determinado. A expansibilidade é determinada observando a expansão volúmica de uma pasta de cimento de consistência normal, indicada pelo movimento relativo de duas agulhas. 2 1
2 TEMPO DE PRESA E EXPANSIBILIDADE 1. Determinação da consistência normal 2. Determinação do tempo de presa 3. Determinação da expansibilidade 3 APARELHOS E MATERIAIS (GERAL) Balança (precisão 1 g); Proveta ou bureta graduada; Misturador conforme NP EN 196-1; Termómetro; Cimento; Água destilada ou desionizada (pode-se utilizar outra água desde que se possa provar que com ela se obtêm os mesmos resultados) 4 2
3 PREPARAÇÃO (GERAL) O laboratório no qual os provetes e são preparados e ensaiados deve ser mantido a uma temperatura de 20 ± 2ºC, e uma humidade relativa de pelo menos 65%. O cimento e a água e os aparelhos para confeccionar e ensaiar os provetes devem estar à mesma temperatura indicada em cima DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA NORMAL 1.1 EQUIPAMENTO Aparelho de VICAT (molde Troncocónico) 6 3
4 1.2 PROCEDIMENTO Amassadura da pasta de cimento: Pesar 500g de cimento Pesar uma quantidade de água (por ex. 125g) Coloca-se a água no misturador Juntar o cimento à água (duração da operação > 5s e < 10s) Anotar o fim desta operação como tempo zero, a partir do qual devem efectuar-se as medições de tempo posteriores. 7 Pôr o misturador em funcionamento a velocidade lenta durante 90 s; Ao fim dos 90 s parar a máquina 15 s, durante os quais toda a pasta aderente ao recipiente fora da zona de mistura deve ser retirada com um raspador e reposta na mistura. Voltar a máquina em andamento a velocidade lenta durante 90 s O tempo total de funcionamento do misturador deve ser 3 min. 8 4
5 1.2.2 Enchimento do molde: Introduzir a pasta no molde (oleado) colocado numa placa de base de vidro e enchê-lo até acima sem compactação; Retirar o excesso da pasta num movimento de serra com uma régua Ensaio de penetração: Regular o aparelho de VICAT previamente munido de sonda fazendo-a descer até à placa de base que vai ser utilizada e ajustando a marca ao zero da escala; Levantar a sonda até à posição de espera; 9 Colocar o molde e a placa de base, logo após o alisamento da pasta, n eixo da sonda do aparelho de VICAT; Baixar a sonda com cuidado até que esta entre em contacto com a pasta; Fazer uma pausa de 1 a 2 s nesta posição; A sonda deve penetrar verticalmente no centro da pasta; Efectuar a leitura da escala no fim da penetração ou no 30 s depois da libertação da sonda; Registar a leitura da escala que indica a distância entre a face interior da sonda e a placa base; 10 5
6 Repetir o ensaio com pastas de teores de água diferentes até que se encontre uma que conduza a uma distância de 6 ± 1 mm entre a sonda e a placa de base Baixar a sonda com cuidado até que esta entre em contacto com a pasta; Registar o teor de água da pasta em expresso em percentagem em massa do cimento ( aproximação 0.5%); DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PRESA 2.1 EQUIPAMENTO Equipamento para Banho Maria Aparelho de VICAT com agulha 12 6
7 2.2 PROCEDIMENTO Determinação do tempo de principio de presa: Colocar o molde cheio no aparelho de VICAT com agulha e programar este para realizar a penetração da agulha na pasta em intervalos de 10 min; Limpar a agulha de VICAT logo após cada penetração Registar o tempo decorrido depois do instante zero, no fim do qual a distância entre a agulha e a placa de base é de 4 ± 1 mm, como tempo de inicio de presa do cimento Determinação do tempo de fim de presa: Voltar o molde utilizado sobre a placa de base, de maneira que os ensaios de fim de presa sejam feitos sobre a face do provete inicialmente em contacto com a placa de base; Munir a agulha de um acessório anelar para facilitar a penetração Registar o tempo decorrido a partir do instante zero, ao fim do qual a agulha penetra pela primeira vez 0,5 mm no provete com o tempo de fim de presa do cimento. 14 7
8 15 3. DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE 3.1 EQUIPAMENTO Equipamento para Banho Maria Aparelho de Le Châtelier 16 8
9 3.2 PROCEDIMENTO Efectuar o ensaio simultaneamente com 2 provetes da mesma amassadura de pasta de cimento; Colocar um molde de Le Châtelier na placa inferior, ambos ligeiramente oleados, e enchê-lo imediatamente sem compactação nem vibração excessivas; Tapar o molde com a placa superior ligeiramente oleada, e se necessário com o peso suplementar; Colocar o conjunto em água durante 24h a 20ºC; ± Ao fim das 24 h medir o afastamento A entre as extremidades; 17 Aquecer o molde até à ebulição da água em 30 min e manter o Banho Maria de água à temperatura de ebulição durante 3h; No fim deste período, medir a distância B entre as extremidades das agulhas; Deixar arrefecer o molde até 20ºC e medir a distância C entre as extremidades das agulhas; Anotar a diferença média C-A 18 9
10 Expansibilidade (m) < 10 FIM 19 10
LABORATÓRIO NP EN DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PRESA E DA EXPANSIBILIDADE DO CIMENTO.
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