TÉCNICADE MANUSEAMENTODE INSTRUMENTOSLABORATORIAIS

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1 TÉCNICADE MANUSEAMENTODE INSTRUMENTOSLABORATORIAIS

2 VamosRecordar: Regras gerais de Segurança; Proteção pessoal; Procedimentos em caso de acidente.

3 I. Materiais laboratoriais a) Material de vidro O termo vidro usa-se para designar um material transparente, resultante da fusão de um composto inorgânico, cujo o arefecimento até atingir o estado rígidosedeusemcristalização(pinto,atal,2002). Imagens:

4 Categorias de Vidro Composição Química Propriedadese Utilização Vidro Sodocálcico Apresenta fraca resistência SiO2 75% química, térmica e mecânica. NA2O 15% Utiliza-se em geral no fabrico de CaO 10% vidro para janelas, garafas, lamparinas e cristalizadores. Vidro borosilicatado SiO2 60%- 80% B2O3 10%- 25% Al2O3 pequena quantidade Tem boa resistência térmica e é quimicamente reistente. Utiliza-se no fabrico da maior parte do material laboratorial.

5 Categorias do vidro de uso laboratorial Categorias de Vidro De uso geral Microbiologia Volumétrico Aparelhosde Filtração Esmerilado Coposde precipitaçãoe tubos de ensaio Caixasde Petri Pipetase buretas Cadinho Filtrante Colunasde Destilação

6 b) Material de Metal O material de metal usadonum laboratório, podeser classificado como material de manuseamento e para suporte. i) Material de Manuseamento: Agulhas de dessecação, alças (de uso em Microbiologia), espátulas, pinças (das mais variadas, com diversas funções), entre outro.

7 ii) Material de Suporte Suporte Universal Tripé Adaptaro suporteparaburetasoua noz Suporta uma rede metálica ouplacade ceran Ligação de argolas Ligação de garras Suporte de Funis, balões ou ampolas de decantação p.e. paraa preensãode tubos refrigerantes

8 C) Material de Porcelana Dos poucos existentes em laboratórios, destaca-se o almofariz como o mais comum e utilizado em laboratórios de Química e Biologia. d) Material Plástico Frascos simples, frasco de esguicho, funil para sólidos, etc.

9 II. Princípiosde mediçãoe suasunidades Medição de Volumes de Líquidos Os instrumentos de medida podem ser classificados na classeaena classeb. A principal diferença entre eles éacordasuagradução.

10 Classe Cor da Escala Marcação Exemplos A Azul Graduação longa Letra A B Castanha Graduação longa ou curta Balão Volumétrico Bureta pipeta Balão Volumétrico Bureta pipeta

11 Os instrumentos de medição podem apresentar uma calibração Ex-que indica o volume de líquido a escoar ouin,queindicaovolume dolíquidocontido. Exemplos (Pipetas e balões volumétricos respectivamente) 20 o C, valor da temperatura a que se deve efectuar a medição.

12 Nota: Quando se pretende medir um determinado volume de líquido em provetas, pipetas, buretas ou balões volumétricos, o enchimento deve ser feito de modo a que a linha segundo a qual vai ser feita a leitura coincida com o traço correspondente à medida desejada.

13 Descrição dos instrumentos e cuidados a ter na sua utilização 1. Proveta Permitefazermediçõespoucorigorosasde volumes de líquidos Nota: A capacidade da proveta a utilizar, deve ser igual ou ligeiramente superior ao volume do que se pretende medir. Técnica de esvazamento:

14 2. Pipeta Utilizado para medir com rigor o volume desejado. Pipetas Volumétricas Têm apenas uma marca indicadora do nível ao qual o líquido deve se ajustar o volume vazado deve ser igual ao valor indicado. Pipetas graduadas Têm uma escala que permite medir volumes variáveis de líquidos.

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16 Para encher a pipeta deve utilizar-se uma pompete ou pipetador e aspirar lentamente até que o líquido fique um pouco acima do nível desejado, mantendo-a no líquido e na posição vertical. Técnica de Esvazamento/Escoamento A transferência do líquido medido para o recipiente adequado, faz-se enconstando a ponta pipeta à parede do recipiente

17 3. Bureta Instrumento que serve para medição rigorosa de volumes em análise volumétrica. É constituido por um tubo graduado, munido de uma torneira na parte inferior. Nota: Antes de ser utilizada deve ser lavada duas vezes com pequenas quantidades de líquido a usar.

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19 4. Balões Volumétricos Recipiente de vidro, utilizado para a preparação de soluções de composição quantitativa conhecida ou para a diluição de soluções a volumes previamente determinados. Nota: Os balões volumétricos têm a indicação da respectiva capacidade para uma determinada temperatura, nomeadamente20 o C.

20 A preparaçãode soluções, a partirde sólidosrequer cuidadosespeciaise deveser feitanum copode precipitação.

21 Mediçãodamassade um corpo A massam, é uma grandeza característica do corpo, que está relacionado com o número e o tipo de patículas que o constituem. A unidade em que se exprime a massa é o quilograma(kg). Em Biologia/Química usa-se muitas vezes um dos subsmúltiplos do quilogram- o grama(g)

22 BALANÇA O instrumento utilizado paraa mediçãodamassaé a balança. Cuidados a ter durante a utilização da Balança: -Manter a balaça nivelada e limpa; -não colocar produtos químicos directamente no prato da balança; -colocar no prato da balança recipientes secos e à temperatura ambiente.

23 ErrosdeMedida De acordocom Pinto, et al, (2002) Erros sistemáticos Resultam de factores ligados às limitações dos aparelhos de medida (escala inadequada ou deficiente calibração do aparelho), das técnicas utilizadas (ex: o posicionamento incorrecto do aparelho de leitura, ou têm origem no próprio operador.

24 Estes erros afectam o resultado sempre por excesso ou por defeito, podendo ser eliminados na medida do possível, desde que se conheçam as causas.

25 Cont. Erros fortuitos Podem resultar de um movimento inadequado do operador ou do aparelho no momento da leitura, ou por outros factores que perturbem o acto de medir. Afectam os resultados, por excesso ou por defeito e são difíceis de eliminar, já que se desconhecem as suas causas. Porém os efeitos podem ser minimizados

26 Efectuando várias medições da mesma grandeza, considerando o valor provável a média dos valores obtidos nas diferentes leituras.

27 Exactidãoe Precisão As medições com pequenos desvios de valores pela não calibragem conveniente do aparelho diz-se que a medida tem pouca exactidão. Por outro a lado a leitura de valores distantes dos convencionalmente considerados verdadeiros, por deficiência técnica do operador ou perturbações no funcionamento do aparelho, diz-se então que a medida tem pouca precisão.

28 Determinaçãoda Temperatura 1. pontode ebulição É a temperatura à qual a pressão de vapor de líquido se iguala a pressão exterior. É uma constante física característica de cada substância. A temperatura mantémse invariável durante a ebulição. A temperatura de ebulição normal define-se para a pressão de 1atm.

29 Determinaçãodo pontode fusão Ponto de fusão É a temperatura à qual se dá a passagem do estado sólido para o estado líquido de uma substância. A determinação experimental pode ser realizada utilizando um banho de aquecimento dentro de um copo de precipitação.

30 Quandoo pontode fusãodasubstânciaa determinar é inferior aopontode ebuliçãodaáguao usodo banho maria é suficiente.

31 Cont. Se o pontode fusãodasubstânciaa determinarfor maior queo pontode ebuliçãodaáguaentãodeve-se utilizar um banho de óleo, glicerina ou de parafina.

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