Relatório de Gestão Ambiental

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1 Relatório de Gestão Ambiental Abril de 2007

2 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO 1. EQUIPE DE INSPEÇÃO Equipe da ANTAQ designada pelo Ofício no 37/2007-SPO, de 06 de fevereiro de 2007, formada pelos técnicos da GMA/Brasília e pela Unidade Administrativa Regional do Rio de Janeiro UARRJ: - Monique Del Giudice Andrada - Graziela de Castro Oliveira Gualberto - Ricardo Nelson Ribeiro Freire - Hamilton José Ribeiro Quintaes Especialista Administradora Engenheiro de Segurança Chefe GMA GMA GMA UARRJ 2. OBJETIVO, LOCAL E PERÍODO Promover a avaliação da Gestão Ambiental e das Conformidades de Segurança nos portos de Niterói e Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, no período de 12/02 a 16/02/ ADMINISTRAÇÃO E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO PORTO A Administração dos portos de Niterói e Angra dos Reis é exercida atualmente pela Companhia Docas do Rio de Janeiro CDRJ. O horário de funcionamento dos referidos portos foi homologado pelos respectivos Conselhos de Autoridade Portuária CAP, sendo estabelecido o seguinte horário: 3.1 Porto de Niterói O porto de Niterói cumpre jornada de trabalho diurno ordinário de 07hs as 16hs e diurno extraordinário de 16hs as 19hs. Noturno ordinário de 19hs as 04hs e noturno extraordinário de 04hs as 07hs Porto de Angra dos Reis Igualmente ao porto de Niterói, o porto de Angra dos Reis também cumpre jornada de trabalho diurno ordinário de 07hs as 16hs e diurno extraordinário de 16hs as 19hs. Noturno ordinário de 19hs as 04hs e noturno extraordinário de 04hs as 07hs. LOCALIZAÇÃO 4.1 Porto de Niterói Localizado na costa leste da Baía de Guanabara, na cidade de Niterói. 4.1 Porto de Angra dos Reis Localizado no município de Angra dos Reis, na Baía da Ilha Grande, litoral sul do Estado do Rio de Janeiro.

3 5. ACESSO 5.1 Porto de Niterói Rodoviário: Rodovias RJ-104 e BR-1; Ferroviário: Não há; Marítimo: A barra corresponde à entrada da Baía de Guanabara, entre o Morro do Pão de Açúcar e a Fortaleza de Santa Cruz, numa faixa de largura de 1,5 km e profundidade mínima de 12 m. O canal de acesso se estende por 1,4 km, com largura de 70 m e profundidade de 6 m. Fluvial: Não há; 5.2 Porto de Angra dos Reis Rodoviário: Rodovia RJ-155, que se conecta às Rodovias BR-1 e BR-494, a 7 km do Porto; 6. Ferroviário: Em bitola métrica (1,00 m), através do ramal Barra Mansa / Angra dos Reis, operado pela FCA Ferrovia Centro-Atlântica S/A, ligando o Porto à região centro-sul do Estado do Rio de Janeiro, e desta aos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia; Marítimo: Possui duas barras de entrada, uma a leste e outra a oeste da Ilha Grande, com larguras de 12 km e 17 km, e profundidades médias de 25 m e 35 m, respectivamente. Os dois canais de acesso existentes são denominados Do Sul e Do Norte. O Canal do Sul tem comprimento de 8 km, largura de 160 m e profundidade de 12 m. O Canal do Norte conta com 11 km de comprimento, 150 m de largura e profundidade, também, de 12 m. Fluvial: Não há; INSTALAÇÕES 6.1 Porto de Niterói O cais comercial tem, atualmente, extensão de 431 m, dispondo de três berços de atracação com profundidades variando entre 3 e 6 m. Possui dois armazéns, cuja área total é de metros quadrados, com capacidade de toneladas e conta, ainda, com dois pátios descobertos totalizando metros quadrados. 6.2 Porto de Angra dos Reis São constituídas por um cais acostável em forma de píer, com 400 m de comprimento e uma bacia de evolução com 320 m de largura, dispondo de dois berços de atracação com profundidade de 10 m e capacidade para receber navios de até tdw. O Porto de Angra dos Reis dispõe, também, de três armazéns para carga geral com metros quadrados, uma área de metros quadrados de pátio a céu aberto, para depósito de carga geral e produtos siderúrgicos, e um silo vertical, para trigo, com toneladas de capacidade estática.

4 7. ORIGEM E POTENCIALIDADES 7.1 Porto de Niterói O Governo Federal, através do Decreto nº , de 24 de junho de 1925, concedeu ao poder público estadual autorização para construir e explorar comercialmente o Porto de Niterói, sendo desenvolvidas instalações que consistiam, a princípio, de um trecho de 100 m de cais e apenas um armazém de carga geral. A partir de 30 de abril de 1976, nos termos do Decreto nº , o Porto de Niterói teve sua concessão extinta, sendo suas propriedades e atividades incorporadas pela Companhia Docas do Rio de Janeiro. O Porto de Niterói opera, tradicionalmente, com importação de trigo para o abastecimento do Moinho Atlântico, localizado em suas cercanias, sendo que, desde junho/04, a referida operação não mais tem sido realizada. Contudo, por estar situado na Baía de Guanabara, único acesso marítimo que permite a atracação de navios na capital do Estado do Rio de Janeiro, o porto possui, ainda, um bom potencial comercial a desenvolver, tanto no que se refere à ampliação de sua operacionalidade, atraindo novas cargas para o cais, como no atendimento de demandas específicas gerada, sobretudo no contexto das atividades de reparos navais e de apoio offshore, por intermédio das duas arrendatárias que hoje atuam no porto: a Nitport e Nitshore. 7.2 Porto de Angra dos Reis O surgimento do Porto de Angra dos Reis está estritamente relacionado ao atendimento das crescentes necessidades de exportação, verificadas a partir de 1923, do café proveniente da região do Vale do Paraíba.

5 Todavia, as suas atividades só vieram a ser efetivamente iniciadas, sob o regime de concessão pública estadual, em 14 de maio de 1932, ocasião em que os volumes mais expressivos de movimentação de carga no Porto já consistiam basicamente de importações de carvão e madeira. Com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional CSN, em 1945, o Porto de Angra dos Reis passou a receber o carvão oriundo de Imbituba, no sul do país, em fluxos relativamente estáveis, até o ano de 1963, quando o abastecimento do produto para a usina passou a ser efetuado por intermédio de rodovias. Desde 1970, porém, o Porto de Angra dos Reis converteu-se basicamente num pólo exportador de produtos siderúrgicos da CSN, além de importador de trigo. Nos termos do Decreto nº , de 30 de abril de 1976, era extinta a concessão outorgada ao governo estadual, transferindo-se o controle do Porto de Angra dos Reis à Companhia Docas do Rio de Janeiro. Apesar de situar-se numa das mais belas regiões do Estado do Rio de Janeiro e dispor de uma perfeita integração entre os modais de transporte marítimo, ferroviário e rodoviário, o Porto de Angra dos Reis permanece exercendo, essencialmente, as funções de exportador de produtos siderúrgicos e granito, advindos do sul dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e do norte dos estados de Goiás e São Paulo, e, também, como importador de trigo para abastecer o Moinho Sul Fluminense. Contudo, o imenso potencial turístico da região propicia, sem dúvida alguma, excelentes oportunidades alternativas de negócio, uma vez que permite, por intermédio do estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada, o desenvolvimento de projetos altamente inovadores e rentáveis, com vistas ao incremento da exploração comercial deste importante setor da economia regional. Hoje, o Porto de Angra possui uma única arrendatária denominada FCA Angraporto. Na verdade, o nome da empresa que consta no Contrato de Arrendamento é Planeta Operadora LTDA, mas quem opera efetivamente no porto é a FCA Angraporto, com quem fizemos contato durante a visita técnica.

6 8. CONFORMIDADES AMBIENTAIS 8.1. Núcleo Ambiental A CDRJ possui um Núcleo Ambiental formal, denominado SUPMAM Superintendência de Meio Ambiente, subordinado hierarquicamente ao Diretor Presidente da Companhia. Cabe à SUPMAM zelar pelas conformidades ambientais dos portos organizados administrados pela CDRJ. Essa unidade ambiental não possui gerência ou outro setor organizacional a ela subordinada. Dela encontra-se desvinculada o Núcleo de Engenharia de Segurança da CDRJ. 8.2 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos PGRS O PGRS encontra-se previsto na Lei nº 9.966/00 e na RDC nº 217/ da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. Embora ainda não tenham sidos aprovados pelo órgão competente, os mesmos encontram-se em fase de implantação pelos portos de Niterói e Angra dos Reis. Atualmente os referidos portos se utilizam, para a retirada de resíduos, de empresas terceirizadas devidamente cadastradas na Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente FEEMA, as quais possuem Licença de Operação, Manifesto de Resíduos e Autorização para Funcionamento de Empresas AFE, emitidos pela ANVISA. 8.3 Plano de Emergência Individual PEI Os portos administrados pela CDRJ não possuem Plano de Emergência Individual. Os portos do Rio e Niterói encontram-se inseridos no Plano de Emergência da Baía de Guanabara PEBG, e os portos de Itaguaí e Angra no Plano de Ajuda Mútua PAM Costa Verde, conforme descrito no item 9 deste relatório PCE/PAM, das Conformidades de Segurança Ocupacional. 8.4 Licenciamento Ambiental A competência legal sobre o Licenciamento Ambiental encontra-se prevista na Lei nº 6.938/81 e Resolução CONAMA nº 237/97. Tanto o porto de Niterói quanto o porto de Angra possuem Licença de Operação emitida pela Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente FEEMA, órgão ambiental do Estado do Rio de Janeiro com prazo de validade até 23/12/2007, para operar a instalação relativa à(s) atividade(s) de operações portuárias como recepção, movimentação, armazenagem e distribuição de cargas. O porto de Niterói também possui a Licença de Instalação emitida pela FEEMA com prazo de validade até 14/07/2008, para realizar os serviços de dragagem no canal de acesso, nas bacias de evolução e nos berços de atracação. No porto de Angra a arrendatária possui Licença de Operação emitida pela FEEMA, com prazo de validade até 30/06/21, para realizar desmontagem, manutenção, reforma e remontagem de equipamentos e itens de plataforma, com serviços de caldeiraria, limpeza, corte, solda, hidrojateamento e pintura.

7 9 CONFORMIDADES DE SEGURANÇA 9.1 OCUPACIONAL Cabe esclarecer que na ordem jurídica, a Lei no 8.630/93 tutela o Regime Jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e a Lei no 9.719/98 dispõe sobre normas e condições gerais de Proteção ao Trabalho Portuário. A Lei no 6.514/77 dedica o Capítulo V Título II da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, à Segurança e Medicina do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego MTE, por intermédio da Portaria no 3.214/78 aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) previstas no Capítulo V da CLT. Essa mesma Portaria estabeleceu que as alterações posteriores das NR fossem determinadas pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego SSST/MTE. As Conformidades Ocupacionais para o setor portuário encontram-se contempladas na Norma Regulamentadora nº. 29 (NR-29) do Ministério do Trabalho e Emprego MTE, e se aplica aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do Porto Organizado. Incorporam-se às leis brasileiras, as Convenções da OIT Organização Internacional do Trabalho, quando promulgadas por Decretos Presidenciais. As Convenções Internacionais são promulgadas e internalizadas depois de submetidas e aprovadas pelo Congresso Nacional Núcleo de Engenharia de Segurança A Companhia Docas do Rio de Janeiro CDRJ, possui em sua estrutura organizacional um Núcleo de Engenharia de Segurança subordinado a Gerência da Divisão de Controle da Operação DICOOP. Cabe àquela Gerência acompanhar e monitorar as conformidades ocupacionais envolvidas nas atividades dos portos administrados pela CDRJ. No suporte às suas atividades de campo, trabalha com um sistema de intercomunicação à disposição de outros gerentes da Companhia. QUADRO DEMONSTRATIVO DE PESSOAL DO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO TRABALHO DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO/LOCALIZAÇÃO ATUAL NECESSÁRIO Engenheiro de Segurança: Porto do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis Técnico de Segurança: Porto do Rio de Janeiro Técnico de Segurança: Porto de Niterói Técnico de Segurança: Porto de Itaguaí Técnico de Segurança: Porto de Angra dos Reis Rodízio de Férias Administrativo Estagiário Administrativo Estagiário de Segurança do Trabalho Total

8 O Serviço de Engenharia de Segurança executa as atividades nos portos administrados pela Companhia Docas do Rio de Janeiro CDRJ, objeto da Lei Nº 8.630/93 (no que se refere a zelar pelas conformidades ocupacionais) e das Normas Regulamentadoras NR-4 e NR-29, as quais se encontram abaixo descriminadas: fiscalizar diuturnamente as operações portuárias, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho; emitir Relatórios Periciais dos possíveis riscos ambientais e da exposição dos trabalhadores; emitir Laudo Técnico Pericial para aposentadoria especial dos empregados já desligados e a se desligarem da CDRJ; proceder Auditoria de segurança do trabalho nos terminais e nas operações portuárias; acompanhar Auditores e Peritos nas áreas sanitárias, conformidades ocupacionais e ambientais; controlar e fiscalizar as condições sanitárias referentes à higienização, desinsetização e desratização das instalações portuárias; instruir nas questões legais, referentes às conformidades ocupacionais, em que a CDRJ esteja envolvida; elaborar normas de segurança do trabalho portuário e estatísticas dos acidentes da CDRJ; realizar identificação prévia das condições de segurança a bordo das embarcações, dos equipamentos e dos implementos portuários; acompanhar as ações de emergência das conformidades ocupacionais e ambientais, contribuindo para o controle e mitigação; finalmente, desempenhar, na forma da lei, o que compete aos profissionais de Engenharia de Segurança. Núcleo de Faltas e Avarias Da mesma forma que o Núcleo de Engenharia de Segurança, o Núcleo de Faltas e Avarias também é coordenado pela Divisão de Controle da Operação DICOOP, e tem como objetivo principal, investigar, analisar e propor medidas para os casos de faltas e avarias ocorridos sob a responsabilidade dos portos administrados pela CDRJ, conforme abaixo relacionados:

9 receber informações sobre faltas e avarias; realizar vistorias nos bens móveis e imóveis da CDRJ; elaborar laudos de vistorias; instruir processos administrativos e de terceiros, para ressarcimento de faltas e avarias e enviá-ios aos responsáveis; comunicar à Superintendência / Gerência dos Portos, sobre os processos de faltas e avarias e sobre as avarias, e sobre as cobranças que deverão ser realizadas; enviar a informação de valores a serem cobrados a DIRGES. QUADRO DEMONSTRATIVO DE PESSOAL DO NÚCLEO DE FALTAS E AVARIAS DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO/LOCALIZAÇÃO Engenheiros Vistoriador: Porto do Rio de Janeiro Mestre de Manutenção Mecânica Vistoriador: Porto do Rio de Janeiro Assistente Técnico Administrativo Vistoriador: Porto do Rio de Janeiro Vistoriador: Porto de Niterói Vistoriador: Porto de Itaguaí Vistoriador: Porto de Angra dos Reis Total ATUAL NECESSÁRIO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA O PPRA tem como objetivo geral à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Como objetivo específico o PPRA visa analisar os diversos postos de trabalho, suas características construtivas, assim como a utilização das máquinas, equipamentos e instrumentos de trabalho, identificar os riscos ocupacionais, os agentes causadores, as fontes geradoras, os meios de propagação e os prováveis danos à saúde dos empregados, verificar as medidas de controle existentes, preventivas e de organização do trabalho, assim como os tipos de treinamento realizados pela empresa e estabelecer o planejamento anual, com a fixação de metas, prioridades e seu cronograma de desenvolvimento. No entanto, como porto centralizador de todas as informações dos portos administrados pela CDRJ, o Núcleo de Engenharia de Segurança da Companhia forneceu a esta Agência, apenas o Resultado Final do PPRA para os portos do Rio de Janeiro e Itaguaí, onde o mesmo caracteriza e classifica todas as funções dos funcionários dos citados portos, com exposição aos agentes físicos e químicos, considerando-os como não conformes, quando deveria ter sido apresentado um resumo dos itens constantes do objetivo específico acima

10 descritos, para concluir ou não pelas não conformidades ocupacionais. O porto de Niterói não possui PPRA e o de Angra dos Reis encontra-se implementado pela arrendatária FCA Angraporto Plano de Controle de Emergência e Plano de Ajuda Mútua PCE/PAM Tanto o PCE quanto PAM estão contemplados na NR-29 da Portaria nº 3.214/78/MTE. A diferença básica entre esses planos é que enquanto o PCE tem por finalidade definir a estrutura operacional que possa fazer frente às situações de emergência que ameacem o homem, o meio ambiente e o patrimônio, como situações de incêndio e explosão, derramamento ou vazamento de produtos perigosos, o PAM caracteriza-se por ser um programa de ação conjunta de emergência, que necessita de um planejamento maior e em grande escala do que aqueles possíveis de serem controladas no âmbito do Plano de Controle de Emergência. O Plano de Ajuda Mútua é composto por outras entidades e/ou empresas que atuam fora do Porto Organizado, com a participação do Porto do Rio de Janeiro. São consideradas participantes do Plano de Controle de Emergência do Porto do Rio de Janeiro-PCE-RIOPOR: CDRJ. OGMO, PIER MAUÁ, TRIUNFO, PENNANT, FRANCARDES, MULTITERMINAIS e LIBRA. As empresas acima citadas proporcionam o pronto atendimento às emergências. Compete a este plano disciplinar as ações de comunicação entre a Autoridade Portuária, OGMO, Arrendatários e Operadores Portuários, visando cumprir as diretrizes do PCE-RIOPOR, cabendo a Autoridade Portuária a coordenação dos PCE de todos os portos administrados pela CDRJ e participação no Plano de Emergência da Baía da Guanabara-PEBG. 9.2 ISPS CODE Visando atender às exigências do Código Internacional de Proteção para Navios e Instalações Portuárias ISPS Code, a Companhia Docas do Rio de Janeiro vem realizando investimentos com a implantação do Programa de Segurança Pública Portuária, para os portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Angra dos Reis. Durante o mês de dezembro de 2006, o porto de Angra dos Reis foi inspecionado por uma equipe da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis Conportos, a qual certificou o referido porto com a Declaração de Cumprimento. Com relação ao porto de Niterói, não há previsão para que tal Conformidade seja atendida, tendo em vista as demandas específicas geradas por suas atividades principais como os reparos navais e de apoio offshore.

11 9.3 TREINAMENTO DE PESSOAL Atualmente o Núcleo de Engenharia de Segurança não possui nenhum setor responsável pela área de treinamento de pessoal, porém participa do programa de treinamento para formação profissional dos funcionários da CDRJ juntamente com as arrendatárias, operadoras portuárias e trabalhadores portuários avulsos TPAs. Além disso, o Núcleo promove, planeja e acompanha os eventos e as atividades das Comissões de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário CPATP, existentes nos portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis, no que se refere à Segurança do Trabalho. Os funcionários que ingressam na atividade portuária do porto de Angra recebem gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual EPI, e são capacitados quanto à Segurança do Trabalho. Assinam, ainda, um termo de responsabilidade de que foram treinados e receberam o EPI. 10. CONCLUSÂO Em vista do exposto, das informações obtidas in loco e em função das análises efetuadas pelos Técnicos que compuseram a Equipe de Inspeção da ANTAQ designada pelo Ofício no 37/2007-SPO, pode-se concluir o que se segue abaixo: 10.1 CONFORMIDADES AMBIENTAIS Núcleo Ambiental Foi observado que a Superintendência de Meio Ambiente SUPMAM, não possui funcionários em número suficiente para suprir a demanda ambiental, visto que a mesma atende aos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, totalizando oito funcionários para todos os portos administrados pela CDRJ. Além disso, o ideal seria que o Núcleo Ambiental fosse composto por pessoal com formação específica, como biologia, química, geografia, direito ambiental e oceanografia, a fim de atender a multidisciplinariedade da área ambiental Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos PGRS Não obstante as informações prestadas sobre o cadastramento e documentação das empresas terceirizadas, ficou patente no porto de Angra dos Reis, a total inobservância do PGRS pelos seus responsáveis.

12 Principalmente com relação a higiene ocupacional, a coleta seletiva do lixo e o entulho acumulado a céu aberto, conforme mostrado nas fotos acima e ao lado. Também deve ser ressaltado a limpeza de áreas, visando sobretudo evitar a proliferação de roedores, animais peçonhentos e demais vetores CONFORMIDADES DE SEGURANÇA Núcleo de Engenharia de Segurança As demandas das conformidades ocupacionais são decorrentes das inúmeras atividades que são desenvolvidas nos portos administrados pela CDRJ. Por conseguinte, a estrutura desse núcleo de engenharia implantada na Companhia Docas está longe de atender as suas necessidades, e da mesma forma que o Núcleo Ambiental, este também não possui funcionários em número suficiente para suprir a demanda ocupacional.

13 Núcleo de Faltas e Avarias Guindastes localizados ao longo dos berços de atracação, totalmente sucateados, inoperantes e sem condições de uso. Situação esta em que os mesmos dificultam, obstruem e proporcionam riscos as operações e aos trabalhadores portuários. No entanto, é desconhecido se alguma providência foi tomada em relação a retirada dos mesmos pela Autoridade Portuária.

14 Embora desativados há pelo menos 05 (cinco) anos na área interna do porto de Angra dos Reis, os tanques de combustível podem oferecer risco de explosão, tendo em vista uma possível gaseificação em seu interior. Além disso pode-se perceber o espaço ocupado pelos tanques de combustíveis, quando poderia haver um melhor aproveitamento com a existência de um estacionamento interno.

15 11. RECOMENDAÇÕES Tendo em vista os fatos relacionados neste relatório, recomenda-se: a contratação de mais funcionários para a Superintendência de Meio Ambiente SUPMAM, e para a Divisão de Controle da Operação DICOOP, visto que o número atual não corresponde às necessidade dos portos administrados pela CDRJ. Ressalta-se que se deve atentar para a formação e habilitação dos profissionais a serem contratados, visando à multidisciplinariedade dos núcleos ambiental e ocupacional; que a CDRJ atente para a limpeza dos portos por ela administrados, tomando as devidas providências para que os mesmos estejam limpos e que todo o lixo gerado no porto seja devidamente coletado e tenha destinação final adequada. Assim como, proceder-se à implantação da coleta seletiva nos portos, de acordo com o Decreto nº 5940/06; que a autoridade portuária providencie a retirada dos guindastes inoperantes na área do porto de Angra dos Reis, assim como a dos tanques desativados da Petrobrás, tendo em vista o risco que podem oferecer, além de um melhor aproveitamento da área interna do porto. Brasília, 30 de abril de 2007 Ricardo Nelson Ribeiro Freire Engenheiro de Segurança Monique Del Giudice Andrada Especialista Graziela de Castro Oliveira Gualberto Administradora Hamilton José Ribeiro Quintaes Chefe da UARRJ

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