ABase Aérea nº 1 (BA1) na Granja do Marquês, em Sintra,

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1 Design SAj José Mateus ABase Aérea nº 1 (BA1) na Granja do Marquês, em Sintra, recebeu durante os dias 1, 2 e 3 de Julho a festa anual da Força Aérea, que este ano celebrou o seu 59º Aniversário, respondendo mais uma vez às exigências de um evento de grandes dimensões. Assumia-se na Ordem de Operações da Organização que o objectivo consistia na divulgação da temática aeronáutica, as actividades, a capacidade técnica e a competência profissional do pessoal da Força Aérea junto da população em geral e da juventude em particular, promovendo e fortalecendo a coesão e o espírito de corpo entre todos os participantes, bem como exercitar as capacidades de planeamento, comando, controlo e execução dos diversos órgãos envolvidos. No final do dia 3 de Julho, por ocasião do fecho deste 59º Aniversário, o balanço era francamente positivo, tendo os objectivos traçados sido atingidos. Depois de ter visitado nos anos mais recentes Aveiro, Braga, Beja, São Miguel (Açores) e Funchal (Madeira), a Organização das Comemorações do Dia da Força Aérea, da responsabilidade do Comando Aéreo, adoptou este ano um modelo diferente e apostou na estrutura permanente do Museu do Ar para as realizar. Uma realidade que implicou que o Museu, no período de um 00 MAISALTO

2 mês, adoptasse quatro configurações diferentes, sendo que numa semana alterou por três vezes o seu layout o de visita normal (preparado para um público até 400 visitantes em simultâneo), o dos dias 2 e 3 e Julho (preparado para muitos milhares de visitantes em simultâneo) e o do Dia da Força Aérea. Neste dia (1 de Julho) as Comemorações começaram em Lisboa com a Missa de Acção de Graças e Sufrágio pelos Militares 00 MAISALTO MAISALTO 5

3 e Civis da Força Aérea, na Igreja da Força Aérea, em Lisboa. Para o grande público, as Comemorações iniciaram-se às 14 horas com o programa A Tarde é Sua, da TVI. Apresentado por Fátima Lopes, com quatro horas de emissão em directo especialmente dedicadas à Força Aérea e transmitido a partir do Museu do Ar que foi transformado em estúdio de televisão. Um sucesso unanimemente reconhecido, que trouxe para o ecrã e levou às casas dos portugueses, as várias componentes da missão da SUA Força Aérea, desde a defesa do nosso espaço aéreo, missões no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, passando pelas missões de Interesse Público nomeadamente a Busca e Salvamento, Evacuação Sanitária e o Transporte de Órgãos para Transplante à exibição Exibição do Coro da Academia da Força Aérea Pescadores salvos pela Força Aérea entrevistados por Fátima Lopes A mãe com os filhos nascidos a bordo de um Helicóptero da Força Aérea, no programa da TVI 6 MAISALTO

4 do Coro da Academia da Força Aérea (AFA), até à Instrução, vertente que se encontra na base deste edifício de BEM-SERVIR. À BA1 e ao Museu do Ar começou o público desde cedo a afluir para visitar a exposição e embarcar nos baptismos de voo que foram assegurados pelo C-295M. O Programa deste primeiro dia finalizado com um Concerto pela Banda de Música da Força Aérea, que lotou o grande auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, trazendo a esta sala peças de Otto Nicolai e Stravinsky e encerrando com o Hino da Força Aérea interpretado pelo Coro da Academia. A cerimónia militar estava reservada para o segundo dia das Comemorações. Com uma Força em Parada constituída por uma Esquadra de Cadetes da AFA, uma Esquadra de Alunos do CFMTFA (Ota) e duas Esquadras do Comando Aéreo (Monsanto), uma Esquadra de Polícia Aérea [PA] (duas Esquadrilhas uma a dois Pelotões e outra, PA/Cinotécnica, a dois Pelotões), além de uma Esquadrilha Motorizada que contava com duas viaturas da Unidade de Protecção da Força (UPF), dois blindados Condor e viaturas de Combate a Incêndios. Esta Força foi sobrevoada por formações de quatro F-16AM das Esquadras 201 e 301 e quatro C-295M da Esquadra 502, que protagonizaram o desfile aéreo. Com a presença da Banda da Força Aérea, uma escolta ao Estandarte Nacional provinda da AFA e um Bloco de Estandartes das Unidades e Órgãos da Força Aérea, a que se somou o da Liga dos Combatentes, a cerimónia militar teve a particularidade de ter sido a primeira presidida pelo novo Ministro da Defesa (MDN), Dr. José Pedro Aguiar-Branco. Após as honras militares, a revista às Forças em Parada e a integração do Estandarte Nacional a cerimónia prosseguiu, tendo o General CEMFA no seu discurso começado por se dirigir ao Ministro da Defesa Nacional, agradecendo a sua presença e a 00 MAISALTO MAISALTO 7

5 presidência da cerimónia, alargando esses agradecimentos a todas as entidades, civis e militares, que se associaram às Comemorações do 59º Aniversário da Força Aérea. Mais adiante, o CEMFA dirigiu-se aos Militares e Civis que servem na Força Aérea, a quem transmitiu uma palavra de reconhecimento público pelo esforço colectivo demonstrado na forma empenhada como têm vindo a cumprir, sem falhas nem hesitações, todo o vasto leque de missões que nos estão atribuídas. Não poderia por isso deixar de referir, neste âmbito, os Militares e Civis que, no Continente, na Madeira e nos Açores, em alerta, durante todo o ano, de dia ou de noite, com bom ou com mau tempo, cumprem a Missão da Força Aérea, estando sempre prontos para executar acções de Policiamento Aéreo, de Patrulhamento Marítimo, de Busca e Salvamento, de Vigilância Marítima e de apoio à comunidade, missões que cumprimos com discrição, mas que sabemos serem importantes para a Segurança Nacional e para a salvaguarda da vida humana. Saúdo ainda os nossos camaradas que, fora do território nacional, participam em missões de apoio à Comunidade Internacional, servindo os valores da Paz e da Democracia, dignificando a Força Aérea e Portugal. O General José Pinheiro, salientou ainda que a razão primeira da existência da Força Aérea é contribuir para a Defesa Militar da nossa Pátria, pelo que a nossa missão prioritária continua a ser a Vigilância e o Controlo do Espaço Aéreo Nacional, a Defesa Aérea e o Policiamento Aéreo, pilar fundamental para a garantia da soberania do Estado, mas que, para além destas, também são executadas outras missões de cooperação com a Marinha, o Exército e com outras entidades governamentais, de salvaguarda da vida humana, ou ainda no apoio às populações, sendo relevante salientar o Transporte Sanitário e a Evacuação Aeromédica nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Referindo-se à actividade aérea do ano de 2010 destacou as missões realizadas em apoio das populações, nas quais foram transportados 358 doentes e sinistrados no Continente, Açores e Madeira, executadas 23 missões de Transporte de Órgãos Humanos para Transplante e 131 missões de Busca e Salvamento, em apoio e socorro das populações e de quantos cruzam a extensa área oceânica sob responsabilidade nacional. No âmbito das alianças e missões internacionais, foram referidas as de Transporte de Apoio Logístico às Forças Nacionais Destacadas na Bósnia e no Kosovo, a participação específica nas operações da União Europeia de Controlo de Actividades Ilícitas no Mediterrâneo, na operação Ocean Shield da NATO, na Força Internacional no Afeganistão, na ajuda humanitária ao Haiti e na retirada de portugueses e estrangeiros do Egipto e da Líbia, para além das inseridas no âmbito da Cooperação Técnico-Militar, sobretudo em Angola e Moçambique. Dirigindo a palavra a todos os presentes, expôs as ideias força que traduzem a actualidade da Força Aérea, que classificou como equilibrada e capaz. Salientou, ainda, que este resultado só foi alcançado com o estabelecimento de objectivos, traçando estratégias e ultrapassando as adversidades, planeando e sabendo fazer as coisas certas e bem, sendo realisticamente ambiciosos e, acima de tudo, coerentes com o meio envolvente, focando sempre o produto operacional. Dirigiu depois as suas palavras para os Militares e Civis que servem na Força Aérea, recordando, entre outras coisas, que fomos e somos, sempre, um elemento fundamental para a segurança e para a salvaguarda dos Portugueses, onde e quando necessário. Não o alcançámos com uma colecção de aviões, edifícios, infra- -estruturas ou regulamentos. Fizemo-lo e fazemo-lo com Pessoas. Com todos vós! Pessoas que deram e dão o melhor de si, que põem o interesse comum à frente do interesse pessoal, que praticam uma cultura de serviço, e que hoje, neste mesmo instante, estão prontas nas diversas Unidades do Continente, da Madeira, dos Açores ou no Estrangeiro, para executar missões e cumprir ao serviço de Portugal. Tal só foi alcançável, perante a grandeza de ânimo, a disponibilidade para os maiores sacrifícios, o forte espírito de corpo e a vontade firme de bem cumprir, de todos os Homens e Mulheres, Militares e Civis, que servem nas diversas Unidades, Órgãos e Serviços da nossa Instituição. Hoje, como no passado, exige-se de todos nós, uma actuação solidária e coesa de modo a permitir ultrapassar as dificuldades e gerar as condições indispensáveis à salvaguarda da dignidade e do prestígio da Instituição a que nos orgulhamos de pertencer. Sabemos que o conforto e a alegria da Missão cumprida não são obra de um grupo restrito. Dependem de todos, independentemente do posto, especialidade, local de trabalho ou funções. Todos somos a Nossa Força Aérea. Todos somos necessários para que a missão se cumpra. Assim, todos, em conjunto, continuaremos a Servir e a ser motivo de orgulho para os nossos compatriotas. O General CEMFA encerrou o discurso, afirmando: Senhor Ministro, a nossa cultura, a vontade de servir os Portugueses com o uniforme da Força Aérea, obriga-nos a ser melhores, a procurar encontrar soluções novas e a ser mais eficientes. Assumimo-lo com coragem e abnegação, honrando os valores, o sentido de pertença e o cumprimento do Dever, ao serviço da Força Aérea e dos mais altos interesses da Pátria. Em seguida teve lugar o discurso do Ministro da Defesa Nacional que afirmou: A minha primeira palavra é para com os milhares de homens e mulheres, Militares e Civis, que compõem a Força Aérea Portuguesa. Este é o vosso dia. Sou um novo Ministro da Defesa Nacional. Um novo Ministro que vos olha com a satisfação de uma tutela, mas acima de tudo com orgulho de um cidadão deste País. Podia, nesta minha primeira intervenção enquanto Ministro, lamentar o estado das contas públicas e alongar-me no discurso das restrições orçamentais que vamos ter de cumprir. Podia falar na necessidade da racionalização de recursos que vamos ter de fazer. Ou nos dias difíceis que temos pela frente. A verdadeira situação do País justifica-o. Mas não quero. Todos aqui sabemos o que tem de ser feito. Todos sabemos que objectivos temos traçados. Que missão temos para os próximos anos. Também sabemos que, independentemente das dificuldades, as Forças Armadas nunca falharam. Estou certo que as Forças Armadas não vão falhar. Hoje não haverá lamento. Hoje é o dia da Força Aérea. O vos- 8 MAISALTO

6 so dia. O dia das mulheres e dos homens, civis e militares, da Força Aérea que participam neste momento no combate à pirataria do Índico, que estão nas acções de resgate de civis na Líbia, no controlo das fronteiras e do mediterrâneo ou na vigilância da nossa integridade territorial. O dia das mulheres e dos homens que, diariamente, prestam um verdadeiro serviço público. Seja nas missões de busca e salvamento no oceano Atlântico ou no combate ao tráfico de droga. Este é o vosso dia. Como cidadão deste nosso País, peço-vos que aceitem a minha palavra de reconhecimento e quero que oiçam o meu obrigado. Como vosso ministro espero ser responsabilizado por criar as condições que vos permitam continuar a fazer o vosso trabalho. Com os princípios de sempre: ética, disciplina, dedicação e patriotismo. Este é o meu contrato. E porque este contrato nos vai unir nos próximos quatro anos deixem-me que fale no plural: mais do que tudo move-nos um profundo sentido de dever cívico e de serviço ao nosso País. O Ministro da Defesa prosseguiu o seu discurso sublinhando: Fala-se muito da sociedade civil. A sociedade civil é expressão fácil dos políticos e dos opinion makers. Permitam-me que vos diga: Não há sociedade civil. Não há uma sociedade civil e não há uma sociedade militar. O que nos une é muito mais do que aquilo que nos separa. E o que nos move a nós é ainda mais forte. Temos competências. Temos capital humano. Temos sentido de dever cívico. Temos sentido de serviço público. E esse é o nosso passado. Deve ser esse o nosso futuro. Como Ministro da Defesa Nacional ambiciono umas Forças Armadas ainda mais a serviço da comunidade. Umas Forças Armadas ainda mais abertas à comunidade. Umas Forças Armadas ainda mais ao serviço das pessoas. Ambiciono umas Forças Armadas das pessoas e para as pessoas. O que vai ao encontro do sentimento mais nobre e profundo das próprias Forças Armadas. Acredito na capacidade das Forças Armadas. No seu sentido de serviço. Acredito nas Forças Armadas com um papel ainda mais activo no combate ao tráfico de droga. Com um papel ainda mais activo na protecção civil. Com um papel ainda mais activo no desenvolvimento tecnológico, industrial e económico do nosso país. O País sabe que conta connosco para além do estado de emergência. E pode contar. O País precisa de nós e sabe que não falharemos. Por isso, neste dia que é o vosso, trago-vos duas importantes novidades: assinei no início desta semana um despacho que afirma o empenhamento e a vontade do Governo Português no desenvolvimento em Évora do novo KC390. Este acordo significa, evidentemente, suprir uma necessidade da Força Aérea Portuguesa. MAISALTO 9

7 Mas significa muito mais que isso. Significa trazer ainda mais competências tecnológicas para Portugal, reforçar a promoção na área da aeronáutica. Significa criar postos de trabalho onde eles são mais necessários. É por isso com grande satisfação minha que estas competências tecnológicas e capacidade industrial se façam em língua portuguesa. Falei-vos em duas novidades. E certamente repararam que insisti e repeti a expressão serviço público. Neste sentido solicitei, hoje mesmo, ao Senhor Chefe de Estado- -Maior que desenvolva um estudo no sentido da Força Aérea Portuguesa poder assumir um papel determinante no combate aéreo aos incêndios florestais. Sei que a Força Aérea Portuguesa tem o capital humano e técnico para o fazer. A experiência para o fazer, a capacidade para o fazer, a competência para o fazer. E mais importante ainda, tem o sentido de dever cívico para o fazer. E a terminar, o Dr. Aguiar-Branco acrescentou: A Força Aérea Portuguesa tem importantes missões em curso. A curto prazo estaremos empenhados em novos compromissos internacionais. Desde os assumidos com o EUROFOR Battlegroup à participação de mais um destacamento de Policiamento Aéreo de F-16, no âmbito da manutenção da Defesa Aérea da NATO, na Islândia. Missões que sublinham a capacidade de Portugal assumir as mais altas responsabilidades operacionais, quer ao nível da União Europeia, quer ao nível da NATO e também de demonstrar, de forma inequívoca, a solidariedade e o esforço nacional na defesa dos interesses de segurança colectiva da comunidade Euro- -Atlântica. E para além de tudo isto lancei hoje mais dois importantes desafios. Sei que este é um plano de trabalho exigente. Não me preocupa a exigência. Sei que quanto melhores somos, mais exigentes connosco os outros se tornam. Não podia ser de outra maneira. Este é o vosso dia. Este é o vosso Ministro. Juntos começamos hoje o nosso trabalho. Durante a cerimónia militar, o Coronel ENGAER Paulo Guerra e o TCor PILAV Paulo Costa foram condecorados com a Medalha de Prata de Serviços Distintos Finda a Cerimónia Militar o Ministro da Defesa realizou uma visita à Exposição, acompanhado pelo CEMFA e pelas diversas entidades presentes, onde constataram a grande afluência de público (que ultrapassou os visitantes na contagem final dos três dias) e que pela primeira vez pode visitar os três hangares históricos, inaugurados por esta ocasião após os trabalhos de requalificação. Dentro destes hangares (baptizados, de Oeste para Este, de Martins de Lima, Joaquim Caseiro e Jonas da Silveira, aquando da criação da BA1 em 1920) estava patente uma Exposição Fotográfica dedicada ao Concelho de Sintra, apresentada pelo Serviço de Documentação da Força Aérea Centro de Audiovisuais, uma mostra de aeronaves do Museu do Ar que representavam um núcleo da Instrução e Formação de Pilotos e um outro dedicado à Guerra de África. Ainda nos hangares históricos, destaque para uma área de Conservação e Restauro visitável pelo público, permitindo-lhe avaliar a natureza e extensão dos trabalhos a que um T-38 será sujeito, em breve, no âmbito de uma recuperação de conservação preventiva. Com ligação aos hangares históricos, o espaço da futura Sala dos Pioneiros/Sala Coronel Piloto-Aviador Edgar Cardoso foi bastante concorrido, especialmente pelos mais novos que aí se de- 10 MAISALTO

8 Autores 1Sar E. Domingos e 1Sar David Chaves Ursa Ramisco Véu Mourisca

9 dicaram à construção de modelos de aeronaves e ao desenho, actividades enquadradas num Concurso de Modelismo e de Desenho que se estendeu para além das Comemorações. Nas placas exteriores do Museu, onde o bom tempo convidava a explorar os vários pontos de interesse, encontrava-se uma completa exposição estática das aeronaves ao serviço da Força Aérea Portuguesa e viaturas terrestres essenciais ao cumprimento de várias missões especiais; veículos de Combate a Incêndios, viaturas Tácticas da Unidade de Comando e Controlo Móvel, viaturas do Centro de Treino e Sobrevivência (NRBQ e EOD) e uma viatura APC Condor, equipamentos que entusiasmaram o público. As aeronaves e viaturas estiveram disponíveis para serem visitadas nomeadamente, o vector máximo da Defesa Aérea, o F-16, aviões de Transporte e Apoio Aéreo Táctico representado com o C-130, o C-295M, o C-212 Aviocar e o Falcon 50, os de Patrulhamento Marítimo. o novo P-3C CUP+, os de Instrução como o planador Super Blanik, o Chipmunk, o Épsilon e o Alpha Jet e os helicópteros EH-101 e Alouette III. Os visitantes puderam ainda assistir, durante os três dias das Comemorações, às Demonstrações Cinotécnicas asseguradas por equipas do Aeródromo de Manobra nº 1 (AM1), num recinto montado junto à exposição estática, com a qualidade exibi-

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11 cional que as caracteriza e lhes granjeia sucesso e reconhecimento. No terceiro e último dia do Programa (3 de Julho) estiveram abertas ao público várias Bases da Força Aérea dispersas pelo território nacional, nomeadamente a BA1, BA5 (Monte Real, Leiria), BA6 (Montijo), BA11 (Beja) e AM1 (Ovar) que assim receberam a visita de muitas centenas de pessoas que puderam tomar contacto com a realidade que preenche o dia-a-dia dos militares da Força Aérea. Um dia especial, sem dúvida, para as visitas e para os anfitriões, cumprindo uma saudável tradição tão antiga como a própria existência da Aviação Militar em Portugal. As Comemorações do 59º Aniversário da Força Aérea terminariam na Base Aérea nº 1, na Granja do Marquês, no final do dia 3 de Julho, estendendo-se contudo até ao Sábado seguinte, dia 10 de Julho, nos Açores e na Serra do Carvalho. Nesse dia, a Base Aérea nº 4, nos Açores, abriu por sua vez as portas à população e na Serra do Carvalho cumpriu-se a homenagem anual junto ao Memorial aos pilotos que perderam a vida no grave acidente de 1 de Julho de 1955, sendo celebrada missa e o sobrevoo de aeronaves sobre este local. Estes eventos encerraram o Programa das Comemorações que antecipam uma efeméride da maior importância o 60º Aniversário da Força Aérea, que celebraremos após mais um ano no cumprimento da Missão ao serviço de Portugal e dos Portugueses. Foto Rui Ferreira Foto Rui Ferreira Base Aberta BA5 BA5 Foto Emanuel Alves Base Aberta AM1 Dia da Força Aérea no Afeganistão No dia 1 de Julho, os 23 militares da Força Aérea Portuguesa que integram o Contingente Nacional Destacado no Afeganistão, no âmbito da International Security Assistance Force, assinalaram, em Camp Warehouse, os 59 anos de existência do Ramo com vários eventos. Foi lida a mensagem do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro e celebrada missa, a que se seguiu uma romagem ao memorial dos militares falecidos, onde seria prestada uma homenagem aos dois militares portugueses falecidos no Afeganistão, em 2005 e Foto Emanuel Alves Texto MAIS ALTO e Tenente Yann Araújo Fotos SDFA/CAVFA 1Sar E. Domingos /1Sar David Chaves AM1