10 ações para navegar na crise

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1 dezembro edição mensal Os conselhos financeiros da Deco Proteste Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º ações para navegar na crise Descubra as ações e os fundos onde deve investir em 2013 garantido Contas para crianças rendem pouco. Descubra quatro alternativas Pág. 6 Fundos Encolha os custos dos fundos de obrigações através de ETF Pág. 16 Imobiliário Futuro do preço das casas é negro porque a população está a envelhecer Pág. 18 Mesmo que peça fundos, o banco dá lhe produtos complexos Pág. 14

2 sumário Quem somos Destaques desta edição Vantagens e serviços para associa Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 776. Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: Diretor e editor Pedro Moreira. Redação Ana Filipa Gaspar, David Almas. Analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa (banca); Luís Pinto (construção, cimento, bens de consumo, papel); Pedro Catarino (distribuição, media, autoestradas, serviços informáticos); Rui Ribeiro (telecomunicações, papel, energia); outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Barata. Na análise do mercado externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina 22, Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/ Albarracín 21, Madrid. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente exatas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 25% do capital, e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin em representação da Euroconsumers que detém 75% do capital. Tiragem exemplares. Registo no ICS n.º Depósito legal n.º /96. Assinaturas Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt. Assinatura anual: 220,20 ( 18,35 por mês), 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Sociedade Gráfica da Paiã, S.A., Av. dos Cavaleiros, n.º 35 35A, Portela da Ajuda. Fotografia e ilustração Getty Images, José Pedro Tomaz, Ricardo Bento, Shutterstock, Thinkstock. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. onde investir em 2013 a crise continua a castigar os mercados, mas isso não o deve impedir de investir em boas ações numa ótica de longo prazo. Preço das casas cairá 8 18 graças ao envelhecimento da população, o panorama demográfico não augura boas perspetivas de longo prazo para os imóveis mundo Descubra os países menos endividados e como investir com fundos. garantido As contas exclusivas para crianças têm rendimentos mini. dossiê i Elegemos 10 ações para navegar ao longo da crise em dossiê ii Destacamos 3 soluções para ganhar dinheiro com capital garantido. dossiê iii Onde investir em 2013 através de fundos de investimento. teste Fomos procurar os melhores fundos e ficámos com produtos complexos. análise Reduza os custos da aposta em obrigações investindo em ETF. imobiliário A desvalorização real das residências portuguesa foi apenas adiada. Fundos A bolsa russa não está barata, mas o potencial é elevado. Fórum O caso do PPR que desapareceu da conta de António de Figueiredo. seja nosso fã no Facebook facebook.com/protesteinveste 2 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

3 dos Atualidade em revista Editorial Pedro Moreira mais lidos no portal financeiro não perca as últimas análises da proteste investe em fc porto sad MaIo ,25% As obrigações da FC Porto SAD estiveram em subscrição até 18 de dezembro. A taxa de juro é elevada, mas não compensa o risco corrido. recuperação prossegue na américa O crescimento económico norte-americano no terceiro trimestre foi revisto de 2 para 2,7 por cento. O consumo das famílias e as exportações avançam, mas de forma lenta. acerto anual para cortar No Irs Há algumas afinações que pode efetuar até ao fim do ano para reduzir o valor dos impostos do seu agregado familiar. certificados de aforro rendem 2,3% líquidos em dezembro Desde as últimas alterações, em setembro, o rendimento dos Certificados de Aforro ficou mais interessante. Em dezembro rendem 2,3% líquidos. Os Certificados de Aforro rendem? Use o nosso simulador em deco.proteste.pt/investe. Junte-se aos mais de 4000 fãs na nossa nova página no Facebook. Tenha acesso às novidades em primeira mão. Ajude-nos a escolher os temas das nossas análises, coloque as suas dúvidas e eleja os ativos que serão alvo das nossas recomendações. Crise é o que menos importa nas ações A crise financeira que se prolonga desde 2007, que muitos economistas defendem que é a pior desde a Grande Depressão da década de 1930, não tem sido simpática para os investimentos, em particular para os investidores que têm predileção pelos mercados acionistas. A maioria dos índices de ações não regista avanços nos últimos 5 anos, deitando por terra a teoria que defende que, se detidas por muitos anos, as ações são os ativos que mais rendem. Nós, na Proteste Investe, acreditamos nessa teoria. É verdade que 5 anos podem não ser suficiente para absorver o abalo de uma grande crise financeira como a que vivemos na atualidade. Muitos defendem que o longo prazo que funciona com o investimento em ações mede-se em décadas e não em anos. Em vez disso, a nossa equipa de analistas prefere escolher bem as melhores ações e os melhores fundos de investimento. É fácil perceber a razão. Entre 2007 e 2012, os fundos de ações desvalorizam, em média, 4,3% por ano, manchando de vermelho a carteira de muitos investidores. Porém, 1 em cada 7 fundos de ações ganhou dinheiro. Entre esses, o retorno anual médio ficou perto de 3% por ano, melhor do que a inflação anual nesse período (inferior a 2%). Eleger os investimentos vencedores é mais importante do que se preocupar apenas com a crise. É por isso que é tão importante fazer o trabalho de casa antes de investir. Mesmo que confie nas recomendações de alguém, é preciso ponderar se essas recomendações fazem sentido por si e para si. Isso também se aplica às recomendações que lhe damos numa base mensal (nesta revista), semanal (no boletim financeiro) e diária (em deco. proteste.pt/investe). Todavia, as nossas recomendações têm passado nos testes históricos. Na edição anterior, de novembro, na página 22, mostrámos que a nossa carteira recomendada de fundos mais popular (a estratégia neutra a 10 anos) alcançou um ganho médio anual de 6,4% na última década. Modéstia à parte, é um excelente resultado. Na edição que tem nas mãos poderá descobrir que as ações e os fundos que investem em ações que recomendámos há 1 ano conseguiram um retorno de cerca de 10 por cento. É também um bom resultado. Mais interessante do que ler os resultados do último ano é descobrir as nossas novas recomendações nos mercados acionistas para Comece a ler a partir da página 8.

4 MUnDO investir em DÍViDa pública Muitos países não têm as finanças públicas em ordem. Descubra quais são os menos endividados e como pode investir com poucas preocupações através de fundos CanaDÁ E EUA Europa 118% irlanda 89% 88% CanaDÁ 107% EUA reino unido 83% alemanha 90% França 47% SuÍça Na América do Norte, o endividamento dos Estados Unidos da América distancia-se da dívida controlada do Canadá A solidez das finanças públicas canadianas conduzirá a uma melhoria do endividamento do país norte-americano. O atual rácio entre a dívida pública e o produto interno bruto de 88% deverá reduzir-se progressivamente até 80% em 2016, segundo as estimativas dos economistas do Fundo Monetário Internacional. Recomendamos um fundo de obrigações em dólares canadianos: o UBS Bond CAD P. O último relatório dos gestores mostra que mais de 90% do património do fundo está aplicado em dívida pública ou em títulos garantidos pelo governo. 119% 91% PortuGaL espanha itália 126% Portugal é o terceiro país mais endividado da Europa. Tem à frente a dívida pública da Grécia e da Itália A Grécia é a segunda nação mais endividada no mundo: a dívida pública representa 171% do produto interno bruto, apenas atrás do Japão (237%). Apesar do elevado endividamento da Grécia, de Itália (126%), de Portugal (119%) e da Irlanda (118%), o maior peso económico da Alemanha, de França e do Reino Unido leva a dívida pública da União Europeia a representar 87% do produto da região económica. Nesta área, recomendamos 2 fundos: o Espírito Santo Obrigações Europa, que investe em obrigações de taxa fixa em euros, e o Nordea Polish Bond E PLN, que seleciona títulos em zlótis polacos. O endividamento da Polónia é de 55 por cento. A larga maioria das aplicações nestes fundos são títulos governamentais.

5 OBriGações Do Tesouro ainda rendem O rendimento das Obrigações do Tesouro suíço é de apenas 0,3%, refletindo o baixo risco Embora a rentabilidade até à maturidade das Obrigações do Tesouro esteja longe dos máximos alcançados em janeiro, continuamos a recomendar a aplicação na dívida pública portuguesa. Quem investir agora nos títulos que se vencem em 2023, consegue uma taxa anual efetiva líquida a rondar 6 por cento. Para prazos até 5 anos, os subscritores da PRO- TESTE INVESTE podem beneficiar do protocolo que negociámos com a Otimize: o aforro é simplificado e os custos reduzidos. Saiba mais em deco.proteste.pt/investe/protocolos. 32,7% Rentabilidade anual bruta até à maturidade das obrigações a 7-10 anos 7,6% 55% polónia Grécia Portugal Espanha Irlanda Itália Polónia França Canadá Reino Unido Suécia EUA Alemanha 5,1% 4,4% 4,1% 3,9% 1,7% 1,7% 1,5% 1,4% 1,3% 1,1% 0,9% 0,3% Dinamarca Suiça EsCanDinÁVia 171% GréCia As nações escandinavas estão entre as menos endividadas e, por isso, bem posicionadas para receber o seu dinheiro O reduzido endividamento dos países escandinavos coloca-os na restrita lista AAA, a nota máxima atribuída pelas principais agências de avaliação de risco de dívida. Das 4 nações, a Finlândia é a mais endividada: a sua dívida pública pesa cerca de 53% do produto interno bruto. O Fundo Monetário Internacional estima que a Suécia conseguirá baixar o seu rácio dos atuais 37% para 28% até Recomendamos 2 fundos de obrigações denominadas nas moedas locais: o Nordea Danish Bond E DKK para as coroas dinamarquesas e o Nordea Swedish Bond E SEK para as coroas suecas. NORUEGA 37% DiNAMARCA 50% SUÉCiA 47% 53% FinLÂnDia Estimativa da dívida pública bruta em percentagem do produto interno bruto em Fonte: Fundo Monetário Internacional

6 garantido Contas para crianças Juros pequeninos Os euros deixados no sapatinho de Natal dos petizes não devem ser aplicados nas contas para crianças. Os rendimentos são mini s e ninguém duvida que é necessário ensinar os mais novos a poupar, também é certo que é importante escolher bem as aplicações nas quais se colocam as poupanças das crianças. Pelo Natal, são frequentes as ofertas em dinheiro à pequenada, ainda que este não seja o presente mais apreciado. As contas que os bancos oferecem deixam muito a desejar a nível de rendimento, muitas delas nem dão sequer para compensar a inflação, que se espera de 0,9% em 2013, segundo o Banco de Portugal. Poupar é apenas meio caminho para constituir um tesouro. A outra metade é o rendimento gerado por essas poupanças ao longo dos anos. tantos brindes e pouco rendimento Alguns bancos oferecem brindes para cativar a pequenada: o Banco Popular oferece um esquema de pontos para aceder a jogos e consolas, o Banif presenteia com um voucher para visitar o Jardim Zoológico de Lisboa e o Banco Espírito Santo dá um mealheiro. Todavia, muitas vezes, a generosidade bancária não passa além dos brindes para os mais novos. Não vá na conversa: as várias propostas de contas para os mais novos não vão além dum rendimento anual líquido de 2,3% para o primeiro ano, como se pode ver no quadro ao lado. Existem muitas propostas que rendem menos de 1%, não dando sequer para fazer face à inflação esperada em É por isso que estas contas são um mau presente de Natal. As melhores propostas rendem o mesmo que os Certificados de Aforro (2,3%) para quem subscrever no mês de dezembro. O Montepio Super Poupança Bué (2 anos) e a Nova Conta Rendimento CR Júnior (1 ano e meio) são, assim, as propostas menos más. quatro estratégias de gente graúda Sugerimos outras formas de aplicar as poupanças dos petizes. Se não quer correr risco e pretende total liquidez dos montantes, então os depósitos a prazo são a aplicação mais adequada, mas os depósitos normais e não as contas específicas para crianças. As taxas anuais líquidas atingem os 3,9% para prazos até 12 meses e 4,3% para prazos até 5 anos. São ambas propostas pelo PrivatBank. Outra opção são os Certificados de Aforro. Com apenas 100 euros pode subscrever, nos balcões dos Correios, este produto que tem um prazo máximo de 10 anos (série C). Rendem uma taxa anual líquida de 2,3% para quem subscrever ou renovar em dezembro. No funcionamento é semelhante a um depósito trimestral, mas tem a garantia do Estado, já que se trata de dívida pública. Se tiver um montante elevado (superior a 2500 euros) e puder prescindir da liquidez de curto prazo, pode investir em Obrigações do Tesouro (OT). Às cotações 2,3% É quanto ganhará em 2013 se optar por uma das contas de poupança mais rentáveis para criança 5,6% É o rendimento anual a registar se eleger uma Obrigação do Tesouro a 7 anos e meio para o seu filho 0,9% É a inflação estimada pelo Banco de Portugal para Não aplique em contas com rendimento líquido inferior 6 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

7 do início de dezembro, conseguiria rendimentos anuais líquidos entre 2,9% e 5,6% por ano, para prazos entre ano e meio e 10 anos. Este produto tem o inconveniente de não permitir reforços. Terá sempre de efetuar uma nova aquisição à cotação em vigor no mercado. Conheça as OT em deco. proteste.pt/investe/obrigacoes-tesouro. Contas De poupança para Crianças CONTA BANCO PRAZO Uma estratégia mais agressiva é composta por um fundo misto defensivo, neutro ou dinâmico, consoante a propensão ao risco. Esta é a solução com maior potencial de longo prazo. O prazo mínimo recomendado é de 5 anos. Com esta opção o capital não está garantido. Veja quais os fundos recomendados nas páginas 27 e 28. As propostas não ultrapassam os 2,3% de rendimento líquido no primeiro ano e há muitos bancos a oferecer menos de 1% MONTANTE mínimo TAXA ANUAL EFETIVA LÍQUIDA 1.º ANO montepio super Poupança Bué montepio 2 anos 250 2,3% nova Conta rendimento Cr Júnior BEs 1 ano e meio ,3% Conta Poupança BEs Jovem BEs 6 meses 10 2,2% Eu Poupo Popular 3 anos 300 2,2% Conta Poupança Programada Júnior BEs 1,3, 5 ou 10 anos não tem 2,2% DP Especial Jovem 3 anos Banco BPi 3 anos 250 1,8% ou 2,5% Poupança nova Geração Banif 1 ano 25 1,8% números Do mês Dezembro de 2012 os primeiros 2 meses, após a melhoria do rendimento dos Certificados de aforro, registaram uma diminuição dos resgates. Contudo, estes ainda superam as subscrições: foram aplicados 111 e resgatados 175 milhões de euros. certificados de aforro (1) série c (taxa + prémio) 2,3% séries a e b (taxa + prémio) 2,3% sobe e desce 28% sobre os juros o imposto sobre o rendimento das aplicações financeiras aumenta em ,574% a 12 meses a euribor caiu bastante no último ano. Há 1 ano era 2,03% Conta Poupança-Jovem novagalicia 6 ou 12 meses 100 1,4% ou 1,6% Poupança a Crescer + santander Totta 3 anos 100 1,4% Primeira Conta Poupança Banco Best até 5 anos 125 1,4% Conta Poupança Com Futuro BPn/BiC 6 ou 12 meses 250 1,3% ou 1,4% Caixa PopPrazo CGD 4 anos 250 1,3% Caixa Popnet CGD 3, 6 e 12 meses 250 1,1% a 1,8% Poupança Cool BPn/BiC 3 meses 250 1,1% ou 1,3% Cresce e aparece millennium bcp 1 ano 25 1,1% Conta Popaforro CGD 5 anos 25 1,1% montepio Especial Jovem Poupança montepio 1 ano 125 1,1% Poupança aforro Jovem Barclays 3 meses 100 1,0% montepio mini super Poupança montepio 6 ou 12 meses 125 0,9% ou 1,1% montepio Fun Poupança montepio 6 ou 12 meses 125 0,9% ou 1,1% montepio Futuro a Prazo montepio 6 ou 12 meses 125 0,9% ou 1,1% abconta Banco BPi 1 ano 25 0,9% Poupança Futuro Crédito agrícola 1 ano 25 0,6% Poupança Geração Jovem Crédito agrícola 6 ou 12 meses 25 0,4% a 0,7% Conta CaixaProjecto CGD 6 meses 25 0,4% os MelHores depósitos (1) 1 mês privatbank (e depósito) 2,3% banco popular (netprazo) 1,7% 3 meses privatbank (e depósito) 3,7% banco big (super depósito) 3,2% 6 meses privatbank (e pé de Meia) 3,9% banco big (super depósito) 2,9% 12 meses privatbank (e pé de Meia) 3,9% banco Invest (novos dep.) 3,2% taxa média de um depósito de 5000 euros a 12 meses 1,6% (1) Taxa anual nominal líquida (TANL) à taxa de imposto de 28%.

8 DOssiÊ Onde investir em ações para navegar na Crise As ações que elegemos no ano passado renderam mais de 10%. Repetimos a receita para selecionar uma dezena de títulos para ganhar dinheiro num cenário de abrandamento económico a pesar do abrandamento económico mundial, quem investiu globalmente no mercado acionista não deve ter ficado mal em 2012: desde o início do ano até à primeira semana de dezembro, as ações renderam, em média, 11,2%, usando o índice MsCI World como bitola. Pior ficaram os que apenas investiram na bolsa portuguesa, porque o nosso índice PsI 20 perdeu 2,2 por cento. Todavia, quem seguiu as nossas recomendações, que publicámos aqui há 1 ano, ficou melhor: em média, os 12 títulos eleitos para investir em 2012 ganharam 10,6 por cento até ao dia 5 de dezembro. Este número exclui os custos de bolsa, mas pressupõe o investimento em euros e o reinvestimento dos dividendos recebidos. Para 2013 repetimos agora a receita, mas reduzimos a lista a uma dezena de ações. Conheça-as nas próximas páginas. Déjà vu económico Tal como aconteceu em 2012, o início de 2013 será marcado por um clima de abrandamento económico a nível mundial, com especial incidência na zona euro, que já está em recessão. Os graves problemas orçamentais de diversos países europeus, mas também dos Estados Unidos da América (EUA), são uma ameaça ao crescimento económico e, consequentemente, aos resultados das empresas. Ainda assim, a economia mundial deverá crescer 3,6% ao longo do ano de 2013, segundo os cálculos do Fundo Monetário Internacional, mais do que os 3,3% estimados para Além disso, as taxas de juro de referência permanecem em valores mínimos na zona euro (0,75%), no Reino Unido (0,5%) e nos EUA (0,25%), o que historicamente favorece o investimento em ações. Apesar do cenário não ser risonho e ainda existir muita incerteza a nível global, o que não é bem recebido pelos mercados, é possível ganhar na bolsa se seguir algumas regras básicas. 8 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

9 CHEVron Petrolífera Bolsa de nova iorque 105,17 usd risco ❷ A Chevron é a segunda maior petrolífera norte- -americana. É um grupo integrado (exploração, produção, refinação e distribuição), mas o seu ponto forte é a produção de petróleo, que é o segmento que mais beneficia com o elevado preço do petróleo. A gestão prudente da administração permite à Chevron evitar zonas de extração instáveis em benefício de outras mais seguras e igualmente promissoras, como é o caso do Brasil. O risco da ação é inferior ao do setor e as perspetivas são favoráveis CotaÇÕEs na bolsa em dólares Chevron Petróleo diversifique e invista a longo prazo A evolução dos mercados é sempre uma incógnita no curto prazo. É provável que subsista alguma volatilidade nas bolsas em 2013 mas deverá ser inferior à de anos anteriores, nomeadamente à registada em 2008 e em Além disso, se o abrandamento económico não for intenso e duradouro, o que, nesta altura, é o cenário mais provável, poderemos continuar a assistir a alguma recuperação das bolsas. Para diminuir o risco de investir em ações, que, como se sabe, é elevado, deverá cumprir alguns princípios. Os dois mais importantes são a diversificação e investir para um horizonte temporal de longo prazo, nunca inferior a cinco anos. O ideal é constituir uma carteira com, pelo menos, uma dezena de títulos diferentes, já que nem todos os países e setores são afetados da mesma forma pela conjuntura económica. Essa diversificação deve ser construída numa perspetiva de longo prazo. só assim conseguirá reduzir o risco das flutuações bolsistas de curto prazo. Deve investir apegdf suez Gás Bolsa de Paris 17,24 eur risco ❸ Este grupo está ativo na energia (eletricidade e gás) e ambiente (água e resíduos). A interferência dos poderes públicos europeus e o desenvolvimento do gás de xisto nos EUA têm penalizado o preço do gás, o que afetou a sua cotação. A compra da International Power, líder na América do Sul, Médio Oriente e Ásia, reforça a aposta na internacionalização, sobretudo nos países emergentes. O grupo gera uma liquidez elevada, o que lhe permite continuar a crescer e distribuir um dividendo atrativo. origem das receitas América do sul 5,2% Ásia, Médio Oriente e Oceânia 7,7% América do norte 6,3% Outros países europeus África 1,1% 32,3% 34,4% França 13,0% Bélgica bp Petrolífera Bolsa de londres 425,50 pence risco ❸ A brtiânica BP é uma das maiores petrolíferas mundiais. A sua principal atividade é a extração de petróleo, que beneficia de boas perspetivas graças ao elevado preço do ouro negro. Apesar de ainda não estar concluído o processo judicial relativo à maior maré negra da história dos EUA, ocorrida em 2010 no Golfo do México, as vendas de ativos já efetuadas deverão permitir o pagamento integral das indemnizações. Além disso, a catástrofe permitiu ao grupo proceder a uma restruturação profunda, alienando as atividades menos rentáveis. REsErVas de CrudE Milhões de barris EdP Eletricidade Bolsa de lisboa 2,037 eur risco ❸ A EDP Energias de Portugal é uma das maiores empresas energéticas da Península Ibérica, sendo líder destacada em Portugal e com uma presença relevante no Brasil e nos Estados Unidos da América. A empresa combina um perfil de baixo risco, devido ao caráter regulado da sua atividade, com um bom potencial de crescimento, sobretudo na energia eólica, na qual é o quarto produtor mundial. A crise da dívida pública nacional e o endividamento elevado têm penalizado o grupo que, todavia, gera liquidez suficiente para reduzir a dívida. VariaÇÃo anual -51,3% 33,5% 15,3% até 5/ % -10,3% -4,5% -19,9% -19,6% -27,6% -39,7% EDP PSI 20 glaxosmithkline Farmacêutica Bolsa de londres 1351,00 pence risco ❸ A britânica GlaxoSmithKline é uma das maiores farmacêuticas mundiais. Para combater o abrandamento das vendas, devido sobretudo à queda dos preços na Europa, o grupo vai incrementar o seu programa de redução de custos até Além disso, dispõe de uma boa carteira de medicamentos em fase final de desenvolvimento e aposta nos mercados emergentes, sobretudo na China e na Índia. A remuneração aos acionistas é atrativa, já que o rendimento do dividendo é superior a 5% e a empresa tem ainda em marcha um programa de recompra de ações próprias. dividendo por ação Valores em pence previsão proteste Investe 776 edição mensal dezembro

10 DOssiÊ nas o dinheiro que tem a certeza que não necessitará em breve e não deve ceder à tentação de comprar e vender muitas vezes porque arrisca-se a perder os melhores dias de bolsa, o que pode fazer toda a diferença na rentabilidade da sua carteira. Mais regras de ouro Além de diversificar e investir a longo prazo, nunca se deve endividar para comprar ações. se o fizer, o risco do investimento multiplica-se e incorre num custo suplementar relativo ao pagamento de juros, o que afeta diretamente o retorno obtido pela sua carteira. Constituir uma carteira de títulos exige disponibilidade de dinheiro e de tempo. Para obter uma boa diversificação deve dispor no mínimo de dez mil euros. Além disso, deve ter tempo para acompanhar a evolução dos mercados e as notícias mais importantes relacionadas com as empresas nas quais investe para ir fazendo ajustes na sua seleção de ativos. Deve ainda aproveitar as flutuações bolsistas, embora mantendo uma estratégia estável. As oscilações de bolsa devem ser utilizadas para maximizar o investimento. se a bolsa cair mas mantiver boas perspetivas, aproveite as quedas para comprar. Quando as cotações subirem demasiado e de forma injustificada, é altura de vender algumas ações. Favoreça os EUA e o Reino Unido As bolsas britânicas e norte-americanas são as que estão mais baratas e, por isso, apresentam maior potencial de valorização. Lisboa, apesar de ter perdido valor consecutivamente nos últimos três anos, está corretamente avaliada. Os nossos analistas, que acompanham 202 ações a nível global, selecionaram 10 ações que merecem recomendações de compra para quem quiser constituir agora uma carteira de títulos diversificada. Todas essas ações estão baratas e não têm um nível de risco superior a três numa escala até cinco. Os mercados londrino e norte-americano são os mais representados. Ao nível dos setores, destacam-se os mais defensivos, que são menos sensíveis à evolução da economia: telecomunicações (vodafone), farmácia (GlaxosmithKline), distribuição (sainsbury) e serviços públicos (EDP, GDF suez e National Grid). Estes setores primam por distribuírem dividendos mais elevados e por terem uma boa capacidade para gerar liquidez e enfrentar o abrandamento económico. Contudo, os setores mais voláteis e com maior potencial de valorização também estão representados: finanças (Zurich Insurance), tecnologia (Intel) e petróleo (BP e Chevron). Atenção aos custos Para investir em ações terá de ter uma conta aberta num intermediário financeiro autorizado a negociar na bolsa. Terá de suportar diversos encargos (comissões de transação, guarda de títulos, etc.) que variam bastante consoante o intermediário. Para saber qual o preçário mais interessante para o seu caso, utilize o simulador do nosso portal (deco.proteste.pt/investe/ custos-bolsa). se é associado da Deco ou subscritor da Proteste Investe, é provável que consiga poupar ativando o protocolo que preparámos com o Banco Carregosa para negociar na bolsa: o Deco/ GoBulling. Descubra o preçário Deco/GoBulling em protocolos intel Tecnológica nasdaq 19,85 usd risco ❸ A Intel é líder mundial no fabrico de semicondutores. A empresa tem sido penalizada pela crise económica, que está a limitar a compra dos microprocessadores produzidos por si. Porém, no passado, o grupo já demonstrou capacidade de compensar as flutuações da procura com ajustes na capacidade de produção. Além disso, a norte-americana Intel quer posicionar-se no mercado dos tablets e smartphones, que está a desenvolver-se rapidamente, dispondo de recursos financeiros e de uma boa capacidade de inovação, que é a sua principal vantagem CotaÇÕEs Valores em dólares National grid Energia e serviços públicos Bolsa de londres 705,00 pence risco ❸ A National Grid é um grupo britânico que detém e gere infraestruturas de transporte de eletricidade e gás no Reino Unido e nos EUA. A sua atividade é pouco arriscada, apresenta uma boa regularidade dos resultados, a liquidez gerada é elevada e recorrente e o rendimento do dividendo é atrativo (quase 6%). Apesar do bom desempenho bolsista, a ação continua a um preço interessante. É uma boa opção de investimento para dar estabilidade à sua carteira de títulos. 55,4 2007/08 LuCro por ação sainsbury Distribuição Bolsa de londres 339,10 pence risco ❷ A Sainsbury é a terceira maior cadeia de distribuição britânica, vocacionada sobretudo para um segmento alto do mercado. Apesar de estar presente apenas no Reino Unido, o grupo tem-se focado na sua expansão interna, através da abertura de novas lojas, vendas on-line e da aposta em produtos não alimentares. A estratégia tem dado frutos, com a empresa a ganhar quota de mercado e a obter bons resultados. Além de ter um risco relativamente baixo, a Sainsbury também tem aumentado o dividendo, cujo rendimento já ultrapassa os 5 por cento. Quota de mercado 14,8% 61,7 2008/09 50,5 2009/10 Valores em pence 63,9 2010/11 57,1 60,0 65,6 2011/ /13 previsão 2013/14 16,6% 16,3% 16,0% 16,1% proteste Investe 776 edição mensal dezembro

11 VodafonE group Telecomunicações Bolsa de londres 159,35 pence risco ❸ A Vodafone é uma operadora britânica, número dois mundial nas comunicações móveis. A presença nos países emergentes e nos EUA, responsáveis por mais de 50% do lucro operacional, tem-lhe permitido obter melhores desempenhos do que a concorrência, compensando os fracos resultados obtidos nos países do sul da Europa. A sua estratégia assenta na redução de custos. A sólida estrutura financeira permite ainda ao grupo ter uma remuneração acionista atrativa. CaPItaL GarantiDo: 3 soluções PaRa GaNHaR Em 2013 Os Certificados dão 2,3%, os Depósitos rendem até 4,3%, e os títulos do Tesouro até 5,6% LuCro operacional ZuriCH InsuranCE seguradora Bolsa de Zurique 238,60 chf risco ❸ A Zurich Insurance é uma das maiores seguradoras mundiais, com presença relevante em vários pontos do globo. Apesar da atual debilidade do sistema financeiro, o grupo suíço mantém um balanço sólido e prossegue com sucesso a sua estratégia de seletividade nos contratos, subida das tarifas e reforço da presença nos países mais dinâmicos. Assim, apesar de ter alguma exposição à crise da dívida europeia, a empresa mantém a distribuição de um bom dividendo, cujo elevado rendimento (superior a 7%) é um dos principais trunfos do grupo EUA Outros países emergentes 3,4% CotaÇÕEs Zurich 41,6% África do Sul 9,4% 12,9% Alemanha 15,0% Itália Outros países europeus 9,3% Sector financeiro Espanha 4,9% Reino Unido 3,5% S e não quer correr riscos, mas, ainda assim, quer garantir ganhos reais para as suas poupanças em 2013, deve procurar aplicações com rendimento superior à inflação estimada pelo Banco de Portugal (0,9%). Depósitos a prazo, Certificados de Aforro e Obrigações do Tesouro são as nossas propostas. Aposte na taxa mais alta Há depósitos para todos os gostos e taxas líquidas que chegam aos 4,3%, mas uma boa parte dos bancos propõe rendimentos inferiores a 1 por cento. Por isso, escolha bem antes de constituir o depósito. Atualmente, para o prazo de 12 meses, é no PrivatBank que encontra a melhor taxa de juro líquida do mercado: 3,9%. A seguir vêm o Banco Invest e o Finantia com 3,2 por cento. Pode abrir conta noutro banco e aproveitar um dos superdepósitos, especialmente na banca on-line, nos quais encontra as melhores ofertas (3,4% a 3 meses no Best, 3,2% a 3 meses no Big e 2,7% a 1 ano no ActivoBank). Procurar um depósito de médio prazo é uma forma de garantir um rendimento fixo neste período de baixas taxas de juro: a 3 anos, o PrivatBank oferece 4% líquidos por ano, enquanto o Big propõe 2,5 por cento. Para o prazo de 2 anos, é também o PrivatBank que lidera (4% líquidos por ano), seguido do Invest (2,9%). surpreendente, no contexto atual é a taxa oferecida pelo PrivatBank para um depósito a 5 anos: uma taxa anual efetiva líquida de 4,3 por cento. Juros garantidos pelo Estado Desde as últimas alterações, em setembro, o rendimento dos Certificados de Aforro ficou mais interessante, mas os portugueses parecem continuar descontentes com este velhinho produto de aforro. Nos primeiros 2 meses após a melhoria do rendimento, registaram uma diminuição dos resgates. Contudo, estes ainda superam as novas subscrições: em setembro e outubro foram aplicados 111 e resgatados 175 milhões de euros. Apenas pode subscrever a série C, mas quem tem a série B usufrui do mesmo rendimento. Ambas rendem, no mês de dezembro, 2,3% líquidos, acima da média dos depósitos. Como vantagem, têm a garantia do Estado. Aumente a rentabilidade garantida O rendimento até à maturidade das Obrigações do Tesouro varia entre 2,3% e 5,6 por cento. Recomendamos estes títulos para montantes superiores a 2500 euros de que não necessite a curto prazo. Destes 3 produtos, as Obrigações do Tesouro são as mais rentáveis. Para se garantir o rendimento é necessário manter os títulos até ao vencimento, o que implica abdicar da liquidez da poupança. Claro que pode sempre transacioná-lo na bolsa, mas isso poderá não lhe garantir o retorno do capital que investiu. Por isso, não recomendamos para pequenas aplicações de curto prazo. Os prazos mais curtos são os menos rentáveis, mas, ainda assim, entre ano e meio e 3 anos consegue rendimentos entre 2,9% a 3,5% líquidos por ano; para prazos aproximados de 3 a 4 anos consegue 4,1%; e, para prazos entre 5 a 10 anos, aproximadamente, consegue um rendimento líquido de impostos entre 4,5% a 5,6% por cada ano. proteste Investe 776 edição mensal dezembro

12 DOssiÊ Onde investir em 2013 FunDos para a proa Da Carteira Os fundos escolhidos para 2012 renderam 10%. Agora é preciso afinar a estratégia para 2013, começando pelas ações nacionais suas congéneres da zona euro. Embora esses destinos sejam os nossos favoritos, optámos por alterar parcialmente os fundos recomendados, recentrando os conselhos naqueles com um melhor desempenho relativo nos últimos cinco anos. Para novas subscrições, aconselhamos os fundos de ações britânicas Fidelity United Kingdom A e sisf UK Equity B. Pode manter as unidades de participação do fundo BGF United Kingdom E, que recomendámos há 1 ano. Para as empresas norte-americanas aconselhamos o MsIF Us Advantage B e o vontobel Us value Equity C. Apesar do UBs Es UsA Growth P ter registado um bom desempenho em 2012, o historial dos últimos anos é agora menos favorável. Pode, todavia, manter na sua carteira. H á 1 ano, publicámos nestas páginas uma seleção de 7 fundos de ações que acreditávamos estarem bem posicionados para colocar o seu dinheiro a render em O balanço é positivo: até novembro, esses fundos de ações renderam, em média, 10 por cento, muito perto da estratégia exclusiva de ações, descrita nas páginas anteriores. Aplicar em fundos que investem em ações deve ser uma estratégia de longo prazo. Por isso, atualizamos agora a nossa lista de recomendações, para que possa afinar a sua carteira. O coração da seleção de fundos de ações mantém-se: as praças britânicas e norte-americanas continuam atrativas. Anglo-saxónicos lideram Os 4 fundos que elegemos há 1 ano para apostar no Reino Unido e nos Estados Unidos da América apresentaram valorizações superiores a 11 por cento nos primeiros 11 meses de 2012, ou seja, das mais elevadas entre os fundos de ações. Para 2013, as nossas perspetivas para a economia mundial não se alteraram substancialmente. A zona euro continuará a ser penalizada pelo arrastamento da crise da dívida e das políticas de austeridade, como pode confirmar na figura da página seguinte. Neste cenário, as empresas cotadas em Nova Iorque e em Londres permanecem, em termos relativos, mais baratas que as Portugal sobe ligeiramente No que diz respeito aos fundos de ações nacionais, como antevíamos, os resultados foram menos bons que os obtidos pelos fundos dos mercados anglo-saxónicos. A crise económica que atinge o nosso país refletiu-se inevitavelmente no comportamento da bolsa de Lisboa. No entanto, não assistimos a um descalabro durante 2012, porque a bolsa não estava cara quando o ano começou. Aliás, até novembro passado, o desempenho dos 2 fundos selecionados foi positivo: o BPI Portugal ganhou 6,2% e o santander Ações Portugal 1,4 por cento. Embora a bolsa lusa esteja a aproximar-se de um nível em que se pode afirmar que está cara, continuamos a recomendar os fundos de ações portuguesas, mas apenas marginalmente e na carteira agressiva a 10 anos ou nas desenhadas para o muito longo prazo (20 ou mais anos). Entra suíça e suécia Em vez de Portugal, preferimos destacar outras categorias para 2013: ações suíças e suecas. A praça helvética tem um cariz 12 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

13 defensivo, reforçado pelo valor de refúgio do franco suíço, e está, atualmente, perto de barata. Começámos a recomendar ações suecas apenas em outubro numa perspetiva de muito longo prazo. É um mercado que beneficia da subvalorização da coroa sueca e do bom desempenho económico da suécia quando comparado com a maioria dos seus parceiros da União Europeia. Fundo da China desilude O fundo de ações chinesas foi, sem dúvida, uma ligeira desilusão em Até ao final de novembro, o skandia Greater China C registava uma variação de 6,5 por cento. As mudanças no modelo de crescimento económico da China eram necessárias e expectáveis. Contudo, os investidores penalizaram o mercado acionista chinês, tendo a rentabilidade deste fundo sido particularmente atingida e ficado aquém dos seus pares. Na nossa opinião, esta bolsa está barata, pelo que o desempenho menos bom da China constitui uma boa oportunidade de investimento para Para novas subscrições recomendamos agora o fundo Fidelity Greater China E. Como sempre, alertamos que os riscos não podem ser negligenciados. O país tem muitos trunfos para superar a atual restruturação da economia, mas nada está garantido. CrEsCimEnto EConÓmiCo Zona Euro fecha o pelotão a China liderará o crescimento económico em 2013, estima a ocde, seguida pelos EUa e pela suécia a nossa seleção De fundos para 2013 O prazo mínimo aconselhável para investir em fundos de ações é de 5 anos. A seleção dos 7 fundos que destacamos para 2013 tem inevitavelmente por base um bom potencial de valorização de longo prazo. MsIF Us Advantage b Usd a aposta nas tecnologias de informação é atualmente hegemónica representando 30% do fundo. local de subscrição Best Montante mínimo 1000 Indicador de desempenho rentabilidade anualizada 5 anos +7,1% 3 anos +17,2% Parvest Equity switzerland N o fundo é, inevitavelmente, dominado pelo setor financeiro, mas as farmacêuticas e as industriais vêm logo a seguir. locais de subscrição ActivoBank, Best Montante mínimo 1 unidade ( 432,22) Indicador de desempenho rentabilidade anualizada 5 anos -0,1% 3 anos +10,3% Fidelity greater China E a maior aposta na China face a Hong Kong e à Formosa deu frutos, mas o risco também é mais elevado. local de subscrição ActivoBank, Best Montante mínimo 1000 Indicador de desempenho rentabilidade anualizada 5 anos +1,3% 3 anos +8,5% Vontobel Us Value Equity C atualmente os setores preferidos dos gestores do fundo são os bens de consumo e as tecnologias de informação. local de subscrição Best Montante mínimo 1 unidade ( 119,14) Indicador de desempenho rentabilidade anualizada 5 anos +4,4% 3 anos +16,9% Nordea swedish Equity E as empresas do setor industrial representam a maior aposta do fundo com um peso aproximado de 32 por cento. locais de subscrição Best Montante mínimo 50 Indicador de desempenho rentabilidade anualizada 5 anos -0,7% 3 anos +8,6% 8,5% 2,2% 1,9% 1,1% China EUA Suécia Suíça Crescimento real do produto interno bruto em Fonte: OCDE 0,9% 0,6% Reino Unido Zona euro Fidelity United Kingdom A os títulos do setor financeiro, industriais e bens de consumo têm, individualmente, um peso aproximado de 18 por cento. local de subscrição ActivoBank, Best Montante mínimo 1000 Indicador de desempenho rentabilidade anualizada 5 anos -0,6% 3 anos +10,4% sisf UK Equity b Entre as empresas com maior peso no fundo contam-se a BP, a GlaxosmithKline, a royal Dutch shell e a vodafone. locais de subscrição ActivoBank, Best Montante mínimo 1000 Indicador de desempenho rentabilidade anualizada 5 anos -0,2% 3 anos +13,6% proteste Investe 776 edição mensal dezembro

14 TesTe Fundos de investimento ConseLHos procuram-se Fomos à procura dos melhores fundos da banca. Recebemos esclarecimentos teóricos... e alguns produtos financeiros complexos! o perfil do investidor. Nos restantes bancos, ele foi apenas avaliado através de algumas questões pontuais. Se os bancos mereceram uma nota positiva nos esclarecimentos teóricos, é evidente que fizeram pouco esforço para avaliar da melhor forma o potencial investidor. Vira o disco e toca o mesmo Os funcionários acabaram, quase sempre, por cometer um pecado habitual. Ao alertar para o facto de que os fundos de investimento, por norma, não garantem o capital, sugeriram alternativas ao nosso agente. Infelizmente, as sugestões resvalaram para os objetivos comerciais imediatos do banco, ou seja, para produtos complexos. No entanto, notámos um esforço para esclarecer o potencial investidor sobre o funcionamento dos produtos sugeridos. O nosso agente foi alertado para aspetos importantes como a garantia de capital ser apenas válida no momento do resgate. Mas, naturalmente, o foco acabou por se concentrar no rendimento máximo que os produtos complexos podem oferecer. Do ponto de vista do banco, acaba por ser mais favorável vender produtos que mantêm o cliente preso por vários anos, mesmo que lhe ofereçam um baixo rendimento, ou até nada, do que propor ao cliente um fundo de ações com um potencial de valorização interessante a longo prazo, mas correndo o risco do cliente ficar rapidamente insatisfeito com as perdas potenciais geradas pelas oscilações do mercado. É por isso que o aconselhamento ao nosso agente foi claramente enviesado. o nosso agente, que visitou os cinco principais bancos, apresentou-se como potencial investidor em fundos. Tinha recebido dez mil euros e queria saber as propostas sobre como aplicar essa quantia. O cliente-mistério afirmava ainda que não estava interessado em depósitos a prazo, porque estão a render pouco, e tinha a intenção de subscrever fundos de investimento para poder aumentar os seus ganhos. Além disso, como não iria precisar do dinheiro, estava disposto a investir por vários anos. Perante a determinação do nosso agente, era expectável que se conseguisse obter al- gum tipo de aconselhamento sobre fundos de investimento. Neste aspeto, este teste revelou conclusões bastante díspares. Por um lado, todos os bancos visitados informaram bem o investidor sobre o funcionamento dos fundos, nomeadamente a grande variedade oferecida em termos de rendimento potencial e de risco. O nosso agente recebeu, por vezes, verdadeiras aulas sobre fundos. A frase rentabilidades passadas não garantem rentabilidades futuras, uma menção legalmente obrigatória na documentação, foi frequentemente repetida verbalmente. Infelizmente, só o Banco Espírito Santo avaliou formalmente FicHa técnica o que fomos testar aconselhamento dos bancos sobre fundos de investimento. objetivo do cliente-mistério Investir 10 mil euros a longo prazo. onde e quando numa zona central de lisboa visitámos 5 agências dos maiores bancos nacionais no início de dezembro. 14 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

15 FunDos não recolhem preferências Os tradicionais fundos de investimento continuam a ser relativamente preteridos nos conselhos dos bancos. A aposta resvala para os objetivos comerciais imediatos, isto é, a venda de produtos complexos boa avaliação do perfil do cliente Tendo indicado o montante que queria investir, o nosso agente foi encaminhado para o serviço BES 360º. Aí, além de uma breve conversa, o nosso cliente-mistério teve de responder a um conjunto de questões para determinar melhor o seu perfil de investimento. Tendo ficado classificado com um perfil moderado, foram sugeridos três fundos, todos especiais de investimento, tendo sido dada particular ênfase ao E.S. Liquidez FEI. O funcionário referiu as comissões cobradas, bem como o baixo risco que os fundos têm apresentado e ofereceu os respetivos prospetos simplificados. Como alternativa, com a vantagem de possuírem capital garantido, foram apresentados dois seguros de capitalização. Foi ainda dada também informação escrita sobre um produto financeiro complexo, cuja remuneração dependia de ações brasileiras. lição sobre funcionamento dos fundos O funcionário que nos atendeu no Banco BPI não se deixou abalar pela determinação do nosso agente para a subscrição de fundos. Ao percecionar que o cliente não dispunha de conhecimentos sobre a matéria, explicou-lhe com algum detalhe a forma de funcionamento dos fundos e os riscos associados. Aconselhou-o a refletir antes de avançar com a subscrição e a consultar a informação sobre fundos que o BPI disponibiliza no seu sítio dedicado aos investimentos. Ao contrário dos outros bancos, na nossa visita ao BPI não nos foram voluntariamente oferecidas alternativas. Contudo, ao questionarmos sobre essa possibilidade, disseram-nos que o banco tinha vários depósitos a prazo e que estavam também a comercializar as obrigações do FC Porto SAD. Neste último caso, alertou-nos para que o facto do reembolso do capital depender da capacidade do emitente, além dos custos de compra e custódia de títulos. fundos ofuscados por produto complexo Dada a especificidade do cliente, na Caixa pediram-nos para esperar um pouco para sermos atentidos por um funcionário mais à vontade em matéria de investimentos. Contudo, a sua primeira sugestão não recaiu sobre fundos, mas antes sobre um depósito indexado, isto é, um produto complexo que o banco estava a comercializar. Apesar da complexidade do depósito, o funcionário explicou os principais aspetos do seu funcionamento. No entanto, dado que o nosso agente reafirmou a sua intenção de subscrever fundos, o funcionário explanou também com algum detalhe a oferta de fundos da CGD, as várias categorias e níveis de risco. Indicou-nos também que poder-se-ia obter mais informação sobre os fundos no sítio da gestora Caixagest. Embora tenha destacado um fundo de tesouraria, aconselhou a ver com mais cuidado quais dos fundos se adequariam mais ao perfil. fundos mistos ou obrigações do banco A oferta de fundos do Millennium bcp não foi descurada pelo funcionário que nos mostrou a grande variedade existente. Tendo feito uma pequena auscultação informal dos conhecimentos e dos objetivos do cliente-mistério, apontou os fundos mistos Millennium Prestige como uma possível solução. Contudo, aconselhou-nos a ver com mais detalhe as características dos vários fundos. Como alternativa, destacou uma obrigação emitida pelo próprio banco com pagamento trimestral de juros. Alertou para o facto de o banco poder fazer o reembolso antecipado a partir de determinada data, pelo que o rendimento só estaria garantido até esse momento. Por fim, entregou-nos também informação sobre dois produtos complexos que estavam em comercialização, mas não lhes deu um grande destaque. preferência clara pelos produtos complexos Dada a nossa intenção de aplicar em fundos, o funcionário elucidou-nos de forma relativamente completa sobre as suas características e riscos. Contudo, rapidamente colocou de parte a questão dos fundos e propôs, como alternativas, dois produtos complexos. A seu ver, por garantirem o capital, seriam uma melhor solução para o cliente. E os ganhos poderiam ser mais atrativos que num depósito normal. Tratava-se de um seguro unit-linked e de um depósito indexado. Além de explicar o rendimento que se poderia obter, alertou para os riscos inerentes aos produtos, nomeadamente a qualidade dos emitentes no seguro e o período de imobilização do dinheiro no depósito. Apesar de se distanciar do objetivo inicial do cliente, que eram os fundos, a apresentação dos produtos complexos não foi omissa nos aspetos mais importantes para o investidor. proteste Investe 776 edição mensal dezembro

16 análise Fundos investir em DÍViDa a BaiXo Custo Conheça dois ETF que conseguem comprimir o custo da sua carteira de obrigações sem descurar o potencial de diversificação p or cada 1000 euros investidos em fundos tradicionais de obrigações, os gestores cobram, em média, cerca de 10 euros por ano. Pode parecer pouco, mas não é: tendo em conta o desempenho destes fundos no último quinquénio, as despesas anuais (comissões de gestão e de depósito) equivalem a cerca de um quinto dos ganhos proporcionados. O Santander Multiobrigações, o maior fundo de obrigações gerido em território nacional, é um caso paradigmático: os gestores ganharam mais do que os investidores nos últimos 3 anos. O fundo, que não aconselhamos aos nossos leitores, cobra uma soma anual de comissão de gestão e de depósito de 1,1 por cento, mas rendeu 0,9% por cada ano do último triénio. Os fundos cotados na bolsa, conhecidos por exchange-traded funds (ETF), mostram que é possível pagar menos comissões para se investir num cabaz de títulos de dívida. Ao replicarem índices em vez de elegerem as melhores obrigações, os gestores dos ETF conseguem reduzir os custos e, por isso, as comissões cobradas. Por cada 1000 euros investidos nos ETF de obrigações que os nossos analistas acompanham, os gestores cobram, em média, menos de 2 euros por ano. Optando por um ETF em vez de um fundo tradicional de obrigações, é possível reduzir os custos cobrados pela gestão para cerca de um quinto. além dos custos Embora seja positivo reduzir os custos de gestão do fundo, é preciso prestar atenção à capacidade de gerar rendimentos. É por isso que os nossos analistas apenas recomendam a aquisição de 2 ETF entre 14 dedicados ao mercado de dívida. A principal razão para não recomendar a compra prende-se com o facto de não estimarem boas receitas futuras nalguns grupos de obrigações. Todavia, os fundos de obrigações que recomendamos (um dedicado à dívida pública europeia e outro às obrigações de empresas) são muito interessantes como elementos de diversificação do risco quando adicionados a uma carteira de fundos. dívida pública estável O Lyxor ETF EuroMTS 5-7Y Investment Grade, que pode ser adquirido na bolsa de Paris através de um intermediário financeiro, aplica o seu dinheiro em títulos de dívida pública emitida por estados da zona euro com boa classificação de risco. Na carteira divulgada no início de dezembro, Alemanha, França e Itália eram os principais emitentes das obrigações compradas pelo fundo, mas também se encontravam na lista emissões de Espanha, dos Países Baixos, da Áustria, da Bélgica, da Irlanda e da Finlândia. Devido à má classificação de risco de Portugal, não havia Obrigações do Tesouro. Este ETF tem a particularidade de investir apenas em emissões que se vencem entre 5 e 7 anos, o que acreditamos ser uma boa opção neste momento. A taxa de média de cupão é de 4,2%, dizem os gestores. Não há distribuição de dividendos. potencial das obrigações de empresas O ishares Markit iboxx Euro Corporate Bond, o outro fundo que recomendamos, investe na dívida emitida por empresas em euros. Tal como o fundo anterior, neste os gestores também limitam as compras às obrigações com boa classificação. No início de dezembro, entre os principais títulos 16 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

17 lyxor EtF Euromts 5-7Y investment grade Dois terços da carteira deste fundo são aplicados em obrigações dos governos de França, itália e alemanha. bolsa risco comissão de gestão Paris Baixo rentabilidade anual bruta 5 anos 5,2% 3 anos 3,8% Países Baixos Espanha Outros 7,3% 9,0% Alemanha 0,165% por ano 16,7% 25,1% 19,3% 22,6% França Itália encontravam-se alguns da elétrica italiana Enel, do holandês Rabobank e da seguradora italiana Generali. Não há títulos portugueses. Apesar de, à partida, este fundo parecer mais arriscado que o Lyxor ETF EuroMTS 5-7Y Investment Grade, que investe em dívida pública, os dados históricos não o comprovam. Aliás, além de apresentar uma volatilidade mais baixa, rendeu mais: nos últimos 5 anos ganhou 6,1% por ano. Os gestores distribuem trimestralmente dividendos. Aos preços atuais, esses dividendos representam um rendimento anual de cerca de 3 por cento. Além de poder ser comprado em Paris, onde, em regra, há menos custos na aquisição, este mesmo fundo está cotado em Frankfurt. Nem todos VaLem a pena Embora baratos (a comissão anual de gestão não ultrapassa 0,2%), não recomendamos ETF de algumas categorias Rentabilidade anual Fundos Bolsa 3 anos 5 anos dilua as despesas Os ETF negoceiam-se como ações, através do intermediário financeiro numa bolsa de valores, e, por isso, são alvo de comissões de bolsa. São custos que os fundos tradicionais não têm. Para diluir o impacto dessas comissões na rentabilidade da carteira, se optar por investir através de ETF, aconselhamos que aplique pelo menos 2000 euros. Só assim consegue beneficiar desta solução de baixo custo. Acompanhe o seu investimento em ETF no nosso portal, em deco.proteste.pt/ investe. Encontre as recomendações dos nossos analistas sobre ETF em Comissão anual de gestão Recomendação ObrIGAÇÕES corporate ishares Markit iboxx Corporate Bond Londres 12,8% 3,4% 0,20% Vender ishares markit iboxx Euro Corporate bond investe maioritariamente em obrigações de empresas. Bancos e seguradoras estão no topo dos investimentos. bolsa risco comissão de gestão Paris rentabilidade anual bruta 5 anos 6,1% 3 anos 5,7% Médio baixo 0,20% por ano ishares Markit iboxx $ Corporate Bond Frankfurt 14,5% 9,6% 0,20% Vender ishares Markit iboxx Euro Corporate Bond Paris 5,7% 6,1% 0,20% Comprar ishares Markit iboxx Euro Corporate Bond Frankfurt 5,4% 6,0% 0,20% Comprar ObrIGAÇÕES DÓlAr AmErIcANo ishares Barclays $ Treasury Bond 7-10 Frankfurt 13,1% 10,3% 0,20% Vender ObrIGAÇÕES EUro TAXA fixa Lyxor ETF EuroMTS 10-15Y Investment Grade Paris 3,7% 5,0% 0,165% Manter Lyxor ETF EuroMTS 7-10Y Investment Grade Paris 4,1% 5,4% 0,165% Manter Lyxor ETF EuroMTS 5-7Y Investment Grade Paris 3,8% 5,2% 0,165% Comprar Outros 4,2% Lyxor ETF EuroMTS Global Investment Grade Paris 3,6% 4,8% 0,165% Manter Serviços públicos 9,9% 48,4% Financeiras Lyxor ETF EuroMTS 3-5Y Investment Grade Paris 2,8% 4,4% 0,165% Manter Lyxor ETF EuroMTS AAA Macro-Weighted Government Bonds Paris 6,0% 0,0% 0,165% Manter Lyxor ETF EuroMTS 1-3Y Investment Grade Paris 1,5% 3,0% 0,165% Manter Industriais 37,5% ObrIGAÇÕES INDEXADAS À INflAÇÃo Lyxor ETF EuroMTS Inflation Linked Investment Grade Paris 3,9% 4,5% 0,20% Vender ishares Barclays Euro Inflation Linked Bond Frankfurt 3,0% 4,0% 0,25% Vender proteste Investe 776 edição mensal dezembro

18 imobiliário Perspetivas 2013 DesVaLoriZaçÃo Adiada para BreVe A população envelhecida e o aumento do número de habitação juntam-se à crise para arrastar os preços dos imóveis A té 2010, o imobiliário português resistiu relativamente bem à crise. A partir de 2011, o preço das habitações começou a descer: nesse ano, os preços das habitações caiu 3,6% em termos reais, mostram as estatísticas do Eurostat publicadas em novembro. Mesmo assim, esse registo é muito melhor que a queda nalguns países da Europa de leste, como a Roménia (-18,9%) e a Bulgária (-9,0%), e de outras nações mais afetadas pela crise, como a Irlanda (-15,2%) e Espanha (-10%). Na União Europeia, a queda média em 2011 foi de 3,5%, excluindo o efeito da inflação. Portugal não se esquivou a uma desvalorização acentuada dos imóveis residenciais. Apenas a adiou. O principal culpado será o envelhecimento da população. mais rugas Há pouco mais de 50 anos, quase metade da população tinha idade inferior a 25 anos. Em 2030, mais de metade dos portugueses terá mais de 45 anos. É a esta transição duma maioria jovem para uma maioria mais velha que se chama inversão da pirâmide etária, como pode ver na figura da página ao lado. O aumento da esperança média de vida, fruto de avanços médicos e tecnológicos, e a redução da natalidade, por alterações culturais e sociais, conduzem a uma população envelhecida. Em 1960, viviam por cá cerca de 708 mil habitantes com mais de 65 anos. Agora há pouco mais de 2 milhões de habitantes seniores. A maioria destes cidadãos não está interessada no mercado imobiliário, exceto os que querem vender as habitações quando ingressam num lar para a terceira idade. Além de nasceram poucos bebés, muitos jovens em idade ativa optam por abandonar o país, evitando as consequências da crise. Estima-se que, desde 2008, mais de 650 mil portugueses passaram a fronteira de forma permanente. Adicionalmente, vários imigrantes estão a regressar aos seus países de origem, fugindo ao desemprego. Ao perder população ativa presente e futura, o mercado imobiliário ressente-se por duas vias: uma redução de potenciais compradores (historicamente, os jovens adultos ao constituírem família são os que mais contribuem para dinamizar a procura 18 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

19 de imóveis) e um aumento dos alojamentos vagos ou para venda. A estrutura etária portuguesa aproxima-se perigosamente da japonesa, país que viu o imobiliário desvalorizar-se 70% nos últimos 20 anos. O Instituto Nacional de Estatística estima que, em 2030, atingiremos a estrutura etária atual do Japão. imóveis reproduzem-se Apesar de, nos últimos 20 anos, a população nacional ter crescido 7%, o número de alojamentos familiares subiu 40 por cento. Parte das novas construções foi absorvida pela classe média e média alta através da aquisição de residências secundárias, mas isso não foi suficiente: o número de alojamentos vagos aumentou 67% entre 1991 e Cerca de 12,5% das habitações estão agora vazias. O aumento do número de casas disponíveis para venda gera pressão para os preços descerem e para aumentar o tempo médio de venda. A desproporção entre residências e população começa a ser notória. Em 1991, havia 5 casas para cada 12 pessoas. Em 2011, havia 5 casas para cada 9 pessoas. investidores desinvestem A crise económica terá repercussões no setor imobiliário. O empobrecimento da população sente-se através do aumento do número de execuções hipotecárias e penhoras. Só as Finanças venderam 25 mil imóveis penhorados aos contribuintes nos primeiros 10 meses de A esse ritmo, a autoridade fiscal penhorará anualmente 0,5% dos imóveis existentes no país. O número de casas entregues aos bancos também não para de aumentar. As perspetivas de aumento do desemprego, do aumento da carga fiscal (em particular o Imposto Municipal sobre Imóveis) e consequente redução do poder de compra reduzem a confiança no setor imobiliário. O indicador de confiança da PROTESTE INVESTE para o imobiliário registou, no terceiro trimestre de 2012, o nível mais baixo desde que é publicado. O indicador atingiu a marca de 93, que, como é inferior a 100, revela intenção de desinvestir. Conselhos para 2013 Numa perspetiva de investimento deve reduzir a exposição ao imobiliário português. Se ainda tem fundos de investimento imobiliários, resgate. Nos 12 meses que terminaram em outubro, os fundos imobiliários abertos renderam, em média, 1,5%, abaixo da inflação no mesmo período. Para os próximos anos, a expectativa é de que as rentabilidades continuem a degradar-se. Também não recomendamos compras diretas de imóveis para investimento, a menos que seja uma situação oportunística e o valor de aquisição seja substancialmente -3,6% Foi a desvalorização real dos imóveis residenciais em Portugal em 2011, segundo o Eurostat 1,5% É rentabilidade média no último ano dos fundos de investimento imobiliário abertos 735 MIL É o número de imóveis residenciais que se encontravam vagos durante os Censos de 2011 inferior ao valor médio de mercado. Com o atual nível de rendas e com os encargos associados à propriedade de um imóvel, as rentabilidades líquidas não são atrativas: inferiores a 3% por ano, em média. Acresce -se que antevemos que os preços dos imóveis continuem a cair. Descubra as nossas recomendações sobre imóveis em deco.proteste.pt/ investe/avaliacao imoveis PirÂmide etária em InVersÃo Em 50 anos, a fatia da população com menos de 25 anos desceu de 46% para 26%. Quem domina são os maiores de 45 anos estimado >64 anos 8,0% 19,0% 24,0% anos 8,4% 12,5% 14,9% anos 11,2% 13,5% 15,3% anos 12,3% 15,0% 12,0% anos 14,7% 14,2% 11,5% anos 16,3% 10,9% 10,1% <15 anos 29,2% 14,9% 12,3% imóveis multiplicam-se o número de imóveis cresce a um ritmo galopante. Em 2 décadas, o parque habitacional cresceu 40,6%, enquanto a população aumentou 7%. o número de casas vagas aumentou 67%. +40,6% Alojamentos familiares +67,0% Vagos +7,0% População residente proteste Investe 776 edição mensal dezembro

20 FUnDOs Comentário mensal GanHos GeneraLiZaDos Após um mês pautado por subidas na maioria das categorias de fundos, destaque para um novo aumento das ações norte-americanas nas carteiras recomendadas C om o ano praticamente a terminar, os fundos de ações parecem ter ignorado, por completo, os problemas que afetam a economia mundial. Novembro foi mais um mês de ganhos. No final do mês passado, muitas categorias acumulavam ganhos médios, em 2012, superiores a 10 por cento. É claro que há diferenças importantes entre as várias categorias, mas o panorama geral é claramente positivo. E se observarmos o comportamento dos fundos de obrigações, os resultados são semelhantes: elevadas valorizações na maioria das categorias. A tradicional, e expectável, correlação negativa entre mercados acionistas e obrigacionistas não se está a verificar em Embora se possa encontrar várias explicações, é inquestionável que o nível bastante baixo das taxas de juro a nível global canalizou muito dinheiro para as bolsas em busca de maiores rentabilidades, impulsionando as cotações. Este fenómeno não deve ser ignorado. Apesar do arrastar da crise, as taxas de juro não ficarão para sempre aos níveis atuais. E a inevitável subida dos juros terá um impacto negativo nos mercados. Por isso, é preciso manter uma atitude prudente e manter uma carteira de fundos dedicada a vários mercados, tentando aproveitar bem o potencial de apreciação de algumas moedas. Índia lidera, brasil desilude Em novembro, os maiores ganhos couberam aos fundos de ações indianas (+4,9%) que tinham sido os mais penalizados no mês anterior. seguiu-se o fundo de ações polacas com +3,2% e a categoria de ações helvéticas com uma progressão média de 2,9 por cento (ver figura). No extremo oposto, encontramos outro BRIC, o Brasil, com os respetivos fundos a perderem 2,5% no mês. Esta queda é justificada pela depreciação do real, pois em moeda local a bolsa de são Paulo avançou ligeiramente (+0,7%). Outra categoria de fundos de ações que registou uma queda (-0,7%) foi Portugal, após ter liderado as subidas em outubro. Como se vê dos exemplos da Índia e de Portugal, os mercados estão sujeitos a elevadas flutuações no curto prazo. Estas duas categorias mudaram rapidamente de melhor para pior, e vice-versa, no espaço de um mês. Por isso, é importante não se deixar assustar, ou entusiasmar, com o comportamento dos seus fundos em períodos de tempo mais curtos. O investimento deve ser sempre realizado numa ótica de longo prazo para atenuar os efeitos do sobe-e-desce característico do quotidiano das bolsas. Nas obrigações, o destaque foi para o fundo de zlótis polacos (+1,9%), mas várias outras categorias também subiram em novembro. Foi o caso da zona euro com +1% e do franco suíço com +0,2 por cento. Ao invés, os fundos dedicados ao dólar norte-americano ficaram, em média, perto da linha de água, enquanto os fundos Fundos de ações: melhores E PiorEs VARIAÇÃO MÉDIA EM NOVEMbRO a Índia liderou os ganhos em novembro, após ter fechado o pelotão no mês anterior, demostrando as fortes oscilações das bolsas no curto prazo 4,9% 3,2% 2,9% Índia Polónia Suiça Portugal Canadá Brasil -0,7% -1% -2,5% 20 proteste Investe 776 edição mensal dezembro

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