Ocupação de forma ordenada
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- Eliana Marinho Festas
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1 Treinamento e capacitação para uso dos zoneamentos agroecológicos do Nordeste e do Estado de Pernambuco
2 Ocupação de forma ordenada
3 Metodologia ZANE e ZAPE
4 Metodologia ZANE
5 ZANE Diagnóstico O conceito de Unidade Geoambiental É uma entidade espacializada, na qual o substrato (material de origem do solo), a vegetação natural, o modelado e a natureza e distribuição dos solos na paisagem, constituem um conjunto, cuja variabilidade é mínima, de acordo com a escala cartográfica.
6 ZANE O conceito de Unidade Geoambiental Solo Relevo Clima Vegetação Fonte:
7 Divisão do Nordeste em Grandes Unidades de Paisagem (GUP) e Unidades Geoambientais (UGs) As UGs foram agrupadas em unidades maiores. Para isso, a região foi dividida em Grandes Unidades de Paisagem, baseando-se nas características morfoestruturais e, ou, geomorfológicas e, ou, geográficas. 20 unidades de paisagens 172 unidades geoambientais Homegenização Na denominação dessas unidades, procurou-se usar nomes jáj consagrados, que expressam o ambiente de maneira simples e objetiva, como, por exemplo: Depressão Sertaneja, Chapadas Altas, Chapada Diamantina, Tabuleiros Litorâneos, etc.
8 Espacialização Ambiental (hierarquização) 17 GRANDES UNIDADES DE PAISAGEM 69 UNIDADES GEOAMBIENTAIS 469 UNIDADES DE MAPEAMENTO DE SOLOS UNIDADES TAXONÔMICAS DE SOLOS
9 Grandes Unidades de Paisagem (GUP) (D) Planalto da Borborema Localização Unidades Geoambientais
10 (D) Planalto da Borborema 7 UGs Unidades Geoambientais
11 (D) Planalto da Borborema Unidades Geoambientais
12 (N) Grandes Áreas Aluviais (UP) Unidades Geoambientais Fonte:
13 (N) Grandes Áreas Aluviais (UP) Unidades Geoambientais
14
15 ZANE UPs
16 AVALIAR, ESPACIALIZAR E INTERPRETAR AS LIMITAÇÕES E POTENCIALIDADES DAS UGS Prognóstico Potencial e limitação agropecuário rio
17 ZANE Prognóstico Avaliou-se para cada UG, o potencial pedoclimático dos quatro segmentos de solo de maior expressão em termos de área. A interpretação foi feita para 10 culturas anuais (amendoim, algodão herbáceo, arroz de sequeiro, batata doce, feijão phaseolus, feijão macassar, mandioca, milho, soja, sorgo) e para 10 culturas perenes (abacaxi, algodão arbóreo, banana, café robusta, caju, cana-de-açúcar, citros, coco-dabaía, mamona e sisal).
18 ZANE Prognóstico Manejo B: caracteriza-se pelo modesto emprego de capital e de resultados de pesquisa para o manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. Emprega-se dominantemente tração animal, mas já faz correção do solo com calcário e alguma aplicação de fertilizantes; Manejo C: baseado em práticas agrícolas que refletem um alto nível tecnológico. Caracteriza-se pela aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisa para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. A motomecanização está presente nas diversas fases da operação agrícola, mas não considera o uso da irrigação.
19 ZANE Prognóstico Aspectos climáticos Os parâmetros de clima: índice de umidade efetiva (Im), deficiência hídrica (DEF), temperatura média (Tm), comparados com a exigência de cada cultura definiram três classes de aptidão climática: Preferencial: quando as condições climáticas apresentam-se favoráveis ao desenvolvimento e produção da cultura em escala comercial; Marginal: quando as condições climáticas podem eventualmente prejudicar fases de desenvolvimento da cultura, afetando negativamente sua produção; Não indicada: quando as condições climáticas acarretam sérios problemas ao desenvolvimento da cultura. Em muitos casos, a disponibilidade hídrica foi inferida a partir da vegetação natural descrita nos trabalhos de levantamentos de solos da região.
20 ZANE Prognóstico Aspectos pedológicos As informações básicas de solos utilizadas nesta interpretação foram obtidas principalmente dos levantamentos de solos em nível exploratório-reconhecimento dos Estados da região Nordeste, em escalas que variam de 1: a 1: Os parâmetros do solo: relevo, textura, fertilidade natural, profundidade, pedregosidade, drenagem e salinidade, confrontados com as exigências de cada cultura, definiram quatro classes de aptidão pedológica, conforme Ramalho Filho e Beek (1994):
21 ZANE Prognóstico Aspectos pedológicos Boa: compreende as terras sem limitações significativas para produção sustentada de uma determinada cultura, no nível de manejo considerado. Admite-se algumas restrições desde que não sejam suficientes para reduzir a produtividade ou os benefícios de forma muito expressiva e não aumente os insumos acima de um nível aceitável; Regular: compreende as terras que apresentam limitações moderadas para produção sustentada de uma determinada cultura, no nível de manejo considerado. Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, elevando a necessidade de insumos para se obter boas produtividades. Ainda que atrativas, as vantagens são sensivelmente inferiores àquelas auferidas das terras de classe com "aptidão boa"; Restrita: compreende as terras que apresentam limitações fortes para produção sustentada de uma determinada cultura, no nível de manejo considerado. Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, ou então aumentam os insumos necessários de tal maneira que os custos só seriam justificados marginalmente; Inapta: compreende as terras sem aptidão para exploração sustentável da cultura.
22 ZANE Prognóstico Aspectos pedoclimáticos Da conjugação da aptidão climática com a aptidão pedológica resultaram quatro classes de aptidão pedoclimática, as quais refletem o maior ou menor afastamento do ambiente estudado em relação à um ambiente considerado ideal para produção da cultura.
23 ZANE Prognóstico Aspectos pedoclimáticos Aptidão preferencial: compreende áreas sem restrições significativas de natureza climática e,ou, pedológica, para a cultura e manejo considerados, devendo apresentar altos rendimentos e baixos riscos de perda de safra e de degradação ambiental; Aptidão regular: compreende áreas com restrições moderadas de natureza climática e, ou, pedológica; Aptidão marginal: compreende áreas com fortes restrições de ordem climática e, ou, pedológica, onde somente é possível obter reduzidas produtividades ou onde os riscos de perda de safra e, ou, degradação ambiental são elevados; Aptidão inapta: compreende áreas onde somente se obtém baixíssimas produtividades e, ou, os riscos de perda de safra e de degradação ambiental são muito elevados.
24 Limitações
25 Zoneamento Agroecológico gico Pernambuco crescendo por inteiro Pioneiro no Brasil escala 1: Totalmente digital
26 Metodologia ZAPE
27 Histórico Zoneamento Agroecológico gico do Nordeste:Diagnóstico stico do quadro natural e agrosocioeconômico - (1: ) - Levantamentos exploratório-reconhecimento de solos dos estados do Nordeste. (Escalas - 1: : ) Pernambuco: 1: Zoneamento Agroecológico gico do Nordeste do Brasil: Diagnóstico e Prognóstico - (1: ) - Aptidão agrícola para 20 culturas - Mídia digital Mérito: organização das informações Limitação: escala de trabalho generalizada
28 Metodologia Levantamento de solos Espacialização ambiental Aptidão pedoclimática Potencial de terras para irrigação Potencial agroecológico gico das terras Sistema geográfico de informação (SIG) Recursos hídricosh Recursos socioeconômicos Estradas e rodovias
29 ZAPE? Solos Clima Recursos Hídricos Agregados Estradas e rodovias Socioeconomia Multidisciplinar - Multiinstitucional
30 Aptidão Climática Dados de precipitação pluviométrica Temperaturas médias mensais (estimadas) Probabilidade gama para definir Anos secos, regulares e chuvosos Balanços hídricos climatológicos Aptidão climática das culturas (IPA)
31 Postos Pluviométricos de Pernambuco e Fronteira Fonte: SUDENE, 1990 Total de 296 postos Postos com séries superiores a 30 anos de dados de chuva
32 Número de anos completos (N), a média (X), a moda (Y), o quociente (Quoc.) da média sobre a moda, o maior total registrado (Max.), o menor total registrado (Min.) e o desvio-padrão (d. p.) do total pluviométrico acumulado nos três meses consecutivos mais chuvosos, em diferentes postos pluviométricos de Pernambuco. N Média Moda Quoc. Max. Min. d. p. Município (Posto Pluviométrico) X Y X/Y (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) A. da Ingazeira (A. da Ingazeira) ,8 316,9 1,29 931,4 95,6 188,8 Águas Belas (Águas Belas) ,9 278,0 1,19 700,0 80,5 121,0 B. S. Francisco (B. S. Francisco) ,6 221,9 1,31 710,6 41,0 133,9 Betânia (Betânia) ,7 274,5 1,19 716,6 120,6 132,0 Buique (Buique) ,3 453,5 1, ,8 181,7 237,2 Cabrobó (Cabrobó) ,4 230,6 1,35 858,9 18,5 157,3 Carpina (Carpina) ,7 454,3 1, ,1 165,2 193,1 Caruaru (Caruaru) ,8 190,3 1, ,2 33,4 200,5 Escada (Escada) ,8 715,7 1, ,2 297,1 293,4 Petrolina (Petrolina) ,6 227,0 1,29 629,7 30,8 134,6 Rio Formoso (Rio Formoso) ,6 1083,5 1, ,0 579,9 284,0 Serra Talhada (Serra Talhada) ,7 320,0 1,23 806,5 87,0 166,4
33 CENÁRIOS PLUVIOMÉTRICOS "anos secos" aqueles em que o total de precipitação, acumulado nos três meses consecutivos mais chuvosos, é igual ou menor que o valor correspondente a probabilidade de 25%; "anos chuvosos" aqueles cujo total de precipitação, acumulado nos três meses consecutivos mais chuvosos, é superior ao valor correspondente a probabilidade de 75%; "anos regulares", todos aqueles anos não classificados nas duas categorias anteriores.
34 >300 mm CENÁRIO >600 mm >1000 mm Total anual de precipitação
35 Estimativa do Balanço o HídricoH
36 Zea mays Milho
37 Aptidão pedológica Manejo B (média tecnologia) Manejo C (alta tecnologia) X Aptidão climática Cenários (seco, regular e chuvoso) Aptidão pedoclimática Novas culturas - pastagem, fruticultura (caju, cítricas, etc.)
38 Quadro guia para obtenção da aptidão pedoclimática das culturas algodão herbáceo, café arábica, cana-de-açúcar, mamona e mandioca, em função do potencial edáfico da unidade de mapeamento e da aptidão climática
39 CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS PARA IRRIGAÇÃO (para compatibilização com a disponibilidade de recursos hídricos) A classificação obedece diretrizes do Bureau of Reclamation com adaptações feitas por Cavalcanti et al. (1994) para região Nordeste -
40 A classificação de terras para irrigação dád uma idéia ia do potencial global da área, sem especificar o tipo de cultura e o método m de irrigação a ser utilizado. Para a implantação de projetos executivos, torna-se necessária a realização de estudos mais pontuais e detalhados
41 POTENCIAL AGROECOLÓGICO GICO DAS TERRAS Esta classificação é baseada no potencial edáfico e nas fases de vegetação natural que refletem o regime hídrico. h
42 Fatores limitantes p - profundidade efetiva do solo; f - fertilidade natural e produtividade do solo; q - granulometria areno-quartzosa quartzosa; a textura muito argilosa com alta CTC; u - umidade - capacidade de armazenamento de água disponível; d - drenagem interna; w - risco de encharcamento; i - risco de inundação por fatores externos (enchentes); s - salinidade; n - sodicidade; c - pedregosidade ao longo do perfil; e - risco de erosão; r - rochosidade; t - topografia.
43 Classes 1 a 4 Classes de potencial das terras M terras agricultáveis de melhor potencial classe 1; B terras agricultáveis de bom potencial classe 2; R terras agricultáveis de potencial regular classe 3; T terras agricultáveis de potencial restrito (ou temerário) rio) classe 4. Classe 5 S silvicultura ou reflorestamento; P pastagem plantada; N pastagem natural. Classe 6 Preservação ambiental
44 O potencial agroecológico gico das terras disponibiliza para os poderes políticos e administrativos a indicação de terras com a possibilidade de uso mais racional e sustentável. A integração de ciências interrelacionadas é fundamental na busca das melhores formas de aproveitamento.
45 Interpretações do ZAPE mais detalhadas
46 Interpretações do ZAPE mais detalhadas
47 Solos do município de Vicência - PE 1:
48 Espacialização ambiental Geologia Geomorfologia Unidades de paisagem região da Mata
49 Espacialização ambiental Geologia Geomorfologia Unidade de mapeamento Unidades geoambientais Goiana
50 Potencial de terras para irrigação (potencialidades e limitações do solo) Para compatibilização com os recursos hídricos Petrolina
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52 Aptidão Agroecológica (potencialidades e limitações do solo) Lavoura Pastagem Silvicultura Preservação Aptidão agroecológica gica Agreste Central
53 Exemplos Mapas de solos Mapas de Clima Recursos Hídricos
54 Exemplos Aptidão pedoclimática Aptidão agroecológica gica Potencial de terras para irrigação
55 Exemplos Informações Estradas e Rodovias Socioeconomia
56 Outras informações Recursos hídricos subterrâneos; Recursos hídricos superficiais (atualização); Recursos minerais; Áreas indígenas, áreas de preservação permanente, reservas biológicas, áreas de assentamento (INCRA/Estado), estrutura fundiária; Áreas em processo de degradação (desertificação); e Silvicultura, reflorestamento.
57 Zoneamento Agroecológico gico de Pernambuco Orientar políticas de planejamento e desenvolvimento rural Ações em educação e preservação ambiental Subsidiar políticas de reforma agrária Subsidiar ações de pesquisa e transferência de tecnologias Dinâmico e de fácil f atualização
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