O Cinema Russo e a Revolução Bolchevique

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Cinema Russo e a Revolução Bolchevique"

Transcrição

1 O Cinema Russo e a Revolução Bolchevique 1 Adriano José Faria Borges; 2 Nildo Silva Viana 1 Bolsista PBIC/UEG, Graduando em História UnUCSEH - UEG 2 Orientador, Professor curso de História UnUCSEH - UEG Resumo O cinema russo exerceu um papel fundamental na instituição da arte cinematográfica. Para alguns, Eisenstein seria o criador da linguagem cinematográfica, enquanto que para outros seria o norte-americano D. W. Griffith. Mas o cinema russo, no início do século 20, não contava apenas com Eisenstein, mas também com outros grandes nomes da história do cinema, como Vertov, etc. O nosso objetivo geral consistiu em analisar as bases ideológicas do cinema russo do período da revolução bolchevique, o realismo socialista. O procedimento analítico partiu da análise das ideologias relacionadas com a produção cinematográfica russa após a Revolução de 1917 e sua formação social e histórica, o que nos remete para uma breve análise da própria revolução bolchevique. O trajeto realizado foi partir de uma contextualização da Revolução Bolchevique para reconstituir a concepção de cinema do realismo socialista em suas bases ideológicas. cinema. Palavras-chave: Revolução Bolchevique, Eisenstein, ideologia cinematográfica, Introdução A produção cinematográfica é abordada sobre as mais variadas formas e há um conjunto de obras que apresentam a historia do cinema ou então alguns filmes ou períodos determinados. O nosso propósito aqui é analisar o cinema russo que foi produzido a partir do processo da revolução russa de A produção cinematográfica russa, deste período, ficou conhecida como sendo inspirado pelo realismo socialista. O nome de Eisenstein se destaca, não somente por ter sido o principal cineasta russo do período e um dos que produziu uma quantidade maior de filmes, como foi o mais reconhecido em todo o mundo. Mas também Vertov, Pudovkin, entre outros, realizaram uma produção cinematográfica considerável e inspirada, também, no realismo socialista Material e Método Para reconstituir as determinações do cinema soviético, partimos do método dialético. Os elementos fundamentais do método dialético foram apresentados por Marx e um dos seus princípios básicos é a de que o concreto é o resultado de suas múltiplas determinações (Marx, 1983). Assim, o método dialético não trabalha com abstrações metafísicas, fora da 1

2 história e das relações sociais. A ideologia é vista, neste caso, como um produto social e histórico, tal como todas as formas de consciência. É neste sentido que Marx irá afirmar que não é a consciência que determina a vida, mas, ao contrário, a vida que determina a consciência (Marx, 1983). Neste sentido, é preciso buscar reconstituir o real no pensamento. Como ocorre esta reconstituição? Para Marx, o ponto de partida da pesquisa é o concreto-dado, isto é, tal como aparece imediatamente na consciência: Marx quis dizer que o ponto de partida da pesquisa é o concreto-dado, tal como aparece imediatamente na consciência humana (é o ponto de partida da intuição e da representação). Mas esse ponto de partida também é o ponto de chegada. Entretanto, entre o ponto de partida e o ponto de chegada existe a mediação do processo de abstração. O concreto, que é o ponto de partida, é um concreto-dado, o qual, através do processo de abstração, vai se tornando um concreto-pensado, onde se descobrem suas múltiplas determinações. O concreto pensado é a transposição para a mente do concreto-determinado existente na realidade (Viana, 2006a, p. 82). Essa reconstituição visa descobrir a determinação fundamental do fenômeno, aquilo que a produz, bem como o conjunto das demais determinações. No início do processo, temos um objeto ainda abstrato-metafísico, mas através do processo de abstração, se reconstitui as diversas determinações e a determinação fundamental do fenômeno. Desta forma, para compreender a ideologia cinematográfica na Rússia pósrevolucionária é necessário analisar as suas determinações. Para efetivar este processo usamos o método dialético e uma pesquisa sobre os processos sociais que estiveram por detrás da revolução bolchevique e o regime estabelecido após sua ocorrência, bem como suas relações com a produção cinematográfica. Resultado e Discussão O processo da Revolução Russa se desenvolve na luta dos trabalhadores desde 1905 quando surgem pela primeira vez os sovietes. Neste período, a luta era por melhores condições de trabalho como a jornada de 8 horas, onde o czar perde as suas bases de apoio popular, estas servem como ensaio para a Revolução de 1917, Já em 1917 temos a centralização do Partido Comunista, tendo como líder Lênin, que se apropria da revolução dos trabalhadores, em favor de uma vanguarda dita revolucionária. Nessa perspectiva, Lênin submete a classe trabalhadora ahistória, colocando como o agente transformador a vanguarda intelectual do partido, isso fica claro num dos trechos de seu livro O que fazer? : (...)não basta dizer vanguarda, destacamento avançado- é preciso fazer com que todos os outros destacamentos se dêem conta e sejam obrigados a reconhecer que marchamos na frente(...) Não basta, para se tornar uma força política aos olhos do publico, colar a etiqueta vanguarda em uma 2

3 teoria e em uma prática de retaguarda; é preciso trabalhar muito, e com obstinação, para elevar nossa consciência, nosso espírito de iniciativa e nossa energia.(lênin, Que fazer?textos completos, 1965) Dentro da perspectiva leninista o trabalhador não tem consciência de classe, não consegue enxergar a relação de exploração em que ele se encontra, somente basta ao trabalhador ir de encontro da luz do conhecimento que o salvará de sua alienação e essa luz com certeza é a vanguarda do partido comunista. Mas, a classe proletária não está a mercê da história, pelo contrário, como foi desenvolvido por Marx, a historia é feita de lutas de classe, e dentro do sistema capitalista, a classe trabalhadora luta para se emancipar da exploração do capital, e somente ela tem motivos para cortar as correntes que a amarram, pois não de tem os meios de produção o seu único meio de sobrevivência é a venda da sua força de trabalho. Venda essa, que se torna alienante, desde o momento em que o trabalhador não reconhece o seu trabalho objetivado, pois esse não o mais pertence. Consequentemente, o controle e centralização da revolução nas mão da vanguarda bolchevique não se limita ao senso político, mas abrange para toda sociedade soviética. Podemos observar essa discussão dentro do desenvolvimento artístico, com o controle e a burocracia cada vez mais a favor do Partido Comunista, utilizava a arte como propaganda ideológica desse, e reprimia todas as formas que não se submetia a sua ideologia, era o caso dos construtivistas, que se tornaram o objeto principal da caça da arte de esquerda, criticadas em termos políticos como anarquismo e esquerdismo. Em contrapartida, outras vanguardas serviram de base para justificar o comando e o poder desses, é caso dos futuristas, que tinham a missão como vanguarda artística de mostrar ao proletariado uma verdadeira consciência de classe : mostrar ao trabalhador a ideologia do partido, nesse caso e em todos os outros, a ideologia se torna uma falsa realidade, ou seja, não pertence a essência mas sim a aparência, é nesse contexto que se desenvolve a teoria da encomenda social : A encomenda social é, de certo modo, a antecipação ou a postulação de antemão do destino social que consiste em organizar o psiquismo, a consciência operária. (...) (...) È preciso organizar imediatamente institutos da cultura material onde artistas se preparariam para trabalhar na criação de novos objetos usuais para os proletários, onde seriam aperfeiçoados os tipos de objetos desse gênero, essas obras de arte do futuro.( Albera, 2002) A encomenda social representa a vanguarda bolchevique artística, fazendo uma paródia, ela tem a missão de elevar o conhecimento da classe proletária desenvolvendo-a, 3

4 esse é o seu papel principal. Deste modo, nos fica claro que a concepção de arte dos bolcheviques é somente aquela que serve de base para a sua política. Assim, além do futurismo, encontramos o retorno do realismo preconizado pelo AKHRR (Associação dos Artistas da Rússia Revolucionária) desde 1922, que toma a princípio, a forma de celebração dos heróis socialistas, o individuo herói e a contemplação a Lênin, tornando-se a maior expressão de arte feita pelo AKHRR. Em contrapartida, e rompendo com todas essas concepções vanguardistas se desenvolve com Eisenstein e seus companheiros, primeiro no prolekult e depois no grupo Outubro, uma nova concepção de arte que contesta a arte de cavalete e a do individuo herói. A arte de cavalete, formada dentro da relação capitalista não se desenvolve como forma social de reflexão, ou seja, essa arte é voltada para a ideologia capitalista, sem uma construção ou um confronto entre espectador e a obra de arte. Eisesntein renega essa concepção através da sua teoria de montagem, que tem como característica o choque e o conflito que ocorre ao espectador, desenvolvendo-se num principio dialético. No domínio artístico, o principio dialético da dinâmica corporifica-se no conflito, como fundamento da existência de toda e qualquer obra de arte ou forma artística. ( Stam, 2003) Analisando os filmes de Eisenstein, a percepção do conflito entre o espectador e o espetáculo ( filme) é bem nítida, o seu cinema de caráter histórico social e psicológico, o primeiro pela apresentação direta das lutas de classe, proletariado e burguesia junto com a força institucional do Estado como forma de reprimir qualquer objetivo de transformação social e o segundo pela dinâmica em que o filme é apresentado para o espectador, num objetivo em que canaliza de várias formas os acontecimentos, não só através do enredo, mas das posições das câmeras, da utilização da luz e da montagem, em que introduz no espectador um certo sentimento de angustia e desconforto com a imagem apresentada, como exemplo as cenas da escada de Odessa no filme Encouraçado Potenkim e a cena final do filme a Greve, a qual ocorre o grande massacre dos trabalhadores em greve feita pelo poder institucional da burguesia, ou seja, o Estado, é bem diferente dos outros cineastas que fizeram parte do mesmo período da União Soviética. Dziga Vertov é um exemplo nítido dessa diferença. Enquanto Eisenstein trabalhava com a montagem de atração e conflito conhecido como cine-punho, Vertov desenvolvia o cine-olho, que futuramente iria dar lugar a uma outra vertente da cinematografia, o documentário. Essas diferenças dentro do cinema soviético 4

5 proporcionavam grandes discussões entre a forma de fazer cinema antes do controle total da burocracia feito pelos bolcheviques. Outra analise que podemos fazer sobre o cinema de Eisesntein diferenciando com as outras vertentes da arte soviética, é a não utilização do individuo herói tendo como personagens principais Lênin, Trotski, e até Stalin, ao contrario, Eisenstein utiliza a massa como agente transformador da realidade, indo totalmente contra a ideologia do Partido Comunista. Esse, após a década de trinta começa a fechar todos os movimentos que contradiz a suas concepções, chegando a encerrar o grupo Outubro, a qual Eisenstein foi um dos fundadores. O controle do poder e da burocracia pelos bolcheviques se torna o elemento principal para acabar com a verdadeira arte soviética, uma arte autônoma e de caráter crítico, transformando-a numa ideologia, ou melhor dizendo, no braço direito da reprodução e propaganda do pensamento bolchevique. Conclusão O trajeto que realizamos foi entender o processo de engendramento das ideologias cinematográficas na Rússia pós-revolucionária, especialmente nas suas maiores expressões, Vertov e Eisenstein. Para isso, usamos os recursos heurísticos do materialismo histórico e método dialético e buscamos reconstituir a história da Revolução Russa. Após identificar que a revolução bolchevique se constituiu como uma revolução burguesa sem burguesia, comandada pela burocracia, que implantou um capitalismo estatal, o fundamental foi observar como que a burocracia usurpou o poder e impôs suas ideologias, cuja base é o pensamento de Lênin. Assim, a concepção de partido de vanguarda e a ideologia desse, foram analisadas brevemente para mostrar o caráter burocrático do pensamento bolchevista. Uma vez demonstrado isso, foi necessário retomar a questão da produção cinematográfica para entender a fonte das ideologias cinematográficas russas após a Revolução Bolchevique. Assim, destacando as obras de Eisenstein e Vertov, buscamos reconstituir não somente a base social e histórica, a Revolução Bolchevique a determinação fundamental da gênese da ideologia cinematográfica do cine-olho e do cine-punho como também suas determinações formais, o que nos remeteu para a ideologia leninista do reflexo e também a ideologia dos reflexos condicionados, de Pavlov. Este processo foi acompanhado pela explicitação das divergências que não ocorriam no caso de Vertov, mas que aconteciam no caso de Eisenstein, que ao mesmo tempo possuía influência do bolchevismo, mas possuía outras influências e por 5

6 isso tinha uma convivência ambígua com o regime e com suas ideologias, o que gerava conflitos. Por fim, acreditamos que conseguimos concretizar nossos objetivos. Referências Bibliográficas ALBERA, F. Einsentein e o construtivismo russo. SP: Consac e Naify, ANDREW, J. D. As Principais Teorias do Cinema. RJ: Jorge Zahar, BRANDAO, N. e HELENA, H. Introdução a analise do discurso,são Paulo, Unicamp, BRINTON, M. Os bolcheviques e o controle operário. Porto: Afrontamento, LEMOS,Antonio Henrique; MACIEL,David ; MAIA, Cláudio Maia (Org.). A Revolução Russa - Processos, Personagens e Influências. 1a ed. Goiânia: CEPEC, EINSENTEIN, S. O Sentido do filme. RJ: Jorge Zahar Editor, EINSENTEIN, S. A Forma do filme. RJ: Jorge Zahar Editor, FURHAMMAR, L. e ISAKSSON, F. Cinema e Política.Rio de Janeiro, Paz e Terra, HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: ª ed. São Paulo: Cia da Letras, KORSCH, Karl. Marxismo e Filosofia. Porto, Afrontamento, LÊNIN. Que fazer?. Lisboa: edições avante, 1965 LUKÁCS, Georg. História e Consciência de Classe. São Paulo: Martins Fontes, 2003 MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã. SP: Martins Fontes, PIGNATARI, R Eisenstein, o cineasta da revolução. Revista Klepsidra, Usp REED, J. Os 10 dias que abalaram o mundo. Porto Alegre: L & PM Pocket, 2002 STAM,R. Introdução a teoria do cinema. Campinas: Papirus, TRAGTENBERG, M. A revolução russa. São Paulo: Unesp, 2007 WILLIAMS, A. Lenine e a Revolução de Outubro. Lisboa: Avante,

Sergei Eisenstein: a dialética cinematográfica no filme Outubro (1927)1.

Sergei Eisenstein: a dialética cinematográfica no filme Outubro (1927)1. UNICENTRO, Guarapuava/PR 17 e 18 de junho de 2010 Sergei Eisenstein: a dialética cinematográfica no filme Outubro (1927)1. MATOS, Daniel Ivori. Mestrando. UNIOESTE PR. RESUMO O presente estudo teve como

Leia mais

A RÚSSIA IMPERIAL monarquia absolutista czar

A RÚSSIA IMPERIAL monarquia absolutista czar A RÚSSIA IMPERIAL Desde o século XVI até a Revolução de 1917 a Rússia foi governada por uma monarquia absolutista; O rei era chamado czar; O czar Alexandre II (1818-1881) deu início, na metade do século

Leia mais

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.

Leia mais

Sobre marxismo-leninista.

Sobre marxismo-leninista. Fundado pelo pensador Karl Marx, o marxismo além de ser uma doutrina políticoeconômica, também impactou a sociedade, principalmente do século XX com seus ideais e suas promessas. Ao lado de Frederich Engels,Marx

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO RUSSA (1917) Primeira revolução vitoriosa inspirada no socialismo.

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO RUSSA (1917) Primeira revolução vitoriosa inspirada no socialismo. Primeira revolução vitoriosa inspirada no socialismo. CZAR NICOLAU II 1 - ANTECEDENTES: Absolutismo (Czar Nicolau II). País mais atrasado da Europa. Ausência de liberdades individuais. Igreja Ortodoxa

Leia mais

A REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog:

A REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog: A REVOLUÇÃO RUSSA Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog: www.proftaciusfernandes.wordpress.com RÚSSIA CZARISTA Final do século XIX 170 milhões de pessoas Economia agrária 85% da população vivia no campo camponeses

Leia mais

A Revolução Russa segundo Maurício Tragtenberg

A Revolução Russa segundo Maurício Tragtenberg Resenha: TRAGTENBERG, Maurício. A Revolução Russa. São Paulo, Faísca, 2007; TRAGTENBERG, M. A Revolução Russa. São Paulo, UNESP, 2007. A Revolução Russa segundo Maurício Tragtenberg Nildo Viana * A Revolução

Leia mais

Marxismo e Autogestão

Marxismo e Autogestão MARXISMO AUTOGESTIONÁRIO O Materialismo Histórico-Dialético Lucas Maia Objetivamos neste estudo investigar qual a concepção que Marx possui sobre Método dialético e materialismo histórico. Vários de seus

Leia mais

O SOCIALISMO DEPOIS DE MARX

O SOCIALISMO DEPOIS DE MARX O SOCIALISMO DEPOIS DE MARX Contexto Histórico Século XVIII e XIX : a Revolução Industrial inicia-se na Inglaterra e se amplia por vários países europeus acirra as desigualdades sociais e estimula novos

Leia mais

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era

Leia mais

História REVOLUÇÃO RUSSA 1917 PROFº OTÁVIO

História REVOLUÇÃO RUSSA 1917 PROFº OTÁVIO História REVOLUÇÃO RUSSA 1917 PROFº OTÁVIO Revolução Russa (1917) A Rússia no início do século XX O império russo era constituído por um conjunto de etnias e culturas. 80% da população vivia no campo e

Leia mais

Revolução Russa 1917

Revolução Russa 1917 Revolução Russa 1917 1 A RÚSSIA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA Economia Predominantemente rural (latifúndios) com vestígios do feudalismo, muito atrasado economicamente. Mais da metade do capital russo provinha de

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA. Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar.

REVOLUÇÃO RUSSA. Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar. Antecedentes: REVOLUÇÃO RUSSA Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar. Situação Econômica: era um país extremamente atrasado, economia agrária,

Leia mais

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da REVOLUÇÃO RUSSA ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da Europa. BASE: agro-exportação. 2. POLÍTICA:

Leia mais

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha de Rosto; 3.

Leia mais

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX MARX Nasceu em Tréveris (na época pertencente ao Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Foi filósofo, jornalista e revolucionário

Leia mais

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior O Marxismo de Karl Marx Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior Karl Marx (1818-1883). Obras principais: Manifesto Comunista (1847-1848). O Capital em 3 volumes.volume 1(1867) Volume 2 e 3 publicado por

Leia mais

Objetivos: Apresentar e debater a contribuição das obras de Marx, Durkheim e Weber para a sociologia moderna e contemporânea.

Objetivos: Apresentar e debater a contribuição das obras de Marx, Durkheim e Weber para a sociologia moderna e contemporânea. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS Teoria Sociológica I Programa de Pós-Graduação em Sociologia Mestrado e Doutorado Professor: Cleito Pereira dos Santos endereço eletrônico: cleitops@ufg.br

Leia mais

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso SÃO PAULO, 2017 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha

Leia mais

Programa de Disciplina

Programa de Disciplina Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia

Leia mais

- GUERRA RUSSO-JAPONESA. - DISPUTAS: CORÉIA + MANCHÚRIA. - CRISE DE ABASTECIMENTO + INFLAÇÃO. - DOMINGO SANGRENTO (1905): MASSACRE DE POPULARES PELOS

- GUERRA RUSSO-JAPONESA. - DISPUTAS: CORÉIA + MANCHÚRIA. - CRISE DE ABASTECIMENTO + INFLAÇÃO. - DOMINGO SANGRENTO (1905): MASSACRE DE POPULARES PELOS 2 - GUERRA RUSSO-JAPONESA. - DISPUTAS: CORÉIA + MANCHÚRIA. - CRISE DE ABASTECIMENTO + INFLAÇÃO. - DOMINGO SANGRENTO (1905): MASSACRE DE POPULARES PELOS COSSACOS. - VÁRIAS REVOLTAS: CAMPO & CIDADES. - MARINHEIROS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Laboratório de Pesquisa e Ensino em História Contemporânea II (HH 130) Créditos:

Leia mais

Revolução Russa. Setor Aula 23 Revolução Russa Aula 23. Prof. Edu. 1 Antecedentes. 2 Revolução de Outubro (1917)

Revolução Russa. Setor Aula 23 Revolução Russa Aula 23. Prof. Edu. 1 Antecedentes. 2 Revolução de Outubro (1917) Aula 23 Revolução Russa 1 Antecedentes Setor 1606 2 Revolução de Outubro (1917) 3 Construção do Socialismo ealvespr@gmail.com 1.1 Antecedentes Czar Nicolau II Absolutismo Igreja Ortodoxa Monopólio do ensino

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A CONSTITUIÇÃO DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ESTUDOS SOBRE O CONTEXTO DE VIGOTSKI Vinícius Stein* (Departamento de Teoria e Prática da Educação. Universidade Estadual de Maringá, Maringá PR, Brasil); Marta

Leia mais

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX O LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith Pai da economia Obra: A riqueza das nações defesa da propriedade privada, livre iniciativa, livre contrato de trabalho,

Leia mais

Marxismo e Autogestão

Marxismo e Autogestão MARXISMO AUTOGESTIONÁRIO Marxismo Autogestionário e Anarquismo Nildo Viana Qual a diferença entre marxismo autogestionário (outros usam outros nomes, mas aqui cabe destacar que usamos marxismo autogestionário

Leia mais

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN Capítulo 26 Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores A partir de 1848, o proletariado procurava expressar sua própria ideologia As novas teorias exigiam a igualdade real,

Leia mais

1º bimestre 3ª série Contemporânea Revoluções Russas Cap. 42 p Roberson de Oliveira

1º bimestre 3ª série Contemporânea Revoluções Russas Cap. 42 p Roberson de Oliveira 1º bimestre 3ª série Contemporânea Revoluções Russas Cap. 42 p. 404 Roberson de Oliveira 1. As transformações econômicas, sociais e políticas na ordem feudal-czarista Fatores e alguns efeitos: 1. Fatores

Leia mais

TEORIAS DO ESTADO ANARQUISTAS E MARXISTAS Felipe Corrêa*

TEORIAS DO ESTADO ANARQUISTAS E MARXISTAS Felipe Corrêa* TEORIAS DO ESTADO ANARQUISTAS E MARXISTAS Felipe Corrêa* Resumo: Durante o século XX, os anarquistas alguns dos quais se converteram em clássicos, como Piotr Kropotkin, Errico Malatesta e Rudolph Rocker

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA. Monique Bilk História

REVOLUÇÃO RUSSA. Monique Bilk História REVOLUÇÃO RUSSA Monique Bilk História CONTEXTO Rússia Feudal até 1860. (XIX) Monarquia absolutista, teocrática Czarismo. Aristocracia rural. No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada

Leia mais

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 02, jul./dez. 2014

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 02, jul./dez. 2014 Marx segundo Korsch Resenha do livro Karl Marx, de Karl Korsch * Paul Mattick Com marcante distinção a respeito de muitas outras interpretações de Marx, este livro se concentra nos fundamentos essenciais

Leia mais

BREVES REFLEXÕES SOBRE CINEMA: FORMA E CONTEÚDO

BREVES REFLEXÕES SOBRE CINEMA: FORMA E CONTEÚDO BREVES REFLEXÕES SOBRE CINEMA: FORMA E CONTEÚDO Felipe Gusmão Carvalho Andrade Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás. Na concepção marxista temos que a consciência não se dissocia

Leia mais

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX.

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX. TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX 1. DEFINIÇÃO Ideais críticos ao capitalismo industrial. Crítica à propriedade privada (meios de produção). Crítica à desigualdade na distribuição

Leia mais

Revolução Russa AULA 38 PROF. THIAGO

Revolução Russa AULA 38 PROF. THIAGO Revolução Russa AULA 38 PROF. THIAGO Antecedentes Absolutismo (Czar Nicolau II). País mais atrasado da Europa. (85% pop. Rural) Ausência de liberdades individuais. Igreja Ortodoxa monopolizava o ensino

Leia mais

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX Contexto A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra;

Leia mais

A Dialética Positivista de Caio Prado Júnior

A Dialética Positivista de Caio Prado Júnior A Dialética Positivista de Caio Prado Júnior Nildo Viana - nildoviana@terra.com.br A história do termo dialética é bem antiga. O significado da palavra mudou historicamente, assumindo várias formas. Hoje,

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO Fixação 1) (PUC) Na segunda metade do século XIX, surgiu o socialismo científico, cujo teórico mais importante foi Karl Heinrich Marx. São

Leia mais

A Formação dos Núcleos Revolucionários

A Formação dos Núcleos Revolucionários 01. Exploração Capitalista. 02. Capitalismo de Estado, falso socialismo. 03. Burocracia, Partidos e Sindicatos. 04. Estado Capitalista. 05. Autogestão Social. 06. Conselhos Operários. 07. A Revolução Social.

Leia mais

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p )

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Trabalho e teoria do valor em Marx Créditos: 04 Semestre: 2019/01

Leia mais

*RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS

*RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS O TERMO BRICS SURGE NO REINO UNIDO, ESSES PAÍSES ATINGIRIAM SEU AUGE ECONÔMICO ATÉ O ANO DE 2050; BRICS É COMPOSTA PELA PRIMEIRA LETRA DESSES PAÍSES EM CRESCIMENTO

Leia mais

O Capital - Crítica da Economia Política. Capítulo 2 - Processo de Troca

O Capital - Crítica da Economia Política. Capítulo 2 - Processo de Troca O Capital - Crítica da Economia Política Capítulo 2 - Processo de Troca Revisão Vimos que o fetiche da mercadoria surge quando o produto do trabalho assume a forma mercadoria. Vimos que a mercadoria é

Leia mais

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência

Leia mais

SOCIOLOGIA PRINCIPAIS CORRENTES.

SOCIOLOGIA PRINCIPAIS CORRENTES. SOCIOLOGIA PRINCIPAIS CORRENTES Augusto Comte 1798-1 857 Lei dos três estados: 1ª) Explicação dos fenômenos através de forças comparáveis aos homens. 2ª) Invocação de entidades abstratas (natureza). 3ª)

Leia mais

A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo

A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo IGOR A. ASSAF MENDES O que iremos ver nesta aula? 1 Karl Marx: Breve Histórico 2 A compreensão do mundo pelas lentes Marxistas: materialismo histórico

Leia mais

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 01, jan./jun Editorial Marxismo e Autogestão

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 01, jan./jun Editorial Marxismo e Autogestão Editorial Marxismo e Autogestão Marxismo e autogestão é algo que pode parecer muito pouco inteligível para todos que foram socializados, ressocializados, influenciados, inspirados, pelo chamado marxismo

Leia mais

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO RUSSA (1917)

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO RUSSA (1917) Marca o fim do império dos czares, sendo a primeira tentativa bem-sucedida de implantação de um regime comunista. Divide-se em duas etapas: a democrática, em fevereiro de 1917, e a socialista, com a instalação

Leia mais

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 02, jul./dez. 2014

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 02, jul./dez. 2014 Anton Pannekoek e a Superação dos Partidos e Sindicatos Resenha do livro Além de Partidos e Sindicatos: Organização Política em Anton Pannekoek * Mauro José Cavalcanti ** O cientista e teórico marxista

Leia mais

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels)

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) ...as mudanças sociais que se passam no decorrer da história de uma sociedade não são determinadas por ideias ou valores. Na verdade, essas mudanças são influenciadas

Leia mais

Movimentos Políticoideológicos XIX

Movimentos Políticoideológicos XIX Movimentos Políticoideológicos séc. XIX SOCIALISMO UTÓPICO Refere-se à primeira fase do pensamento socialista que se desenvolveu entre as guerras napoleônicas e as revoluções de 1848 ( Primavera dos povos

Leia mais

Programa de Disciplina

Programa de Disciplina Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2018.2 Turma: 03339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia

Leia mais

Oktiabr: a forma e o conteúdo da obra cinematográfica eisensteiniana

Oktiabr: a forma e o conteúdo da obra cinematográfica eisensteiniana Oktiabr: a forma e o conteúdo da obra cinematográfica eisensteiniana Paula Emmanuella Fernandes 1 Resumo Este trabalho faz uma análise da conjuntura histórica e cultural do filme Oktiabr (que traduzido

Leia mais

Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels

Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels Hugo Leonnardo Cassimiro Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels Hugo Leonnardo Cassimiro 1 VIANA, Nildo. Senso comum, representações sociais e representações

Leia mais

Importante acontecimento do século XX. Surgimento do modelo socialista em oposição dominante Profundas transformações no país e no mundo

Importante acontecimento do século XX. Surgimento do modelo socialista em oposição dominante Profundas transformações no país e no mundo 03. REVOLUÇÃO RUSSA Importante acontecimento do século XX Surgimento do modelo socialista em oposição dominante Profundas transformações no país e no mundo ao capitalismo Rússia no início do século XX

Leia mais

Programa de Formação Sindical

Programa de Formação Sindical Programa de Formação Sindical Caros companheiros do SINASEFE, Apresentamos a seguir uma proposta de formação para ser apreciada pelos (as) companheiros (as). Saudações, Coordenação Nacional do ILAESE Curso:

Leia mais

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E 1 Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários

Leia mais

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 5 (01/10) Internacionalismo proletário, pacifismo e nacionalismo Leitura base: MARX, Karl. Estatutos Gerais da Associação

Leia mais

CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9

CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 SURGIMENTO Com as revoluções burguesas, duas correntes de pensamento surgiram e apimentaram as relações de classe nos séculos XIX e XX: o Liberalismo e o Socialismo. O LIBERALISMO

Leia mais

1º Anos IFRO. Aula: Conceitos e Objetos de Estudos

1º Anos IFRO. Aula: Conceitos e Objetos de Estudos 1º Anos IFRO Aula: Conceitos e Objetos de Estudos Contextualização Os clássicos da sociologia: 1. Émile Durkhiem 2. Max Weber 3. Karl Marx Objeto de estudo de cada teórico Principais conceitos de cada

Leia mais

Positivismo de Augusto Comte, Colégio Ser Ensino Médio Introdução à Sociologia Prof. Marilia Coltri

Positivismo de Augusto Comte, Colégio Ser Ensino Médio Introdução à Sociologia Prof. Marilia Coltri Positivismo de Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx Colégio Ser Ensino Médio Introdução à Sociologia Prof. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo;

Leia mais

Karl Marx: E AS LUTAS DE CLASSES

Karl Marx: E AS LUTAS DE CLASSES Karl Marx: E AS LUTAS DE CLASSES Pontos que serão tratados nesta aula: Método sociológico de Marx: Materialismo histórico Lutas de classe: Burguesia x proletariado Alienação Ideologia Mais-valia Fetichismo

Leia mais

A REVOLUÇÃO DE OUTUBRO

A REVOLUÇÃO DE OUTUBRO A REVOLUÇÃO DE OUTUBRO III CONGRESSO INTERNACIONAL KARL MARX 2, 3 e 4 de novembro de 2017 Lisboa CALL FOR PAPERS A Revolução de Outubro de 1917 foi um dos acontecimentos históricos mais relevantes da época

Leia mais

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região

Leia mais

A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE

A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE EDUCAÇÃO E MARXISMO A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE A DOMINAÇÃO DE TEORIAS CONSERVADORAS NA ACADEMIA AS IDÉIAS DOMINANTES DE CADA ÉPOCA SÃO AS IDÉIAS DA CLASSE DOMINANTE

Leia mais

História B aula 17 As Revoluções Russas.

História B aula 17 As Revoluções Russas. História B aula 17 As Revoluções Russas. Primeira revolução vitoriosa inspirada no socialismo Antecedentes do processo revolucionário... Características da Rússia na virada do século XIX: -Governada pelo

Leia mais

Reportagem. Domingo Sangrento (Rússia )

Reportagem. Domingo Sangrento (Rússia ) Reportagem Fotos e legendas retiradas do site: http://www.historia.uff.br/nec/pesquisas/fotos-1 Domingo Sangrento (Rússia - 1905) Soldados leais aos bolcheviques assumem posições fora do Palácio de Inverno,

Leia mais

Ano: 9º Turma: 9.1 e 9.2

Ano: 9º Turma: 9.1 e 9.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2014 Disciplina: HISTORIA Professor (a): RODRIGO CUNHA Ano: 9º Turma: 9.1 e 9.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de

Leia mais

Profª Karina Oliveira Bezerra Aula 05 Unidade 1, capítulo 5: p. 63 Unidade 8, capítulo 5: p. 455 Filme: Germinal

Profª Karina Oliveira Bezerra Aula 05 Unidade 1, capítulo 5: p. 63 Unidade 8, capítulo 5: p. 455 Filme: Germinal Profª Karina Oliveira Bezerra Aula 05 Unidade 1, capítulo 5: p. 63 Unidade 8, capítulo 5: p. 455 Filme: Germinal No século XIX, em decorrência do otimismo trazido pelas idéias de progresso (positivismo),

Leia mais

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.

Leia mais

Palavras-chave: Krupskaia, Educação Comunista, Trabalhadores.

Palavras-chave: Krupskaia, Educação Comunista, Trabalhadores. ISBN 978-85-7846-516-2 KRUPSKAIA: UMA MULHER A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO DOS FILHOS DOS TRABALHADORES Fabiana Aparecida Linares de Campos Unespar Email:fabianacamposlinares@gmail.com Analéia Domingues Unespar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Fundamentos da pesquisa e produção de conhecimentos em Serviço Social

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Licenciatura Plena em Educação Artística. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Licenciatura Plena em Educação Artística. Ênfase Curso 1404 - Licenciatura Plena em Educação Artística Ênfase Identificação Disciplina 0003301A - Introdução às Ciências Sociais Docente(s) Otavio Barduzzi Rodrigues da Costa Unidade Faculdade de Arquitetura,

Leia mais

Considerações metodológicas sobre o estudo das classes sociais

Considerações metodológicas sobre o estudo das classes sociais Considerações metodológicas sobre o estudo das classes sociais João Gabriel Loures Tury Estudando a dinâmica da sociedade capitalista, Karl Marx reconheceu o proletariado como a classe capaz de abolir

Leia mais

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente

Leia mais

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO

IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA INTRODUÇÃO IDEOLOGIA: ENSINO DE FILOSOFIA E DIFICULDADES DO PENSAMENTO ANTI-IDEOLÓGICO NA ESCOLA Caio Felipe Varela Martins 1 Universidade Estadual de Paraíba (UEPB) INTRODUÇÃO O seguinte texto aborda as dificuldades

Leia mais

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63

Leia mais

Eisenstein e o Construtivismo Russo

Eisenstein e o Construtivismo Russo Eisenstein e o Construtivismo Russo A problemática do último quadro Durante a Revolução de 1917 os artistas têm a oportunidade de passar suas utopias para o real. A Revolução fará com que a arte desapareça

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS I 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do departamento de Filosofia Código: FLF0278 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Luiz Repa Carga horária: 120h

Leia mais

História. Período entre guerras- Revolução Russa de 1917 Parte 3. Profª. Eulália Ferreira

História. Período entre guerras- Revolução Russa de 1917 Parte 3. Profª. Eulália Ferreira História Período entre guerras- Revolução Russa de 1917 Parte 3 Profª. Eulália Ferreira Etapas da revolução 1905 Domingo Sangrento e levante do Encouraçado Potemkim 1917- Revolução Liberal- projeto burguês

Leia mais

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares AULA 2 - Sociologia Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares 1 Sociologia O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência

Leia mais

O ESTADO BURGUÊS E A EDUCAÇÃO

O ESTADO BURGUÊS E A EDUCAÇÃO ISBN 978-85-7846-516-2 O ESTADO BURGUÊS E A EDUCAÇÃO Guilherme Antunes Leite 1 UNICENTRO/PPGE E-mail: profguilhermeleite@gmail.com Paulo Augusto Mierjam 2 UNICENTRO/PPGE E-mail: paulomierjam@gmail.com

Leia mais

OBJETIVOS BÁSICOS DO CURSO

OBJETIVOS BÁSICOS DO CURSO O QUE É O LEMARX? O Laboratório de estudos e pesquisas marxistas (LEMARX) surgiu em 2007, a partir da iniciativa de professores, estudantes e militantes; Além dos estudos sobre O Capital e de um conjunto

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA: CRÍTICA E AUTOCRÍTICA

REVOLUÇÃO RUSSA: CRÍTICA E AUTOCRÍTICA BPI Biblioteca Pública Independente www.bpi.socialismolibertario.com.br MAL-BH Movimento Anarquista Libertário www.socialismolibertario.com.br REVOLUÇÃO RUSSA: CRÍTICA E AUTOCRÍTICA CEADP (Coletivo de

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: Eustáquio.

REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: Eustáquio. REVOLUÇÃO RUSSA Professor: Eustáquio www.centroestrategia.com.br CZARISMO ABSOLUTISMO APOIO DA IGREJA ORTODOXA RUSSA APOIO DA NOBREZA PROPRIETÁRIA DE TERRAS - BOIARDOS VÁRIOS POVOS REPRIMIDOS - MUJIQUES

Leia mais

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Sociologia Professor Scherr PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Comunismo primitivo os homens se unem para enfrentar os desafios da natureza. Patriarcal domesticação de animais, uso

Leia mais

CVM CENTRO DE ESTUDOS VICTOR MEYER

CVM CENTRO DE ESTUDOS VICTOR MEYER CVM CENTRO DE ESTUDOS VICTOR MEYER Projeto: Recuperação do acervo da ORM Política Operária PROGRAMAÇÃO DE FORMAÇÃO DE QUADROS Documento da ORM - PO, publicado em: Set/1977 Documento digitalizado em: 20.04.2009

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: Eustáquio.

REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: Eustáquio. REVOLUÇÃO RUSSA Professor: Eustáquio www.centroestrategia.com.br CZARISMO ABSOLUTISMO APOIO DA IGREJA ORTODOXA RUSSA APOIO DA NOBREZA PROPRIETÁRIA DE TERRAS - BOIARDOS VÁRIOS POVOS REPRIMIDOS - MUJIQUES

Leia mais

Procedimentos não-narrativos na obra de Dziga Vertov

Procedimentos não-narrativos na obra de Dziga Vertov Procedimentos não-narrativos na obra de Dziga Vertov Orientador: João Carlos Machado (professor assistente/ufpel) Pesquisadores: Adalberto Geovani Corrêa (graduando do curso de bacharelado em artes visuais/ufpel),

Leia mais

KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS

KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS Nildo Viana Sociólogo, Filósofo, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás, Doutor em

Leia mais

A Questão da Transição. Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel.

A Questão da Transição. Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel. A Questão da Transição Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel. 1 Uma civilização em crise Vivemos num mundo assolado por crises: Crise ecológica Crise humanitária

Leia mais

RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1.

RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1. RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. PAULO EDUARDO DIAS TADDEI1; PROFESSORA Drª. CONCEIÇÃO PALUDO2 1Universidade

Leia mais

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 UFU Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual 2015-2 Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 HISTÓRIA Eixo Temático 1 O Processo Histórico (p. 36) Conhecer e interpretar fontes de informações sobre o passado,

Leia mais

FILOSOFIA, PRÁXIS E EDUCAÇÃO.

FILOSOFIA, PRÁXIS E EDUCAÇÃO. FILOSOFIA, PRÁXIS E EDUCAÇÃO. José Rômulo Soares Graduando em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará- UECE José Nilton Alves Pereira Júnior Professor do Instituto Federal de Educação do Ceará- IFCE

Leia mais

Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação

Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação O modo capitalista de produção O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção

Leia mais

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável)

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável) Plano de Ensino DISCIPLINA: Tópicos Especiais em Teoria das Ciências Humanas II PRÉ-REQUISITOS: HF300 ou HF305 ou HF362 ou HF397 PROFESSOR: Luiz Repa CÓDIGO: HF396 SEMESTRE: 1 / 2013 C.H. TOTAL: 60 C.H.

Leia mais

POLÍTICA OPERÁRIA. Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite:

POLÍTICA OPERÁRIA. Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite: POLÍTICA OPERÁRIA Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite: 1962-2009 Política Operária (POLOP) foi uma organização brasileira de esquerda que lutou contra o regime militar de 1964 e que

Leia mais

População: entre 150 e 170 milhões; Entre final do século XIX e início do XX: Atraso russo perante a Europa; Um quarto da população grupos étnicos

População: entre 150 e 170 milhões; Entre final do século XIX e início do XX: Atraso russo perante a Europa; Um quarto da população grupos étnicos População: entre 150 e 170 milhões; Entre final do século XIX e início do XX: Atraso russo perante a Europa; Um quarto da população grupos étnicos diferentes Subjugados ao nacionalismo russo; (Nacionalidade

Leia mais

Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista

Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista KARL MARX Alemanha (1818-1883) Marx nasceu numa família de classe média. Seus pais eram judeus que tiveram que se converter ao cristianismo em função das

Leia mais